l IFE:
nº 1.512 - 04 de fevereiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 MME confirma leilões para o primeiro semestre O ministro
interino de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, confirmou na manhã desta
quinta-feira, 3 de fevereiro, que o leilão de energia existente será realizado
em março. A licitação de energia nova, que leiloará até 17 hidrelétricas,
será em junho, garantiu Tolmasquim. Ele assegurou que o país vive uma
"situação extremamente confortável" no que diz respeito à oferta de energia.
No programa, o ministro interino não quis, a princípio, comentar a decisão
da Aneel de autorizar um reajuste extraordinário de 6,13% nas tarifas
de energia da Light. "Eu prefiro deixar isso na alçada da agência porque
não é apropriado que o Executivo comente uma ação da agência reguladora",
disse o ministro interino. (Canal Energia - 03.02.2005) 2 Abdib defende criação de novos mecanismos de financiamento para o setor O presidente
da Abdib, Paulo Godoy, voltou a defender a criação de alternativas de
financiamento para atrair novos investimentos para o setor elétrico. Recentemente,
a Abdib se reuniu com o BNDES para discutir perspectivas e a possibilidade
de o banco financiar os empreendimentos que serão concedidos pelo governo
nos setores de geração e transmissão. Segundo Godoy, para garantir a expansão
da área de geração e transmissão, seriam necessários cerca de R$ 11 bilhões
por ano em investimentos. Dependendo do nível de alavancagem do empreendimento,
o BNDES poderia desembolsar entre R$ 7,5 bilhões a R$ 8 bilhões por ano.
O executivo defende ainda a criação de outras formas de financiamento
para o setor. Uma saída, explica ele, seria o estabelecimento de um fundo
similar ao que foi desenvolvido para atender ao Proinfa. O investidor
compraria cotas desse fundo, que, por sua vez, selecionaria os empreendimentos
que tivessem melhor rentabilidade para aplicar os recursos. (Canal Energia
- 03.02.2005) 3
Ibama promove última audiência pública para discutir projeto da Hidrelétrica
de Estreito 4 Agência goiana de regulação faz raio-x do sistema elétrico do estado A Agência
Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos está
fazendo uma radiografia do sistema de distribuição de energia elétrica
no estado. A medida será resultante de quatro anos de convênio entre a
AGR e a Aneel, que prevê, de forma gradativa, uma fiscalização rotineira
e planejada, mas também relacionada a demandas eventuais como apagões
e acidentes, em todos os municípios goianos. O raio-x dará uma visão geral
do sistema até o ano de 2006. Segundo balanço divulgado no início deste
ano pela Diretoria de Regulação de Serviços Públicos, a agência regional
fiscalizou 40 postos de atendimento, 48 subestações e 16 linhas de distribuição
da Celg em 2004, em 37 municípios do estado. A atuação da agência já corresponde
a uma cobertura de 62% (150 municípios) da área que a AGR deve fiscalizar
nos quatro anos do convênio com a Aneel. (Canal Energia - 03.02.2005)
5 Cartas-consulta de quatro PCHs são aprovadas A Câmara
Setorial de Indústria e Comércio, vinculada à Secretaria de Indústria,
Comércio, Minas e Energia (Sicme), aprovou em sua 16ª reunião ordinária
cartas-consulta de quatro PCHs, localizadas nos municípios de Aripuanã,
Juscimeira, Novo Mundo e Rondonópolis. Juntas, as quatro PCHs solicitam
recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO)
na ordem de R$ 140 milhões, dos R$ 282 milhões que representam o valor
total dos projetos. (Elétrica - 04.02.2005)
Empresas 1 Governo paulista quer privatizar Cteep A Cteep
pode entrar no Programa de Desestatização do Estado de São Paulo. O pedido
foi encaminhado ontem pelo governador Geraldo Alckmin à Assembléia Legislativa
paulista por meio de projeto de lei. Na prática, o projeto solicita alteração
da Lei nº 9.361, de 1996, que criou o Programa Estadual de Desestatização
e dispôs sobre a reestruturação societária e patrimonial do setor energético,
determinando que o segmento de transmissão tivesse participação estatal
de pelo menos de 51%. Em justificativa elaborada pelos secretários de
estado de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento, Mauro Arce, e dos Negócios
da Fazenda, Eduardo Refinetti Guardia, o governo paulista afirma que a
antiga lei foi feita numa época em que o controle da transmissão parecia
importante para assegurar a neutralidade do acesso à rede. "Ocorre que
essa preocupação restou superada com o advento do novo marco regulatório,
que criou a Aneel e atribuiu-lhe competência para disciplinar, fiscalizar
e arbitrar conflitos nessa área. Além disso, a regulamentação passou a
garantir o uso da rede de transmissão por outros interessados", explica
o ofício assinado pelos secretários. (Gazeta Mercantil - 04.02.2005) 2 Venda da Cteep trará recursos para a capitalização da Cesp O objetivo da privatização da Cteep é destinar os recursos da venda para a capitalização de outra estatal paulista de energia, a geradora Cesp. O projeto de lei pedindo a inclusão da empresa no programa estadual de desestatização foi enviado ontem pelo governo à Assembléia Legislativa de São Paulo, em regime de urgência. Segundo fonte próxima ao governo paulista, se a opção do governo for por um leilão de privatização da Cteep, ele deverá ocorrer no primeiro semestre de 2005. Os rumores de uma possível privatização fizeram as ações da Cteep subir 7,17% na quarta-feira. Ontem os papéis PN subiram mais 10,14%, acumulando alta de 18,04% em dois pregões. O governo paulista tem pressa porque o dinheiro servirá para o pagamento de dívidas de R$ 2 bilhões da Cesp que vencem no curto prazo. A geradora tem endividamento total de R$ 10,5 bilhões (posição em 30 de setembro, segundo o último balanço divulgado pela empresa). O presidente da Cteep, Sidnei Martini, confirmou a intenção de saneamento da Cesp, mas disse que o governo ainda não se decidiu pela privatização. "Uma opção seria aportar as ações da transmissora na geradora. Qualquer que venha a ser a solução adotada, a idéia é capitalizar a Cesp", disse. (Valor - 04.02.2005) 3 Reajuste extraordinário da Light será investigado pelo Ministério Público do Rio Para tentar
impedir o reajuste extraordinário concedido quarta-feira à Light pela
Aneel, o Ministério Público do Rio, junto com a Procuradoria da República,
vai recomendar ao Ministério da Fazenda que não confirme a decisão. "Na
próxima quinta-feira terei uma reunião com a Procuradoria da República
do Rio para expedirmos a recomendação ao Ministério da Fazenda. Se a medida
não surtir efeito, entraremos com ação civil pública para impugnar judicialmente
o reajuste extraordinário", afirmou o promotor Rodrigo Terra, da Promotoria
de Defesa do Consumidor do Rio. O Ministério Público do Rio abriu ontem
inquérito civil para apurar se o reajuste é legal e já pediu explicações
à Light e à Aneel. "A Aneel pode estar descumprindo o contrato que ele
tem por obrigação fiscalizar", disse Terra. (O Globo - 04.02.2005) 4
Light: Aneel reconheceu pendências anteriores 5 Kelman: Reajuste da Light tem objetivo de preservar qualidade do serviço prestado ao consumidor O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, afirmou que a autorização de reajuste extraordinário
da Light, de 6,13%, tem a preocupação de preservar o serviço prestado
aos consumidores. Segundo o executivo, o setor de fiscalização da agência
já detectou sinais de que a concessionária não está cumprindo suas obrigações
por causa dos problemas financeiros. "A concessão do aumento não esta
associada às dívidas da companhia com os bancos, mas com a qualidade dos
serviços prestados", afirmou Kelman. Além disso, disse ele, a base de
remuneração da empresa foi recalculada. "Levamos em conta o que uma empresa
precisa para ser eficiente. No caso da Light, a base estava muito baixa",
explicou Kelman. Ele afirma que o reajuste só será praticado se o Ministério
da Fazenda autorizar. Em caso negativo, esse aumento ocorrerá apenas em
novembro. Mas, nessa situação, o reajuste ficará mais pesado para o consumidor,
afirma Kelman. (Estado de São Paulo - 04.02.2005) 6 Light aguarda o percentual de reajuste a ser aplicado por classe de consumo Apesar de
a Aneel ter concedido um reajuste extraordinário para a Light de 6,13%
na média, a companhia só terá uma análise do impacto econômico-financeiro
da medida sobre o seu caixa quando for divulgado o percentual de reajuste
a ser aplicado por classe de consumo. Isso porque os 6,13% médios são
resultado de reajustes diferenciados a serem aplicados sobre as contas
de consumidores residenciais, industriais e comerciais. E esses dados
só serão divulgados pela Aneel depois que a agência reguladora obtiver
autorização do Ministério da Fazenda para conceder o reajuste. Foi isso
que explicou ontem o diretor de finanças e relações com investidores da
companhia, Paulo Roberto Ribeiro Pinto. Frisando que o novo reajuste tarifário
da Aneel não foi concedido para resolver o endividamento da empresa -
"esse problema será sanado com outras medidas", frisa - o executivo da
Light explicou que além do reajuste, a companhia vai juntar esforços para
combater o roubo de energia e a inadimplência. "Essas ações somadas é
que vão colocar a empresa em uma situação normal", disse. (Valor - 04.02.2005)
7 Banco Brascan: Reajuste extraordinário vai permitir acesso da Light ao programa de capitalização das distribuidoras do BNDES Na avaliação
do analista do Banco Brascan, Carlos Martins, além de melhorar o fluxo
de caixa da empresa, o reajuste extraordinário concedido pela Aneel, vai
possibilitar a renegociação de dívidas com credores privados e permitir
que a empresa tenha acesso ao programa de capitalização das distribuidoras
do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), criado
depois do racionamento. (Estado de São Paulo - 04.02.2005) 8 Iberdrola vai construir usina eólica no Nordeste A companhia espanhola de energia Iberdrola anunciou que vai investir 45,2 milhões na construção de uma usina eólica no Brasil, sua primeira no País. A empresa também assinou um contrato de 20 anos com a Eletrobrás, que comprará a energia produzida pela planta de 50 MW, informou a Iberdrola em nota. A usina será construída no Rio Grande do Norte e deve começar a produzir energia elétrica em 2006. Ela será montada e operada pela Wobben Windpower, unidade brasileira da fabricante alemã de turbinas eólicas Enercon. (Gazeta Mercantil - 04.02.2005) 9 Conselho da Cemig autoriza celebração de aditivos aos contratos de consórcio de cinco usinas O Conselho de Administração da Cemig, durante reunião realizada na última quarta-feira, autorizou a celebração de termos aditivos aos contratos de constituição de consórcio das usinas hidrelétricas de Aimorés, Funil, Porto Estrela, Queimado e Igarapava. A medida contempla a cessão de direitos e obrigações da companhia nestes empreendimentos para a Cemig Geração e Transmissão. A reunião autorizou ainda a realização de uma assembléia geral extraordinária, no dia 18 de fevereiro, para discutir a ratificação da transferência da dívida referente às duas emissões de debêntures da Cemig para a subsidiária integral Cemig Geração e Transmissão. Os recursos foram aplicados na construção da hidrelétrica Irapé. (Canal Energia - 03.02.2005) 10 Celesc assina convênios de eficiência energética no valor de R$ 10,84 mi A Celesc
assinará nesta quinta-feira convênios no valor total de R$ 10,84 milhões
na área de eficiência energética. A assinatura será concretizada durante
o evento Dia Pró-Eficiência, que contará com apresentações de programas
já realizados pela distribuidora. Segundo a empresa, serão firmados 11
convênios, sendo quatro com o setor público estadual (R$ 7,6 milhões),
quatro com universidades (R$ 547 mil) e três com os setores industrial
e comercial (R$ 2,6 milhões). Na ocasião está programada a divulgação
de resultados de projetos do Procel e de programas de caráter social,
como o Banho de Sol I. A primeira etapa do programa, que teve investimentos
de R$ 300 mil, beneficiou 30 instituições de assistência social com a
troca de chuveiros elétricos por equipamentos de aquecimento por energia
solar.. A estimativa é que as medidas reduzam os gastos anuais com energia
em cerca de R$ 2 milhões, referente à economia de 15.452 MWh/ano. (Canal
Energia - 03.02.2005) 11 Celg abre processo de licitação para construção da LT Iaciara-Alvorada A Celg abre processo para contratação de empresa para execução de obras civis e montagem eletromecânica da linha de transmissão que liga a subestação Iaciara à subestação Alvorada, com extensão de aproximadamente 47,2 quilômetros. A LT ficará localizada no município de Alvorada do Norte. A licitação inclui o fornecimento de todos os materiais e equipamentos pela contratada. O prazo termina no próximo dia 10. A Celesc (SC) contrata empresa para fornecimento e instalação de cabo óptico nas agências regionais de São Francisco do Sul, Videira e Tubarão e na subestação Ilha Centro. O prazo para a entrega das propostas vai até o dia 1° de março. A Copel (PR) abre licitação para execução de obras civis na subestação Lageado, no município de Rio Negro, no Paraná. Os envelopes com as propostas podem ser entregues até o dia 14 de fevereiro. (Canal Energia - 04.02.2005) 12 Bandeirante aposta no sistema de leilões reversos A Bandeirante
Energia, empresa do grupo português EDP, aposta no sistema de leilões
reversos de compras, onde o leiloeiro bate o martelo para a menor oferta.
A empresa participa desse novo sistema desde 2001 para contratar serviços
de manutenção e limpeza das concessionárias do grupo, que reúne a Enersul
e a Escelsa, além da própria Bandeirantes. Em 2004, a participação do
grupo em leilões reversos praticamente dobrou, em valor, quando comparado
ao exercício anterior. No mais recente deles, realizado em fins de novembro
passado, a empresa contratou serviços de manutenção e de limpeza por R$
6,5 milhões, "uma economia da ordem de R$ 700 mil em relação ao contrato
anterior", diz Dalton Rogovschi, gerente executivo de Logística e Suprimentos
da Bandeirantes. Por causa dessa diferença, a concessionária já se prepara
para, ainda no primeiro semestre, utilizar-se do leilão reverso também
na contratação de serviço de entrega de contas de luz e na compra de transformadores
e medidores. (Gazeta Mercantil - 04.02.2005) 13 Fato Relevante da Eletropaulo A Eletropaulo
Informou que foi publicado, incorretamente, o edital de convocação da
AGE que irá deliberar sobre a substituição de um membro do Conselho de
Administração nomeado pelos acionistas minoritários titulares de ações
com direito a voto, o qual completará o prazo de gestão em curso, tendo
em vista a vacância do cargo. A AGE será realizada em 21/2/2005 e não
em 17/2/2005, como publicado. (Jornal do Commercio - 04.02.2005) 14 Tradener compra 32,5 mil MWh em leilão de energia A Tradener
comprou 32,5 mil MWh no leilão de energia no curto prazo realizado na
última segunda-feira, dia 31 de janeiro. Segundo os resultados divulgados
pela comercializadora, foram considerados vencedores dois lotes: um de
1,65 mil MWh e outro de 30,85 mil MWh. A comercializadora, por meio do
seu departamento jurídico, afirmou que não divulgará os nomes das empresas
vencedoras. A energia será fornecida no período de 1° de janeiro de 2005
a 31 de dezembro de 2005, com entrega no submercado Sudeste/Centro-Oeste.
Os contratos devem ser assinados até a próxima sexta-feira, 4 de fevereiro.
(Canal Energia - 03.02.2005) No pregão
do dia 03-02-2005, o IBOVESPA fechou a 24.873,63 pontos, representando
uma alta de 1,09% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,32
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,00%,
fechando a 6.825,79 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 34,40 ON e R$ 32,75 PNB, alta de 0,29%
e 0,18%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na
abertura do pregão do dia 04-02-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 34,41 as ações ON, alta de 0,03% em relação ao dia anterior e R$
33,00 as ações PNB, alta de 0,76% em relação ao dia anterior. (Economática
e Investishop - 04.02.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 O Sudeste/Centro-Oeste apresenta 76,4% de volume armazenado em seus reservatórios O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra capacidade de 76,4% em seus reservatórios,
com aumento de 0,3% em relação ao dia anterior. O índice fica 32,0% acima
da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas São Simão e Furnas operam
com 81,0% e 96,6% de volume armazenado, respectivamente. (Canal Energia
- 03.02.2005) 2 O índice de armazenamento do Sul está em 67,5% O nível dos reservatórios do submercado Sul está em 67,5%. Em relação ao dia anterior, houve queda de 0,4% no volume da região. A hidrelétrica de Machadinho apresenta capacidade de 51,7%.(Canal Energia - 03.02.2005) 3 O nível dos reservatórios do Nordeste está em 72,9%. O submercado
Nordeste apresenta 72,9% de volume armazenado em seus reservatórios, com
aumento de 0,8% em relação ao dia 1° de fevereiro. O índice fica 28,8%
acima da curva de aversão ao risco. O nível dos reservatórios da hidrelétrica
de Sobradinho está em 71,9%.(Canal Energia - 03.02.2005) 4 Reservatórios do Norte registram 51,68% de volume armazenado O índice
de armazenamento do submercado Norte está em 51,68%, com aumento de 1,51%
em relação ao dia 1° de fevereiro. A hidrelétrica de Tucuruí opera com
capacidade de 50,46%.(Canal Energia - 03.02.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras estuda nova tecnologia para transporte de gás natural diretamente para o continente O gás natural da Bacia de Santos pode ser levado diretamente para o continente, sem passar por plataformas de produção, como ocorre normalmente em projetos de produção de petróleo e gás. Chamada de subsea to beach (do fundo do mar para a praia), a tecnologia é uma das alternativas em estudo na Petrobrás. Técnicos do Centro de Pesquisas Tecnológicas da estatal (Cenpes) avaliam a possibilidade de utilizá-la no campo de Mexilhão. A estatal pretende definir o projeto básico do campo ainda no primeiro semestre deste ano. A produção no local deve custar cerca de US$ 1,5 bilhão e pode ser antecipada em um ano, para 2008. O sistema prevê a interligação dos poços produtores a um equipamento submarino chamado manifold. A produção segue em um único duto para ser tratada em uma instalação em terra e depois distribuída para a malha de transporte de gás. A estatal tem até o fim de 2006 para avaliar as jazidas de Mexilhão. Atualmente, o campo tem cerca de 85 bilhões de metros cúbicos de reservas provadas e quase o equivalente em volume ainda a ser testado. (Estado de São Paulo - 04.02.2005) 2 Petrobras terá de pagar aluguel de capacidade da Termoceará A juíza
Daniela Ferro, da 6.ª Vara Cível do Rio, reconsiderou e decidiu que a
Petrobrás deve pagar o aluguel da capacidade da Termoceará, usina controlada
pelo grupo MPX. Há três semanas, a juíza havia concedido liminar desobrigando
a estatal de pagar R$ 15 milhões por mês. No início da semana, a mesma
juíza negou à estatal uma liminar para suspender os pagamentos à Macaé
Merchant, usina da norte-americana El Paso. A MPX e a El Paso sensibilizaram
a Justiça alegando risco de falta de energia durante o carnaval. Pela
decisão de ontem, a MPX poderá sacar o pagamento referente a janeiro,
depositado em juízo pela estatal. No despacho de ontem, a juíza disse
que a Petrobrás age com má-fé no caso, já que apresentou proposta de compra
da Termoceará um dia após conseguir a liminar para não pagar a capacidade
alegando que queria renegociar o contrato. (Estado de São Paulo - 04.02.2005)
3 Petrobras deve entrar com recurso contra decisão O diretor
de Gás e Energia da Petrobrás, Ildo Sauer, informou que a estatal deve
apresentar recurso contra a decisão da juíza. "A juíza está sendo enganada.
Aquela térmica do Ceará não é acionada há um ano, como é que pode ser
necessária para garantir energia no carnaval?", questionou Sauer. Ele
admitiu a possibilidade de Petrobrás pagar as duas térmicas. "Mas seria
ideal que isso fosse feito em juízo, enquanto o processo está em trâmite,
para que, quando houver a arbitragem final, possamos recuperar o dinheiro",
afirmou. (Estado de São Paulo - 04.02.2005) 4 Shell vai realizar cortes em reservas de gás natural e petróleo A anglo-holandesa
do setor petrolífero Royal Dutch/Shell anunciou que deve fazer um novo
corte em suas reservas de petróleo e gás natural, desta vez de 10% (equivalente
a 1,4 bilhão de barris). A empresa também anunciou que conseguiu recompor
apenas entre 15% e 25% das reservas do petróleo extraído em 2004. De acordo
com os últimos dados da empresa, as reservas comprovadas de petróleo e
gás estão em 12,95 bilhões de barris. A Shell disse que pode atingir 100%
de reposição de suas reservas em quatro anos, mas disse que a maior parte
dessas reservas deve ser registrada apenas no final desse período. (Folha
Online - 03.02.2005)
Grandes Consumidores 1 Votorantim fatura R$ 16 bi e quer mais ativos no exterior O grupo
Votorantim manteve em 2004 um ritmo forte de crescimento. A companhia
alcançou uma receita líquida de R$ 15,95 bilhões no ano passado, 18% superior
ao valor de 2003. Desde 1999, o grupo vem crescendo a uma taxa anual média
real de 15%. Fechou o ano com resultado da operação de R$ 6,35 bilhões.
A companhia espera repetir a expansão da receita neste ano, disseram Carlos
Ermírio de Moraes, presidente do comitê executivo do grupo, e José Roberto
Ermírio de Moraes, presidente da Votorantim Industrial, área de negócios
que concentra cerca de 90% da receita. Grande parte do desempenho projetado
para 2005 será decorrente das aquisições feitas no ano passado, que superaram
a marca de R$ 4 bilhões. Foram duas fábricas de cimento nos Estados Unidos,
uma de zinco no Peru, metade da Ripasa, que faz celulose e papel, entre
outras. (Valor - 04.02.2005) 2 Politeno estima investimentos na ordem de US$ 50 mi em 2005 O diretor
financeiro e de Relações com Investidores da Politeno, Eurico Ribeiro,
disse ontem que a empresa investirá em torno de US$ 10 milhões este ano
em manutenção e atualização tecnológica. Essa média de investimentos anuais
poderá receber o reforço de outros US$ 40 milhões, caso a companhia consiga
fechar um contrato para aumentar a aquisição de eteno da Braskem. Ribeiro
prevê que até 80% do investimento será financiado, a maior parte pelo
BNDES e outra pelas fabricantes (e seus bancos de fomento) das máquinas
e equipamentos importados. O projeto não tem ainda data para sair do papel,
já que depende da oferta de eteno da Braskem, que divide com Suzano Petroquímica
o controle da Politeno. As três concorrem no mercado da mesma resina,
o polietileno. O lucro operacional da Politeno em 2004 alcançou R$ 140,4
milhões, 32% acima dos R$ 106,4, em 2003. O lucro líquido de R$ 95,8 milhões,
ficou 45% acima dos R$ 66,2 milhões registrados em 2003. (Jornal do Commercio
- 04.02.2005) Economia Brasileira 1 Expansão da indústria foi a maior desde 1994 O Indicador de Nível de Atividade, que mede o desempenho da indústria paulista, cresceu 8,5% em 2004, depois de dois anos seguidos em queda. Em dezembro, contudo, o índice recuou 8,2% sobre novembro. No ano passado, as vendas reais da indústria paulista cresceram 18,4% sobre o ano anterior. As horas trabalhadas na produção tiveram um aumento de 7,6% e o salário médio real da indústria aumentou 7,1% no ano passado frente a 2003. As exportações de produtos industrializados no Estado de São Paulo registraram um incremento de 32,2% na comparação de 2004 sobre 2003. Para a Fiesp e Ciesp, foi o melhor resultado desde o início do Plano Real, em 1994. As duas entidades prevêem crescimento menor da produção para este ano, com os efeitos negativos da alta dos juros, iniciada em setembro, já se fazendo sentir na atividade industrial durante o primeiro trimestre. Além disso, o dólar desvalorizado deverá influir na desaceleração do ritmo das exportações no segundo trimestre. (Jornal do Commercio - 04.02.2005) 2 Economistas descartam riscos de superaquecimento Economistas ouvidos pelo Valor não vêem risco de superaquecimento na economia brasileira nos próximos meses, conforme temores manifestados pela autoridade monetária na última ata do Copom. A maioria critica a política de juros do BC, considerada uma trava ao crescimento. Nelson Rocha Augusto, presidente da BBDTVM, aposta que, neste ano, o PIB vai crescer entre 4% a 4,5%, sustentado em boa parte por investimento público e privado. No seu entender, vários fatores estão contribuindo para isto, como a oferta de crédito, que poderá expandir até 35%. João Sicsú, da UFRJ, acha inviável qualquer expectativa de um quadro de superaquecimento econômico no Brasil "com juro nas alturas e o dólar despencando". Mas, ele chamou a atenção para uma descoordenação na política econômica, que é o aumento da oferta de crédito para rendas mais baixas pela opção do desconto em folha que poderá esquentar o consumo. "Esta medida vai de encontro às políticas monetária e fiscal contracionistas, que vão acabar sendo estimuladas mais fortemente para reduzir o impacto desse afrouxamento no crédito." (Valor Online - 04.02.2005) 3
Cotação do dólar deve cair mais 4 Missão do FMI irá recomendar aprovação de revisão do acordo O chefe
da missão do FMI, Charles Collyns, disse hoje que recomendará a aprovação
da revisão do acordo que o Brasil tem com o Fundo. "Nós estamos muito
impressionados com a performance da economia brasileira." Collyns disse
que discutiu com Palocci e o presidente do BC, Henrique Meirelles, a situação
da economia brasileira, e se mostrou satisfeito com a condução da política
macroeconômica. "Estamos muito satisfeitos com o que tem sido feito nas
reformas estruturais nos últimos meses. A continuidade que o governo tem
dado a uma agenda ambiciosa de reformas é importante para sustentar a
continuidade do crescimento brasileiro", disse. Sobre a renovação do acordo,
ele declarou que a "decisão final é do governo" e espera que a resposta
saia até o vencimento do acordo, em março. (Folha Online - 04.02.2005)
5 IGP-DI de janeiro fica em 0,33% O IGP-DI
de janeiro ficou em 0,33% ante alta de 0,52% em dezembro, segundo informou
a FGV. O resultado ficou abaixo das estimativas dos analistas do mercado
financeiro(entre 0,35% a 0,50%) e abaixo da mediana das expectativas (0,42%).
A FGV divulgou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o
IGP-DI de janeiro. O IPA-DI ficou em 0,08% ante alta de 0,48% apurada
em dezembro. No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) ficou
em 0,85% ante aumento de 0,63% em dezembro. Já o Índice Nacional do Custo
da Construção (INCC-DI) ficou em 0,75% em janeiro, em relação ao resultado
de 0,51% apurado em dezembro. Em 12 meses, o IGP-DI acumula alta de 11,61%.
(O Estado de S. Paulo - 04.02.2005) O dólar à vista não sustentou o pequeno ajuste para cima e acabou invertendo a tendência, passando a exibir leve baixa. Às 12h02m, a moeda americana recuava 0,19%, sendo negociada por R$ 2,596 na compra e R$ 2,598 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,49%, a R$ 2,6010 para a compra e R$ 2,6030 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 04.02.2005)
Internacional 1 AES divulga lucro no quarto trimestre A empresa
de energia AES, que possui ativos no Brasil, divulgou lucro no quarto
trimestre e previu crescimento dos ganhos neste ano. A empresa lucrou
US$ 169 milhões entre outubro e dezembro, dentro do esperado por analistas,
conforme estimativas de analistas. No mesmo período do ano anterior, a
empresa teve prejuízo de US$ 443 milhões, com encargos por ativos dos
quais se desfez. "Continuamos no caminho para atingir a taxa anual de
crescimento do lucro de 13% a 19% até o fim de 2008", disse o presidente-executivo
da AES, Paul Hanrahan, em comunicado. (Valor - 04.02.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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