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IFE: nº 1.514 - 15 de fevereiro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Aneel divulga lista com empresas e empreendimentos habilitadas para o leilão de energia nova
2 Aneel prorroga para junho início de operação de LT na região Norte
3 Grupo de trabalho se reúne pela primeira vez para discutir projeto Garabi

Empresas
1 Aneel aprova contrato entre El Paso e Manaus Energia até 2008
2 Chesf realizará obras de reforço de transmissão no Ceará
3 Eletropaulo e Copel investirão R$ 27,3 mi em projetos de P&D
4 Ampla protocola pedido na CVM para emitir debêntures
5 Copel aguarda decisão da Justiça sobre contratos firmados entre suas subsidiárias
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Rio de Janeiro tem economia de 0,8% no consumo de energia com horário de verão
2 Horário de verão reduz 3,45% na demanda da RGE
3 Cemig estima redução de 0,6% no consumo com horário de verão

4 Consumo de energia cresceu 11,11% em Tocantins no ano passado

5 O nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 76,8%

6 O Sul apresenta 62,5% de volume armazenado em seus reservatórios

7 O Nordeste registra 77,3% de capacidade em seus reservatórios

8 O índice de armazenamento do Norte está em 70,1%

Gás e Termelétricas
1 Eni negocia a venda da Gas Brasiliano com a Petrobras
2 Bahiagás pretende investir até R$ 90 mi em 2005
3 CBIEE rejeita proposta sobre Angra

Economia Brasileira
1 Desaceleração do IPCA não deve impedir nova alta dos juros
2 Meirelles: Selic é "questão técnica"

3 Iedi: Inflação deve ser controlada com aumento de produção
4 Furlan defende manutenção da TJLP
5 Empresários aprovam prudência com o FMI
6 Saldo da balança chega a US$ 1 bi no mês
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 BNDES libera US$ 235 mi para obras na Venezuela
2 Dilma apresenta programa Luz Para Todos para o governo da Venezuela
3 Endesa registra lucro de 1,379 bi de euros em 2004
4 Ministro da Economia da França: EDF deve ser parcialmente privatizada até o final do ano
5 EDF pode ser forçada a comprar empresa de energia italiana
6 Gás Natural será responsável por 20% da energia produzida na China em 2010

Regulação e Novo Modelo

1 Aneel divulga lista com empresas e empreendimentos habilitadas para o leilão de energia nova

A Aneel pré-qualificou 48 empresas da área de energia para participação nos leilões de novos empreendimentos, previsto para março, como vendedoras. A relação das empresas habilitadas foi publicada hoje no Diário Oficial da União. A Aneel não habilitou as empresas ARS Energia; Cien; Centrais Elétricas Cachoeira Dourada (CDSA); Central Termelétrica Sul (CTSUL); Escelsa; e Cemig. A Aneel também divulgou os respectivos empreendimentos e montantes de energia elétrica disponíveis para a venda no leilão. A Aneel identificou 10,9 mil MW de energia em empreendimentos já existentes e ainda não comercializada, as chamadas "usinas botox". Foram considerados "botox" os empreendimentos de geração nas seguintes condições: detentores de concessão ou autorização até 16 de março de 2004; que entraram em operação comercial a partir de janeiro de 2000; e cuja energia estava descontratada até 16 de março do ano passado. A lista de empresas habilitadas e dos empreendimentos e montantes de energia habilitados estão no site www.aneel.gov.br. (Valor e Folha de São Paulo - 15.02.2005)

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2 Aneel prorroga para junho início de operação de LT na região Norte

O prazo para o início da operação comercial da linha de transmissão Tucuruí/PA - Marabá/PA - Açailândia/MA foi prorrogado de 11 de dezembro de 2004 para 11 de junho de 2005. A linha, de 500 kV, será operada pela Empresa Norte de Transmissão de Energia. A decisão foi publicada pela Aneel na edição desta segunda-feira, dia 14 de fevereiro, do Diário Oficial da União. (Canal Energia - 14.02.2005)

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3 Grupo de trabalho se reúne pela primeira vez para discutir projeto Garabi

O grupo de trabalho interestadual formado para viabilizar a hidrelétrica binacional Garabi terá sua primeira reunião nesta terça-feira (15/02), em Buenos Aires. Participam do primeiro encontro o secretário estadual de Energia do Rio Grande do Sul, Valdir Andres; o secretário de Energia da Argentina, Daniel Cameron; e os presidentes da Ebisa, Hermínio Sbarra; da Sulgás, Artur Lorentz; e da CEEE, Antônio Brites Jaques. Serão debatidos a definição de um marco regulatório do empreendimento, os parâmetros legais e os critérios para licitação da obra, prevista para ocorrer em 2006. A usina receberá investimentos de US$ 2 bilhões e terá capacidade instalada de geração de 1,8 mil MW. O secretário brasileiro tentará assegurar ainda o fornecimento de gás argentino para o Brasil, o que viabilizaria a conclusão do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, de 550 km de extensão. A intenção brasileira é garantir um fornecimento contratual de 4,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. (Canal Energia - 14.02.2005)

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Empresas

1 Aneel aprova contrato entre El Paso e Manaus Energia até 2008

A Aneel autorizou nesta segunda-feira (14/02), a prorrogação, por três anos, do prazo do contrato de compra e venda de energia entre a El Paso Amazonas e a distribuidora Manaus Energia. Com a decisão, a venda de energia entre a subsidiária da empresa norte-americana e a estatal brasileira se estenderá até 15 de janeiro de 2008. A prorrogação foi acertada no início deste ano, após um longo processo de negociação entre as direções da El Paso e da Eletrobrás, além do primeiro escalão do MME. A decisão da Aneel refere-se ao alongamento do contrato de suprimento da usina termelétrica "D", composta por duas unidades geradoras de 60,5 MW, totalizando 121 MW de potência instalada. (Canal Energia - 14.02.2005)

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2 Chesf realizará obras de reforço de transmissão no Ceará

A diretoria da Aneel, durante reunião realizada nesta segunda-feira, autorizou a Chesf a realizar obras de reforço em instalações de transmissão no estado do Ceará. As obras foram propostas no Plano de Ampliações e Reforços (PAR) elaborado pelo ONS para o ciclo 2005-2007. As obras aprovadas serão divididas em três grupos. Num deles a subestação Fortaleza II receberá um terceiro autotransformador, além de complementação da conexão de 500 kV do primeiro auto transformador. No segundo grupo, a Chesf implantará a LT Fortaleza/Fortaleza II e remanejará a LT Cauípe/Fortaleza para a subestação Fortaleza II. No terceiro grupo, entre outras ações, a geradora remanejará a LT Delmiro Gouveia/Fortaleza para Fortaleza II. (Canal Energia - 14.02.2005)

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3 Eletropaulo e Copel investirão R$ 27,3 mi em projetos de P&D

A Aneel aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento, ciclo 2003/2004, da Eletropaulo. A empresa deverá investir R$ 19,6 milhões nos projetos, valor equivalente a 0,31% da sua receita líquida. De acordo com o publicado no Diário Oficial desta segunda-feira, as metas físicas deverão ser cumpridas até 28 de fevereiro de 2006. A Aneel também aprovou o programa de P&D da Copel Distribuição, que deverá aplicar R$ 7,7 milhões, cifra equivalente a 0,26% da receita líquida. A Copel também deverá atender às metas até o dia 28 de fevereiro de 2006. (Canal Energia - 14.02.2005)

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4 Ampla protocola pedido na CVM para emitir debêntures

Por meio de um aviso ao mercado, publicado nesta segunda-feira (14/02), a Ampla informou que pretende alavancar R$ 400 milhões em recursos através da emissão de 40 mil debêntures simples, não conversíveis em ações. Segundo a nota, o pedido da distribuidora foi protocolado na CVM no último dia 25 de janeiro. A empresa pretende realizar roadshows sobre a emissão nos dias 22 e 23 de fevereiro. Segundo a Ampla, a emissão está sujeita à aprovação prévia da CVM. As debêntures da 1a. série terão prazo de vencimento fixado em 1° de março de 2008 e as da 2a. série vencerão em 1° de março de 2010. A nota diz ainda que as instituições coordenadoras da emissão serão o Itau BBA, o Unibanco e o Santander. (Canal Energia - 14.02.2005)

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5 Copel aguarda decisão da Justiça sobre contratos firmados entre suas subsidiárias

O Governo do Paraná e a Copel continuam aguardando um posicionamento do Judiciário restabelecendo a validade dos contratos iniciais firmados entre a Copel Geração e Copel Distribuição, cuja prorrogação até 2015 não foi reconhecida pela Aneel. Por conta dessa decisão, a estatal viu-se obrigada a participar do leilão de energia velha realizado pela Aneel em dezembro e que resultou na venda da sua energia própria para 35 empresas compradoras. Já a subsidiária de distribuição, antes abastecida pela subsidiária de geração, terá de ser suprida daqui para frente por oito fornecedoras. (Elétrica - 14.02.2005)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 14-02-2005, o IBOVESPA fechou a 26.531,89 pontos, representando uma baixa de 0,52% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,56 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,20%, fechando a 7.137,93 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 36,86 ON e R$ 35,26 PNB, baixa de 2,46% e 3,66%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 15-02-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 35,81 as ações ON, baixa de 2,85% em relação ao dia anterior e R$ 34,40 as ações PNB, baixa de 2,44% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 15.02.2005)

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7 Curtas

A Cesp colocou sexta-feira (11/02) em seu site (www.cesp.com.br) item especial reunindo informações sobre controle de cheias. O objetivo é ampliar a divulgação de informações para a população e a imprensa,. (Elétrica - 14.02.2005)

A Celesc prorrogou o prazo para a inscrição de empresas interessadas em desenvolver projetos de eficiência energética. A data limite para inscrição passou de 21 de fevereiro para 4 de março. Segundo a Celesc, as empresas poderão pedir esclarecimentos e informações adicionais até 28 de fevereiro. (Canal Energia - 14.02.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Rio de Janeiro tem economia de 0,8% no consumo de energia com horário de verão

O horário de verão está possibilitando ao Estado do Rio de Janeiro economia de 0,8% no consumo de energia, disse o secretário estadual de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo, Wagner Victer. Segundo o secretário, a economia total do horário de verão deverá chegar a 2300 MW nas regiões onde foi implementado. No horário de pico, a redução de consumo deve ser da ordem de 5% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, e de 5,5% na Região Sul. Este ano, o horário especial durou apenas 110 dias, enquanto que em 2004 a duração chegou a 119 dias. Victer disse que, de acordo com informações da Câmara de Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio), o horário de verão possibilita incremento de 25% no volume de vendas no comércio de rua. (Jornal do Commercio - 15.02.2005)

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2 Horário de verão reduz 3,45% na demanda da RGE

A RGE verificou em sua região de cobertura, uma redução na demanda de 3,45% no horário de ponta, o equivalente a 41,5 MW. Esse percentual corresponde à demanda no horário de pico de cidades como Erechim e Garibaldi juntas. No ano passado a redução da demanda foi de 3%. No caso do consumo de energia houve uma diminuição de 0,24%. Os dados fazem parte de uma estimativa que foi antecipada pelo Centro de Operação do Sistema da RGE (COS), que está monitorando o consumo nos 254 municípios para os quais a Empresa distribui energia. (Elétrica - 14.02.2005)

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3 Cemig estima redução de 0,6% no consumo com horário de verão

A Cemig estima que o horário de verão proporcionou economia da ordem de 0,6% em Minas Gerais, equivalente a 30 MW médios. A empresa acredita que conseguiu cumprir a meta de reduzir em até 4% o consumo no horário de pico - cerca de 258 MWh/h. O valor, acrescenta a estatal, é igual à capacidade de duas usinas do porte da térmica de Igarapé. Dados preliminares do ONS, ainda de acordo com a Cemig, apontam para economia de 0,5% no consumo elétrico no país durante os 110 dias de vigência do regime especial. O percentual equivale a 180 MW - 45% do consumo de Belo Horizonte. (Canal Energia - 14.02.2005)

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4 Consumo de energia cresceu 11,11% em Tocantins no ano passado

O consumo de energia de Tocantins subiu 11,11%, atingindo 882.698 MWh em 2004, segundo informação divulgada pela Celtins, distribuidora de energia do estado. A demanda de energia para o setor industrial cresceu 34,97%. Na construção Civil, o avanço chegou a 484%, com o consumo de 16.600 MWh/ano a mais, devido à construção do aproveitamento hidrelétrico de Peixe, a 240 quilômetros de Palmas, com um consumo de 1.500 MWh/mês. A indústria de bebidas e alimentos expandiu o consumo em 19,6%, aumento de 8.200 MWh/ano; seguida pela extração de minerais não-metálicos 29,7%, 3 mil MWh/ ano a mais; e fábricas de artigos de borracha e plástico que consumiu mais 1.100 MWh/ano, ou 42,6% de crescimento. A classe rural foi responsável por 27,76% do aumento da demanda na área da Celtins. (Canal Energia - 14.02.2005)

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5 O nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 76,8%

O submercado Sudeste/Centro-Oeste apresenta 76,8% de volume armazenado em seus reservatórios, mantendo o nível registrado no dia 12 de fevereiro. O índice fica 30,5% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Emborcação e S. Simão operam com capacidade de 86,3% e 82,2% de capacidade, respectivamente. As informações se referem ao dia 13 de fevereiro e foram divulgadas pelo ONS. (Canal Energia - 14.02.2005)

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6 O Sul apresenta 62,5% de volume armazenado em seus reservatórios

O índice de armazenamento do submercado Sul está em 62,5%, com queda de -0,46% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica S. Santiago registra 71,3% de volume armazenado. (Canal Energia - 14.02.2005)

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7 O Nordeste registra 77,3% de capacidade em seus reservatórios

O nível dos reservatórios do Nordeste está em 77,3%, com aumento de 0,4% em relação ao dia 12 de fevereiro. O índice fica 32,4% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 77,9% de capacidade. (Canal Energia - 14.02.2005)

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8 O índice de armazenamento do Norte está em 70,1%

O submercado Norte registra 70,1% de capacidade em seus reservatórios, com aumento de 1,3% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 74,1% de volume armazenado. (Canal Energia - 14.02.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Eni negocia a venda da Gas Brasiliano com a Petrobras

O grupo italiano Eni negocia a venda de sua concessão de gás canalizado no Noroeste do Estado de São Paulo, a Gas Brasiliano com a Petrobras. A Eni, que pagou R$ 275 milhões pela concessão em leilão de privatização realizado em 1999, estaria pedindo quase US$ 100 milhões pelo ativo, de acordo com fontes. A Petrobras quer a empresa, mas não está disposta a pagar esse valor. Procurada, a Gas Brasiliano admite a intenção de sua controladora de se desfazer da concessão, mas diz que o assunto está sendo tratado diretamente pela matriz na Itália. O diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, dá uma pista: "É tudo uma questão de preço". O problema, porém, é que além do preço a Petrobras esbarra no veto do governo de São Paulo à sua entrada nesse mercado no Estado. A Petrobras e outras estatais federais são impedidas por lei de terem participação majoritária em qualquer empresa estadual privatizada. O veto consta no Programa Estadual de Desestatização (PED) e também estava descrito nos editais das privatizações feitas em São Paulo. O diretor de gás da Petrobras diz que, na sua interpretação, a proibição do edital da participação da estatal valia apenas para a ocasião da privatização, ocorrida em 1999. "Os tempos são outros e esta questão pode ser revista pela CSPE". (Valor - 15.02.2005)

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2 Bahiagás pretende investir até R$ 90 mi em 2005

A Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás) tem planos de investir até R$ 90 milhões este ano para ajustar e ampliar sua malha de distribuição no Estado. Dos quase 4 milhões de metros cúbicos de gás comercializados por dia, 93% vão para a indústria - em especial para o pólo petroquímico de Camaçari e o centro industrial de Aratu -, mas a empresa prevê o crescimento do consumo em residências e em automóveis. Segundo o presidente da Bahiagás, Petrônio Lerche Vieira, o número de postos de combustíveis que revendem o gás natural passará de 28 para 38 neste ano. Já o de condomínios que passariam a usar produto deverá subir dos atuais dez para 70. Ainda que de forma embrionária, a empresa, que concentra sua atuação na região metropolitana de Salvador, quer estender seu serviço para o interior do Estado. Feira de Santana, a 110 quilômetros da capital, será a primeira beneficiada. Os investimentos da concessionária projetados para 2005 são uma prévia com vistas ao no próximo ano, quando começar a produção do campo de gás de Manati, em São Francisco do Conde, a 60 quilômetros de Salvador. (Valor - 15.02.2005)

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3 CBIEE rejeita proposta sobre Angra

O CBIEE enviou carta ao MME rejeitando a proposta de dar o mesmo tratamento da energia gerada por Itaipu para Angra 1 e 2. O argumento central é que seria uma interferência no mercado. Esta posição prejudica o processo de reestruturação do SEE que vem sendo realizado com sucesso pelo MME. Nesta questão o governo pretende repassar para todo o sistema elétrico os custos maiores da energia de origem termonuclear, transferindo a Eletronuclear diretamente para o controle da Eletrobrás, que hoje também é responsável pela comercialização da produção de Itaipu. (Valor - 15.02.2005)

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Economia Brasileira

1 Desaceleração do IPCA não deve impedir nova alta dos juros

Apesar da desaceleração do IPCA de janeiro, a avaliação de economistas que acompanham a evolução dos preços é de que o Copom deverá definir novo aumento da taxa de juros amanhã. Segundo eles, o IPCA, calculado pelo IBGE, veio dentro do esperado e os núcleos continuam altos. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA está em 7,41%. O economista-chefe da LCA Consultores, Luis Suzigan explica que os núcleos da inflação têm permanecido acima de 0,60%, o que daria uma taxa anualizada acima de 7%. A coordenadora dos índices de preços do IBGE, Eulina Nunes da Cunha aponta o aumento de insumos industriais como o aço, que impactou os preços dos seus derivados durante todo o ano passado, e a indexação dos preços administrados à inflação passada via contratos reajustados pelos IGPs, como os fatores responsáveis pela manutenção da inflação do varejo em níveis elevados, apesar da elevação dos juros. (Jornal do Commercio e Valor Online - 15.02.2005)

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2 Meirelles: Selic é "questão técnica"

O presidente do BC, Henrique Meirelles, reafirmou que a inflação baixa é pré-condição para crescimento sustentável da economia. Meirelles afirmou que a elevação ou a queda da taxa básica de juros é apenas uma "questão técnica", que não deveria ser alvo de debates. Para ele, o importante é discutir o porquê de os juros praticados no mercado serem tão altos e o que o Brasil deve fazer a longo prazo para reduzi-los. O presidente do BC destacou que o País está crescendo e que a política monetária está dando certo. Segundo ele, o Governo está seguindo o caminho certo para a diminuição dos juros e, posteriormente, a unificação dos mercados de crédito. De acordo com Meirelles, a previsibilidade da economia é fundamental para o aumento dos investimentos no País. Ele acrescentou que o investimento tem crescido a taxas superiores ao PIB e essa trajetória pode continuar. (Jornal do Commercio - 15.02.2005)

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3 Iedi: Inflação deve ser controlada com aumento de produção

O diretor-executivo do Iedi, Julio Sérgio Gomes de Almeida, reiterou ontem que a solução para conter uma eventual alta nos preços industriais é elevar o volume de recursos do BNDES para os setores que estão no limite da capacidade produtiva. Segundo Almeida, a entidade defende há dois anos junto ao Governo federal que o banco de fomento tenha um programa especial voltado para os setores com gargalo de produção, como siderurgia, borracha, papel e celulose e autopeças. No futuro próximo, de acordo com o diretor do Iedi, devem chegar ao limite da capacidade de produção os setores químico e petroquímico Tanto o Iedi quanto a Fiesp defendem que a inflação deve ser controlada com aumento de produção, não de juros. (Jornal do Commercio - 15.02.2005)

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4 Furlan defende manutenção da TJLP

O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, deu apoio público ao presidente do BNDES, Guido Mantega, no conflito entre o ex-ministro do Planejamento e o secretário do Tesouro, Joaquim Levy, que defendeu o aumento da TJLP, referencial para o financiamento de grandes investimentos no país. "Tenho a mesma opinião do Guido Mantega, o país necessita desesperadamente de investimentos para aumentar a produção e a infra-estrutura", comentou. "E se vamos matar a única fonte de curto prazo, vamos comprometer nosso futuro." Furlan disse ter levado essa opinião ao presidente Luiz Inácio da Silva. "Ele ouviu minha opinião: a TJLP é razoável em relação ao nível de inflação do Brasil", disse. "O maior problema da TJLP não é baixar a taxa, é o spread, que não existe em nenhum lugar do mundo", comentou Furlan, lembrando que a taxa está em 9,75%, dos quais o spread corresponde a 6%. A discussão sobre o spread "muito elevado" poderá exigir uma revisão da estrutura tributária sobre os financiamentos, diz o ministro. (Valor Online - 15.02.2005)

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5 Empresários aprovam prudência com o FMI

Representantes da indústria e do comércio que participaram do seminário na Firjan elogiaram a decisão do Brasil de não definir ainda se vai fechar novo acordo com o FMI. Para o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, João Carlos de Luca, possíveis crises externas ainda ameaçam o ciclo de crescimento iniciado pela economia brasileira. Como fatores positivos, por outro lado, ele citou a aprovação das PPPs e da Lei de Falências e a expansão dos financiamentos. Ao contrário de Luca, o vice-presidente da Abdib, José Luiz Alquéres, fez duras críticas à atuação do Governo. Ele disse temer que 2005 seja mais um ano "medíocre" em matéria de investimentos em infra-estrutura. Ele destacou que uma das causas das crises recorrentes enfrentadas pelo setor é o fato de os investimentos do Estado, na área de infra-estrutura, obedecerem a calendários eleitorais, e não a uma lista de prioridades. Como os principais obstáculos, ele citou a degradação do sistema de transportes e a "fraca atração de capital externo". (Jornal do Commercio - 15.02.2005)

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6 Saldo da balança chega a US$ 1 bi no mês

A balança comercial registrou superávit de US$ 449 milhões na segunda semana de fevereiro (do dia 7 ao dia 13), com exportações de US$ 1,161 bilhão e importações de US$ 712 milhões. Com o resultado, o superávit da balança em fevereiro soma US$ 1,049 bilhão, com exportações de US$ 2,981 bilhões e importações de US$ 1,932 bilhão. A média das exportações na segunda semana foi de US$ 387 milhões por dia útil, frente aos US$ 455 milhões da semana anterior, e a das importações, US$ 237, 3 milhões (na primeira semana, a média das compras fora de US$ 305 milhões). No acumulado do ano, a balança comercial é superavitária em US$ 3,232 bilhões. As exportações do ano estão em US$ 10,425 bilhões (média diária de US$ 372,3 milhões) As importações somam US$ 7,193 bilhões (média diária de US$ 256,9 milhões). (Valor Online e Estado de São Paulo - 15.02.2005)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista não se sustentou em alta e inverteu a tendência neste final de manhã, passando a registrar perdas. Às 12h06m, a moeda americana recuava 0,31%, sendo negociada por R$ 2,570 na compra e R$ 2,572 na venda. Com isso, a cotação se mantém no menor patamar desde 3 de junho de 2002. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,92%, cotada a R$ 2,5780 para a compra e R$ 2,5800, o menor patamar desde o dia 3 de junho de 2002. (O Globo Online e Valor Online - 15.02.2005)


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Internacional

1 BNDES libera US$ 235 mi para obras na Venezuela

O presidente do BNDES, Guido Mantega, que acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Caracas, na Venezuela, ratifica hoje, junto ao governo venezuelano, contratos de financiamento no valor de até US$ 235 milhões para obras de infra-estrutura em território do país vizinho. O superintendente da Área de Comércio Exterior do BNDES, Luiz Antônio Araújo Dantas, informou que esses financiamentos já vinham sendo estudados há algum tempo. Segundo, Luiz Dantas, os financiamentos serão para as obras da Usina Hidrelétrica La Vueltosa (US$ 121 milhões), linha 3 do metrô de Caracas (US$ 78 milhões), além de compra de colheitadeiras (US$ 19,9 milhões) e outros equipamentos agrícolas (US$ 35 milhões). (Elétrica - 14.02.2005)

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2 Dilma apresenta programa Luz Para Todos para o governo da Venezuela

O programa "Luz para Todos" será apresentado hoje pela ministra Dilma Roussef ao governo venezuelano. Segundo o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Marcio Pereira Zimmermann, o Brasil tem condições de dar todos os subsídios para a implantação desse programa na Venezuela. `Essa proposta de ajudar a implantar esse programa foi dada pela ministra Dilma ao governo venezuelano`, afirmou o secretário. (Elétrica - 14.02.2005)

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3 Endesa registra lucro de 1,379 bi de euros em 2004

A Endesa ganhou 1,379 bilhão de euros no ano passado, 5,1% a mais do que o montante verificado em 2003 (1,312 bilhão de euros). A melhora de resultado foi puxada pelas atividades na América Latina e na Itália, embora, segundo a empresa, todas as suas linhas de negócio tenham fechado o ano com lucro. A companhia notou que o lucro operacional aumentou 3,1%, para 3,242 bilhões de euros. As receitas ficaram em 17,642 bilhões de euros, um acréscimo de 8,6% ante os 16,239 bilhões de euros do ano anterior. O endividamento da Endesa recuou para 16,505 bilhões de euros. O lucro líquido das operações de energia elétrica na América Latina foi de 270 milhões de euros em 2004, um crescimento de 221,4% perante 2003. As receitas cresceram 13,3% nessa comparação, para 4,017 bilhões de euros. (Valor Online - 14.02.2005)

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4 Ministro da Economia da França: EDF deve ser parcialmente privatizada até o final do ano

O ministro da Economia da França, Herve Gaymard, anunciou que planeja privatizar parcialmente a EDF até o final deste ano. Gaymard também reafirmou as estimativas de que a venda da empresa pode gerar de € 8 bilhões a € 11 bilhões. "Estamos esperando para o fim do ano a abertura do capital da EDF, mas certas pré-condições precisam ser atendidas antes, principalmente negociações com a Itália", disse Gaymard. (Gazeta Mercantil - 15.02.2005)

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5 EDF pode ser forçada a comprar empresa de energia italiana

A EDF enfrenta a possibilidade de ter de comprar por € 12 bilhões a empresa de energia italiana Edison por causa das opções garantidas aos acionistas a Italenergia, holding que controla 62% da Edison. A companhia francesa, que possui 18% da Italenergia, pode ter de comprar o restante até março por causa dos acordos de opções. Isto vai acabar forçando a empresa a assumir o restante da Edison sob a lei italiana. A EDF quer ter certeza que a lei italiana não impeça sua expansão na Itália se comprar a Edison. A Itália, por sua vez, tem exigido que a França abra seu mercado de energia para competição externa. Lucro da Endesa (Gazeta Mercantil - 15.02.2005)

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6 Gás Natural será responsável por 20% da energia produzida na China em 2010

O petróleo responderá por 50% da energia chinesa até 2010, quando o país terá de importar de 180 milhões a 200 milhões de toneladas do produto por ano, segundo previsões oficiais. "A China terá de importar cada vez mais energia. Essa é a previsão para o petróleo e o gás", disse Gao Shixian, diretor de Energia e Desenvolvimento Estratégico da Comissão de Reforma e Desenvolvimento Nacional da China. Em 2010, o petróleo será responsável por de 51,4% a 52,6% das necessidades energéticas chinesas. Em 2000, ele foi responsável por 29,1%. Como o consumo de gás natural vem crescendo em ritmo ainda mais rápido, estima-se que a importação do produto crescerá de zero em 2000 para algo entre 20 bilhões e 25 bilhões de metros cúbicos em 2010, quando o gás passará a responder por 20% da energia na China. (Valor - 15.02.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

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