l IFE:
nº 1.524 - 01 de março de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Câmara já tem CPI para apurar privatizações do setor elétrico A Câmara
dos Deputados já possui uma CPI para investigar a participação do BNDES
nas privatizações do setor elétrico, principalmente a concessão de empréstimos
pelo banco à empresa americana AES para a aquisição da Eletropaulo, em
1998. A CPI foi criada em 13 de maio do ano passado e já tem 14 dos seus
22 membros indicados pelas lideranças partidárias, faltando apenas sua
instalação para o começo dos trabalhos. A Secretaria Geral da Mesa disse
que essa instalação é obrigatória, cabendo o presidente da Casa, Severino
Cavalcanti (PP-PE), tomar essa medida nos próximos dias. Seriam referentes
aos empréstimos do BNDES à AES as declarações do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva sobre um "processo de corrupção muito grande" ocorrido em
uma instituição governamental, na gestão passada. De acordo com o líder
do PT no Senado, Delcídio Amaral (MS), Lula disse a ele que era realmente
sobre o caso da Eletropaulo que ele se referiu no Espírito Santo. (Jornal
do Commercio - 01.03.2005) 2 Valor do MWh na região Sul tem aumento de 37,04% no mercado spot O valor
do MWh para a região Sul no mercado spot registrou aumento de 37,04%.
O preço para todas as cargas no submercado está em R$ 25,12. Nas demais
regiões, o valor continua em R$ 18,33 para todas as cargas. Os preços
são válidos para os dias 26 de fevereiro a 4 de março. (Canal Energia
- 28.02.2005) Bahia, Pernambuco e Piauí, além do Planalto Central, Sudeste e Sul são, pela ordem, as áreas mais adequadas para exploração da energia solar no Brasil. A definição está no Projeto Swera (sigla, em inglês, para Avaliação das Fontes de Energia Solar e Eólica), financiado pelo Programa do Meio Ambiente da ONU. (Elétrica - 28.02.2005) Com um investimento estimado em R$ 100 mil, o governador Jorge Viana inaugurou em Capixaba, mais seis km de rede de energia elétrica, beneficiando um total de 26 famílias. O investimento em energia elétrica em Capixaba será de mais de R$ 800 mil. (Elétrica - 28.02.2005)
Empresas 1 Lucro da Eletropaulo cai 93,5% em 2004, ficando em R$ 5,6 mi A Eletropaulo
teve lucro líquido de R$ 5,635 milhões em 2004, queda de mais de 90% em
relação a 2003. A receita líquida no período foi de R$ 7,430 bilhões,
uma alta de 15%. De acordo com o informativo do balanço da companhia divulgado
nesta segunda-feira (28), o resultado deve-se ao aumento das despesas
operacionais e da despesa financeira líquida apuradas no ano passado,
que saltaram 13,4% (de R$ 5,636 bilhões para R$ 6,391 bilhões) e 68,5%
(R$ 636 milhões para R$ 1,071 bilhão), respectivamente. O Ebitda (lucro
antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) da concessionária
elevou-se 13,6% no último ano, passando de R$ 1,472 bilhão para R$ 1,671
bilhão. O mercado faturado na área de concessão da Eletropaulo apresentou,
no último ano, pequena retração, de 0,3%, caindo de 32.774 GWh para 32.668
GWh. Em contrapartida, o faturamento de mercado da empresa aumentou 16%
em 2004 (atingindo R$ 7,882 bilhões), em função do reajuste médio de 16,4%
aplicado nas tarifas dos consumidores cativos. (Valor - 01.03.2005 e Canal
Energia - 28.02.2005) 2 Consumidores de baixa renda da Eletropaulo terão reajustes nas tarifas de energia Os 500 mil clientes da Eletropaulo que estão inseridos na subclasse residencial de baixa renda e consomem mais de 50 kWh por mês terão o cálculo do ICMS modificado nas contas que começam a vencer a partir desta terça-feira, 1° de março. A carga do imposto incidia sobre o valor com desconto da tarifa de energia, mas uma decisão do Conselho Nacional de Política Fazendaria (Confaz) determinou que o cálculo fosse feito sobre o valor total da conta. Com isso, esses clientes terão um reajuste na conta. A determinação está sendo cumprida de duas formas pelas distribuidoras: através do repasse ao consumidor ou da absorção do impacto do aumento do imposto. Outros 200 mil consumidores da empresa continuam isentos do ICMS porque consomem menos de 50 kwh/mês. (Canal Energia - 28.02.2005) 3 Brasiliana Energia tem prejuízo de R$ 102 mi em 2004 A Brasiliana
Energia registrou prejuízo de R$ 102,468 milhões em 2004. A receita operacional
bruta da holding no ano passado ficou em R$ 10,769 bilhões. Já a despesa
operacional consolidada somou R$ 1,169 bilhão em 2004, enquanto o resultado
operacional consolidado foi de R$ 806,105 milhões. Ainda no ano passado,
o lucro antes dos itens extraordinários (Ebitda) consolidado ficou em
R$ 371,6 milhões. De acordo com o balanço, o prejuízo foi decorrente do
resultado positivo da equivalência patrimonial das controladas em R$ 113
milhões, mais resultado financeiro de R$ 18 milhões. Deste montante, diz
a Brasiliana, foram deduzidas a amortização de ágio no valor de R$ 123
milhões e contribuição social de R$ 61 milhões. (Canal Energia - 01.03.2005)
4
AES Tietê lucra R$ 291,5 mi em 2004 5 Conselho de Administração da AES Tietê aprova aumento de capital O Conselho
de Administração da AES Tietê aprovou, em reunião realizada na sexta-feira
(25/02), o aumento de capital da companhia em R$ 59,81 milhões. A operação
será feita mediante a emissão de 823,65 milhões de ações ordinárias e
791,46 milhões de ações preferenciais. As ações serão integralizadas por
meio da capitalização em favor da acionista controladora da geradora,
AES Tietê Empreendimentos. A reunião aprovou ainda a proposta de destinação
do lucro líquido do exercício de 2004, no valor de R$ 291,51 milhões,
para a constituição de reserva legal (R$ 14,57 milhões) e para a distribuição
de dividendos (R$ 77,50 milhões). Os outros R$ 199,43 milhões já foram
distribuídos aos acionistas. (Canal Energia - 28.02.2005) 6 CPFL Energia aprova abertura de contrato de crédito para a CPFL Piratininga e CPFL Paulista O Conselho
de Administração da CPFL Energia aprovou, em reunião realizada no dia
2 de fevereiro, a prestação de garantia, pela holding, sob a forma de
fiança, ao contrato de abertura de crédito para financiamento entre a
CPFL Piratininga, CPFL Paulista e pelos bancos Unibanco e Alfa de Investimentos.
Os bancos atuarão como agentes repassadores do financiamento de R$ 89,38
milhões e R$ 240,85 milhões, respectivamente, concedido pelo BNDES para
o programa de investimento na expansão e modernização do sistema 2004/2006
das distribuidoras. (Canal Energia - 28.02.2005) 7 CPFL Comercialização Brasil recebe autorização para realizar aquisição de até 23.754.000 MWh O Conselho
de Administração da CPFL Energia aprovou a aquisição, pela CPFL Comercialização
Brasil, de até 23.754.000 MWh. A aquisição deverá ser feita ao preço de
até R$ 1,87 bilhão, valor base de janeiro de 2005, para o período de suprimento
entre julho deste ano a dezembro de 2014. (Canal Energia - 28.02.2005)
8 Delta Comercializadora realiza leilão para consumidores livres A Delta Comercializadora de Energia realizará nesta terça-feira, dia 1° de março, um leilão para consumidores livres. De acordo com a Delta, o período de suprimento será entre 1° de fevereiro e 31 de abril de 2005. Para cada mês, segundo o edital, serão contratados 36 mil MWh, distribuídos igualmente entre os três meses, com variação de 10% do montante contratado. O ponto de entrega da energia é o centro de gravidade do submercado Sudeste. O resultado da empresa vencedora será divulgado às 15 horas desta terça-feira. A assinatura dos contratos, diz o cronograma, está prevista para o dia 4 de março. (Canal Energia -28.02.2005) No pregão do dia 28-02-2005, o IBOVESPA fechou a 28.139,13 pontos, representando uma baixa de 1,01% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,70 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,09%, fechando a 7.423,92 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 37,79 ON e R$ 36,20 PNB, estável e alta de 0,56% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 01-03-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 37,15 as ações ON, baixa de 1,69% em relação ao dia anterior e R$ 35,70 as ações PNB, baixa de 1,38% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 01.03.2005) O presidente
da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider, se reuniu na sexta-feira (25/02)
com empresários e diretoria executiva da Federação das Indústrias de Santa
Catarina. Na pauta do encontro estavam os dados financeiros atuais da
companhia e a evolução obtida nos últimos dois anos, além da modernização
de processos internos decorrentes do novo modelo de gestão e das ações
para melhorar a confiabilidade do sistema. (Canal Energia - 28.02.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Comissão do Senado vota projeto para instituir horário de verão em todo território nacional A Comissão
de Serviços de Infra-Estrutura do Senado se reúne nesta terça-feira (01/03),
para votar o projeto de lei, do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL),
que determina que o horário de verão vigore em todo o território nacional.
(Canal Energia - 28.02.2005) 2 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 29,7% acima da curva de aversão ao risco O volume do submercado está em 78,5%, com aumento de 0,27% em relação ao dia anterior. O índice fica 29,7% acima da curva de aversão ao risco. As hidreletricas Nova Ponte e Furnas apresentam capacidade de 90,4% e 96,5%, respectivamente. (Canal Energia - 28.02.2005) 3 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 51,8% A capacidade
dos reservatórios do submercado Sul está em 51,8%, com queda de 0,2% em
relação ao dia anterior. A hidrelétrica G. B. Munhoz apresenta 60,8% de
volume armazenado. (Canal Energia - 28.02.2005) 4 Submercado Nordeste registra volume 36,1% acima da curva de aversão ao risco O índice
de armazenamento do submercado Nordeste está em 82,1%, com aumento de
0,2% em relação ao dia 26 de fevereiro. O volume registrado fica 36,1%
acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho opera
com capacidade de 85,3%. (Canal Energia - 28.02.2005) 5 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 86,1% O nível
dos reservatórios do submercado Norte está em 86,1%, com aumento de 0,9%
em relação ao dia 26 de fevereiro. A hidrelétrica de Tucuruí opera com
capacidade de 92,8%. (Canal Energia - 28.02.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras programa investimentos de R$ 30 bi No dia seguinte ao anúncio de um lucro recorde de R$ 17,861 bilhões em 2004, a Petrobras divulgou investimentos recorde de R$ 30 bilhões em 2005, volume 38,2% maior que os R$ 21,7 bilhões investidos em 2004. Apesar de as ações da estatal terem fechado ontem em queda - 2,27% as ações ordinárias (ON) e 1,61% as ações preferenciais -, analistas não se mostraram desapontados com a companhia. O banco Pactual ressaltou que a companhia teve "sólidos resultados" no último trimestre. Emerson Leite, do CSFB, disse que o resultado operacional foi melhor do que ele esperava. José Sérgio Gabrielli, diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, atribuiu grande parte do resultado no ano passado, que ficou apenas 0,37% acima do lucro registrado em 2003, à valorização do real frente ao dólar (que foi de 8,1% em 2003 e de 18,2% em 2004), o que gerou impacto negativo sobre o caixa da companhia aplicado em fundos cambiais. Isso somado à correção das dívidas em dólar pela taxa de juros americana, houve aumento do custo da companhia, que registrou perda financeira de R$ 1,7 bilhão, contra um resultado positivo de R$ 1,4 bilhão em 2003, entre outras despesas. Essa valorização do real também impacta negativamente os ativos da Petrobras no exterior, consolidados no balanço da controladora por meio da equivalência patrimonial. (Valor - 01.03.2005) 2 Petrobras vai deixar de provisionar perdas com térmicas José Sérgio
Gabrielli, diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras,
ressaltou ontem que as perspectivas da estatal em relação às perdas com
as cláusulas de contingência das usinas Macaé Merchant, da El Paso, e
TermoCerá, da MPX - cujo processo de arbitragem internacional já teve
início - , são "extremamente positivas". Por isso, Gabrielli informou
que a companhia vai deixar de provisionar perdas com essas térmicas, ao
contrário do que fez em 2003, quando provisionou R$ 2,123 bilhões. "Estamos
assumindo que as perdas (com as térmicas merchant) serão correntes e não
há necessidade de provisionar". (Valor - 01.03.2005) 3 Vendas da Petrobras no mercado brasileiro mostram uma retomada do crescimento As vendas
da Petrobras no mercado brasileiro mostram uma retomada do crescimento
em ritmo maior do que o previsto na média anual até 2010 pelo plano estratégico
da companhia. O mercado brasileiro de derivados cresceu 5% em 2004 (contra
previsão de 2,4% médio ao ano até 2010), com vendas de 1,879 milhão de
barris/dia. Esse aumento do consumo - que segundo a Petrobras teve queda
no quarto trimestre devido à redução da demanda do setor agrícola por
diesel - durante um ano de queda da produção de petróleo no Brasil justificou
o aumento em US$ 3 bilhões com as importações de petróleo leve, o mais
utilizado nas refinarias nacionais, que cresceram 62%. José Sérgio Gabrielli,
diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, explicou
que o aumento das importações, que inverteu tendência de reversão dos
déficits na balança comercial de petróleo e derivados, foi uma política
adotada para reverter, em parte, os efeitos do aumento do preço do petróleo
leve ao mesmo tempo em que registrou altas margens no segmento de refino,
o que permitiu ainda reduzir importações de derivados. (Valor - 01.03.2005)
4 Gás natural registrou aumento de 16% na receita de vendas da Petrobras Outro insumo
que registrou aumento de 16% na receita de vendas da Petrobras foi o gás
natural. Esse número também ficou acima da previsão da companhia no plano
estratégico, que prevê crescimento médio anual de 12,4% . As receitas
com comercialização de energia também cresceram 26%. (Valor - 01.03.2005)
5 Petrobras registra lucro de R$ 874 mi na área de Gás e Energia A área de Gás e Energia da Petrobras registrou lucro operacional bruto de R$ 874 milhões em 2004, revertendo o prejuízo de R$ 1,778 bilhão registrado em 2003. É a primeira vez que a divisão apresenta resultado positivo, segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, José Sergio Gabrielli. Uma das razões do lucro foi o crescimento de 26%, na comparação com 2003, das receitas de comercialização energética. Além disso, a Petrobras recebeu remuneração pela geração da termelétrica de Canoas e pela exportação de 70 MW médios para o Uruguai e 500 MW médios para a Argentina. A parcela mais representativa - R$ 2,123 bilhões- da mudança de rumo da área entre um ano e outro deveu-se à interrupção do provisionamento de perdas contingenciais das térmicas Macaé Merchant, Termoceará, Eletrobolt e Termorio. (Canal Energia - 28.02.2005) 6 MPX é a primeira parceira da Rio Tinto em Corumbá A MPX é a primeira parceira da mineradora anglo-australiana Rio Tinto no pólo minero-siderúrgico de Corumbá, projeto orçado em US$ 2 bilhões. Além de construir duas térmicas para garantir o fornecimento de energia ao projeto, a MPX já acertou com a multinacional a construção de uma fábrica de ferro gusa na região. Ao todo, os investimentos ultrapassam os US$ 200 milhões. As térmicas já estavam em estudo pela MPX, mas o empreendimento ganhou força com o lançamento do pólo de Corumbá. São duas térmicas: a menor, com potência de 43 MW, ficará em Corumbá; a maior, com 123 MW, em Puerto Suarez, na Bolívia. Os dois projetos, juntos, foram batizados de Termopantanal e já estão inscritos para participar do leilão de energia nova que o governo realizará este ano. Como o gás na Bolívia é mais barato o custo da geração será competitivo. (Jornal do Commercio - 01.03.2005)
Economia Brasileira 1 Primeiras PPPs saem este ano, diz relator As primeiras PPPs do governo federal deverão ser assinadas no fim deste ano e as obras terão início a partir de 2006, informou ontem o deputado federal Paulo Bernardo (PT-PR), relator do projeto de PPPs, na Câmara dos Deputados. Segundo ele, o Comitê Gestor das PPPs, a ser integrado pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Casa Civil, será regulamentado ainda este mês e dará mais agilidade ao processo de análise dos projetos. O governo federal já listou 20 empreendimentos considerados prioritários e somam investimentos de R$ 13 bilhões. Desses, cinco estão na lista para serem discutidos ainda este ano: a conclusão da Ferrovia Norte-Sul, a construção do Ferro-anel de São Paulo, a variante ferroviária Guarapuava-Ipiranga, a duplicação da BR-116 e a construção do Arco Rodoviário do Rio de Janeiro, que vai interligar quatro rodovias federais (BRs 116, 040, 101 e 493) e facilitar o acesso ao Porto de Sepetiba. (Valor - 01.03.2005) O PIB acumulado nos 12 meses de 2004 cresceu 5,2% na comparação com o ano anterior, segundo o IBGE. Foi a maior taxa de expansão desde o crescimento de 5,9% verificado em 1994. Todos os setores verificaram aumento de atividade em 2004: a agropecuária teve expansão de 5,3%; os serviços cresceram 3,7% e a indústria apresentou aumento de 6,2%. A construção civil cresceu 5,7%. Outros subsetores industriais também tiveram crescimento: Transformação (7,7%), e Serviços Industriais de Utilidade Pública (5%). Extração Mineral, porém, retraiu-se em 0,7%.Todos os subsetores de Serviços também cresceram: Comércio (7,9%); Transporte (4,9%), Outros Serviços (5,6%); Instituições Financeiras (4,3%); Administração Pública (1,6%) e Aluguéis (1,8%).Pela ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 4,3% em 2004, comparativamente a 2003. A formação bruta de capital fixo aumentou 10,9% e o consumo do governo subiu 0,7%. As exportações cresceram 17,9% e as importações, 14,3%. (Valor Online - 01.03.2005) 3
Aperto fiscal recorde em janeiro 4 Diretor do BC diz que inflação está mais próxima da meta O diretor
de Política Monetária do BC, Rodrigo Azevedo, afirmou ontem que o Brasil
caminha para o cumprimento da meta de inflação neste ano, de 5,1% pelo
IPCA. Ao analisar a política monetária do BC, Azevedo argumentou ainda
que "o instrumento usado (para conter a inflação) tem sido eficaz". No
entanto, entre os economistas participantes do evento, o tom em relação
à meta de inflação era outro. Para Gustavo Loyola, ex-presidente do BC,
ainda há indícios de inércia inflacionária na economia brasileira. Como
exemplo, Loyola citou índices que reajustam os contratos públicos. Outro
componente que pode atrapalhar o cumprimento da meta é a possibilidade
de choques de oferta, como a elevação dos preços das commodities em 2004.
Para os economistas presentes no evento da Febraban, esse conjunto de
fatores pode atrasar o funcionamento da política monetária, o que poderia
causar uma "overdose" de elevação de taxas de juros por parte do BC como
forma de conter as pressões inflacionárias. (Jornal do Commercio - 01.03.2005)
5 Brasil fecha captação de mais US$ 1 bi O Tesouro
Nacional anunciou ontem a realização de mais uma operação de empréstimos
do Brasil no exterior, com o lançamento bônus no valor de US$ 1 bilhão.
Ao todo, já foram captados neste ano US$ 2,9 bilhões no mercado internacional.
Os títulos lançados ontem, com vencimento no ano de 2015, pagarão taxa
final ao investidor de 7,9% ao ano. O prêmio de risco embutido nos papéis
corresponde a 3,53 pontos percentuais acima dos juros dos títulos do Tesouro
dos Estados Unidos de mesmo prazo, considerados totalmente seguros pelos
investidores. No ano passado, o Governo anunciou que pretendia tomar US$
6 bilhões de empréstimos no exterior neste ano, mas antecipou, ainda em
2004, US$ 1,5 bilhão. Somado com as captações realizadas entre janeiro
e fevereiro, o total obtido (US$ 4,4 bilhões) já corresponde a 73,3% do
valor total programado para este ano. (Jornal do Commercio - 01.03.2005)
6 Governo deve anunciar que exportações quebraram a barreira dos US$ 100 bi O governo deve anunciar nesta terça-feira o recorde de US$ 100 bilhões de exportações no período dos últimos doze meses. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, a média diária das vendas externas na primeira semana de fevereiro foi de US$ 455 milhões, a segunda semana, período mais curto por ter sido carnaval, teve movimentação de US$ 387 milhões por dia, e a terceira, US$ 442 milhões/dia. "Para atingir o nível de US$ 100 bilhões anualizados, bastará que as exportações diárias da última semana do mês tenham alcançado US$ 402 milhões, na média" calculou o vice-presidente da Associação do Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. Acredita-se que a probabilidade de alcançar os US$ 100 bilhões seja alta. A média diária das vendas até a terceira semana do mês contabiliza US$ 432,8 milhões. (O Globo Online - 01.03.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 EDF recebe proposta por Italenergia até fim de março A gigante
francesa de energia EDF, divulgou nota nesta segunda-feira dizendo que
espera receber, até o final de março, propostas finais por sua participação
na empresa italiana de energia Italenergia. A EDF, que tem 18% da Italenergia,
holding da Edison, procura novos investidores para a companhia italiana,
de modo a evitar opções que poderiam obrigá-la a gastar 12 bilhões de
euros (15,9 bilhões de dólares) para comprar a fatia dos outros sócios
da Italenergia e da Edison. Outros proprietários da Italenergia podem
exercer a opção de vender sua parte até o final de março, o que levaria
a uma aquisição obrigatória da Edison pela EDF. Uma fonte próxima a EDF
disse, na semana passada, que cerca de metade das ofertas recebidas pelo
grupo francês era por 100 por cento da Italenergia, como solicitado pela
EDF. (Elétrica - 28.02.2005) 2 Rússia vai fornecer combustível nuclear para Irã Rússia e
Irã assinaram um acordo para entrega de combustível nuclear russo à central
de Bushehr, no sudoeste do território iraniano, abrindo caminho para o
início da atividade do primeiro reator atômico do país. O acordo, firmado
pelos chefes de Energia Nuclear dos dois países, acontece no momento em
que Teerã enfrenta forte pressão dos EUA, sob a acusação de desenvolver
armas nucleares em segredo, disfarçadas num programa nuclear civil. O
Irã afirma que seu programa tem fins pacíficos e recebe apoio de Moscou.
Um ponto-chave do acordo obriga o Irã a devolver à Rússia o resto do urânio
usado. Moscou espera que a medida diminua a preocupação americana de que
o país possa usar o combustível para extrair plutônio e desenvolver armas
atômicas. A usina de Bushehr deve começar a operar no final de 2006. Cerca
de seis meses antes, o combustível russo será entregue. Bushehr vai gerar
1.000 megawatts de eletricidade, ao custo de US$ 800 milhões. (Folha Online
- 28.02.2005)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASCAES, João Carlos. "Opções energéticas" São Paulo: Canal Energia, 21 de fevereiro de 2005. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 LEITE, Rogério Cezar de Cerqueira. "Biomassa, a esperança verde para poucos" São Paulo: Folha de São Paulo, 25 de fevereiro de 2005. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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