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nº 1.518 - 21 de fevereiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Fiesp prepara documento com propostas para próximo leilão de energia O Conselho
de Infra-estrutura (Coinfra) da Fiesp encaminhará nesta semana ao governo
um documento com propostas para o próximo leilão de energia. Segundo o
presidente do Coinfra, Fernando Xavier, o documento está praticamente
concluído e o trabalho deve se encerrar até terça-feira (22/02). A proposta
se concentra em três principais pontos. O primeiro é a definição de como
as empresas estatais participarão do leilão para que a "presença delas
ocorra de forma equilibrada". O segundo diz respeito aos parâmetros que
são definidos após a conclusão do leilão. O Coinfra sugere que esses pontos
sejam totalmente abertos aos participantes para que o leilão transcorra
"de forma transparente e com credibilidade". O último ponto é sobre a
necessidade de o índice de correção das tarifas ser correspondente aos
custos dos projetos de forma que os reajustes não sejam inviabilizados.
(Gazeta Mercantil - 21.02.2005) 2 BNDES desembolsa R$ 373 mi para o SE em janeiro O setor
de energia elétrica recebeu R$ 373 milhões em desembolsos do BNDES em
janeiro. O resultado é 181% maior que o verificado no mesmo período do
ano passado. Dos R$ 3,791 bilhões liberados pelo banco no primeiro mês
do ano, o setor ficou com 10%. O volume total desembolsado pelo BNDES,
em janeiro, representou um crescimento de 69% em relação ao mesmo período
de 2004. O setor de infra-estrutura recebeu empréstimos totais de R$ 1,011
bilhão, resultado 186% superior ao de janeiro do ano passado. Na área
de infra-estrutura, o setor de energia elétrica só perdeu em nível de
desembolsos para o grupo outros transportes, com R$ 515 milhões. Os enquadramentos
cresceram 254%, chegando a R$ 7,524 bilhões. As aprovações subiram 32%,
alcançando R$ 1,708 bilhão. A apresentação de cartas-consulta despencou
60% em janeiro, ficando em R$ 3,572 bilhões. O BNDES atribuiu o fato à
diminuição das atividades empresariais na passagem de ano. (Canal Energia
- 18.02.2005) 3 Aneel declara utilidade pública de terras em MG e RS para passagem de LTs Faixas de
terra no Rio Grande do Sul e Minas Gerais foram declaradas de utilidade
pública em resoluções da Aneel aprovadas esta semana. As terras são necessárias
à passagem do segundo circuito da linha de transmissão Itaúba - Dona Francisca
e da linha Montes Claros - Irapé. As declarações foram aprovadas em favor
das empresas CEEE e Companhia Transleste de Transmissão. O segundo circuito
da linha Itaúba - Dona Francisca, de responsabilidade da CEEE, passará
por 64 propriedades localizadas nos municípios gaúchos de Pinhal Grande,
Nova Palma e Agudo. O empreendimento, previsto para entrar em operação
no próximo dia 28, terá 23,1 quilômetros de extensão e operará com 230
kV. A implantação do segundo circuito da linha irá reforçar o sistema
de transmissão na região oeste do estado do Rio Grande do Sul. A Companhia
Transleste de Transmissão será responsável pela construção da linha Montes
Claros - Irapé que passará por 116 propriedades nos municípios de Montes
Claros, Francisco Sá, Cristália e Grão Mogol, em Minas Gerais. O empreendimento,
que escoará a energia gerada pela hidrelétrica de Irapé para o Sistema
Interligado Nacional, terá 345 kV de tensão e 138,5 quilômetros de extensão.
(NUCA-IE-UFRJ - 21.02.2005) 4
Aneel altera regras de repasse da CCC 5 MMA define agenda comum com Abdib para 2005 O licenciamento
ambiental para os 17 empreendimentos que participarão do leilão de energia
nova, para a hidrelétrica de Estreito e para a implantação de gasodutos
e a nova metodologia de cálculo para compensação ambiental são os principais
focos da agenda comum estabelecida entre a Abdib e o MMA. Em relação ao
leilão de energia nova, o MMA acredita que nem todos os 17 empreendimentos
recebam a tempo a licença ambiental prévia para participar da licitação.
Segundo Cláudio Langone, secretário-executivo do ministério, a dificuldade
reflete a demora no pedido de licenciamento ambiental para estas concessões.
(Canal Energia - 18.02.2005) 6 Energias renováveis: Manifesto aponta importância estratégica do Brasil Participantes
do Congresso Internacional de Clima e Energia assinaram o manifesto "Além
de Kyoto". O documento aponta que o Brasil possui importância estratégica
no desenvolvimento de energias renováveis, para preservar o clima e aumentar
a segurança no abastecimento, com a diversificação energética. O documento
ressalta que a geração nuclear não pode ser considerada uma alternativa
energética renovável devido aos problemas de armazenamento de resíduos
e de segurança, além do risco de proliferação de armas nucleares. No Rio
5, foi apresentado o projeto Swera - sigla inglesa para Avaliação dos
Recursos de Energia Solar e Eólica - que mapeia de maneira detalhada os
potenciais de energia solar e eólica no país. O Swera pretende servir
de ferramenta para o planejamento de investimentos e políticas públicas
para aproveitamento de energias renováveis. (Canal Energia - 18.02.2005)
O Ministério de Meio Ambiente e a Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base assinaram nesta sexta-feira, dia 18 de fevereiro, um termo de cooperação técnica para o lançamento de um curso de capacitação profissional. O MBA Ambiental começará em abril deste ano e tem por objetivo capacitar técnicos de infra-estrutura em gestão ambiental. (Canal Energia - 18.02.2005) Participantes do Congresso Internacional sobre Clima e Energia (Rio 5), puderam compensar os impactos climáticos causados pelos vôos que os trouxeram ao Rio convertendo a média de dióxido de carbono emitido no trajeto aéreo em euros que serão doados à Usina Verde, uma iniciativa piloto de eficiência energética, implantada no Campus da UFRJ, na Ilha do Fundão. (Jornal do Commercio - 21.02.2005)
Empresas 1 STF barra ações do Ministério Público Federal contra a Usina de Itaipu O ministro
Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, concedeu medida liminar que
suspende uma série de ações civis públicas movidas por procuradores do
Ministério Público Federal de Foz de Iguaçu (PR) contra a Usina Hidrelétrica
Binacional de Itaipu, a União, o Tribunal de Contas da União e o Ibama.
O MPF entrou com ação na Justiça Federal para que a Usina seja tratada
como uma empresa pública brasileira, com isso, Itaipu teria que seguir,
por exemplo, a lei de licitação brasileira. O Ministério Público estava
apelando para que o Tratado Brasil-Paraguai fosse desconsiderado. O departamento
jurídico de Itaipu apelou ao STF para que o direito do Paraguai fosse
respeitado. (Canal Energia - 18.02.2005) 2 Eletrobrás investe R$ 11 mi na área de saneamento ambiental A Eletrobrás assinou convênios com 11 empresas de saneamento ambiental de oito estados e do Distrito Federal dentro do Programa de Eficiência Energética em Saneamento Ambiental (Procel Sanear). O valor dos contratos do Procel Sanear, que busca tornar os sistemas de distribuição e tratamento de água mais eficientes, chega a R$ 7 milhões. A expectativa da estatal é que a iniciativa reduza em 21.306,83 MWh/ano o consumo de energia elétrica das companhias, uma economia estimada em R$ 40 milhões. O Procel Sanear investirá outros R$ 4 milhões nos Laboratórios de Eficiência Energética e Hidráulica em Saneamento de cinco universidades federais. As unidades serão transformadas em centros de referência regional e de formação de profissionais em diversos níveis (técnicos, graduação e pós-graduação). Segundo a Eletrobrás, os laboratórios terão o foco no uso eficiente e integrado de água e energia elétrica. (Canal Energia - 18.02.2005) 3 Ampla fará emissão de R$ 400 mi em debêntures em 1º de março O Conselho
de Administração da Ampla aprovou, durante reunião realizada na última
terça-feira (15/02), a data de 1º de março de 2005 para a terceira emissão
de debêntures da companhia. A distribuidora emitirá R$ 400 milhões em
debêntures, em duas séries. As debêntures da primeira série têm prazo
de três anos, com vencimento em 1º de março de 2008. Já o prazo das debêntures
da segunda série é de cinco anos, com vencimento em 1º de março de 2010.
As debêntures serão subscritas pelo seu valor nominal (R$ 10 mil), acrescido
de remuneração e calculada pro rata temporis, desde a data de emissão
até a data da efetiva integralização. As condições da emissão foram encaminhadas
nesta sexta-feira, dia 18 de fevereiro, à Bolsa de Valores de São Paulo.
(Canal Energia - 18.02.2005) 4
CUT apóia campanha contra privatização da CTEEP 5 Eletronorte investe em área devastada para salvar linha de transmissão A Eletronorte
está investindo R$ 156,4 mil no projeto de recuperação da microbacia do
Córrego Lajeado, no município de Pedra Preta, no Mato Grosso. A região
sofre há 15 anos com um processo de erosão subterrânea causada por águas
pluviais, conhecido como voçoroca. Uma cratera de dois quilômetros de
extensão é o sinal mais nítido da degradação ambiental. O fenômeno chamou
a atenção da empresa porque estava ameaçando a linha de transmissão Alto
Araguaia-Rondonópolis, uma de suas cinco torres localizada na região afetada.
A Eletronorte estudou a possibilidade de transferir as torres para outro
local, mas decidiu investir na solução do processo de erosão. O projeto
de recuperação prevê investimentos totais de R$ 256 mil em parceria com
o governo do Mato Grosso. (Canal Energia - 18.02.2005) 6 Chesf tem autorização para implantação de reforços de transmissão no Ceará A Chesf
foi autorizada pela Aneel a implantar reforços em instalações de transmissão
no Ceará. A entrada em operação comercial está prevista para o período
entre dezembro deste ano e dezembro de 2006. O objetivo é proporcionar
maior confiabilidade ao Sistema Interligado Nacional (SIN), principalmente
na região metropolitana de Fortaleza. No conjunto de obras, está a implantação
de equipamentos na subestação Fortaleza II; implantação da terceira linha
de transmissão entre as subestações Fortaleza e Fortaleza II; remanejamento
da linha de transmissão que supre a subestação Delmiro Gouveia. A Chesf
investirá aproximadamente R$ 62 milhões nas obras que integram o Plano
de Ampliações e Reforços (PAR), elaborado pelo ONS para o ciclo 2005/2007.
(NUCA-IE-UFRJ - 21.02.2005) No pregão
do dia 18-02-2005, o IBOVESPA fechou a 23.756,25 pontos, representando
uma baixa de 1,24% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,50 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,97%, fechando a 7.169,36 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 36,50 ON e R$ 34,85 PNB,
baixa de 1,88% e 3,11%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia
anterior. Na abertura do pregão do dia 21-02-2005 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 36,10 as ações ON, baixa de 1,10% em relação ao dia
anterior e R$ 35,00 as ações PNB, alta de 0,43% em relação ao dia anterior.
(Economática e Investshop - 21.02.2005) A Cemig abre, nesta segunda-feira, dia 21 de fevereiro, as inscrições para o 2º Prêmio Energia Inteligente. Este ano, o tema é "Combate ao desperdício de energia: um dever do cidadão" e tem o objetivo de estimular e desenvolver a conscientização sobre a importância de preservar o meio ambiente e os valores disseminados pelo programa Cemig nas Escolas - Procel. (Canal Energia - 21.02.2005) A unidade de São Paulo da Areva de transmissão e distribuição (T&D), que fornece produtos para mercados de alta e média tensão, deve receber algum investimento, visando desenvolver as exportações para os Estados Unidos segundo informou a presidente do Grupo Areva, Anne Lauvergeon. (Gazeta Mercantil - 21.02.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Grupo Areva quer participar do desenvolvimento do programa nuclear brasileiro O grupo francês Areva, que atua nas áreas de energia nuclear, transmissão e distribuição de energia e conectores, busca uma nova cooperação com o Brasil para desenvolvimento do programa nuclear nacional, após ter construído Angra 2 e fornecido parte dos equipamentos para Angra 3. A presidente mundial da Areva, Anne Lauvergeon, encontrou-se com a ministra Dilma Rousseff, além de representantes de antigos parceiros, como as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e a Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep) para oferecer apoio em novas operações. Anne Lauvergeon afirmou querer entender a vontade do Brasil de encaminhar o programa nuclear para então oferecer uma ''cooperação industrial forte'', mas ''flexível'' às intenções do país. Mesmo sendo líder mundial no desenvolvimento de reatores e na fabricação de combustível, Anne não quis revelar eventuais intenções de se estabelecer no país com uma ou mais destas unidades de negócios. Ela descartou a possibilidade de reprocessar e reciclar o combustível nuclear usado, ''porque não há essa necessidade ainda''. (Gazeta Mercantil - 21.02.2005) 2 Grupo Areva demonstra interesse na conclusão do projeto de Angra 3 A presidente
do Grupo Areva, Anne Lauvergeon, está interessada na conclusão do projeto
da usina de Angra 3, para a qual a Areva já forneceu quase US$ 1 bilhão
em equipamentos que estão armazenados, consumindo US$ 20 milhões em manutenção.
"Sabemos que a energia nuclear brasileira tem alto custo em relação à
abundante energia hidrelétrica, mas no mundo se leva cinco anos para construir
uma central nuclear e 20 anos para amortizá-la; por aqui se leva 20 anos
para construir e outros cinco para recuperar o investimento. É necessário
um balanceamento, assegurando rentabilidade", afirmou. Ela assegurou que,
ainda que os equipamentos tenham sido fornecidos por volta de 1985, quando
os trabalhos em Angra 3 foram interrompidos, a Areva se compromete a realizar
uma atualização, ''de forma que a usina tenha instalações, controle e
comando do ano 2000''. (Gazeta Mercantil - 21.02.2005) 3 Empresas de MG e RS investem R$ 10,5 mi na construção de térmicas A Aneel
autorizou as empresas Usina Couripe Açúcar e Álcool S/A e a Cooperativa
Agroindustrial Alegrete Ltda. a se estabelecerem como Produtoras Independentes
de Energia (PIEs) com a implantação das termelétricas Limeira do Oeste
e Caal, respectivamente. Os investimentos previstos para os novos empreendimentos
somam R$ 10,5 milhões. A usina Limeira do Oeste será construída no município
de mesmo nome, em Minas Gerais, e terá 5 MW de potência instalada, capacidade
suficiente para beneficiar uma população de 44,7 mil habitantes. O empreendimento
deverá entrar em operação até maio deste ano. A termelétrica Caal terá
3,8 MW de capacidade instalada e estará localizada no município de Alegrete,
no Rio Grande do Sul. Prevista para entrar em operação até novembro de
2006, a usina terá capacidade suficiente para beneficiar 34,2 mil habitantes.
(NUCA-IE-UFRJ - 21.02.2005) Economia Brasileira 1 Conselho de Infra-estrutura da Fiesp discute projeto das PPPs O Conselho de Infra-estrutura (Coinfra) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), discutiu as Parcerias Público-Privadas (PPP). De acordo com o presidente do conselho, Fernando Xavier, há consenso quanto ao empenho do Governo na regulamentação do projeto, porém, há dúvida em alguns quesitos. Um deles é o papel do BNDES como fomentador do projeto. Outra dúvida são os fundamentos jurídicos do fundo garantidor. Na reunião ficou definido que o ministro interino do Planejamento Orçamento e Gestão, Nelson Machado, e o presidente do BNDES, Guido Mantega, serão convidados para um encontro com empresários na Fiesp para discussão desses pontos. A reunião deve acontecer dentro de 15 dias. (Gazeta Mercantil - 21.02.2005) 2 País cresce menos em 2005, mas pode ter mais investimento O economista Samuel Pessôa, da EPGE-FGV, prevê que o crescimento da economia em 2005 não deverá ser na mesma magnitude que o do ano passado. Pessôa estima um PIB entre 3% e 3,5% para o ano. Para ele, não será um resultado ruim após o crescimento de 5% de 2004. A atividade da economia em 2005 poderá ficar aquém da do ano passado porque não há mais capacidade ociosa para ser ocupada. O crescimento menor, contudo, vai se sustentar no investimento e na produtividade, dois indicadores que não têm andado a toda plenitude. O economista destaca, porém, que existem problemas na economia que vão na direção contrária do crescimento e que precisam ser enfrentados. Ele cita a ineficiência por conta de um marco institucional defasado e a alta carga tributária, fatores que acabam reduzindo o ritmo do crescimento e até contaminando a inflação, como é o caso da carga tributária. (Valor Online - 21.02.2005) 3
Mercado espera alta menor de juros em março 4 Desembolsos dos BNDES cresceram 69% em janeiro Os desembolsos
do BNDES somaram R$ 3,791 bilhões em janeiro, com crescimento de 69% em
relação ao primeiro mês de 2004, quando o total havia chegado a R$ 2,237
bilhões. O orçamento do banco este ano é de R$ 60 bilhões. Os enquadramentos
e aprovações cresceram 254% e 32%, respectivamente. Em janeiro, os enquadramentos
totalizaram R$ 7,524 bilhões contra R$ 2,127 bilhões de igual período
do ano anterior. O enquadramento é o primeiro nível de análise das propostas
de financiamento que chegam ao banco. Já as aprovações chegaram neste
ano a R$ 1,708 bilhão, superando as aprovações de R$ 1,298 bilhão, registradas
em 2004. Houve queda de 60% na apresentação de cartas-consulta, que no
último mês totalizaram R$ 3,572 bilhões. Segundo o banco, esse é um comportamento
influenciado pela diminuição de atividade empresarial durante a passagem
de ano. Em janeiro de 2004, a redução das cartas-consulta havia sido de
42%, compensada nos meses seguintes. Em dezembro, o crescimento das cartas-consulta
foi de 121%. (Globo Online - 21.02.2005) 5 Dúvidas sobre a renovação do acordo com o FMI As incertezas
demonstradas pelo Governo quando se trata da renovação do acordo do Brasil
com o FMI também pairam entre especialistas. Oficialmente, a equipe econômica
informa que a decisão ainda não foi tomada, mas há sinais de que é cada
vez maior a tendência de uma não renovação do acordo.Alguns economistas
defendem a manutenção deste vínculo com o Fundo recorrendo ao tradicional
argumento do "colchão de segurança". Outros, no entanto, ressaltam que
tecnicamente o País já tem condições de seguir sem o acordo e que, no
caso de uma crise externa, não enfrentaria dificuldades para negociar
a captação de novos recursos. O ministro Antônio Palocci, da Fazenda,
já afirmou que não existe necessidade de renovar o acordo. (Jornal do
Commercio - 21.02.2005) 6 Relação dívida/ PIB deve ficar estável este ano Depois da forte queda registrada em 2004, a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB deve ficar praticamente estável neste ano. A combinação de crescimento forte da economia, superávit primário elevado e carga menor de juros nominais - que levou o indicador a recuar de 57,2% para 51,8% no ano passado, primeira queda em 10 anos - não deve se repetir em 2005. O Brasil vai crescer menos, o esforço fiscal deve ser menor e o gasto com juros, maior. Com isso, a relação entre a dívida e o PIB, um dos principais indicadores de solvência de um país, deve ficar próxima do fechamento de 2004. O mercado projeta 51,5% para o fim do ano. (Valor Online - 21.02.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Coréia do Sul vai exportar energia elétrica para a Coréia do Norte O governo
da Coréia do Sul vai prover energia elétrica ao parque industrial norte-coreano,
segundo informações oficiais divulgadas nesta sexta-feira. Kaesong, cidade
norte-coreana ao norte da fronteira entre as duas Coréias, vai receber
a energia elétrica do governo de Seul. Funcionários do governo sul-coreano
afirmaram que a estatal Coréia Energia Elétrica vai iniciar a transmissão
de energia em março. O projeto de Kaesong é parte de um programa de incentivo
sul-coreano para aquecer a economia da Coréia do Norte, e facilitar as
negociações entre os dois países. A produção de energia na Coréia do Norte
foi prejudicada desde 2002, quando os Estados Unidos e seus aliados cortaram
a venda anual de 500 mil toneladas de petróleo, em retaliação ao país.
(Elétrica - 18.02.2005) 2 EDF tenta parcerias para realizar aquisição da Edison A Eléctricité
de France (EDF) anunciou que está a tentar reunir três grupos que estejam
interessados em fazer uma parceria para adquirir a italiana Edison e a
Italenergia, de modo a não ter de suportar sozinha as despesas de uma
aquisição forçada pela lei italiana. A EDF detém uma participação de 18%
na Italenergia - a qual controla a segunda maior energética italiana,
a Edison - pelo que o Governo italiano está fazendo pressão para que a
energética francesa cumpra o previsto na lei e que adquira a Edison depois
de comprar o restante capital da Italenergia. Este negócio poderá representar
um investimento de 12 bilhões de euros para a EDF. (Diário Econômico -
21.02.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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