l IFE:
nº 1.519 - 22 de fevereiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 MME desiste da preencher cota destinada para projetos de biomassa dentro do Proinfa O MME desistiu
das tentativas de preencher os 1,1 mil MW de contratos do Proinfa com
produtores de energia por cogeração a biomassa. Desde ontem, a Eletrobrás
está na expectativa de assinar 444,6 MW, antes destinados às usinas de
cogeração por biomassa. A principal alegação do mercado para o não preenchimento
do volume de energia gerada por cogeração a biomassa foi o preço a ser
pago pela energia por parte da Eletrobrás, principalmente para a geração
por bagaço de cana-de-açúcar (R$ 93,77 por MWh). Para preencher os 1,1
mil que ficaram encalhados, o MME vai pagar entre R$ 105,4 a R$ 204,35
para os projetos de parques eólicos e R$ 117,02 para a energia gerada
por PCHs. Nas outras duas fontes de energia contempladas no programa,
os 1,1 mil MW destinados aos projetos de energia eólica e de PCHs foram
preenchidos na primeira fase. (Gazeta Mercantil - 22.02.2005) 2 Eletrobrás: Contratos não preenchidos por projetos de biomassa serão destinados à geração eólica e PCHs Segundo
a Eletrobrás, os 444,66 MW que não foram preenchidos por projetos de cogeração
por biomassa serão destinados à geração eólica em parques localizados
no Ceará (222,5 MW) e Rio Grande do Norte (165,94 MW) e para pequenas
centrais hidrelétricas no estado no Mato Grosso (56,22 MW). Segundo a
estatal, na primeira chamada para selecionar os projetos contratados pelo
Proinfa foram encaminhados 327,46 MW em projetos de cogeração por biomassa.
A estatal fez uma nova chamada para preencher os 1,1 mil MW em cogeração
por biomassa, mas só conseguiu ampliar em mais 327 MW a oferta por parte
do mercado. (Gazeta Mercantil - 22.02.2005) 3 Kelman: PIS, Cofins e repasse de elevações de custos pressionam tarifas As tarifas
de energia elétrica deverão continuar subindo acima da inflação este ano,
disse ontem o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. As causas são o aumento
da tributação pelo PIS e pela Cofins e o repasse de elevações de custos
já ocorridas que não foram incorporadas às tarifas. Mais do que o preço
da energia, o que tem pesado no bolso do consumidor são os tributos incidentes
sobre o setor, disse Kelman. Ele calculou que os tributos já representam
metade do valor da conta de luz. Apesar disso, o diretor-geral da Aneel
rejeita qualquer medida artificial para conter os reajustes. "Uma das
razões para se ter agências independentes, que todos querem, é evitar
que agruras do curto prazo no controle da inflação contaminem a execução
dos contratos previamente fixados. Esse filme nós já vimos. Acaba com
o setor totalmente desarranjado e, além da inflação, não temos energia",
afirmou. (Jornal do Commercio - 22.02.2005) 4
Kelman: Antecipação de reajuste da Light não significa que outras distribuidoras
possam solicitar revisão 5 Kelman: Governo estuda medidas para acelerar concessões de licenças ambientais para hidrelétricas Jerson Kelman
anunciou que o Governo estuda medidas para acelerar a concessão de licenças
ambientais para a construção de usinas hidrelétricas. O Governo federal
poderá centralizar o licenciamento ambiental de todas as grandes usinas
hidrelétricas, que na maioria dos casos estão sob responsabilidade dos
órgãos ambientais estaduais. Das 17 usinas que estão para ser licenciadas
e licitadas neste ano, apenas três estão com o Ibama, e 14 estão com os
órgãos estaduais. Kelman acredita que a centralização acelerará o processo
e permitirá que o Governo federal saiba de antemão se os projetos estão
sofrendo atrasos ou não. Outra medida é isentar os funcionários que trabalham
com licenciamentos do risco de ser processados por decisões tomadas de
boa fé. "O funcionário público em geral não tem incentivos para acertar,
só tem incentivos para não errar. Se ele errar, pode ser punido, se acertar,
nada acontece", disse Kelman. (Jornal do Commercio - 22.02.2005) 6 Kelman: Lei das agências não é essencial para tornar ambiente mais atraente para investidores Jerson Kelman,
diretor-geral da Aneel, classificou como vencida a discussão sobre a lei
das agências, e disse que ela não é necessária no momento para tornar
o ambiente mais atraente para os investidores. "Eu acho que essa discussão
das agências ficou velha. Ninguém percebeu ainda que é muito barulho para
pouca coisa. Essa lei nem é essencial para criar o ambiente dos investimentos,
as agências como estão agora não necessitam urgentemente de uma lei, nem
a retirada dessa lei seria considerada pelos investidores como uma ameaça",
afirmou. Segundo ele, hoje já está consolidado o entendimento no Governo
e na sociedade de que a independência decisória das agências tem por objetivo
criar um ambiente favorável aos investimentos. (Jornal do Commercio -
22.02.2005) 7 Abdib pretende reduzir tempo médio de licenciamento ambiental A Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib) pretende reduzir o tempo médio de licenciamento ambiental. Em reunião realizada na semana passada entre a entidade, o Ministério de Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis, a Abdib apresentou um conjunto de sugestões que possibilitaria diminuir pela metade o prazo de licenciamento. A análise exclui interferências externas, como questões judiciais. Um levantamento feito pela associação estima que, atualmente, o processo de licenciamento ambiental de um empreendimento demore, em média 20 meses. Segundo Paulo Godoy, presidente da Abdib, uma das sugestões apresentadas é a padronização de procedimentos nos órgãos ambientais do país. A padronização do processo, explica ele, traria previsibilidade ao empreendedor, tornando o projeto mais atrativo. (Canal Energia - 21.02.2005) 8
Leilão de energia existente: Aprovação do edital sai até a próxima quinta-feira,
dia 24 9 Abradee pede isenção do pagamento de garantias para a participação do leilão A Associação
Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) apresentou
à Aneel duas sugestões na reunião pública, realizada nesta segunda-feira,
21 de fevereiro. A Abradee sugeriu que a agência isentasse as distribuidoras
do pagamento de garantias para a participação do leilão, por entender
que o ônus das garantias deve recair apenas sobre quem efetivarem negócios.
No mesmo sentido, a associação propôs o rateio dos custos do leilão entre
vendedores e compradores, pois a divisão feita atualmente, incluindo todas
as distribuidoras, traz ônus para o consumidor, segundo a Abradee. A decisão
de convocar para definir as mudanças no edital partiu do diretor da Aneel,
Paulo Pedrosa, que, sem detalhar as razões, explicou que a agência "precisa
avaliar com tempo alguns pontos que não estariam totalmente esclarecidos".
Segundo o diretor, o adiamento não afeta a realização do leilão na data
prevista. (Canal Energia - 21.02.2005) 10
Alstom mostra preocupação com oferta de energia nova para 2008 e 2009
11 Estudos da Hidrelétrica de Jirau são entregues à Aneel Após dois anos de trabalho, Furnas e a Construtora Norberto Odebrecht (CNO) acabam de encaminhar à Aneel, os estudos de viabilidade para a construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, em Rondônia. O assistente da Superintendência de Empreendimentos de Geração (SG.T), Márcio Antônio Arantes Porto, e o diretor de Contrato da CNO, José Bonifácio Pinto Júnior, entregaram os documentos ao superintendente de Gestão e Estudos Hidroenergéticos da agência, Amilton Geraldo. Com potencial de geração de 3.300 MW, a usina está inserida em um contexto que envolve dois outros grandes projetos, formando um complexo de quatro usinas e uma malha hidroviária de 4.200 km. Estas iniciativas representam um grande passo rumo à implantação de um projeto de desenvolvimento organizado e sustentável na região Amazônica. Entre as diversas vantagens da usina de Jirau Márcio Porto alinhou a necessidade de pouca área alagada para formação dos reservatórios e o fato de que embora as obras tenham um prazo de conclusão entre oito e dez anos, o retorno do capital investido começará a ser integralizado a partir do terceiro ano do início da construção dos empreendimentos. (Elétrica - 21.02.2005) 12 FIRJAN promove seminário sobre eficiência energética e energias renováveis O seminário "Promoção de Tecnologias de Eficiência Energética e de Energias Renováveis", promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) acontece nos próximos dias 24 e 25 de fevereiro (5ª e 6ª), na Tijuca (SENAI - r. Mariz e Barros, 678). As palestras vão analisar o nível de aproveitamento das energias limpas e de diversas tecnologias no Brasil. O evento, organizado pela FIRJAN em parceria com o Instituto para la Diversificación y el Ahorro de la Energía de España (IDAE) e com o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Portugal, é gratuito e as inscrições podem ser feitas por telefone (2563-4322) ou pelo email estaggma@firjan.org.br. (NUCA-IE-UFRJ - 22.02.2005)
Empresas 1 Eletronorte avalia medidas para investir em 2005 A Eletronorte
avalia medidas para trabalhar o volume de investimento aprovado para 2005.
Isto porque o orçamento da União prevê investimentos de R$ 940 milhões
para a estatal, montante inferior ao previsto inicialmente de R$ 1,08
bilhão. O diretor de Planejamento e Engenharia da concessionária, Israel
Bayma, conta que o teto estabelecido pela União para as obras de ampliação
de Tucuruí, por exemplo, é inferior às necessidades de investimento. Segundo
ele, a Eletronorte já dispõe dos recursos, assegurados pelo contrato para
fornecimento de energia para a Albrás, mas depende de autorização do Tesouro
Nacional para a aplicação dos recursos nas obras. Bayma afirma que a receita
financeira está garantida, mas o problema é o volume disponibilizado para
a usina na Lei Orçamentária Anual. (Canal Energia - 21.02.2005) 2 Consórcio Amazônia-Eletronorte tem autorização para fazer mudança societária O consórcio Amazônia-Eletronorte Transmissora de Energia (AETE), formado para construir as linhas de transmissão Coxipó/Cuiabá/Rondonópolis, foi autorizado pela Aneel a realizar a alteração do seu estatuto social, motivado pela falência da norte-americana Mastec Brasil. A decisão aconteceu nesta segunda-feira, dia 21 de fevereiro, na reunião pública ordinária semanal da diretoria da agência reguladora. Além da mudança, a AETE poderá efetuar aumento de capital social para R$ 35 milhões. Com a decisão, o consórcio continua sendo encabeçado pela Eletronorte, com 49%. A Bimetal, que ficou com 12,8% das ações pertencentes à Mastec Brasil, passou a ter 19,83%, enquanto a Encomid terá 11,76%. A Alubar aumenta sua participação para 10,76% e a Linear responderá por 8,65% do consórcio. A Bimetal assume ainda os direitos que eram relativos à Mastec e que haviam sido suspensos pela Sociedade de Propósito Específico. (Canal Energia - 21.02.2005) 3 Assembléia vota lei de venda de ações da CTEEP A Assembléia
Legislativa de São Paulo realizou nesta segunda-feira, 21/2, sessão extraordinária
para a apresentação de emendas ao Projeto de lei 2/2005, que altera a
Lei 9.361/96 (que criou o Programa Estadual de Desestatização e dispôs
sobre a Reestruturação Societária e Patrimonial do Setor Energético),
para permitir a desestatização da CTEEP, resultante da cisão da CESP.
O deputado Nivaldo Santana (PCdoB) contestou a forma como foi convocada
a sessão, alegando não ser de praxe convocar sessões extraordinárias às
segundas e sextas-feiras. O presidente da Assembléia, Sidney Beraldo,
respondeu que agiu de acordo com o Regimento Interno, tendo a consideração
de informar os líderes partidários pelo telefone sobre a realização da
sessão. O projeto recebeu 17 emendas de plenário e volta a tramitar pelas
comissões de Constituição e Justiça, de Serviços e Obras Públicas e de
Finanças e Orçamento, mantendo-se o regime de urgência, que reduz o prazo
regimental de procedimentos. Em se tratando de emendas de plenário, o
relator em cada comissão terá um dia para a apresentação do parecer. (ALESP
- 21.02.2005) 4
Mendes Jr aguarda indenização da Chesf 5 Ampla vai utilizar sistema de rede compacta em Petrópolis A Ampla
investirá R$ 600 mil na troca de 35 km da rede elétrica normal da cidade
de Petrópolis (RJ). No lugar, a empresa adotará o sistema denominado Rede
Compacta em Média Tensão. A distribuidora explica que a nova rede é mais
resistente à queda de galhos de árvores, entre outros objetos, que respondem
por 70% das interrupções no fornecimento de energia. Ainda de acordo com
a concessionária, o número de interrupções na cidade aumentou cerca de
10% em janeiro, comparado com dezembro do ano passado. A razão, ressalta
a Ampla, foi as fortes chuvas ocorridas no Rio de Janeiro no mês passado.
A empresa diz ainda que reforçou o número de equipes de atendimento de
emergência e intensificou a poda de árvores como forma de prevenir novos
desligamentos. (Canal Energia - 21.02.2005) 6 Aneel aprova programa de P&D de quatro geradoras A Aneel
aprovou os programas de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2003/2004
de quatro empresas. Juntas, Cummins Brasil (MG), Ceará Geradora de Energia
(SP), Parnamirim Energia (RJ) e Engebra (GO) investirão cerca de R$ 1,3
milhão nos projetos. As metas físicas dos programas devem ser concluídas
até o dia 30 de abril de 2006. (Canal Energia - 21.02.2005) No pregão
do dia 21-02-2005, o IBOVESPA fechou a 26.853,05 pontos, representando
uma alta de 0,36% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,58
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,36%,
fechando a 7.195,20 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 36,50 ON e R$ 35,16 PNB, estável e
alta de 0,89%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 22-02-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 36,00 as ações ON, baixa de 1,37% em relação ao dia anterior e R$
34,90 as ações PNB, baixa de 0,74% em relação ao dia anterior. (Economática
e Investshop - 22.02.2005) Há três anos, problemas em duas usinas levaram a Copel a pedir emprestado um robô que estava sendo utilizado pela Unicamp. O equipamento identificou uma fissura na barragem da usina do Salto Caxias e fez inspeções na grade da usina do Foz da Areia. A experiência foi tão boa que a geradora decidiu comprar um modelo parecido da empresa norte-americana SeaBotix, avaliado em R$ 300 mil. (Canal Energia - 21.02.2005) A Aneel nomeou Eliomar Wesley Ayres da Fonseca Rios novo superintendente de Administração e Finanças. Eliomar Rios já assumiu o cargo. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, dia 21 de fevereiro. Eliomar substitui Álvaro Henrique Matias Pereira. (Canal Energia - 21.02.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 São Paulo registra aumento de 5,7% no consumo de energia no mês de janeiro O consumo
de energia no Estado de São Paulo teve um acréscimo de 5,7% em janeiro
deste ano, em comparação com o mesmo período de 2004. Trata-se da maior
taxa de crescimento para um mês de janeiro desde 2003 (um ano após a crise
do "apagão"), quando o consumo mensal teve um salto de 15,1%. O balanço
preparado pela Secretaria de Energia do Estado mostra que num período
de 12 meses findos em janeiro o consumo acumulado foi de 99.120 GWh, um
incremento de 5,6% sobre o mesmo período de 2004. Em janeiro deste ano,
a base de consumidores atingiu os 13,3 milhões, num acréscimo de 55 mil
novas unidades após dezembro de 2004, a maior de clientes residenciais.
(Folha Online - 21.02.2005) 2 Consumo industrial tem aumento de 6,4% no mês de janeiro em São Paulo De acordo com a Secretaria de Energia do Estado de São Paulo, as indústrias consumiram 6,4% a mais em janeiro deste ano, na comparação com janeiro de 2004, num total de 3.578 GWh no mês (43,2% do consumo total). O fornecimento da classe residencial, responsável por 26,3% do total consumido, aumentou 5,4% na comparação com janeiro de 2004, puxado pelo salto de 4,4% na base de consumidores. Este grupo consumiu um total de 2.181 GWh em janeiro, o maior número mensal desde maio de 2001. O nível de consumo da classe comercial teve a pior taxa de crescimento no Estado, de apenas 2% na comparação com janeiro do ano passado. No entanto, o consumo total desse grupo foi de 1.494 GWh, o nível mais alto desde abril de 2001. (Folha Online - 21.02.2005) 3 Usinas de São Paulo registram aumento de 26,4% no total de energia gerada em janeiro de 2005 As usinas
instaladas em São Paulo produziram um total de 6.047 GWh, num acréscimo
de 26,4% sobre o total de energia gerada em janeiro de 2004. Trata-se
do maior volume de energia gerada desde maio de 2003. A Cesp foi responsável
pela geração de 3.605 GWh, o maior nível dos últimos cinco anos. A AES
Tietê participou com 1.286 GWh da produção total, o maior nível desde
março de 2003. Num período de 12 meses (findos em janeiro passado), a
produção total atinge 62.682 GWh, uma redução de 0,9% sobre o mesmo período
de 2004. O Estado de São Paulo possui uma capacidade instalada de geração
da ordem de 14.318 MW, praticamente estável desde 2003. (Folha Online
- 21.02.2005) 4 Consumo de energia bate recorde no Rio Grande do Sul O consumo
de energia no Rio Grande do Sul bateu novo recorde nesta segunda-feira,
21 de fevereiro. A CEEE registrou 4.280 MW de demanda instantânea às 14h27.
As altas temperaturas acima dos 33° C no estado contribuíram para o resultado.
O último recorde de consumo em território gaúcho foi em 13 de janeiro,
quando foram consumidos 4.275 MW, às 14h32. Esta foi a oitava vez que
o Rio Grande do Sul consumiu mais de 4 mil MW. O secretário estadual de
Energia, Valdir Andres, garantiu que o sistema elétrico gaúcho suporta
uma demanda de 4,9 mil MW. Andres confirmou que o estado irá investir
R$ 550 milhões nos próximos dois anos para reforçar o sistema e evitar
possíveis colapsos no abastecimento. As obras em geração e reforços da
rede básica vão aumentar a capacidade do sistema para 5,5 mil MW, segundo
o secretário. (Canal Energia - 21.02.2005) 5 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 77,9% O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra 77,9% de volume armazenado em seus reservatórios,
com aumento de 0,2% em relação ao dia anterior. O índice fica 30,3% acima
da curva de aversãoao risco. A capacidade das hidrelétricas Emborcação
e Furnas está em 87,8% e 95,8%, respectivamente. (Canal Energia - 21.02.2005)
6 Índice de armazenamento do submercado Sul está em 57,2% O submercado
Sul registra 57,2% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao
dia anterior, houve queda de 0,7% no volume do submercado. A hidrelétrica
S. Santiago opera com capacidade de 65,4%. (Canal Energia - 21.02.2005)
7 Submercado Nordeste registra 80,2% de capacidade em seus reservatórios O nível
dos reservatórios do submercado Nordeste está em 80,2%, com aumento de
0,3% em relação ao dia 19 de fevereiro. O índice fica 34,7% acima da curva
de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta capacidade
de 81,9%. (Canal Energia - 21.02.2005) 8 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 77,9% O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra 77,9% de volume armazenado em seus reservatórios,
com aumento de 0,2% em relação ao dia anterior. O índice fica 30,3% acima
da curva de aversãoao risco. A capacidade das hidrelétricas Emborcação
e Furnas está em 87,8% e 95,8%, respectivamente. (Canal Energia - 21.02.2005)
Gás e Termoelétricas 1 MME, Petrobras e Governo de SP vão discutir aproveitamento do gás natural da Bacia de Santos O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e representantes do MME e da Petrobras devem reunir-se na próxima semana, em São Paulo, para discutir o aproveitamento do gás natural da Bacia de Santos. De acordo com Alckmin, o tema gás natural deverá crescer muito com o Protocolo de Kyoto. O governador ressaltou que o grande custo do gás natural é o transporte, que, segundo ele, responde por metade do preço do produto que vem da Bolívia. Desta maneira, ele destacou a importância de explorar a jazida BS-400, descoberta recentemente na Bacia de Santos, e que tem capacidade para produzir mais do que o dobro do consumo de gás natural do País durante 20 anos. (Jornal do Commercio - 22.02.2005) 2 Consumo de gás natural em São Paulo tem aumento de 19,9% no mês de janeiro O consumo
de gás natural em janeiro no Estado de São Paulo aumentou 19,9% em relação
ao mesmo mês de 2004. Foram consumidos 352,2 milhões de m³ de gás natural
canalizado em São Paulo, sendo 287 milhões de m³ consumido pela indústria,
que teve um crescimento de 20,6% no mês.. A maior parte do gás comercializado
(90,4%) foi registrada na área de concessão da Comgás, seguida pela Gás
Natural São Paulo Sul (7,4%) e pela Gás Brasiliano (2,2%). (Gazeta Mercantil
- 22.02.2005) 3 Açúcar Guarani coloca projeto de co-geração de energia em consulta pública A Açúcar
Guarani, empresa do grupo francês Tereos, colocou seu projeto de co-geração
de energia por meio da biomassa em consulta pública. Além do projeto,
estão disponíveis o Relatório Ambiental Preliminar (RAP) e a Avaliação
Ambiental do Projeto. A abertura à consulta pública é uma das etapas a
serem cumpridas para a empresa poder comercializar os créditos de carbono
com o Banco Mundial. (O Estado de São Paulo - 21.02.2005) 4 Brasil Ecodiesel vai investir R$ 80 mi para instalação de indústria de biodiesel no Maranhão A Brasil
Ecodiesel firmou ontem um termo de compromisso com o governo do Maranhão
para a instalação de uma indústria de biodiesel a partir da mamona, no
estado. O documento foi assinado pelo governador José Reinaldo Tavares
e o diretor-executivo da Brasil Ecodiesel, Nelson Silveira. Os investimentos
previstos são da ordem de R$ 80 milhões. De acordo com o projeto, a refinaria
contará com capacidade para produzir 150 mil litros/ano de biodiesel.
A previsão é que a obra seja iniciada em junho de 2006 e entre em operação
em janeiro de 2008. A mamona está sendo cultivada no estado por incentivo
da empresa desde dezembro passado. O objetivo é alcançar uma área total
de 50 mil hectares até 2006. A meta principal da empresa é disponibilizar
o biodiesel para o mercado interno. (Gazeta Mercantil - 22.02.2005)
Grandes Consumidores 1 Rio Tinto tem projeto para investir US$ 2 bi em pólo minero-siderúrgico no Brasil A mineradora
anglo-australiana Rio Tinto espera definir até o final do ano o investimento
de US$ 2 bilhões em pólo minero-siderúrgico em Corumbá, no Mato Grosso
do Sul. A decisão depende do acerto de questões fundamentais como o preço
do gás boliviano, estrutura logística e a revisão da lei que limita investimentos
estrangeiros em áreas de fronteira. Hoje, a companhia assina protocolo
de intenções com os governos federal e do Mato Grosso do Sul. A Rio Tinto
já opera mina em Corumbá, de onde extrai cerca de 1,5 milhão de toneladas
por ano de minério de ferro. Com os novos investimentos, quer ampliar
o volume para 15 milhões de toneladas em 2009. O projeto prevê a ampliação
da mina e da capacidade de transporte da região, orçados em US$ 1 bilhão,
e a construção de três unidades de pelotização do minério, três fábricas
de ferro gusa e mais três de ferro esponja, matérias-primas do aço. Mais
tarde, existe a possibilidade de atrair uma usina siderúrgica para a região,
para transformar o aço em produtos semi-acabados. (Jornal do Commercio
- 22.02.2005)
Economia Brasileira 1 Assessor do BNDES defende redução lenta da inflação Um dos caminhos para diminuir a taxa de juros no Brasil e manter o crescimento da economia, com a sustentação dos indicadores externos, é não exigir uma redução tão rápida da inflação, avalia o assessor da área de planejamento do BNDES, Francisco Eduardo Pires de Souza. "Às vezes ficamos muitos preocupados com o tamanho da inflação brasileira, mas se formos olhar bem, ao longo do ano passado, uma grande parte dos países de economias desenvolvidas e de economias emergentes teve alta de inflação. O Brasil teve uma redução da inflação no mesmo período" ressaltou o assessor. De acordo com Souza, é quase impossível praticar uma política monetária com as atuais taxas de juros brasileiras, superiores às taxas externas. "Se você pratica juros tão altos, com um risco País tão baixo, o câmbio se aprecia da maneira como está se apreciando, e isso pode vir a desfazer o saldo em Conta Corrente que vem melhorando todos os nossos indicadores de solvência externa e interna", alerta. (O Estado de S. Paulo - 22.02.2005) 2 Carga tributária atingiu 36,56% do PIB A carga tributária voltou a crescer e bateu recorde em 2004, depois de ter apresentado queda no ano anterior. Estudo preliminar divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) indica que o peso dos tributos passou de 35,54% para 36,56% do PIB - um aumento de 1,02 ponto percentual. Mas o ônus desse aumento recaiu mais sobre a parcela das atividades voltadas exclusivamente para o mercado doméstico. De acordo com o IBPT, a carga sobre o mercado interno subiu 1,63 ponto percentual e atingiu 40,28% do PIB (excluído o valor das exportações), contra 38,65% em 2003. "O aumento da carga tributária no mercado interno pressiona os preços, aumenta a inflação e reduz o poder de compra dos brasileiros" afirma o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral. Segundo o instituto, o aumento da carga tributária é responsável por 1,2 ponto percentual da inflação de 7,6% registrada no ano passado pelo IPCA, apurado pelo IBGE. (Jornal do Commercio - 22.02.2005) 3
Corte no orçamento fica 50% acima do anunciado 4 Receita Federal arrecada R$ 31,99 bi em janeiro A arrecadação
da Receita Federal foi de R$ 31,99 bilhões no mês passado, resultado que
significa recorde histórico para os meses de janeiro e a segunda melhor
marca mensal de toda a série divulgada pelo governo. A melhor marca foi
registrada em dezembro do ano passado, com R$ 32,80 bilhões. A arrecadação
de janeiro deste ano foi 5,73% maior que a do mesmo mês de 2004, descontada
a inflação, com a aplicação do IPCA. Segundo o secretário-adjunto da Receita
Federal, Ricardo Pinheiro, os recordes da arrecadação refletem a recuperação
da atividade e o crescimento da economia. Esse aquecimento pôde ser verificado
com o aumento da arrecadação de alguns tributos. Na comparação dos resultados
de janeiro com os do mesmo mês do ano passado, a variação foi positiva
com relação ao Imposto de Importação (12,13%), ao IPI vinculado à importação
(8,28%) e na comparação com a Cofins cobrada sobre importações (22,67%).
(Valor Online - 22.02.2005) 5 Transações correntes tem superávit em janeiro O balanço
de pagamentos teve superávit de US$ 2,025 bilhões em janeiro, segundo
informação divulgada pelo BC. Em janeiro do ano passado, o superávit do
balanço de pagamentos havia ficado em US$ 4,202 bilhões. A balança comercial,
a balança de serviços (Fretes pagos e recebidos de navios estrangeiros,
juros de empréstimos estrangeiros, lucros remetidos e recebidos do exterior,
etc.) e as transferências unilaterais (donativos) formam a balança de
transações correntes do balanço de pagamentos. Esta conta, no mês de janeiro,
fechou com superávit de US$ 818 milhões. O dado veio em linha com as expectativas
dos analistas, que era de US$ 330 milhões a US$ 1,2 bilhão, e é o melhor
para meses de janeiro desde o início da série histórica (1947). Em dezembro,
o superávit em conta correntes havia ficado em US$ 1,211 bilhão. O superávit
em conta corrente acumulado em 12 meses até janeiro, segundo o BC, ficou
em US$ 11,807 bilhões, valor que corresponde a 1,95% do PIB. Em dezembro
de 2004, o superávit em 12 meses era de US$ 11,669 bi, 1,94% do PIB. (O
Estado de S. Paulo - 22.02.2005) 6 Superávit comercial acumula US$ 4,22 bi no ano A balança comercial registrou superávit de US$ 989 milhões na terceira semana de fevereiro, resultado da diferença entre exportações de US$ 2,212 bilhões e importações de US$ 1,223 bilhão. Como resultado desse desempenho, subiu para US$ 4,221 bilhões o saldo positivo acumulado no ano. Dados divulgados ontem pela Secex mostraram que a média diária de US$ 432,8 milhões das exportações em fevereiro até a terceira semana ficou 36,2% acima da média apurada em igual mês do ano passado. No lado das importações, a média diária de US$ 262,9 milhões de gastos com aquisições feitas no exterior ficou 26,1% acima da média verificada em fevereiro de 2004. As importações feitas no ano totalizam US$ 8,42 bilhões, com alta de 12,7% em relação a igual período do ano anterior.(Gazeta Mercantil - 22.02.2005) 7
Cresce investimento externo direto no país O dólar
à vista continua subindo frente ao real neste final de manhã, apesar da
tendência de baixa frente a outras moedas. Às 12h13m, a moeda americana
subia 0,62%, sendo negociada por R$ 2,592 na compra e R$ 2,594 na venda.
Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,15%, valendo R$ 2,5760
para compra e R$ 2,5780 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 22.02.2005)
Internacional 1 Areva vai construir primeiro sistema de degelo de linhas elétricas do mundo A Areva
fechou um contrato de 25 milhões com a Hydro-Québec para a construção
do primeiro sistema de degelo de linhas elétricas no mundo e regulador
da qualidade de eletricidade. O sistema aumentará a temperatura das linhas
para fazer com que o gelo derreta e funcionará como um compensador estático,
de forma a melhorar a qualidade da rede. (Gazeta Mercantil - 22.02.2005)
2 El Paso recebe ofertas para seus ativos na Ásia A El Paso
recebeu pelo menos quatro ofertas para seus ativos asiáticos com valor
estimado em US$ 500 milhões, informou, ontem, uma fonte próxima do processo
de negociação. As interessadas são a Keppel Corp., de Cingapura; Meiya
Power, uma produtora asiática de energia independente baseada em Hong
Kong; o grupo malaio Genting e o consórcio britânico CDC Globeleq e o
banco australiano Macquarie. O maior ativo da El Paso na Ásia é sua participação
de 50% em uma usina de energia de 1.800 MW na Coréia do Sul. A empresa
norte-americana administra usinas com capacidade combinada de mais de
4.000 MW em Bangladesh, Paquistão, Índia, China, Indonésia, Coréia do
sul e Filipinas. As participações combinadas somam cerca de 1.900 MW.
(Gazeta Mercantil - 22.02.2005) 3 Endesa apresenta proposta para aquisição da Edison SpA A Endesa apresentou uma oferta não-compulsória por 100% do capital da Edison SpA, a segunda maior central de geração de energia elétrica da Itália, informou José Luis Palomo, diretor executivo da Endesa. "A oferta nos permitirá ingressar no processo de concorrência", disse Palomo. A Endesa pretende duplicar sua produção na França e na Itália e explorar "oportunidades de crescimento"', afirmou Palomo. O objetivo é investir 1,8 bilhão (US$ 2,4 bilhões) na Europa, ou 12% do total de suas aplicações, até o final de 2009. (Gazeta Mercantil - 22.02.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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