l IFE:
nº 1.539 - 22 de março de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Subsídio ao Proinfa será maior que o estimado O Proinfa
ficou abaixo das expectativas do governo, com o amplo predomínio da oferta
de energia do tipo eólica, em detrimento das fontes baseadas em biomassa.
Segundo dados do MME, a energia eólica ficou com 1.370 MW dos 3.300 licitados,
o que equivale a 41% do total, enquanto a fatia das PCHs somou 1.265 MW
e as usinas com base em biomassa ficaram com apenas 655 MW, ou 19,9% do
porcentual licitado. A expectativa oficial era que cada fonte teria um
terço da oferta, ou seja, 1.100 MW cada uma. Com o desenho final, o subsídio
ao Proinfa ficará muito maior do que o estimado, já que as tarifas das
usinas eólicas são as mais caras. Conforme estimativas da Eletrobrás,
as tarifas das eólicas estão em torno de US$ 70 por MWh (cerca de R$ 190),
enquanto as das PCHs estão em torno de US$ 60 (R$ 162) e as de biomassa,
em US$ 50 (R$ 135 por MWh). Essas empresas terão direito a contrato de
20 anos, com os subsídios sendo inseridos nas tarifas dos consumidores.
(Jornal do Commercio - 22.03.2005) 2 Tolmasquim: Desinteresse é causa da baixa participação do setor de biomassa no Proinfa O secretário-executivo
do MME, Maurício Tolmasquim, atribuiu a baixa participação do setor de
biomassa no Proinfa ao desinteresse dos usineiros. "Eles estão ganhando
muito dinheiro com açúcar e álcool e não vêem a energia como uma atividade
importante para os seus negócios, tratando o segmento como subproduto",
justificou. Segundo ele, a energia a partir da biomassa tem um amplo campo
de desenvolvimento no País. "Os custos de geração a partir da biomassa
estão ficando bastante competitivos. Eu acho que em breve o setor terá
condições de concorrer de igual para igual com as térmicas tradicionais",
comparou. (Jornal do Commercio - 22.03.2005) 3 Estudo aponta impacto da transposição do São Francisco na geração da energia Técnicos
e especialistas que participaram do Encontro Internacional sobre Transferência
de Água entre Grandes Bacias Hidrográficas e que se debruçaram sobre as
questões que envolvem o projeto de transposição das águas do São Francisco
em agosto de 2004, elegeram alguns assuntos para serem debatidos, além
de elaborarem um documento. As duas grandes abordagens trataram do balanço
hídrico e o meio ambiente e aspectos sócio-econômicos e institucionais.
O estudo aponta, entre outros fatores, que o potencial total de geração
de energia em operação na bacia do São Francisco é avaliado em 10.484
MW. Deste total, 95% situa-se no terço inferior da calha do São Francisco,
abrangendo as usinas hidrelétricas de Sobradinho, Itaparica, Moxotó, Complexo
de Paulo Afonso e Xingó. Esta última responde por 30% da geração de energia
e está a 200 km da foz. Isso significa que cerca de 75% das vazões do
rio vêm de Minas Gerais, ou seja, a abundância da água em qualquer trecho
a montante do Xingó: 92% dos 2.700 km de calha do Velho Chico provocarão
sim impacto na geração da energia. O documento reforça que praticamente
todo o potencial de geração de energia da calha do São Francisco já foi
explorado. A potência instalada gera anualmente em torno de 50 milhões
de MWh para o atendimento da demanda do Nordeste. Essa demanda cresce
ao redor de 2% acima do PIB nordestino. De acordo com o documento elaborado,
no prazo de 12 anos será necessário dobrar a oferta de energia no Nordeste.
(Valor - 22.03.2005) 4
Chesf: Projeto de transposição é de segurança hídrica para Nordeste Setentrional
5 Pactual mantém suas recomendações para o setor elétrico brasileiro O banco
de investimentos Pactual reiterou suas recomendações no setor elétrico
brasileiro.Os dados de março de 2005, quando adicionados aos anteriores,
mostraram que o consumo de energia elétrica no primeiro trimestre deste
ano, na comparação com o mesmo período de 2004, cresceu 6,3% no Sudeste,
9,1% no Sul e 12,2% no Nordeste. Somente em março, o crescimento no Brasil
foi de 8,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. Pactual aponta suas
expectativas e recomendações O banco relatou ainda que, após recente conversa
com representantes da Aneel, apresenta-se otimista com relação à revisão
de tarifas de energia programada para 2005, principalmente para a Cemig,
CPFL Paulista, Coelce e Eletropaulo, que devem apresentar melhores resultados
em 2005 do que em 2004. Como Top Pick, ou seja, melhor escolha no segmento,
o Pactual aponta as ações da CPFL Energia, com preço-alvo de R$ 28,00
para dezembro de 2005, o que equivale a uma valorização de cerca de 50%,
e os papéis da Transmissão Paulista, com preço-alvo de R$ 25,00, upside
potencial de 54%. (Elétrica - 21.03.2005)
6 Projeto de Lei prevê criação de tarifas em contas de luz para financiamento de projetos sociais Está em
tramitação na Câmara dos Deputados o projeto de lei 4871/05, que prevê
a criação de uma tarifa nas contas de luz para financiar programas sociais
dos governos federal, estadual e municipal. A proposta, de autoria do
deputado Paulo Gouvêa (PL-RS), destina 1% da receita anual das concessionárias
de energia elétrica para os programas. Para atenuar os impactos do novo
encargo tarifário na conta de luz, o mesmo será cobrado somente a partir
de janeiro de 2006, ocasião em que o seguro-apagão será extinto. A receita
proporcionada será repartida, ficando 50% para a União, 30% para estados
e Distrito Federal, e 20% para municípios. (Elétrica - 21.03.2005) 7 Luz para Todos tem 10 mil ligações em andamento no Paraná O Governo do Paraná e a Copel estão desenvolvendo 369 obras de extensão de redes de energia elétrica em 174 municípios para ligar 10.200 domicílios de famílias estabelecidas no meio rural, cadastradas no programa Luz para Todos. Até o final de fevereiro, cerca de mil domicílios já estavam sendo atendidos, 3.330 estavam com as redes em construção, 2.260 com obras em licitação e os demais em fase de projeto e estudos. Isso representa quase 90% da meta de 12 mil ligações a serem feitas na primeira etapa do programa, que tem o Governo Federal como parceiro através do MME, e que prevê ligar ao final de três anos 36 mil famílias que ainda não contam com o benefício no Estado. O objetivo do programa, que é de âmbito nacional e está orçado em R$ 7 bilhões, é estender o acesso aos serviços elétricos a 12 milhões de pessoas até 2008. (Elétrica - 21.03.2005)
Empresas 1 Cemig realiza oferta pública para vender 50 mil MWh A Cemig
Geração e Transmissão lançou nesta segunda-feira, 21 de março, edital
para oferta pública de 50 mil MWh, para fornecimento entre 01 de março
e 31 de março. A licitação ocorrerá no dia 28 de março. De acordo com
o edital, a empresa ofertará 18,5 mil MWh para o patamar leve, 20,7 mil
MWh para o médio e 10,8 mil MWh para o pesado. O ponto de entrega será
o submercado Sudeste/Centro-Oeste. (Canal Energia - 21.03.2005) 2 RGE realiza emissão de R$ 230 mi em debêntures a partir do dia 1° de abril A RGE Energia dará início no dia 1° de abril à emissão de R$ 230 milhões em debêntures não-conversíveis em ações. Em Assembléia Geral Extraordinária realizada na quinta-feira, 17 de março, os acionistas aprovaram a proposta - que prevê o lançamento de 23 mil debêntures em série única, quirografária, com valor nominal da ordem de R$ 10 mil. O BankBoston será a instituição financeira mandatária da operação. A diretoria foi autorizada a adotar as medidas necessárias para viabilizar a operação. (Canal Energia - 21.03.2005) 3 Delta Energia realiza leilão de energia A Delta
Comercializadora de Energia realizará nesta quarta-feira, 23 de março,
leilão para a compra de montante entre 20 MW e 30 MW médios. O contrato
deve ser do tipo curto prazo, com fornecimento entre um e seis meses.
O objetivo é atender à necessidade de um cliente da comercializadora,
cujo nome não pode ser revelado. As características do produto serão divulgadas
nesta terça-feira, no site www.delta.com.br. As empresas devem entregar
os documentos para a pré-qualificação até as 17 horas desta terça-feira
(22/03). A Delta divulgará no dia do leilão, às 10 horas - uma hora antes
da licitação - a lista das geradoras habilitadas. O resultado também será
divulgado no mesmo dia 23, às 15 horas. Pelo edital, é pré-requisito para
participar do leilão a comprovação da existência de lastro maior do que
200 MW. (Canal Energia - 21.03.2005) 4
Aneel autoriza Enertrade a exportar energia para a Bolívia No pregão
do dia 21-03-2005, o IBOVESPA fechou a 27.411,34 pontos, representando
uma baixa de 0,66% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,61 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de
1,22%, fechando a 7.210,77 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 34,94 ON e R$ 34,60 PNB, baixa de
1,85% e alta de 0,58% respectivamente, em relação ao fechamento do dia
anterior. Na abertura do pregão do dia 22-03-2005 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 35,00 as ações ON, alta de 0,17% em relação ao dia
anterior e R$ 35,00 as ações PNB, alta de 1,16% em relação ao dia anterior.
(Economática e Investshop - 22.03.2005) A Eletronorte lançou na sexta-feira, dia 18 de março, em Porto Velho (RO), o programa pesquisa e desenvolvimento tecnológico referente ao ciclo 2004/2005. A previsão é que o investimento na execução dos projetos fica na casa dos R$ 10 milhões. (Canal Energia - 21.03.2005) Em 2004, o volume de energia fornecida pela Enertrade totalizou 4.849 GWh, o equivalente a um crescimento de 77% em relação a 2003, quando as vendas atingiram 2.737 GWh. No mesmo período, as receitas da Enertrade cresceram 196%. (Canal Energia - 21.03.2005) A Companhia Energética São Salvador informou que protocolou no dia 1° de março a entrega ao Ibama do projeto básico Ambiental da hidrelétrica de São Salvador, de 241 MW. O processo visa à obtenção da licença de instalação da usina junto ao Ibama. A empresa entregou também o PBA referente à linha de transmissão, em 230 kV e de 76,2 km, que ligará a usina à subestação da hidrelétrica Cana Brava. (Canal Energia - 21.03.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Estado de SP registra aumento de 5,9% no consumo de energia no mês de fevereiro O consumo
de energia no estado de São Paulo cresceu 5,9% em fevereiro deste ano,
comparado com o mesmo mês de 2004. O volume demandado, segundo dados da
Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento, totalizou 8.251
GWh. Influenciaram no aumento do consumo as performances das classes industrial,
residencial e comercial, que apresentaram respectivamente uma acréscimo
de demanda de 5,3%, 4,5% e 3,7%. No acumulado dos dois primeiros meses
de 2005, o acréscimo de consumo em relação a igual período do ano passado
representou 5,9%, passando de 15.621 GWh para 16.548 GWh. A maior participação
no consumo de energia elétrica em São Paulo continua com as indústrias,
que em fevereiro responderam com 3.713 GWh, seguidas das unidades residenciais,
com 2.064 GWh, e dos estabelecimentos comerciais, com 1.473 GWh. As demais
classes totalizaram 1.001 GWh. (Canal Energia - 21.03.2005) 2 SP produziu volume de energia total de 5.267 GWh em fevereiro No segmento de geração, o volume produzido no estado de São Pauloe em janeiro e fevereiro totalizou 11.314 GWh, representando um crescimento de 1.496 GWh (ou 15,2%) em relação ao mesmo bimestre de 2004. Em fevereiro, o volume gerado ficou em 5.267 GWh, contra 6.047 GWh produzidos em janeiro deste ano. Mais da metade da produção de energia de São Paulo pertence à Cesp, que nos dois meses inciais de 2005 gerou um total de 6.595 GWh. (Canal Energia - 21.03.2005) 3 Valdir Andrés: Situação dos reservatórios das hidrelétricas do Rio Grande do Sul está cada vez mais difícil Apesar das
chuvas isoladas dos últimos dias, a situação dos reservatórios das hidrelétricas
do Rio Grande do Sul está "cada vez mais difícil", na avaliação do secretário
de Energia, Valdir Andres. Para complicar, as usinas térmicas que deveriam
dar suporte ao abastecimento enfrentam dificuldades. No Estado, há dias
se espera uma solução para a retomada ao menos parcial da térmica AES
Uruguaiana, mas isso ainda não foi possível. No Paraná, a usina a gás
de Araucária, poderia reforçar a geração própria da região, mas enfrenta
problemas técnicos e institucionais.Conforme Sidney Simonaggio, presidente
do Comitê de Operação do Sistema Elétrico do Estado (Copergs), o aumento
da transferência de energia do Sudeste para o Sul, decidido pelo ONS,
vai reduzir a velocidade de queda do nível dos reservatórios da região.
Embora admita que novas elevações da capacidade de transferência representem
aumento nos níveis de risco, Simonaggio considera preferível aceitar a
possibilidade de um corte acidental de carga - apenas em caso de problemas
técnicos - do que partir para cortes programados ou para o racionamento.
(Elétrica - 21.03.2005) 4 Cerca de 43 mil ficam sem luz em 12 municípios do RS Cerca de
43 mil pessoas de 12 municípios do Rio Grande do Sul estão sem luz por
causa de um problema em uma torre de transmissão da CEEE. Conforme a assessoria
de imprensa da CEEE, o problema ocorreu por volta das 14h em um cabo da
torre, que fica próxima do município de Lagoa Vermelha (310 km ao norte
de Porto Alegre) e que transmite uma carga elétrica de 138 mil volts.
Os técnicos já estão no local, e a energia deverá retornar por volta das
18h. As cidades afetadas são: Vacaria, Lagoa Vermelha, Bom Jesus, Campestre,
Monte Alegre dos Campos, Muitos Capões, Caseiros, Sananduva, Ibiraiaras,
Esmeralda, Capão Bonito do Sul e Pinhal da Serra. (Folha Online - 21.03.2005)
5 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 32,4% acima da curva de aversão ao risco O volume
armazenado dos reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em
83,4%, com aumento de 0,5% em relação ao dia 19 de março. O índice fica
32,4% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Furnas e Itumbiara
operam, respectivamente, com 97,1% e 99% de capacidade. (Canal Energia
- 21.03.2005) 6 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 37,6% A região
Sul apresenta capacidade de 37,6%. Em relação ao dia 19 de março, houve
queda de 0,2% no nível dos reservatórios do submercado. A hidrelétrica
de Machadinho registra 6,5% de volume armazenado. (Canal Energia - 21.03.2005)
7 Submercado Nordeste registra volume 40,8% acima da curva de aversão ao risco O nível
dos reservatórios do submercado Nordeste está em 88,1%, com aumento de
0,3% em relação ao dia anterior. O volume registrado no submercado fica
40,8% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho registra
capacidade de 90,2%. (Canal Energia - 21.03.2005) 8 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 93,6% O índice
de armazenamento do subsistema Norte está em 93,6%, com aumento de 0,2%
em relação ao dia anterior, dia 19 de março. A hidrelétrica de Tucuruí
opera com capacidade de 98,5%. (Canal Energia - 21.03.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Vendas da Comgás crescem 11,5% e lucro dobra em 2004 A distribuidora paulista Comgás registrou lucro líquido de R$ 241,8 milhões em 2004, 133% superior ao verificado no exercício anterior. "O bom desempenho é conseqüência do aquecimento da economia e da estabilidade do preço do gás boliviano, cotado em dólar", disse o diretor de relações com investidores da empresa, Roberto Lage. Ele ressaltou a ampliação da rede de distribuição, que cresceu em 344 km, atingindo 3,8 mil km, e possibilitou a conexão de 34 mil novos clientes residenciais e 73 indústrias. Com isso, as vendas de gás natural cresceram 11,5%, para 3,8 bilhões de m³, o que gerou uma receita líquida de R$ 2,2 bilhões, 14,3% acima da registrada em 2003. A empresa comemorou o aumento de 13% nas vendas para o segmento industrial, que totalizaram 3 bilhões de m³, e já respondem por 80% do volume fornecido pela Comgás e 74% da receita bruta da companhia. O crescimento mais expressivo foi no setor automotivo, responsável por 10% do volume de gás distribuído pela companhia, e que teve aumento de 23,9%, frente a 2003. Os segmentos de geração de energia tiveram queda no volume de gás vendido, de 42% para a termogeração, e 6% para a cogeração. (Gazeta Mercantil - 22.03.2005) 2 Comgás registra endividamento R$ 158,6 mi menor A Comgás
encerrou 2004 com endividamento R$ 158,6 milhões menor. Ao longo do ano
passado a empresa reestruturou sua dívida, alongando prazos e trocando
empréstimos antigos por novos a juros mais baixos. Acrescido ao efeito
da valorização do real, esse movimento permitiu que a distribuidora encerrasse
o período com dívida de R$ 542,9 milhões, sendo 65,8% em moeda estrangeira
e R$ 455,5 milhões de longo prazo. Além disso, com o aumento de 66,5%
na geração de caixa, para R$ 548,9 milhões, a relação dívida líquida/Ebitda
caiu de 1,9, em 2003, para 1,0. Segundo Lage, com a renegociação, a empresa
não precisará de financiamentos antes do segundo semestre de 2006, mesmo
tendo que investir na expansão de pelo menos 500 km de rede, somente este
ano, para atender ao aumento esperado de 12% na demanda. (Gazeta Mercantil
- 22.03.2005) 3 Usina Termoaçu terá construção retomada no mês de abril A governadora
do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria, informou, na última sexta-feira
(18/03), que as obras de construção da Termoaçu serão retomadas dentro
de 15 dias. A governadora recebeu a confirmação da diretoria da Petrobras,
no Rio de Janeiro. A obra está orçada em US$ 300 milhões. A previsão é
que a Usina Termelétrica do Vale do Açu comece a funcionar em 2007, quando
o Rio Grande do Norte passa a ser fornecedor de energia, e não mais comprador.
"A nossa auto-suficiência em energia será importantíssimo para o desenvolvimento
econômico do nosso Estado. Assim poderemos atrair mais empresas e gerar
mais emprego e renda para a nossa população", disse a governadora. (Elétrica
- 21.03.2005) 4 MPX terá que aguardar a decisão da Aneel A MPX terá
que aguardar a decisão final da Aneel a respeito do recurso impetrado
contra a multa de R$ 2,972 milhões aplicada à Termoceará pela prestação
de informações falsas sobre o lastro físico da usina. Na reunião pública
realizada nesta segunda-feira, 21 de março, o diretor Eduardo Ellery pediu
vistas ao processo. Não há previsão de quando o tema retornará à pauta
da Aneel. (Canal Energia - 21.03.2005) 5 Angra I deve ser religada no dia 12 de abril A Eletronuclear informou que a previsão para que usina nuclear Angra I volte a operar é o dia 12 de abril. A unidade está desconectada do sistema desde o dia 26 de fevereiro para reabastecimento do combustível nuclear. A empresa aproveita a parada para a execução de serviços de inspeção e manutenção de equipamentos. Já Angra II, estima a estatal, deve ser religada no dia 5 de abril. (Canal Energia - 21.03.2005)
Grandes Consumidores 1 Mineradora Samarco fecha contrato de fornecimento de 7 GWh com Enertrade A comercializadora
Enertrade fechou contrato de fornecimento de 7 GWh para unidades de produção
da mineradora Samarco. O acordo foi fechado no mercado de livre contratação,
e vai até 2014. Entre os pólos a serem atendidos estão os de Matipó, Germano
e Utú, localizados em Minas Gerais e no Espírito Santo. (Canal Energia
- 21.03.2005)
Economia Brasileira 1 País tem melhores níveis de solvência desde os anos 70 Dos 16 indicadores de solvência divulgados periodicamente pelo BC, dez são os melhores da série estatística, iniciada em 1970. A relação entre serviços da dívida externa e exportações passou de 72,5% para 53,8%, entre 2003 e 2004. É o menor percentual desde 1976 e mostra que, em caso de uma crise no balanço de pagamentos, seria necessária uma menor retração da economia para manter em dia os pagamentos externos. A razão entre reservas e os serviços da dívida, incluídos juros e amortizações, também teve melhora e subiu de 0,9 para 1. Ou seja, no caso de uma crise, as reservas são suficientes para cobrir todos os compromissos externos de curto prazo.O BC divulgou, também, os dados do balanço de pagamentos de fevereiro e a revisão das contas externas para o ano. Fortes remessas de lucros e dividendos, de US$ 1,348 bilhão no mês passado, reduziram para US$ 117 milhões o superávit em conta corrente do balanço de pagamentos, em comparação aos US$ 700 milhões esperados. (Valor Online - 22.03.2005) 2 Arrecadação atinge R$ 25,12 bi Embora com uma margem menor, a arrecadação da Receita Federal voltou a bater recorde em fevereiro, quando entraram R$ 25,121 bilhões para os cofres públicos com o recolhimento de impostos e contribuições federais. O resultado - o maior para o mês - representou um crescimento real de 3,01% sobre fevereiro de 2004. Fatores sazonais, no entanto, fizeram com que a arrecadação de fevereiro tivesse uma queda real de 21,93% em comparação com janeiro. No primeiro bimestre, a arrecadação já atingiu R$ 57,11 bilhões, com incremento de 4,52% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre os inúmeros fatores sazonais que levaram à queda da arrecadação sobre janeiro, estão o menor número de dias úteis no mês de fevereiro, o que afetou negativamente as receitas de tributos cujo fato gerador da arrecadação recai preponderantemente sobre o mesmo mês, como o Imposto de Importação e o IPI. (Jornal do Commercio - 22.03.2005) 3
BC já prevê US$ 16 bi de IED 4 Superávit comercial do ano já passa de US$ 7 bi As exportações
do ano, até a terceira semana de março, já superam as importações em mais
de US$ 7 bilhões, embora a média diária das vendas de produtos brasileiros
ao exterior venha caindo semana a semana neste mês. Na semana de 14 a
20 de março, a média diária de exportações ficou em US$ 408 milhões, 2,6%
a menos que a média nas duas semanas anteriores. Em comparação com março
de 2004, houve aumento de 20,5% nas exportações, e de 13,6% nas importações,
em média. O saldo no comércio exterior nas três primeiras semanas de março
chegou a US$ 2,12 bilhões, pouco acima do saldo acumulado em todos os
21 dias de janeiro. Se for mantida a tendência de saldos semanais em torno
de US$ 700 milhões, o país deverá chegar ao fim do mês com o melhor resultado
do ano na balança comercial. (Valor Online - 22.03.2005) 5 Meta de exportações pode ser revista para US$ 112 bi O ministro
do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, disse ontem que a meta de US$
108 bilhões de exportações para 2005 poderá ser revista até US$ 111 bilhões
ou US$ 112 bilhões caso as vendas externas do país mantenham o ritmo atual
nos próximos três meses. "Estamos mantendo a performance de US$ 400 milhões/dia
de exportação e, se isso se consolidar, no semestre os números serão revistos
para cima", disse Furlan. No fim de 2006, as exportações deverão atingir
US$ 120 bilhões, segundo estimativa do ministro. Furlan disse ainda que
o presidente já o incentivou a projetar exportações de US$150 bilhões/ano,
mas ainda não há previsão de quando esta meta será alcançada. (Valor Online
- 22.03.2005) 6 Dívida externa caiu para US$ 201,374 bi em 2004 A dívida externa fechou o ano passado em US$ 201,374 bilhões, contra os US$ 214,930 bilhões de dezembro de 2003. A redução se deve basicamente pela queda da dívida do setor privado, já que várias empresas recompraram suas dívidas no passado. A dívida do setor privado de médio de longo prazo caiu de US$ 74,950 bilhões, em dezembro de 2003, para US$ 67,918 bilhões em dezembro 2004. Já a dívida do setor público de médio e longo prazo caiu de US$ 119,785 bilhões em dezembro de 2003 para US$ 114,712 bilhões em dezembro de 2004, devido principalmente aos pagamentos ao FMI. (O Globo Online - 22.03.2005) 7
Segunda prévia do IGP-M de março fica em 0,55% O mercado
de câmbio é vendedor e mantém o dólar em baixa moderada nesta terça-feira,
enquanto os investidores aguardam o desfecho da reunião do Federal Reserve,
o banco central americano. Às 12h25m, a moeda americana recuava 0,80%,
cotada a R$ 2,703 na compra e R$ 2,705 na venda. Ontem, o dólar comercial
terminou em alta de 0,36%, cotado a R$ 2,7250 para compra e R$ 2,7270
para venda. (O Globo Online e Valor Online - 22.03.2005)
Internacional 1 AIEA prevê retomada da construção de usinas nucleares A expectativa
de que haja aumento acentuado na demanda por energia e os riscos implicados
nas mudanças climáticas estão levando muitos países a retomar a idéia
das usinas nucleares, afirmou ontem Mohamed ElBaradei, chefe da Agência
Internacional de Energia Atômica (AIEA). Mesmo as previsões mais conservadoras
indicam que o consumo de energia dobrará até a metade do século, afirmou
ele em uma conferência sobre a energia nuclear no século 21. Segundo o
chefe da AIEA, qualquer discussão no setor energético "precisa começar
com o reconhecimento de que está previsto um crescimento substancial na
demanda por energia nas próximas décadas". No entanto, não está claro
ainda qual papel a energia nuclear desempenharia, afirmou. "Tudo indica
que uma preocupação cada vez maior com assuntos como a crescente demanda
por energia, a garantia do suprimento e o risco de mudanças climáticas
está levando a reconsiderações sobre a necessidade de investimento maior
na energia nuclear". (Gazeta Mercantil - 22.03.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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