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IFE: nº 1.525 - 02 de março de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Abradee e Banco Pactual: Indefinição de base de remuneração pela Aneel prejudica distribuidoras
2 Abradee: Atual método de revisão tarifária "deixa um ar de instabilidade"
3 Brasil, Argentina e Venezuela discutem ''aliança energética'' em Montevidéu
4 BNDES desembolsa R$ 6,5 bi para setor elétrico em 2004
5 Hidrelétrica Tijuco Alto reformula projeto
6 Aneel prorroga prazo para PCH Santa Rosa II começar a operar
7 Luz para Todos utilizará energia solar

Empresas
1 Antecipação de reajuste da Light é negada pelo Ministério da Fazenda
2 Aneel: Reajuste extra será somado ao reajuste tarifário regular da Light em novembro
3 Kelman descarta possibilidade de cassar concessão da Light
4 Governo de SP negocia com BNDES operação de salvamento da Cesp
5 Dívida da Cesp se concentra no curto prazo
6 Estado de São Paulo não vai perder controle da Cesp e da Cteep, afirma secretário de energia
7 EDP registra aumento de 15,5% no lucro de 2004
8 Eletropaulo estuda emissão de R$ 780 mi em debêntures

9 AES Elpa registra prejuízo de R$ 57 mi em 2004

10 Lucro da AES Uruguaiana cai 71% em 2004

11 Cteep realiza audiência pública sobre LT Anhangüera/Guarulhos

12 Comerc faz leilão de compra de energia para seis consumidores livres

13
Cotações da Eletrobrás
14
Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS e Governo do RS adotam plano de emergência para garantir abastecimento de energia
2 Nível de reservatórios no RS cai 1% ao dia
3 Governo do RS vai tentar retomar fornecimento de gás natural argentino para térmica AES Uruguaiana

4 Rio Grande do Sul bate recorde de importação de energia

5 Nível dos reservatórios do submercado Norte está em 86,8%

6 Reservatórios do submercado Sul apresentam 50,8% de volume armazenado

7 Submercado Nordeste registra capacidade de 82,3%

8 Índice de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste está em 78,8%

Gás e Termelétricas
1 Usinas de açúcar e álcool devem realizar investimentos de R$ 12,5 bi até 2010

Grandes Consumidores
1 CSN registra lucro de R$ 1,98 bi em 2005
2 CSN não tem previsão de aumento nos preços dos laminados até o mês de junho
3 CSN pretende investir US$ 520 mi em 2005

Economia Brasileira
1 Palocci: Crescimento é sustentado
2 CNI comemora PIB e torce pela sustentabilidade

3 PIB desacelera no 4 trimestre e facilita política monetária
4 Exportação em 12 meses ultrapassa a meta de US$ 100 bi
5 OCDE sugere que superávit primário seja de 5% do PIB
6 Confiança do consumidor cai pela primeira vez em 10 meses
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Lucro líquido da EDP foi de € 440,2 mi

Regulação e Novo Modelo

1 Abradee e Banco Pactual: Indefinição de base de remuneração pela Aneel prejudica distribuidoras

A metodologia de cálculo adotada pela Aneel para fixar a base de remuneração dos ativos das distribuidoras de energia está afetando não apenas a Light, mas também outras companhias do setor, notadamente aquelas que ainda estão com a base de remuneração calculada provisoriamente. A Aneel informa que 26 concessionárias de energia ainda estão com a base provisória, enquanto 19 concessionárias estão com a base definitiva e outras 19 não passaram pelo processo de revisão tarifária. Segundo a Abradee, analistas de bancos informaram que o custo médio de captação dessas empresas aumentou entre 1% e 2% ao ano. "A falta de uma base definitiva está tirando a previsibilidade da tarifa dessas companhias, reduzindo sua capacidade de fazer dívida. E quem perde margem de distribuição perde capacidade de investir, de prestar serviços de qualidade e de remunerar os acionistas e os detentores da dívida", confirma o analista Pedro Batista, do Banco Pactual. Ele ressalta que o problema pode resultar em aumento de custo para o setor elétrico. Isso porque o problema também afeta as geradoras que vendem energia para o "pool", cujos compradores são as próprias distribuidoras. (Valor - 02.03.2005)

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2 Abradee: Atual método de revisão tarifária "deixa um ar de instabilidade"

O presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, apesar de ainda esperar o desenrolar do caso da Light, elogia a sinalização dada pelo novo diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, que ele considera "um alento", ao mesmo tempo em que reforça que o atual método de revisão tarifária, "deixa no ar uma instabilidade excepcional". Ao decidir mudar a base de remuneração da Light antes do prazo de 12 meses, Jerson Kelman, deu uma sinalização importante para o mercado, que há tempos reclama dessa metodologia, prevista na resolução 493 da Aneel. Kelman disse que não houve erro da Aneel nas decisões anteriores sobre a base de remuneração, ao mesmo tempo em que defende a agência, dizendo que o processo de avaliação dos ativos faz parte de uma aprendizagem também por parte do regulador. (Valor - 02.03.2005)

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3 Brasil, Argentina e Venezuela discutem ''aliança energética'' em Montevidéu

Os presidentes do Brasil, da Argentina e da Venezuela vão se reunir nesta quarta-feira na capital uruguaia. O venezuelano Hugo Chávez, que concedeu entrevista depois de participar da posse do novo presidente uruguaio Tabaré Vázquez, disse que os três países estão dando "um passo ao trilateralismo". Entre os temas que devem entrar em pauta estão a "aliança energética", que não se resume a investimentos das estatais petrolíferas, mas a intercâmbio tecnológico e negócios entre a Petrobras, a PDVSA (Petróleo da Venezuela) e a Enarsa. Além disso, devem ser discutidos temas como a produção de alimentos, a dívida externa, ciência e tecnologia, e a integração física dos países. O assessor da Presidência da República para Assuntos Internacionais, o brasileiro Marco Aurélio Garcia, adiantou que o encontro deve discutir a cooperação em obras de infra-estrutura e questões ligadas ao petróleo, de que os três países são grandes produtores. (Elétrica - 01.03.2005)

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4 BNDES desembolsa R$ 6,5 bi para setor elétrico em 2004

O total de desembolsos do BNDES no ano de 2004 foi de R$ 6,5 bilhões para o setor de energia elétrica. O valor é 29% superior ao aportado pelo banco em 2003, que foi de R$ 5 bilhões. Na área de infra-estrutura, o montante aplicado pela instituição chegou a R$ 15,2 bilhões em 2004. Nesta terça-feira (1°), o BNDES divulgou o resultado financeiro em 2004. A instituição teve lucro de R$ 1,498 bilhão, 44% superior ao obtido no ano ano anterior, quando acumulou lucro de R$ 1,038 bilhão. O total de desembolsos feitos pelo banco foi de R$ 40 bilhões no ano passado, superando em 14% o aportado em 2003, ou seja, R$ 35,3 bilhões. (Canal Energia - 01.03.2005)

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5 Hidrelétrica Tijuco Alto reformula projeto

O projeto da Hidrelétrica Tijuco Alto, no Vale do Ribeira, entre São Paulo e Paraná, promete sair do papel. Para isso, um novo estudo de viabilidade ambiental da usina será apresentado ao Ibama até o final deste semestre. Além disso, diversas mudanças foram feitas no projeto original para reduzir o impacto da obra na região. Entre as alterações incluídas no novo estudo está a mudança de lugar da casa de força, que ficará mais próxima da barragem. Além disso o novo projeto elimina o chamado descarregador de fundos, usado para limpar o reservatório. Apesar de aumentar a vida útil da represa, esse dispositivo, que permite a saída de água pela parte inferior da barragem, acaba piorando a qualidade da água. Crusco destaca ainda que mudou a tomada de água da cota 265 para 285. Assim, a água que é liberada do reservatório sai mais limpa e não compromete o abastecimento das populações que vivem abaixo da represa. Quando concluída, a usina terá capacidade para produzir 144 MW de energia. (Elétrica - 01.03.2005)

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6 Aneel prorroga prazo para PCH Santa Rosa II começar a operar

A Aneel prorrogou o prazo para início da operação comercial da pequena central hidrelétrica Santa Rosa II, que está localizada nos municípios de Bom Jardim e Cordeiro, no Rio de Janeiro e pertence à Santa Rosa II Geração de Energia Ltda. A nova data-limite é o dia 31 de outubro de 2006, quando a primeira unidade geradora deve entrar em funcionamento. A segunda e a terceira unidades geradoras devem entrar em operação até 30 de novembro de 2006 e 30 de dezembro do mesmo ano, respectivamente. Algumas modificações técnicas na usina também foram autorizadas pela agência. A PCH passa a ser constituída de subestação com capacidade de 50 MVA, interligando-se à rede de distribuição por meio de uma linha de transmissão de seis quilômetros de extensão, em 69 kV, até a subestação Chaveamento, de propriedade da Ampla, antiga Cerj. (Canal Energia - 01.03.2005)

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7 Luz para Todos utilizará energia solar

As ações para universalizar o acesso à eletricidade no Brasil vão incorporar projetos de energia limpa destinados a comunidades isoladas. Assim, as fontes alternativas (principalmente solar) vão contribuir para o plano de levar luz aos cerca de 12 milhões de brasileiros que ainda não contam com o benefício. O MME decidiu neste mês incluir no Luz para Todos as operações do PRODEEM (Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municípios), que tem por objetivo levar fontes limpas de eletricidade a áreas não atendidas pela rede convencional. Ambas as iniciativas contam com o apoio do PNUD. (Elétrica - 01.03.2005)

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Empresas

1 Antecipação de reajuste da Light é negada pelo Ministério da Fazenda

O Ministério da Fazenda vetou a proposta da Aneel de antecipar a revisão tarifária da Light. A decisão posterga, mas não revoga nem afeta o valor do aumento adicional concedido pela Aneel, que valerá a partir de novembro. A equipe econômica foi obrigada a pronunciar-se porque, segundo a lei do Real, as concessionárias de serviços públicos só podem corrigir as suas tarifas uma vez por ano. Em novembro de 2004, a Light já havia ganhado o direito de aumentar as contas de luz em 5%. A Fazenda não justificou a decisão. (Valor - 02.03.2005)

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2 Aneel: Reajuste extra será somado ao reajuste tarifário regular da Light em novembro

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse que o veto do Ministério da Fazenda não altera a determinação da agência de autorizar a revisão tarifária da distribuidora. Em vez de aplicar um reajuste extra de 6,13% agora, a Light poderá fazê-lo em novembro. O percentual, entretanto, será corrigido pela taxa Selic e chegará perto de 8%. Esse valor será somado ao aumento regular a que a distribuidora tem direito todos os anos - percentual que, geralmente, fica perto dos índices de inflação. Na prática, ao invés de "parcelar" a correção nas contas de energia, o consumidor arcará com o aumento de uma vez só. "A partir de novembro, haverá um reajuste regular para a Light e, em cima dele, o crédito já reconhecido pela Aneel", explicou Kelman. (Valor - 02.03.2005)

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3 Kelman descarta possibilidade de cassar concessão da Light

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman rejeitou com veemência as insinuações de que a Aneel estaria ajudando a Light a superar seus problemas financeiros. "Pouco nos interessa se a empresa deve muito ou pouco aos bancos. Mas quando ela deixa de cumprir com as suas obrigações como concessionária, aí nos preocupamos. E temos indícios de que a situação financeira da Light começa a afetar a prestação de serviços". Kelman descartou a possibilidade de cassar a concessão da Light, que classificou como último recurso a ser tomado, embora teoricamente haja essa permissão. Com o veto da Fazenda para antecipar a revisão tarifária, ele acredita que aumentam as chances de problemas na qualidade dos serviços da Light. No total, a dívida da empresa alcança US$ 1,5 bilhão. (Valor - 02.03.2005)

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4 Governo de SP negocia com BNDES operação de salvamento da Cesp

O governo do Estado de São Paulo articula com o BNDES uma operação de salvamento da Cesp. Um plano de capitalização da empresa foi entregue pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ao presidente do BNDES, Guido Mantega, no fim do ano passado. O pacote prevê a criação de uma holding com a participação do banco, que transformaria R$ 575 milhões de um crédito total de R$ 1,2 bilhão que tem junto à Cesp em ações preferenciais da empresa. Com isso, o BNDES aumentaria de 1,4% para 28% sua parcela no capital da Cesp. O governo paulista, dono de 60% das ações ordinárias e de 14% das preferenciais, teria ao fim da operação 44,7% da estatal. Em contrapartida, o governo de São Paulo faria um aporte de R$ 575 milhões na geradora, por meio da transferência do controle da estatal Companhia de Transmissão Elétrica Paulista (Cteep) para a Cesp. Esta primeira etapa de capitalização serviria de lastro para a Cesp fazer uma emissão de R$ 2 bilhões em debêntures conversíveis e atingir o volume total de recursos necessários para honrar seus compromissos financeiros em 2005, de R$ 3 bilhões. (Valor - 02.03.2005)

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5 Dívida da Cesp se concentra no curto prazo

Segundo o secretário de Energia e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce, o problema de endividamento da Cesp, apesar de complicado, se concentra no curto prazo. Nos próximos quatro anos, a empresa tem vencimentos de R$ 3 bilhões ao ano, incluídos o principal mais o serviço da dívida. A partir de 2009, segundo o secretário, a empresa terá condições de honrar seus compromissos financeiros com a própria geração de caixa. (Valor - 02.03.2005)

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6 Estado de São Paulo não vai perder controle da Cesp e da Cteep, afirma secretário de energia

Segundo o secretário paulista de Energia, Mauro Arce, a criação de uma holding não tiraria do Estado de São Paulo o controle da Cesp e da Cteep. Ele descartou uma futura privatização tanto da Cteep como da Cesp. No início de fevereiro, o governo paulista enviou à Assembléia Legislativa um projeto de lei incluindo a Cteep no Programa Estadual de Desestatização. Arce disse que a Cteep tem que ser incluída no PED porque a Cesp faz parte do programa e ela será uma subsidiária da geradora. (Valor - 02.03.2005)

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7 EDP registra aumento de 15,5% no lucro de 2004

A EDP divulgou um aumento de 15,5% no lucro de 2004, na ponta mais baixa da estimativa dos analistas. A geração de energia e os ativos da empresa no Brasil impulsionaram o resultado. A EDP anunciou lucro de 440,2 milhões de euros, acima dos 381,1 milhões de euros de 2003. Doze analistas consultados esperavam lucro líquido entre 420 milhões de euros e 527 milhões de euros, com uma média de 457,6 milhões de euros. A receita de 2004 ficou em 7,2 bilhões de euros, comparado a 7 bilhões de euros em 2003. As vendas totais da companhia subiram 3,5% em 2004, de 6,78 bilhões de euros em 2003 para 7,22 bilhões de euros no ano passado, enquanto os custos operacionais aumentaram 2%, para 5,25 bilhões de euros. Os investimentos na Espanha somaram 117,7 milhões de euros. O grupo como um todo investiu 1,13 bilhão de euros em 2004. A EDP informou dívida líquida de 8,32 bilhões de euros no final de 2004. A empresa revelou que está pronta para reduzir a distribuição doméstica de sua força de trabalho a um total de 1.350 funcionários até 2006, notando que quase atingiu a meta no final de 2004. (Valor e Jornal do Commercio - 02.03.2005)

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8 Eletropaulo estuda emissão de R$ 780 mi em debêntures

A Eletropaulo estuda a possibilidade de emitir até R$ 780 milhões em debêntures ainda este ano no mercado. A empresa convocará uma assembléia geral extraordinária que decidirá quando a emissão será feita. De acordo com comunicado divulgado nesta terça-feira, dia 1° de março, a distribuidora deve lançar duas séries, sendo a primeira série representada por debêntures conversíveis em ações preferenciais da companhia, com garantia flutuante. Já a segunda série representada por debêntures simples, não conversíveis em ações, com garantia real, representada pela vinculação de receitas pela empresa. A segunda série terá ainda garantia por fiança parcial prestada por AES Holdings Brasil. (Canal Energia - 01.03.2005)

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9 AES Elpa registra prejuízo de R$ 57 mi em 2004

A AES Elpa fechou 2004 com um prejuízo de R$ 57,049 milhões, contra R$ 198,8 milhões de perdas registradas em 2003. A receita liquida do ano passado foi de R$ 7,465 bilhões, enquanto a despesa financeira liquida ficou em R$ 467,175 milhões. O resultado operacional foi de R$ 511,163 milhões. Já a Energia Paulista Participações registrou em 2004 um prejuízo de R$ 19,869 milhões. O patrimônio líquido ficou em R$ 68,015 milhões com uma despesa financeira liquida de R$ 41,816 milhões. O resultado de equivalência patrimonial foi de R$ 22,277 milhões. (Canal Energia - 01.03.2005)

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10 Lucro da AES Uruguaiana cai 71% em 2004

A AES Uruguaiana lucrou R$ 53,2 milhões em 2004, valor 71% inferior aos R$ 182,8 milhões registrados em 2003. O balanço da empresa aponta que a receita operacional bruta da companhia foi de R$ 446 milhões em 2004, crescendo 15% em relação ao ano anterior, quando o valor acumulado chegou a R$ 388,9 milhões. Já a receita operacional líquida somou R$ 416,8 milhões no ano passado, aumento de 12% sobre o montante obtido em 2003 - R$ 374,3 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) da AES Uruguaiana em 2004 aumentou 67% em 2004 em relação a 2003, registrrando R$ 156 milhões no ano passado contra R$ 93 milhões no ano anterior. A despesa financeira líquida, segundo o balanço, sofreu redução em 2004 em relação a 2003, ao fechar o ano passado com R$ 70,6 milhões, contra os R$ 124,1 milhões do ano anterior. (Canal Energia - 01.03.2005)

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11 Cteep realiza audiência pública sobre LT Anhangüera/Guarulhos

A Transmissão Paulista realizará audiência pública na próxima quarta-feira, dia 2 de março, a fim de receber sugestões para a elaboração do edital de licitação para as obras do Complexo Anhangüera. O projeto inclui a linha de transmissão Anhangüera/Guarulhos, de 22 quilômetros e em 345 kV, a ampliação da subestação Anhangüera e a conexão com a subestação Guarulhos, de Furnas. Os investimentos no complexo deverão superar os R$ 300 milhões, segundo estimativas preliminares da empresa. (Canal Energia - 01.03.2005)

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12 Comerc faz leilão de compra de energia para seis consumidores livres

A Comerc Comercializadora intermediará leilão de compra de energia para seis grandes consumidores. Desta vez, será negociado um total de 86 MW para Aracruz Celulose, EET Brasil Alumínio e Parafinas, Embraco, Artivinco, John Deere e Metso Minerais. A energia negociada será disponibilizada para unidades destas empresas localizadas em São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A primeira etapa do leilão acontece no dia 14 de março, com a entrega de propostas dos vendedores, e a segunda será no dia 17 de março. A segunda etapa será marcada pela realização do leilão reverso. A operação prevê um decréscimo mínimo de R$ 0,25 o MWh por lance dado pelo vendedor. O resultado do leilão sairá no dia 28 de março e os contratos serão assinados no dia 4 de abril. Segundo Marcelo Parodi, sócio-diretor da comercializadora, esta operação terá uma novidade: os vendedores terão a opção de oferecer produtos com prazos de quatro a nove anos. (Canal Energia - 01.03.2005)

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13 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 01-03-2005, o IBOVESPA fechou a 27.729,98 pontos, representando uma baixa de 1,45% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,84 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,10%, fechando a 7.342,23 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 37,24 ON e R$ 35,09 PNB, baixa de 1,46% e baixa de 3,07% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 02-03-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 36,62 as ações ON, baixa de 1,66% em relação ao dia anterior e R$ 34,99 as ações PNB, baixa de 0,28% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 02.03.2005)

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14 Curtas

O conselho de administração da Bandeirante Energia elegeu João José Gomes de Aguiar como novo diretor-presidente da empresa, em reunião ocorrida no último dia 25 de fevereiro. Aguiar substitui Joaquim Silva Filipe, que voltará para Portugal. (Canal Energia - 01.03.2005)

A Celpe, a ONG Pernambuco contra o Crime e a secretaria estadual de Defesa Social fecharam um acordo para combater o furto de energia. A população poderá agora denunciar o crime através do telefone do disque denúncia estadual administrado pela ONG. (Canal Energia - 01.03.2005)

A Coelba concluiu a primeira fase do programa Luz para Todos na Bahia, depois de fazer a ligação elétrica número 10 mil. Segundo a empresa, desde o início do projeto, em junho de 2004, foram realizadas 213 obras, incluindo a instalação de 19.539 postes e 1.678 quilômetros de rede elétrica. O investimento demandado foi de R$ 39 milhões, divididos entre a distribuidora e os governos estadual e federal. (Canal Energia - 02.03.2005)

A Celg, através do projeto Celg nas Escolas, vai capacitar este ano cerca de mil professores de escolas estaduais e municipais. O projeto engloba treinamento e material didático para orientar os alunos do ensino médio e fundamental sobre o uso consciente de energia elétrica. (Canal Energia - 01.03.2005)

A Celesc recebe até às 11:30 horas desta quarta-feira (2) as propostas de projetos para o programa de Pesquisa e Desenvolvimento do ciclo 2004/2005. A empresa abre os envelopes às 14:30 horas do mesmo dia. A concessionária prevê que os investimentos fiquem em torno de R$ 4,5 milhões. A Celesc tem até 31 de março para enviar o programa de P&D à Aneel para aprovação. (Canal Energia - 02.03.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS e Governo do RS adotam plano de emergência para garantir abastecimento de energia

A estiagem que já dura três meses no Rio Grande do Sul levou o ONS e o governo gaúcho a colocarem em prática um plano de emergência para garantir o abastecimento de energia no Estado. As providências incluem o aumento do despacho de energia da região Sudeste para o Sul e a entrada em operação de usinas térmicas no RS para compensar a redução da geração nas hidrelétricas. Segundo o presidente do ONS, Mário Santos, desde meados de fevereiro o Sudeste está enviando 2.500 MW médios ao Sul. Anteontem o Estado chegou a receber 3.000 MW, o equivalente a 71% do consumo local, ante a média histórica de 35% a 38%. O problema é que o RS está chegando ao limite da capacidade de recepção de energia do Sudeste, podendo colapsar o sistema. O ONS determinou a entrada em operação das térmicas gaúchas Presidente Médici, que está produzindo 235 MW em Candiota, e Termocanoas, com mais 160 MW em Canoas. Na próxima terça-feira o ONS fará uma reunião com todas as empresas de energia do Sul do país para fazer um balanço da situação. Caso seja constatado que a oferta não é suficiente para suprir a demanda de toda a região, que está na faixa dos 8.870 MW médios, outras medidas poderão ser adotadas. (Valor - 02.03.2005)

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2 Nível de reservatórios no RS cai 1% ao dia

Pelos cálculos da Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, o nível dos reservatórios no Estado está caindo 1% ao dia e a previsão é que o tempo continue seco até abril. Atualmente os níveis de armazenamento no Sul do país estão em 53%, na média, acima da curva de aversão ao risco de 22%. As usinas de Itá e Machadinho, que normalmente produzem juntas 1.200 MW no rio Uruguai, estão operando apenas com uma turbina cada uma e gerando cerca de 400 MW, informou a Tractebel Energia, que opera as hidrelétricas. Segundo a empresa, o nível do reservatório de Machadinho está em 468,67 metros, quase 12 metros abaixo do padrão normal e somente 3,67 metros acima da cota mínima de operação. Em Itá, o nível está em 364,98 metros, cinco abaixo do normal e 98 centímetros além do mínimo necessário para operar. Conforme a empresa, se não chover o volume de água disponível é suficiente para mais 45 dias. Na bacia do Jacuí, as usinas Itaúba, Jacuí e Passo Real, as três da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), mais a hidrelétrica Dona Francisca, que somam uma potência total de 963 MW, estão produzindo apenas 448 MW. (Valor - 02.03.2005)

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3 Governo do RS vai tentar retomar fornecimento de gás natural argentino para térmica AES Uruguaiana

O secretário das Minas e Energia do RS, Valdir Andres, deve ir à Argentina na segunda-feira (07/03) para negociar a retomada do fornecimento de gás natural para a térmica AES Uruguaiana, capaz de injetar mais 500 MW no sistema. A usina deixou de receber o combustível argentino há quase 20 dias em função de problemas de abastecimento no país vizinho, disse Andres. O ONS e a Secretaria de Minas e Energia do Estado criaram grupos de trabalho para buscar alternativas e as duas equipes devem se reunir nos próximos dias. (Valor - 02.03.2005)

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4 Rio Grande do Sul bate recorde de importação de energia

O Rio Grande do Sul bateu o recorde de importação de energia na última segunda-feira (28), quando trouxe de fora 84,6% da demanda. O estado importou 3.106 MW quando a demanda máxima de energia foi atingida às 14:40 horas. As temperaturas acima dos 30°C têm pressionado o consumo dos gaúchos. A geração própria ficou em 15,4%, ou 565 MW. O ONS decidiu poupar os reservatórios de água do estado com o aumento da importação. Segundo o secretário estadual de Energia, Valdir Andres, o nível dos reservatórios tem baixado em 1% a cada dia. Hoje, o estado importou 79,8% da energia, 2.863 MW, do total de 3.586 MW de pico registrado às 11:13 horas. O estado comporta importação de até 3,5 mil MW, mas Andres garantiu que o estado não deve sofrer com racionamento ou falta de energia. (Canal Energia - 01.03.2005)

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5 Nível dos reservatórios do submercado Norte está em 86,8%

Os reservatórios do submercado Norte apresentam 86,8% de volume armazenado, com aumento de 0,7% em relação ao dia anterior. O índice de armazenamento da hidrelétrica de Tucuruí está em 93,6%. (Canal Energia - 01.03.2005)

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6 Reservatórios do submercado Sul apresentam 50,8% de volume armazenado

O submercado Sul registra capacidade de 50,8% em seus reservatórios, com queda de 1% em relação ao dia 27 de fevereiro. A hidrelétrica de Machadinho apresenta 21,6% de volume armazenado. (Canal Energia - 01.03.2005)

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7 Submercado Nordeste registra capacidade de 82,3%

O índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 82,3%, com aumento de 0,2% em relação ao dia anterior. O volume registrado fica 36,3% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho opera com capacidade de 85,6%. (Canal Energia - 01.03.2005)

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8 Índice de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste está em 78,8%

O nível dos reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,8%, com aumento de 0,2% em relação ao dia 27 de fevereiro. O índice fica 29,8% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Marimbondo e S. Simão operam com 69,6% e 82,2% de volume armazenado, respectivamente. (Canal Energia - 01.03.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Usinas de açúcar e álcool devem realizar investimentos de R$ 12,5 bi até 2010

As usinas de açúcar e álcool do Brasil devem fazer investimentos médios de R$ 2,5 bilhões por ano, até 2010, somando um total de R$ 12,5 bilhões em cinco anos. Os recursos serão usados na construção de novas unidades, o que vai representar 52% do total dos investimentos. Reformas e expansão de unidades já instaladas corresponderão a 36% do total investido, e infra-estrutura, a 12%, segundo dados do Procana Informações e Eventos, de Ribeirão Preto (SP). A expectativa da redução dos subsídios ao açúcar - sobretudo da União Européia - além dos projetos mundiais de redução de poluentes e energia renovável, estimulam os atuais investimentos do setor no Brasil, afirmou Josias Messias, presidente do Procana. Os investimentos em novas unidades estão focados em plantas de alta tecnologia. A expectativa é de que as usinas processem 358 milhões de toneladas na safra 2005/06, 9,3% acima da safra anterior. O estoque de passagem de álcool para a nova safra está estimado em 654 milhões de litros, 55% acima de 2004. (Valor - 02.03.2005)

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Grandes Consumidores

1 CSN registra lucro de R$ 1,98 bi em 2005

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) teve lucro de R$ 1,982 bilhão no ano passado, o que representou aumento de 92,2% em relação ao R$ 1,031 bilhão registrado em 2003. Os reajustes de preço do aço, que variaram entre 50% e 80%, compensaram a queda no volume de vendas da empresa. Para uma produção total de 5,5 milhões de toneladas de aço (3,8% a mais do que no ano anterior), o volume de vendas em 2004 caiu 5,1%, para 4,7 milhões de toneladas - contra 5 milhões em 2003. A receita financeira líquida saltou para R$ 9,8 bilhões, um novo recorde histórico. Na comparação com 2003, houve um crescimento de 40,5%. (O Globo - 02.03.2005)

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2 CSN não tem previsão de aumento nos preços dos laminados até o mês de junho

Depois de reajustar o preço dos laminados em 4% no início deste ano, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) garante não ter previsão de novos aumentos pelo menos até junho. Ao longo de 2004, a CSN equiparou os preços no mercado interno e externo (mais alto), o que provocou reclamações de seus principais clientes. Os executivos da empresa afirmam que o nível médio de preços em 2005 tende a ser superior ao de 2004, "tanto no mercado doméstico como no internacional". Terá grande influência nessa equação o preço das matérias-primas, principalmente o minério de ferro (a Vale do Rio Doce já conseguiu reajustar seus preços em até 71,5%). A CSN tem uma vantagem comparativa importante em relação a outros concorrentes: ela é auto-suficiente na produção de minério. (O Globo - 02.03.2005)

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3 CSN pretende investir US$ 520 mi em 2005

Com US$ 1,8 bilhão em caixa, a CSN pretende investir US$ 520 milhões neste ano, contra cerca de US$ 300 milhões em 2004. Os recursos da CSN serão usados na ampliação da produção da Casa de Pedra, na construção de uma fábrica de pelotização e na modernização de sua estrutura no Porto de Sepetiba, no Rio de Janeiro. (O Globo - 02.03.2005)

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Economia Brasileira

1 Palocci: Crescimento é sustentado

Antonio Palocci, ministro da Fazenda, afirmou que o resultado do PIB divulgado ontem, pelo IBGE, significa que o crescimento é sustentado devido ao aumento dos investimentos. Luiz Fernando Furlan, ministro do Desenvolvimento, destacou a importância do mercado doméstico na expansão de 5,2% e arriscou palpite de que este ano a economia pode repetir a performance. Já Henrique Meirelles, presidente do BC, defendeu a ação do órgão sobre os juros: o resultado do PIB refletiria a política monetária comprometida com a estabilidade. Palocci lembrou que, para uma expansão de 5,2% do PIB, os investimentos cresceram 11%, o que garantiria boas perspectivas para a economia nos próximos anos. Sobretudo, disse Palocci, porque o consumo interno cresceu 4,1% em 2004 e a massa salarial está aumentando. (O Globo Online - 02.03.2005)

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2 CNI comemora PIB e torce pela sustentabilidade

O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, comemorou o crescimento de 5,2% no PIB em 2004. "É um resultado altamente positivo e que se deveu não só ao desempenho das exportações, mas também à reativação da demanda doméstica", disse Monteiro Neto. Ele destacou que o desafio agora é aproveitar esse impulso para garantir a sustentabilidade do crescimento ao longo dos próximos anos, por meio da ampliação da taxa de investimento. Monteiro Neto considera difícil a repetição do desempenho da indústria de transformação em 2005, mas confia no crescimento da construção civil em nível superior ao registrado no ano passado, em razão de uma série de medidas adotas em 2004. (Gazeta Mercantil - 02.03.2005)

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3 PIB desacelera no 4 trimestre e facilita política monetária

O resultado do PIB de 2004 mostrou um cenário de clara desaceleração da atividade econômica ao longo do ano e uma forte expansão do investimento, combinação que tende a permitir uma política monetária menos rigorosa nos próximos meses. O crescimento de 10,9% da Formação Bruta de Capital Fixo, que mede o investimento na construção civil e em máquinas e equipamentos indica uma ampliação razoável da capacidade de oferta da economia. Depois de crescer a uma taxa anualizada de 7,3% no primeiro trimestre do ano em relação ao anterior, a economia encerrou o ano com uma expansão de apenas 1,7% no período entre outubro e dezembro. Como notam os analistas do Bradesco, " o ritmo de crescimento no final de 2004 é menos do que um quarto do ritmo de crescimento observado no início do mesmo ano " . Uma taxa anualizada de 1,7%, continuam eles, mostra que a economia já está avançando a um ritmo " aquém do que se convenciona estimar como taxa de crescimento potencial " , calculado como algo entre 3% e 4%. (Valor Online - 02.03.2005)

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4 Exportação em 12 meses ultrapassa a meta de US$ 100 bi

Os números da balança comercial de fevereiro confirmaram o volume de exportações acumuladas nos últimos 12 meses superior aos US$ 100 bilhões, uma meta perseguida pelo governo desde os primeiros anos do Plano Real. De acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, o volume das exportações somou US$ 100,15 bilhões desde fevereiro do ano passado, contra US$ 65,05 bilhões de importações no mesmo período.O saldo da balança em fevereiro continuou positivo. O superávit acumulado no mês foi de US$ 2,786 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 7,756 bilhões e importações de US$ 4,970 bilhões no período. Com este resultado, a balança acumula um superávit comercial de US$ 4,970 bilhões em 2005 e de US$ 35,099 bilhões nos últimos 12 meses. (O Estado de S. Paulo - 02.03.2005)

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5 OCDE sugere que superávit primário seja de 5% do PIB

A OCDE é favorável a que o Brasil aumente, a médio prazo, a meta do superávit primário para permitir a queda mais acelerada da dívida pública, que atingiu 51,5% do PIB em janeiro. A medida, sugerida no "Estudo Econômico sobre o Brasil 2005 " , elaborado pela OCDE e apresentado ontem no Rio, reduziria a vulnerabilidade externa do Brasil caso nova crise afete os países emergentes no futuro, avaliou Andrew Dean, vice-diretor do Departamento Econômico da OCDE. Questionado sobre de quanto deveria ser o aumento da meta, Dean respondeu: " Não temos um número em mente, mas acredito que 5% (do PIB) daria mais conforto do que os 4,25% atuais. " Dean argumentou que a alta do superávit primário e o controle das expectativas de inflação pelo BC são fatores importantes para evitar que nova crise externa deixe o Brasil em posição delicada, como ocorreu no passado. Ele também defendeu a independência jurídica do BC em relação ao Executivo. (Valor Online - 02.03.2005)

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6 Confiança do consumidor cai pela primeira vez em 10 meses

A avaliação do consumidor sobre a situação atual da economia e de suas próprias finanças piorou, revela a 15ª Sondagem de Expectativas do Consumidor da FGV. Trata-se da primeira queda de confiança desde abril do ano passado. O foco mais negativo da pesquisa foi a expectativa quanto ao mercado de trabalho: as perspectivas dos consumidores foram as mais pessimistas desde agosto do ano passado. Para 47,3% dos entrevistados será mais difícil encontrar emprego nos próximos seis meses. Caiu também o percentual de entrevistados que apostam num cenário mais favorável para o mercado de trabalho: passou de 14% para 10,3%. O mercado de trabalho e a disposição para compra de bens de alto valor são alguns dos itens mais sensíveis da pesquisa. Eles refletem o impacto de decisões do governo, como aumento de juros e perspectiva de elevação de impostos, com a menor criação de vagas ou até mesmo com o aumento do desemprego e também com menor oferta de crédito.(Folha Online - 02.03.3005)

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7 Dólar ontem e hoje

Depois de um repique no início dos negócios, o dólar à vista desacelerou o ritmo e opera em alta moderada. Às 12 horas, a moeda subia 0,84%, cotada por R$ 2,638 na compra e R$ 2,640 na venda. Ontem, o dólar encerrou com elevação de 1,12%, comprada a R$ 2,6160 e vendida a R$ 2,6180. (O Globo Online e Valor Online - 02.03.2005)


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Internacional

1 Lucro líquido da EDP foi de € 440,2 mi

A Energias de Portugal (EDP) divulgou, ontem, aumento de 15,5% no lucro de 2004, na ponta mais baixa das estimativas feitas por analistas. A geração de energia e os ativos da empresa no Brasil impulsionaram o resultado. O lucro líquido foi de € 440,2 milhões (US$ 582 milhões ), acima dos € 381,1 milhões registrados no ano passado. A receita de 2004 ficou em € 7,2 bilhões, em comparação com os €7 bilhões em 2003, disse a EDP. A produção de energia apresentou crescimento de 6,1% em Portugal, 4% na Espanha, e 4,5% no Brasil. A receita das controladas brasileiras também foi ajudada por um aumento de tarifas. No Brasil a EDP controla a Energest, a Fafen Energia, a Enerpeixe, a Enertrade, a Bandeirante Energia, a Espiríto Santo Centrais Eletricas (Escelsa), a Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul) e a Cerj . (Gazeta Mercantil - 02.03.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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