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IFE: nº 1.529 - 08 de março de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Proinfa: Apenas dois projetos têm financiamentos aprovados pelo BNDES
2 APMPE: Exigências do BNDES para liberação do financiamento impedem pequenos investidores de participar do Proinfa
3 Empreendimentos de energia eólica têm dificuldades para obter financiamento
4 Eletrobrás encerra prazo para recebimento de projetos para completar quota destinada para projetos de biomassa
5 Presidente da Eletropaulo: Setor elétrico não deve fazer parte dos projetos de PPPs
6 Região Sul apresenta novo aumento no valor do MWh
7 Câmara analisa política para energia nuclear
8 Curtas

Empresas
1 Furnas estuda captação de R$ 700 mi
2 Neoenergia é a primeira empresa a conseguir empréstimo do BNDES para capitalização
3 Tractebel tem lucro de R$ 775 mi em 2004
4 PF investiga remessa de US$ 48 mi da Light
5 PF vai concluir investigação contra a Light em 30 dias
6 Aneel aprova emissão de R$ 400 mi em debêntures pela Ampla
7 Chesf vai investir R$ 71,3 mi em transmissão e geração de energia no Piauí em 2005
8 Chesf: estudos para implantação de 5 hidrelétricas no Rio Parnaíba já foram iniciados

9 Eletronorte tem autorização para construir linhas de transmissão

10 Copel investe R$ 115 mi para reforçar anel elétrico de Curitiba

11 Eletrosul reforçará sistema de transmissão do litoral catarinense

12 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS toma medidas preventivas para evitar crise energética no Sul
2 O Sudeste/Centro-Oeste registra 80,6% de volume armazenado em seus reservatórios
3 O Sul registra 46,9% de volume armazenado em seus reservatórios

4 A capacidade do Nordeste está em 85,1%

5 Nível dos reservatórios do Norte está em 90,5%

Grandes Consumidores
1 CSN, Usiminas e Cosipa devem ser mais afetadas com redução da alíquota de importação de siderúrgicos
2 Representantes de usinas brasileiras discutem redução de alíquotas

Economia Brasileira
1 Governo lança decreto regulamentando PPPs
2 Brasil dá sinais de crescimento econômico sustentado

3 Meirelles vê queda da Selic, mas não já
4 Fiesp pede redução da TJLP para evitar choque de oferta
5 Investimentos em infra-estrutura caem a cada ano no País
6 Balança acumula saldo de US$ 5,58 bi no ano
7 Inflação pelo IGP-DI acelerou em fevereiro
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina teme que crise política da Bolívia afete o suprimento de gás
2 Argentina tenta ampliar a oferta de energia para evitar crise por falta de gás boliviano
3 Reforma do estatuto do PRI pode admitir capital privado no setor energético do México

 

Regulação e Novo Modelo

1 Proinfa: Apenas dois projetos têm financiamentos aprovados pelo BNDES

Apenas dois dos 42 projetos de geração de energia contratados pela Eletrobrás no Proinfa já tiveram os financiamentos aprovados pelo BNDES. O Proinfa teve ontem encerrado o prazo da última repescagem para preencher os cerca de 400 MW que não foram contratados dentre dos 1,1 mil MW destinados à cogeração por biomassa. De acordo como o BNDES, no segmento de PCHs, por exemplo, a insuficiência de recursos próprios por parte dos investidores foi responsável pela recusa de 12 projetos apresentados. Para a liberação dos financiamentos o banco exige, além de fiança dos controladores e garantia real não relacionada ao projeto de no mínimo 50% do valor financiado e ou seguro garantia no valor de até 50% do valor financiado, um capital próprio de no mínimo 30% do valor a ser investido. (Gazeta Mercantil - 08.03.2005)

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2 APMPE: Exigências do BNDES para liberação do financiamento impedem pequenos investidores de participar do Proinfa

Para o presidente da Associação Brasileira dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica (Apmpe), Ricardo Pigatto, a exigência de 30% de capital próprio vai impedir que pequenos investidores participem do Proinfa e possibilitar que somente médios e grandes grupos obtenham a linha de crédito e viabilizem seus empreendimentos de geração. Segundo Pigatto, a associação encaminhou à ministra Dilma Rousseff uma proposta para aumentar de 70% para o 80% o percentual máximo de financiamento por parte do BNDES e baixar de 30% para 20% o valor correspondente aos investidores. "A Apmpe discutiu este assunto com o Ministério no início de janeiro e também com técnicos do BNDES", diz. (Gazeta Mercantil - 08.03.2005)

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3 Empreendimentos de energia eólica têm dificuldades para obter financiamento

Para o vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica, Everaldo Feitoza, os empreendimentos na área de energia eólica têm enfrentado dificuldades na obtenção de financiamentos no BNDES. Segundo ele, o banco ainda não aprovou nenhum dos projetos encaminhados. De acordo com o BNDES, somente dois projetos de energia eólica foram encaminhados para análise de crédito no Proinfa e estão sendo estudados pelas áreas técnicas. (Gazeta Mercantil - 08.03.2005)

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4 Eletrobrás encerra prazo para recebimento de projetos para completar quota destinada para projetos de biomassa

A Eletrobrás encerrou ontem o prazo para receber os projetos de geração de energia eólica e por PCHs para completar os 1,1 mil MW destinados às usinas de cogeração por biomassa que não foram preenchidos. Segundo a Eletrobrás, a holding deve analisar os projetos encaminhados e divulgar a classificação dos empreendimentos selecionados nos próximos dias. (Gazeta Mercantil - 08.03.2005)

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5 Presidente da Eletropaulo: Setor elétrico não deve fazer parte dos projetos de PPPs

O setor de energia elétrica é dos segmentos que não deverá ser alvo dos projetos de Parcerias Público-Privado (PPPs), afirmou o presidente da AES Eletropaulo, Eduardo José Bernini. Para o executivo, o setor elétrico não terá muitas obras nesse regime porque o segmento já é contemplado com uma legislação que possibilita a auto-suficiência das empresas. (Gazeta Mercantil - 08.03.2005)

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6 Região Sul apresenta novo aumento no valor do MWh

O valor do MWh para a região Sul no mercado spot registrou aumento de até 8,77%. O preço para as cargas pesada e média no submercado está em R$ 27,35. Para a carga leve, o valor está em R$ 25,66. Nas demais regiões, o valor continua em R$ 18,33 para todas as cargas. Os preços são válidos para os dias 5 a 11 de março e estão disponíveis no site da CCEE. (Canal Energia - 07.03.2005)

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7 Câmara analisa política para energia nuclear

Novas normas para amenizar efeitos e riscos ambientais pela construção e operação de usinas nucleares tramitam na Câmara dos Deputados. Entre as propostas em análise está o projeto de lei (PL 2751/03), do deputado Salvador Zimbaldi (PTB-SP), que propõe a obrigatoriedade de cadastramento de fontes radioativas e sua fiscalização, para evitar acidentes como o ocorrido em Goiânia com o césio-137 em 1987. Outra proposta, do Poder Executivo, prevê a criação da Política Nacional de Energia Nuclear e o Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro, que irá, entre outras funções, assegurar que sejam adotadas as medidas de segurança necessárias em programas nucleares. O outro projeto (PL 3043/04) do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) propõe a proibição da construção de usinas de fissão nuclear com o objetivo de gerar energia elétrica. A preocupação da maior parte das propostas em análise na Câmara é com os riscos que esta alternativa de geração pode provocar para o homem e ao meio ambiente. (Canal Energia - 07.03.2005)

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8 Curtas

O Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente vai financiar a troca de lâmpadas em 28 mil pontos de luz de três municípios do Maranhão - Imperatriz, Balsas e Timon. O projeto custará R$ 8,29 milhões e será tocado pela Cemar. (Canal Energia - 07.03.2005)


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Empresas

1 Furnas estuda captação de R$ 700 mi

A geradora federal Furnas Centrais Elétricas estuda realizar operação de captação de R$ 700 milhões. "Em nossos cálculos, acreditamos que precisamos desse aporte de recursos", informou o gerente da Superintendência de Operação e Captação de Recursos da companhia, Marcus Vinicius Vaz. "Parte desse montante poderá ser obtido junto à Eletrobrás e complementado por nova operação de cessão de créditos lastreados por contratos celebrados com a Eletronuclear. Esses créditos podem ser referentes aos pagamentos de serviço da dívida de contratos vinculados aos excedentes nucleares, Eletronorte, Celg, CEB e do Programa de Saneamento do Setor Público, através da Lei 8.727/93", informou Vaz. Segundo o executivo, o caixa ainda não é suficiente para que Furnas possa manter seu desejo de fazer os investimentos. "Neste exercício, os investimentos são de mais de R$ 1 bilhão. Este número poderá crescer devido aos novos projetos previstos", afirmou ele. (Jornal do Commercio - 08.03.2005)

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2 Neoenergia é a primeira empresa a conseguir empréstimo do BNDES para capitalização

A Neoenergia (antiga Guaraniana) tornou-se a primeira a ter um empréstimo para capitalização, dentro do programa de socorro ao setor elétrico, aprovado pela diretoria do BNDES, informou Demian Fiocca, vice-presidente do BNDES e responsável pela área de infra-estrutura do banco. O valor aprovado foi de R$ 856 milhões, mas os acionistas da empresa ainda estão discutindo internamente se vão assinar o contrato. Comenta-se, no mercado, que a Neoenergia pensa em desistir deste programa de capitalização porque ele é destinado à recuperação das empresas distribuidoras. E as concessionárias de distribuição da Neoenergia - Celpe, Coelba e Cosern (RN) - estão em boa saúde financeira. O objetivo da holding seria a obtenção de linhas de financiamento do BNDES para a aquisição de ativos de geração elétrica, em especial novas concessões de hidrelétricas que deverão ser leiloadas neste ano. (Valor - 08.03.2005)

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3 Tractebel tem lucro de R$ 775 mi em 2004

A empresa de geração de energia Tractebel registrou lucro líquido consolidado de R$ 775 milhões em 2004. O valor é 50% maior do que o ganho registrado em 2003, de R$ 517 milhões. A receita líquida do grupo cresceu 38%, subindo de R$ 1,64 bilhão em 2003 para R$ 2,27 bilhões no ano seguinte. O lucro antes dos impostos, depreciações e amortizações (lajida), foi de R$ 1,07 bilhão, 39% maior que os R$ 753 milhões do ano anterior. O presidente do grupo, Manoel Zarone, disse ao Valor que credita o bom resultado da Tractebel à política agressiva da empresa de conquista de consumidores industriais - já são 80 os grandes novos clientes; às exportações de energia para a Argentina e também à desvalorização do dólar ao longo do ano. (Valor - 08.03.2005)

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4 PF investiga remessa de US$ 48 mi da Light

A Polícia Federal investiga suspeita de que a Light tenha usado documentação falsa para enviar US$ 48 milhões ao exterior em março de 1999. O dinheiro foi, via Uruguai, para duas subsidiárias da empresa nas Ilhas Cayman - Light Overseas Investiment e Light Energy - que participaram da privatização da Eletropaulo. Para justificar a remessa, a Light alegou que havia adquirido títulos da dívida dos Estados Unidos e da Argentina, naquele valor, de quatro empresas no Brasil, e que os havia revendido a corretores e bancos no Uruguai. De acordo com os contratos, a Light comprou US$ 9,36 milhões em títulos da Indústria de Papel Ramenzoni, de Cordeirópolis (SP), US$ 27,34 milhões da Parmalat Participações, US$ 8,18 milhões da Comércio e Indústria Brasileiros Coinbra e US$ 3,65 milhões da Votoserv Empreendimentos e Participações, de São Paulo. Os contratos de compra e venda têm a mesma data: 3 de março de 1999. A Light informou às autoridades que havia comprado da Ramenzoni dois lotes de títulos da divida argentina - chamados Global Bonds - por R$ 20,29 milhões, em valores da época. No mesmo dia, segundo a documentação apresentada, os papéis foram revendidos a um corretor de Montevidéu (Uruguai) de nome Ignácio Rospide de Leon. O empresário Roberto Ramenzoni, presidente e fundador da indústria, disse que sua empresa foi usada para lavagem de dinheiro e para remessa ilegal de dólares para o exterior por mais de 500 empresas no Brasil, mas que desconhecia a existência de contratos em poder da Light. (Folha de São Paulo - 08.03.2005)

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5 PF vai concluir investigação contra a Light em 30 dias

A Polícia Federal (PF) deve concluir em um mês o relatório final sobre as investigações das operações financeiras efetuadas pela Light com subsidiárias no exterior, na época do processo de privatização da Eletropaulo, ocorrida em 1998. O inquérito da PF, presidido pelo delegado Fábio Scliar, no Rio de Janeiro, foi aberto em agosto de 2002, em decorrência de uma notificação do Banco Central (BC) ao Ministério Público Federal (MPF). (Elétrica - 07.03.2005)

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6 Aneel aprova emissão de R$ 400 mi em debêntures pela Ampla

A Aneel aprovou a terceira emissão de R$ 400 milhões em debêntures simples pela Ampla. Os recursos serão aplicados no programa de investimentos e na adequação do perfil do endividamento de curto prazo. O negócio, dividido em duas séries, será coordenada pelo banco Itaú BBA e terá prazo de pagamento de três e cinco anos. A operação inclui CDI mais 1,6% ao ano e IGP-M mais 9,85% ao ano. A Aneel também aprovou a proposta de mudança da razão social da antiga Cerj para Ampla. (Canal Energia - 07.03.2005)

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7 Chesf vai investir R$ 71,3 mi em transmissão e geração de energia no Piauí em 2005

Empreendimentos de transmissão e geração de energia elétrica, previstos para este ano, no Piauí, implicarão em investimentos de R$ 71,390 milhões, informou a Chesf. Para o setor de geração de energia, serão investidos R$ 12,658 milhões no estudo de implantação de cinco novas usinas hidrelétricas. Projetos de transmissão elétrica demandarão R$ 58,732 milhões. Esses números estão em despacho da Chesf, em resposta à solicitação da Secretaria do Planejamento do Estado, encaminhada ao governador Wellington Dias. Segundo a Chesf, foram aplicados R$ 88,472 milhões em empreendimentos concluídos em 2004, relacionados à transmissão de energia. (Elétrica - 07.03.2005)

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8 Chesf: Estudos para implantação de 5 hidrelétricas no Rio Parnaíba já foram iniciados

A Chesf informou que já foram iniciados estudos para implantação de cinco usinas hidroelétricas no Rio Parnaíba. Os estudos prevêem a viabilidade de aproveitamento hidroelétrico em Ribeiro Gonçalves, com uma usina de 174 MW, em Uruçuí (164 MW), Castelhano (94 MW), Cachoeira (93 MW) e Estreito (86 MW). A Chesf informou que, após a conclusão dos estudos de viabilidade, eles serão encaminhados à Aneel e à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para aprovação. Enquanto isso, serão encaminhados ao Ibama os estudos de impacto ambiental, visando a obtenção de licenças para a construção das novas usinas. A companhia informou ainda que essas etapas poderão se estender pelo período que vai de seis meses a um ano. (Elétrica - 07.03.2005)

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9 Eletronorte tem autorização para construir linhas de transmissão

A Eletronorte recebeu autorização da Aneel para construir as linhas de transmissão Rio Branco I - Epitaciolândia (138 kV) e Rio Branco I - Sena Madureira (69 kV), além das subestações Epitaciolândia e Sena Madureira. Está prevista ainda a ampliação da subestação Rio Branco I. Na reunião pública de hoje, a Aneel decidiu ainda solicitar ao MME pedido para regulamentação do Sistema Isolado no país. O assunto foi destacado pela agência porque as linhas a serem construídas pela Eletronorte fazem parte da área de concessão da Eletroacre, uma das distribuidoras sob controle da Eletrobrás. Na reunião, os diretores consideraram a necessidade do investimento e a situação econômica da distribuidora. No processo, a Eletronorte alega que a construção das linhas elevará a oferta de energia para as regiões circunvizinhas à LT. (Canal Energia - 07.03.2005)

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10 Copel investe R$ 115 mi para reforçar anel elétrico de Curitiba

A Copel investirá R$ 115 milhões na construção de seis subestações e linhas de transmissão para reforçar o anel elétrico de Curitiba, reduzindo o risco de cortes no fornecimento de energia da região. Em novas subestações, o investimento chega a R$ 66,5 milhões até 2007, incluindo as linhas que as ligarão ao sistema elétrico.As subestações operarão em tensão de 69 kV. A primeira a ser inaugurada será a unidade de Tomaz Coelho, em Araucária, a partir de julho. O investimento da empresa no empreendimento é de R$ 8,5 milhões para atender oito mil unidades consumidoras e aliviar as cargas das unidades de Araucária e Cidade Industrial. Em setembro, entra em funcionamento a subestação Novo Mundo, que atenderá 37 mil unidades consumidoras. A Copel está investindo R$ 10 milhões na unidade que vai assumir cargas atendidas por outras cinco subestações. As outras subestações serão entregues a partir de 2006. (Canal Energia - 07.03.2005)

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11 Eletrosul reforçará sistema de transmissão do litoral catarinense

A Eletrosul recebeu nesta segunda-feira autorização da Aneel para realizar reforços na transmissão para atender à Ilha de Santa Catarina e o litoral do estado. Entre as obras necessárias está a implantação da linha de transmissão Biguaçu - Florianópolis Ilha, de 57 km. De acordo com o processo, a Eletrosul terá direito à R$ 24,439 milhões, referente à parcela adicional da Receita Anual Permitida (RAP) para realizar todas as ações previstas pelo Programa de Ampliações e Reforços. (Canal Energia - 07.03.2005)

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12 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 07-03-2005, o IBOVESPA fechou a 29.455,42 pontos, representando uma alta de 0,88% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,6 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,10%, fechando a 7.304,13 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 37,30 ON e R$ 36,30 PNB, baixa de 0,77% e alta de 0,55% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 08-03-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 36,99 as ações ON, baixa de 0,83% em relação ao dia anterior e R$ 36,15 as ações PNB, baixa de 0,41% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 08.03.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS toma medidas preventivas para evitar crise energética no Sul

O ONS determinou ontem o aumento em 54% da geração na termelétrica de Candiota para reforçar o fornecimento de energia no Rio Grande do Sul. Com isso, a usina passará a produzir 370 MW e poderá, em caso de necessidade, operar no limite máximo de 440 MW. O Estado enfrenta uma estiagem de mais de três meses e as principais hidrelétricas, na bacia do rio Jacuí, estão operando em níveis mínimos para preservar os reservatórios. A informação foi prestada pelo o secretário gaúcho das Minas e Energia, Valdir Andres, que participou da reunião entre o ONS, representantes dos governos estaduais e das empresas de energia da região Sul, ontem, em Florianópolis. Segundo ele, também foi determinada a suspensão temporária da exportação da parcela da energia gerada pela termoelétrica de Candiota para o Uruguai. Andrés disse que o ONS também decidiu poupar os reservatórios das bacias do rio Iguaçu, no Paraná, a mais importante para a geração hídrica na região Sul, e do rio Uruguai, na divisa dos Estados do Rio Grande do Sul com Santa Catarina, já que toda a região está sofrendo com a falta de chuva. "Essas são medidas preventivas, com o objetivo de evitar qualquer risco de abastecimento", comentou Andres. (Valor - 08.03.2005)

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2 O Sudeste/Centro-Oeste registra 80,6% de volume armazenado em seus reservatórios

A capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 80,6%, com aumento de 0,3% em relação ao dia 05 de março. O índice fica 31,0% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas S. Simão e Marimbondo operam, respectivamente, com volume de 91,1% e 80%. (Canal Energia - 07.03.2005)

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3 O Sul registra 46,9% de volume armazenado em seus reservatórios

O índice de armazenamento do Sul está em 46,9%, com queda de 0,4% em relação ao dia anterior, dia 05. A hidrelétrica Passo Fundo opera com capacidade de 50,2%. (Canal Energia - 07.03.2005)

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4 A capacidade do Nordeste está em 85,1%

O Nordeste registra 85,1% de volume armazenado em seus reservatórios, capacidade 0,3% maior ao registrado no dia anterior. O índice da região fica 38,7% acima da curva de aversão ao risco. O nível dos reservatórios da usina de Sobradinho está em 87,3%. (Canal Energia - 07.03.2005)

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5 Nível dos reservatórios do Norte está em 90,5%

O nível dos reservatórios do submercado Norte está em 90,5%, com aumento de 0,7% em relação ao dia 05 de março. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta 97% de volume armazenado. (Canal Energia - 07.03.2005)

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Grandes Consumidores

1 CSN, Usiminas e Cosipa devem ser mais afetadas com redução da alíquota de importação de siderúrgicos

A medida da Câmara de Comércio Exterior (Camex) que reduz de 14% para zero a alíquota de importação de 15 siderúrgicos deverá afetar principalmente a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Usiminas e Cosipa (ambas do Sistema Usiminas), de acordo com especialistas de mercado. Essas empresas são produtoras de aços planos e bobinas a frio e a quente, produtos que tiveram as taxas de importação zeradas. Na opinião dos analistas da Merrill Lynch, a medida não deverá ter "impactos significativos" a curto e médio prazos na valorização das companhias do setor. O banco de investimento apontou que a tarifa zero já é concedida às importações efetuadas pelos fabricantes de eletroeletrônicos e automóveis para produção de bens finais voltados ao mercado externo (drawback). "A indústria brasileira nunca se utilizou dessa permissão de maneira significante", disse a Merrill. Além disso, os preços do aço plano no Brasil no primeiro trimestre estão cerca de 20% inferior em comparação com o produto importado. (Gazeta Mercantil - 08.03.2005)

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2 Representantes de usinas brasileiras discutem redução de alíquotas

Ontem, representantes das principais usinas brasileiras discutiram as conseqüências da redução das alíquotas de importação. Há temores de que a redução da tarifa, que tem como objetivo diminuir as supostas pressões sobre os preços do aço na inflação, possa ser estendida para outros segmentos, como os aços especiais (de maior valor agregado e, por isso, mais caro que o produto comum). O Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) preferiu não se manifestar. (Gazeta Mercantil - 08.03.2005)

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Economia Brasileira

1 Governo lança decreto regulamentando PPPs

Depois de dois meses de discussões internas, o governo divulgou a regulamentação da lei das Parcerias Público-Privadas (PPPs), criando, por decreto, o Comitê Gestor de Parceria Pública-Privada Federal (CGP) e a Comissão Técnica encarregada de operacionalizar as parcerias. O Ministério do Planejamento estima que no começo do segundo semestre seja possível lançar o primeiro edital para a contratação de obras e serviços na área de infra-estrutura por meio das parcerias. As decisões do Comitê Gestor - que é formado pelos ministérios do Planejamento, da Fazenda e pela Casa Civil - deverão ser tomadas por unanimidade, segundo o decreto. O Ministério do Planejamento será o coordenador do Comitê e abrigará também a Comissão Técnica das Parcerias (CTP), que terá representantes de cinco ministérios setoriais, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do BNDES. Pelo decreto, o Ministério do Planejamento terá que apresentar parecer prévio ao Comitê sobre a viabilidade técnica dos projetos (mérito) e o Ministério da Fazenda ficará encarregado da análise de riscos e avaliação das garantias. (O Globo - 08.03.2005)

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2 Brasil dá sinais de crescimento econômico sustentado

A economia brasileira está se recuperando e já se percebe os alicerces para um crescimento sustentado. A conclusão é da OCDE, que reúne os Estados Unidos, Canadá, México e mais 27 países. Um relatório da Organização, intitulado "Pesquisa Econômica do Brasil 2005", destaca que o País está mostrando os benefícios das medidas adotadas pelo governo atual. Em 2004, segundo o relatório, a economia cresceu "vivamente, bem acima das expectativas de mercado". O desemprego permanece elevado em algumas cidades principais do País, aponta o relatório, mas está tendendo para baixo, bem como os salários estão em ascensão, depois de anos em queda. Além disso, o relatório afirma que "o clima para os negócios está melhorando" e os investimentos privados estão dando sinais de recuperação. A forte performance das exportações brasileiras faz a economia do País mais "resistente às mudanças no mercado". Estes resultados positivos devem-se, segundo o relatório, principalmente, ao controle da inflação e a exigência da responsabilidade fiscal. (O Estado de S. Paulo - 08.03.2005)

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3 Meirelles vê queda da Selic, mas não já

Avanços na economia brasileira têm pavimentado o caminho para uma redução da taxa de juros. A avaliação é do próprio presidente do BC, Henrique Meirelles, que prevê queda da taxa Selic --que hoje está em 18,75% ao ano--, "no longo prazo". "Com o prosseguimento da política econômica, com o equilíbrio fiscal, com o BC comprometido com a inflação, com a melhora do endividamento público, com as microrreformas e macrorreformas que estão sendo feitas, a tendência seria que, de fato, a longo prazo, a taxa de juros caia no Brasil. E é para isso que estamos trabalhando", afirmou Meirelles, depois de participar da reunião na Suíça. Meirelles não quis entrar em detalhes, no entanto, sobre a que horizonte de tempo se referia ao falar em "longo prazo". No mercado, predomina a expectativa de que a taxa de juros subirá de novo neste mês e se manterá estável até o início do segundo semestre, quando, então, começaria a cair.(Folha Online - 08.03.2005)

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4 Fiesp pede redução da TJLP para evitar choque de oferta

Mantido o ritmo atual, a produção industrial deve bater no seu limite de capacidade instalada em até dois anos, o que vai gerar perda de competitividade do setor e pressionar os índices de inflação. Esta é a avaliação de um estudo apresentado pela Fiesp. A entidade diz que a alternativa seria a redução dos juros sobre os financiamentos, de forma a permitir o aumento de novos investimentos e, por tabela, da oferta de produtos. A sugestão da Fiesp é para que o governo reduza a TJLP, hoje em 9,75% ao ano. De acordo com o estudo, o corte de um ponto percentual da taxa provocaria um aumento de R$ 1,1 bilhão na demanda por novos créditos junto ao BNDES, o que equivaleria a 3.754 operações. Na sua avaliação, a TJLP deveria variar no máximo entre 6% e 8% ao ano, correspondendo ao retorno registrado pelas empresas entre 2000 e 2003. (O Globo Online - 08.03.2005)

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5 Investimentos em infra-estrutura caem a cada ano no País

Pesquisa realizada pela Serasa com balanços publicados por 200 empresas mostra que os investimentos em infra-estrutura estão caindo ano após ano no Brasil. Segundo o levantamento, os investimentos em ativos fixos realizados pelas empresas dos setores de energia e transporte que publicam seus balanços apresentaram queda de 36% em 2004 na comparação com 1994. Em relação ao faturamento líquido, os investimentos dessas empresas corresponderam a 9,1% no ano passado. Em 1994, os aportes representaram 24,2%. A queda dos investimentos e o forte crescimento da economia no último ano trouxeram à tona o risco de os exportadores enfrentarem dificuldades para embarcar as mercadorias. Em 2004, os investimentos em geração de energia foram de 10% do faturamento líquido das empresas, ou R$ 1,2 bilhão. Em 2000, representaram 21,8%, ou R$ 5,2 bilhões. (Gazeta Mercantil - 08.03.2005)

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6 Balança acumula saldo de US$ 5,58 bi no ano

A balança comercial registrou superávit de US$ 610 milhões na primeira semana deste mês, resultado de exportações de US$ 1,692 bilhão e importações de US$ 1,082 bilhão. Com esse resultado, as exportações do ano chegaram a US$ 16,892 bilhões e as importações, a US$ 11,312 bilhões, o que elevou o saldo acumulado em 2005 para US$ 5,58 bilhões. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, na primeira semana deste mês a média diária das exportações (US$ 423 milhões) foi 1,8% menor do que a do mês passado. Nas importações, a queda foi de 2%, tendo sido importados US$ 270,5 milhões por dia. Em relação à março do ano passado, a balança continuou a apresentar crescimento. A média das exportações subiu 22,7%, sobretudo devido à ampliação dos embarques de produtos semimanufaturados, em 69,3%, e manufaturados, em 27%. As importações subiram 16,4% em relação a março de 2004. (Jornal do Commercio - 08.03.2005)

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7 Inflação pelo IGP-DI acelerou em fevereiro

A inflação medida pelo IGP-DI, índice que reajusta os contratos de telefonia, subiu de 0,33% em janeiro para 0,40% em fevereiro, informou nesta terça-feira a FGV. Houve aceleração de preços no atacado, que têm um peso maior na taxa geral. Já no varejo a variação de preços foi menor do que no mês anterior. Nos últimos 12 meses, o IGP-DI tem acumula alta de 10,86 % e, no ano, de 0,74%. O IPA-DI, que corresponde a 60% da taxa geral, subiu de 0,08% em janeiro para 0,29% no mês passado; o IPC-DI, com peso de 30% no IGP, passou de 0,85% em janeiro para 0,43% em fevereiro; e o INCC caiu de 0,75% para 0,44%.(O Globo Online - 08.03.2005)


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8 Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio é comprador e mantém o dólar em alta moderada. Às 12h29m, a moeda americana subia 0,56%, cotada a R$ 2,691 na compra e R$ 2,693 na venda. Na máxima do dia, a cotação chegou aos R$ 2,70 (+0,82%). Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,79%, transacionado a R$ 2,6760 para compra e R$ 2,6780 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 08.03.2005)

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Internacional

1 Argentina teme que crise política da Bolívia afete o suprimento de gás

A crise política vivida pela Bolívia foi recebida com preocupação adicional pela Argentina. O forte ritmo de crescimento da economia está aumentando a demanda energética, que já é superior à do ano passado, e o consumo se incrementará no inverno. Teme-se um cenário de escassez pior do que o vivido em 2004, que pode se agravar ainda mais caso haja problemas com o suprimento de gás boliviano. No ano passado, a Argentina conseguiu um alívio parcial para seus problemas de abastecimento de gás fechando com a Bolívia um acordo para comprar 4 milhões de metros cúbicos por dia. Em novembro último, o pacto foi prorrogado até o fim de 2005, com a transferência máxima de 6,5 milhões de metros cúbicos por dia nos meses de inverno. Atualmente os dois países estão negociando o preço de venda do gás. Inicialmente, a Argentina pagava US$ 1,60 por btu, unidade térmica usada como referência no mercado de gás. Depois de ameaçar cortar o suprimento, em janeiro, a Bolívia conseguiu que a tarifa aumentasse para US$ 2,08 por btu - o governo boliviano ainda está tentando um novo incremento. Por causa da importância do suprimento de gás ao país, o presidente argentino, Néstor Kirchner, ligou ontem para o boliviano Carlos Mesa para expressar sua solidariedade e cancelou uma viagem ao interior do país para poder acompanhar o desenrolar dos acontecimentos. (Valor - 08.03.2005)

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2 Argentina tenta ampliar a oferta de energia para evitar crise por falta de gás boliviano

O ministro do Planejamento da Argentina, Julio de Vido, admitiu que a situação na Bolívia preocupa o governo por causa da necessidade de garantir o abastecimento de gás. Além do gás boliviano, a Argentina está tentando ampliar a oferta de energia por outros meios para evitar cortes. Semana passada, o presidente do BNDES, Guido Mantega, esteve em Buenos Aires para assinar a concessão de um financiamento de US$ 200 milhões do banco para a ampliação de um gasoduto que liga a região da Patagônia a Buenos Aires. Nesta semana o governo também anunciou uma licitação para a compra de 2 milhões de barris de óleo combustível, que se somam à aquisição de 8 milhões já acertada com a Venezuela. A intenção é usar o óleo como substituto do gás para produção de energia em termelétricas. O país também está tentando aumentar a compra de eletricidade proveniente do Brasil, e em janeiro o tema foi discutido durante uma reunião em Brasília entre o ministro De Vido e a ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef. (Valor - 08.03.2005)

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3 Reforma do estatuto do PRI pode admitir capital privado no setor energético do México

A reforma dos estatutos do Partido Revolucionário Institucional (PRI) abre a possibilidade do investimento privado no setor energético mexicano. O novo programa de ação do PRI reconhece, em termos vagos, que "é preciso tomar decisões que permitam que os recursos energéticos apontem para o desenvolvimento nacional". A reforma foi uma rejeição à proposta de manter no programa de ação do PRI os chamados "impedimentos" à presença de capital privado no setor. O artigo 27 da Constituição mexicana estabelece que os recursos energéticos pertencem à nação. O secretário de Governo, Santiago Creel, propôs ao PRI se reunir para discutir o aumento da produção elétrica mediante projetos mistos e a exploração de petróleo. Essas negociações estão paradas no Congresso desde o início do governo Fox, há mais de quatro anos. O presidente do PRI, Roberto Madrazo, contestou o projeto com um "não" categórico. O PRI tem a maioria relativa no Congresso. "Minha experiência é de que a maioria dos priistas quer discutir o tema", defendeu-se, por sua vez, Beatriz Paredes, a dirigente priista que conduziu a aprovação da reforma estatutária. (Gazeta Mercantil - 08.03.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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