l IFE:
nº 1.526 - 03 de março de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel prepara ofensiva para combater furto de energia e inadimplência A Aneel
se prepara para combater o furto de energia e os elevados índices de inadimplência
junto às distribuidoras. O diretor-geral da agência, Jerson Kelman, afirma
que tecnologias mais modernas serão adotadas. Entre as medidas em análise,
três chamam a atenção: a tensão dos cabos de distribuição deverá passar
de baixa para média, dificultando as ligações clandestinas; os "relógios"
analógicos que medem o consumo nas residências seriam substituídos por
aparelhos digitais; e as distribuidoras poderão vender energia pré-paga.
(Valor - 03.03.2005) 2 Aneel altera cálculo de garantias financeiras de comercialização A Aneel
publicou nesta quarta-feira, dia 2 de março, uma resolução normativa que
altera a forma de cálculo de garantias financeiras das regras de comercialização
de energia elétrica, no âmbito da CCEE. O novo critério estabelece que
as garantias financeiras serão calculadas com base nos três últimos resultados
devedores dos agentes na CCEE nos 24 meses precedentes de contabilização.
Segundo Paulo Cezar Coelho Tavares, presidente da Associação Brasileira
dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica, a resolução é uma melhoria
nas regras de comercialização de energia no mercado livre. Ele explica
que, pela regra anterior, o cálculo era feito considerando as três maiores
devedoras nos últimos 24 meses. "Esse critério não tinha lógica, pois
traria uma sobregarantia na Câmara sem necessidade e, conseqüentemente,
um ônus muito grande para os agentes", justifica. A nova metodologia determina
ainda que períodos atípicos, como racionamento e disparo da curva de aversão
ao risco, deverão ser excluídos do histórico de 24 meses. (Canal Energia
- 02.03.2005)
Empresas 1 Light prepara renegociação de parcela de dívida com bancos privados A Light,
apesar de não ter conseguido do Ministério da Fazenda a autorização para
um aumento tarifário extra de 6,13% agora, tem a expectativa de um reajuste
que poderá chegar até 12,5% em novembro. Assim, dará início nos próximos
dias a uma tentativa de renegociar com bancos privados uma parcela de
US$ 600 milhões da dívida total de US$ 1,5 bilhão. "Nos próximos dias,
a Light deverá apresentar aos bancos privados a nova realidade da empresa
e possivelmente os ajustes à proposta original de negociação, que se fizerem
necessários", afirmou o diretor financeiro da Light, Paulo Roberto Ribeiro
Pinto, que não considerou a decisão da Fazenda de todo ruim. "O plano
agora é ajustar o fluxo de caixa da Light a esta nova realidade. Todos
os recursos destinados à manutenção do serviço de distribuição de energia
estão assegurados e não serão deslocados para nenhum outro fim", afirmou
o executivo. (Jornal do Brasil - 03.03.2005) 2 Light vai manter investimentos previstos para 2005 O diretor financeiro da Light, Paulo Roberto Ribeiro Pinto, fez questão de assegurar compromissos da companhia não só com os investimentos em distribuição, mas também com a segurança e confiabilidade do abastecimento. Ele acrescentou que a empresa manterá os R$ 330 milhões de investimentos previstos para este ano. (Jornal do Brasil - 03.03.2005) 3 Diretor da Light afirma que acionista majoritário mantém compromisso com empresa O diretor
financeiro da Light, Paulo Roberto Ribeiro Pinto, anunciou que, apesar
de não ter obtido o reajuste tarifário extra, negado pelo Ministério da
Fazenda, o acionista majoritário da Light, a Electricité de France (EDF),
não deverá sair do país. A estatal francesa, segundo ele, mantém o compromisso
de converter US$ 400 milhões da dívida total em aumento de capital na
distribuidora. (Jornal do Brasil - 03.03.2005) 4
Seae: Reajuste da Light deve ser de 12,5% em novembro deste ano 5 BNDES vai analisar os impactos do veto de reajuste da Light O BNDES
vai analisar os impactos que o veto da aplicação imediata do reajuste
tarifário de 6,13% para a Light terá para a inclusão da empresa no programa
de capitalização das distribuidoras de energia elétrica. A empresa está
pleiteando um financiamento de aproximadamente US$ 230 milhões junto ao
banco estatal, mas a postergação da incidência do percentual para novembro
pode dificultar a operação. "É um fato (o veto à aplicação antecipada
do reajuste) que modifica tudo. Você tinha uma previsão de receita e agora
tem outra, menor. Vamos ter que analisar agora uma outra situação", comenta
a assessora da área de Infra-Estrutura do BNDES, Frida Koiffman. Segundo
ela, ainda não há nenhuma posição conclusiva do banco em torno da decisão
do governo e das suas conseqüências para a operação de crédito à concessionária.
Frida não soube especificar em quanto tempo o BNDES analisará o empréstimo
à Light. (Canal Energia - 02.03.2005) 6 MME tenta reduzir aumento da tarifa proposto para a Celpe A Aneel
publica nota técnica, nesta quinta-feira (03/03) apresentando proposta
de aumento na tarifa da Celpe, entre 25% e 32%. A empresa solicitou 48%
a mais na conta de luz. O salto na tarifa preocupa o governo e o MME tenta
intervir para reduzir o porcentual. Numa operação triangular, o governo
usaria a Petrobrás para reduzir o preço do gás fornecido à TermoPernambuco
(que, por sua vez, fornece energia para a Celpe) e, com a queda no custo,
diminuir também o índice de reajuste que, mesmo assim, ficaria em cerca
de 20%. Mas, também neste caso, esbarra no problema da quebra de contrato,
desta vez no setor de gás. O diretor de Gás e Energia da Petrobrás, Ildo
Sauer, confirma que o governo negocia uma solução com a estatal, mas descarta
a possibilidade de revisão para baixo no preço do gás. Segundo Sauer,
a estatal sugeriu desonerar o preço temporariamente, mas para receber
mais adiante, pois a redução pura e simples teria de ser estendida a outras
térmicas e representaria grande prejuízo para a Petrobrás. (O Estado de
São Paulo - 02.03.2005) 7 Abradee: Distribuidoras passarão por mesmo problema da Celpe durante revisão periódica O problema
na revisão da Celpe deverá se repetir em outras empresas que, este ano,
passarão por revisão periódica de tarifas, explica o presidente da Associação
Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Luis Carlos
Guimarães. A revisão periódica é prevista no contrato de concessão e varia
de três a cinco anos. Como a Light, em novembro último, a Celpe faz a
revisão periódica neste mês. Neste caso, juntam-se o reajuste anual e
o qüinqüenal. Daí o porcentual elevado. (O Estado de São Paulo - 02.03.2005)
8 Eletrobrás investe R$ 1,8 mi em centro de eficiência energética A Eletrobrás aprovou um convênio com a Universidade Federal de Itajubá (MG) para a constituição de um centro de excelência em eficiência energética. A empresa vai investir R$ 1,8 milhão por meio do Procel. A solenidade de assinatura do convênio ocorrerá ainda este mês. O laboratório será responsável por reforçar a oferta de mão-de-obra na área de eficiência energética, ampliar as condições de certificação de equipamentos para atender a lei de eficiência energética. O centro também difundirá e complementará as atividades do Cepel na área. (Canal Energia - 02.03.2005) 9 Eletronorte conclui energização de 108 Km de linhas no Amapá A Eletronorte conclui o ciclo de energização da linha de transmissão Central-Santana, no Amapá. A LT, em 138 kV, tem 108 quilômetros de extensão e transportará a energia gerada da usina hidrelétrica Coaracy Nunes para Macapá, capital do estado. A estatal investiu R$ 26 milhões na construção das linhas de transmissão e das entradas das linhas nas subestações de Central e Santana. A empresa opera 394 km de linhas no estado que não faz parte do sistema interligado nacional. (Canal Energia - 02.03.2005) 10 Cesp faz nova chamada para venda de energia A Cesp abriu
nova chamada de oferta pública para venda de 60 MW médios para consumidores
livres, para fornecimento de 1º de março deste ano a 31 de maio de 2006.
Os interessados devem encaminhar propostas pelo fax (11) 5613-3786, no
dia 7 de março, de 9 às 12 horas, segundo as condições previstas no aviso
de venda de energia. Mais informações no site www.cesp.com.br (Canal Energia
- 02.03.2005) 11 Copel Geração manterá acordo que permite comercialização energia com Paraguai A Aneel aprovou nesta quarta-feira, dia 2 de março, a importação e exportação por parte da Copel Geração de 70 MW para o Paraguai, por meio da estação conversora de freqüência de Acaray. A medida foi necessária devido ao processo de desverticalização da holding paranaense e ao interesse comercial da empresa pela a interconexão. Segundo a decisão da agência, não há obstáculos legais para a manutenção da importação pela geradora. (Canal Energia - 02.03.2005) 12 El Paso permanece por mais três anos como fornecedora de energia em Manaus A El Paso
fechou acordo com a Eletrobrás, que coordena as atividades da Ceam, para
sua permanência por mais três anos como fornecedora de energia em Manaus.
Após esse prazo, os equipamentos da El Paso integrarão os ativos da Manaus
Energia, controlada pela Eletronorte, subsidiária da Eletrobrás. Nesse
período, as térmicas que funcionam a óleo serão convertidas para gás natural,
que virá de Urucu em um gasoduto a ser construído de modo conjunto, pela
Petrobras e pela El Paso. A El Paso também mantém conversações com a Petrobras,
a fim de vender sua participação na térmica Macaé Merchant, no RJ. (Elétrica
- 02.03.2005) 13 BES Securities: Não-privatização influi pouco no desempenho da Cteep na Bolsa O BES Securities
mantém a recomendação de compra das ações da Transmissão Paulista, apesar
de o governo paulista garantir que a empresa não será privatizada. O analista
da área de energia do banco, Victor Pereira, explicou que a Cteep em mãos
privadas teria melhor performance no mercado financeiro, mas que ainda
pode ser considerada boa opção de compra devido a seu perfil e retrospecto
no mercado. Para o analista, a manutenção do controle acionário da Cteep
nas mãos do governo paulista, não implica em grandes alterações no quadro
atual da transmissora. Em nenhum momento, lembrou o analista, o governo
afirmou que iria privatizar a Cteep. Por entender que a gestão privada
seria mais eficiente, contou ele, o mercado considerou o negócio como
uma boa notícia. Já a proposta de capitalização da Cesp utilizando ações
da Cteep não implicará em mudanças significativas no quadro da geradora
no mercado financeiro, de acordo com o BES Securities. Pereira ressaltou
que em maio deste ano vencerá parte do passivo da empresa, cerca de R$
3 bilhões. O valor corresponde a um terço da dívida da geradora, que gira
entre R$ 10 bilhões e R$ 11 bilhões, sendo grande parte atrelada ao dólar.
(Canal Energia - 02.03.2005) 14 Grupo americano adquire ações preferenciais da Cemig O grupo
financeiro americano Capital Group International anunciou a compra de
ADRs, que representam 41,991 milhões de ações preferenciais da Cemig.
O Capital já possuía mais de 4,5 bilhões de ações PN da companhia mineira,
ficando com quase 4,6 bilhões de papéis, correspondentes a 5,03% dessas
ações. Outra empresa do grupo, a Capital Research and Managment Company,
detém 2,7 bilhões de ações PN, correspondentes a 2,96% desses papéis da
Cemig. O grupo assegurou que não houve mudança na composição acionária.
(Canal Energia - 02.03.2005) 15 Celg busca parcerias para leilões de transmissão da Aneel A Celg tem
chamada pública aberta até 30 de junho para projetos de parceria nas áreas
de geração e distribuição. A empresa já recebeu sete propostas firmes:
três de geração e quatro de transmissão. "As empresas procuraram a Celg
no caso da transmissão porque são projetos que passam pelo Centro-Oeste",
disse o diretor técnico da estatal, Rafael Murolo Filho, sem estimar o
nível de investimentos exigido nas parcerias. O executivo explicou que
as parcerias podem ser nas áreas de operação e manutenção, engenharia
ou societária. "Os investidores podem escolher ter a Celg como um parceiro
majoritário ou minoritário", afirmou. Os sócios vão participar dos leilões
de transmissão programados pela Aneel para este ano. No caso da geração,
a empresa investe na geração distribuída. Segundo Murolo, a Celg procura
os empreendimentos que já tenham outorga ou licenciamento aprovado. (Canal
Energia - 02.03.2005) 16 Celesc prorroga inscrição de projetos de eficiência energética A Celesc
prorrogou até 14 de março o prazo para inscrição de indústrias, comércio
e serviço e poderes públicos interessados em desenvolver projetos de eficiência
energética. No setor industrial, o objetivo é desenvolver alterações no
processo de fabricação. Na área de comércio e serviço, o foco é a eficientização
de equipamentos e combate ao desperdício de energia. No segmento de serviços
públicos, a Celesc procura projetos que promovam a eficientização em edificações
e sistemas de saneamento. Em educação, a distribuidora quer implantar
a disciplina eficiência energética em universidades em conjunto com a
instalação de laboratórios. A empresa planeja investir R$ 22,7 milhões
em conservação de energia este ano, incluindo o programa de eficiência
energética. Mais informações sobre a chamada pública estão no site: www.celesc.com.br.
(Canal Energia - 02.03.2005) 17 Itaipu firma protocolo com universidades para elaborar plano de controle ambiental A Usina
Hidrelétrica Binacional de Itaipu firmou protocolo de intenção com sete
universidades paranaense para fazer a avaliação ambiental de propriedades
da bacia do Paraná III e Mundo Novo. O acordo prevê a realização de trabalhos
conjuntos para diagnóstico e elaboração do Plano de Controle Ambiental
(PCA) de 3.250 propriedades, distribuídas em 29 microbacias. (Canal Energia
- 03.03.2005) No pregão
do dia 02-03-2005, o IBOVESPA fechou a 28.199,70 pontos, representando
uma alta de 1,69% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,90
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,01%,
fechando a 7.341,34 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 37,15 ON e R$ 35,75 PNB, baixa de
0,24% e alta de 1,88% respectivamente, em relação ao fechamento do dia
anterior. Na abertura do pregão do dia 03-03-2005 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 37,57 as ações ON, alta de 1,13% em relação ao dia
anterior e R$ 36,17 as ações PNB, alta de 1,17% em relação ao dia anterior.
(Economática e Investshop - 03.03.2005) Celpe pagou R$ 3.290,00 por debênture, não conversível, da 1ª emissão, série única, emitida em 27 de janeiro de 2004. Elas estão sendo negociadas como ex-amoritização. (Canal Energia - 02.03.2005) A Cesp paga os juros no valor de R$ 8.318,38 por debênture da 9ª emissão, 7ª série, emitidas em 1° de fevereiro de 2002. As debêntures venceram na última terça-feira, dia 1° de março, e, por isso, deixam de ser negociadas. (Canal Energia - 02.03.2005) A Coelba pagará R$ 5.019,21 por debênture da 4ª emissão, série única, não conversíveis em ações, emitidas em 2004. Elas passam a ser negociadas em ex-juros. (Canal Energia - 02.03.2005) Copel paga R$ 895,45 de juros por debênture, não conversível, da 2ª emissão, 2ª série, emitida em 1° de março de 2002. O Itaú, responsável pela emissão, informou que o valor de recompra dos papéis é de R$ 10 mil. O papel está sendo negociado como ex-juros. (Canal Energia - 02.03.2005) A Cosern paga R$ 4.768,66 de juros pelas debêntures, não conversíveis, da 2ª emissão, série única, emitidas em 1° de junho de 2004, a partir do dia 1° de março, ex-juros. (Canal Energia - 02.03.2005) Os investidores do Fundo de Furnas recebem R$ 393,25 por cota nesta quarta-feira, dia 2 de março, para as cotas compradas em 28 de fevereiro passado. As cotas escriturais são negociadas ex-amortização. (Canal Energia - 02.03.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Kelman descarta risco de crises energéticas a partir de 2009 O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, descarta o risco de novas crises energéticas
a partir de 2009. Diz que ainda há tempo para buscar alternativas se houver
risco. Em caso de dificuldade para obter licenças ambientais às novas
usinas hidrelétricas, é possível incentivar a construção de térmicas.
(Valor - 03.03.2005) 2 O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 79% de volume armazenado O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 79%, aumento de 0,3% em relação ao dia anterior. Os reservatórios da região estão 29,9% acima da curva de aversão ao risco. As usinas Itumbiara e Miranda apresentam capacidade de 88,8% e 58,0%, respectivamente. (Canal Energia - 02.03.2005) 3 A capacidade armazenada do submercado Sul está em 50,1% O nível
dos reservatórios do submercado Sul está em 50,1%. A região registra queda
de 0,7% em relação ao dia anterior. A capacidade da hidrelétrica de Passo
Fundo está em 53,0%.(Canal Energia - 02.03.2005) 4 O índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 82,6% O submercado
Nordeste registra 82,6% de volume armazenado em seus reservatórios, com
aumento de 0,3% em relação dia 28. O índice fica 36,5% acima da curva
de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho opera com capacidade
de 85,9%.(Canal Energia - 02.03.2005) 5 O nível dos reservatórios do submercado Norte está em 87,2% A capacidade
armazenada do submercado Norte está em 87,2%%, com aumento de 0,4% em
comparação com o dia 28 de fevereiro. A usina de Tucuruí registra 69,1%
de volume armazenado. (Canal Energia - 02.03.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobrás e Governo de SP discutem antecipação da exploração de gás natural na Bacia de Santos A antecipação do início da exploração do gás natural na Bacia de Santos esta na pauta do encontro entre o secretário de Energia e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Mauro Arce, e o diretor da Área de Gás da Petrobrás, Ildo Sauer, marcado para esta quinta-feira (03/03). "O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), na reunião de dezembro, recomendou que a exploração de Santos seja apressada", disse Arce. Há expectativa do governo paulista de que a exploração efetiva do gás natural na bacia possa ser iniciada entre o fim de 2008 e início de 2009. Segundo Arce, o Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) atingirá a capacidade máxima de transporte caso todas as usinas termoelétricas do País entrem em operação. Ele cobra a adoção de uma política específica para uso do gás. O modelo ideal, afirma, adotaria um sistema de fornecimento interruptivo de gás. (O Estado de São Paulo - 02.03.2005) 2 MME prepara mudanças no funcionamento das térmicas emergenciais dentro do setor elétrico O Governo
Federal decidiu adotar uma nova postura com relação às termelétricas emergenciais.
O MME pretende convocar todos os investidores para renegociar novos contratos
de compra da energia destas usinas. As conversações serão iniciadas após
o primeiro leilão de energia nova, previsto para junho, quando o governo
deverá ter uma noção da real necessidade de oferta futura. A intenção
é estender o prazo de duração dos contratos por até dez anos e reduzir
o custo da energia. Apenas as usinas instaladas no Norte e no Nordeste
serão contempladas. Em contrapartida, não haverá necessidade de novas
licitações. O governo vai evocar um artigo da Lei nº 8.666/ 93, que permite
a contratação de energia elétrica em situações especiais. As usinas vão
deixar de ser térmicas emergenciais para se tornarem térmicas flexíveis.
Com isso, as geradoras passarão a ser tratadas como um back up do sistema
interligado nacional. Para executar esta alteração, o MME terá de negociar
com o Congresso alterações no Encargo de Capacidade Emergencial (ECE).
A idéia é transformá-lo em um hedge para a segurança do sistema, uma espécie
de taxa extra que vigorará durante o período de vigência dos contratos
com as termelétricas. Se a modificação não for aprovada, o governo deverá
lançar mão de um plano B: os contratos serão incorporados à Chesf e à
Eletronorte. Com estas medidas, o governo espera reduzir o valor dos contratos
entre 30% e 50%. (Elétrica - 02.03.2005)
Economia Brasileira 1 Lula: Dados do PIB trazem mais responsabilidade O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que os dados positivos divulgados na terça-feira referentes ao crescimento do PIB são importantes, mas agregam uma responsabilidade adicional ao governo, que terá de "trabalhar duro, mais seriamente, para que a gente possa fazer a economia brasileira continuar crescendo. Não podemos achar que está tudo resolvido e fazer agora uma farra", disse o presidente. Lula afirmou que os números do PIB devem fazer com que o governo trabalhe "com mais seriedade e responsabilidade, para que a gente tenha um novo crescimento neste ano e possa estabelecer no Brasil um novo ciclo de crescimento". Lula também fez comentários a respeito do desempenho das exportações brasileiras, que atingiram a marca recorde de US$ 100 bilhões em 12 meses. O desempenho foi obtido entre março de 2004 e fevereiro deste ano. "Eu acho que para todos os brasileiros é uma marca inusitada, extraordinária. Agora precisamos traçar uma meta mais alta, para quem sabe no próximo ano comemorar alguns bilhões de dólares a mais", disse o presidente, sem especificar qual será a novo objetivo a ser alcançado nas vendas externas do país. (Valor - 03.03.2005) 2 Fiesp reivindica discutir status de economia de mercado O presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), ex-embaixador Rubens Barbosa, defendeu ontem a participação da indústria nas discussões que levarão a regulamentação do acordo que reconhece a China como economia de mercado. Em campanha contra o reconhecimento desde que o Brasil o concedeu à China, em novembro último, a Fiesp acredita que o novo status dará abertura a concorrência desleal de produtos chineses. Agora a idéia é participar da regulamentação para que os receios da indústria sejam expostos. Uma das medidas que a Fiesp tomou para preservar a indústria de eventuais danos resultantes do aumento das importações chinesas é a criação de uma divisão de defesa econômica. O departamento dará informações e subsídios para que empresários que se sintam lesados entrem com pedidos para ações antidumping e imposições de salvaguardas. (Gazeta Mercantil - 03.03.2005) 3
Firjan: Juros já afetam resultado da indústria 4 BC comprou US$ 10,6 bi em fevereiro O Banco
Central fez intervenções ainda mais pesadas no mercado de câmbio em fevereiro.
Somadas as suas atuações no mercado de dólar à vista e no futuro, os valores
absorvidos chegam a US$ 10,609 bilhões. A política cambial ativa da autoridade
monetária ajudou a evitar uma maior apreciação do real no mês, embora
seu discurso oficial seja de que sua intenção foi apenas fortalecer as
reservas internacionais e reduzir o percentual da dívida pública vinculada
ao dólar. Pelos dados do movimento de câmbio contratado e da posição em
moeda estrangeira dos bancos, estima-se que em fevereiro o BC comprou
US$ 4,639 bilhões no mercado à vista de dólar. É uma política de aquisição
de divisas bem mais agressiva do que a de janeiro e dezembro passados,
quando a autoridade monetária comprou, respectivamente, US$ 2,566 bilhões
e US$ 2,647 bilhões. A soma dos valores adquiridos desde que o BC voltou
a intervir no câmbio, em dezembro, chega a US$ 9,852 bilhões. (Valor -
03.03.2005) 5 IPC-RJ e IPC têm forte queda A inflação
para os cariocas e paulistanos teve forte queda no mês passado, informou
ontem a FGV. No Rio, o IPC-RJ medido pela FGV caiu pela metade, fechando
fevereiro em 0,49%, contra 0,99% em janeiro. Em São Paulo, o IPC foi de
0,39%, bastante inferior aos 0,66% registrados no mês anterior. O fim
do período de matrículas escolares e o ritmo menor de alta dos preços
dos alimentos foram os principais responsáveis pela derrubada da inflação.
Este ano, a inflação no Rio está em 1,49% e no acumulado de 12 meses,
em 6,51%. "Em geral, janeiro é carregado devido ao preço da mensalidade
escolar e da entressafra de hortaliças e legumes", explica André Braz,
coordenador do IPC. (O Globo - 03.03.2005) O mercado de câmbio registra leve volatilidade neste final de manhã, levando o dólar a alternar pequenas altas e baixas. Às 12h11m, a moeda americana subia 0,15%, sendo negociada por R$ 2,645 na compra e R$ 2,647 na venda. A pressão é gerada principalmente por credores do Banco Central nos contratos de ''swap'' vendidos na quarta-feira, que terão como referência a média das cotações desta quinta (Ptax). Ontem, o dólar encerrou com elevação de 0,95%, comprado a R$ 2,6410 e vendido a R$ 2,6430. (O Globo Online e Valor Online - 03.03.2005)
Internacional 1 Gazprom e Rosneft anunciam fusão As estatais
russas, Gazprom, de gás natural, e Rosneft, de petróleo, anunciaram sua
união, depois de meses de expectativa e de discussões a respeito da unidade
Yuganskneftegas, comprada no ano passado pela Rosneft em um controvertido
leilão. Pelo acordo, a Yuganskneftegas não entrará na fusão e será uma
empresa separada, comandada pelo atual presidente da Rosneft. (Folha de
São Paulo - 03.03.2005) 2 Portugal registra aumento de 20% no consumo de gás natural no interior do país O consumo
de gás natural aumentou 20% no interior do país, 9% no Porto e 8% em Lisboa,
nos últimos três dias, face à semana anterior, segundo dados divulgados
pela Galp Energia. O aumento do consumo de gás alcançou um novo máximo
na terça-feira, dia em que, segundo o Instituto de Meteorologia, se registraram
as temperaturas mais baixas alguma vez verificadas num mês de Março. As
vendas da Lisboagás aumentaram 15,9%, para 966 647 metros cúbicos, face
ao máximo atingido a 2 de Março de 2004, dia em que a distribuidora regional
de gás atingiu também um recorde vendas com 834 303 metros cúbicos. O
volume de vendas da Lisboagás na terça-feira aumentou 3,9% face ao anterior
recorde verificado este ano, no dia 27 de Janeiro, quando vendeu 930 066
metros cúbicos de gás natural. Segundo o Instituto de Meteorologia, o
tempo frio deverá continuar até ao próximo sábado. (Diário Econômico -
02.03.2005) 3 Comissão Européia aprova compra da Shell GPL Portugal pela Repsol A Repsol obteve autorização da Comissão Européia para adquirir o negócio do combustível de gás liquefeito (GPL) da Royal Dutch/Shell em Portugal. A Comissão Européia anunciou que "a fusão entre as duas empresas não vai impedir significantemente a competição efetiva no mercado do GPL em Portugal ou em outra parte da Zona Econômica Européia". Esta venda faz parte da estratégia da Royal Dutch/Shell para vender alguns dos seus ativos, objetivando abandonar o negócio do gás em todo o mundo. A petrolífera vai continuar, no entanto, a operar em Portugal através do negócio dos lubrificantes e do seu terminal de distribuição na Madeira. (Diário Econômico - 03.03.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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