l IFE:
nº 1.535 - 16 de março de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel altera cálculo dos reajustes de tarifas das distribuidoras A Aneel
vai alterar o cálculo dos reajustes de tarifas das distribuidoras de energia
elétrica. Agora, serão levados em consideração os preços da energia comprada
nos leilões de projetos existentes. Até então, a Aneel somente levava
em consideração os preços da energia paga pelas distribuidoras nos últimos
12 meses antes da data-base dos reajustes. A idéia é fazer uma ponderação
entre os contratos anteriores e a energia velha comprada no leilão. (Gazeta
Mercantil - 16.03.2005) 2 Aneel altera cobrança do CVA A Aneel
decidiu, durante reunião de sua diretoria na segunda-feira (14/03), mudar
a cobrança da CVA, incluindo agora os contratos bilaterais antigos - fechados
entre distribuidoras e geradoras - e os leilões de ajustes, que serão
feitos pelo governo. Essa mudança, no entanto, somente valerá a partir
do próximo ano, segundo assessoria de imprensa da Aneel. Ficou definido
ainda que as distribuidoras terão de discriminar nas contas aos consumidores
o pagamento de Pis/Cofins e, assim, incluir o imposto na conta. Até então,
a Aneel levava em consideração essas taxas no momento de calcular o reajuste.
(Elétrica - 15.03.2005) 3 Projeto de reestruturação das agências reguladoras pode ser votado na Câmara ainda no primeiro semestre O projeto
de lei que estabelece novas normas para as agências reguladoras (PL 3337/04),
proposto pelo poder Executivo, tramita em regime de prioridade na Câmara
dos Deputados e é uma das propostas que o governo espera que sejam votadas
ainda neste semestre. O relator da matéria, deputado Leonardo Picciani
(PMDB-RJ), está otimista e acredita que nos próximos 30 dias a matéria
possa ser votada na comissão especial criada para analisar projeto. Para
Picciani, a apreciação pelo Plenário da Câmara pode acontecer ainda neste
semestre, apesar de ainda existirem divergências entre os deputados sobre
alguns pontos do projeto. "A divergência maior no texto ainda é a questão
das atribuições, o que será do ministério e o que será atribuição das
agências", explicou Picciani. (Elétrica - 15.03.2005) 4
Joaquim Levy: Adesão de municípios ao Reluz está regularizada por MP 5 Dilma não vê ameaça na dívida de empresas elétricas A ministra
Dilma Rousseff afirmou ontem que a situação de endividamento de Cesp,
Light e Eletropaulo não representam risco à integridade do setor e esclareceu
que "não há nenhum programa de resgate de empresas endividadas em curso".
Para ela, cabe às empresas "fazer o saneamento necessário, sem comprometer
a qualidade do serviço. A Light e a Eletropaulo são empresas reguladas
e respondem por isso. A Cesp tem problemas que derivam do imenso endividamento
que ela tinha e que não foi solucionado quando da privatização do setor".
A ministra disse que, até onde sabe, o caso da Eletropaulo está equacionado:
"A empresa alcançou uma estabilidade em está em franca recuperação". (Elétrica
- 15.03.2005) O debate
sobre as agências reguladoras ganhou fôlego nesta semana durante o 2º
Fórum Brasileiro sobre as Agências Reguladoras, em Brasília. O Fórum reuniu
por dois dias representantes do governo e especialistas em direito, economia
e administração para discutir o papel das Agências Reguladoras no país
e as propostas de alteração de seu marco legal. (Elétrica - 15.03.2005)
Empresas 1 Eletrobrás divulga nota sobre o programa Reluz A Eletrobrás
divulgou uma nota à imprensa sobre o programa Reluz (Programa Nacional
de Iluminação Pública Eficiente). O comunicado, motivado pelas notícias
veiculadas na mídia sobre a implementação do programa na cidade de São
Paulo, explica que o Reluz se destina a tornar eficiente a iluminação
pública urbana, utilizando para isto recursos da União. Segundo a nota,
o Reluz, gerido pela Eletrobrás, permite o financiamento de até 75% do
valor de cada projeto. A nota, assinada pelo presidente da Eletrobrás,
Silas Rondeau, diz ainda que "todos os contratos do Reluz são firmados
única e exclusivamente com as concessionárias de distribuição de energia
elétrica em função de exigências legais. A Eletrobrás não assina contratos
com prefeituras". (NUCA-IE-UFRJ - 15.03.2005) 2 Conselho da Copel autoriza captação de R$ 1 bi no mercado O conselho de administração da Copel autorizou a companhia de energia a fazer captação de até R$ 1 bilhão, quantia já negociada com o Banco do Brasil, que está coordenando a 3ª emissão de debêntures simples. O pedido para aprovação da primeira parcela, no valor de R$ 400 milhões, foi protocolado na CVM. Os outros R$ 600 milhões poderão resultar, no futuro, em mais papéis ou empréstimos, e os recursos deverão ser usados tanto para bancar investimentos em novas usinas como no alongamento da dívida, que em setembro somava R$ 1,8 bilhão, sendo R$ 600 milhões de curto prazo. Além do Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú, Santander e Unibanco participarão da emissão, que tem garantia firme e cujo valor quitará eurobônus de US$ 150 milhões que vencem em maio. A remuneração não foi divulgada. "A empresa ficará com uma reserva que poderá ser usada quando houver necessidade ou surgir uma oportunidade de empréstimo que melhore o perfil da dívida", disse o presidente, Rubens Ghilardi. (Valor - 15.03.2005) 3 AES Tietê anuncia aumento de capital A AES Tietê
anunciou que vai aumentar seu capital, a preços abaixo do atual valor
das ações no mercado, privilegiando seus acionistas com posição em 9 de
março de 2005. O valor total do aumento do capital será de R$ 59,8 milhões,
o equivalente ao benefício fiscal promovido pelo ágio pago pela AES Tietê
Empreendimentos na privatização da companhia em 2000. Ações oferecidas
variam entre R$ 36,42 e R$ 37,62 Um total de 823,651,375 ações ordinárias
e 791,460,167 preferenciais serão oferecidos aos acionistas. Os preços
são de R$ 37,62 por papel ordinário e R$ 36,42 por ações preferenciais,
descontos respectivos de 10% e 11% com relação às cotações atuais. Os
acionistas detentores de ativos ordinários poderão reservar 1,70% dos
papéis com direito a voto e 0,027% das preferenciais postas à disposição,
enquanto os acionistas preferenciais, sem direito a voto, terão direito
a 1,72% dos papéis do tipo que possuem. O período de subscrição começou
na segunda-feira, 14 de março e termina dia 12 de abril de 2005. Acionistas
minoritários serão beneficiados. (Elétrica - 15.03.2005) 4
Banco Pactual recomenda subscrição das ações da AES Tietê 5 AES Elpa pretende aumentar capital em R$ 1,797 bi O Conselho
de Administração da AES Elpa - controladora direta da Eletropaulo - aprovou
a proposta de aumento do capital social da companhia em R$ 1.797.776.321,00,
através da emissão de 78.457.453.423 ações ON, ao preço de R$ 22,9140
por lote de mil ações. A operação será submetida à Assembléia Geral Extraordinária
de acionistas, e se aprovada em definitivo, elevará o capital da empresa
de R$ 797.404.777,00 para R$ 2.595.181.098,00. De acordo com fato relevante
divulgado ao mercado, as ações a serem emitidas na operação de capitalização
serão integralizadas mediante à capitalização de créditos e de Afac (adiantamento
de futuro aumento de capital) detidos pela Brasiliana Energia contra a
AES Elpa, nos respectivos montantes de R$ 1.797.226.321,69 e R$ 550.000,00.
No caso de os demais acionistas exercerem o direito de preferência, eles
deverão integralizar as ações subscritas em dinheiro, pagando à Brasiliana.
(Canal Energia - 15.03.2005) 6 Chesf vai investir cerca de R$ 1,4 bi para repotenciação de hidrelétricas A Chesf
destinará US$ 531 milhões (cerca de R$ 1,4 bilhão) a obras de repotenciação
de hidrelétricas - modernização, com aumento da capacidade geradora -
com início previsto para 2007. Em termos nacionais, a repotenciação de
usinas poderia representar um acréscimo de até oito mil MW de capacidade
instalada ao parque gerador brasileiro, a partir da modernização de 67
hidrelétricas. (Elétrica - 15.03.2005) 7 Chesf obtém declaração de utilidade pública de terras para linha de transmissão A Chesf
obteve da Aneel a declaração de utilidade pública de áreas de terra necessárias
à passagem da linha de transmissão Fortaleza II - Pici II. A LT terá extensão
de 27,7 quilômetros e previsão de entrada em operação comercial em abril
deste ano. A linha passará pelos municípios de Fortaleza, Maracanaú e
Caucaia (CE).A Aneel também declarou de utilidade pública faixas de terra
do município de Ipanema (MG) destinadas à passagem da linha de transmissão
que interligará a subestação da PCH Areia Branca, pertencente à empresa
HP1 do Brasil, à linha Caratinga-Ipanema, da Cemig. (Canal Energia - 15.03.2005)
8 Ampla inicia distribuição de R$ 400 mi em debêntures A Ampla anunciou o início da distribuição pública de 40 mil debêntures simples, da terceira emissão. O negócio, em duas séries, tem valor nominal de R$ 10 mil, na data de emissão, dia 1° de março deste ano. Serão 29 mil debêntures na primeira série e 11 mil debêntures na segunda série, totalizando R$ 400 milhões. Segundo o comunicado divulgado hoje, as debêntures de primeira série terão vencimento em 1° de março de 2008. As debêntures de segunda série vencem em 1° de março de 2010. (Canal Energia - 15.03.2005) 9 Aneel reduz para R$ 700 mil multa contra Eletrosul A Aneel reduziu de R$ 2,486 milhões para cerca de R$ 700 mil a multa aplicada à Eletrosul em setembro de 2003, ao acatar recurso da empresa na reunião de diretoria ocorrida na última segunda-feira, 14 de março. A assessoria de imprensa da Aneel informou que a penalidade foi aplicada pela agência em setembro de 2003 devido à um desligamento ocorrido em abril daquele ano na subestação Gravataí (RS), quando a estatal realizava serviços de manutenção. Na ocasião, a Aneel apontou a ocorrência de falha humana na realização de manobras na subestação e falha no planejamento para a execução de serviços. A Eletrosul alegou em recurso que houve apenas falha humana não-motivada, negando a existência de falha no planejamento. Segundo a assessoria da Aneel, deixaram de entrar nas redes das três distribuidoras do Rio Grande do Sul com o blecaute (AES Sul, RGE e CEEE) carga equivalente a 259,8 MW. (Canal Energia - 15.03.2005) 10 Ceal inicia operação para corte de energia de consumidores inadimplentes A Ceal iniciou
uma megaoperação de corte de energia elétrica em estabelecimentos comerciais
e residenciais cujos proprietários estão inadimplentes na capital e interior.
De acordo com Miguel Orsoleto Filho, superintendente de Gestão Comercial
da Ceal, a previsão é de efetuar, durante esse período, cerca de três
mil cortes em Maceió. "Entre os meses de janeiro e fevereiro houve uma
queda de receita de 9 R$ milhões no Estado, devido à inadimplência e já
acumulamos um débito de aproximadamente R$ 120 milhões", destacou o superintendente.
A operação está prevista para durar duas semanas e conta com o apoio da
Polícia Militar, que está sendo acionada para alguns casos. Além da capital,
eletricistas da Ceal estão realizando cortes de energia elétrica nas principais
cidades do interior. Somente nas regiões do Baixo São Francisco, Agreste
e Sertão alagoanos, o total de dívidas com a Ceal é de R$ 47 milhões,
sendo que mais de R$ 20 milhões não serão pagos por causa de liminares
que impedem o corte no fornecimento de energia para prefeituras, empresas
privadas de grande porte e órgãos estatais. (Elétrica - 15.03.2005) 11 Empresas de energia têm 3% da parcela de reclamações ao Procon-SP As empresas do setor de energia receberam 3% das reclamações fundamentadas de consumidores feitas em 2004 junto à Fundação Procon de São Paulo. O setor com a maior fatia foi o de telefonia, com 39% das reclamações. O ranking de queixas divulgado pelo Procon-SP diz respeito às reclamações fundamentadas, que somaram 12.098 casos em 2004. No ano foram feitos 345.447 atendimentos pela fundação - ou seja, menos de 5% deles tornaram-se reclamações fundamentadas. Segundo o Procon, a maioria dos casos foi resolvida com orientação ou mediação entre as partes, sem instauração de processo administrativo. (Elétrica - 15.03.2005) No pregão
do dia 15-03-2005, o IBOVESPA fechou a 27.587,71 pontos, representando
uma baixa de 1,82% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,68 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 1,86%, fechando a 7.065,44 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 34,88 ON e R$ 33,85 PNB,
baixa de 2,71% e 2,17% respectivamente, em relação ao fechamento do dia
anterior. Na abertura do pregão do dia 16-03-2005 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 34,50 as ações ON, baixa de 1,09% em relação ao dia
anterior e R$ 33,50 as ações PNB, baixa de 1,03% em relação ao dia anterior.
(Economática e Investshop - 16.03.2005) A Cataguazes
Leopoldina informou que pagará, a partir desta terça-feira,
dia 15 de março, juros e amortização para as debêntures
não-conversíveis da sexta emissão, primeira e segunda
séries, emitidas em 15 de Julho de 2003. No caso da primeira emissão,
os valores são os seguintes: R$ 10.301,573585/debênture (juros)
e R$ 37.458,349035/debênture (amortização). Para a
segunda série, os valores são: R$ 13.681,777418/debênture
(juros) e R$ 23.411,468147/debênture (amortização).
(Canal Energia - 15.03.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS: Rio de Janeiro não precisará utilizar termelétricas fluminenses O presidente
do ONS, Mario Santos, disse ontem que está descartada a inclusão das termelétricas
fluminenses na base de fornecimento de energia do Rio de Janeiro, o que
protegeria o Estado contra eventuais problemas no fornecimento. Segundo
ele, o custo de utilização das termelétricas do Rio - que podem produzir
anualmente até 3,3 mil megawatts - gira em torno de R$ 10 bilhões por
ano, valor considerado muito elevado. "Além disso, o nível de água nos
reservatórios das usinas hidrelétricas do País estão em 80%, eliminando
risco de desabastecimento. Tendo esta opção de energia, que é mais barata,
não faz sentido utilizar as termelétricas", afirmou Santos. (Jornal do
Commercio - 16.03.2005) 2 Governo gaúcho descarta racionamento O governo do Estado do Rio Grande do Sul descartou ontem, por meio de nota divulgada pela sua secretaria de Energia, Minas e Comunicações, o risco de racionamento de energia no Estado. Segundo o governo gaúcho, apesar de os níveis dos reservatórios da região Sul estarem diminuindo a cada dia, outras alternativas poderiam garantir o fornecimento de energia aos consumidores. Uma delas é a importação de energia de outras regiões do País por meio do Sistema Interligado Nacional, a qual já chega a 70% do consumo do Rio Grande do Sul, ou 2.700 MW médios. Segundo o comunicado, as linhas de transmissão que levam energia ao Rio Grande do Sul comportam 3.500 MW médios. O aumento da geração das usinas térmicas também pode dar um alívio para o sistema do Rio Grande do Sul. (Elétrica - 15.03.2005) 3 Governo do RS e Tractebel decidem adiar decisão sobre paralisação da hidrelétrica de Machadinho O impacto
das chuvas do fim de semana nos reservatórios da região Sul do País surpreendeu
os técnicos do governo do Estado do Rio Grande do Sul e da Tractebel Energia,
empresa que coordena a operação da usina de Machadinho. Como resultado,
a decisão de paralisar a geração de energia elétrica na usina foi adiada
por duas semanas. (Elétrica - 15.03.2005) 4 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 81,2% A capacidade
do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81,2%, com aumento de 0,1%
em relação ao dia 13 de março. O índice fica 30,8% acima da curva de aversão
ao risco. As usinas Furnas e Marimbondo operam, respectivamente, com 96,5%
e 86,6% de volume armazenado. (Canal Energia - 15.03.2005) 5 Índice de armazenamento da região Sul está em 41,1% O submercado
Sul apresenta 41,1% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação
ao dia 13, houve queda de 0,6% no índice de armazenamento da região. A
hidrelétrica G. B. Munhoz registra capacidade de 41,3%. (Canal Energia
- 15.03.2005) 6 Capacidade do Nordeste está em 86,5% O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 86,5%, com aumento de 0,3% em relação
ao dia anterior. O índice fica 39,6% acima da curva de aversão ao risco.
A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 88,0% de volume armazenado. (Canal
Energia - 15.03.2005) 7 Norte apresenta 92,4% de volume armazenado em seus reservatórios O índice
de armazenamento da região Norte está em 92,4%, estável em relação ao
dia anterior, dia 13. A usina de Tucuruí opera com capacidade de 98,0%.
(Canal Energia - 15.03.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras tem prejuízos com termelétricas do Programa Prioritário de Termeletricidade Lançado em 2000 como solução para a expansão rápida do setor elétrico num momento de crise, o PPT (Programa Prioritário de Termeletricidade), baseado especialmente nos investimentos da Petrobras, naufragou e deixou prejuízos bilionários à estatal. Dos 29 projetos de que a empresa participaria, só 9 saíram do papel e a Petrobras já teve de desembolsar US$ 370 milhões para comprar participações de sócios como forma de reduzir perdas futuras. Só às usinas merchants a estatal já pagou até hoje US$ 937 milhões sob a forma de contribuição de contingência. Os valores não incluem os investimentos na construção das usinas. Na raiz dos problemas, estão os contratos firmados pela própria estatal com parceiros, relatou o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer. Em alguns contratos, a Petrobras garante a compra de energia, mesmo com a planta parada -o que está ocorrendo em muitos casos, pois há sobra de energia hidrelétrica, mais barata do que a térmica. Em outros, assegura uma remuneração mínima para cobrir os custos de operação. Nos dois casos, os contratos são onerosos, diz Sauer. "Os contratos foram feitos deixando brechas e riscos para a Petrobras, que se revelaram depois na hora dos ajustes", disse o diretor. (Folha de São Paulo - 15.03.2005) 2 Abegás reconduz Romero de Oliveira e Silva para novo mandato O Conselho
Deliberativo da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás
Canalizado reconduziu seu atual presidente, Romero de Oliveira e Silva,
para mais um mandato. O novo mandato termina em março de 2007. A entidade
definiu ainda os nomes que vão compor a nova diretoria da Abegás. O diretor
vice-presidente da associação será Flávio Decat de Moura, da Gasmig.Os
demais diretores são: Armando Martins Laudorio (Ceg/Ceg-Rio); Petrônio
Lerche Vieira (Bahiagás); Gerson Fonseca (Algás); Carlos Eduardo de Freitas
Bréscia (Comgás); e José Carlos de Salles Garcez (Goiásgás). Uma das metas
de Romero Oliveira e Silva como presidente da Abegás é a de estabelecer
elementos que permitam a criação de uma política efetiva para o gás natural,
com planejamento, marco regulatório, estímulos para a mobilização, infra-estrutura
e preços. (Canal Energia - 15.03.2005) Economia Brasileira 1 Brasil deve ampliar liderança em juros reais A mistura de inflação futura em baixa e juros em alta tem levado a taxa de juros real brasileira a patamares elevadíssimos em comparação a outros países, quer sejam emergentes ou desenvolvidos. Hoje, o Copom anuncia os novos juros básicos. Se a taxa for elevada em 0,50 ponto --para 19,25% ao ano--, os juros reais irão a 12,7%, quase o dobro da taxa da Turquia (6,7%), a segunda colocada no ranking mundial. Os dados constam em estudo elaborado pela consultoria GRC Visão, que considerou a atual taxa básica e descontou as expectativas do mercado para a inflação para os próximos 12 meses. "Os juros reais brasileiros estão historicamente em um nível restritivo para a economia. Como estão muito elevados, com certeza terão um impacto contracionista", avalia Alexandre Maia, economista-chefe da Gap Asset Management. Na hora de planejarem seus investimentos, os empresários analisam o tamanho das taxas de juros reais. Se estiverem em níveis muito altos, inibem novos investimentos e acabam por desaquecer a economia. (Folha Online - 16.03.2005) 2 Brasil puxa alta de IED na América Latina O crescimento de 79% do investimento estrangeiro direto(IED) em produção no Brasil, de 2003 para 2004, ano em que o volume chegou a US$ 18,1 bilhões, puxou o aumento na América Latina e Caribe, o primeiro resultado positivo na região desde 1999. Superior em 44% ao de 2003, o IED na região atingiu US$ 56,4 bilhões no ano passado. As informações constam do relatório "Investimento Estrangeiro na América Latina e no Caribe - 2004", feito pela Cepal. O Brasil, que recebeu quase um terço desse tipo de investimento destinado à América Latina, é o único país a ser tema de um dos três capítulos do documento. Em segundo lugar, entre os principais destinos, está o México, com US$ 16,6 bilhões, e em terceiro o Chile, com US$ 7,6 bilhões (73% mais que em 2003). (Jornal do Commercio - 16.03.2005) 3
BC desiste de leilão cambial após repique do dólar 4 Emprego industrial cresce 0,4% em janeiro O nível
de emprego na indústria nacional cresceu 0,4% em janeiro, comparativamente
ao mês anterior, em termos dessazonalizados. A alta se seguiu a dois meses
consecutivos de queda nesse indicador. O número faz parte da Pesquisa
Industrial Mensal de Empregos e Salários divulgada pelo IBGE. Relativamente
a janeiro de 2004, o nível de emprego industrial apontou expansão de 3,2%,
o nono mês seguido de resultado positivo. No acumulado dos 12 meses encerrados
em janeiro, o indicador do emprego na indústria nacional mostrou avanço
de 2,2%. (Valor Online - 16.03.2005) 5 Fecomércio - SP: Vendas crescerão 4% no trimestre O diretor-executivo
da Fecomércio-SP, Antônio Carlos Borges, estimou que as vendas do setor
para o primeiro trimestre deste ano deverão crescer 4% em relação ao mesmo
período de 2004. "Este é um resultado positivo, visto que a expansão está
sendo mantida sobre o bom desempenho apurado do ano passado", comentou.
"Não está havendo uma explosão de compras pelo consumidor, mesmo porque
os aumentos de juros determinados pelo Banco Central desde setembro trouxeram
obstáculos ao crescimento do País, à geração de empregos e à renda da
população", acrescentou. No primeiro mês de 2005, o faturamento do comércio
avançou 5,11% em relação ao mesmo período de 2004. "O bimestre fevereiro/março
deverá apresentar uma expansão de 4%, resultado que será repetido em março,
ante o mesmo mês do ano passado", acrescentou o assessor econômico da
entidade, Fábio Pina. (O Estado de S. Paulo -16.03.2005) 6 FMI faz última revisão do acordo com o Brasil A diretoria do FMI vai se reunir na próxima segunda-feira para concluir a última revisão do acordo com o Brasil. Os diretores avaliarão o desempenho da economia no último trimestre de 2004 e, caso o aprovem, vão liberar uma parcela de aproximadamente US$ 1,4 bilhão de um programa no valor total de US$ 14 bilhões. Como fez ao longo deste ano, o Governo brasileiro não deverá sacar o dinheiro. A partir da conclusão do programa, o Governo anunciará se fará ou não um novo acordo com o FMI. Segundo reiterou ontem o secretário do Tesouro, Joaquim Levy, a decisão deverá ser anunciada no fim deste mês. A equipe econômica está dividida quanto a um novo programa, mas é majoritária a ala que o considera desnecessário. (Jornal do Commercio -16.03.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Cepal: América do Sul precisa investir US$ 20 bi em energia A América
do Sul precisa investir US$ 20 bilhões em projetos de energia elétrica
nos próximos três anos para resolver os problemas de escassez e para evitar
uma crise energética na região. Segundo a Comissão Econômica para a América
Latina e o Caribe (Cepal), os investimentos de mais de US$ 77 bilhões
feitos no setor durante os anos 90 foram insuficientes pata atender à
demanda local. O documento revela que o investimento estrangeiro direto
(IED) será essencial para atingir a meta. Segundo a Cepal, os aportes
feitos pelo capital estrangeiro na região não atingiram as expectativas
por não terem dado ênfase ao aumento da capacidade de geração de energia.
O estudo revela que três quartos desses investimentos foram utilizados
para adquirir ativos existentes, e apenas um quarto para novos investimentos
ou melhorias. A instituição alerta que continua sendo necessário ampliar
a capacidade de geração e de transmissão no setor elétrico, aumentar as
reservas de petróleo e gás e construir gasodutos. Na avaliação da Cepal,
o investimento insuficiente no Cone Sul foi resultado de decisões de empresas
transnacionais no contexto de dificuldades regulatórias, macroeconômicas
e climáticas. A conclusão do relatório da Cepal é de que o desafio está
em promover o investimento necessário na expansão de capacidade por meio
de um arcabouço regulatório, que ao mesmo tempo respeite as prioridades
nacionais e permita o cumprimento com pleno êxito de objetivos corporativos.
(Jornal do Brasil e Gazeta Mercantil - 16.03.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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