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IFE: nº 1.531 - 10 de março de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Luz para Todos: Santa Catarina projeta investimento de R$ 60 mi
2 Luz para Todos quer levar energia a 11 mil residências da Paraíba em 2005
3 Lactec e Escelsa planejam testar medidor de energia pré-paga até o início de 2006

Empresas
1 BNDES aprova financiamento à Amazônia Eletronorte Transmissora de Energia para LT em MT
2 Corumbá vai contestar multa de R$ 3,5 mi do Ibama
3 CEEE vai pagar cerca de R$ 28,2 mi de RGR em 2005
4 Conselho de Administração da Ampla aprova emissão de R$ 400 mi em debêntures
5 Alusa avalia participação em leilão de novas linhas
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Geração de energia nas usinas de Ita e Machadinho é reduzida para 20%
2 SE/CO registra 80,8% de índice de armazenamento
3 Capacidade dos reservatórios do Sul está em 45,3%

4 Nordeste apresenta 85,5% de volume armazenado

5 Norte apresenta 91,3% de volume armazenado

Gás e Termelétricas
1 CGTEE realiza prestação de contas de 2004
2 CSPE revisa proposta tarifária da Gás Natural SPS
3 Ildo Sauer: Expansão do mercado fará Petrobras reverter prejuízos na Bolívia
4 Petrobras vai compra termelétrica de Cubatão
5 Aquisição da térmica de Cubatão faz parte da estratégia corporativa da Petrobras
6 BR comercializará energia alternativa
7 Grupo Unialco já tem carta de intenções com a BR Distribuidora
8 Finlandeses mostram interesse por programa brasileiro de bioenergia

Economia Brasileira
1 Iedi adverte para risco de estagnação oferecido pela alta taxa de juros
2 Dívida cambial pode zerar até o fim de abril

3 Furlan mantém previsão de crescimento de 4%
4 Empresas do setor produtivo foram mais rentáveis do que bancos em 2004
5 Inflação avança para 0,40% na primeira prévia de março
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Costa Rica suspende projeto hidroelétrico por questões ambientais
2 Cuba distribui panela de pressão para poupar energia
3 Grupo expande gasoduto no Cazaquistão

Regulação e Novo Modelo

1 Luz para Todos: Santa Catarina projeta investimento de R$ 60 mi

Santa Catarina passa a integrar o Luz para Todos dois anos depois do lançamento do programa no estado. A expectativa é que o programa seja efetivado nos próximos dias. A previsão é que o programa atenda 17 mil residências, sendo 7.110 na primeira fase e 9.890, em etapas futuras. Serão aplicados R$ 60 milhões no programa, dos quais R$ 18 milhões do governo estadual. Governo federal, Celesc, Iguaçú Energia e cooperativas de eletrificação rural também participarão do Luz para Todos de Santa Catarina. (Canal Energia - 10.03.2005)

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2 Luz para Todos quer levar energia a 11 mil residências da Paraíba em 2005

O Programa Luz para Todos na Paraíba pretende fornecer energia para 11 mil residências em 2005. No estado, o programa é realizado pelo governo estadual, em parceria com o governo federal e as distribuidoras Saelpa e Celb e, só no ano passado, concluiu obras de eletrificação em 2,3 mil domicílios paraibanos. A prioridade do programa, segundo o representante da Secretaria de Planejamento e Gestão no Comitê Gestor Estadual Luz para Todos, Hidelbrando Vieira, é beneficiar principalmente a zona rural da Paraíba. Com a oferta de energia elétrica, a região já registrou aumento no desenvolvimento das atividades na produção agropecuária. (Canal Energia - 09.03.2005)

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3 Lactec e Escelsa planejam testar medidor de energia pré-paga até o início de 2006

O Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento do Paraná tem pronto um medidor que permite utilizar o sistema pré-pago para compra de energia, solução defendida pelo diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, como solução para reduzir o nível de furto de energia e a inadimplência. Até o início do próximo ano, o Lactec e a Escelsa planejam iniciar o primeiro teste mercadológico do medidor. O objetivo do teste é saber como os clientes da Escelsa recebem a novidade e como se adaptam a ela. (Canal Energia - 09.03.2005)

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Empresas

1 BNDES aprova financiamento à Amazônia Eletronorte Transmissora de Energia para LT em MT

O BNDES aprovou um financiamento de R$ 73,1 milhões à Amazônia Eletronorte Transmissora de Energia para a implantação da linha de transmissão Coxipó-Cuiabá-Rondonópolis, localizada em Mato Grosso. Os recursos do banco correspondem a 66,1% do valor total do projeto, que compreende a construção da subestação Cuiabá, a ampliação das subestações Coxipó e Rondonópolis e a implantação da linha de transmissão em dois trechos, entre Coxipó e Cuiabá, com 17 km de extensão, e entre Cuiabá e Rondonópolis, com 171 km. As obras devem estar concluídas até agosto. Até 2002, o Mato Grosso importava energia elétrica de outros Estados. Mas com a construção de usinas hidrelétricas e termelétricas, o Estado deve terminar esse ano com uma capacidade instalada de 1.450 MW, contra uma demanda máxima estimada em 620 MW, o que vai gerar um excedente de 830 MW. Com as novas linhas de transmissão que estão sendo construídas, essa energia poderá ser transferida, principalmente, para os grandes centros consumidores da região Sudeste. (Folha de São Paulo - 10.03.2005)

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2 Corumbá vai contestar multa de R$ 3,5 mi do Ibama

A Corumbá Concessões S.A, proprietária da usina hidrelétrica de Corumbá IV, que está sendo construída em Goiás, vai entrar com recurso administrativo no Ibama para contestar a multa de R$ 3,5 milhões recebida na semana passada. O instituto apontou irregularidades no resgate da fauna da região e no desmatamento da vegetação da área que será coberta pelo lago. A empresa garante que as determinações ambientais estão sendo cumpridas, ainda que com algum atraso no caso dos animais. Técnicos do Ibama farão nova vistoria nas instalações da usina. O laudo do Ibama mostrou que a Corumbá Concessões não estava cortando, a tempo, a vegetação de toda a área que ficará submersa. O gerente de meio ambiente da empresa, Helton Garcia Fernandes, informou que o desmatamento está sendo feito a tempo. (Elétrica - 09.03.2005)

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3 CEEE vai pagar cerca de R$ 28,2 mi de RGR em 2005

A Aneel fixou em aproximadamente R$ 28,2 milhões a quota anual da Reserva Global de Reversão, relativa às atividades de geração, transmissão e distribuição da CEEE. Os valores referem-se ao período de competência de 2005 e já foram deduzidos os custos correspondentes à Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica. Do total, R$ 4,185 milhões são relativos à atividade de geração; R$ 2,580 milhões para transmissão; e R$ 21,413 milhões para distribuição. O pagamento deverá ser feito em doze parcelas mensais, a partir do dia 15 de março. (Canal Energia - 09.03.2005)

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4 Conselho de Administração da Ampla aprova emissão de R$ 400 mi em debêntures

O Conselho de Administração da Ampla aprovou, em reunião no dia 4 de março, o número de debêntures para a realização da terceira emissão. A operação prevê a emissão de 29 mil debêntures da primeira série e 11 mil, na segunda série. No total serão emitidas 40 mil debêntures simples, nominativas e não conversíveis em ações. O valor chega a R$ 400 milhões. A reunião aprovou ainda o spread de 1,2% ao ano para os papéis da primeira série e taxa de juros remuneratórios de 11,4% ao ano para as debêntures da segunda série. (Canal Energia - 09.03.2005)

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5 Alusa avalia participação em leilão de novas linhas

O leilão de 3,3 mil km de linhas de transmissão que o governo federal pretende realizar em junho deste ano está na mira da Alusa. Segundo o diretor financeiro da empresa, José Luiz Godoy Pereira, a companhia aguarda a relação exata das 18 linhas que serão ofertadas na licitação para decidir se participará da licitação e em quais lotes pretende concorrer. A licitação, que deve demandar investimentos da ordem de R$ 2,4 bilhões, é mais uma oportunidade de negócios para a empresa. Com participação em nove consórcios, a Alusa já conta com cinco linhas ativadas. A empresa, com as obras em andamento, possui portfólio de 2,85 mil quilômetros de LTs. Para consolidar suas participações, diz Pereira, a Alusa está sendo reestruturada, de modo a agrupar todas as suas unidades de negócios sob o comando de uma holding, de capital aberto e adotando níveis de governança corporativa. (Canal Energia - 09.03.2005)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 09-03-2005, o IBOVESPA fechou a 28.514,46 pontos, representando uma baixa de 1,75% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,77 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,89%, fechando a 7.165,85 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 35,04 ON e R$ 34,35 PNB, baixa de 3,20% e 2,47% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 10-03-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 35,20 as ações ON, alta de 0,46% em relação ao dia anterior e R$ 34,42 as ações PNB, alta de 0,20% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 10.03.2005)

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7 Curtas

A audiência pública para decidir a mudança na data de reajuste da Celpe foi adiada para esta quinta-feira (10/03), segundo informou a assessoria de imprensa da Aneel. O encontro foi adiado em função da audiência para regulamentar o decreto 5.163, que trata do atraso do início de operação comercial e da indisponibilidade de unidade geradora ou de empreendimento de importação de energia. (Canal Energia - 09.03.2005)

A Aneel redefiniu os prazos para o cumprimento das metas físicas dos programas de P&D, ciclo 2003/2004, de cinco geradoras. De acordo com a alteração, as empresas Cummins Brasil, Engebra, CGE, Parnamirim Energia e Termoelétrica Potiguar devem executar os programas até o dia 28 de fevereiro de 2006. Juntas, as concessionárias investirão cerca de R$ 1,6 milhão nos projetos. (Canal Energia - 09.03.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Geração de energia nas usinas de Ita e Machadinho é reduzida para 20%

A geração de energia nas hidrelétricas de Itá e Machadinho foi reduzida de 25% para 20% na última semana. O objetivo é estabilizar os níveis dos reservatórios, que estavam 5 e 12 metros abaixo da cota máxima, respectivamente. A medida já recuperou um pouco o lago de Itá, em 30 centímetros. O gerente de operação das usinas hidrelétricas, Elinton Chiaradia, disse que a afluência de água no Rio Uruguai está em 300 metros cúbicos por segundo. Isso representa 37,5% da média histórica, que é de 800 metros cúbicos por segundo. (Elétrica - 09.03.2005)

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2 SE/CO registra 80,8% de índice de armazenamento

O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 80,8% de índice de armazenamento em seus reservatórios, com aumento de 0,1% em relação ao dia anterior. O volume fica 31,1% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Marimbondo e Furnas operam, respectivamente, com capacidade de 83,4% e 97,5%. (Canal Energia - 09.03.2005)

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3 Capacidade dos reservatórios do Sul está em 45,3%

O submercado Sul apresenta 45,3% de volume armazenado. Em relação ao dia anterior, houve queda de 0,9% nos reservatórios da região. A usina S. Samtiago registra capacidade de 46,0%. (Canal Energia - 09.03.2005)

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4 Nordeste apresenta 85,5% de volume armazenado

A capacidade dos reservatórios do Nordeste está em 85,5%, com aumento de 0,2% em relação ao dia 07 de março. O índice fica 39,0% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 87,5% de volume armazenado. (Canal Energia - 09.03.2005)

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5 Norte apresenta 91,3% de volume armazenado

O nível dos reservatórios do Norte está em 91,3%, com aumento de 0,4% em relação ao dia 07 de março. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 98,1%. (Canal Energia - 09.03.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 CGTEE realiza prestação de contas de 2004

A Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), do Grupo Eletrobrás, estará realizando nesta sexta-feira, 11, entrevista coletiva para apresentação da Prestação de Contas de 2004 e Relatório de Administração do exercício de 2004. O presidente da Companhia, Júlio Quadros, estará tratando de temas como lucro líquido da empresa, investimentos e recuperação da capacidade de produção da Usina Termelétrica Presidente Médici, em Candiota. A coletiva está marcada para as 9 horas. (Elétrica - 09.03.2005)

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2 CSPE revisa proposta tarifária da Gás Natural SPS

A CSPE disponibilizou no site (www.cspe.sp.gov.br) a NT 2- GN SPS para a 2ª Etapa da Audiência Pública do processo de revisão tarifária da distribuidora Gás Natural SPS, que será realizada no dia 14/03/2005, na cidade de São Paulo. Neste documento são revisadas as propostas da CSPE e da estrutura tarifária da Gás Natural SPS, e contempladas as contribuições apresentadas na Primeira Etapa da Audiência Pública 001/2005, realizada em Sorocaba, em 31/01/2005. Novos segmentos foram propostos, entre eles os de uso de gás natural veicular em frotas e transporte público, que visam a substituição do diesel, e que foram adotados também nas revisões tarifárias da Comgas e da Gás Brasiliano. Para o segmento GNC (gás natural para fins de compressão) estão propostas classes tarifárias que aumentam a competitividade para este tipo de atendimento, que consiste no transporte de gás natural comprimido por caminhão para usuários ainda distantes da rede. A proposta para o segmento residencial considera pequena redução tarifária em consumos mensais de 10 a 50 m3. O segmento industrial tem reajustes propostos de 5 a 10% para consumos até 1milhão m3 mensais, e o segmento comercial tem reajustes propostos em torno de 10%. As contribuições e inscrições para exposição na Audiência Pública deverão ser enviadas pelo e-mail revisaotarifaria@cspe.sp.gov.br, conforme instruções disponíveis no site da CSPE. (NUCA-IE-UFRJ - 10.03.2005)

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3 Ildo Sauer: Expansão do mercado fará Petrobras reverter prejuízos na Bolívia

A crescente demanda pelo gás natural no mercado brasileiro abre para a Petrobras a possibilidade de reverter os prejuízos gerados pelo contrato para a compra do produto da Bolívia. A estatal perdeu dinheiro no Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol) que construiu a partir da Bolívia em 2001, pois firmou acordo para a compra de 24 milhões de metros cúbicos de gás por dia, e só consegue vender um volume quase 20% menor, disse Ildo Sauer, diretor da divisão de gás e energia elétrica da empresa. A Petrobras será capaz de vender a totalidade do volume estabelecido no contrato à medida que cresce a demanda por parte de fábricas, cidades, veículos e centrais geradoras de energia elétrica, disse Sauer. "Registramos enormes prejuízos no passado por faturar menos do que o que havíamos pago", afirmou ele. "Com o crescimento da demanda no mercado interno, os investimentos na Bolívia começarão a dar retorno". (Gazeta Mercantil - 10.03.2005)

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4 Petrobras vai compra termelétrica de Cubatão

A Petrobras comprou da japonesa Marubeni a Usina Termelétrica de Cubatão. A estatal pagou R$ 47 milhões por 99,9% das ações da Baixada Santista Energia Ltda (BSE), empresa que obteve as licenças ambientais para o projeto. O diretor da área de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, prevê que serão investidos aproximadamente US$ 50 milhões na usina até outubro de 2007, quando está prevista a entrada em operação. Inicialmente ela vai operar com uma turbina de 160 MW. Como está previsto o fechamento do ciclo, a capacidade nominal de geração será de 208 MW de energia. A unidade, que passou por problemas de licenciamento ambiental, vai atender todo o consumo de energia da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), da Petrobras, que assinou um contrato de compra de energia (PPA) com a BSE. A energia restante será oferecida ao mercado. Ildo Sauer explicou ainda que somente será possível aumentar a capacidade de geração da planta quando não houver mais restrições de fornecimento de gás natural à usina, que poderá vir do campo de Merluza, na bacia de Santos. (Valor - 10.03.2005)

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5 Aquisição da térmica de Cubatão faz parte da estratégia corporativa da Petrobras

Na nota divulgada ontem, a Petrobras informou que a aquisição da térmica de Cubatão "faz parte da estratégia corporativa da Petrobras de atuar de forma integrada no setor e otimizar suas posições no mercado de energia elétrica". Nos últimos meses a Petrobras intensificou as aquisições na área de geração de energia. Ela comprou a Fafen, TermoCorumbá, TermoRio, Eletrobolt e a TermoAçú. Essas aquisições somam cerca de US$ 253,8 milhões. A Fafen custou R$ 98 milhões e será paga em prestações. No momento a estatal está definindo a estrutura societária da térmica Piratininga, na qual é sócia da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), que já está em operação. A estatal também enfrenta no momento uma batalha judicial com a americana El Paso e a brasileira MPX, donas das usinas merchant Macaé e TermoCeará. (Valor - 10.03.2005)

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6 BR comercializará energia alternativa

A BR Distribuidora vai atuar como agente de comercialização de energia elétrica co-gerada a partir da queima do bagaço da cana-de-açúcar. A idéia da subsidiária da Petrobras é trabalhar em parceria com as unidades sucroalcooleiras e oferecer a energia adquirida delas nos próximos leilões públicos. Renato de Andrade Costa, diretor da BR, apresentou ontem proposta a empresários da Usinas e Destilarias do Oeste Paulista (UDOP), durante a Feira de Negócios da Agroindústria Canavieira (Fiecana), estimulando-os a unirem-se para oferecer volume maior de energia a ser comercializado. O projeto prevê também a troca da energia co-gerada por, por exemplo, diesel combustível fornecido às usinas. (Jornal do Commercio - 10.03.2005)

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7 Grupo Unialco já tem carta de intenções com a BR Distribuidora

O Grupo Unialco, segundo seu presidente, Luiz Guilherme Zancaner, já tem carta de intenções com a BR Distribuidora e irá fornecer a energia co-gerada em suas unidades para a empresa. "Outros projetos deverão ser formalizados em breve. A BR quer utilizar o nome que tem no mercado e sua logística também na distribuição de energia", disse Zancaner. O valor a ser pago pelo MW fornecido, segundo Zancaner, seria pouco maior do que o definido no Proinfa. A ação da BR no setor de energia elétrica surgiu logo após a crise no setor e o início da construção das primeiras unidades termoelétricas anexas às unidades sucroalcooleiras. (Jornal do Commercio - 10.03.2005)

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8 Finlandeses mostram interesse por programa brasileiro de bioenergia

Uma comissão formada por dez deputados finlandeses se reuniu com integrantes da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural para discutir sobre programas relacionados ao uso sustentável de energia. Os parlamentares manifestaram interesse especial pelos programas brasileiros de biocombustível e outras modalidades das chamadas bioenergias, como a geração de energia a partir do bagaço de cana-de-açúcar. Segundo o chefe da delegação estrangeira, deputado Jukka Vihriälä, a Finlândia já utiliza 2% de biocombustíveis na mistura da gasolina comercializada internamente, percentual considerado baixo pelos brasileiros. O deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), da Comissão de Agricultura da Câmara, defendeu o aumento dessa parcela a partir de importações feitas de países em desenvolvimento. (Canal Energia - 09.03.2005)

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Economia Brasileira

1 Iedi adverte para risco de estagnação oferecido pela alta taxa de juros

Ao analisar os dados da produção industrial referente a janeiro, divulgados pelo IBGE (recuo de 0,5% em relação ao mês anterior), o Iedi observa que a fonte de preocupações do setor industrial não diz respeito exclusivamente à evolução negativa da produção industrial de janeiro, mas, sim, a um processo de estagnação industrial que dura cinco meses e que o resultado de janeiro vem confirmar. Isso significa dizer, na avaliação do Iedi, que, tendo ou não razão em seu diagnóstico, a autoridade monetária obteve o que desejava com as elevações das taxas de juros, já que a atividade industrial estancou uma evolução anterior avaliada como excessiva. Com a redução da taxas de juros se retomaria a atividade produtiva e o emprego, se aumentaria a rentabilidade do exportador e também a solidez das contas públicas e permitiria a reprodução em 2005 do bom desempenho de 2004. (Gazeta Mercantil - 10.03.2005)

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2 Dívida cambial pode zerar até o fim de abril

Mantido o ritmo atual, os leilões que o BC realiza no mercado futuro de dólar vão eliminar, antes do fim do abril, a dívida pública interna corrigida pelo câmbio. Ontem, o BC vendeu mais US$ 1,5 bilhão em instrumentos cambiais, em que recebe dos investidores a variação do dólar e paga juros em reais. Com a operação, caiu de 8% para menos de 5% a participação da dívida cambial no total. Em 2002, a exposição cambial atingiu 40,67% e era um dos principais pontos vulneráveis do país. A dúvida do mercado é se o BC prosseguirá com os leilões quando a dívida cambial acabar. Se for mantida, a venda de swaps reduziria a exposição ao dólar representada pela dívida externa, que era de US$ 122,895 bilhões em janeiro. A forte atuação do BC também no mercado à vista de dólar fez as reservas chegarem anteontem à casa dos US$ 35 bilhões, segundo estimativas feitas com base em dados divulgados pelo BC. É o volume mais alto já registrado no regime de câmbio flutuante, adotado em janeiro de 1999. (Valor Online - 10.03.2005)

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3 Furlan mantém previsão de crescimento de 4%

O desempenho das exportações deverá garantir um crescimento de 4% do PIB este ano, disse ontem o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. Ele continua apostando nessa taxa, mesmo reconhecendo que houve "uma certa acomodação na economia". O ministro fez esses comentários ao ser questionado sobre os cálculos divulgados esta semana pelo Ipea, que cortou a previsão de crescimento da economia de 3,8% para 3,5%. A meta de exportações para este ano é de US$ 108 bilhões. Furlan comentou, ainda, que é cedo para avaliar os efeitos da decisão tomada na semana passada pela Camex, que reduziu para zero a alíquota de Imposto de Importação de 15 produtos siderúrgicos utilizados principalmente na indústria automobilística e de eletrodomésticos. Há dúvidas sobre os efeitos dessa medida sobre a inflação, pois o aço está caro no mundo inteiro e o custo do frete tornaria ainda menos atraente a alternativa de importá-lo. (Jornal do Commercio - 10.03.2005)

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4 Empresas do setor produtivo foram mais rentáveis do que bancos em 2004

Os balanços publicados até agora mostram que 2004 foi um ano de resultados recordes para as empresas, impulsionados pelo crescimento das exportações e pela recuperação do PIB. Levantamento da consultoria Economática mostra que o lucro líquido de um conjunto de 79 companhias com ações negociadas na Bovespa chegou a R$24,2 bilhões em 2004, o que correspondeu a um salto de 45,8% em relação a 2003. Também recorde, a chamada receita líquida operacional, que exclui eventuais ganhos com aplicações financeiras, aumentou 12,9% e alcançou R$238,3 bilhões. Esses números não consideraram o balanço da Petrobras, dona de lucro de R$17,8 bilhões em 2004, que poderia distorcer as comparações. Com ganhos tão expressivos, os empresários ainda comemoram no ano passado uma vitória no embate particular com os bancos - que também tiveram no ano passado resultados recordes. Pela primeira vez nos últimos dez anos, o setor não-financeiro registrou rentabilidade superior à das instituições financeiras. (O Globo Online - 10.03.2005)

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5 Inflação avança para 0,40% na primeira prévia de março

A inflação medida pelo IGP-M avançou para 0,40% na primeira prévia de março. Na primeira medição de fevereiro, o índice havia apurado alta de 0,18%. Os preços no atacado deram sinais de aceleração. Depois de registrar alta de 0,10% na primeira prévia do mês passado, o IPA registrou variação de 0,44%. O atacado responde por 60% da composição do índice de inflação. No varejo houve praticamente uma repetição do patamar de inflação verificado em fevereiro. O IPC apurou alta de 0,32%. Na primeira medição de fevereiro, o índice havia apurado alta de 0,30%. Na construção civil, houve desaceleração. O INCC registrou variação de 0,32%, após apurar alta de 0,41% na primeira prévia de fevereiro. (Folha Online - 10.03.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista se mantém em alta moderada, apesar da estabilidade da moeda no mercado internacional. Às 12h26m, o dólar subia 0,85% no mercado à vista e valia R$ 2,726 na compra e R$ 2,728 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com valorização de 0,37%, comprado a R$ 2,7030 e vendido a R$ 2,7050. (O Globo Online e Valor Online - 10.03.2005)

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Internacional

1 Costa Rica suspende projeto hidroelétrico por questões ambientais

Numa decisão sem precedentes, a Secretaria Técnica Ambiental (Setena) da Costa Rica suspendeu a construção de uma represa do Instituto Costarriquenho de Eletricidade (ICE) por não contar com um estudo apropriado sobre seu impacto ecológico e social. A represa que se planejava construir no rio Pacuare - a 95 km da capital, San José - era o principal projeto hidroelétrico do ICE, órgão estatal, e estava destinada a produzir 157 MW a partir de 2010. Grupos ecologistas e comunidades afetadas travaram uma luta para suspender a obra, alegando que esta afetaria as populações e a biodiversidade da região. A Setena, subordinada ao Ministério do Meio Ambiente, considerou que o estudo de impacto ambiental apresentado pelo ICE em 1997 tem falhas importantes, motivo pelo qual decidiu não aprová-lo. Entre os defeitos apontados, o organismo destacou que não há informações suficientes sobre o impacto sócio-ambiental da obra em comunidades ribeirinhas. (Gazeta Mercantil - 10.03.2005)

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2 Cuba distribui panela de pressão para poupar energia

Durante um discurso otimista, Fidel Castro anunciou que 100 mil novas panelas de pressão serão distribuídas todo mês em Cuba a preços subsidiados pelo governo, mostrando como o país comunista continua cada vez mais com seu centralismo econômico e político. O plano "vai acabar com a cozinha rústica", disse Fidel aos membros da Federação de Mulheres Cubanas. Segundo ele, as novas panelas substituirão as feitas artesanalmente, que gastam muita energia. "As panelas industriais usam metade da energia", argumentou. (Valor - 10.03.2005)

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3 Grupo expande gasoduto no Cazaquistão

Um grupo encabeçado pela ChevronTexaco Corp. vai investir US$ 1,5 bilhão para expandir seu oleoduto que liga o Cazaquistão ao Mar Negro, o que possibilitará que esse país da Ásia Central exporte mais petróleo bruto e gás natural. O Caspian Pipeline Consortium, ou CPC, pretende duplicar a capacidade do oleoduto, para 1,3 milhão de barris ao dia, até 2008. O plano permitirá que o grupo, liderado pela ChevronTexaco também aumente sua produção no país. (Gazeta Mercantil - 10.03.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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