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IFE: nº 1.512 - 04 de fevereiro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
MME confirma leilões para o primeiro semestre
2 Abdib defende criação de novos mecanismos de financiamento para o setor
3 Ibama promove última audiência pública para discutir projeto da Hidrelétrica de Estreito
4 Agência goiana de regulação faz raio-x do sistema elétrico do estado
5 Cartas-consulta de quatro PCHs são aprovadas

Empresas
1 Governo paulista quer privatizar Cteep
2 Venda da Cteep trará recursos para a capitalização da Cesp
3 Reajuste extraordinário da Light será investigado pelo Ministério Público do Rio
4 Light: Aneel reconheceu pendências anteriores
5 Kelman: Reajuste da Light tem objetivo de preservar qualidade do serviço prestado ao consumidor
6 Light aguarda o percentual de reajuste a ser aplicado por classe de consumo
7 Banco Brascan: Reajuste extraordinário vai permitir acesso da Light ao programa de capitalização das distribuidoras do BNDES
8 Iberdrola vai construir usina eólica no Nordeste

9 Conselho da Cemig autoriza celebração de aditivos aos contratos de consórcio de cinco usinas

10 Celesc assina convênios de eficiência energética no valor de R$ 10,84 mi

11 Celg abre processo de licitação para construção da LT Iaciara-Alvorada

12 Bandeirante aposta no sistema de leilões reversos

13
Fato Relevante da Eletropaulo
14
Tradener compra 32,5 mil MWh em leilão de energia
15 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 O Sudeste/Centro-Oeste apresenta 76,4% de volume armazenado em seus reservatórios
2 O índice de armazenamento do Sul está em 67,5%
3 O nível dos reservatórios do Nordeste está em 72,9%.

4
Reservatórios do Norte registram 51,68% de volume armazenado

Gás e Termelétricas
1 Petrobras estuda nova tecnologia para transporte de gás natural diretamente para o continente
2 Petrobras terá de pagar aluguel de capacidade da Termoceará
3 Petrobras deve entrar com recurso contra decisão
4 Shell vai realizar cortes em reservas de gás natural e petróleo

Grandes Consumidores
1 Votorantim fatura R$ 16 bi e quer mais ativos no exterior
2 Politeno estima investimentos na ordem de US$ 50 mi em 2005

Economia Brasileira
1 Expansão da indústria foi a maior desde 1994
2 Economistas descartam riscos de superaquecimento

3 Cotação do dólar deve cair mais
4 Missão do FMI irá recomendar aprovação de revisão do acordo
5 IGP-DI de janeiro fica em 0,33%
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 AES divulga lucro no quarto trimestre

Regulação e Novo Modelo

1 MME confirma leilões para o primeiro semestre

O ministro interino de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, confirmou na manhã desta quinta-feira, 3 de fevereiro, que o leilão de energia existente será realizado em março. A licitação de energia nova, que leiloará até 17 hidrelétricas, será em junho, garantiu Tolmasquim. Ele assegurou que o país vive uma "situação extremamente confortável" no que diz respeito à oferta de energia. No programa, o ministro interino não quis, a princípio, comentar a decisão da Aneel de autorizar um reajuste extraordinário de 6,13% nas tarifas de energia da Light. "Eu prefiro deixar isso na alçada da agência porque não é apropriado que o Executivo comente uma ação da agência reguladora", disse o ministro interino. (Canal Energia - 03.02.2005)

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2 Abdib defende criação de novos mecanismos de financiamento para o setor

O presidente da Abdib, Paulo Godoy, voltou a defender a criação de alternativas de financiamento para atrair novos investimentos para o setor elétrico. Recentemente, a Abdib se reuniu com o BNDES para discutir perspectivas e a possibilidade de o banco financiar os empreendimentos que serão concedidos pelo governo nos setores de geração e transmissão. Segundo Godoy, para garantir a expansão da área de geração e transmissão, seriam necessários cerca de R$ 11 bilhões por ano em investimentos. Dependendo do nível de alavancagem do empreendimento, o BNDES poderia desembolsar entre R$ 7,5 bilhões a R$ 8 bilhões por ano. O executivo defende ainda a criação de outras formas de financiamento para o setor. Uma saída, explica ele, seria o estabelecimento de um fundo similar ao que foi desenvolvido para atender ao Proinfa. O investidor compraria cotas desse fundo, que, por sua vez, selecionaria os empreendimentos que tivessem melhor rentabilidade para aplicar os recursos. (Canal Energia - 03.02.2005)

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3 Ibama promove última audiência pública para discutir projeto da Hidrelétrica de Estreito

O Ibama promove hoje, na cidade de Carolina (MA), a quinta audiência pública para discutir o projeto de implantação da Usina Hidrelétrica de Estreito, no rio Tocantis, divisa entre os estados do Maranhão e de Tocantins, e a concessão da licença ambiental para a realização da obra. As quatro primeiras audiências, que começaram na segunda-feira (31/01), foram realizadas em três municípios tocantinenses (Aguiarnópolis, Babaçulândia e Filadélfia) e em um do Maranhão (Estreito). A capacidade de Estreito é de 1.087 MW. O projeto prevê que a usina terá um reservatório de 555 Km² de superfície e a energia assegurada será de 584,9 MW médios. O Ibama solicitou que fossem feitas algumas modificações no projeto inicial em virtude do tamanho do reservatório, e exigiu maior detalhamento das informações dos Estudos de Impacto Ambiental e no seu relatório. (Elétrica - 04.02.2005)

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4 Agência goiana de regulação faz raio-x do sistema elétrico do estado

A Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos está fazendo uma radiografia do sistema de distribuição de energia elétrica no estado. A medida será resultante de quatro anos de convênio entre a AGR e a Aneel, que prevê, de forma gradativa, uma fiscalização rotineira e planejada, mas também relacionada a demandas eventuais como apagões e acidentes, em todos os municípios goianos. O raio-x dará uma visão geral do sistema até o ano de 2006. Segundo balanço divulgado no início deste ano pela Diretoria de Regulação de Serviços Públicos, a agência regional fiscalizou 40 postos de atendimento, 48 subestações e 16 linhas de distribuição da Celg em 2004, em 37 municípios do estado. A atuação da agência já corresponde a uma cobertura de 62% (150 municípios) da área que a AGR deve fiscalizar nos quatro anos do convênio com a Aneel. (Canal Energia - 03.02.2005)

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5 Cartas-consulta de quatro PCHs são aprovadas

A Câmara Setorial de Indústria e Comércio, vinculada à Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), aprovou em sua 16ª reunião ordinária cartas-consulta de quatro PCHs, localizadas nos municípios de Aripuanã, Juscimeira, Novo Mundo e Rondonópolis. Juntas, as quatro PCHs solicitam recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO) na ordem de R$ 140 milhões, dos R$ 282 milhões que representam o valor total dos projetos. (Elétrica - 04.02.2005)

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Empresas

1 Governo paulista quer privatizar Cteep

A Cteep pode entrar no Programa de Desestatização do Estado de São Paulo. O pedido foi encaminhado ontem pelo governador Geraldo Alckmin à Assembléia Legislativa paulista por meio de projeto de lei. Na prática, o projeto solicita alteração da Lei nº 9.361, de 1996, que criou o Programa Estadual de Desestatização e dispôs sobre a reestruturação societária e patrimonial do setor energético, determinando que o segmento de transmissão tivesse participação estatal de pelo menos de 51%. Em justificativa elaborada pelos secretários de estado de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento, Mauro Arce, e dos Negócios da Fazenda, Eduardo Refinetti Guardia, o governo paulista afirma que a antiga lei foi feita numa época em que o controle da transmissão parecia importante para assegurar a neutralidade do acesso à rede. "Ocorre que essa preocupação restou superada com o advento do novo marco regulatório, que criou a Aneel e atribuiu-lhe competência para disciplinar, fiscalizar e arbitrar conflitos nessa área. Além disso, a regulamentação passou a garantir o uso da rede de transmissão por outros interessados", explica o ofício assinado pelos secretários. (Gazeta Mercantil - 04.02.2005)

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2 Venda da Cteep trará recursos para a capitalização da Cesp

O objetivo da privatização da Cteep é destinar os recursos da venda para a capitalização de outra estatal paulista de energia, a geradora Cesp. O projeto de lei pedindo a inclusão da empresa no programa estadual de desestatização foi enviado ontem pelo governo à Assembléia Legislativa de São Paulo, em regime de urgência. Segundo fonte próxima ao governo paulista, se a opção do governo for por um leilão de privatização da Cteep, ele deverá ocorrer no primeiro semestre de 2005. Os rumores de uma possível privatização fizeram as ações da Cteep subir 7,17% na quarta-feira. Ontem os papéis PN subiram mais 10,14%, acumulando alta de 18,04% em dois pregões. O governo paulista tem pressa porque o dinheiro servirá para o pagamento de dívidas de R$ 2 bilhões da Cesp que vencem no curto prazo. A geradora tem endividamento total de R$ 10,5 bilhões (posição em 30 de setembro, segundo o último balanço divulgado pela empresa). O presidente da Cteep, Sidnei Martini, confirmou a intenção de saneamento da Cesp, mas disse que o governo ainda não se decidiu pela privatização. "Uma opção seria aportar as ações da transmissora na geradora. Qualquer que venha a ser a solução adotada, a idéia é capitalizar a Cesp", disse. (Valor - 04.02.2005)

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3 Reajuste extraordinário da Light será investigado pelo Ministério Público do Rio

Para tentar impedir o reajuste extraordinário concedido quarta-feira à Light pela Aneel, o Ministério Público do Rio, junto com a Procuradoria da República, vai recomendar ao Ministério da Fazenda que não confirme a decisão. "Na próxima quinta-feira terei uma reunião com a Procuradoria da República do Rio para expedirmos a recomendação ao Ministério da Fazenda. Se a medida não surtir efeito, entraremos com ação civil pública para impugnar judicialmente o reajuste extraordinário", afirmou o promotor Rodrigo Terra, da Promotoria de Defesa do Consumidor do Rio. O Ministério Público do Rio abriu ontem inquérito civil para apurar se o reajuste é legal e já pediu explicações à Light e à Aneel. "A Aneel pode estar descumprindo o contrato que ele tem por obrigação fiscalizar", disse Terra. (O Globo - 04.02.2005)

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4 Light: Aneel reconheceu pendências anteriores

O diretor de Relações Institucionais da Light, Paulo Roberto Ribeiro Pinto, afirmou que a expectativa da empresa era de receber da Aneel um reajuste extra maior que os 6,13% anunciados: de até 10%. Segundo ele, a agência não socorreu a empresa, e sim reconheceu pendências anteriores. "Após o reajuste de novembro de 2004, entramos com requerimento na Aneel mostrando que inadimplência e tarifa eram pontos que afetavam o equilíbrio econômico da empresa. Por isso, não consideramos o ajuste um socorro. Nossa expectativa era de reajuste de 8% a 10%, mas os 6,13% vão ajudar a melhorar a geração de caixa". Segundo o diretor, a Light vai avaliar o impacto do reajuste no seu fluxo de caixa, além de formas para reduzir a inadimplência e o furto de energia. (O Globo - 04.02.2005)

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5 Kelman: Reajuste da Light tem objetivo de preservar qualidade do serviço prestado ao consumidor

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, afirmou que a autorização de reajuste extraordinário da Light, de 6,13%, tem a preocupação de preservar o serviço prestado aos consumidores. Segundo o executivo, o setor de fiscalização da agência já detectou sinais de que a concessionária não está cumprindo suas obrigações por causa dos problemas financeiros. "A concessão do aumento não esta associada às dívidas da companhia com os bancos, mas com a qualidade dos serviços prestados", afirmou Kelman. Além disso, disse ele, a base de remuneração da empresa foi recalculada. "Levamos em conta o que uma empresa precisa para ser eficiente. No caso da Light, a base estava muito baixa", explicou Kelman. Ele afirma que o reajuste só será praticado se o Ministério da Fazenda autorizar. Em caso negativo, esse aumento ocorrerá apenas em novembro. Mas, nessa situação, o reajuste ficará mais pesado para o consumidor, afirma Kelman. (Estado de São Paulo - 04.02.2005)

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6 Light aguarda o percentual de reajuste a ser aplicado por classe de consumo

Apesar de a Aneel ter concedido um reajuste extraordinário para a Light de 6,13% na média, a companhia só terá uma análise do impacto econômico-financeiro da medida sobre o seu caixa quando for divulgado o percentual de reajuste a ser aplicado por classe de consumo. Isso porque os 6,13% médios são resultado de reajustes diferenciados a serem aplicados sobre as contas de consumidores residenciais, industriais e comerciais. E esses dados só serão divulgados pela Aneel depois que a agência reguladora obtiver autorização do Ministério da Fazenda para conceder o reajuste. Foi isso que explicou ontem o diretor de finanças e relações com investidores da companhia, Paulo Roberto Ribeiro Pinto. Frisando que o novo reajuste tarifário da Aneel não foi concedido para resolver o endividamento da empresa - "esse problema será sanado com outras medidas", frisa - o executivo da Light explicou que além do reajuste, a companhia vai juntar esforços para combater o roubo de energia e a inadimplência. "Essas ações somadas é que vão colocar a empresa em uma situação normal", disse. (Valor - 04.02.2005)

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7 Banco Brascan: Reajuste extraordinário vai permitir acesso da Light ao programa de capitalização das distribuidoras do BNDES

Na avaliação do analista do Banco Brascan, Carlos Martins, além de melhorar o fluxo de caixa da empresa, o reajuste extraordinário concedido pela Aneel, vai possibilitar a renegociação de dívidas com credores privados e permitir que a empresa tenha acesso ao programa de capitalização das distribuidoras do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), criado depois do racionamento. (Estado de São Paulo - 04.02.2005)

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8 Iberdrola vai construir usina eólica no Nordeste

A companhia espanhola de energia Iberdrola anunciou que vai investir € 45,2 milhões na construção de uma usina eólica no Brasil, sua primeira no País. A empresa também assinou um contrato de 20 anos com a Eletrobrás, que comprará a energia produzida pela planta de 50 MW, informou a Iberdrola em nota. A usina será construída no Rio Grande do Norte e deve começar a produzir energia elétrica em 2006. Ela será montada e operada pela Wobben Windpower, unidade brasileira da fabricante alemã de turbinas eólicas Enercon. (Gazeta Mercantil - 04.02.2005)

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9 Conselho da Cemig autoriza celebração de aditivos aos contratos de consórcio de cinco usinas

O Conselho de Administração da Cemig, durante reunião realizada na última quarta-feira, autorizou a celebração de termos aditivos aos contratos de constituição de consórcio das usinas hidrelétricas de Aimorés, Funil, Porto Estrela, Queimado e Igarapava. A medida contempla a cessão de direitos e obrigações da companhia nestes empreendimentos para a Cemig Geração e Transmissão. A reunião autorizou ainda a realização de uma assembléia geral extraordinária, no dia 18 de fevereiro, para discutir a ratificação da transferência da dívida referente às duas emissões de debêntures da Cemig para a subsidiária integral Cemig Geração e Transmissão. Os recursos foram aplicados na construção da hidrelétrica Irapé. (Canal Energia - 03.02.2005)

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10 Celesc assina convênios de eficiência energética no valor de R$ 10,84 mi

A Celesc assinará nesta quinta-feira convênios no valor total de R$ 10,84 milhões na área de eficiência energética. A assinatura será concretizada durante o evento Dia Pró-Eficiência, que contará com apresentações de programas já realizados pela distribuidora. Segundo a empresa, serão firmados 11 convênios, sendo quatro com o setor público estadual (R$ 7,6 milhões), quatro com universidades (R$ 547 mil) e três com os setores industrial e comercial (R$ 2,6 milhões). Na ocasião está programada a divulgação de resultados de projetos do Procel e de programas de caráter social, como o Banho de Sol I. A primeira etapa do programa, que teve investimentos de R$ 300 mil, beneficiou 30 instituições de assistência social com a troca de chuveiros elétricos por equipamentos de aquecimento por energia solar.. A estimativa é que as medidas reduzam os gastos anuais com energia em cerca de R$ 2 milhões, referente à economia de 15.452 MWh/ano. (Canal Energia - 03.02.2005)

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11 Celg abre processo de licitação para construção da LT Iaciara-Alvorada

A Celg abre processo para contratação de empresa para execução de obras civis e montagem eletromecânica da linha de transmissão que liga a subestação Iaciara à subestação Alvorada, com extensão de aproximadamente 47,2 quilômetros. A LT ficará localizada no município de Alvorada do Norte. A licitação inclui o fornecimento de todos os materiais e equipamentos pela contratada. O prazo termina no próximo dia 10. A Celesc (SC) contrata empresa para fornecimento e instalação de cabo óptico nas agências regionais de São Francisco do Sul, Videira e Tubarão e na subestação Ilha Centro. O prazo para a entrega das propostas vai até o dia 1° de março. A Copel (PR) abre licitação para execução de obras civis na subestação Lageado, no município de Rio Negro, no Paraná. Os envelopes com as propostas podem ser entregues até o dia 14 de fevereiro. (Canal Energia - 04.02.2005)

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12 Bandeirante aposta no sistema de leilões reversos

A Bandeirante Energia, empresa do grupo português EDP, aposta no sistema de leilões reversos de compras, onde o leiloeiro bate o martelo para a menor oferta. A empresa participa desse novo sistema desde 2001 para contratar serviços de manutenção e limpeza das concessionárias do grupo, que reúne a Enersul e a Escelsa, além da própria Bandeirantes. Em 2004, a participação do grupo em leilões reversos praticamente dobrou, em valor, quando comparado ao exercício anterior. No mais recente deles, realizado em fins de novembro passado, a empresa contratou serviços de manutenção e de limpeza por R$ 6,5 milhões, "uma economia da ordem de R$ 700 mil em relação ao contrato anterior", diz Dalton Rogovschi, gerente executivo de Logística e Suprimentos da Bandeirantes. Por causa dessa diferença, a concessionária já se prepara para, ainda no primeiro semestre, utilizar-se do leilão reverso também na contratação de serviço de entrega de contas de luz e na compra de transformadores e medidores. (Gazeta Mercantil - 04.02.2005)

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13 Fato Relevante da Eletropaulo

A Eletropaulo Informou que foi publicado, incorretamente, o edital de convocação da AGE que irá deliberar sobre a substituição de um membro do Conselho de Administração nomeado pelos acionistas minoritários titulares de ações com direito a voto, o qual completará o prazo de gestão em curso, tendo em vista a vacância do cargo. A AGE será realizada em 21/2/2005 e não em 17/2/2005, como publicado. (Jornal do Commercio - 04.02.2005)

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14 Tradener compra 32,5 mil MWh em leilão de energia

A Tradener comprou 32,5 mil MWh no leilão de energia no curto prazo realizado na última segunda-feira, dia 31 de janeiro. Segundo os resultados divulgados pela comercializadora, foram considerados vencedores dois lotes: um de 1,65 mil MWh e outro de 30,85 mil MWh. A comercializadora, por meio do seu departamento jurídico, afirmou que não divulgará os nomes das empresas vencedoras. A energia será fornecida no período de 1° de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2005, com entrega no submercado Sudeste/Centro-Oeste. Os contratos devem ser assinados até a próxima sexta-feira, 4 de fevereiro. (Canal Energia - 03.02.2005)

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15 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 03-02-2005, o IBOVESPA fechou a 24.873,63 pontos, representando uma alta de 1,09% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,32 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,00%, fechando a 6.825,79 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 34,40 ON e R$ 32,75 PNB, alta de 0,29% e 0,18%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 04-02-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,41 as ações ON, alta de 0,03% em relação ao dia anterior e R$ 33,00 as ações PNB, alta de 0,76% em relação ao dia anterior. (Economática e Investishop - 04.02.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 O Sudeste/Centro-Oeste apresenta 76,4% de volume armazenado em seus reservatórios

O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra capacidade de 76,4% em seus reservatórios, com aumento de 0,3% em relação ao dia anterior. O índice fica 32,0% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas São Simão e Furnas operam com 81,0% e 96,6% de volume armazenado, respectivamente. (Canal Energia - 03.02.2005)

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2 O índice de armazenamento do Sul está em 67,5%

O nível dos reservatórios do submercado Sul está em 67,5%. Em relação ao dia anterior, houve queda de 0,4% no volume da região. A hidrelétrica de Machadinho apresenta capacidade de 51,7%.(Canal Energia - 03.02.2005)

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3 O nível dos reservatórios do Nordeste está em 72,9%.

O submercado Nordeste apresenta 72,9% de volume armazenado em seus reservatórios, com aumento de 0,8% em relação ao dia 1° de fevereiro. O índice fica 28,8% acima da curva de aversão ao risco. O nível dos reservatórios da hidrelétrica de Sobradinho está em 71,9%.(Canal Energia - 03.02.2005)

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4 Reservatórios do Norte registram 51,68% de volume armazenado

O índice de armazenamento do submercado Norte está em 51,68%, com aumento de 1,51% em relação ao dia 1° de fevereiro. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 50,46%.(Canal Energia - 03.02.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras estuda nova tecnologia para transporte de gás natural diretamente para o continente

O gás natural da Bacia de Santos pode ser levado diretamente para o continente, sem passar por plataformas de produção, como ocorre normalmente em projetos de produção de petróleo e gás. Chamada de subsea to beach (do fundo do mar para a praia), a tecnologia é uma das alternativas em estudo na Petrobrás. Técnicos do Centro de Pesquisas Tecnológicas da estatal (Cenpes) avaliam a possibilidade de utilizá-la no campo de Mexilhão. A estatal pretende definir o projeto básico do campo ainda no primeiro semestre deste ano. A produção no local deve custar cerca de US$ 1,5 bilhão e pode ser antecipada em um ano, para 2008. O sistema prevê a interligação dos poços produtores a um equipamento submarino chamado manifold. A produção segue em um único duto para ser tratada em uma instalação em terra e depois distribuída para a malha de transporte de gás. A estatal tem até o fim de 2006 para avaliar as jazidas de Mexilhão. Atualmente, o campo tem cerca de 85 bilhões de metros cúbicos de reservas provadas e quase o equivalente em volume ainda a ser testado. (Estado de São Paulo - 04.02.2005)

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2 Petrobras terá de pagar aluguel de capacidade da Termoceará

A juíza Daniela Ferro, da 6.ª Vara Cível do Rio, reconsiderou e decidiu que a Petrobrás deve pagar o aluguel da capacidade da Termoceará, usina controlada pelo grupo MPX. Há três semanas, a juíza havia concedido liminar desobrigando a estatal de pagar R$ 15 milhões por mês. No início da semana, a mesma juíza negou à estatal uma liminar para suspender os pagamentos à Macaé Merchant, usina da norte-americana El Paso. A MPX e a El Paso sensibilizaram a Justiça alegando risco de falta de energia durante o carnaval. Pela decisão de ontem, a MPX poderá sacar o pagamento referente a janeiro, depositado em juízo pela estatal. No despacho de ontem, a juíza disse que a Petrobrás age com má-fé no caso, já que apresentou proposta de compra da Termoceará um dia após conseguir a liminar para não pagar a capacidade alegando que queria renegociar o contrato. (Estado de São Paulo - 04.02.2005)

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3 Petrobras deve entrar com recurso contra decisão

O diretor de Gás e Energia da Petrobrás, Ildo Sauer, informou que a estatal deve apresentar recurso contra a decisão da juíza. "A juíza está sendo enganada. Aquela térmica do Ceará não é acionada há um ano, como é que pode ser necessária para garantir energia no carnaval?", questionou Sauer. Ele admitiu a possibilidade de Petrobrás pagar as duas térmicas. "Mas seria ideal que isso fosse feito em juízo, enquanto o processo está em trâmite, para que, quando houver a arbitragem final, possamos recuperar o dinheiro", afirmou. (Estado de São Paulo - 04.02.2005)

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4 Shell vai realizar cortes em reservas de gás natural e petróleo

A anglo-holandesa do setor petrolífero Royal Dutch/Shell anunciou que deve fazer um novo corte em suas reservas de petróleo e gás natural, desta vez de 10% (equivalente a 1,4 bilhão de barris). A empresa também anunciou que conseguiu recompor apenas entre 15% e 25% das reservas do petróleo extraído em 2004. De acordo com os últimos dados da empresa, as reservas comprovadas de petróleo e gás estão em 12,95 bilhões de barris. A Shell disse que pode atingir 100% de reposição de suas reservas em quatro anos, mas disse que a maior parte dessas reservas deve ser registrada apenas no final desse período. (Folha Online - 03.02.2005)

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Grandes Consumidores

1 Votorantim fatura R$ 16 bi e quer mais ativos no exterior

O grupo Votorantim manteve em 2004 um ritmo forte de crescimento. A companhia alcançou uma receita líquida de R$ 15,95 bilhões no ano passado, 18% superior ao valor de 2003. Desde 1999, o grupo vem crescendo a uma taxa anual média real de 15%. Fechou o ano com resultado da operação de R$ 6,35 bilhões. A companhia espera repetir a expansão da receita neste ano, disseram Carlos Ermírio de Moraes, presidente do comitê executivo do grupo, e José Roberto Ermírio de Moraes, presidente da Votorantim Industrial, área de negócios que concentra cerca de 90% da receita. Grande parte do desempenho projetado para 2005 será decorrente das aquisições feitas no ano passado, que superaram a marca de R$ 4 bilhões. Foram duas fábricas de cimento nos Estados Unidos, uma de zinco no Peru, metade da Ripasa, que faz celulose e papel, entre outras. (Valor - 04.02.2005)

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2 Politeno estima investimentos na ordem de US$ 50 mi em 2005

O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Politeno, Eurico Ribeiro, disse ontem que a empresa investirá em torno de US$ 10 milhões este ano em manutenção e atualização tecnológica. Essa média de investimentos anuais poderá receber o reforço de outros US$ 40 milhões, caso a companhia consiga fechar um contrato para aumentar a aquisição de eteno da Braskem. Ribeiro prevê que até 80% do investimento será financiado, a maior parte pelo BNDES e outra pelas fabricantes (e seus bancos de fomento) das máquinas e equipamentos importados. O projeto não tem ainda data para sair do papel, já que depende da oferta de eteno da Braskem, que divide com Suzano Petroquímica o controle da Politeno. As três concorrem no mercado da mesma resina, o polietileno. O lucro operacional da Politeno em 2004 alcançou R$ 140,4 milhões, 32% acima dos R$ 106,4, em 2003. O lucro líquido de R$ 95,8 milhões, ficou 45% acima dos R$ 66,2 milhões registrados em 2003. (Jornal do Commercio - 04.02.2005)

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Economia Brasileira

1 Expansão da indústria foi a maior desde 1994

O Indicador de Nível de Atividade, que mede o desempenho da indústria paulista, cresceu 8,5% em 2004, depois de dois anos seguidos em queda. Em dezembro, contudo, o índice recuou 8,2% sobre novembro. No ano passado, as vendas reais da indústria paulista cresceram 18,4% sobre o ano anterior. As horas trabalhadas na produção tiveram um aumento de 7,6% e o salário médio real da indústria aumentou 7,1% no ano passado frente a 2003. As exportações de produtos industrializados no Estado de São Paulo registraram um incremento de 32,2% na comparação de 2004 sobre 2003. Para a Fiesp e Ciesp, foi o melhor resultado desde o início do Plano Real, em 1994. As duas entidades prevêem crescimento menor da produção para este ano, com os efeitos negativos da alta dos juros, iniciada em setembro, já se fazendo sentir na atividade industrial durante o primeiro trimestre. Além disso, o dólar desvalorizado deverá influir na desaceleração do ritmo das exportações no segundo trimestre. (Jornal do Commercio - 04.02.2005)

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2 Economistas descartam riscos de superaquecimento

Economistas ouvidos pelo Valor não vêem risco de superaquecimento na economia brasileira nos próximos meses, conforme temores manifestados pela autoridade monetária na última ata do Copom. A maioria critica a política de juros do BC, considerada uma trava ao crescimento. Nelson Rocha Augusto, presidente da BBDTVM, aposta que, neste ano, o PIB vai crescer entre 4% a 4,5%, sustentado em boa parte por investimento público e privado. No seu entender, vários fatores estão contribuindo para isto, como a oferta de crédito, que poderá expandir até 35%. João Sicsú, da UFRJ, acha inviável qualquer expectativa de um quadro de superaquecimento econômico no Brasil "com juro nas alturas e o dólar despencando". Mas, ele chamou a atenção para uma descoordenação na política econômica, que é o aumento da oferta de crédito para rendas mais baixas pela opção do desconto em folha que poderá esquentar o consumo. "Esta medida vai de encontro às políticas monetária e fiscal contracionistas, que vão acabar sendo estimuladas mais fortemente para reduzir o impacto desse afrouxamento no crédito." (Valor Online - 04.02.2005)

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3 Cotação do dólar deve cair mais

A atuação do BC na compra de dólares e na realização de leilões de contratos de swap cambial não deverá impedir que o dólar chegue a R$ 2,50, ou até abaixo disso, dizem especialistas. A explicação de especialistas para a continuidade da trajetória de queda do dólar são os elevados juros reais do Brasil. O motivo para isso seria o fato de que estrangeiros estariam comprando reais e vendendo dólares, através de operações de arbitragem com as moedas nos mercados futuros, de derivativos, no exterior. Na opinião do economista-chefe do Banco Schahin, Cristiano Oliveira, a atuação do BC na compra direta de dólares nas mesas de câmbio e na realização de leilões semanais de retirada de proteção cambial do mercado, iniciados esta semana, não é suficiente para competir com o intenso fluxo vendedor de dólar por estrangeiros. Principalmente diante da expectativa de continuidade da trajetória de alta da Selic, indicada na ata da última reunião do Copom. (Jornal do Commercio - 04.02.2005)

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4 Missão do FMI irá recomendar aprovação de revisão do acordo

O chefe da missão do FMI, Charles Collyns, disse hoje que recomendará a aprovação da revisão do acordo que o Brasil tem com o Fundo. "Nós estamos muito impressionados com a performance da economia brasileira." Collyns disse que discutiu com Palocci e o presidente do BC, Henrique Meirelles, a situação da economia brasileira, e se mostrou satisfeito com a condução da política macroeconômica. "Estamos muito satisfeitos com o que tem sido feito nas reformas estruturais nos últimos meses. A continuidade que o governo tem dado a uma agenda ambiciosa de reformas é importante para sustentar a continuidade do crescimento brasileiro", disse. Sobre a renovação do acordo, ele declarou que a "decisão final é do governo" e espera que a resposta saia até o vencimento do acordo, em março. (Folha Online - 04.02.2005)

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5 IGP-DI de janeiro fica em 0,33%

O IGP-DI de janeiro ficou em 0,33% ante alta de 0,52% em dezembro, segundo informou a FGV. O resultado ficou abaixo das estimativas dos analistas do mercado financeiro(entre 0,35% a 0,50%) e abaixo da mediana das expectativas (0,42%). A FGV divulgou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI de janeiro. O IPA-DI ficou em 0,08% ante alta de 0,48% apurada em dezembro. No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) ficou em 0,85% ante aumento de 0,63% em dezembro. Já o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC-DI) ficou em 0,75% em janeiro, em relação ao resultado de 0,51% apurado em dezembro. Em 12 meses, o IGP-DI acumula alta de 11,61%. (O Estado de S. Paulo - 04.02.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista não sustentou o pequeno ajuste para cima e acabou invertendo a tendência, passando a exibir leve baixa. Às 12h02m, a moeda americana recuava 0,19%, sendo negociada por R$ 2,596 na compra e R$ 2,598 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,49%, a R$ 2,6010 para a compra e R$ 2,6030 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 04.02.2005)

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Internacional

1 AES divulga lucro no quarto trimestre

A empresa de energia AES, que possui ativos no Brasil, divulgou lucro no quarto trimestre e previu crescimento dos ganhos neste ano. A empresa lucrou US$ 169 milhões entre outubro e dezembro, dentro do esperado por analistas, conforme estimativas de analistas. No mesmo período do ano anterior, a empresa teve prejuízo de US$ 443 milhões, com encargos por ativos dos quais se desfez. "Continuamos no caminho para atingir a taxa anual de crescimento do lucro de 13% a 19% até o fim de 2008", disse o presidente-executivo da AES, Paul Hanrahan, em comunicado. (Valor - 04.02.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

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