l IFE:
nº 1.515 - 16 de fevereiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Investidores vão propor à Aneel mudanças no seguro-apagão Os investidores
do setor elétrico vão levar esta semana ao diretor-geral da Aneel, Jerson
Kelman, um conjunto de propostas que visam desonerar as tarifas de energia
dos consumidores. As sugestões mais objetivas da Câmara Brasileira de
Investidores em Energia Elétrica estão concentradas em novas medidas para
o gerenciamento dos recursos recolhidos pela Comercializadora Brasileira
de Energia Emergencial, a título de encargo de capacidade emergencial
- apelidado de seguro-apagão. A entidade vai propor à agência reguladora
que, ao recolher multas por descumprimento de cláusulas contratuais junto
a empresas contratadas, a estatal criada para gerenciar os contratos de
térmicas emergenciais reverta os montantes em bônus para os consumidores.
"A idéia é que os valores equivalentes às multas pagas à CBEE sejam abatidos
do restante que o consumidor terá de pagar pelo seguro-apagão", explica
o presidente da CBIEE, Claudio Sales. Estima-se que a CBEE já tenha arrecadado
cerca de R$ 300 milhões em multas. (Canal Energia - 15.02.2005) 2 Luz para Todos: Cemig investe pesado para antecipar meta em dois anos A Cemig
prepara o terreno para, até dezembro de 2006, concluir as metas estabelecidas
pelo Programa Luz para Todos. Com investimentos estimados em R$ 1,641
bilhão, o programa na área de concessão da distribuidora pretende antecipar
em dois anos o cronograma de universalização proposto pelo MME. O valor
representa 23,44% dos R$ 7 bilhões projetados pelo governo federal para
o Luz para Todos em todo o país. A meta da estatal é conectar à sua rede
cerca de 176,2 mil consumidores na área rural nestes dois próximos anos.
O programa, no estado, prevê a construção de 65 mil quilômetros de rede
rural, que exigirá a instalação, por exemplo, de 580 mil postes e 120
mil transformadores, além de sete mil painéis fotovoltaicos. Com as obras,
o tamanho da rede rural dará um salto para 348,9 mil quilômetros. (Canal
Energia - 15.02.2005) 3 Zona rural do Acre recebe Luz Para Todos Localizados
a 40 km de Rio Branco, os projetos de assentamento Colibri e Boa Água
receberam na noite do último sábado, dia 12, o programa Luz para Todos,
considerado o maior projeto de eletrificação rural da história do Acre
e que até 2006 pretende zerar o déficit energético no Estado. O governador
Jorge Viana, acompanhado do prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim,
do presidente da Aleac, Sérgio Petecão (PMN) e de técnicos da Eletronorte
e Eletroacre, inaugurou a etapa local do projeto, que prevê, na sua totalidade,
o benefício de pelo menos 164 famílias, num total de R$ 800 mil de investimento.
(Elétrica - 15.02.2005) 4
Congresso Rio 5 discute incentivos às fontes renováveis 5 Congresso Rio 5: Custos dos projetos de energia solar já tiveram redução de até 10% O diretor
da empresa espanhola Isofotón, especialista em energia solar, Javier Yllera,
afirmou ontem, na abertura do Congresso Internacional sobre Clima e Energia
(Rio 5), que nos últimos cinco anos já foi possível reduzir de 4% a 10%
os custos dos projetos com base na energia solar. Para ele essa redução
tende a acentuar-se mais com o incremento da demanda mundial. O executivo
explicou que não houve maior redução dos custos dos projetos de energia
solar porque o silício, mineral usado para a fabricação dos painéis, está
cada vez mais escasso. Entretanto, lembrou Yllera, já existe tecnologia
capaz de produzir painéis diferenciados que dispensa o uso desse recurso
natural. (Jornal do Commercio - 16.02.2005) 6 Congresso Rio 5: Cálculos apontam que 10% da energia global será de origem eólica até 2020 Na abertura
do Congresso Internacional sobre Clima e Energia (Rio 5) cálculos apresentados
pelo professor Martin Green, da Universidade New South Wales, em Sydney,
Austrália, indicaram que 1% da energia global será solar até 2020. Essa
fonte energética responderá por 10% do consumo mundial até 2032 e chegará
a 25% em 2040. Já a energia eólica atingirá 1% do consumo global até 2007
e chegará a 2020 com uma fatia de 10%. Até 2032, disse Green, 20% da energia
elétrica mundial virão da força dos ventos. (Jornal do Commercio - 16.02.2005)
7 Nova tecnologia pode verificar estado das linhas de transmissão e nível de água Um veículo aéreo não tripulado desenvolvido no Brasil, com autonomia de 10 horas de vôo e que pode transmitir dados e imagens em tempo real pelo rádio, e verificar desde a integridade de linhas de transmissão de energia e do nível de água nas represas até áreas de preservação ambiental, começa a ser testado em março no País. A previsão é de que estréie uma de suas funções na área de energia já em julho deste ano. Com investimento avaliado entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões, o equipamento está sendo criado pela Fundação Inovações Tecnológicas (FITec), entidade brasileira sem fins lucrativos voltada à pesquisa e desenvolvimento tecnológico, com sede em Recife e filiais em Belo Horizonte e Campinas (SP). O diretor de desenvolvimento de negócios da fundação, Aderbal Alves Borges, explicou que um veículo aéreo não tripulado pode substituir com maior eficiência o uso de helicópteros nas tarefas de investigação de grandes áreas e reduzir em até 60% os custos das empresas de energia, por exemplo, com esse tipo de trabalho. (Elétrica - 15.02.2005)
Empresas 1 Eletrobrás vai investir R$ 160 mi em pesquisa em 2005 O diretor
de Projetos Especiais e Desenvolvimento Tecnológico e Industrial da Eletrobrás,
Aloísio Vasconcelos, anunciou que este ano a Eletrobrás investirá R$ 160
milhões em pesquisas. Ele disse que a Eletrobrás está buscando parcerias
com universidades que atuam em desenvolvimento de tecnologias para a geração
de energias renováveis, sobretudo no campo da energia solar. O executivo
ressaltou que para acompanhar um crescimento do PIB brasileiro de 4% ao
ano, em média, é necessário incremento de 6% na oferta de energia. O executivo
acredita que um País com o potencial brasileiro no que se refere à força
dos ventos e à abundância de sol, deve cada vez mais investir em pesquisa
e tecnologias que garantam à diversificação sustentável da matriz energética.
(Jornal do Commercio - 16.02.2005) 2 Eletrobrás recebe convites para projetos de comercialização de créditos de carbono Aloísio Vasconcelos, diretor de Projetos Especiais e Desenvolvimento Tecnológico da Eletrobrás, contou que a estatal foi convidada a participar de dois projetos de comercialização de créditos de carbono. Um deles, segundo o diretor, é na Bahia e está voltado para a transformação de uma usina de lixo em "parque limpo". A Eletrobrás participaria na transformação do lixo em energia elétrica. O outro projeto seria no Mato Grosso. Sem revelar detalhes, o executivo adiantou que o projeto será financiando pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e patrocinado pela Organização das Nações Unidas. (Canal Energia - 15.02.2005) 3 Polícia Federal investiga tentativa de fraude contra a Petrobras e a Eletrobrás A Polícia
Federal investiga o possível envolvimento de juízes de sete Estados na
tentativa de fraudes contra a Petrobras e a Eletrobrás, descoberta na
operação batizada de Big Brother, que resultou na prisão, ontem, de seis
pessoas e em 14 mandados de busca e apreensão. Eles teriam assinado pedidos
de tutela antecipada feitos por advogados de Pernambuco e do Paraná para
pagamento de títulos já vencidos emitidos pelas duas empresas. Se o golpe
tivesse dado certo, a quadrilha teria embolsado cerca de R$ 3 bilhões
apenas com papéis da Eletrobrás. A Petrobras não comentou a operação.
A Eletrobrás informou que tem sido alvo de tentativas de fraude com títulos
ao portador emitidos até 1977, referentes a empréstimo compulsório de
energia. Os papéis venceram em 2002, mas mais de 70 ações foram iniciadas
na tentativa de valida-los, 49 dos quais só no Paraná. A empresa confirmou
o que já havia sido dito pela PF, de que até o momento os autores das
ações não obtiveram sucesso. (Valor - 16.02.2005) 4
Eletronorte tem cerca de R$ 80 mi para investir no sistema de transmissão
de MT 5 MPF obtém liminar parcial contra CEEE, AES Sul e RGE O Ministério
Público Federal obteve liminar parcial contra a CEEE, a AES Sul Distribuidora
Gaúcha de Energia e a RGE. A decisão proíbe o corte de energia dos consumidores
inadimplentes em um prazo inferior a 60 dias, a contar da data de vencimento
da conta. Na ação civil pública, o MPF alega que o ato praticado pelas
concessionárias é inconstitucional, uma vez que prevê a possibilidade
de corte após o decurso de 15 dias. O MPF solicitou na ação 90 dias de
aviso prévio para os usuários inadimplentes. A Justiça federal acatou
o pedido de forma parcial. A decisão vale para o Estado do Rio Grande
do Sul e pode ser contestada em segunda instância pelas concessionárias.
(Valor - 16.02.2005) 6 Itaipu repassa US$ 15,7 mi em pagamentos de royalties em fevereiro A Itaipu
realizou na quinta, dia 10, o repasse do pagamento principal dos royalties.
Na sexta-feira, dia 11, a empresa antecipou o pagamento que equivale ao
ajuste do dólar. Ao todo, foram pagos US$ 15,7 milhões. Mensalmente a
binacional faz dois repasses ao Tesouro Nacional. Um referente ao valor
principal, com vencimento no dia 10. O outro, que equivale ao ajuste do
dólar - reajuste calculado pela inflação americana, que consta do Tratado
de Itaipu e, que garante, que o valor da moeda não tenha desvalorização
- que vence no último dia do mês, no caso de fevereiro, dia 28. Repasse
do pagamento total efetuado, US$ 15,704 milhões, a maior parte do valor
pago ficará no Paraná, sendo US$ 5,962 milhões para o estado e US$ 5,922
milhões para os 15 municípios paranaenses diretamente atingidos pela construção
da usina. (NUCA-IE-UFRJ - 16.02.2005) 7 Neoenergia planeja investir R$ 738 mi em 2005 O programa
de investimentos da Neoenergia para este ano será de R$ 738 milhões, montante
57,01% maior que o aplicado no ano passado. Os recursos serão distribuídos
entre as três distribuidoras controladas pelo grupo no Nordeste, sendo
que a Coelba ficará com a maior fatia - R$ 502 milhões. A Celpe e Cosern
receberão R$ 180 milhões e R$ 56 milhões, respectivamente. O diretor Financeiro
da holding, Erik Breyer, explica que o aumento no volume de investimentos
reflete a boa fase financeira da empresa, além da necessidade de cumprir
o programa Luz para Todos. Em 2004, o lucro líquido da holding teve um
crescimento de 593,18%, passando para R$ 305 milhões. O resultado é o
maior já registrado pelo grupo desde sua criação, em 1997. Para Breyer,
o desempenho é reflexo da eficiência operacional da empresa, que conseguiu
reduzir as despesas financeiras em 13,79% e aumentar em 17% o faturamento.
(Canal Energia - 15.02.2005) 8 Cemig realiza novamente licitação para construção de rede de distribuição na zona rural de MG A Cemig abriu ontem as propostas comerciais para a construção de 55 mil km de rede de distribuição na zona rural do estado, obras que fazem parte do programa Luz Para Todos. Três empresas participaram e o resultado preliminar aponta novamente a Odebrecht, por meio de sua subsidiária CBPO, como a principal vencedora. A empresa deverá ficar com os dois lotes ofertados. As Construtoras Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão serão responsáveis pelos outros dois lotes. Os valores ofertados ultrapassaram em 4,7% o referencial determinado pela Cemig de R$ 1,275 bilhão. A primeira licitação foi desqualificada pela estatal, que considerou o valor ofertado muito acima do referencial. Para a realização das obras nas regiões do Triângulo Mineiro, Noroeste e Leste de Minas, a CBPO propôs recursos de R$ 656 milhões. A Andrade Gutierrez, que teria vencido a licitação para o trecho que engloba o Sul de Minas, Zona da Mata e Serra da Mantiqueira, ofertou R$ 292,6 milhões. E a Queiroz Galvão R$ 326,1 para a construção da rede de distribuição no Norte de Minas. (Gazeta Mercantil - 16.02.2005) 9 Serviços da Enersul e da Elektro serão avaliados em audiência pública Os serviços de energia elétrica das distribuidoras Enersul e Elektro, que atendem consumidores de Mato Grosso do Sul, serão avaliados em Audiência Pública no mês de abril. Coordenada pela Aneel, a audiência é uma das 19 previstas para acontecer em todo o país como preparação para a fiscalização anual feita nas distribuidoras. Em Mato Grosso do Sul a fiscalização é feita pela Agepan - Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos, que mantém convênio com a Aneel desde 2002. (Elétrica - 15.02.2005) 10 Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica tem mais oito filiadas A Associação
Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica passa a representar mais
oito distribuidoras: Manaus Energia (AM), Ceam (AM), Celb (PB), Cenf (RJ),
Nacional (SP), Bragantina (SP) e CFLO (PR). (Folha de São Paulo - 16.02.2005)
No pregão do dia 15-02-2005, o IBOVESPA fechou a 26.610,12 pontos, representando uma alta de 0,29% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,82 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,11%, fechando a 7.145,53 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 37,00 ON e R$ 35,62 PNB, alta de 0,38% e 1,02%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 16-02-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 37,11 as ações ON, alta de 0,30% em relação ao dia anterior e R$ 35,87 as ações PNB, alta de 0,70% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 16.02.2005) A Copel
adquiriu por R$ 300 mil um robô subaquático com capacidade de trabalhar
em profundidades de até 300 metros. A empresa o utiliza para a manutenção
de estruturas e equipamentos submersos. (Canal Energia - 15.02.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Rio Grande do Sul registra economia de R$ 250 mi com horário de verão Com o horário
de verão, o Rio Grande do Sul apresentou uma redução média de 3,5% na
demanda de energia e de 0,4% no consumo registrado no estado. Segundo
o secretário de Minas e Energia, Valdir Andres, a economia com o maior
aproveitamento da luz solar alcança R$ 250 milhões e, nos últimos dois
anos, o estado chegou a economizar cerca de R$ 500 milhões. Andres explica
que o menor consumo no horário do pico, entre 19 e 21 horas, faz com que
as usinas gaúchas não precisem gerar energia, ocorrendo economia de água
nas hidrelétricas e também na geração térmica. "Pelo lado do consumo,
a economia de energia verificada no horário de verão seria suficiente
para abastecer cidades do porte de Gramado ou Capão da Canoa", compara
o secretário. (Canal Energia - 15.02.2005) 2 Celesc registra crescimento de 3,8% no consumo de energia A Celesc registrou aumento de 3,8% no consumo de energia em 2004, na sua área de concessão que compreende 257 municípios catarinenses e um do Paraná. A empresa também teve crescimento de 3,42% no número de clientes: 1.951.131. Eles demandaram 13.806 GWh no ano passado. As classes rural e comercial tiveram o melhor desempenho, com incremento de 7,6% e 4,4%, respectivamente. O crescimento de 5% no agronegócio catarinense contribuiu para o desempenho do setor. A indústria consumiu 4% a mais e, segundo a Celesc, o resultado poderia ter sido melhor se não fosse a migração de nove grandes consumidores para o mercado livre. A classe residencial registrou uma demanda 1,8% maior do que em 2003. (Canal Energia - 15.02.2005) 3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste apresentam 76,9% O nível
dos reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 76,9%, com
aumento de 0,1% em relação ao dia anterior. O índice fica 30,4% acima
da curva de aversão ao risco. A capacidade das hidrelétricas Marimbondo
e Ilha Solteira está em 63,4% e 54,9%, respectivamente. (Canal Energia
- 15.02.2005) 4 Submercado Sul registra capacidade de 61,8% em seus reservatórios O índice
de armazenamento do submercado Sul está em 61,8%. O submercado foi o único
a sofrer queda no nível dos reservatórios, registrando variação de -0,7%
em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Machadinho apresenta capacidade
de 35,4%. (Canal Energia - 15.02.2005) 5 Índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 77,9% Os reservatórios
do submercado Nordeste apresentam 77,9% de volume armazenado, com aumento
de 0,6% em relação ao dia 13 de fevereiro. O índice fica 32,9% acima da
curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho opera com capacidade
de 78,6%. (Canal Energia - 15.02.2005) 6 Nível dos reservatórios do submercado Norte está em 71% O submercado
Norte registra capacidade de 71% em seus reservatórios, com aumento de
0,8% em relação ao dia 13 de fevereiro. A hidrelétrica de Tucuruí opera
com 75% de volume armazenado. (Canal Energia - 15.02.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Gás Natural São Paulo Sul registra prejuízo de R$ 21,3 mi em 2004 A Gás Natural São Paulo Sul teve um prejuízo de R$ 21,3 milhões no ano passado. A empresa teve um faturamento de 108,8 milhões e registrou aumentos de 229,1% no volume de gás distribuído para o mercado residencial, 153% no consumo no segmento industrial, 107% no segmento comercial e de 50,2% no setor automotivo. Segundo a empresa, o resultado reflete os investimentos feitos pela distribuidora em ampliação e manutenção de suas redes no ano passado, em torno de R$ 50 milhões. O número de clientes superou os 14 mil e a rede de distribuição fechou o ano com 654 km de extensão. A empresa estima investimentos de R$ 100 milhões na ampliação de sua rede e na construção de um ramal de distribuição com 102 km de extensão que vai atender os municípios de Porto Feliz, Boituva, Tietê, Cerquilho, Jumirim e Laranjal Paulista, Avaré e Cesário Lange. (Gazeta Mercantil - 16.02.2005) 2 Gasmig inicia obras para levar gás natural ao Vale do Aço mineiro A Gasmig
iniciou a primeira etapa das obras do gasoduto que levará gás natural
ao Vale do Aço mineiro. Serão 52 km de extensão e investimentos de R$
40 milhões. A construtora Andrade Gutierrez será responsável pelas obras.
Na primeira fase, a expansão vai atender as cidades de São Brás do Suaçuí,
Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Ouro Branco e Ouro Preto para atender
as empresas Gerdau, Açominas, Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), Sociedade
Brasileira de Eletrólise (Sbel), e mais três postos de combustíveis. Ao
todo, o empreendimento terá 280 quilômetros e investimentos de R$ 200
milhões. (Gazeta Mercantil - 16.02.2005) 3 Angra 2 volta a operar depois de mais de dois meses desligada A usina
nuclear de Angra 2 voltou a operar às 15:05 horas da última segunda-feira,
dia 14 de fevereiro, segundo informação do boletim de operações do ONS.
A unidade estava desligada desde o dia 30 de novembro, para fazer a manutenção
de urgência a fim de sanar problemas de alta umidade no nitrogênio do
gerador. De acordo com o ONS, a geração ficará estável em 360 MW até a
avaliação pela Eletronuclear ao longo desta terça-feira, dia 15, que decidirá
pela elevação da geração. (Canal Energia - 15.02.2005)
Grandes Consumidores 1 Projeto da Alcoa em Juruti (PA) corre riscos devido a falta de energia elétrica O Pará poderá
perder um investimento de mais de US$ 800 milhões por falta de energia
elétrica. O investimento seria em uma usina de processamento da alumina
da empresa Alcoa, que vai explorar bauxita (matéria-prima da alumina)
no município de Juruti, no oeste do Pará. Na apresentação do Projeto Juruti,
em Santarém, diretores da Alcoa disseram que pretendem implantar a usina
em Juruti, mas que dependeria de apoio governamental. O apoio a que se
referiam, além da questão fiscal, diz respeito ao fornecimento de energia
elétrica, uma vez que em Juruti a energia é obtida de usinas termoelétricas,
sendo impossível tocar um projeto desta magnitude. O processamento de
alumina exige uma grande quantidade de energia que só poderia ser obtida
com o fornecimento de uma usina hidrelétrica. A esperança é a expansão
do linhão do Tramoeste até Juruti. A expansão não é difícil, uma vez que
Juruti está localizado na margem direita do rio Amazonas, não sendo necessária
a transposição do rio. A solução seria expandir a rede através da subestação
de Itaituba, onde o linhão de Tucuruí atravessa o rio Tapajós. (Elétrica
- 15.02.2005)
Economia Brasileira 1 Mantega admite que TJLP poderá cair em março Apesar de o mercado prever que o Copom aumentará hoje a taxa Selic para 18,75% ao ano, os juros cobrados pelo BNDES poderão baixar. O presidente da instituição, Guido Mantega, reafirmou que a TJLP, que serve de base para os financiamentos do BNDES, não deve seguir os movimentos da Selic e pode cair em março. Além disso, informou que mandou preparar um estudo com o objetivo de reduzir os spreads pedidos pelo banco em seus financiamentos. O spread cobrado pelo BNDES está entre 3,5% e 4% e serve para cobrir o risco de crédito. Mantega disse que a TJLP, que está em 9,75% desde abril, poderia estar em 9,1%, já que é formada pelo risco Brasil, que tem se situado em torno de quatro pontos percentuais, e pela expectativa de inflação, cuja meta para este ano é de 5,1%. De acordo com ele, isso "permite vislumbrar a possibilidade de uma redução da TJLP" na próxima reunião do CMN, em março. (Jornal do Commercio - 16.02.2005) 2 Produção industrial cresce em todas as regiões Todas as regiões pesquisadas pelo IBGE aumentaram a produção no ano passado. Das 14 áreas investigadas, o Amazonas foi a que mais ampliou fabricação de bens, com 13% - a média da indústria nacional ficou em 8,3%. O crescimento da região foi impulsionado sobretudo pelo ramo de material eletrônico e equipamentos de comunicações (23,6%). Ceará (11,9%) e São Paulo (11,8%) seguem no ranking regional da indústria, impulsionados, respectivamente, pelas indústrias de alimentos e bebidas (11,1%) e de veículos automotores (29,3%). Santa Catarina (11,4%), Pará (10,5%), Paraná e Bahia (ambos com 10,1%) e Goiás (8,4%) também apresentaram taxas acima da média nacional. Ficaram abaixo da média industrial a Região Nordeste (7,7%), o Rio Grande do Sul (6,4%), Minas Gerais (6,0%), Espírito Santo (5,1%), Pernambuco (4,8%) e Rio de Janeiro (2,4%). (Gazeta Mercantil - 16.02.2005) 3
Agroindústria bate recorde e cresce 5,3% em 2004 4 Confiança do consumidor paulista aumentou 1,1% O Índice
de Confiança do Consumidor atingiu 147,3 pontos em fevereiro, a maior
taxa apurada desde 1994, com aumento 1,1% na comparação com janeiro, segundo
divulgou ontem a Fecomércio-SP, responsável pelo cálculo do indicador
em conjunto com a FGV. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o ICC subiu
20,6 pontos percentuais. Na ocasião, o índice estava em 126,68. A Fecomércio-SP,
que apura o índice desde 1994, minimizou, no entanto, a importância do
recorde, lembrando que desde então a série vem passando por aperfeiçoamentos
metodológicos. Além disso, o resultado acompanha a tendência de elevação
verificada desde julho do ano passado, quebrada apenas em dezembro, quando
o índice apresentou queda de 3,1%. Em janeiro, houve alta de 3,3%, chegando
aos 145,7 pontos, numa escala de zero a 200, que indica pessimismo abaixo
de 100 e otimismo acima desse patamar. (Jornal do Commercio - 16.02.2005)
O dólar
à vista opera em alta moderada neste final de manhã e com isso volta a
orbitar em torno do patamar dos R$ 2,60. Às 12h06m, a moeda americana
era negociada por R$ 2,600 na compra e R$ 2,602 na venda, na máxima do
dia, com valorização de 0,65%.Ontem, o dólar comercial terminou com alta
de 0,19%, comprada a R$ 2,5830 e vendida a R$ 2,5850. (O Globo Online
e Valor Online - 16.02.2005)
Internacional 1 Red Electrica registra lucro de 132,4 mi de euros em 2004 A Red Electrica
registrou um lucro líquido atribuível de 132,4 milhões de euros em 2004,
mais 14,3% do que no ano anterior. Segundo comunicado divulgado pela empresa,
o resultado obtido encontra-se em linha com as previsões dos analistas,
que esperavam um benefício de 132 milhões de euros. O resultado de exploração
antes de amortizações (BITDA) avançou 9,8% para os 478,9 milhões de euros,
enquanto o resultado operativo (EBIT) totalizou os 272,7 milhões de euros,
um valor que representa um crescimento de 10,7%. As estimativas dos analistas
apontavam para um EBITDA de 474 milhões de euros e um EBIT de 272 milhões
de euros. (Diário Econômico - 15.02.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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