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nº 1.521 - 24 de fevereiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Leilão de energia velha será no dia 31 de março A Aneel
realiza no dia 31 de março seu segundo leilão de energia velha. A data
consta do cronograma do leilão, aprovado ontem, em reunião extraordinária
da diretoria da agência. Também foi aprovado na reunião o edital com as
regras de realização do leilão. Será comercializada no leilão energia
elétrica gerada por usinas que já existem e essa energia entrará no suprimento
de 2008 e de 2009.Os contratos terão duração de oito anos, mesmo prazo
estabelecido no primeiro leilão. De acordo com o cronograma, o prazo para
a entrega dos documentos de pré-qualificação dos compradores e vendedores
vai de 8 a 10 de março. O resultado da habilitação e o depósito das garantias
financeiras será no dia 28 de março e no dia 29 será feita uma simulação
do leilão. Assim como o primeiro, o segundo leilão será realizado pela
Câmara Comercializadora de Energia Elétrica, em São Paulo. Também foram
aprovados na reunião o contrato que será assinado entre as empresas e
a comissão pública que ficará responsável pela licitação. (Jornal do Commercio
- 24.02.2005) 2 Aneel descarta prazo de cinco anos para os contratos A Aneel
não aceitou o pedido feito pela Associação dos Produtores Independentes
de Energia Elétrica (Apine) e da Câmara Brasileira das Indústrias e Energia
Elétrica (CBIEE), que queriam um prazo de cinco anos para os contratos.
Mas, por orientação do Governo federal, a Aneel manteve o prazo de oito
anos, por entender que contratos mais longos propiciam energia com tarifas
mais baratas. (Jornal do Commercio - 24.02.2005) 3 Dezenove empresas têm interesse em participar do leilão de energia existente Dezenove
empresas manifestaram interesse em participar do segundo leilão de compra
de energia existente, que o governo promoverá no dia 31 de março. As empresas
encaminharam suas intenções de venda na segunda-feira, dia 21 de fevereiro,
para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, que divulgou a relação
de interessadas nesta quarta-feira (23/02). As empresas são Breitener
Energética, Cachoeira Dourada, Energética Chapecó, Celpa, Cemig Geração
e Transmissão, Companhia Energética Rio das Antas, Cesp, CGTEE, Chesf,
Copel Geração, Duke Energy, Eletronorte, Empresa Energética do Mato Grosso
do Sul, Furnas, Light, Tractebel Energia Comercializadora, Termopernambuco,
Tractebel Energia e UTE Bahia I - Camaçari. (Canal Energia - 23.02.2005)
4
Comissão de Minas e Energia aprova projeto que altera aplicação de recursos
hídricos na bacia hidrográfica 5 Pinguelli: Consumidor foi deixado de fora dos benefícios do leilão de energia O brasileiro
foi deixado de fora dos benefícios do leilão de energia do fim do ano
passado. A afirmação é do ex-presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli
Rosa, reagindo à informação dada anteontem pelo diretor-geral da Aneel,
Jerson Kelman, de que as tarifas deverão continuar subindo acima da inflação.
Coordenador de Planejamento Energético da Coppe -UFRJ, o professor Pinguelli
diz que o discurso atual do governo contradiz o dito anteriormente. Segundo
Pinguelli, o leilão de energia velha (produzida em hidrelétricas há anos
em funcionamento) foi negativo da forma como foi conduzido, pois nem o
benefício para o consumidor ficou comprovado. O diretor-geral da Aneel
disse que o motivo para a alta nas tarifas de energia é o aumento da tributação
pelo PIS e Cofins. Contudo, especialistas apontam o índice de correção
da tarifa de energia, o IGP-M, como o principal motivo. Ele está acumulado
em 11,87% nos últimos 12 meses, enquanto o IPCA, índice oficial do governo,
é de 7,41%. (Elétrica - 23.02.2005)
A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou substitutivo do deputado Nelson Meurer (PP-RR) ao Projeto de Lei 4373/01, que prevê o direito do consumidor de energia elétrica, gás encanado e água de instalar medidor próprio para aferir o seu consumo. (Canal Energia - 23.02.2005) A diretoria da Aneel vota na sexta-feira (25/02), em reunião extraordinária, pedido do MME para a extensão do prazo de recadastramento dos consumidores de baixa renda dentro do programa de tarifa social. (Canal Energia - 23.02.2005)
Empresas 1 Governo paulista pretende injetar R$ 1,15 bi na Cesp O governo
paulista planeja uma injeção de R$ 1,15 bilhão na Cesp com o objetivo
de reduzir o endividamento da empresa, que supera R$ 10 bilhões. A capitalização,
segundo proposta enviada ao BNDES, seria feita metade com ações da transmissora
de energia elétrica estadual CTEEP e metade com recursos do banco, informou
ontem o secretário de Energia, Mauro Arce, em audiência na Assembléia
Legislativa paulista. O secretário afirmou que, com a operação, será possível
a emissão de mais R$ 2 bilhões em debêntures conversíveis. Segundo Arce,
a receita líquida da geradora é três vezes menor que o serviço da dívida
atual. "A Cesp é geradora de caixa. Do ponto de vista operacional a empresa
está estruturada, mas do ponto de vista da dívida, tem problemas", disse
o secretário de Fazenda do Estado, Eduardo Guardiã. (Gazeta Mercantil
- 24.02.2005) 2 Furnas vai investir R$ 813 mi na modernização de três hidrelétricas Com previsão de investimentos da ordem de R$ 813 milhões, Furnas vai modernizar três hidrelétricas - Mascarenhas de Moraes (MG), Luiz Carlos Barreto de Carvalho (SP) e Furnas (MG). Segundo a estatal, a usina de Furnas, por exemplo terá seis das oito unidades geradoras completamente reformadas, além de receber sistema digital de operação e controle. A empresa informou ainda que está sob desenvolvimento o projeto de modernização da usina Luiz Carlos Barreto. A usina Mascarenhas de Moraes já teve seu processo de reforma iniciado. (Canal Energia - 23.02.2005) 3 Núcleo de Infra-Estrutura do PT pede a Palocci que não autorize reajuste da Light O Núcleo
de Infra-Estrutura do PT no Congresso Nacional enviou nesta quarta-feira
(23/02) um ofício ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci, pedindo que
o governo não autorize o reajuste tarifário extraordinário à Light antes
de a Aneel esclarecer na Câmara dos Deputados os motivos que leveram ao
aumento. Os parlamentares da base governista apresentaram requerimento
solicitando audiência pública na Comissão de Minas e Energia com o diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman. A data ainda não foi marcada. Na avaliação do
coordenador do Núcleo de Infra-Estrutura do partido, Mauro Passos (PT-SC),
o reajuste de 6,13% concedido pela Aneel à distribuidora é indevido e
não deve ser validado pelo governo. (Canal Energia - 23.02.2005) 4
Cemig ratifica transferência de dívidas referentes à emissões de debêntures
5 Cemig vai realizar licitações para venda de energia de curto prazo sempre que houver demanda A Cemig,
que abriu esta semana processo para venda de energia de curto prazo, deve
realizar licitações nesta modalidade sempre que houver demanda por esses
produtos. O superintendente de Relações com Investidores da estatal, Luiz
Fernando Rolla, lembra que a empresa contratou praticamente toda a energia
para os próximos anos. A Cemig faturou cerca de US$ 1,1 bilhão com a contratação
de energia por consumidores livres até 2007. (Canal Energia - 23.02.2005)
6 Soluziona modernizará rede de distribuição da Saelpa A espanhola
Soluziona se encarregará da modernização da rede de distribuição da Sociedade
Anônima de Eletrificação da Paraíba (Saelpa), em um contrato que supera
os 3 milhões de euros (3,9 milhões de dólares). Soluziona, empresa de
serviços profissionais do Grupo Unión Fenosa, a terceira elétrica da Espanha,
acometerá os projetos de desenvolvimento de infra-estruturas e supervisionará
as obras para garantir a provisão elétrica aos mais de três milhões de
habitantes do estado. A modernização desta rede contempla o desenvolvimento
de 14.000 quilômetros de linhas de distribuição, 11.000 centros de transformação
e 173.000 postes. O projeto faz parte do Programa Luz para todos.(Elétrica
- 23.02.2005) 7 Ecom Energia adia divulgação de edital de leilão para venda de energia elétrica A Ecom Energia
adiou para o fim de março a divulgação do edital do leilão para venda
de energia elétrica. Previsto para ocorrer em fevereiro, a licitação foi
adiada, segundo a empresa, devido ao interesse de novos clientes em participar
da concorrência.A nova data será divulgada nos próximos dias. O leilão
de energia da Ecom terá lotes para fornecimento até 2010. (Canal Energia
- 23.02.2005) No pregão do dia 23-02-2005, o IBOVESPA fechou a 27.198,46 pontos, representando uma alta de 1,71% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,89 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,51%, fechando a 7.210,90 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 36,22 ON e R$ 34,30 PNB, alta de 1,46% e 0,88% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 24-02-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 37,00 as ações ON, alta de 2,15% em relação ao dia anterior e R$ 35,11 as ações PNB, alta de 2,36% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 24.02.2005) A geradora Furnas Centrais Elétricas recebeu ontem o Prêmio Nacional da Qualidade pela excelência de seu laboratório de concreto em Goiânia (GO). A unidade é a única de Furnas que presta serviços de consultoria para outros países. O prêmio foi entregue pessoalmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ontem, ao presidente da empresa, José Pedro Rodrigues de Oliveira. (Gazeta Mercantil - 24.02.2005) O Banco Espírito Santo (BES) revisou as estimativas para o preço alvo e recomendação das ações da Cemig. Assim, o preço alvo dos papéis foram elevados em 8%, passando de R$ 79,74/mil ações preferenciais para R$ 86,13/mil ações preferenciais. Nesse sentido, o BES reforçou sua recomendação de compra das ações da Cemig. (Elétrica - 23.02.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Secretário de energia do RS descarta risco de racionamento de energia A estiagem
obrigou o Rio Grande do Sul a importar cerca de 70% da demanda de energia,
percentual superior à média anual de importação pelo estado, entre 35%
a 40%. O secretário de Energia, Minas e Comunicações do estado, Valdir
Andres, descartou risco de racionamento, apesar dos níveis atuais dos
reservatórios. Segundo o secretário, o índice de armazenamento médio dos
reservatórios caiu 0,95% em relação ao dia anterior, com 59,3% da capacidade.
Os reservatórios da Bacia do Uruguai são os mais afetados pela seca. A
represa da hidrelétrica de Machadinho está com 32% da capacidade, próxima
do nível de risco, de 30%, diz Andres. O reservatório da usina Jacuí opera
com 85% e Itaúba, com 84%. Já Passo Real, principal reservatório do estado,
tem nível de armazenamento de 55%. Andres informou que a hidrelétrica
Monte Claro (130 MW) suspendeu a geração da primeira turbina, de 65 MW
devido à baixa vazão do Rio das Antas. (Canal Energia - 23.02.2005) 2 Novo recorde de consumo de energia no RS A CEEE registrou nesta quarta-feira, 23 de fevereiro, às 14:32 horas, mais um recorde na demanda instantânea de energia elétrica no Rio Grande do Sul. A temperatura perto dos 35°C influenciou a demanda de 4.284 MW, que superou o último pico de consumo registrado na segunda-feira (21/02), de 4.280 MW. (Canal Energia - 23.02.2005) 3 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 30,2% acima da curva de aversão ao risco Os reservatórios
do submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentam 78,2% de volume armazenado,
com aumento de 0,11% em relação ao dia 21 de fevereiro. O índice fica
30,2% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Emborcação
e Furnas operam com capacidade de 88,1% e 96%,respectivamente. (Canal
Energia - 23.02.2005) 4 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 55,3% O submercado
Sul apresenta 55,3% de capacidade armazenada em seus reservatórios, com
queda de 0,98% em relação ao dia 21 de fevereiro. A hidrelétrica G. B.
Munhoz opera com 58,3% de volume armazenado.(Canal Energia - 23.02.2005)
5 Submercado Nordeste registra volume 35,2% acima da curva de aversão ao risco O nível
dos reservatórios do submercado Nordeste está em 80,7%, com aumento de
0,31% em relação ao dia 21 de fevereiro. O índice fica 35,2% acima da
curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta capacidade
de 82,7%.(Canal Energia - 23.02.2005) 6 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 79,2% O índice
de armazenamento do submercado Norte está em 79,2%, com aumento de 1,3%
em relação ao dia 21 de fevereiro. O reservatório da hidrelétrica de Tucuruí
apresenta 84,7% de volume armazenado.(Canal Energia - 23.02.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Lucro da Petrobras Energia supera projeções da Merrill Lynch A Merrill Lynch divulgou na última terça-feira um relatório analisando o resultado do quarto trimestre de 2004 da Petrobras Energia, controlada da estatal brasileira que atua em diversos países da América do Sul, em especial na Argentina.No período em questão, o lucro líquido da companhia atingiu US$ 176,3 milhões, superando as estimativas da Merrill Lynch, que apontavam para US$ 141,7 milhões, impulsionado pela reversão da provisão de perdas futuras. No entanto, o banco norte-americano manteve sua recomendação 'neutra' para as ações da empresa, por não acreditar em valorização expressiva dos papéis. O preço do barril do petróleo aumentou de forma significativa no mercado internacional ao longo do ano passado, beneficiando a empresa. Por outro lado, o volume das vendas da empresa diminuiu. A produção de petróleo, com uma queda de 15% na Argentina, caiu 6% no quarto trimestre do ano passado, enquanto o volume de vendas de gás natural sofreu redução de 8%. (Elétrica - 23.02.2005) 2 Petrobrás tem estudo pronto para biodiesel de soja, girassol e nabo A Petrobrás
tem um estudo pronto para produzir biodiesel no Sul do Estado do Paraná
com plantas oleaginosas como soja, girassol e nabo. O projeto está sob
responsabilidade da Gerência de Gás e Energia da estatal. O investimento
para a produção em larga escala é estimado em R$ 15 milhões, segundo fontes
envolvidas no estudo. A Petrobrás aproveitará as instalações da unidade
de São Mateus do Sul, 140km de Curitiba. A capacidade de produção de biodiesel
em São Mateus pode variar de 10 mil a 40 mil toneladas/ano. O estudo indica
que o ideal seriam 40 mil toneladas/ano, para garantir ganho de escala.
O projeto é desenvolvido em conjunto com órgãos ligados à agricultura
no Paraná e Santa Catarina. A produção de biodiesel deve beneficiar agricultores
do Sul do Paraná e Santa Catarina. Já há tecnologia para o uso da soja,
mas o girassol precisa ser adaptado à região, e os pesquisadores estudam
melhorias agronômicas no nabo para seu aproveitamento como matéria-prima.
Há possibilidade ainda de usar canola e amendoim. Segundo o estudo de
viabilidade, a demanda no Brasil gira em torno de 800 mil toneladas para
biodiesel. (O Estado de São Paulo - 23.02.2005) 3 Gasmig já contratou R$ 370 mi Antes de
completar duas semanas de obras, na construção do gasoduto com 300 quilômetros
de extensão, em direção ao Vale do Aço, a Gasmig revelou que já tem contratos
no valor de R$ 370 milhões para o fornecimento de 11 milhões de metros
cúbicos mensais de gás, nesse trecho, durante seis anos. Os documentos
foram assinados com a mineradora Ferteco, que pertence à Cia Vale do Rio
Doce (cinco milhões de metros cúbicos mensais) e com a siderúrgica Açominas
(um milhão) que receberão o combustível já a partir de agosto e o restante
com a siderúrgica Novelis do Brasil (ex-Alcan), que será atendida em setembro
do próximo ano. As informações foram prestadas pelo gerente de novos negócios
da companhia, Décio Guimarães de Abreu. Abreu revelou ainda que no prazo
máximo de 24 meses o gasoduto alcançará João Monlevade e Timóteo. Nessas
cidades estão localizadas, respectivamente, uma usina da Cia. Belgo Mineira
e a usina da Acesita, ambas pertencentes ao grupo Arcelor e com quem negocia
o fornecimento conjunto de 15 milhões de metros cúbicos mensais. O gasoduto
passará também diante da planta da siderúrgica Usiminas, com a expectativa
de fornecimento de outros 15 milhões de metros cúbicos mensais e encerrará
seu percurso diante dos portões da fábrica de celulose da Cenibra, onde
a Gasmig espera entregar seis milhões de metros cúbicos mensais. (Gazeta
Mercantil - 24.02.2005) 4 Wärtsilä prevê gargalos e aposta na produção para térmicas Prevendo
novos gargalos no sistema elétrico a partir de 2008, a gigante finlandesa
Wärtsilä está apostando firme na expansão de seus negócios no Brasil.
Ainda descarta instalar em território brasileiro uma unidade industrial
para fabricar seus motores movidos a óleo ou a gás para usinas térmicas,
mas acredita em um crescimento das vendas nos próximos anos e já prepara
o terreno para isso. O presidente mundial da companhia, Ole Johansson,
percorreu gabinetes de executivos da Petrobras no Rio e reuniu-se ontem
com a ministra Dilma Rousseff. Diz que entre os seus objetivos está o
de "cumprimentar" o governo pelo novo marco regulatório do setor elétrico,
mas ele não esconde as pretensões da empresa. Para crescer na área de
energia, conta com um cenário que dá arrepios na ministra Dilma: a perspectiva
de déficit energético a partir de 2008. "O próprio ONS alerta para esse
risco", afirma o diretor da Wärtsilä no Brasil, Robson Campos. No Brasil,
a companhia finlandesa forneceu motores e equipamentos para 13 usinas,
que totalizam mais de 500 MW. (Valor - 24.02.2005) 5 Rolls-Royce aposta em termelétricas e módulos de geração para as plataformas A Rolls-Royce, gigante britânica que desenvolve projetos de engenharia com aplicações no mar, terra e ar, está crescendo na área de energia no Brasil de olho em dois nichos de mercado: o fornecimento de módulos de geração para as plataformas da Petrobras e a construção de termelétricas. Até 2009, a empresa prevê vender US$ 300 milhões no país com 15 turbinas para as plataformas P-51, P-52, PRA-1 e P-53, encomendadas pela estatal. Em outra frente, aguarda pelo leilão de energia nova, dentro do novo modelo do setor elétrico, para erguer em São Paulo uma térmica de 240 MW com investimento estimado até US$ 250 milhões. O projeto da térmica pertence à empresa Capuava Geração, controlada pela Rolls-Royce Power Ventures, subsidiária do grupo inglês para o negócios de energia. "A geração de energia é uma das áreas com maior potencial de crescimento para a empresa no Brasil, mas a co-geração ainda precisa ser estimulada", ponderou o presidente da Rolls-Royce para a América do Sul, Francisco Itzaina. (Valor - 24.02.2005) Economia Brasileira 1 Copom: Ajuste ainda não acabou Na ata da reunião da semana passada, em que foi decidida mais uma elevação de 0,5 ponto percentual na Selic, a taxa básica de juros da economia, o Copom indica que o aperto ainda não acabou. O documento, no entanto, sugere que os riscos de a inflação fugir da meta traçada pelo BC são menores e acrescenta que o número de nova altas de juros vai depender da confirmação deste cenário mais favorável. A ata da reunião do Copom, divulgada nesta quinta-feira, é o mais importante instrumento de comunicação do comitê com o mercado. Assim como na ata da reunião de janeiro, o Copom reafirma que a taxa de juros será mantida em patamar elevado por "um período suficientemente longo de tempo", antes de começar a cair. Diferentemente do que foi divulgado na ata da reunião do mês passado, entretanto, em que o BC chegou a dizer que poderia aumentar a dose na alta dos juros, o documento de fevereiro diz que o ritmo da alta, que vem sendo de 0,5 ponto percentual, poderá ser mantido como foi "originalmente programado". (O Globo Online - 24.02.2005) 2 Renda em dezembro foi a menor desde 1985 Os rendimentos médios verificados em dezembro de 2004 na Grande São Paulo, de R$ 1.013 para os ocupados, queda de 0,4% em comparação a novembro, e de R$ 1.071 para os assalariados, baixa de 1,8% sobre o mês anterior, são os menores já verificados desde 1985, quando a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) começou a ser produzida, informaram os técnicos da Fundação Seade e do Dieese. A massa de rendimentos na comparação entre dezembro de 2003 e o mesmo mês de 2004 teve retração de 0,9%, entre ocupados, e crescimento de 2,5%, entre assalariados. "A massa de rendimentos entre assalariados cresce única e exclusivamente pelo aumento do emprego, porque os salários médios estão em queda", enfatizou o coordenador de análise da PED pela Fundação Seade, Alexandre Loloian. Dessa forma, ele descartou o risco de pressões inflacionárias vinculadas a aumentos salariais. (O Estado de S. Paulo - 24.02.2005) 3
Imposto preocupa mais que juro 4 Tesouro quer diminuir dívida atrelada à Selic O principal
objetivo dos administradores da dívida pública federal este ano será diminuir
a quantidade de títulos indexados à taxa básica de juros. "Depois do avanço
que tivemos ao longo de 2004 na redução da dívida atrelada ao câmbio,
este ano o foco será a Selic", disse o secretário do Tesouro Nacional,
Joaquim Levy.Conforme dados do Tesouro, a parcela da dívida corrigida
pela Selic era de 45,7% em dezembro passado. Cada vez que o Copom eleva
a taxa em 0,5 ponto percentual, como fez neste mês, o gasto do Governo
com juros sobre a dívida aumenta R$ 2,4 bilhões, caso o aumento seja mantido
por 12 meses. É para combater essa vulnerabilidade da dívida perante os
humores da economia que o Tesouro se esforça para reduzir o volume de
papéis corrigidos pela Selic e pelo câmbio.O Governo prefere ter a dívida
corrigida pelos índices de inflação ou, melhor ainda, com papéis que tenham
um rendimento fixado no momento do leilão, os prefixados. (Jornal do Commercio
- 24.02.2005) 5 Indústria planeja aumentar capacidade em 8% Os investimentos
em curso na indústria vão aumentar em 8% a capacidade de produção neste
ano. A previsão é da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação,
da FGV, que entrevistou 599 representantes de empresas. O crescimento
das instalações é idêntico ao esperado pelos empresários no mesmo período
do ano passado. Em três anos, a indústria deverá exibir expansão de 19%,
de acordo com as expectativas dos entrevistados. Os fabricantes de bens
de consumo esperam aumentar o parque fabril em cerca de 11% em 2005, enquanto
as indústrias de bens de capital aguardam por uma expansão de 9%. Produtores
de materiais de construção e de bens intermediários apostam num incremento
de 7%. O otimismo da indústria neste ano é comparável ao entusiasmo do
período que se seguiu ao Plano Cruzado, em 1986. (Gazeta Mercantil - 24.02.2005)
6 IGP-M de fevereiro desacelera para 0,30% A inflação apurada pelo IGP-M em fevereiro foi de 0,30%, abaixo dos 0,39% registrados em janeiro. O resultado ficou abaixo do estimado pelo Relatório de Mercado do BC, que previa inflação de 0,38% no período. No ano, o IGP-M acumula alta de 0,69% e, em 12 meses, de 11,43%. O IPA, com peso de 60% sobre o índice, subiu 0,20%, mesma variação registrada no mês anterior. O IPC, com peso de 30%, teve variação positiva de 0,51%, contra 0,80% de janeiro. Das sete classes de despesa que formam o índice, seis apresentaram redução em suas taxas de variação. O INCC teve desaceleração de 0,28 ponto percentual, passando de 0,70% em janeiro para 0,42% em fevereiro. (O Globo Online - 24.02.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 RWE registra lucro de 2,13 bi de euros em 2004 O grupo
eléctrico alemão RWE registou em 2004 um lucro de 2,13 bilhões de euros,
contra os 953 milhões de euros verificados no ano anterior. A RWE anunciou
que o seu volume de vendas registou, no entanto, uma queda de 4% para
42,13 bilhões de euros no período em análise, tendo os resultados de exploração
crescido 8% para 5,97 bilhões de euros. A RWE adiantou ainda ter finalizado
o programa de austeridade iniciado em 2000, com o qual poupou 2,6 bilhões
de euros anuais, sobretudo no negócio da produção de eletricidade na Alemanha.Até
2006, a empresa prevê poupar mais 700 milhões de euros com a ajuda de
um plano de reestruturação que afetará as compras, o setor de informática
e uma maior eficiência na área da distribuição de água. Este ano, o grupo
espera ter um aumento do lucro e dos resultados de exploração inferior
a 10%. (Diário Econòmico - 24.02.2005) 2 Galp Energia registra lucro de 333 mi de euros em 2004 A Galp Energia
anunciou um lucro de 333 milhões de euros no ano passado, uma subida de
35% face a 2003. A empresa explica que os resultados, não auditados, representam
um novo recorde e resultam de uma melhoria "muito significativa e sustentada
da rentabilidade da empresa", que se deve "à consistência da estratégia
seguida nos últimos anos".(Diário Econòmico - 24.02.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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