l IFE:
nº 1.537 - 18 de março de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Apine está preocupada com regras do leilão de energia existente A Associação
Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica está preocupada
com as regras do leilão de energia existente do próximo dia 31. Segundo
a Associação, mecanismos como a evolução do preço de reserva e a aplicação
do corte de carga durante o processo, dois dos itens da complexa sistemática
de comercialização adotada para o primeiro leilão, em dezembro do ano
passado, e que será repetida agora, podem tornar o negócio menos atrativo
do que espera o governo, e afastar as empresas vendedoras dos negócios.
A sinalização foi apresentada na última quarta-feira (16) em reunião com
o ministro interino de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, através de
um estudo realizado pelos conselheiros da entidade - na maior parte empresas
geradoras que entrarão no leilão. "Entregamos um material para o secretário
Tolmasquim, e sentimos da parte dele uma boa vontade e uma receptividade
muito grande em avaliar as sugestões que foram apresentadas", explica
o presidente do Conselho de Administração da Apine, Luiz Fernando Vianna.
(Canal Energia - 17.03.2005) 2 Cemig estima preço médio de R$ 80 kWh para contratos do leilão de energia existente O superintendente
de Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, afirmou que
o preço médio dos contratos de energia do leilão que será realizado pela
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), no dia 31 de março,
deve ficar em torno de R$ 80 por kWh. Segundo ele, a alta dos preços ocorrida
no primeiro leilão, em dezembro, permite prever valores mais elevados
para os contratos de fornecimento de energia em 2008 e 2009. (Jornal do
Commercio - 18.03.2005) 3 Associações vão pleitear mudanças para o PIS/Cofins na MP 232 As associações
do setor elétrico vão fazer pressão no Congresso para mudar a tributação
do sistema PIS/Cofins, cujas alterações feitas nos últimos dois anos representaram
um aumento de 5,6% na carga para a área de energia. O grupo de entidades
solicitou nesta quinta-feira (17/03) audiência com o relator da Medida
Provisória 232 na Câmara, deputado Carlito Merss (PT-SC), na intenção
de incluir no texto do projeto a manutenção da cumulatividade da cobrança
do PIS/Cofins no setor elétrico, a uma alíquota de 3,65%. Várias sugestões
de emendas à MP foram apresentadas nesse sentido, mas a incorporação no
texto final que irá à votação ainda não está decidida. O grupo de entidades,
formado por CBIEE, Abradee, Abrage, Apine, Abiape, Abraceel, Abrate, Amcham,
Abdib e Fiesp, esteve reunido nesta quinta-feira, em São Paulo. É o terceiro
encontro dos agentes, que discutem propostas de redução da carga tributária
no setor de energia elétrica. (Canal Energia - 17.03.2005) 4
EPE recebe do MME encomenda para preparar dez estudos 5 Aneel autoriza instalação de LT que liga Florianópolis a rede elétrica nacional Uma nova
linha de transmissão de energia vai garantir que a Ilha de Santa Catarina
não sofra mais apagões como o de outubro de 2003. A Aneel autorizou a
Eletrosul a instalar o sistema completo, que terá investimentos de R$
145 milhões, devendo estar concluído no fim de 2006. O presidente da Eletrosul,
Milton Mendes, disse que apenas duas capitais (Florianópolis e Vitória)
não estavam interligadas ao sistema elétrico básico nacional. No caso
da capital catarinense, as obras são fundamentais para o Estado e o sul
do Brasil. A execução das obras será feita pela Eletrosul porque ela é
a responsável pelo sistema básico do Sul do País. (Elétrica - 17.03.2005)
6 Região Serrana do ES voltará a usar energia solar O MME está
investindo R$ 5 milhões na reparação dos 592 sistemas de energia fotovoltaica,
conhecido vulgarmente por energia solar, no Espírito Santo, Rio de Janeiro,
São Paulo, Goiás e Minas Gerais. Os equipamentos foram instalados a partir
de 1999, com recursos federais. Os cinco Estados incluídos no Programa
de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municípios foram agraciados
com 592 painéis fotovoltaicos. Na ocasião, 33 painéis de geração de energia
solar foram instalados no Espírito Santo. Sete deles se encontram na Região
Serrana. A maioria apresentou problemas e parou de funcionar. Para revitalizar
os sistemas, o órgão federal estabeleceu parcerias com empresas energéticas,
instituições de formação técnica profissional e órgãos ambientais dos
Estados. (Elétrica - 17.03.2005)
Empresas 1 Light reduz em 79,9% prejuízo líquido em 2004 A Light
informou ontem que registrou prejuízo líquido de R$ 97,6 milhões no ano
passado, ''o menor dos últimos cinco anos'' e 79,9% inferior aos R$ 488,4
milhões registrados em 2003. A receita operacional líquida atingiu R$
4,08 bilhões, um crescimento de 8% na comparação com 2003. O lucro antes
dos juros, impostos, depreciação e amortização de caixa (Ebitda) cresceu
20,9% em 2004, ''o maior valor registrado pela companhia em sua história
recente'', afirmou a Light em comunicado. As despesas operacionais ficaram
em R$ 3,54 bilhões, um aumento de 5,1% em relação aos R$ 3,36 bilhões
de 2003. Para a Light, a recuperação poderia ter sido melhor se o volume
de vendas de energia tivesse acompanhado o crescimento da economia. O
consumo na área de atuação da empresa cresceu apenas 0,4% frente 2003.
(Jornal do Brasil - 18.03.2005) 2 Cemig quer aumentar número de clientes fora do Estado de MG Durante apresentação para analistas na sede da Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais (Abamec), o superintendente de Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, reiterou o objetivo da companhia energética de continuar expandindo o número de clientes fora do Estado de Minas Gerais, onde já detém 97% do fornecimento de energia. "Somos a sétima maior geradora, a sexta maior transmissora e a maior distribuidora. Somos grandes, mas queremos crescer ainda mais. O primeiro trimestre do ano vai registrar volume mais robusto de vendas fora de Minas Gerais", destacou ele. O valor de mercado da Cemig atingiu R$ 9,950 bilhões em dezembro de 2004, ante R$ 7,441 bilhões ao fim de 2003. O Plano Diretor da Cemig prevê participação de 20% tanto no mercado de distribuição quanto no de geração de energia nos próximos 30 anos. Atualmente, esta participação é de 11% e 7%, respectivamente. (Jornal do Commercio - 18.03.2005) 3 Cemig estima aumento de 5% no consumo industrial de energia em 2005 A estimativa
da Cemig é de que o consumo da distribuidora (para residências, comércio
e pequenas indústrias) - aumente 3% em 2005 e o da geradora (consumo industrial)
registre alta de 5%. (Jornal do Commercio - 18.03.2005) 4
Cemig manterá esforço para alongamento da dívida 5 Cemar Componentes Elétricos investe R$ 8,9 mi em nova fábrica A Cemar
Componentes Elétricos, do Rio Grande do Sul, vai investir R$ 8,9 milhões
em uma unidade industrial em Pernambuco. A empresa espera reduzir o tempo
de entrega de dez para apenas três dias, além de possibilitar uma redução
entre 3% e 4% nos custos operacionais. A expectativa é que a participação
das regiões Norte e Nordeste no seu faturamento suba dos atuais 20% para
30% em um período de quatro anos. A Cemar estuda também abrir uma central
de distribuição e importação. (Valor - 18.03.2005) 6 Problema contábil no balanço da AES não afeta Eletropaulo Segundo
o diretor de controladoria da Eletropaulo, Eric Gonçalves, o balanço da
distribuidora não sofrerá qualquer alteração por conta dos ajustes feitos
pela AES nos Estados Unidos. A AES anunciou que vai atrasar a entrega
do balanço anual para recalcular os resultados de 2002 e 2003 por conta
de um erro contábil. Gonçalves frisou que a medida não tem qualquer efeito
sobre o resultado da companhia brasileira, que registrou lucro líquido
de R$ 17,5 milhões no quarto trimestre de 2004. "O problema se deve a
um erro contábil no balanço de abertura, quando o resultado da Eletropaulo
foi consolidado pela primeira vez no balanço da AES. Houve uma diferença
que originou um erro no cálculo do IR diferido americano", explicou. (Elétrica
- 18.03.2005) 7 Cesp faz oferta pública na próxima semana para vender 60 MW A Cesp realizará
na próxima terça-feira, 22 de março, oferta pública para a venda de 60
MW médios para fornecimento no período de março de 2005 a dezembro de
2010. Segundo o edital, o preço mínimo de venda será de R$ 59,57/MWh.
O resultado do leilão, diz ainda a geradora, será divulgado no mesmo dia.
Já a assinatura dos contratos deve ocorrer até a quinta-feira, dia 24
de março. O critério de classificação será maior o Valor Presente Líquido
da proposta, com taxa de desconto de 10% ao ano. Em caso de empate, a
empresa adotará como critério o horário de recebimento da proposta, indicada
pelo horário de recebimento do fax. Segundo o edital, a quantidade mínima
de compra é de 10 MW médios, referidos ao total do período contratual.
As propostas deverão ser enviadas pelo fax (11) 5613-3786, das 9 horas
às 12 horas. Outras informações podem ser acessadas no site www.cesp.com.br.
(Canal Energia - 17.03.2005) 8 TCU ordena a Furnas substituir terceirizados Furnas Centrais Elétricas tem dois anos para substituir todos os empregados terceirizados por servidores selecionados por concurso público. A determinação é dos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU). A decisão vale para os empregados terceirizados vinculados à atividade-fim de Furnas. A empresa terá que elaborar, em 60 dias, um cronograma de substituição dos terceirizados, considerando a complexidade de cada cargo. O relator do processo no TCU, ministro Walton Alencar Rodrigues, explicou em seu voto que "não obstante o número reduzido de vagas, a empresa continua contratando empregados sem concurso público, por meio de cooperativas ou por força de decisões da diretoria". (Elétrica - 18.03.2005) 9 Celesc investe R$ 10,6 mi em duas novas subestações A Celesc investirá R$ 10,6 milhões na construção de duas novas subestações nos municípios de Jaraguá do Sul e São Bento do Sul. A ordem de serviço para construção das unidades será assinada nesta sexta-feira, 18 de março, pelo governador Luiz Henrique da Silveira e o presidente da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider. As obras serão tocadas pela empresa Grantel Engenharia durante oito meses. As subestações atenderão 47 mil unidades consumidoras nos dois municípios catarinenses. A SE Jaraguá - Rio da Luz atenderá 42,5 mil residências e aliviar a demanda nas subestações Rio Cerra e Jaraguá. A nova unidade receberá um transformador de 26,67 MVA, com a possibilidade de receber outros quatro em possíveis ampliações futuras. O investimento está avaliado em R$ 5,1 milhões. A SE São Bento-Brasília receberá investimentos de R$ 5,5 milhões para atender nove mil unidades consumidoras diretamente e outras 26 mil, indiretamente, pois permitirá uma maior transferência de carga. A Celesc espera reduzir os índices de freqüência e duração dos desligamentos. O acréscimo de potência ao sistema elétrico da região será de 26,67 MVA. (Canal Energia - 17.03.2005) 10 Light realiza operação no Rio para combater furto de energia A Light,
concessionária de energia elétrica, desenvolve nesta quinta-feira uma
grande operação de combate ao furto de energia. A ação ocorre num bairro
da zona norte da cidade em um conjunto residencial de 1.504 unidades,
no comércio e nas indústrias próximas ao local. O trabalho envolve 210
funcionários, entre pessoal operacional e de coordenação, e 130 viaturas.
A estimativa da empresa é que sejam confirmadas 150 irregularidades, com
perda média de 170 kWh em cada uma delas. Os problemas foram detectados
pelo próprio sistema de controle de consumo da empresa e por meio de denúncias.
(Elétrica - 17.03.2005) No pregão do dia 17-03-2005, o IBOVESPA fechou a 28.085,83 pontos, representando uma alta de 0,93% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,56 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,27%, fechando a 7.257,37 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 36,90 ON e R$ 35,40 PNB, alta de 3,36% e 2,85% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 18-03-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 36,90 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 35,40 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 18.03.2005) Em carta aos acionistas, o presidente da Light, Jean-Pierre Louis Bel, afirmou que 2004 tinha o foco de continuar com o processo de recuperação econômico-financeira da empresa, mas por causa do "reajuste tarifário homologado ao final do ano, muito aquém do esperado, poderá ocorrer um retardamento do processo", (Valor - 18.03.2005) A Eletronorte divulga, nesta sexta-feira, 18/03, o Edital para o Concurso Público 2005, para oito estados da Amazônia e para o Distrito Federal. (NUCA-IE-UFRJ - 18.03.2005) O TCU determinou à Eletrobrás, que verifique junto a suas outras subsidiárias (Chesf, Eletronorte e Eletronuclear) se há contratações de assessores externos ou de outros empregados, feitas com base em cláusula de acordo coletivo de trabalho. (Elétrica - 18.03.2005) O Conselho dos Consumidores de Energia Elétrica da Bragantina elegeu, na última semana, sua nova diretoria. Paulo Ramos, representante da Classe Rural, assumiu a presidência do conselho e a vice-presidência foi preenchida por Eudinedes Jesus de Lima, representante do Poder Público. A eleição aconteceu durante a 59ª Reunião Ordinária do Conceeb. (Canal Energia - 17.03.2005) O projeto "Casa eficiente", concebido para ser um centro de pesquisa das várias tecnologias usadas para melhorar a eficiência energética, foi lançado nesta quinta-feira, 17 de março, em Santa Catarina. O programa é uma parceria entre a Eletrosul, Eletrobrás, Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). (Canal Energia - 17.03.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81,6% O índice
de armazenamento da região Sudeste/Centro-Oeste está em 81,6%, com aumento
de 0,3% em relação ao dia 15 de março. O volume registrado fica 31,1%
acima da curva de aversão ao risco. As usinas Nova Ponte e Furnas operam
com capacidade de 92,4% e 96,3%, respectivamente. (Canal Energia - 17.03.2005)
2 Nível dos reservatórios do submercado Sul está 39,8% O submercado Sul registra 39,8% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação ao dia 15 de março, o submercado apresenta queda de 0,7% no índice de armazenamento. A usina S. Santiago opera com 38,5% de capacidade. (Canal Energia - 17.03.2005) 3 Submercado Nordeste registra 86,9% de volume armazenado em seus reservatórios A capacidade
do submercado Nordeste está em 86,9%, com aumento de 0,2% em relação ao
dia anterior. O índice fica 39,9% acima da curva de aversão ao risco.
A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 88,5% de volume armazenado. (Canal
Energia - 17.03.2005) 4 Índice de armazenamento da região Norte está em 92,7% O nível
dos reservatórios do submercado Norte está 92,7%, com queda de 0,1% em
relação ao dia anterior, dia 15. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta capacidade
de 97,9%. (Canal Energia - 17.03.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Abegás: Consumo de gás Natural teve aumento de 1% no mês de fevereiro no Brasil O consumo de gás natural cresceu 1% em fevereiro no Brasil na comparação com o mesmo mês de 2004. O volume subiu para 37 milhões de metros cúbicos, em média, por dia. A informação é da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). A entidade informou que a alta é significativa já que fevereiro é prejudicado por efeitos sazonais. Em relação a janeiro deste ano o consumo em fevereiro apresentou queda de 1,15%. A Abegás atribuiu a diminuição ao setor de energia elétrica porque as termelétricas consumiram menos e a termelétrica Governador Mário Covas, cliente da MTGAS (Distribuidora do Mato Grosso), está em manutenção. (Gazeta Mercantil - 18.03.2005) 2 Ibama autoriza início das obras do primeiro trecho da malha Nordeste de gasodutos O primeiro
trecho da malha Nordeste de gasodutos recebeu autorização do Ibama para
ter as suas obras iniciadas. O trecho liberado tem extensão de 179 km
e liga os municípios de Carmópolis (SE) a Pilar (AL). Essas obras fazem
parte de uma série de projetos de interligação dos pólos no Nordeste e
no Sudeste, além de ligarem as duas regiões entre si com o Gasoduto Nordeste-Sudeste
(Gasene). A licença concedida é a de instalação, ou seja, permite o início
efetivo das obras. Segundo o cronograma definido pelo Ibama, dois trechos
devem receber licenciamento até o fim de maio: Cabiúnas (RJ) - Vitória
(ES), de 325 km, do Gasene; e Catu (BA) - Carmópolis (SE), de 29 km, da
malha Nordeste. No segundo semestre, deve ser apreciado o projeto para
o trecho entre Cacimbas, no Espírito Santo, e Catu, na Bahia, do Gasene.
(Valor - 18.03.2005) 3 Investidores pretendem debater com o governo uso de térmicas a carvão Os investidores
em projetos de geração termelétrica a carvão pretendem encaminhar à Casa
Civil e ao MME uma série de propostas para viabilizar uma política de
investimentos no segmento. As reuniões deverão ocorrer entre o fim de
abril e o início de maio, segundo informou o presidente da Copelmi Mineração
e do Sindicato Nacional da Indústria de Extração de Carvão (SNIEC), Cesar
Faria, e visam preparar o nicho de mercado para os leilões de energia
nova - o primeiro deve ser realizado entre julho e agosto. O executivo
ressalta que os investidores já tiveram reuniões com os governadores Germano
Rigotto (RS) e Luiz Henrique (SC) para obter ajuda na iniciativa. Os estados
possuem as maiores reservas de carvão do país. "Estamos elaborando um
movimento na esfera política, com os estados do Rio Grande do Sul e Santa
Catarina, suprapartidário, para debater novas propostas que serão encaminhadas
ao governo federal", contou. (Canal Energia - 17.03.2005) 4 Projeto Seival atrai o interesse de dois investidores O projeto
Seival, que visa à instalação de uma térmica a carvão de 500 MW na cidade
de Candiota (RS), despertou a atenção de dois investidores. A definição
de quem irá retomar o empreendimento, com previsão de US$ 750 milhões
em investimentos, só será concretizada em função do resultado do leilão
de energia nova, previsto para acontecer entre julho e agosto. Segundo
o presidente da Copelmi Mineração, Cesar Faria, os preços finais da licitação
vão definir o sucesso das negociações entre a Copelmi e os investidores
- cujos nomes ainda não podem ser revelados. "O investidor que não está
no Brasil não entende essa questão de preço de energia velha e nova. A
realidade passada a eles é a do último leilão, cujo preço não viabiliza
nada em termos de energia nova. É preciso esperar um sinal de mercado
que indique o patamar mais adequado", explicou Faria, que também é presidente
do Sindicato das Indústrias de Extração de Carvão. (Canal Energia - 17.03.2005)
Grandes Consumidores 1 Unipar vai investir R$ 497 mi em 2005 A Unipar,
holding que controla ativos petroquímicos no Sudeste, planeja investir
R$ 497 milhões em 2005, acima dos R$ 243 milhões aplicados no ano passado.
Na controlada Polietilenos União, que terá sua capacidade ampliada para
mais 200 mil toneladas de resina de polietileno, a Unipar investirá R$
173 milhões neste ano. Para tanto, prepara-se para lançar debêntures de
R$ 150 milhões para fazer frente aos investimentos na controlada. A empresa
também já entregou carta consulta ao BNDES para obter empréstimo ao projeto.
A Petroquímica União (PQU), a central de matérias-primas do ABC paulista,
que também passa por um projeto de expansão de sua capacidade, receberá
outros R$ 70 milhões em recursos da Unipar. A Rio Polímeros, a central
gás-químico do Rio de Janeiro, que começará a operar até o fim do semestre,
terá R$ 173 milhões aplicados pelo grupo. (Valor - 18.03.2005)
Economia Brasileira 1 Juros reais devem travar investimento no País Os juros reais elevados travam o crescimento do nível de investimentos do País. A avaliação é do presidente da Sobeet, Antônio Corrêa de Lacerda, indicando que há investimentos em curso porque existem previsões de crescimento da demanda e, provavelmente, há expectativa dentre os empresários de que os juros não ficarão indefinidamente tão altos. Lacerda, resume, contudo, que com este patamar de juros real, em torno de 13%, a "economia está andando com o freio de mão puxado". A CNI, que já trabalha na revisão de suas projeções para este ano, a taxa de juros real ao redor de 13% "vai arrefecer o nível de atividade mais cedo ou mais tarde". Para Lacerda, os investimentos estão subavaliados na economia, justamente por conta dos juros altos. Ele acha que uma taxa de investimentos ao redor de 20%, como a estimada por economistas para o Brasil, é baixa e argumenta que o juro real alto limita a expansão do investimento e da própria economia. (O Estado de S. Paulo - 18.03.2005) 2 Levy admite que meta de superávit pode aumentar O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, admitiu a possibilidade de aumento da meta de superávit primário do setor público para este ano, que é de 4,25% do PIB. No ano passado, diante do aumento de arrecadação, o Governo aumentou o superávit primário, o que, segundo Levy, mostrou ser a decisão correta. No entanto, ele declarou que "o decreto de programação orçamentária e financeira foi bastante firme" em relação a fixação da meta deste ano em 4,25% do PIB. O secretário defendeu uma redução nas despesas obrigatórias, o que permitiria o aumento do superávit, mas requer mudança na legislação. "Neste sentido, vemos como encorajadoras iniciativas como as da Fiesp de sugestão de cortes nos gastos", afirmou. (Jornal do Commercio - 18.03.2005) 3
Furlan vê tendência de desvalorização do real 4 Produtividade cresceu 6% em 2004 A produtividade
da indústria brasileira cresceu 6% no ano passado, o maior índice desde
1996, quando atingiu 6,3%, segundo estudo divulgado ontem pelo Iedi. O
expressivo crescimento da produção industrial em 2004, de 8,4%, e os investimentos
em novos equipamentos e em modernização, iniciados em 2003, permitiram
ao País experimentar, pela primeira vez, um aumento genuíno de produtividade
com expansão do emprego, segundo Julio Sérgio Gomes de Almeida, diretor-executivo
do Iedi. Esse processo deve ter continuidade neste ano, quando a produtividade
deverá crescer 3%, segundo ele. "O grande motor que dará sustentação aos
novos ganhos de produtividade é a internacionalização das empresas: se
elas continuarem exportando, conseguirão manter esse aumento genuíno de
produtividade" disse. Outro fator que poderá dar sustentação aos ganhos
de produtividade da indústria brasileira é a recuperação do consumo interno
de bens não duráveis. (Jornal do Commercio - 18.03.2005) 5 Emprego na indústria cresce 6,76% nos últimos 12 meses O nível
de emprego na indústria paulista, apurado pela Fiesp, subiu 0,74% em fevereiro,
ante janeiro, sem ajuste sazonal. A variação com ajuste sazonal foi positiva
em 0,33%. No mês passado, foram criadas 15.010 vagas. No acumulado do
ano até fevereiro, o nível de emprego industrial cresceu 1,05% sem ajuste
sazonal e 0,35% com ajuste, o que significa 21.271 novos postos de trabalho.
No acumulado de 12 meses até o fim de fevereiro, a alta do emprego industrial
foi de 6,76%, o que corresponde a 133.009 empregos criados. O crédito
à pessoa física, o aumento da massa salarial e as exportações foram responsáveis
pela continuidade da alta do nível de emprego na indústria paulista. "Os
juros ainda não impactaram a geração de emprego na indústria", disse o
diretor do Departamento de Pesquisas Econômicas da entidade, Paulo Francini.
(O Estado de São Paulo e Jornal do Commercio - 18.03.2005) 6 IPC da Fipe avança 0,38% na segunda prévia de março O IPC no município de São Paulo apresentou incremento de 0,38% na segunda prévia do mês. No levantamento anterior, a inflação apurada pela Fipe foi de 0,30%. O grupo Transportes aumentou 1,92% e representou a principal pressão sobre o índice no período. Na primeira medição de março, anotou crescimento de 1,22%. Saúde teve expansão de 0,45%, sucedido por Habitação, que avançou 0,28%. Alimentação subiu 0,16% e Educação registrou alta de 0,14%. Assim como no estudo inicial deste mês, Despesas Pessoais e Vestuário continuaram apresentando deflação na segunda quadrissemana de março, com quedas de 0,40% e 0,76%. Dessa forma, os itens oscilaram pouco em relação às baixas de 0,36% e de 0,77% verificadas respectivamente na pesquisa antecedente. (Valor Online - 18.03.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Crescimento do PIB pode agravar crise energética argentina A economia
argentina encerrou o ano passado com um crescimento de 9%, abrindo perspectivas
para que a expansão continue com um ritmo forte em 2005. A maior dúvida,
porém, é se os problemas energéticos não atuarão como fatores de inibição
do crescimento para este ano. Desde o ano passado, quando o país enfrentou
problemas no fornecimento de gás e eletricidade a empresas, não houve
nenhuma melhoria na oferta. (Valor - 18.03.2005) 2 Ex-secretário de Energia da Argentina: Cenário atual energético é mais acentuado que o do ano passado O ex-secretário
de Energia da Argentina, Jorge Lapeña, acredita que é prematuro para avaliar
se a situação energética prejudicará ou não o crescimento econômico, mas
diz que o cenário é "parecido ao do ano passado, mas mais acentuado".
Em relação ao início do ano passado, a demanda de energia elétrica é hoje
6% superior, enquanto que o consumo de gás subiu 5,5%, segundo estimativa
de Lapeña. "Ainda não vejo uma ameaça direta, mas para que o fornecimento
energético se materialize, vão ter de ser levadas a cabo ações que não
estavam planejadas", disse o ex-secretário. Ele mencionou a provável importação
adicional de combustível líquido para substituir o gás usado para abastecer
as termelétricas. No mínimo, admite, isso representará alta nos custos
que terão de ser enfrentados pelas empresas, e é provável que as que não
tenham como recorrer a fontes próprias de energia sofram cortes. O período
mais crítico deve ser o inverno, quando aumenta a demanda por gás usado
no aquecimento doméstico. (Valor - 18.03.2005) 3 Kirchner: Empresas têm de realizar investimentos para aumentar oferta de energia O presidente argentino, Néstor Kirchner, sinalizou nesta semana qual será sua atitude se houver problemas energéticos no país neste ano. Em visita ao Chile, afirmou que a Argentina vai continuar priorizando a cobertura de suas necessidades domésticas, mas enfatizou o papel das empresas. Para ele, as companhias são as verdadeiras responsáveis pelos problemas porque não realizaram os investimentos suficientes para ampliar a oferta. As empresas alegam que a sua capacidade de investir foi limitada pela baixa rentabilidade, porque as tarifas dos serviços públicos estão congeladas desde a desvalorização de janeiro de 2002. A discussão com as empresas é o próximo ponto da agenda econômica do governo. (Valor - 18.03.2005) 4
AES atrasa divulgação de balanço anual 5 EDF registra lucro de 1,341 bi de euros em 2004 A EDF fechou
o ano de 2004 com um lucro líquido de 1,341 bilhão de euros, 56% maior
do que os 857 milhões de euros do exercício antecedente. As vendas cresceram
4,5%, para 46,928 bilhões de euros, em conseqüência de uma expansão generalizada
nas vendas e a mudanças tarifárias favoráveis ocorridas na Alemanha e
Reino Unido. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização
se situou em 12,127 bilhões de euros, com alta de 10% ante 2003. A EDF
conseguiu enxugar em 18% a dívida financeira líquida, que atingiu 19,668
bilhões de euros no encerramento de 2004. (Valor Online - 17.03.2005)
6 EDP registra lucro de 400,52 mi de euros em 2004 A EDP informou
que o lucro líquido obtido em 2004 foi de 400,52 milhões de euros (US$
538,13 milhões) pelas novas normas internacionais de contabilidade (IFRS,
na sigla em inglês). O resultado é 9% inferior ao lucro de 440,15 milhões
de euros (US$ 591,38 milhões) anunciado pela empresa. O principal impacto
nos resultados veio de mudanças nos métodos contábeis usados para amortização
de ágio, cálculo e registro dos ganhos e perdas dos fundos de pensão e
padrões para negócios da EDP, disse a companhia. Pelo novo sistema, o
capital da EDP seria de 5,31 bilhões de euros em 2004, queda de 17% em
relação aos 6,41 bilhões de euros divulgados no balanço. (Jornal do Commercio
- 18.03.2005) 7 El Paso espera concluir reestruturação de seus ativos antes do esperado A El Paso
espera concluir a saída de negócios considerados não estratégicos antes
do esperado. Ela afirmou que progrediu desde o anúncio de um plano de
longo prazo em dezembro de 2003, que inclui venda de ativos para reduzir
dívidas e custos e expansão da rede de gasodutos e dos negócios de produção.
Até o fim de 2006 ela espera ter vendido ou completado a avaliação de
seus ativos remanescentes de processamento de gás natural e de plantas
nacionais e internacionais, exceto no Brasil. Os recursos que serão levantados
com a venda adicional de ativos devem aumentar de US$ 1,2 bilhão para
US$1,6 bilhão. A dívida do grupo deve ficar perto ou abaixo de US$ 15
bilhões ao final de 2005. Até agora, a El Paso vendeu US$ 3,3 bilhões
em ativos. (Valor e Gazeta Mercantil - 18.03.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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