l IFE:
nº 1.528 - 07 de março de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 MME terá disponível R$ 287,8 mi do orçamento de 2005 O Ministério
de Minas e Energia receberá R$ 287,8 milhões do orçamento total autorizado
pelo governo para este ano. O montante é 55,9% menor do que o estabelecido
na Lei Orçamentária Anual de 2005 aprovada pelo Congresso Nacional, de
R$ 652,5 milhões; e 24,6% menor que o empenho autorizado no ano passado,
de R$ 381,8 milhões. O corte está incluído no contingenciamento de R$
15,3 bilhões na receita total do governo como forma de cumprir o superávit
de 4,25% do Produto Interno Bruto previsto para 2005 no acordo com o Fundo
Monetário Internacional. O relatório apresentado pelo Ministério do Planejamento
não especifica quais áreas de cada ministério serão prejudicadas, já que
esses cortes serão feitos pelas próprias pastas. Durante esta semana,
o mercado chegou a especular que as agências reguladoras sob o guarda-chuva
do MME teriam recursos contingenciados. (Canal Energia - 04.03.2005) 2 Dilma: 3 mil km de novas linhas de transmissão serão leiloados em 2005 A ministra
Dilma Rousseff informou sexta-feira (04/03) que serão leiloados no primeiro
semestre deste ano cerca de 3 mil km de novas linhas de transmissão. A
maior parte dos trechos contempla a terceira linha de interligação entre
as regiões Norte e Sul, e o restante é relativo a expansão de trechos
em regiões sobrecarregadas por aumento no consumo localizado. A expectativa
de investimentos é de R$ 2 bilhões e a expansão da rede de transmissão
de energia elétrica faz parte do planejamento estratégico do setor. Segundo
Dilma, atualmente, o Brasil possui 80 mil km de linhas. De acordo com
a ministra, a previsão é que até 2012 as linhas de transmissão sejam expandidas
em 40 mil km. O planejamento do MME e do ONS para o sistema de transmissão
em 2005 prevê a realização de dois leilões. Para as regiões Norte e Centro-Oeste,
a perspectiva é fazer concessões para a construção de 2,235 mil km, o
que deverá atrair um investimento de R$ 1,4 bilhão para o Brasil. Para
as regiões Sudeste e Sul do País, o projeto é leiloar licenças para 1,050
mil quilômetros de linhas, com investimento estimado em R$ 530 milhões.
(Gazeta Mercantil - 07.03.2005) 3 Abrate espera que leilões desse ano mantenham mesma atratividade dos últimos leilões Segundo
César Pinto, diretor-executivo da Associação Brasileira das Grandes Empresas
Transmissoras de Energia Elétrica (Abrate), a expectativa é que os dois
leilões de linhas de transmissão programados para este ano devem manter
a atratividade que o segmento tem demonstrado nos últimos leilões realizados
pela Aneel. Em setembro do ano passado, os leilões de linhas de transmissão
atingiram deságios acima de 40% em relação à receita definida pela agência.
"A expectativa é que os trechos que serão leiloados neste ano continuarão
a ser bem disputados por empresas tanto nacionais como estrangeiras",
afirma César Pinto. Segundo ele, a disputa entre empresas estrangeiras
e grandes grupos nacionais deve permanecer acirrada. (Gazeta Mercantil
- 07.03.2005) 4
Economista indiano critica privatizações do SE brasileiro 5 Carlos Lessa: Financiamento para AES foi "imprudente" O ex-presidente
do BNDES Carlos Lessa não considerou ilegal a operação de financiamento
do banco à americana AES para comprar a Eletropaulo, mas taxou-a de "imprudente"
por conta da qualidade das garantias. Ele foi convocado como testemunha
no inquérito civil público, instaurado pela Procuradoria da República
do Ministério Público Federal de São Paulo contra o BNDES, AES Transgás
e AES Elpa por conta da operação AES/Eletropaulo. Lessa esteve acompanhado
do diretor da área de crédito do BNDES, Roberto Timotheo da Costa, que
era da área financeira do banco e negociou o caso AES na sua gestão. Lessa
voltou a negar que tenha falado com Lula sobre corrupção e falência do
banco. Indagado se faria a operação AES nas condições feitas pelas gestões
anteriores do banco respondeu que "de maneira nenhuma". "O que o senhor
teria exigido?", questionaram. "Uma coisa muito simples, que me daria
muita satisfação. Quereria e exigiria garantias da corp (matriz da AES
nos EUA), pois se a operação desse errado processaria a corp no exterior",
disse. (Valor - 07.03.2005) 6 Justiça permite corte de energia de consumidores inadimplentes no RS O desembargador
federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, do Tribunal Regional Federal
(TRF) da 4ª Região, cassou a liminar que havia impedido o corte de energia
elétrica de consumidores residenciais gaúchos inadimplentes há menos de
60 dias. Com a decisão, as distribuidoras podem voltar a suspender o serviço
após apenas 15 dias do vencimento da conta. A decisão refere-se a uma
ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF) contra a Aneel,
a CEEE, a AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia e a RGE. O MPF pede
na ação que as concessionárias se abstenham de cortar a energia nos primeiros
90 dias de inadimplência do consumidor. (Valor - 07.03.2005) 7 Aneel aprova pagamento de compensação financeira para municípios A Aneel definiu os percentuais das áreas de municípios inundadas pelos reservatórios das usinas hidrelétricas Pedra do Cavalo, na Bahia; e Monte Claro, no Rio Grande do Sul. O estabelecimento de percentuais garante aos municípios o repasse de recursos da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH), encargo pago pelas geradoras pela utilização dos rios. Na Bahia foram beneficiados 10 municípios com a entrada em operação da usina Pedra do Cavalo, de 80 MW de potência, instalada no rio Paraguaçu. No Rio Grande do Sul, três municípios receberam a CFRUH de Monte Claro (65 MW). A agência retificou os percentuais de áreas inundadas pelo reservatório da usina hidrelétrica Ilha dos Pombos (164 MW) implantada no rio Paraíba do Sul, entre os municípios de Carmo (RJ) e Além-Paraíba (MG). A alteração, motivada por novo levantamento cartográfico, incluiu Sapucaia (RJ), como uma das comunidades beneficiárias da compensação, além dos dois municípios acima. (NUCA-IE-UFRJ - 07.03.2005) 8
Curtas A Aneel declarou de utilidade pública faixas de terras no Tocantins e Minas Gerais para passagem das linhas de transmissão Peixe Angical - Gurupi e Capim Branco I - Emborcação. As declarações foram em favor das empresas Enerpeixe S/A e do Consórcio Capim Branco Energia, respectivamente, responsáveis pelos empreendimentos. (NUCA-IE-UFRJ - 07.03.2005) A diretoria da Aneel decidiu simplificar os procedimentos relativos às anuências prévias para alterações dos atos constitutivos de agentes prestadores dos serviços de energia elétrica. A diretoria determinou que alterações simples não necessitarão de anuência prévia, tais como mudança de endereço ou de razão social, bem como substituição de diretores ou integrantes de conselhos de administração. Também poderão ser dispensadas de autorizações aquelas movimentações na composição acionária que não acarretem mudança de controle societário. (NUCA-IE-UFRJ - 07.03.2005)
Empresas 1 Eletrobrás prioriza investimentos na ampliação de Tucuruí A segunda
etapa da hidrelétrica de Tucuruí será o principal investimento do grupo
Eletrobrás em 2005. Do total de R$ 1,9 bilhão previsto pela empresa em
geração, R$ 335 milhões serão destinados para a ampliação da potência
instalada da usina. Com término estimado para 2006, a obra resultará em
um aumento da potência instalada de 4.245 MW para 8.370 MW. Para isso,
serão instaladas mais 11 unidades geradoras, somando-se às outras 12 turbinas
em operação comercial. Do total previsto para a ampliação, seis já estão
em operação comercial. Segundo a Eletrobrás, a expansão de Tucuruí responde
por cerca de 7% dos investimentos orçados pela empresa para este ano.
No total, o orçamento consolidado do grupo prevê recursos da ordem de
R$ 4,64 bilhões ao longo do ano. Desse volume, o segmento de transmissão
receberá R$ 1,65 bilhão e o de distribuição ficará com R$ 129,5 milhões.
Outros R$ 499,7 milhões serão aplicados em infra-estrutura. Segundo Silas
Rondeau, presidente da companhia, esses investimentos podem ser maiores,
dependendo da posição das empresas do grupo no leilão de energia nova.
(Canal Energia - 04.03.2005) 2 Light nega envio irregular de US$ 1 bi para subsidiárias A Light informou, por meio de nota oficial, que a compra da Eletropaulo, em leilão de privatização em 1998, "foi efetuada em estrita obediência aos princípios legais e contábeis da legislação brasileira, atendendo a todas as regras de registro e apresentação de informações às autoridades". A empresa nega que tenha cometido "fraude ou outra irregularidade". A Polícia Federal investiga o suposto envio irregular de US$ 1 bilhão pela Light para duas subsidiárias com sede nas Ilhas Cayman. O dinheiro remetido ao exterior teria sido usado para pagar dívidas com bancos europeus, que emprestaram dinheiro à empresa, por meio das subsidiárias, para comprar a Eletropaulo. Segundo a PF, a suposta irregularidade estaria no fato de a Light ter continuado a enviar dinheiro ao exterior mesmo depois de quitados os débitos. Na nota, a Light diz ainda que o inquérito da PF foi aberto em 2001, num "procedimento de praxe", depois que o Banco Central pediu explicações sobre as remessas. De acordo com a PF, as subsidiárias Light Overseas Investments e Lir Energy Ltda. captaram recursos com prazo de seis meses a um ano. O dinheiro foi repassado à Light, que, por sua vez, emitiu títulos de até 12 anos para pagar o empréstimo pela compra da Eletropaulo. Tais títulos foram comprados pelas próprias subsidiárias da Light. (Folha de São Paulo - 07.03.2005) 3 Diretoria da Light se reúne para iniciar defesa contra acusação de evasão de divisas e sonegação de impostos Acusada
de evasão de divisas e sonegação de impostos em uma investigação da Polícia
Federal, a Light já começou a articular a defesa. Diante da denúncia levantada
pela revista Época, que identificou fraude em operações de empréstimos
entre a Light e duas subsidiárias das Ilhas Cayman, a diretoria se reuniu
ontem para discutir a estratégia de defesa. Ao fim da reunião, também
foram acertados detalhes de uma nota de esclarecimento publicada hoje
na imprensa. Na nota, a empresa argumenta que o Banco Central (BC) teria
tomado conhecimento de todas as operações da empresa com suas subsidiárias.
Tanto que, segundo argumentou a diretoria, o BC terminou por ratificá-las.
(Jornal do Brasil - 07.03.2005) 4
Celpe solicita adiamento de revisão tarifária por um mês 5 Cesp aproveita contratos estabelecidos com consumidores livres O mercado
livre anima as geradoras, que além de verem na venda aos consumidores
livres uma alternativa para a sua energia hoje descontratada, vêem como
uma possibilidade para ter mais controle no próprio faturamento. Além
disso, podem aproveitar os contratos como recebíveis com maior liquidez
que os contratos com as distribuidoras na aquisição de financiamentos
junto a bancos privados. É o caso da Cesp, que tem como meta ter entre
30% e 40% do total de sua geração no mercado livre. Segundo o diretor
de geração Oeste da companhia, Silvio Areco,, mesmo sendo obrigada a negociar
sua energia apenas por meio de ofertas públicas, a empresa tem conseguido
realizar negócios. Com posse de contratos de longo prazo com grandes clientes
industriais, a Cesp conseguiu, no ano passado, realizar uma negociação
com um consórcio de 13 bancos, liderados por Itaú, Bradesco e BBA para
um Fundo de Investimento de Direito Creditórios (FIDC) de R$ 450 milhões.
Os recursos serviram para o pagamento de uma dívida de R$ 380 milhões
no segundo semestre. Segundo Areco, operações semelhantes estão sendo
estudadas para 2005, para fortalecer o caixa da empresa. (Gazeta Mercantil
- 07.03.2005) 6 Transmissora Amazônia-Eletronorte é autorizada a realizar reestruturação societária A Amazônia-Eletronorte
Transmissora de Energia S.A. (AETE) foi autorizada pela Aneel a realizar
a reestruturação societária da empresa, com a mudança no controle direto
e a redistribuição, entre os sócios privados, de parcela correspondente
a 25,06% do capital originalmente destinada à Mastec Brasil S/A. O pedido
de reestruturação inclui o aumento do capital social da concessionária
de R$ 10 milhões para R$ 35 milhões. A alteração no acordo de acionistas
da Amazônia-Eletronorte exclui a Mastec Brasil do quadro societário da
concessionária, em razão da decretação de falência da empresa pela justiça
de São Paulo em 3 de novembro de 2004. Com as mudanças aprovadas pela
Aneel, a estrutura societária da transmissora passa a ter a seguinte constituição:
Eletronorte: 49%; Linear Participações e Incorporações Ltda: 8,65%; Bimetal
Indústria e Comércio de Produtos Metalúrgicos Ltda: 19,83%; Encomind Engenharia
Comércio e Indústria Ltda: 11,76%; Alubar Cabos S.A.:10,76%. (NUCA-IE-UFRJ
- 07.03.2005) 7 CEEE renova certificação ISO 9000 A área de
Transmissão da CEEE renovou na sexta-feira, 4 de março, a certificação
ISO 9001:2000 para o processo de coordenação, supervisão e controle da
operação de sistemas elétricos de potência. O presidente da empresa, Antonio
Carlos Brites Jaques, e o diretor de Transmissão, Nilo Valentim Quaresma
Júnior, receberam o novo certificado das mãos do auditor da DNV - Det
Norske Veritas, Holmer Almeida Brazeiro. Segundo a CEEE, as atividades
certificadas incluem o gerenciamento do sistema da qualidade, controle
de níveis de tensão, estabilidade da freqüência, e controle de carregamento
dos equipamentos, entre outras atividades. (Canal Energia - 04.03.2005)
No pregão do dia 04-03-2005, o IBOVESPA fechou a 29.197,19 pontos, representando uma alta de 1,84% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,37 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,18%, fechando a 7.311,54 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 37,59 ON e R$ 36,10 PNB, alta de 1,32% e 1,09% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 07-03-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 37,16 as ações ON, baixa de 1,14% em relação ao dia anterior e R$ 36,21 as ações PNB, alta de 0,30% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 07.03.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 RS reduz geração para poupar reservatórios das usinas O Rio Grande
do Sul reduziu a geração de energia própria para poupar os reservatórios
que estão secando por causa da estiagem. As quatro hidrelétricas do Sistema
Jacuí (Dona Francisca, Itaúba, Passo Real e Jacuí), da CEEE, passaram
a gerar 45% da energia programada para março com o objetivo de preservar
o principal reservatório de água do estado. O sistema passou a produzir
250 MW contra 550 MW produzidos na semana passada. Jacuí é responsável
por 66% do potencial hídrico do estado. Segundo o secretário de Energia
do Rio Grande do Sul, Valdir Andres, a medida aumenta de 45 para 90 dias
o período que o estado pode suportar sem chuvas. A importação de energia
subiu de uma média de 2,2 mil MW (70%) para 2,6 mil MW (83%). O estado
consome, por dia, 3,1 mil MW, em média. Andres afirmou que o estado opera
com uma margem de risco de 18%. (Canal Energia - 04.03.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Usina Santa Terezinha receberá R$ 100 mi do BNDES para aumentar capacidade de cogeração O BNDES vai destinar R$ 100 milhões ao projeto que eleva de 13.2 MW para 50,5 MW a capacidade de cogeração de energia elétrica da Usina de Açúcar Santa Terezinha Ltda, instalada no município de Tapejara (PA). A usina usa a energia gerada pelas três caldeiras atuais apenas para consumo próprio, mas com a instalação de uma caldeira mais moderna e de equipamentos de geração e controle, poderá ter uma fonte adicional de recursos com a venda da energia excedente, estimada em 28 MW. O financiamento, concedido pelo Proinfa, visa também a expansão da área plantada. Através de outro empréstimo, que será concedido pelo BNDES via agente financeiro, no âmbito da Linha Moderfrota, a usina investirá na modernização de sua frota agrícola. O projeto tem investimento total de R$ 163 milhões. (Gazeta Mercantil - 07.03.2005) 2 Grupo francês construirá centrais elétricas de biomassa no Paraná O grupo
nuclear francês Areva anunciou nesta sexta-feira que fechou um contrato
de 16,6 milhões de euros para a construção de duas centrais elétricas
alimentadas com biomassa no Paraná. O contrato, assinado com a companhia
CCC Machinery, filial da alemã Munchmeyer Petersen, prevê a construção
de duas centrais com potência de 12,3 megawatts cada uma, que utilizarão
resíduos de madeira das fábricas de móveis dos arredores, informou a Areva
em um comunicado. O compromisso, administrado pela divisão de transmissão
e distribuição do grupo francês, prevê também a conexão à rede de fornecimento
elétrico das duas centrais, cuja entrada em funcionamento está programada
para fevereiro e junho do ano que vem, respectivamente. Este projeto tenta
aproveitar os resíduos do grande número de indústrias florestais instaladas
no Paraná, no âmbito do Proinfa. O objetivo fixado por este programa é
que, até 2022, 10% da produção energética do país seja obtida a partir
de fontes renováveis. (Elétrica - 04.03.2005) 3 TermoRio inicia operação comercial de três turbinas e atinge 596,4 MW A TermoRio
iniciou operação comercial nesta sexta-feira, 4 de março, de três unidades
geradoras (duas a gás e uma a vapor), que totalizam 383,2 MW. Com a entrada
das novas unidades, a capacidade de produção da termelétrica, localizada
no Rio de Janeiro, chega a 596,4 MW, já descontando as perdas na entrega
da energia para a subestação de Furnas em São José. Desde novembro a térmica
operava com apenas duas geradoras, a gás, que somam 211,4 MW. A usina
passou a contar com mais duas turbinas a gás, com 105,7 MW, cada, e uma
a vapor (171,8 MW). A operação foi autorizada pela Agência Nacional de
Energia Elétrica por meio do despacho 258 da Superintendência de Fiscalização
Econômica e Financeira, publicado na edição desta sexta-feira, dia 4,
do Diário Oficial. Segundo o diretor-presidente da TermoRio, Carlos Augusto
Kirchner, as últimas quatro turbinas (duas a gás e duas a vapor) devem
entrar em operação comercial até o fim do ano, chegando a uma potência
nominal de 1080 MW. (Canal Energia - 04.03.2005) 4 Petrobrás fecha empréstimo de US$ 125 mi com a EDC para compra de equipamentos A Export
Development Canada (EDC), agência de promoção das exportações canadenses,
está ampliando seu relacionamento com a Petrobras, dentro da estratégia
de apoiar um número cada vez maior de operações entre empresas dos dois
países. A EDC fechou empréstimo de US$ 125 milhões com a Petrobras para
facilitar a compra, pela estatal brasileira, de equipamentos e tecnologia
fornecidos por empresas canadenses com aplicações na produção de petróleo.
O financiamento tem prazo para pagamento de oito anos e meio e carência
de dois anos. "A Petrobras pagou uma taxa baixa na operação, equivalente
à obtida por empresas com grau de investimento", disse Claudio Escobar,
diretor regional da EDC para o Brasil e Cone Sul. As companhias no Canadá
têm interesse, por exemplo, em participar de reformas de plataformas de
exploração e produção no Brasil. A agência analisa também como apoiar
projetos da EnCana, empresa canadense já presente na atividade de prospecção
de petróleo no país. (Valor - 07.03.2005)
Grandes Consumidores 1 CVRD quer se tornar uma das cinco maiores empresas de carvão do mundo nos próximos 10 anos Disposta
a competir com gigantes como BHP Billiton (140 milhões de toneladas/ano),
Glencore (100 milhões) e Anglo American (80 milhões), a Vale do Rio Doce
anunciou recentemente sua estratégia de crescer também na área de carvão.
A meta é ambiciosa: tornar-se uma das cinco maiores empresas de carvão
do mundo nos próximos dez anos. Em 2004, a empresa realizou duas associações,
onde terá participação minoritária, com empresas chinesas - Yankuang Yongcheng
e Baosteel - para o desenvolvimento de negócios de carvão e coque na China.
A Vale anunciou ainda que ganhou a concessão para exploração da jazida
de carvão de Moatize, em Moçambique, que tem um depósito de classe mundial
estimado em 2,4 bilhões de toneladas. O investimento total previsto é
de cerca de US$ 1 bilhão. (O Estado de São Paulo - 07.03.2005)
Economia Brasileira O crescimento do volume de crédito no Brasil, apesar do aumento da taxa Selic, pode provocar surpresas no resultado do PIB deste ano. A desaceleração econômica já está estampada no resultado do quarto trimestre, mas a confiança do consumidor e de empresários e a oferta de empréstimos, principalmente consignados, com taxas mais baixas, devem ser um estímulo até então não esperado para a economia em 2005. Segundo o IBGE, o saldo de operações de crédito para pessoas físicas subiu 22,2% em 2004 e do sistema financeiro em geral, 15%. Analistas ressaltam que o movimento de expansão de crédito é uma mudança estrutural, capaz de impulsionar o crescimento econômico.(Jornal do Commercio - 07.03.2005) 2 Meirelles prevê mais mudanças no câmbio O presidente do BC, Henrique Meirelles, afirmou ontem que a nova regulamentação do mercado de câmbio, que facilitará a compra e a remessa de dólares para fora do país, não deverá ter impacto direto sobre a cotação do real em relação a moedas estrangeiras. Segundo Meirelles, existe um debate no Brasil sobre outras possibilidades de inovações na regulamentação do mercado cambial -como o fim da chamada cobertura cambial para operações de exportação e até a possível conversibilidade do real. Mas afirmou que essas são questões que dependem de alterações da legislação brasileira e, portanto, de decisões que fogem à alçada do BC. Mas Meirelles disse que novas medidas para melhorar a produtividade da economia brasileira poderão ser tomadas no futuro. O BC estuda mudanças adicionais visando facilitar ainda mais as transações cambiais, principalmente nas exportações. A tendência é reduzir o número de informações que precisam ser prestadas às autoridades.(Folha Online - 07.03.2005) 3
Febraban aprova alterações na política de câmbio 4 Mercado volta a elevar projeção de inflação para este ano Após três
semanas revisando a expectativa de inflação para baixo, o mercado voltou
a elevar o prognóstico para o IPCA, indicador usado no sistema de metas
de inflação. Segundo pesquisa do BC com cerca de cem instituições financeiras,
o prognóstico para a inflação medida pelo IPCA subiu de 5,68%, há uma
semana, para 5,72%, hoje. A estimativa se manteve em 5% para o ano que
vem. Já para fevereiro, o prognóstico também subiu: de 0,57% para 0,60%.
O mercado espera que o crescimento da economia este ano seja de 3,69%
(há uma semana, a expectativa era de alta de 3,70%). Para o ano que vem,
o prognóstico é de crescimento de 3,80% (há uma semana a projeção era
de avanço de 3,85%).Já a mediana das expectativas para o saldo comercial
em 2005 subiu: de US$ 27 bilhões para US$ 27,09 bilhões. Para o ano que
vem, a projeção do superávit da balança comercial também está maior: a
estimativa foi elevada de US$ 24 bilhões para US$ 25 bilhões. (O Globo
Online - 07.03.2005) 5 Mercado prevê alta de 0,5 ponto na Selic em março Os analistas
financeiros aumentaram a expectativa de elevação no juro básico da economia
em março. A mediana das expectativas dos analistas para a Selic do terceiro
mês de 2005 aponta para 19,25% ao ano, ou seja, 0,50 ponto percentual
acima do patamar atual, de 18,75% ao ano. Na semana passada, a aposta
era em Selic de 19% neste mês. O mercado, porém, manteve a projeção da
Selic no encerramento do ano, com a mediana das expectativas apontando
para juro a 17% anuais em dezembro.De acordo com a pesquisa Focus, realizada
semanalmente pelo BC com instituições financeiras, a previsão de Selic
média do ano subiu de 18,40% para 18,50% anuais. Para 2006, a mediana
das estimativas aponta para Selic média de 15,88% anuais e para taxa de
15% ao final do ano. A expectativa para a taxa de câmbio no final deste
ano permaneceu em R$ 2,80. (Valor Online - 07.03.2005) O dólar à vista inverteu a tendência de baixa indicada no início dos negócios e agora registra leve valorização. Às 10h56m, a moeda americana era negociada por R$ 2,665 na compra e R$ 2,667 na venda, com alta de 0,37%. Na sexta, o dólar comercial terminou com queda de 0,93%, comprado a R$ 2,6550 e vendido a R$ 2,6570. (O Globo Online e Valor Online - 07.03.2005)
Internacional 1 Governo russo tem disputa interna por ativos de empresas de energia A OAO Gazprom,
a empresa russa de gás natural, reafirmou que dará continuidade ao seu
plano de comprar, por US$ 7,6 bilhões, a estatal petrolífera OAO Rosneft,
ampliando a disputa que existe no governo da Rússia em relação a como
consolidar o controle do setor energético pelo Estado. A Gazprom comprará
a totalidade da Rosneft, com exceção da OAO Yuganskneftegaz, a antiga
unidade da OAO Yukos Oil Co., disse Sergei Kupriyanov, porta-voz da empresa.
"Parece que há um conflito direto nos altos escalões do governo", disse
Chris Weafer, estrategista-chefe do Alfa Bank, de Moscou. Facções internas
do Kremlin concorrem pelo controle dos ativos petrolíferos do governo.
(Gazeta Mercantil - 07.03.2005) 2 Conferência no Oriente Médio vai abordar uso de energia renovável em países em desenvolvimento A Organização
Islâmica Educacional, Científica e Cultural (ISESCO, na sigla em inglês)
vai organizar uma conferência sobre cooperação entre os países em desenvolvimento
na área de energias renováveis, do dia 10 a 15 de março em Teerã, no Irã.
A conferência é organizada em cooperação com o Congresso Mundial de Energia
Renovável (WREC), que acontecerá em maio, em Aberdeen na Escócia, e com
o Ministério de Energia do Irã. O principal objetivo da conferência, de
acordo com as informações divulgadas pelos organizadores, é promover a
cooperação entre os países em desenvolvimento no campo de energias renováveis,
aumentando seu uso para erradicar a pobreza, atender a demanda entre as
populações crescentes, discutir e buscar soluções para os problemas na
utilização das tecnologias de energia renovável. (Elétrica - 04.03.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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