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IFE: nº 1.533 - 14 de março de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Governo brasileiro suspende venda de energia para a Argentina
2 Brasil e Uruguai estudam possibilidade de assinar acordos de cooperação energética
3 Aneel coloca em audiência pública mecanismo de repasse de energia entre distribuidoras
4 Curtas

Empresas
1 Eletronorte ocupa quarta posição entre maiores geradoras do país
2 Eletronorte foi quem mais investiu entre as controladas da Eletrobrás em 2004
3 Cemig realizou investimentos na ordem de R$ 1,051 bi em 2004
4 Cemig negocia reajuste dos repasses do Programa Luz Para Todos
5 Cemig deve investir R$ 761 mi no Programa Luz para Todos em 2005
6 Cemig planeja ampliar pagamento de dividendos para acionistas
7 Cemig planeja investimento de R$ 1,3 bi 2005

8 Cemig realiza assembléia para solucionar crédito da CRC

9 RGE lucra R$ 30,75 mi em 2004

10 Mercado de energia elétrica da RGE tem crescimento de 5,3%

11 Investimentos da RGE em 2004 somaram R$ 98,02 mi

12
Eletrosul e Eletronorte terão receita anual por obras de reforço na rede de transmissão
13 Aneel prorroga data de reajuste tarifário da Celpe para 29 de abril

14 Cotações da Eletrobrás

15 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia na região Norte cresce 7% em 2004
2 Blecaute deixa 16 cidades do interior de São Paulo sem energia
3 Usina de Machadinho pára na segunda, 14, se não chover forte, diz secretário do RS

Gás e Termelétricas
1 CSPE realiza Audiência Pública de Revisão Tarifária da GAS NATURAL SPS
2 Argentina espera retnomar fornecimento parcial de gás natural para térmica de Uruguaiana
3 CGTEE cancela divulgação do balanço de 2004

Economia Brasileira
1 Analistas prevêem último aumento nos juros
2 Mercado volta a elevar estimativa para inflação de 2005

3 Analistas prevêem alta no superávit comercial
4 Indústria traça metas de longo prazo para o país
5 Concessão de crédito pessoal deve chegar a R$ 80,8 bi em 2005
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Governo da Espanha quer aumentar competição no setor de gás natural
2 Naturcorp registra lucro de 17,4 mi de euros em 2004

 

 

Regulação e Novo Modelo

1 Governo brasileiro suspende venda de energia para a Argentina

O governo argentino classificou de "imprevista" a decisão das "autoridades do Brasil" de suspender a venda de energia elétrica para o país vizinho. A Argentina pretendia comprar do Brasil cerca de 700 MWh, a partir do dia 1º de abril e até 30 de setembro. O MME disse que informou na semana passada ao governo argentino que o Brasil não poderia exportar energia elétrica, para garantir o "pleno abastecimento" interno. Segundo a assessoria do MME, o secretário de Energia, Ronaldo Schuck, reuniu-se com membros do governo vizinho para explicar que a seca no Rio Grande do Sul deixou o país sem excedentes para exportação. (Folha de São Paulo - 12.03.2005)

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2 Brasil e Uruguai estudam possibilidade de assinar acordos de cooperação energética

Os governos de Brasil e Uruguai estudam acordos de cooperação energética que poderão ser assinados pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Tabaré Vázquez durante a visita que o chefe de Estado uruguaio fará a Brasília no começo de abril. O anúncio foi feito, em Montevidéu, pelo assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia. Garcia indicou que, através da Petrobras, poderão ser feitos trabalhos de prospecção petroleira marítima na plataforma continental uruguaia, ao mesmo tempo em que ambos os governos estudariam a possibilidade de a estatal brasileira participar, no Uruguai, da rede de distribuição de derivados do produto. (Elétrica - 11.03.2005)

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3 Aneel coloca em audiência pública mecanismo de repasse de energia entre distribuidoras

A Aneel coloca em audiência pública, de 14 a 28 de março, a proposta com as condições para o repasse de energia entre as distribuidoras, por meio do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD). De acordo com a proposta, as concessionárias de distribuição que possuem sobras ou déficits no volume de energia contratada poderão repassar o excedente ou adquirir de outras distribuidoras parte da energia necessária ao cumprimento das exigências de contratação estabelecidas pelo novo modelo. A proposta de modificação das Regras de Comercialização de Energia estabelece a possibilidade de uso do MCSD em três situações: migração de consumidores cativos para o segmento de consumidores livres; variação do mercado consumidor de energia das empresas; e existência de contratos anteriores ao modelo atual. A concessionária, de acordo com a proposta da Aneel, terá que fazer o ajuste com outras distribuidoras que apresentarem déficit. Caso ainda haja sobra de energia, o montante terá que ser readequado dentro dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado assinados com as geradoras. (Canal Energia - 11.03.2005)

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4 Curtas

A Aneel declarou de utilidade pública faixas de terras no Tocantins e Minas Gerais para passagem das linhas de transmissão Peixe Angical - Gurupi e Capim Branco I - Emborcação. As declarações foram em favor das empresas Enerpeixe S/A e do Consórcio Capim Branco Energia, respectivamente, responsáveis pelos empreendimentos. (NUCA-IE-UFRJ - 14.03.2005)

O governo do Rio Grande do Sul assina ainda em março protocolo de cooperação técnica que viabilizará os estudos para a construção de uma PCH no município de Santo Ângelo, na região das Missões. O acerto foi firmado esta semana entre o secretário de Energia do estado, Valdir Andres, e o presidente da Cooperativa Cermissões, Diamantino Marques dos Santos. (Canal Energia - 11.03.2005)

Integrantes do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) e da Polícia Militar de Minas Gerais entraram em confronto na noite de terça-feira (08/03) em Rio Casca (199 km a leste de Belo Horizonte), antes de audiência pública sobre a construção da usina hidrelétrica de Jurumirim. (Elétrica - 11.03.2005)

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Empresas

 

1 Eletronorte ocupa quarta posição entre maiores geradoras do país

A Eletronorte subiu uma posição no ranking das maiores geradoras e passou a ocupar a quarta posição, atrás de Chesf, Furnas e Cesp. A partir de abril a empresa deverá subir mais uma posição e passar a Cesp com a entrada em operação da 19ª turbina da hidrelétrica de Tucuruí, que vai acrescentar mais 375 MW à potência instalada da empresa. A segunda etapa da usina de Tucuruí, prevista para se concluída em 2006, vai aumentar a potência de 4.200 MW para 8.370 MW. De acordo a Aneel, a mudança na classificação dos dez maiores geradores de energia elétrica no Brasil ocorreu no ano passado com a operação das novas unidades em Tucuruí. (Gazeta Mercantil - 14.03.2005)

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2 Eletronorte foi quem mais investiu entre as controladas da Eletrobrás em 2004

Por conta da segunda etapa da hidrelétrica de Tucuruí, a Eletronorte foi, entre as controladas da Eletrobrás, a empresa que teve o maior volume de investimentos no ano passado - R$ 776 milhões, a maior parte usada na usina. Para 2005, segundo informações da Eletronorte, a previsão no orçamento da União para gastos na estatal somam R$ 940 milhões, volume abaixo do que foi solicitado pela estatal (R$ 1,05 bilhão). Segundo a estatal, a empresa previa investimentos de R$ 450 milhões em Tucuruí, mas no orçamento da União estão destinados R$ 335 para as obras de ampliação da capacidade da hidrelétrica. (Gazeta Mercantil - 14.03.2005)

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3 Cemig realizou investimentos na ordem de R$ 1,051 bi em 2004

De acordo com os números divulgados, em 2004 a Cemig investiu R$ 1,051 bilhão, valor 16% acima do investido no ano anterior. O maior volume de recursos foram destinados a geração de energia, R$ 687 milhões, com destaque para a aquisição da Usina Rosal Energia no Espírito Santo, por R$ 90 milhões, dando início a atuação em outros estados. "Para este ano, estamos analisando algumas propostas para aquisição de usinas fora de Minas Gerais", disse o diretor de Finanças da Cemig, Flávio Decat. (Gazeta Mercantil - 14.03.2005)

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4 Cemig negocia reajuste dos repasses do Programa Luz Para Todos

A Cemig irá negociar com a Eletrobrás o reajuste dos repasses para a companhia dentro do programa Luz para Todos. Segundo a estatal mineira, o preço médio fixado pelo contrato atual é de R$ 3,6 mil por ponto instalado, mas o custo por operação é da ordem de R$ 5,2 mil. A expectativa da empresa é contratar um valor entre R$ 8 mil a R$ 9 mil por consumidor ligado, já que este é o preço referência estipulado na licitação para as obras do programa. O presidente da Cemig, Djalma Moraes, garantiu que mesmo que a negociação com a Eletrobrás não se confirme, a estatal injetará recursos próprios para a conclusão do programa em Minas Gerais. O programa Luz Para Todos prevê a construção de 55 mil km de rede de distribuição na zona rural do estado, que atenderá cerca de 142 mil pessoas. (Gazeta Mercantil - 14.03.2005)

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5 Cemig deve investir R$ 761 mi no Programa Luz para Todos em 2005

Para este ano, segundo a Cemig, a expectativa é que sejam destinados, somente para o programa Luz para Todos, R$ 761 milhões. "Ao todo serão investidos pela Cemig R$ 1,307 bilhão em geração, distribuição e transmissão de energia em 2005", completou o presidente da estatal, Djalma Moraes. Os investimentos no Luz Para Todos fazem parte dos recursos aportados pela Cemig no ano passado em distribuição de energia, que somaram R$ 222 milhões, conforme balanço da companhia. (Gazeta Mercantil - 14.03.2005)

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6 Cemig planeja ampliar pagamento de dividendos para acionistas

Com lucro líquido de R$ 1,385 bilhão no exercício de 2004 - crescimento de 15,6% em relação ao ano anterior -, a Cemig pretende ampliar de 25% para 50% o pagamento de dividendos aos acionistas, de forma que o seu principal acionista, o governo estadual, acelere o pagamento da sua dívida com a estatal, que já soma R$ 2,9 bilhões. "A nova política não prejudica a empresa nem a saúde financeira e patrimonial", disse o secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Wilson Brumer, ao ser indagado se a medida iria diminuir o investimento da estatal. (Folha de São Paulo - 12.03.2005)

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7 Cemig planeja investimento de R$ 1,3 bi 2005

A Cemig planeja investir R$ 1,3 bilhão em 2005, montante 23,8% superior aos R$ 1,05 bilhão aplicados no ano passado. Os recursos serão destinados para as áreas de geração (R$ 474 milhões), transmissão (R$ 112 milhões), subtransmissão (R$ 128 milhões) e distribuição (R$ 428 milhões). O restante dos recursos (R$ 165 milhões) será aplicado na área de suporte. Em geração, a previsão é aumentar a capacidade instalada dos atuais 5.949 MW para 6.110 MW até o final de 2005 e para 6.470 MW, em 2006. Além disso, a empresa pretende fazer outros investimentos em novas aquisições, a exemplo do negócio com a Rosal Energia no ano passado, quando comprou a concessão da usina. A expectativa é que, em 30 anos, a concessionária detenha 20% do mercado nacional. Em 2004, o valor de mercado da Cemig aumentou 33%, atingindo R$ 9,95 bilhões. (Canal Energia - 11.03.2005)

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8 Cemig realiza assembléia para solucionar crédito da CRC

A Cemig pretende realizar em abril uma assembléia extraordinária com os acionistas para aprovar uma solução definitiva para a Conta de Resultados a Compensar, segundo Wilson Brumer, presidente do Conselho de Administração. A empresa possui um crédito no valor de R$ 2,94 bilhões com o governo do estado de Minas Gerais relativo à CRC. A proposta, que já foi aprovada pelo conselho de administração e pelo governo mineiro, prevê a distribuição de 50% do lucro na forma de dividendos aos acionistas. Da parte que couber ao Estado, acionista majoritário da Cemig, 65% ficarão retidos na estatal para quitar a dívida relativa a CRC. O prazo para quitar esse passivo será de 30 anos. (Canal Energia - 11.03.2005)

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9 RGE lucra R$ 30,75 mi em 2004

RGE fechou 2004 com lucro de R$ 30,75 milhões (contra prejuízo de R$ 23,15 milhões, em 2003), após quatro anos de balanços negativos. Segundo a empresa, resultado foi influenciado pelo prolongamento da curva de amortização do ágio, decorrente da incorporação da DOC 3 Participações, e do desempenho operacional e financeiro positivo. A receita bruta consolidada da distribuidora cresceu 20% em 2004, atingindo R$ 1,90 bilhão. O resultado operacional antes dos impostos, depreciação, amortização e juros ficou em R$ 307,4 milhões, uma redução de 0,8% em comparação com o ano anterior. Segundo balanço financeiro publicado nesta sexta-feira, dia 11 de março, contribuiu para essa redução o reconhecimento das perdas tarifárias com a recontratação dos contratos iniciais a partir de novembro de 2004. (Canal Energia - 11.03.2005)

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10 Mercado de energia elétrica da RGE tem crescimento de 5,3%

O mercado de energia elétrica da RGE em 2004 teve um crescimento de 5,3%, percentual maior que o consumo nacional verificado no ano passado (4,8%). Em termos de energia, a companhia distribuiu 6.717 GWh ao longo do ano passado. A classe industrial foi a que mais contribuiu para esse resultado. O segmento registrou aumento no consumo de 9,7%, com a venda de 2.813 GWh. Esse crescimento foi influenciado pela expansão das áreas de borracha e plástico, mobiliária, metalurgia, veículos e transportes. O segmento comercial consumiu 801 GWh, um crescimento de 4,6% em comparação com 2003. Já o consumo na classe residencial cresceu 1,3%, atingindo 1.437 GWh. (Canal Energia - 11.03.2005)

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11 Investimentos da RGE em 2004 somaram R$ 98,02 mi

Os investimentos da RGE em sua área de concessão somaram R$ 98,02 milhões em 2004, segundo o balanço. A maior parte dos recursos foi aplicada na ampliação, adequação e manutenção das instalações de subestações, linhas de transmissão, redes de distribuição e obras do Plano de Universalização de Energia Elétrica. A empresa também registrou um incremento na extensão da malha de transmissão, passando de 1.581 km, em 2003, para 1.616 km no ano passado. A rede de distribuição teve uma evolução de 62.948 km, em 2003, para 63.526 km, em 2004. A capacidade instalada em subestações passou de 1.389 MVA para 1.417 MVA. (Canal Energia - 11.03.2005)

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12 Eletrosul e Eletronorte terão receita anual por obras de reforço na rede de transmissão

A Eletrosul e a Eletronorte terão direito à receita anual pelas obras de reforço na rede de transmissão de Santa Catarina e Acre, respectivamente, segundo decisão da Aneel. A primeira terá uma receita anual permitida próxima de R$ 24,5 milhões pelos investimentos feitos na rede básica do Sistema Interligado no litoral catarinense e na Ilha de Santa Catarina. A segunda receberá uma parcela de R$ 607 mil durante 15 anos pelas obras feitas na rede de transmissão em dois municípios acreanos. O projeto da Eletrosul prevê a instalação de duas linhas de transmissão e duas subestações em Santa Catarina para evitar sobrecargas na região metropolitana de Florianópolis e no litoral. A Aneel calcula em R$ 144,5 milhões os investimentos da empresa até 2006, quando está programada a entrada comercial dos empreendimentos. (Canal Energia - 11.03.2005)

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13 Aneel prorroga data de reajuste tarifário da Celpe para 29 de abril

A Aneel prorrogou nesta sexta-feira, dia 11 de março, a data de reajuste tarifário da Celpe para o dia 29 de abril. Antes, a data de reajuste era dia 30 de março. Com a medida, segundo informações da assessoria de imprensa da Aneel, o reajuste inicial de 38%, que seria autorizado, fica suspenso para nova avaliação da revisão tarifária da Celpe. A questão será discutida em uma nova audiência pública. O motivo do pedido, segundo a distribuidora, é o risco de aumento da inadimplência e do índice de perdas com a aplicação do reajuste, além da possibilidade de impugnação judicial, segundo relatório da Aneel. Devido ao impacto gerado pela compra de energia da Termopernambuco, a Celpe pediu reajuste de 56,78%. A agência avaliou que o índice a ser aplicado deveria ser de 38%. O percentual que seria aplicado, caso não ocorresse a compra de energia, disse a Celpe, seria de 14,35%, segundo relatório da Aneel. (Canal Energia - 11.03.2005)

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14 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 11-03-2005, o IBOVESPA fechou a 28.074,91 pontos, representando uma baixa de 1,72% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,86 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,48%, fechando a 7.137,68 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 34,20 ON e R$ 33,67 PNB, baixa de 2,29% e 2,91% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 14-03-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,30 as ações ON, alta de 0,29% em relação ao dia anterior e R$ 33,80 as ações PNB, alta de 0,39% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 14.03.2005)

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15 Curtas

A Comerc divulgou a lista das empresas que participarão do leilão para compra de 86 MW médios, a fim de atender a seis consumidores livres. A lista de geradores inscritos é a seguinte: AES Infoenergy Ltda, Cesp, Chesf, Clion Assessoria e Comercialização de Energia Elétrica, Copel Geração, CPFL Comercialização Brasil, Duke Trading, Eletronorte, Furnas, NC Energia e Tractebel Energia. (Canal Energia - 11.03.2005)

Motivada pela redução do nível de reclamações de clientes nos últimos anos, a Light pretende implantar uma série de iniciativas junto a seus agentes comerciais, como treinamentos e palestras, a fim de atingir sua meta de reduzir em 15% o número de queixas registradas nos órgãos de defesa do consumidor. (Canal Energia - 11.03.2005)

A Coelce está livre de pagar R$ 20 mil a título de danos morais por ter cortado, por inadimplência, o fornecimento de energia elétrica ao frigorífico Ice Norte Comércio Ltda. A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) proveu recurso interposto pela concessionária contra a decisão da Justiça estadual que a condenou a arcar com o valor. (Elétrica - 11.03.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia na região Norte cresce 7% em 2004

A Eletrobrás estima que o consumo de energia na região Norte tenha crescido 7% no ano passado, índice superior aos 5% projetados para o país. O crescimento da atividade industrial na região puxou a demanda de energia dos estados da região, principalmente, Amazonas e Pará. Nos primeiros nove meses de 2004, o consumo de energia das indústrias do Norte Isolado aumentou 13,2% e do Norte Interligado 11,9%, segundo dados da Divisão de Estudos de Mercado da Eletrobrás. A demanda da indústria nacional expandiu-se em 8,1% no mesmo período. Pelas projeções da companhia, o consumo do Norte Interligado e do Norte Isolado somaria 28,88 mil MWh de janeiro a dezembro de 2004, contra os 26,93 mil MWh observados em 2003. De acordo com o IBGE, a indústria do Amazonas fechou o ano passado com o maior percentual de crescimento do Brasil: 13% em relação a 2003. (Canal Energia - 11.03.2005)

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2 Blecaute deixa 16 cidades do interior de São Paulo sem energia

Um curto-circuito na subestação da Transmissão Paulista em Sorocaba causou nesta sexta-feira, 11 de março, o desligamento de cinco linhas de transmissão da CPFL Piratininga, deixando 16 cidades paulistas sem energia, entre as quais Sorocaba, São Roque, Itu e Salto. O blecaute ocorreu por volta das 14:30 horas, segundo a assessoria de imprensa distribuidora. A CPFL informou ainda que a carga começou a ser restabelecida em algumas localidades a partir das 14:40 h. As últimas unidades foram religadas por volta das 16:10 h. Informações preliminares da Cteep apontam para um curto-circuito na chegada da linha de transmissão Oeste-São Roque I, da CPFL Piratininga. A empresa iniciou apuração para identificar as reais causas do problema. (Canal Energia - 11.03.2005)

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3 Usina de Machadinho pára na segunda, 14, se não chover forte, diz secretário do RS

A hidrelétrica Machadinho, no rio Pelotas, pode parar na próxima segunda-feira, 14 de março, se não chover forte neste fim de semana no Rio Grande do Sul, segundo informou, o secretário de Energia do estado, Valdir Andres. A segunda maior usina do estado está operando com uma produção média de 220 MW, 19% da capacidade total de 1.140 MW. Construída pelo Consórcio Maesa, a hidrelétrica é administrada pela Tractebel Energia. A secretaria de Energia do estado informou que terá que aumentar a importação de energia da região Sudeste para compensar a falta da energia. Andres disse que há a possibilidade de retomar a geração da usina termelétrica a gás de Uruguaiana. (Canal Energia - 11.03.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 CSPE realiza Audiência Pública de Revisão Tarifária da GAS NATURAL SPS

A CSPE-Comissão de Serviços Públicos de Energia, agência reguladora do Estado de São Paulo, realizará nesta segunda-feira, dia 14/03/2005, em São Paulo, a 2ª Etapa da Audiência Pública para colher subsídios ao processo de Revisão Tarifária da concessionária de distribuição de gás canalizado GAS NATURAL SPS. Neste documento são revisadas as propostas da CSPE e da estrutura tarifária da Gás Natural SPS, apresentadas na Primeira Etapa da Audiência Pública 001/2005, realizada em Sorocaba, em 31/01/2005. proposta para o segmento residencial considera pequena redução tarifária em consumos mensais de 10 a 50 m3. O segmento industrial tem reajustes propostos de 5 a 10% para consumos até 1milhão m3 mensais, e o segmento comercial tem reajustes propostos em torno de 10%. s investimentos propostos para os próximos 5 anos são de R$ 242 milhões e prevê redes para os municípios de Porto Feliz, Boituva, Iperó,Tietê, Cerquilho, Laranjal Paulista, Itapetininga, Botucatu, Cesário Lange. nformações sobre a Revisão Tarifária da GAS NATURAL SPS podem ser obtidas no site da CSPE (www.cspe.sp.gov.br), link "Gás Canalizado/Revisão Tarifária". (NUCA-IE-UFRJ - 14.03.2005)

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2 Argentina espera retnomar fornecimento parcial de gás natural para térmica de Uruguaiana

Na semana passada, a Argentina suspendeu o fornecimento de gás para a usina térmica brasileira de Uruguaiana. O governo vizinho informou que pretende retomar, a partir da próxima semana, o fornecimento de um terço do total previsto (2 milhões de metros cúbicos por dia). (Folha de São Paulo - 12.03.2005)

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3 CGTEE cancela divulgação do balanço de 2004

A CGTEE (RS) cancelou a divulgação do seu balanço financeiro de 2004 marcada para esta sexta-feira, 11 de março. A empresa é subsidária do grupo Eletrobrás, que divulgará os resultados do ano passado na próxima terça-feira, 22 de março. Os números da CGTEE serão divulgados na oportunidade. (Canal Energia - 11.03.2005)

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Economia Brasileira

1 Analistas prevêem último aumento nos juros

Analistas estão divididos quanto à decisão que o Copom tomará na reunião deste mês. As apostas estão concentradas em aumento de juros entre 0,25 ponto percentual e 0,50 ponto percentual, mas há quem veja a possibilidade, ainda que pequena, de a taxa Selic não subir. Apesar de, segundo economistas, ter crescido o espaço para alta de 0,25 ponto percentual, em decorrência de o IPCA ter vindo dentro do esperado e com núcleos em queda, boa parte dos analistas de instituições financeiras ainda diz acreditar que o BC preferirá elevar juros, hoje em 18,75% ao ano, em 0,50 ponto percentual. A maioria dos analistas continua achando que, mantido o cenário atual, o BC interromperá o processo de alta de juros em abril e passará a reduzir a taxa básica entre agosto e setembro. (Folha Online - 14.03.2005)

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2 Mercado volta a elevar estimativa para inflação de 2005

Pela segunda semana seguida, o mercado elevou a estimativa para a inflação medida pelo IPCA, indicador usado no sistema de metas de inflação. Pesquisa semanal realizada pelo BC com cerca de cem instituições financeiras indica que a projeção do IPCA subiu de 5,72%, há uma semana, para 5,77%. Para 2006, a expectativa dos analistas dos bancos ouvidos pelo BC se manteve em 5%.O prognóstico da inflação para este ano está acima da meta ajustada do BC, que é de 5,1%. No período de 12 meses, a mediana das expectativas do IPCA caiu de 5,59% para 5,48%. Já para março, o mercado elevou a estimativa, passando de 0,55% para 0,60%. (Globo Online -14.03.2005)

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3 Analistas prevêem alta no superávit comercial

Especialistas apontam a boa situação da economia mundial e o aumento de preço do minério de ferro acima do projetado como as principais razões para o início das revisões das estimativas de balança comercial em 2005. Depois de as exportações brasileiras terem ultrapassado pela primeira vez US$ 100 bilhões nos doze meses encerrados em fevereiro os ânimos começam a melhorar, apesar do real ainda valorizado, e se projetam saldos comerciais mais elevados. Há quem reforce, ainda, o fato de o Brasil estar consolidando sua inserção no comércio mundial, com aumento de produtividade, abertura de novos mercados e entrada em operação de novas empresas exportadoras. A LCA Consultores reviu de US$ 28,2 bilhões para US$ 30 bilhões a estimativa de saldo comercial, com exportações de US$ 107,4 bilhões, ante US$ 104,6 bilhões na projeção anterior. O Ipea prevê exportações de US$ 108,1 bilhões e importações de US$ 80,4 bilhões, contra estimativa anterior de US$ 101,4 bilhões e US$ 76,8 bilhões, respectivamente. (Jornal do Commercio - 14.02.2005)

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4 Indústria traça metas de longo prazo para o país

Os maiores empresários do país, reunidos no Fórum Nacional da Indústria, decidiram criar um mapa estratégico que passará a orientar os lobbies e intervenções públicas do setor privado no sentido de aumentar a competitividade do país. O mapa é formado por mais de 70 indicadores e vai muito além das preocupações macroeconômicas habituais dos empresários. Inclui metas para distribuição de renda, qualidade da educação básica, estado da infra-estrutura, segurança pública, respeito ao meio ambiente etc. O cenário traçado pelos empresários, que será divulgado no fim do mês, tem como algumas de suas metas um crescimento médio do PIB de 5,5% entre 2007/10; juros reais ao redor de 4% até 2015; carga tributária cadente, dos atuais 35% do PIB para 33% em 2007, 30% em 2010 e 27% em 2015; aumento da oferta de energia em 7% anuais até 2010 (8,5% nos cinco anos seguintes) e renda per capita de US$ 12 mil até 2015. (Valor Online - 14.03.2005)

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5 Concessão de crédito pessoal deve chegar a R$ 80,8 bi em 2005

Bancos e financeiras devem conceder R$ 80,8 bilhões em empréstimos pessoais em 2005, 36,2% a mais do que no ano passado. Esse valor corresponde a 20% de todos os créditos a serem concedidos a pessoas físicas, estimados em R$ 398,4 bilhões pela consultoria Partner, especializada no segmento. Mantido o ritmo, o saldo dos empréstimos pessoais ao fim deste ano será de R$ 55,1 bilhões, o maior entre as modalidades destinadas ao consumidor. Rafael Dures, consultor da Partners, explica que o impulso no empréstimo pessoal foi dado pelo crédito consignado em folha de pagamento, regulamentado pelo governo e que oferece juro mais baixo. Com o valor descontado direto do salário, bancos e financeiras podem cobrar juro menor, já que a inadimplência é quase zero. (Globo Online -14.03.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista se mantém em alta moderada nesta manhã, avançando no patamar dos R$ 2,70. Às 10h57m, a moeda americana subia 0,91% e era negociada por R$ 2,743 na compra e R$ 2,745 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com alta de 0,18%, a R$ 2,7180 para compra e R$ 2,72 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 14.03.2005)

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Internacional

1 Governo da Espanha quer aumentar competição no setor de gás natural

O Governo espanhol pode fazer as principais companhias do setor de gás natural - principalmente a Gás Natural que domina 55% do mercado - a abrir alguns contratos de abastecimento. O secretário da Energia espanhol afirmou que o Governo poderá tomar medidas para liberalizar o setor, entre as quais obrigar as empresas a abrir os seus contratos. Além disso, o Governo poderá refazer alguns leilões de modo redistribuir os contratos de distribuição. (Diário Econômico - 14.03.2005)

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2 Naturcorp registra lucro de 17,4 mi de euros em 2004

A Naturcorp obteve em 2004, no seu primeiro exercício completo como grupo gasista da Hidrocantábrico, detida pela EDP, um lucro de 17,4 milhões de euros. A Naturcorp, que tem redes no País Basco e Astúrias e foi vendida em 2003 pelo governo basco à Hidrocantábrico, controlada pela EDP-Energias de Portugal. O volume de negócios da Naturcorp foi de 496,3 milhões de euros e o resultado bruto operacional (EBITDA) atingiu os 111,2 milhões de euros. A dívida financeira no final do exercício era de 28,4 milhões de euros e os investimentos efetuados ascenderam a 59 milhões de euros, dos quais 28 milhões para a distribuição, 18 milhões para as redes de transporte e 12 milhões para a co-geração. Durante 2004, a Naturcorp comercializou 10 252 GWh, dos quais 9853 GWh de gás natural e 399 GWh de eletricidade, o que supõe uma quota no mercado liberalizado de gás em Espanha de 4%. O presidente da empresa, Manuel Menéndez, afirmou que a Naturcorp tem "novas perspectivas" porque o Grupo EDP necessita de crescer mais no mercado espanhol de gás do que no da eletricidade. (Diário Econômico - 11.03.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

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