l IFE:
nº 1.516 - 17 de fevereiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Investidores do SE têm reunião com Aneel Os investidores
do setor elétrico terão hoje a primeira reunião formal com o novo diretor
geral da Aneel, Jerson Kelman, há um mês no cargo. Na pauta, a insatisfação
com os rumos que o governo está tomando no setor e propostas para reduzir
as tarifas de energia para o consumidor. "Vamos mostrar a ele (Kelman)
o que esperamos do papel de uma agência reguladora, que tem que ser neutra.
Vamos mostrar nossas preocupações e deixar claro que é preciso mudar para
a gente continuar a investir", disse o presidente da Câmara Brasileira
de Investidores em Energia Elétrica (CBIEE), Cláudio Sales. (Gazeta Mercantil
- 17.02.2005) 2 CBIEE critica Projeto de Lei das agências reguladoras, criação de índices setoriais, e transparência dos leilões de energia Na reunião
entre investidores do SE e a Aneel, o presidente da CBIEE, Cláudio Sales,
vai defender mudanças no Projeto de Lei das agências reguladoras, "que
coloca a Aneel na dependência do governo", e criticar a criação de índices
setoriais para contratos de energia, ou a mudança do atual IGP-M para
o IPCA. "Isso (mudança de índice) tem conseqüências gravíssimas para os
investimentos já realizados e empreendimentos futuros", avaliou. O diretor
geral da Aneel também vai receber dos investidores pedido para que os
leilões de energia sejam mais transparentes, com a divulgação dos parâmetros
utilizados pelo governo para estipular preços. "Uma vez que se realize
o leilão, não há porque esconder essa informação, isso pode amenizar o
fato da participação predominante de empresas estatais", afirma Sales.
(Gazeta Mercantil - 17.02.2005) 3 CBEE rebate proposta de redução do seguro-apagão O presidente
da Câmara Brasileira de Energia Elétrica (CBEE), Francisco Ivaldo Frota,
rebateu as propostas do presidente da CBIEE, Cláudio Sales, de redução
do seguro-apagão alegando que, em novembro, o seguro-apagão foi reduzido
em 21% e acusou o empresário de "não ter idéia de como funciona a CBEE".
Frota negou que a CBEE tenha dado lucro no ano passado e informou que
em 2004 arrecadou cerca de R$ 150 milhões com multas e R$ 2 bilhões com
o seguro-apagão. Uma nova redução, segundo o executivo, terá que considerar
as contas que a CBEE se comprometeu a pagar. (Gazeta Mercantil - 17.02.2005)
4
Grupo de Trabalho debate definição de marco regulatório para construção
da Usina de Garabi 5 Vice-presidente da AES Tietê: Protocolo de Kyoto tornará viáveis projetos que levem em conta a sustentabilidade ambiental A implementação
do Protocolo de Kyoto traz conseqüências muito importantes ao Brasil -
principalmente para o setor privado. Segundo afirma o vice-presidente
da AES Tietê, Demóstenes Barbosa, "o Protocolo é uma alavanca que vai
permitir que projetos que levem em conta a sustentabilidade ambiental
tenham condições econômicas comparáveis às tecnologias tradicionais. Os
recursos que virão dos países desenvolvidos para esses trabalhos tornarão
viáveis projetos que de outra maneira jamais sairiam do papel". Barbosa
acredita que o dinheiro que deve vir com o Protocolo, através da venda
de "certificados de redução", será útil para o desenvolvimento do país.
"Uma vez que o Protocolo estiver legalmente estabelecido, haverá uma verdadeira
corrida de projetos buscando uma oportunidade. Isso será muito positivo
para o crescimento, limpo, do Brasil", comenta. (Elétrica - 17.02.2005)
6 Presidente da Empaer defende utilização do chorume na produção de energia elétrica De acordo
com o presidente da Empaer, Aréssio Paquer, a proposta de aproveitamento
do chorume - líquido escoado de matéria orgânica - é uma iniciativa para
a comercialização do seqüestro de carbono permitida com a entrada em vigor
do Protocolo de Kyoto. Paquer afirma que na produção de carne suína o
chorume é uma conseqüência natural da criação dos animais. O subproduto
originário do estrume dos animais e ingredientes da sua alimentação, ao
ser depositado no ambiente, produz gás metano e gás sulfídrico, poluentes
em potencial. A queima simples desse resíduo produz para a atmosfera o
gás carbônico (CO2), cuja concentração aumenta a temperatura. "Nossa idéia
é levar esse chorume para um grupo gerador para produzir energia para
economizar a queima de diesel, por exemplo", afirma ele, sobre a praticidade
do projeto para o meio ambiente nas granjas suínas. (Elétrica - 17.02.2005)
7 Rondônia terá sistema de energia solar reformado Uma força-tarefa formada pelo governo de Rondônia, a Eletronorte e a Ceran vai reformar e revigorar este ano os 168 sistemas de energia solar implantados em 85 comunidades no Estado, que beneficiam uma população de 29.495 pessoas. Os equipamentos vêm sendo instalados desde 1999 por meio do PRODEEM (Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municípios), um projeto do MME apoiado pelo PNUD e que tem como objetivo levar energia de fonte limpa a locais isolados do Brasil. Os sistemas abastecem locais comunitários, como escolas, postos de saúde e igrejas. (Elétrica - 17.02.2005)
Empresas 1 Eletrobrás afirma não ter sofrido qualquer prejuízo com fraudes envolvendo títulos vencidos A Eletrobrás
informou, por meio de nota oficial, que não sofreu qualquer prejuízo relativo
às tentativas de fraudes envolvendo títulos de empréstimo compulsório
de energia elétrica, emitidos até 1977. O comunicado esclarece que o prazo
para resgate desses papéis expirou em 2002 e que os títulos não têm mais
valor financeiro. Os fraudadores foram alvo de operação da Polícia Federal
em Curitiba e Recife. Segundo a estatal, há mais de 70 ações de caráter
fraudulento contra ela na Justiça tentando validar esses títulos vencidos.
"A Eletrobrás está atenta a esse tipo de tentativa de fraude, que vem
se intensificando nos últimos anos. Até o momento, nenhuma dessas ações
judiciais obteve sucesso e, por conseguinte, a companhia não sofreu qualquer
prejuízo". (Elétrica - 17.02.2005) 2 Cemig realiza análise de novos projetos dentro do Programa Minas PCHs A Cemig realizou a análise de doze novos projetos de engenharia e um de ampliação de Pequenas Centrais Hidrelétricas dentro do Programa Minas PCHs. Os projetos vão gerar um total de 173 MW de potência a ser instalada em Minas Gerais, e a previsão é de que as obras comecem até o final do primeiro semestre. O Programa Minas Pequenas Centrais Hidrelétricas, lançado em novembro de 2004, é uma parceria da Cemig com investidores privados, Secretarias de Estado e do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). (Elétrica - 17.02.2005) A Cemig
reativou a PCH Lages, localizada no Ribeirão Lages, em Coromandel. A reinauguração
foi realizada no dia 7 de janeiro, após reforma completa dos equipamentos
eletromecânicos, reconstrução da barragem e substituição total da parte
elétrica e eletrônica. Foi feita, ainda, a automação parcial, que permite
a parada da unidade geradora em caso de anormalidade e a operação à distância.
A usina estava desativada desde 1992. (Elétrica - 17.02.2005) 4
Cataguazes-Leopoldina fecha contrato para operar usina de 140 MW 5 Cataguazes Leopoldina paga juros e amortização de debêntures A Companhia
de Força e Luz Cataguazes Leopoldina pagou na terça-feira, dia 15 de fevereiro,
os juros e amortizações das debêntures não-conversíveis da 6ª emissão,
referentes à primeira e segunda séries, emitidas em 15 de julho de 2003.
Os papéis da 1ª série serão remunerados em R$ 10.204,87 em juros e R$
37.458,34 em amortização. As debêntures da 2ª série terão remuneração
de R$ 13.131,26 e R$ 23.411,46, respectivamente. (Canal Energia - 16.02.2005)
6 Eletropaulo desenvolve sistema para reduzir fraudes O ciclo
2003/2004 do programa de pesquisa e desenvolvimento da Eletropaulo dará
continuidade ao desenvolvimento de sistema de redução de fraudes de energia.
O estudo, iniciado no ciclo anterior, prevê a elaboração de um sistema
remoto para redes elétricas de distribuição de energia em baixa tensão.
O objetivo é detectar a ocorrência de desvios no momento da ocorrência.
Por ano, as perdas comerciais da empresa chegam a R$ 600 milhões. Estimativas
da companhia mostram que 250 mil consumidores atendidos pela empresa já
devem ter cometido fraude alguma vez. Deste total, de 20% a 30% poderão
praticar a ação ilegal novamente, segundo João José Oliveira, diretor
de Engenharia da distribuidora. O executivo explica que o sistema para
detectar perdas comerciais permitirá o monitoramento da distribuição de
energia elétrica para os consumidores de baixa tensão em tempo real, permitindo
a redução do tempo em que é identificada a fraude. (Canal Energia - 16.02.2005)
7 Aneel mantém multa de R$2,5 mi contra a Ceron A Aneel
manteve multa de R$ 2,5 milhões contra a Ceron por descumprimento de limites
de duração e freqüência de desligamentos em sua área de concessão. Em
2000, a empresa ultrapassou a meta de DEC/FEC em nove conjuntos de unidades
consumidoras. No ano seguinte, o limite foi excedido em três conjuntos
e em 2002, foram 36 conjuntos de unidades consumidoras, segundo a assessoria
de imprensa da Aneel. O valor da punição é equivalente a 1% do faturamento
da empresa, por estar enquadrado no grupo 3 de penalidades a serem aplicadas.
(Canal Energia - 16.02.2005) 8 Comerc quer manter marca de seis leilões para o mercado livre em 2005 A Comerc pretende manter em 2005 a realização de leilões regulares de venda de energia para consumidores livres. A meta da empresa de comercialização é repetir a marca do ano passado e promover um total de seis negócios do tipo. O próximo deverá acontecer na primeira quinzena de março. O leilão programado para o mês que vem envolverá de cinco a sete grandes consumidores, que deverão demandar um volume de compra entre 60 MW médios e 70 MW médios. A aposta da Comerc no mercado de livre contratação, cuja flexibilização de preços e prazos vem atraindo um número cada vez maior de adeptos, se dá em duas frentes. Uma delas é na realização de leilões de contratação, os quais propiciam o aumento da migração de consumidores do ambiente cativo para o livre. Além dos leilões, a Comerc pretende também intensificar o serviço de gerenciamento do consumo de energia elétrica com foco nas empresas que já operam no mercado aberto. (Canal Energia - 16.02.2005) No pregão do dia 16-02-2005, o IBOVESPA fechou a 26.384,08 pontos, representando uma baixa de 0,85% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,17 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,69%, fechando a 7.024,60 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 36,10 ON e R$ 34,46 PNB, baixa de 2,43% e 3,26%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 17-02-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 36,50 as ações ON, alta de 1,11% em relação ao dia anterior e R$ 35,03 as ações PNB, alta de 1,65% em relação ao dia anterior. (Economática e Investishop - 17.02.2005) O Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios Cesp pagou na terça-feira, dia 15 de fevereiro, a amortização e o rendimento de cotas sêniores. O valor unitário da amortização pago por cota ficou de R$ 5 mil e o do rendimento, em R$ 345,45. O fundo é administrado pelo Banco Bradesco. (Canal Energia - 16.02.2005) A Cesp abriu nova chamada de oferta pública para venda de energia elétrica no curto prazo. O produto prevê a venda de 100 MW para o submercado Sudeste/Centro-Oeste no período de 1º de março a 31 de maio deste ano. O montante a ser comercializado destina-se a consumidores livres. Os interessados devem apresentar proposta pelo fax (11) 5613-3786 no dia 22 de fevereiro, no horário de 9 às 12 horas. (Canal Energia - 16.02.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Horário de verão reduziu em 3,4% a demanda em São Paulo O horário
de verão, que acaba à meia-noite de sábado, reduziu em 3,4% a demanda
por energia na região metropolitana de São Paulo, segundo dados preliminares
da Eletropaulo. A empresa atende aproximadamente 5 milhões de clientes
na capital do Estado de São Paulo e em outros 23 municípios da região
metropolitana. O resultado na região metropolitana paulista ficou aquém
da expectativa do governo federal. O MME esperava redução média de 5%
na demanda por energia na região Sudeste do país. A demanda por energia
é a quantidade máxima consumida no horário de pico -considerado entre
as 17h e as 22h. (Folha de São Paulo - 17.02.2005) 2 Horário de Verão representou economia de 0,6% no consumo de energia em Goiás O Estado de Goiás teve uma economia de 0,6% no consumo de energia elétrica durante a vigência do Horário de Verão no país, segundo a Celg. A economia equivale a todo o consumo de energia elétrica de Inhumas, município que fica a 39 km da capital e tem 43 mil habitantes, durante os 110 dias do Horário de Verão. Para falar sobre o assunto, o diretor técnico da Celg, Rafael Murolo, dará uma entrevista coletiva hoje, no auditório da Celg. (Elétrica - 17.02.2005) 3 Celesc prevê economia de 33.000 MWh com Horário de Verão Em Santa
Catarina, na área atendida pela Celesc, a expectativa é fechar os 110
dias em que vigorou o Horário de Verão com uma economia de 33.000 MWh
no horário de ponta. O volume economizado equivale ao consumo mensal de
municípios como Criciúma, Jaraguá do Sul e Itajaí, por exemplo. Com relação
ao efeito da redução de carga de demanda, no horário de ponta do sistema,
a empresa prevê a redução de 5,5 % da carga, o equivalente a 130 MW. Na
Região Sul, a redução esperada é de 5,5% no horário de pico, ou 540 MW,
correspondente a 80% da demanda no horário de ponta da cidade de Porto
Alegre. No ano passado, a economia na região foi de 6%. (Elétrica - 17.02.2005)
4 Hidrelétricas do Sul do Brasil estão operando com 25% da força devido às estiagens A estiagem
está afetando a geração de energia no sul do país. As hidrelétricas de
Itá e Machadinho, localizadas no Rio Uruguai, divisa do Rio Grande do
Sul com Santa Catarina, estão operando com 25% da potência instalada.
A capacidade de Itá é de 1450 MW e a de Machadinho é de 1140 MW. O reservatório
de Itá está 2,9 metros abaixo do nível máximo e, o reservatório, com 50%
do volume útil para geração de energia. Em Machadinho, o nível está 9,2
metros abaixo do volume máximo, com 35% do volume útil. O gerente das
duas usinas operadas pela Tractebel, Elinton Chiaradia, disse que, apesar
da baixa geração, não há risco de falta de energia. Segundo ele, a estiagem
é localizada e os reservatórios do Sudeste estão com boa reserva de água.
No entanto a afluência de água nos reservatórios está inferior à da média
histórica. Em Itá, a média histórica de fevereiro é de 800 metros cúbicos
por segundo. Atualmente, a afluência é de 250 metros cúbicos por segundo,.
Em Machadinho a média histórica é de 570 metros públicos por segundo e
a ocorrência atual é de 200 metros cúbicos. (Elétrica - 17.02.2005) 5 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 77,2% O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra 77,2% de volume armazenado em seus reservatórios,
com aumento de 0,3% em relação do dia anterior. As hidrelétricas Emborcação
e Furnas operam com 86,8% e 94,8% de capacidade, respectivamente. (Canal
Energia - 16.02.2005) 6 O nível dos reservatórios do Sul está em 61,1% O submercado
Sul opera com capacidade de 61,1% em seus reservatórios, com queda de
0,8% em relação ao volume registrado no dia anterior. A hidrelétrica G.
B. Munhoz registra 65,7% de volume armazenado. (Canal Energia - 16.02.2005)
7 O Nordeste opera com capacidade de 78,5% em seus reservatórios O índice
de armazenamento do submercado Nordeste está em 78,5%, com aumento de
0,5% em relação ao dia 14 de fevereiro. O volume registrado fica 33,4%
acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta
79,3% de capacidade. (Canal Energia - 16.02.2005) 8 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 72% O nível
dos reservatórios do submercado Norte está em 72%, com aumento de 1,1%
em relação do dia 14 de fevereiro. A hidrelétrica de Tucuruí opera com
capacidade de 76,2%.(Canal Energia - 16.02.2005)
Gás e Termoelétricas 1 ONS determina despacho preventivo de usinas térmicas O ONS determinou o despacho preventivo de usinas da Brasympe, no Espírito Santo. Segundo o ONS, o despacho foi programado por conta das obras da nova subestação que está sendo construída no estado em função da implantação da linha de transmissão Ouro Preto-Vitória. Segundo o ONS, o despacho da usina térmica emergencial, ocorrido no último sábado por cerca de 11 horas, não segue a determinação de acionamento das emergenciais em caso de problemas no suprimento de energia. (Gazeta Mercantil - 17.02.2005) 2 MPX multada por fornecer informação falsa A empresa
MPX, do empresário Eike Batista, foi multada em R$ 2,972 milhões por apresentar
informações falsas à Aneel. A multa foi confirmada ontem pela superintendência
de fiscalização da reguladora em documento publicado no Diário Oficial.
A penalidade havia sido aplicada em 3 de junho de 2004, mas um recurso
da empresa prolongou a divulgação das investigações. As informações falsas
foram transmitidas pela diretoria da Termoceará, usina térmica controlada
pela MPX, e refere-se à capacidade de geração do empreendimento. (Gazeta
Mercantil - 17.02.2005) 3 Retorno de Angra 2: Geração deve chegar a 600 MW nesta quinta-feira, dia 17 A usina
Nuclear de Angra 2 está em processo de elevação de geração com taxa de
5 MW/hora, segundo informou o ONS nesta quarta-feira. O objetivo é atingir
a marca de 600 MW às 8 horas desta quinta-feira. A partir daí, de acordo
com o ONS, será feita uma avaliação para decidir se o aumento da produção
continuará. Angra 2 retornou ao sistema na última segunda-feira, depois
de mais de dois meses desligada para sanar problemas de alta umidade no
nitrogênio do gerador. (Canal Energia - 16.02.2005) 4 Presidente da Areva visita Brasil com interesse em Angra 3 Anne Lauvergeon,
presidente mundial da Areva, empresa do setor de energia nuclear, tem
encontro com pelo menos três ministros nesta semana em Brasília. No fim
de semana, a presidente se encontra com o governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin. A Areva tem interesse na conclusão das obras da Usina de Angra
3. (Elétrica - 17.02.2005)
Grandes Consumidores 1 Sonda Supermercados recebe projeto de cogeração O Sonda
Supermercados é a primeira rede de supermercados a implementar no País
um projeto de cogeração de energia elétrica utilizando gás natural. Inicialmente
foram instalados geradores em três unidades do grupo, localizadas em São
Bernardo do Campo, Shopping Penha e Shopping Boavista (ambos na cidade
de São Paulo). No total, são gerados 1,56 MW para consumo e, aproveitando
o calor dos motores e dos gases de exaustão, água gelada que fornece 530
toneladas de refrigeração (TR) para o sistema de ar condicionado. O investimento,
de R$ 5 milhões, foi realizado pela Iqara Energy Services, empresa do
BG Group que atua em soluções energéticas com gás natural. Segundo o superintendente
comercial da Iqara, Mário Zanelli, com o projeto houve uma redução de
25% no consumo de energia. Agora, um contrato de 15 anos entre as empresas,
prevê a compra da energia gerada de forma que a Iqara recupere o investimento,
sem contar juros, em cinco anos. Ele não revela a economia final obtida
pelo grupo varejista. (Gazeta Mercantil - 17.02.2005) 2 Pan-Americana comprará 15 MW em leilão eletrônico A Pan-Americana
Indústrias Químicas vai realizar no dia 1° de março, leilão, na modalidade
eletrônica, para adquirir 15 MW médios. A empresa informou que o ponto
de entrega da energia será o centro de gravidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste
e o início do fornecimento está programado para o dia 1° de abril. Segundo
a empresa, a LightEsco será a empresa responsável pela consultoria da
licitação. De acordo com o edital, as empresas interessadas em participar
da concorrência devem entregar os documentos necessários para a pré-qualificação
até a próxima segunda-feira, 21 de fevereiro. No dia 23, a LightEsco divulgará
a lista das empresas habilitadas. Os logins para conexão ao sistema serão
entregues dia 25 e haverá um treinamento no dia 28 de fevereiro. O resultado
do leilão será divulgado no dia 03 de março, sendo a assinatura prevista
para o dia seguinte, 04 de março. (Canal Energia - 16.02.2005) 3 Norsk Hydro tem projeto de expansão em alumínio A norueguesa
Norsk Hydro, terceira maior produtora de alumínio do mundo depois de Alcoa
e Alcan, que tem receita anual de US$ 25 bilhões e completa 100 anos este
ano, tem planos para o ao Brasil. Harald Martinsen, presidente da Norsk
Hydro Brasil disse que a multinacional planeja instalar no país uma fábrica
de laminados de alumínio, produto "sofisticado" que o país importa, além
de ampliar a produção de perfis da controlada Acro, de 23 mil para 30
mil toneladas ao ano, por meio de uma aquisição. Há planos também para
a área de petróleo. A subsidiária brasileira criou uma diretoria de petróleo
para "rastrear oportunidades de negócios de óleo e gás", contou Martinsen.
Ele explicou que o grupo tem tecnologias bem desenvolvidas no Mar do Norte
para explorar petróleo em águas profundas e quer usá-las. (Valor - 17.02.2005)
Economia Brasileira 1 Juros aumentam pelo sexto mês consecutivo O recuo da inflação em janeiro para 0,58%, medida pelo IPCA, não serviu para o BC mudar de idéia e suspender o ciclo de aperto monetário. Como já era esperado, o Copom decidiu elevar ontem a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 0,5 ponto percentual, para 18,75% ao ano. Foi a sexta elevação consecutiva desde setembro do ano passado. Essa é a maior taxa desde outubro de 2003 (19%). Não foi adotado viés, ou seja, a taxa não será alterada antes da reunião de março. A nova alta levou a taxa Selic a ultrapassar "os limites do sustentável", na avaliação do presidente da CNI, Armando Monteiro Neto. Ele disse que novos aumentos - já previstos pelo mercado financeiro - poderão comprometer o crescimento da economia este ano, e que o Governo deveria buscar novas formas de controle da inflação, como a redução dos gastos públicos. (Jornal do Commercio - 17.02.2005) 2 Juro alto não controla preço de produtos administrados As decisões do BC sobre as taxas de juros tomam por base o controle da inflação. Os juros mais altos são usados para combater a inflação, pois inibem o consumo. Isso porque, com uma fraca demanda, os preços tenderiam a cair. Contudo, grande parte da inflação vem de preços administrados, que são definidos por contratos entre o governo e empresas. Para combater a inflação causada por esses preços, a política de juros, não importa se altos ou baixos, não é eficiente. A maioria dos preços administrados (tarifas públicas, impostos, contratos) é reajustada pelo IGP-M, um medidor de inflação que leva um forte componente (60%) de preços no atacado, que são os preços pagos pela indústria, pela agricultura e pelo comércio. As atas do Copom têm mostrado que só o segmento de preços administrados (e aí estão excluídas as commodities) pesa 29% no IPCA, o índice oficial de inflação. (O Estado de S. Paulo - 17.02.2005) 3
Dívida Pública aumentou R$ 16,44 bi em janeiro 4 Caged: Emprego formal tem melhor resultado para mês de janeiro O mercado
de trabalho vem apresentando o mesmo dinamismo de 2004, segundo o Caged,
divulgado pelo Ministério do Trabalho. No mês passado, foram criados 115.972
novos postos de trabalho, um aumento de 0,47% em relação a dezembro e,
segundo o ministro Ricardo Berzoini, o melhor resultado já registrado
para meses de janeiro, desde o início da série histórica em 1992. O desempenho
se deveu a uma mistura de aquecimento da demanda interna e elevação das
exportações, apesar da valorização do câmbio, que começou em setembro
de 2004. Todos os setores da economia apresentaram variação positiva,
com destaque para serviços (0,56%) e a indústria de transformação (0,56%).
Mas, assim como seus colegas Luiz Fernando Furlan, do Desenvolvimento,
e Roberto Rodrigues, da Agricultura, Berzoini disse estar preocupado com
a valorização do real frente ao dólar. A longo prazo, disse o ministro,
o mercado de trabalho pode ser afetado, por conta de uma possível queda
nas exportações. (O Globo Online - 17.02.2005) 5 IBGE: Emprego industrial cresceu 1,9% em 2004 O emprego
na indústria cresceu 4,4% em dezembro de 2004 em relação ao mesmo mês
de 2003. Com isso, o nível de ocupação terminou o ano com alta de 1,9%,
o melhor resultado desde 1990, divulgou o IBGE. A principal influência
negativa no resultado anual foi do Rio de Janeiro, onde o emprego industrial
encolheu 2,4%. Minas Gerais (4,4%) e São Paulo (1,5%) foram os principais
destaques positivos do ano. O emprego industrial cresceu em 11 locais
e 12 atividades ampliando o contingente de trabalhadores. As principais
contribuições positivas foram de máquinas e equipamentos (14,1%) e alimentos
e bebidas (3,7%). Em dezembro, o emprego industrial caiu 0,3% frente novembro,
na série livre de influências sazonais.(O Globo Online - 17.02.2005) 6 IBGE: Volume de venda do varejo cresce 9,25% em 2004 O volume de vendas do comércio varejista nacional teve aumento de 9,25% de janeiro a dezembro de 2004. A informação faz parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pelo IBGE. Apenas no mês de dezembro, houve crescimento de 11,43% sobre o mesmo mês do ano passado. Trata-se do décimo-terceiro mês seguido de alta. Além disso, o indicador voltou a ter aceleração no ritmo de crescimento nesse mês - em novembro, a expansão foi de 6,23%. Vinte e cinco dos 27 estados apontaram aumento de vendas em dezembro. O desempenho foi puxado principalmente pelos crescimentos São Paulo (11,36%), Rio de Janeiro (7,81%) e Paraná (15,32%). As maiores taxas absolutas de expansão, porém, foram de Mato Grosso (21,35%) e Mato Grosso do Sul (15,91%). A receita nominal de vendas cresceu 12,97% em 2004, em relação a 2003. Em dezembro, houve aumento de 18,76% perante o último mês de 2003. (Valor Online - 17.02.2005) 7
FGV: Inflação recua para 0,31% em fevereiro O dólar
à vista segue em baixa nesta manhã de quinta-feira, com as atenções dos
investidores divididas entre fatores internos e externos. Às 10h54m, a
moeda americana recuava 0,58%, sendo negociada por R$ 2,565 na compra
e R$ 2,567 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,11%,
comprado a R$ 2,58 e vendido a R$ 2,5820. (O Globo Online e Valor Online
- 17.02.2005)
Internacional 1 EDF renegocia empréstimo de 6 bi A estatal
francesa Electricite de France está negociando com bancos o refinanciamento
de um empréstimo de 6 bilhões, informaram, ontem, fontes bancárias .
A EDF usará um empréstimo sindicalizado para refinanciar o débito existente
de seis bilhões de 2003 com vencimento em 2007, disseram fontes do Loan
Pricing Corp., unidade de empréstimos sindicalizados. A alta liquidez
entre os bancos que atuam no mercado desse tipo de empréstimo na Europa
puxou as margens das taxas para baixo, em níveis atrativos. Além de refinanciar
sua dívida bem antes do vencimento, a EDF reduzirá os custos financeiros,
disseram as fontes, acrescentando que o novo empréstimo terá termos similares
ao feito recentemente pela Gaz de France (GDF), de 3 bilhões. O empréstimo
da GDF paga margem de juro inicial de 13 pontos sobre a Euribor. Espera-se
que a EDF consiga margem parecida, apesar de ter rating uma nota abaixo
pela agência de classificação de risco Standard & Poor''s. (Gazeta Mercantil
- 17.02.2005) 2 Ministro de Energia da Argentina considera construção de Usina de Garabi prioridade para o país A construção
da Usina Hidrelétrica Binacional de Garabi é prioridade para a Argentina.
A garantia é do ministro de Energia argentino, Daniel Cameron, que participou
da instalação oficial do Grupo de Trabalho Interestadual (GTI). Cameron
apresentou a visão argentina do projeto, propondo a construção de duas
hidrelétricas no rio Uruguai, cada uma com potência instalada de 900 MW,
nas regiões de Garruchos (noroeste gaúcho) e Rincão Vermelho (em Porto
Xavier). "O governo argentino fará o que for possível para viabilizar
a Usina de Garabi", declarou Cameron. (Elétrica - 17.02.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|