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IFE: nº 1.520 - 23 de fevereiro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
CCEE, MME e Aneel se reúnem para discutir edital do leilão de energia existente
2 Aneel realiza reunião pública para definir edital de leilão de energia existente
3 APMPE quer garantir financiabilidade para projetos de PCHs junto ao BNDES
4 Celesc: Retirada dos subsídios da energia dos consumidores de alta tensão vai alterar setor
5 RS investirá R$ 500 mi em transmissão de energia
6 Ceará amplia produção de energia eólica
7 Aneel autoriza transferência de PCH Retiro Velho
8 Escola Politécnica da UFRJ desenvolve tecnologia que reduz custos da energia solar

Empresas
1 Grupo AES investirá R$ 536,9 mi em 2005
2 AES Sul recebe R$ 65,5 mi para investimentos em 2005
3 AES Tietê investirá R$ 35,9 mi neste ano
4 Eletropaulo terá R$ 428 mi para investir em 2005
5 Eletropaulo: Recursos do BNDES servirão para pagar credores
6 Eletropaulo pretende regularizar clientes clandestinos para reduzir perdas em 2005
7 Eletropaulo renovou 54% dos contratos de consumidores potencialmente livres em 2004
8 Light enfrenta momento decisivo para seu futuro

9 Light não admite a possibilidade de a EDF deixar o país

10 Kelman: "Estou preocupado com a qualidade dos serviços da Light"

11 Cemig vai rolar sua dívida de R$ 1,8 bi

12 Pro Teste quer que o MP apure prejuízos causados por apagões em consumidores da Light

13 Secretário de Energia de SP vai esclarecer dúvidas sobre projeto que inclui Transmissão Paulista no PED

14 CPFL Paulista inicia pagamento de dividendo mínimo em março

15 CCEE divulga lista de empresas interessadas em participar de leilão de energia existente
16 Cotações da Eletrobrás

17 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Demanda de energia transmitida pela CEEE tem novo recorde no RS
2 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 30,3% acima da curva de aversão ao risco
3 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 56,3%

4 Submercado Nordeste registra volume 34,9% acima da curva de aversão ao risco

5 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 77,9%

Gás e Termelétricas
1 Angra 2 é desligada para realização de testes no gerador elétrico principal o
2 Aneel reduz em 50% a Tust e a Tusd da termelétrica Humaytá

Grandes Consumidores
1 Acordo economiza energia em saneamento
2 Encol quer negociar dívida com a Celg

Economia Brasileira
1 Encol quer negociar dívida com a Celg
2 Política de juros altos aprecia câmbio

3 Lula diz que Brasil crescerá 5% em 2005
4 País pode usar US$ 3 bi do superávit em investimentos
5 Desemprego cai a 16,7% da PEA em janeiro
6 Dólar ontem e hoje

 

 

Regulação e Novo Modelo

1 CCEE, MME e Aneel se reúnem para discutir edital do leilão de energia existente

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) participou, nesta terça-feira (22/02), de reunião com a equipe do MME e da Aneel para discutir pontos do edital do leilão. Nesta semana, a Aneel realizou reunião de diretoria em caráter extraordinário para aprovar o edital. A sistemática da licitação foi mantida, mas foram sugeridas três modificações no edital e que foram analisadas no encontro de ontem (22). As mudanças envolvem a definição do número de produtos em oferta (2008 e 2009); a retirada do edital da manifestação da intenção de venda por parte dos geradores; e a inclusão de aperfeiçoamentos feitos na metodologia do primeiro leilão publicados em fatos relevantes posteriores, segundo relatório da agência reguladora. O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Antonio Carlos Fraga Machado, garantiu ainda que o edital deverá ser publicado nesta quarta ou quinta-feira, 23 e 24 de fevereiro, pela Aneel. (Canal Energia - 22.02.20005)

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2 Aneel realiza reunião pública para definir edital de leilão de energia existente

A Aneel realiza nesta quarta-feira, dia 23, reunião pública extraordinária para definir o edital do leilão de energia existente e os contratos de comercialização no ambiente regulado. (Canal Energia - 22.02.20005)

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3 APMPE quer garantir financiabilidade para projetos de PCHs junto ao BNDES

A Associação Brasileira de Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica espera para os próximos dias uma definição do BNDES a respeito de reivindicações feitas em reunião na semana passada. Segundo o presidente da APMPE, Ricardo Pigatto, a financiabilidade é o ponto de maior atenção para que o mercado de PCHs tenha sua expansão assegurada. Na semana passada, a associação enviou uma carta ao MME com cinco pontos considerados essenciais. Entre as sugestões estão a flexibilização das garantias, com a aceitação dos recebíveis; a extensão do prazo de amortização para 12 anos; e a participação do BNDES com até 80% ou 90% do investimento. Atualmente, o BNDES considera a proporção 30% de capital próprio e 70% de crédito. Após resolver os problemas de financiabilidade dos empreendimentos, a APMPE pretende se dedicar à busca de alternativas para o Proinfa. (Canal Energia - 22.02.20005)

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4 Celesc: Retirada dos subsídios da energia dos consumidores de alta tensão vai alterar setor

Segundo José Luiz Cavichioli, gerente do departamento de Mercado de Energia da Celesc, a recomposição das tarifas que a Aneel está fazendo com a retirada dos subsídios da energia dos consumidores de alta tensão vai mudar o setor. "Vamos ganhar dinheiro com o custo da distribuição e não mais com a energia", afirmou. A Aneel está equalizando os valores das tarifas de consumidores de baixa e alta tensão. (Canal Energia - 22.02.20005)

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5 RS investirá R$ 500 mi em transmissão de energia

O secretário de Energia, Valdir Andres, afirmou que o governo Rigotto investirá R$ 500 milhões nos próximos dois anos para reforçar o setor elétrico e evitar a possibilidade de colapso no abastecimento. "Já estamos pensando no futuro. Faremos investimentos na rede básica e de transmissão para que o abastecimento se dê de forma segura nos próximos anos", explica o secretário. Mesmo com o consumo crescente, Andres ressalta que a capacidade do Estado é para suportar uma demanda de até 4.900 MW. "Não há risco de ocorrer problema de abastecimento no Estado", garante. A capacidade máxima de atendimento do Estado - com as obras previstas - deverá atingir 5.500 MW no verão de 2006/2007, o suficiente para abastecer mais 1,7 milhão de gaúchos. (Elétrica - 22.02.2005)

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6 Ceará amplia produção de energia eólica

Cinco novos projetos de energia eólica para o Ceará serão contratados pela Eletrobrás para o Proinfa. Isso representa aumento de 222,5 MW na potência elétrica produzida pelo Estado. Os projetos serão desenvolvidos em Aracati, Acaraú, Amontada e São Gonçalo do Amarante por empresas privadas, em parceria com o Governo estadual. Oito projetos de geração de energia eólica no Ceará com potência de 264,34 MW já haviam sido habilitados no programa. Com a aprovação dos novos projetos, o Estado poderá produzir 486,84 MW no total.. O Ceará tem outros projetos, mas não pode mais concorrer ao financiamento do Proinfa porque atingiu o limite de contratação previsto nas regras do programa. Independente do programa, o Governo do Estado vai contruir mais dois parques eólicos, um em Paracuru e outro em Camocim, com 30 MW de potência cada. (Elétrica - 22.02.2005)

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7 Aneel autoriza transferência de PCH Retiro Velho

A Aneel autorizou a Araguaia Centrais Elétricas a transferir a autorização para exploração da pequena central hidrelétrica Retiro Velho para a Retiro da Velho Energética. A PCH operará com 18 MW de capacidade instalada e está localizada em Aporé (GO). A Retiro Velho Energética atuará como produtora independente de energia. (Canal Energia - 22.02.20005)

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8 Escola Politécnica da UFRJ desenvolve tecnologia que reduz custos da energia solar

Com o objetivo de reduzir os custos da geração de energia solar, a Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro está desenvolvendo uma nova tecnologia de conversão de energia de modo que a captação dos raios solares seja maximizada e regularizada com as tensões na conexão com a rede. O projeto pretende reduzir os custos de implantação de sistemas solares com o pagamento de royalties. A base da solução é a implantação de um software que controla o fluxo da energia reativa, diz o professor Guilherme Rolim, coordenador do projeto no Laboratório de Fontes Alternativas da UFRJ. Projeções preliminares apontam para uma queda no custo entre 20% e 30%. O coordenador do projeto estima que uma verba na ordem de R$ 50 mil seria suficiente para a conclusão do projeto. Não estão descartadas parcerias com empresas privadas interessadas em participar do projeto. Para Rolim, a tecnologia pode facilitar a adoção da energia solar como complemento da geração. (Canal Energia - 22.02.20005)


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Empresas

1 Grupo AES investirá R$ 536,9 mi em 2005

As empresas do grupo AES no Brasil planejam investir juntas R$ 536,9 milhões em 2005, volume recorde desde 1998, quando a companhia americana chegou ao país. O valor supera em 39% os investimentos realizados por essas empresas em 2004. O dinheiro aplicado, segundo o presidente do grupo AES no Brasil e de suas controladas, Eduardo Bernini, será proveniente de capital próprio. Ele disse que a empresa ainda avalia se será necessário fazer alguma captação para atingir a meta. Bernini explicou ainda que os investimentos serão destinados fundamentalmente para fortalecer as operações de distribuição e de geração do grupo no país, e descartou o interesse em aquisições. "Esses assuntos são decisões da matriz, nos Estados Unidos. Mas, pelas informações que temos esse assunto não está na ordem do dia. A AES Internacional tem procurado expandir-se, mas o foco no Brasil é consolidar operacionalmente os investimentos já feitos", afirmou ele. (Valor - 23.02.2005)

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2 AES Sul recebe R$ 65,5 mi para investimentos em 2005

A AES Sul receberá R$ 65,5 milhões dos investimentos programados pelo grupo AES em 2005, contra os R$ 50,35 milhões de 2004. Deste total, R$ 25,7 milhões serão aplicados no atendimento ao cliente, R$ 22,3 milhões irão para a qualidade do serviço prestado e R$ 11,1 milhões serão destinados ao sistema de transmissão. (Valor - 23.02.2005)

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3 AES Tietê investirá R$ 35,9 mi neste ano

Na geradora AES Tietê, que tem dez usinas hidrelétricas no Estado de São Paulo, os investimentos somarão R$ 35,9 milhões neste ano. No ano passado, a geradora recebeu R$ 50,34 milhões. Na termoelétrica gaúcha AES Uruguaiana os aportes totalizarão R$ 7,5 milhões neste exercício, valor bem superior aos R$ 2,4 milhões aplicados ano passado. Quanto à necessidade contratual de a Tietê aumentar em 15% o seu parque gerador até dezembro de 2008, o presidente do grupo AES no Brasil e de suas controladas, Eduardo Bernini, disse que duas opções estão sob avaliação: ou a construção em breve de uma nova usina ou a aquisição, por parte da empresa, da energia de terceiros em igual montante. "Estamos conversando com o governo paulista. Uma dilatação do prazo pode também ser a solução", disse Bernini. (Valor - 23.02.2005)

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4 Eletropaulo terá R$ 428 mi para investir em 2005

A Eletropaulo ficará com a maior parte dos investimentos programados pelo grupo AES em 2005: R$ 428 milhões, contra os R$ 272,5 milhões do ano passado. Ao contrário de outras empresas de distribuição que terão em 2005 os volumes de investimentos impulsionados pelo programa Luz Para Todos, de universalização de energia com recursos do governo federal e governos estaduais, a Eletropaulo investirá basicamente na melhoria e modernização das redes existentes. Do montante total previsto para a Eletropaulo, R$ 77 milhões serão destinados à expansão do sistema, além de R$ 54 milhões para a modernização das redes existentes. Outros R$ 57 milhões serão investidos no atendimento ao cliente e R$ 26 milhões serão empregados no programa de recuperação de perdas comerciais. (Valor - 23.02.2005)

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5 Eletropaulo: Recursos do BNDES servirão para pagar credores

A Eletropaulo espera em breve a liberação de recursos de até R$ 771 milhões do programa de capitalização do BNDES, depois de ter concluído a fase de apresentação de documentos. De acordo com o executivo, a expectativa é que o encaminhamento da aprovação da operação, que integra o Programa Emergencial de Apoio às Distribuidoras de Energia Elétrica, esteja nos "trâmites finais". Mas esses recursos serão usados para o pré-pagamento da dívida renegociada pela empresa com 28 bancos credores no ano passado, e não farão parte do volume disponível para investimentos. (Canal Energia e Valor - 23.02.2005)

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6 Eletropaulo pretende regularizar clientes clandestinos para reduzir perdas em 2005

A Eletropaulo quer expandir este ano o trabalho de recuperação de perdas através da regularização de clientes clandestinos, principalmente nas áreas de baixa renda. A meta é ligar ao sistema de faturamento da empresa um total de 55 mil unidades consumidoras até o final de dezembro. Na ação, a distribuidora prevê para este ano um investimento de R$ 26 milhões. O número representa mais que o triplo das ligações efetuadas em 2004, quando foram "oficializadas" 15 mil unidades que até então se utilizavam de gatos para ter acesso à energia elétrica. O trabalho possibilitou um aumento de 1.233 GWh de energia demandada. Em 2004, a Eletropaulo realizou 400 mil inspeções em toda a área de concessão, que resultaram na descoberta de 40 mil casos de furto de energia. O volume de energia desviada, 1.730 GWh, equivale a 4,4% de toda a demanda média registrada pela distribuidora. (Canal Energia - 22.02.20005)

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7 Eletropaulo renovou 54% dos contratos de consumidores potencialmente livres em 2004

A Eletropaulo pretende manter a performance obtida em 2004 no segmento de clientes corporativos, que resultou na renovação de 54% dos contratos de consumidores potencialmente livres. Foram 39 grandes consumidores mantidos, que garantem à empresa uma demanda de 913 GWh. O pacote corporativo inclui programa de fidelização e produtos específicos, que garantiram à distribuidora uma receita de R$ 43 milhões. No segmento de clientes cativos, foram reformadas nove lojas e implantadas duas mega-lojas em 2004. (Canal Energia - 22.02.20005)

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8 Light enfrenta momento decisivo para seu futuro

À espera de uma autorização do Ministério da Fazenda para fazer valer o novo reajuste tarifário concedido pela Aneel no início de fevereiro, a Light, controlada pela estatal francesa EDF, vive seu momento mais decisivo desde a sua privatização, em 1996. De um lado, enfrenta dificuldades operacionais que foram agravadas pelo aumento insuficiente da tarifa e que levou a empresa a pôr em "stand by" um acordo firmado com 17 bancos credores privados para reestruturar sua dívida, que alcança US$ 1,5 bilhão. Desse valor, US$ 660 milhões são com instituições financeiras. Ao mesmo tempo, a EDF prepara uma oferta pública de ações, que vem acirrando o ânimo dos franceses mais nacionalistas, e já avisou que não fará mais nenhum aporte no Brasil. Para engrossar a lista de dissabores, o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro ameaça entrar com ação civil pública para impugnar judicialmente o novo reajuste, caso seja autorizado pelo Ministério da Fazenda. Nesse cenário, não faltam boatos sobre a possibilidade de a concessão ser devolvida ao governo brasileiro, fato que desperta a cobiça de eventuais interessados em comprar a Light. (Valor - 23.02.2005)

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9 Light não admite a possibilidade de a EDF deixar o país

O presidente da Light, o francês Jean-Pierre Bel, não admite sequer considerar a possibilidade de a EDF deixar o país. Ele também nega que esse tipo de ameaça foi feita ao governo brasileiro, apesar de afirmar em tom preocupado que "a questão da tarifa é crucial". Ele responde a quem lhe pergunta sobre a possibilidade de a EDF deixar a Light com outra pergunta. "Você acha que alguém disposto a fazer uma capitalização de US$ 400 milhões está querendo deixar o país?". No entanto, Bel afirma que 2004 foi "um ano horroroso" para a Light. O primeiro mau sinal, lembra ele, foi o aumento de R$ 100 milhões nos gastos com impostos depois do aumento da alíquota do PIS/Cofins, associados à inadimplência crônica de empresas públicas, como a Cedae e a concessionária Supervia, que administra os trens urbanos. O reajuste tarifário de 5,12% da Aneel foi uma ducha de água fria. A ele se sucedeu uma disputa judicial com a CSN e a Valesul, que se recusavam a pagar o novo valor referente à taxa de uso da transmissão (Tusd). (Valor - 23.02.2005)

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10 Kelman: "Estou preocupado com a qualidade dos serviços da Light"

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, se diz preocupado com a Light. "Estou preocupado com a qualidade dos serviços da Light. O que se percebe é que o equilíbrio econômico-financeiro e a confiabilidade começam a diminuir. Como uma parte desses problemas passa pela sub-avaliação da base de remuneração dos ativos da companhia, optamos por corrigir esse desequilíbrio, já que cabe à agência, em primeira instância, defender o próprio consumidor da Light", disse Kelman. (Valor - 23.02.2005)

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11 Cemig vai rolar sua dívida de R$ 1,8 bi

A Cemig prepara um pacote com formas diversas de captação no mercado interno e externo para fazer a rolagem da dívida de R$ 1,8 bilhão que vence neste ano, informa Luiz Fernando Rolla, diretor financeiro e de relações com os investidores. Ele quer captar agora, que o risco-Brasil está abaixo dos 400 pontos básicos. No total, são 10 a 15 contratos de operações diversas que estão vencendo. Ele não descartou a tomada de empréstimos em reais ou dólar, mas também considera o lançamento de debêntures e a abertura de um FDIC, um fundo de investimentos em direitos creditórios, uma securitização de recebíveis à brasileira. Segundo Rolla, a Cemig, por ser estatal, não pode aumentar sua dívida sem autorização do Executivo. Só pode captar para rolagem de operações anteriormente contratadas. (Elétrica - 22.02.2005)

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12 Pro Teste quer que o MP apure prejuízos causados por apagões em consumidores da Light

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) protocolou na segunda-feira, dia 21 de fevereiro, no Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, uma representação para subsidiar as apurações dos prejuízos que os consumidores da Light teriam sofrido durante o apagão do início do ano. A Pro Teste entregou as reclamações formalizadas pelos associados ao MP estadual. A entidade espera que eles sejam ressarcidos pelos danos em no máximo 12 meses como determina a lei. Os associados também reclamam dos cortes indevidos e problemas com a medição do total consumido. (Canal Energia - 22.02.20005)

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13 Secretário de Energia de SP vai esclarecer dúvidas sobre projeto que inclui Transmissão Paulista no PED

O secretário de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento de São Paulo, Mauro Arce, participará nesta quarta-feira, 23 de fevereiro, de uma reunião na Assembléia Legislativa de São Paulo para esclarecer dúvidas sobre o projeto de lei que inclui a Transmissão Paulista no programa estadual de desestatização. A reunião será realizada pelas comissões de Constituição e Justiça, de Finanças e Orçamento e de Serviços e Obras. Na quinta-feira, 24 de fevereiro, as três comissões realizarão um congresso para analisar as emendas do plenário ao projeto de lei, além de aprovar pareceres. O objetivo é aprontar a matéria para iniciar discussões na próxima semana. (Canal Energia - 22.02.20005)

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14 CPFL Paulista inicia pagamento de dividendo mínimo em março

A CPFL Paulista dará início, a partir do dia 3 de março, ao pagamento de dividendo mínimo cumulativo referente às ações preferenciais classe 'C'. O valor do dividendo a ser pago é de R$ 23,86 por lote de mil ações para os acionistas detentores de papéis PNC, segundo deliberações aprovadas na assembléia com acionistas realizada na segunda-feira, dia 21 de fevereiro. Do total, R$ 11,93 relativos ao exercício de 2003 e R$ 11,93 para 2004. O valor para os acionistas controladores, detentores deste tipo de ação, será de R$ 11,93, por lote de mil, referente ao exercício de 2003. A assembléia também aprovou mudanças nas características especiais destas ações, extinguindo as vantagens de prioridade no recebimento de dividendos mínimos cumulativos e de resgate integral. As medidas implicarão na redução do capital social da CPFL Paulista em R$ 1,33 bilhão, valor equivalente ao da emissão das ações PNC que não serão resgatadas. As modificações nas características resultarão ainda em outra redução de capital social da companhia, no valor de R$ 323,51 milhões. (Canal Energia - 22.02.20005)

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15 CCEE divulga lista de empresas interessadas em participar de leilão de energia existente

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica pretende divulgar até esta quarta-feira, dia 23 de fevereiro, a lista de empresas que encaminharam suas demandas para participar do próximo leilão de energia existente, previsto para acontecer no dia 31 de março. O prazo para que geradoras e distribuidoras encaminhassem os respectivos volumes de energia e demanda acabou na segunda-feira, dia 21 de fevereiro. (Canal Energia - 22.02.20005)

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16 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 22-02-2005, o IBOVESPA fechou a 26.740,06 pontos, representando uma baixa de 0,42% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,6 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,27%, fechando a 7.103,95 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 35,70 ON e R$ 34,00 PNB, baixa de 2,19% e 3,29%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 23-02-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 36,11 as ações ON, alta de 1,15% em relação ao dia anterior e R$ 34,51 as ações PNB, alta de 1,50% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 23.02.2005)

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17 Curtas

A Light deu início nesta terça-feira, dia 22 de fevereiro, às atividades do projeto Light nas Escolas. O programa vai dar dicas de uso eficiente de energia elétrica a cerca de 12 mil alunos de 5ª e 6ª séries e a 360 professores de 40 escolas da rede pública da zona Norte do Rio de Janeiro. O objetivo do projeto é tornar os jovens e professores agentes multiplicadores dos conceitos de eficiência energética. (Canal Energia - 22.02.20005)

A Eletrosul recebe nesta quarta-feira, 23 de fevereiro, em Brasília, o troféu Ouro no Prêmio Nacional de Gestão Pública - ciclo 2004. A premiação faz parte do Programa de Qualidade no Serviço Público do governo federal. A empresa ganhou o prêmio pelo trabalho da regional de manutenção do Paraná. O sistema de gestão adotado pela Eletrosul foi considerado o mais eficiente entre 81 organizações inscrita. (Canal Energia - 23.02.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Demanda de energia transmitida pela CEEE tem novo recorde no RS

A CEEE registrou na segunda, (21), às 14h27, um novo recorde de demanda instantânea de energia elétrica no Rio Grande do Sul. A nova marca chegou a 4.280 MW, quando a temperatura era de 33,5ºC. Esse índice superou o anterior, que havia ocorrido no dia 13 de janeiro último, quando os equipamentos de controle do Centro de Operação do Sistema da Companhia haviam marcado uma demanda de 4.275 MW, às 14h32. Apesar das elevadas temperaturas, observadas nos últimos dias e a perspectiva de sua continuidade durante esta semana, o diretor de Transmissão da CEEE, Nilo Quaresma, declara que o sistema elétrico do Rio Grande do Sul opera normalmente, com uma folga de atendimento na ordem de 10 a 15%. Mantidas as atuais condições meteorológicas, o consumo de energia deve manter-se nos dias úteis em patamar acima de 4 mil MW. (Elétrica - 22.02.2005)

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2 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 30,3% acima da curva de aversão ao risco

A capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,1%, com aumento de 0,16% em relação ao dia anterior. O índice fica 30,3% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas de Nova Ponte e Marimbondo operam com 89,9% e 66,1% de volume armazenado, respectivamente. (Canal Energia - 22.02.20005)

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3 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 56,3%

O índice de armazenamento dos reservatórios do submercado Sul está em 56,3%, com queda de 0,9% em relação ao dia anterior. A capacidade da hidrelétrica de Passo Fundo está em 56,8%. (Canal Energia - 22.02.20005)

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4 Submercado Nordeste registra volume 34,9% acima da curva de aversão ao risco

Os reservatórios do Nordeste registram 80,4% de volume armazenado, com aumento de 0,26% em relação ao dia 20 de fevereiro. O índice fica 34,9% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta capacidade de 82,41%. (Canal Energia - 22.02.20005)

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5 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 77,9%

O submercado Norte apresenta 77,9% de volume armazenado em seus reservatórios, com aumento de 1,4% em relação ao dia 20 de fevereiro. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 83,1%. (Canal Energia - 22.02.20005)

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Gás e Termoelétricas

1 Angra 2 é desligada para realização de testes no gerador elétrico principal

A usina nuclear de Angra 2 foi desligada novamente no sábado, 19 de fevereiro, às 3h09min, três dias depois de ter voltado ao sistema. Segundo a Eletronuclear, o desligamento ocorreu para a continuação dos testes no gerador elétrico principal, que tem apresentado alto teor de umidade. A empresa avisou que a identificação e a solução do problema permitirá o religamento de Angra 2. A empresa não divulgou a data prevista para o retorno da unidade. (Canal Energia - 22.02.20005)

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2 Aneel reduz em 50% a Tust e a Tusd da termelétrica Humaytá

A termelétrica Humaytá, com capacidade de 1 MW, teve a redução das tarifas de uso dos sistemas de transmissão (TUST) e de distribuição (TUSD) reduzidas em 50% pela Aneel. O desconto nas tarifas para empreendimentos alternativos (PCH, eólica, solar fotovoltaica, biomassa e cogeração qualificada), com potência instalada de até 30 MW, está previsto em resolução normativa da agência. (Canal Energia - 22.02.20005)

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Grandes Consumidores

1 Acordo economiza energia em saneamento

Empresas de saneamento de oito Estados brasileiros e do Distrito Federal fecharam um acordo com a Eletrobrás para diminuir os gastos com energia elétrica. A economia, estimada em R$ 39,68 milhões, será direcionada para investimentos em projetos de combate ao desperdício de água e de eletricidade. A parceria envolve 11 companhias e convênios no valor de R$ 7 milhões, segundo a Eletrobrás. A meta é reduzir o consumo em 21.306,83 MWh por ano. De acordo com o MME, os sistemas de bombeamento e tratamento de água das concessionárias de saneamento consomem 2% da eletricidade utilizada no Brasil, mas esse consumo pode cair 20% com tecnologias mais eficientes. (Elétrica - 22.02.2005)

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2 Encol quer negociar dívida com a Celg

O síndico da Massa Falida da Encol, Olvanir Andrade, protocolou ontem na Celg um pedido de parcelamento da conta de energia do Shopping Bougainville. O fornecimento de energia para o ar- condicionado do shopping foi cortado na semana passada, depois que o Superior Tribunal de Justiça suspendeu uma liminar da Justiça de Goiás que impedia o corte. O Shopping Bougainville pertencia à Massa Falida da Encol e foi leiloado na semana passada, um dia antes do corte de energia. O Grupo Orca arrematou o empreendimento por R$ 14 milhões, a serem pagos em parcelas. Segundo levantamentos preliminares da Celg, o débito do shopping ultrapassa R$ 4 milhões. A proposta da Massa Falida é pagar inicialmente seis parcelas de R$ 200 mil e outras subseqüentes de R$ 300 mil até a quitação total do débito. (Elétrica - 22.02.2005)

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Economia Brasileira

1 Câmbio volta a ser âncora para inflação

A valorização do real frente o dólar está novamente funcionando como uma âncora para a inflação. Na avaliação de economistas os preços irão desacelerar no segundo trimestre mais pela contribuição favorável do câmbio do que por reflexo do aperto da política monetária. De acordo com cálculos de Fernando Fenolio, da Rosenberg & Associados, uma valorização cambial de 10% reduz a inflação em 1,72 ponto percentual em 12 meses. Por esses dados, o aumento de 6,4% no valor do real frente ao dólar no quarto trimestre em relação ao trimestre imediatamente anterior, vai contribuir com 0,63 ponto percentual para a queda da inflação. Com a ajuda do dólar valorizado, o Bradesco prevê que o IPCA recue para o patamar de 0,42% em março, já refletindo o recente arrefecimento dos preços no atacado. Segundo os economistas do banco, o câmbio consegue resultados mais evidentes sobre a inflação do que a política de juros. Para se atingir o mesmo efeito do câmbio, seria necessário um choque de juros mais vigoroso, com elevação acima de 1%, avaliam (Valor Online - 23.02.2005)

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2 Política de juros altos aprecia câmbio

A rigidez da política monetária pode colocar em risco a retomada do crescimento, ao utilizar a apreciação cambial como instrumento de controle da inflação e, assim, prejudicar o desempenho do setor exportador. Segundo economistas, cedo ou tarde a apreciação cambial vai refletir-se na redução do superávit da balança comercial. "A atual política monetária é equivocada, e as políticas cambial e fiscal são uma conseqüência dela. Os principais danos causados pela política monetária restritiva adotada pelo BC refletem-se no câmbio, comprometendo o superávit comercial, e nos tributos, cada vez mais altos para cobrir os crescentes gastos públicos", afirma o economista Clóvis Panzarini, sócio diretor da CP Consultores. (Gazeta Mercantil - 23.02.2005)

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3 Lula diz que Brasil crescerá 5% em 2005

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assegurou que a economia brasileira crescerá 5% este ano, repetindo os índices registrados no ano passado. Segundo Lula as estimativas do governo são de que, até março, o volume de exportações atinja US$ 100 bilhões anuais. "Fazia 10 anos que a economia brasileira não crescia 5%. Geramos em 2004 o maior volume de empregos neste mesmo período. A indústria brasileira não crescia tanto desde 1986. Eu garanto: vamos crescer de novo 5%" disse. Lula corroborou as afirmações feitas pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci, há algumas semanas, de que, nas atuais condições da economia, o país não precisa renovar acordo com o FMI. No entanto, a decisão final só será anunciada em março, quando vencer o presente acordo com o organismo internacional. "Não temos necessidade de renovar o acordo. Não é absolutamente necessário para o Brasil ter esse apoio" afirmou Palocci. (O Globo Online - 23.02.2005)

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4 País pode usar US$ 3 bi do superávit em investimentos

O FMI deu aval ontem para que o Brasil gaste até 2007 cerca de US$ 3 bilhões dos recursos que serão economizados para pagar juros da dívida pública - o chamado superávit primário - em investimentos de infra-estrutura considerados prioritários. O Fundo afirma que o "projeto piloto do Brasil proporciona recursos adicionais para um conjunto de projetos que tem potencial para gerar retornos macroeconômicos e fiscais no médio prazo, no contexto de um regime fiscal sustentável e consistente do ponto de vista macroeconômico". Segundo a nota, o projeto tem início este ano e prevê desembolsos de US$ 1 bilhão (R$ 2,6 bilhões) por ano para investimentos selecionados pelo Governo. Como o projeto se estende até 2007, o Governo teria US$ 3 bilhões a mais para investir. (Jornal do Commercio - 23.02.2005)

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5 Desemprego cai a 16,7% da PEA em janeiro

O desemprego total na região metropolitana de São Paulo caiu para 16,7% da população economicamente ativa em janeiro, abaixo da taxa de 17,1% registrada no mês anterior pela pesquisa realizada pela Fundação Seade e Dieese. Foi o nono mês consecutivo de queda, em um movimento atípico para meses de janeiro. O levantamento mostrou que 114 mil pessoas saíram do mercado e houve a eliminação de 55 mil postos de trabalho. Com isso, o número de desocupados caiu em 59 mil. Em janeiro, o contingente total de desempregados na região da Grande São Paulo somava 1,659 milhão de pessoas, segundo o Dieese e a Seade. (Valor Online - 23.02.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista se mantém em baixa moderada neste final de manhã, refletindo principalmente a inflação abaixo do esperado nos Estados Unidos. Às 12h35m, a moeda americana era negociada por R$ 2,575 na compra e R$ 2,577 na venda, com baixa de 0,84%. Ontem, o mercado de câmbio voltou a pressionar o dólar, que fechou em alta de 0,81% nesta terça-feira, valendo R$ 2,597 na compra e R$ 2,599 na venda. (O Globo Online - 23.02.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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