l IFE:
nº 1.511 - 03 de fevereiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Redução do número de usinas em leilão de energia nova preocupa investidores Os investidores
manifestaram preocupação com a possibilidade de o MME não conseguir incluir
no primeiro leilão de energia nova todas as 17 hidrelétricas previstas.
Na avaliação do presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia
Elétrica, Claudio Sales, a possibilidade de não licitar em junho todas
as 17 concessões pode trazer um certo desconforto para o mercado, já que
o governo também tem o desafio de atrair investimento, principalmente
privado. Segundo ele, o temor é que o governo não consiga atrair esses
investimentos em função dos ambientes regulatório e de mercado que se
estabeleceram no setor. (Canal Energia - 02.02.2005) 2 Presidente do CBIEE lista questões que preocupam investidores O presidente
da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica, Claudio Sales,
lista três questões que preocupam, atualmente, os investidores. A primeira
é a questão tributária, que, hoje, representa uma fatia de 2,5% a 3% na
conta de luz para o consumidor final. Outro ponto considerado preocupante
por Sales é a mudança do indexador do reajuste dos futuros contratos.
O MME estuda qual indexador para energia nova, podendo ser o IPCA ou IGP-M.
O governo não descarta também a possibilidade de aplicar um índice setorial.
Para o presidente da CBIEE, mudar o indexador poderá trazer riscos às
empresas e reflexos nas tarifas de energia elétrica ao consumidor final.
O executivo também demonstra preocupação com a dificuldade de competição
entre as estatais e empresas privadas. Ele lembra que, no primeiro leilão
de energia existente, 96% da oferta foram feitas por estatais. Outras
questões consideradas preocupantes são a possibilidade do governo adotar
mecanismo semelhante ao usado para a energia de Itaipu para a venda da
energia das usinas de Angra I e II e as mudanças nas agências reguladoras.
(Canal Energia - 02.02.2005) 3 Nova agência de desenvolvimento trará resultados práticos para energia renovável A cargo
de pelo menos 11 ministérios, a política industrial do governo ganhou
ontem uma face visível, com a posse dos diretores da recém-criada Agência
Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), presidida pelo ex-diretor
da Agência de Promoção de Exportações (Apex), Alessandro Teixeira. Em
uma mostra da importância da inovação científica e tecnológica para a
política de desenvolvimento do governo, o presidente do conselho deliberativo
da nova agência será o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos.
Os dirigentes da nova agência acreditam que a coordenação das atividades
de política industrial permitirá ao governo ter resultados práticos ainda
antes do fim de 2006, nos setores prioritários, de softwares, farmacêuticos,
semicondutores, bens de capital, biotecnologia, nanotecnologia e fontes
de energia renovável. (Valor - 03.02.2005)
Empresas 1 Aneel aprova reajuste tarifário de 12 distribuidoras A Aneel
divulgou ontem os valores dos reajustes nas tarifas de nove distribuidoras
de São Paulo, uma de Santa Catarina, uma do Espírito Santo e uma do Paraná.
A partir de hoje terão aumento em suas contas os consumidores paranaenses
atendidos pela Companhia Força e Luz (10,25%) e paulistas ligados à: Companhia
Jaguari de Energia (9,47%); Companhia Luz e Força de Mococa (18,5%); Caiuá
Serviços de Eletricidade (11,82%), Companhia Nacional de Energia Elétrica
(17,87%); Companhia Paulista de Energia Elétrica (18,17%); Companhia Sul
Paulista de Energia (18,45%); Empresa de Eletricidade Bragantina (14,42%);
Empresa de Eletricidade Vale do Paranapanema (14,44%) e Companhia Luz
e Força Santa Cruz (19,70%). A Companhia Energética da Borborema (PB)
também aplicará seu índice de revisão tarifária, de 9,3%, a partir de
hoje. Já a energia fornecida pela Empresa Luz e Força Santa Maria (ES)
e pela Coperaliança (SC) terão reajuste de 14,98% e 13,17%, respectivamente,
no próximo dia 7. (Gazeta Mercantil - 03.02.2005) 2 Celb terá reajuste tarifário de 9,30% A Aneel divulgou o índice de revisão tarifária da Celb. Em média, o índice fixado pela agência foi de 9,30% e deve entrar em vigor a partir desta sexta-feira, 4 de fevereiro. (Canal Energia - 02.02.2005) 3 Aneel autoriza reajuste extra da Light A Aneel
autorizou ontem um reajuste extraordinário de 6,13% às tarifas da Light,
abrindo caminho para que a endividada distribuidora conclua uma renegociação
com os credores e obtenha um aporte de até US$ 250 milhões do BNDES. O
aumento ainda não tem data definida para entrar em vigor e depende de
aval do Ministério da Fazenda porque contraria o artigo 70 da Lei do Real,
que impede mais de uma alta nas contas de luz em período inferior a 12
meses. O último reajuste da Light, de 13,51%, foi em novembro de 2004.
A própria agência reguladora reconheceu que autorizou a correção para
atenuar os problemas de caixa da distribuidora. A Light informou ontem
à noite que ainda não conseguiu avaliar qual o resultado efetivo sobre
suas contas do reajuste tarifário. De acordo com a Aneel, o reajuste não
significa a concessão de benefício e nem há abertura de precedente para
que outras empresas. (Valor - 03.02.2005) 4
Light tem base de remuneração fixada em R$ 4,3 bi Devido ao
não-pagamento da conta referente ao mês de janeiro, o fornecimento de
energia da sede da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), no Centro
do Rio de Janeiro, foi interrompido ontem pela manhã. A Cedae só conseguiu
suspender o corte por volta das 18h, depois que o desembargador Newton
Fernandes de Souza, da 5ªCâmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
do Rio de Janeiro (TJ-RJ), ratificou a liminar expedida na última sexta-feira
proibindo a Light de tomar a medida. A empresa argumentava que não havia
sido notificada da decisão. O presidente da Cedae, Aluizio Meyer Filho,
se disse surpreso com a medida e explicou que a companhia definiu, após
reunião com técnicos da Secretaria Estadual de Fazenda, o pagamento da
dívida, no valor de R$ 11 milhões, em duas parcelas: a primeira será quitada
amanhã; a outra, no dia 11. O restante da dívida, que chega a R$ 170 milhões,
está sendo negociado com a empresa de energia por um grupo coordenado
pelo vice-governador Luiz Paulo Conde. A Light informou que o corte da
luz ocorreu porque o prazo para que a Cedae quitasse a dívida de janeiro
se encerrou na segunda-feira e foi prorrogado até a terça-feira, sem que
houvesse sinal de que o pagamento seria feito. (Jornal do Commercio -
03.02.2005) 6 Programa de combate ao furto de energia da Light será acompanhado pela Aneel A Aneel
vai acompanhar de perto o programa de combate ao furto de energia da Light.
O diretor da Aneel, Paulo Pedrosa, informou que técnicos da agência vão
se reunir com a empresa para elaborar um programa de metas e um cronograma
de ações. A proposta visa reduzir o impacto que o furto de energia causa
na conta dos clientes da empresa, uma vez que existe um índice que é repassado
às tarifas. A Light estima que o furto de energia seja responsável por
uma perda de receita de R$ 480 milhões, por ano. Pedrosa contou que a
intenção da agência de reduzir o repasse relativo às perdas é para estimular
a distribuidora a solucionar o impasse. (Canal Energia - 02.02.2005) 7 Iberdrola e Endesa têm interesse em investir no segmento de geração no Brasil A Iberdrola
e a Endesa pretendem investir em projetos de geração de energia elétrica
no Brasil. Os executivos das empresas na Espanha, Ignácio Galan (Iberdrola)
e Rafael Miranda (Endesa) fizeram tais afirmações à ministra Dilma Rousseff,
após reunião realizada, na terça-feira, 1° de fevereiro, na Espanha. (Canal
Energia - 02.02.2005) 8 Grupo AES nomeia novo vice-presidente para a área de geração O Grupo AES nomeou novo vice-presidente para a área de geração. O engenheiro civil e administrador de empresas Vito Joseph Mandilovich assume nesta semana a vice-presidência de Operação e Manutenção das empresas AES Tietê e AES Uruguaiana. O executivo ocupava o cargo de diretor de Controle e Acompanhamento de Negócios de Geração da EDP Brasil há dois anos. (Canal Energia - 02.02.2005) 9 Delta Comercializadora realiza leilão de compra de energia A Delta Comercializadora de Energia informou que realizará leilão para compra de energia sexta-feira, 4 de fevereiro. As empresas interessadas em participar do negócio deverão enviar até esta quinta-feira, dia 3 de fevereiro, os documentos necessários para a pré-qualificação. No mesmo dia, a Delta divulgará as empresas habilitadas. As geradoras terão que comprovar lastro mínimo de 1 mil MW. O resultado será divulgado no mesmo dia do leilão, às 15 horas. (Canal Energia - 02.02.2005) No pregão
do dia 02-02-2005, o IBOVESPA fechou a 24.605,36 pontos, representando
uma alta de 1,89% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,35
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,43%,
fechando a 6.627,13 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 34,30 ON e R$ 32,69 PNB, alta de 3,93%
e 3,94%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na
abertura do pregão do dia 03-02-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 34,30 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 32,80
as ações PNB, alta de 0,34% em relação ao dia anterior. (Economática e
Investishop - 03.02.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia foi recorde em janeiro O consumo
de energia elétrica em janeiro registrou novo recorde histórico, somando
33.724 GW por hora, segundo dados preliminares do ONS. A média diária
também registrou recorde, atingindo 45.329 MW médios, com aumento de 7,1%
em relação a janeiro de 2004. A média diária é considerada pelos técnicos
o melhor termômetro para se aferir a demanda por energia elétrica e sinaliza
que o mercado continuou aquecido no mês passado. O recorde anterior havia
sido registrado em novembro, com 45.172,2 MW médios. Em dezembro a média
diária havia ficado em 44.901,9 MW médios, pelos dados do ONS. Segundo
o ONS, no mês passado a energia hidráulica respondeu por 93,6% do total
produzido no País, com as demais térmicas (nuclear, carvão e a gás) respondendo
pelos 6,4% restantes. (Gazeta Mercantil - 03.02.2005) 2 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 31,9% acima da curva de aversão ao risco O submercado Sudeste/Centro-Oeste apresenta 76,1% de volume armazenado em seus reservatórios, com aumento de 0,4% em relação ao dia anterior. O índice fica 31,9% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Emborcação e Itumbiara registram capacidade de 80,4% e 90,5%, respectivamente. (Canal Energia - 02.02.2005) 3 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 67,8% O índice
de armazenamento dos reservatórios do Sul está em 67,8%, com queda de
0,35% em relação ao dia 31 de janeiro. A hidrelétrica de Machadinho registra
capacidade de 54,1%. (Canal Energia - 02.02.2005) 4 Submercado Nordeste registra volume 28,1% acima da curva de aversão ao risco O nível
dos reservatórios do submercado Nordeste está em 72,2%, com aumento de
0,7% em relação ao dia 31 de janeiro. O índice fica 28,1% acima da curva
de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho opera com capacidade
de 71,6%. (Canal Energia - 02.02.2005) 5 Submercado Norte apresenta 50,17% de volume O Norte
apresenta capacidade de 50,17% em seus reservatórios, com aumento de 1,41%
em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 48,62%
de volume armazenado. (Canal Energia - 02.02.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobrás não paga a El Paso e entra com novo recurso A El Paso Corp informou ontem que a Petrobrás não fez um pagamento referente à usina de Macaé, que venceu no dia 26 de janeiro. A estatal havia entrado com pedido de liminar judicial para suspender o pagamento, mas ele foi negado. A empresa, com sede em Houston, disse à SEC (a CVM americana) que "não tem informação" se a estatal planeja recorrer da decisão e que "pode ter de declarar um ajuste contábil" relacionado à Macaé. O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, recusou o termo "calote" para definir a suspensão de pagamento. Mas confirmou que a estatal não deve efetuar o pagamento. O departamento jurídico da empresa estuda recurso a ser apresentado até amanhã para o pagamento ser feito em juízo. (O Estado de São Paulo - 02.02.2005) 2 Petrobras explica imbróglio com a El Paso e a Macaé Merchant A Petrobras
divulgou nota de esclarecimento na qual explica a razão da existência
da contribuição de contingência nos contratos com a El Paso, envolvendo
a térmica Macaé Merchant, de 720 MW. Segundo a estatal, a taxa foi prevista
"para ser paga pela Petrobras em casos eventuais". A nota acrescenta que
o repasse "tornou-se permanente, dentre outros aspectos, por uma mudança
estrutural no mercado". A estatal ressalta que a cobrança da taxa provoca
"desequilíbrio na equação econômico-financeira dos contratos". Ainda de
acordo com a estatal, a medida cautelar para depósitos em juízo dos R$
57 milhões foi adotada para garantir direitos e obrigações tanto da parte
da estatal, quanto da El Paso. A Petrobras ratificou que vai recorrer
contra a decisão que indeferiu a liminar da estatal para depositar o montante
em juízo. (Canal Energia - 02.02.2005) 3 Descobertas de óleo leve e gás elevam investimento no ES para R$ 2,7 bi Como conseqüência
das descobertas de óleo leve e gás pela Petrobras em áreas próximas ao
litoral do Espírito Santo, os investimentos da estatal em 2005 no Estado
aumentarão 46% em relação à 2004, saltando de R$ 1,85 bilhão para R$ 2,7
bilhões. Em dois anos, a produção capixaba desbancará o Rio Grande do
Norte como segundo maior produtor de petróleo. Não foi por acaso que a
estatal decidiu construir um terminal portuário no litoral do Espírito
Santo e também já alugou, por 50 anos, um terreno de 110 mil metros quadrados
da Santa Casa de Misericórdia, onde vai construir sua nova sede em Vitória,
cujo projeto arquitetônico será escolhido em concurso nacional. (Valor
- 03.02.2005) 4 Biodiesel pode atrair indústria de soja O Brasil
está avançando em seu programa de biodiesel, que poderá criar uma nova
demanda por óleos vegetais equivalente a cerca de 2 milhões de toneladas
nos próximos anos, disseram especialistas. Embora o governo tenha anunciado
o programa como um meio de ajudar famílias pobres que produzem basicamente
mamona e palma no Norte e Nordeste, profissionais do setor de óleo afirmam
que apenas a indústria de soja poderia produzir a quantidade de óleo vegetal
que seria necessária quando a mistura de biediesel ao diesel se tornasse
obrigatória. "Há uma grande oportunidade para cumprir um bem social ajudando
comunidades mais pobres, mas há também um grande potencial para a indústria
de soja", afirma Carlo Lovatelli, presidente da Abiove, entidade que reúne
os processadores de soja no Brasil. "Mas para que dê certo é essencial
a obrigatoriedade do uso do biodiesel", acrescenta. (Gazeta Mercantil
- 03.02.2005)
Grandes Consumidores 1 Cemat enquadra maiores unidades consumidoras da Sanecap em tarifa especial A Cemat
enquadrou as duas maiores unidades consumidoras da Companhia de Saneamento
da Capital (Sanecap) na tarifa horosazonal verde. A medida permite que
a Sanecap pague uma tarifa mais econômica mediante o compromisso de não
usar energia fornecida pela Cemat durante o horário de ponta. A mudança
de categoria de consumo entra em vigor a partir de 4 de fevereiro. A economia
estimada é de cerca de R$ 2,5 milhões anuais para as duas unidades da
Sanecap. A companhia investiu na compra de dois grupos geradores, adquiridos
com financiamento do BNDES, para efetuar a mudança. (Canal Energia - 02.02.2005)
Economia Brasileira 1 Brasil cresce menos que América Latina O Brasil crescerá menos do que a média da América Latina apesar de ser a maior economia da América do Sul. O avanço de 5,3% no PIB em 2004 é tido por especialistas como pouco expressivo, principalmente se levada em conta a base comparativa para o cálculo, que é a de um PIB de apenas 0,5% em 2003. De acordo com projeções da Cepal, a região apresentará crescimento de 5,5% do PIB em 2004. Os destaques ficam por conta do Chile, que deve ter expansão de 5,8%, e da Argentina, com elevação de 8,2%. Na avaliação de Teothonio dos Santos, professor da UFF, o principal empecilho a um crescimento da economia brasileira no mesmo ritmo de outros países está na política adotada pelo governo, que dá ênfase ao controle da inflação por meio da taxa de juros. Segundo ele, tal prática acaba freando o consumo interno e desestimulando investimentos privados no setor produtivo. (JB Online -03.02.2005) 2 FMI apóia políticas de juros e cambial do Brasil O chefe da missão do FMI que visita o Brasil, Charles Collyns, disse ontem que o presidente do BC, Henrique Meirelles, expressou a sua preocupação com " a persistência da inflação " no país. Collyns apoiou a política de juros do BC e manifestou sua confiança no controle da inflação. " O curso da política monetária está correta para trazer os índices de inflação para as metas " , afirmou. Questionado se apóia a política cambial, o representante do FMI mostrou um discurso afinado com a atuação do BC. " É muito apropriado que o BC reforce as suas reservas internacionais, mas é importante que não interfira na taxa de câmbio com suas intervenções " , disse. Para ele, a taxa de câmbio deve ser determinada pelas condições de mercado. (Valor Online - 03.02.2005) 3
CNI: Carga tributária e juros altos são principais problemas da indústria
4 BC comprou US$ 2,5 bi em janeiro O BC comprou
em janeiro cerca de US$ 2,5 bilhões, até o último dia 28, nos leilões
de aquisição de dólar para tentar conter a desvalorização da moeda americana.
Em conseqüência, as operações injetaram R$ 6,652 bilhões na economia,
aumentando o dinheiro em circulação. A taxa média do dólar em janeiro
foi de R$ 2,69. Em dezembro, o BC já havia comprado cerca de US$ 2,6 bilhões.
O total comprado, desta forma, seria de US$ 5,1 bilhões no período entre
6 de dezembro e 28 de janeiro. Mesmo assim, a moeda americana desvalorizou-se
1,87% no período, passando de R$ 2,69 para R$ 2,65.Para conter esta expansão
da oferta de moeda no mercado, o que seria mais um fator de pressão na
inflação, o Tesouro Nacional emitiu em janeiro títulos públicos equivalentes
a R$ 16,733 bilhões. Na prática, portanto, o Ministério da Fazenda retirou
esse montante de circulação, equilibrando o volume de dinheiro na economia.
(Jornal do Commercio - 03.02.2005) 5 Fluxo cambial em janeiro fica positivo em US$ 1,340 bi O fluxo
cambial em janeiro ficou positivo em US$ 1,340 bilhão, segundo dados divulgados
hoje pelo BC. O valor é inferior aos US$ 2,303 bilhões de dezembro de
2004, e também ficou abaixo dos US$ 3,368 bilhões de janeiro de 2004.
Os dados do BC também mostraram que o fluxo de capitais pelas contas de
não-residentes (CC-5) foi negativo em US$ 440 milhões em janeiro. No segmento
financeiro, o fluxo cambial ficou negativo, segundo o BC, em US$ 221 milhões,
com entradas de US$ 6,537 bilhões e saídas de US$ 6,757 bilhões. Em janeiro
de 2004, o fluxo financeiro ficou positivo em US$ 975 milhões. No segmento
comercial, o fluxo ficou positivo em US$ 2 bilhões, sendo US$ 7,409 bilhões
em câmbio para exportação e US$ 5,410 bilhões para importação. O resultado
de janeiro de 2004 foi positivo em US$ 2,525 bilhões, com US$ 6,576 bilhões
em exportação e US$ 4,051 bilhões em importação. (O Estado de S. Paulo
- 03.02.2005) A inflação na cidade de São Paulo recuou em janeiro e fechou o mês em 0,56%, segundo dados do IPC da Fipe. O número ficou abaixo dos 0,67% registrados em dezembro do ano passado e da inflação de 0,65% de janeiro de 2004. A taxa também é inferior à previsão feita na semana passada pelo coordenador da pesquisa de preços da Fipe, Paulo Picchetti, de 0,66%. Em novembro a inflação também foi de 0,56%.Nos últimos 30 dias, dos sete grupos que fazem parte da pesquisa de preços da Fipe, as maiores altas ficaram com Educação (5,44%) e Transportes (1,03%). Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: Despesas Pessoais (0,55%), Vestuário (-0,27%), Saúde (0,32%), Habitação (0,34%) e Alimentação (0,06%). (Folha Online - 03.02.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Duke Energy registra lucro de US$ 358 mi no último trimestre de 2004 A norte-americana
Duke Energy fechou o último trimestre de 2004 com lucro líqüido de US$
358 milhões, resultado superior ao prejuízo de US$ 2,02 bilhões registrado
no mesmo período de 2003. O resultado foi atribuído ao preço das commodities,
à expansão da rede, aos custos operacionais mais baixos na sua unidade
e aos ganhos extraordinários. A receita aumentou 15%, passando de US$
5,25 bilhões, no quatro trimestre de 2003, para US$ 6,05 bilhões, no mesmo
período do ano passado. (Canal Energia - 02.02.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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