l IFE:
nº 1.510 - 02 de fevereiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Novo Modelo 1 Calendário do MME prevê quatro leilões de energia em 2005 Pelo calendário
do MME, quatro leilões de energia serão realizados neste ano. O secretário-executivo
do MME, Maurício Tolmasquim, afirmou que esta é a perspectiva inicial
para 2005, mas que não haverá problema se parte dos leilões for transferida
para o próximo ano. O primeiro está previamente agendado para a segunda
quinzena de março, onde serão vendidas as sobras de energia "velha". No
segundo leilão, será vendida a energia produzida por empreendimentos existentes
que, pelas regras do novo modelo, tem tratamento de "nova" - jargão usado
para classificar o produto da geração ainda em processo de amortização.
Neste segundo processo deverão ser vendidos três mil MW. A terceira disputa
será em junho, com a venda de novos empreendimentos para geração de energia
a partir de 2009. Para dezembro, está agendada a venda de mais cinco usinas
novas, para geração a partir de 2010. (Gazeta Mercantil - 02.02.2005)
2 Leilão de energia nova é adiado para junho O MME decidiu
adiar para junho o leilão para a construção de novas usinas hidrelétricas
previsto para abril. O secretário-executivo, Maurício Tolmasquim, disse
que antes disso será licitada a energia para 2008 e parte de 2009, ofertada
por usinas já construídas. Além disso, também foi reduzida a quantidade
de MW que serão licitados. A proposta inicial era de 17 usinas com 2.829MW
de capacidade. Agora, serão leiloados 2.200MW, produzidos, portanto, por
menos usinas. Tolmasquim não soube precisar quantas. O governo quer ver
se a demanda será coberta pelos leilões de energia velha. Apesar de dizer
que será pouco provável, Tolmasquim afirmou que existe a possibilidade
de a licitação de energia nova acontecer somente em dezembro. Isso ocorreria
caso o leilão de energia velha atendesse a toda a demanda de 2009. Neste
caso, o governo realizaria um único leilão para a construção de novas
usinas em dezembro, para a entrega de energia em 2010. (O Globo - 02.02.2005)
3 Tolmasquim: Usinas a serem licitadas em leilão de energia nova não têm problemas de licenciamento ambiental O secretário-executivo
do MME, Maurício Tolmaquim, garantiu que não há problemas na concessão
de licenciamento ambiental para as 17 novas usinas a serem licitadas no
leilão de energia nova. "Vai haver leilão em junho de energia nova para
(entrega em) 2009. Existem usinas suficientes com licenciamento ambiental
para 2009. O governo conseguiu licenciar usinas que seriam necessárias
para haver o leilão", afirmou o secretário. Dos 17 novos empreendimentos
que estavam previstos para serem licitados, 16 ainda estão dependendo
da certificação: três precisam da licença ambiental do Ibama e o restante,
da dos órgãos ambientais de Goiás, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro,
Rio Grande do Sul e Mato Grosso. (O Globo - 02.02.2005) 4
MME garante que índice setorial não será aplicado no leilão de junho 5 Estudo identifica gargalos no uso da energia no Mato Grosso do Sul O governo
do estado do Mato Grosso do Sul, em parceria com a Petrobras e o Instituto
de Eletrotecnia da Universidade de São Paulo, realizou um estudo que identifica
os gargalos no uso de energia no estado. A pesquisa, que avaliou as 18
cadeias mais produtivas do estado, tenta identificar a quantidade de energia
produzida e o consumo. Segundo o documento, o consumo é liderado pelo
setor de exportação (35,1%) e pelo de transporte (20,1%). O setor energético
aparece em quinto lugar, com 6,1% da fatia. Para Arlindo Kamimura, um
dos coordenadores do estudo, o estado está bem em relação à produção de
energia. Ele argumentou que a produção de energia está em expansão no
Mato Grosso do Sul e que, com um planejamento mais adequado, o estado
pode se desenvolver ainda mais do ponto de vista econômico. (Canal Energia
- 01.02.2005) 6 Futuro de usina de 1.087 MW entra na pauta do MME e do MMA Está sob
a alçada dos ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente a decisão
sobre o futuro da hidrelétrica de Santa Isabel, de 1.087 MW. Licitada
em 2001, a usina nunca chegou a sair do papel por problemas de ordem ambiental,
e virou alvo de discussão em meados de 2003, quando o consórcio responsável
anunciou à Aneel a desistência do projeto em decorrência do insucesso
no processo de licenciamento prévio. A devolução da concessão, no entanto,
nunca chegou a ser formalizada pela agência. A passagem do tema para o
nível ministerial se deu este mês, em reunião do Comitê de Monitoramento
do Setor Elétrico. Ficou decidido que nesta e na próxima semana a parte
ambiental do projeto seria incluída nos trabalhos da força-tarefa interministerial
que discute o destravamento de vários projetos já licitados e que serão
colocados no leilão de energia nova deste primeiro semestre. Apesar de
não ser o caso de Santa Isabel, a equipe do CMSE optou por decidir que
rumo dar ao projeto da hidrelétrica e à própria devolução à Aneel. (Canal
Energia - 01.02.2005)
Empresas 1 Distribuidoras perdem clientes do setor industrial Segundo
dados da Aneel, as distribuidoras estão perdendo cada vez mais clientes
do setor industrial. Muitos clientes estão se transformando em consumidores
livres, sem vínculo com as grandes concessionárias, pois conseguem redução
de 20% a 30% num dos principais custos para muitas indústrias. O processo
é visível nas distribuidoras que atuam em regiões fortemente industrializadas,
como o interior de São Paulo. A CPFL, que trabalha na região de Campinas,
teve queda no consumo do setor industrial em torno de 7,3% nos dez primeiros
meses de 2004 ante igual período de 2003. A Elektro teve queda de 14,48%,
a Bandeirantes perdeu 15,38% e a Piratininga perdeu 9,54%. A Cemig, que
comercializa cerca de 56% de sua energia para a indústria, perdeu 8,25%
no total acumulado em dez meses. (O Estado de São Paulo - 01.02.2005)
2 Aneel aprova reajuste provisório de 13 distribuidoras A diretoria da Aneel aprovou, durante reunião realizada na segunda-feira, dia 31 de janeiro, o reajuste provisório de 13 distribuidoras. Segundo a Aneel, os percentuais ainda podem sofrer variações em função da aplicação de outros índices, como o IGP-M, e que serão definidos na véspera da data de vencimento dos reajustes de cada distribuidora. As empresas que tiveram seus reajustes homologados são Companhia Nacional de Energia Elétrica (16,48%), Companhia Paulista de Energia Elétrica (18,20%), Brangantina Paulista (14,47%), Companhia Luz e Força Santa Cruz (15,45%), Caiuá Serviços de Eletricidade (9,98%), Companhia Força e Luz Mococa (17,79%), Companhia Força e Luz Oeste (9,81%), Jaguari (9,70%), Companhia Força e Luz Vale Paranapanema (14,09%), Companhia Força e Luz Santa Maria (14,03%), Cooperaliança (13,32%), Companhia Sul Paulista de Energia (18,34%). A distribuidora Borborema está passando pela sua primeira revisão tarifária. Com isso, o índice de reajuste aprovado pela agência é de 7,46% e o Fator X, de 3,16%. Os reajustes começam a vigorar a partir do dia 3 de fevereiro, dependendo da concessionária. (Canal Energia - 01.02.2005) 3 Lucro da Cosern cresce 95,2% em 2004 A Cosern
fechou o ano de 2004 com lucro de R$ 112,873 milhões, valor 95,2% superior
ao verificado no ano anterior, de R$ 57,825 milhões. O patrimônio líqüido
da distribuidora fechou o balanço do ano passado em R$ 425,678 milhões,
contra os R$ 501,009 milhões verificados em 2003. O Lajida (lucro antes
de juros, impostos, depreciações e amortizações) no ano passado foi de
R$ 205,483 milhões, acima dos R$ 127,145 milhões apresentados pela empresa
em 2003. O balanço da Cosern mostra ainda que a sua receita operacional
líqüida foi da ordem de R$ 543,117 milhões em 2004, 16,3% superior ao
totalizado no ano anterior, que ficou em R$ 467,557 milhões. O mercado
de energia elétrica na área de concessão da Cosern cresceu 6,06% em 2004
comparado com 2003, devido à realização de 33.624 novos contratos e um
reajuste tarifário de 15,11% em abril, o que justifiou, segundo a empresa,
o aumento da receita líqüida. A Cosern fechou o ano com 837.729 consumidores,
contra uma carteira de 804.105 clientes em 2003. A carga total de energia
da Cosern avançou 6,20% em 2004, em relação ao ano anterior, somando 3.647.186
MWh. O índice de perdas ficou em 12,45% em 2004, informa o balanço da
Cosern. O percentual caiu meio ponto em relação ao ano anterior. (Canal
Energia - 01.02.2005) 4
Celpe registra lucro de R$ 76,687 mi em 2004 5 Coelba registra lucro de R$ 344 mi em 2004 A Coelba
registrou um lucro líquido de R$ 344 milhões em 2004, o que representou
um crescimento de 108% em relação ao ano anterior. As vendas da empresa
tiveram um incremento de 3,5% neste mesmo período, totalizando um consumo
faturado de 9.747 GWh. Os dados constam do balanço financeiro da empresa.
Segundo Moisés Sales, presidente da Coelba, a distribuidora investiu R$
279 milhões ao longo de 2004, o que permitiu a ligação de 157 mil novos
consumidores. A classe rural contribuiu com um crescimento de 5,4% incentivado
pela implantação do Programa Luz para Todos, executado pela Coelba com
recursos próprios e dos governos federal, estadual e municipal. O Relatório
de Administração da Coelba mostra ainda que a receita operacional líquida
da companhia aumentou 16%, atingindo a marca de R$2,06 bilhões e o EBITDA
chegou a R$651,7 milhões, uma alta de 18,9%. (Elétrica - 01.02.2005) 6 Neoenergia vai entrar no segmento de transmissão O grupo
Neoenergia, que controla as distribuidoras Coelba, Celpe e Cosern, prepara
a sua estréia no segmento de transmissão. Para isto, será criada uma nova
empresa, fruto da desverticalização da Coelba, exigência do novo modelo
do setor elétrico. Serão transferidos para a nova companhia os ativos
de transmissão que vieram com a Coelba, quando foi adquirida em leilão
de privatização em 1997. A nova empresa deverá disputar as futuras concessões
de linhas em leilões da Aneel, diz o presidente da Neoenergia, Marcelo
Corrêa. O foco de atuação, segundo Corrêa, será no Nordeste, região onde
a holding concentra seus ativos de distribuição e geração. As outras duas
subsidiárias - Celpe e Cosern - foram privatizadas sem a área de transmissão,
que ficaram com a Chesf. (Valor - 02.02.2005) 7 Neoenergia planeja aumentar parque gerador em 2005 A Neoenergia
planeja em 2005 aumentar o seu parque gerador de energia em pelo menos
500 MW (a atual capacidade é de 980 MW). Hoje a Neoenergia produz apenas
18% da energia que suas concessionárias distribuem. O presidente da Neoenergia,
Marcelo Corrêa, listou como vantagens do novo modelo do setor elétrico
para o investimento em geração a licença ambiental prévia e o contrato
de compra da energia garantido (PPA). Um ponto ainda não definido é o
financiamento. Mas Corrêa acredita que um programa do BNDES de apoio à
geração está sendo costurado pelo governo. (Valor - 02.02.2005) 8 Neoenergia vai investir R$ 700 mi em suas subsidiárias de distribuição A Neoenergia planeja um investimento recorde em 2005 em suas empresas de distribuição. Serão R$ 700 milhões aplicados neste ano, volume de recursos expressivamente maior que os R$ 450 milhões investidos em 2004. A onda de investimento será impulsionada pelo programa Luz Para Todos. Somente para universalização, a Neoenergia destinará R$ 2,25 bilhões até 2008, fora os programas de modernização das redes atuais. O caso mais crítico é o da Coelba, que necessitará de R$ 1,85 bilhão para ligar 358 propriedades, atingindo 1,5 milhão de pessoas. A Cosern requisitará R$ 82 milhões para ligar 30 domicílios e a Celpe, outros R$ 314 milhões para 80 propriedades. (Valor - 02.02.2005) 9 Cemig suspende licitação para eletrificação de zonas rurais A Cemig desqualificou as quatro empreiteiras que disputam a licitação de R$ 1,275 bilhão para levar energia a zonas rurais do Estado. As propostas comerciais da Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa foram rejeitadas pela comissão interna de licitação da Cemig por apresentarem preços entre 15% e 18% acima do valor de referência estabelecido para cada lote. As empreiteiras terão prazo de oito dias úteis, contados a partir de segunda-feira (31/01), para apresentar nova proposta. O procedimento deverá resultar em atraso no início das obras do programa Luz para Todos, previsto para 1º de março. A Camargo Corrêa, que ficaria fora caso fossem acatadas as propostas divulgadas na semana passada, confirmou que participará da próxima rodada, apresentado nova proposta comercial. A Odebrecht, que apresentou o melhor preço para dois dos quatro lotes licitados, também confirmou que enviará nova proposta. (Valor - 02.02.2005) 10 Light consegue vitória no STJ contra Valesul e CSN para recolhimento do Tusd Num julgamento
da corte especial, reunindo 18 ministros do Superior Tribunal de Justiça
(STJ), a Light conseguiu uma decisão unânime que restabelece os recolhimentos
dos encargos da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd) pela Valesul
Alumínio e pela CSN. Os ministros consideraram que a falta de recolhimento
dos encargos do Tusd provocaria grave lesão às distribuidoras de energia
elétrica e à economia pública. O julgamento determina o pagamento da tarifa
até que uma decisão encerre a disputa judicial entre as companhias. Embora
a Light tenha garantido o recebimento das tarifas até o fim do processo,
por enquanto a discussão de mérito está a favor da Valesul e da CSN. As
duas companhias possuem uma sentença que as livra dos encargos da Tusd.
O que o julgamento de ontem fez foi suspender os efeitos da sentença até
o término da ação. A Light já recorreu da decisão e espera agora análise
do Tribunal Regional Federal no Rio de Janeiro. A Aneel atuou no processo
ao lado da distribuidora de energia. (Valor - 02.02.2005) 11 Light deixou de arrecadar R$ 85 mi da Valesul e da CSN em 2004 O diretor de relações institucionais da Light, Paulo Roberto, diz que, ao longo do ano passado, a distribuidora deixou de faturar os encargos das duas companhias. "Com isso, a empresa deixou de ter em seu caixa R$ 85 milhões em 2004", diz. O diretor informou que, em função do vai-e-vem de decisões, a Light ainda conseguiu arrecadar a tarifa em alguns meses do ano passado. Se a suspensão da tarifa tivesse durado todo o ano, a diferença chegaria a R$ 92 milhões. Uma das grandes preocupações em relação à discussão, diz Paulo Roberto, era o precedente que o litígio poderia criar para as demais distribuidoras e consumidores livres. (Valor - 02.02.2005) 12 Celesc economiza R$ 9,4 mi com pregão eletrônico A Celesc
registrou economia de R$ 9,4 milhões com a realização de pregão eletrônico
em 2004. Segundo a distribuidora, a comparação com os preços praticados
em licitações convencionais aponta para uma redução de 24% nos gastos.
Do total de compras de materiais e equipamentos adquiridos no leilão eletrônico,
cerca de 80% é destinado à manutenção e obras do sistema de distribuição,
incluindo a construção de subestações e linhas de transmissão e o atendimento
dos programas de eletrificação rural. (Canal Energia - 01.02.2005) 13 Ghilardi assume presidência da Copel e fala em acordo com a El Paso O economista
Rubens Ghilardi tomou posse ontem como presidente da Copel em substituição
ao ex-governador Paulo Pimentel, que estava à frente da empresa desde
janeiro de 2003, acreditando em uma solução negociada para os contratos
de compra de energia termelétrica da UEG Araucária. O novo presidente
da Copel disse que o diálogo está bem encaminhado e que existe uma comissão
integrada por representantes da Copel, da El Paso e da Petrobras, avaliando
a viabilidade de um acordo em torno de alguns pontos de convergências
, que poderá ocorrer até o final deste mês. Ghilardi reafirmou a necessidade
de concretizar o programa de R$ 490 milhões de investimentos previsto
para este ano e que visa reforçar, principalmente, as instalações dos
sistemas de transmissão e de distribuição, justamente as que refletem
de forma direta na qualidade dos serviços. (Gazeta Mercantil - 02.02.2005)
14 Copel registra aumento de 1,4% no consumo em 2004 A Copel
registrou um crescimento de 1,4% no consumo de energia verificado em seu
mercado em 2004. Segundo a empresa, os segmentos comercial e rural foram
os que mais apresentaram crescimento no consumo (5,6% cada um) no ano
passado. O segmento industrial da Copel teve em 2004 uma retração de 1,4%
por conta da migração de grandes clientes para o mercado livre. Na classe
residencial o consumo cresceu 1,9%. (Gazeta Mercantil - 02.02.2005) 15 Eletropaulo retoma obras de linhas de alta-tensão contestadas por associações de bairros de SP A Eletropaulo
retomou, no dia 27 de janeiro, as obras de reconstrução de duas linhas
de alta-tensão que, desde 2001, causam polêmica em bairros residenciais
do sudoeste da capital. A empresa conseguiu cassar uma liminar favorável
aos moradores, que temem riscos à saúde. Associações de bairro da região
contestam as obras apontando que a expansão da tensão das linhas, que
saltaria de 88 kV para 138 kV, causará um aumento dos campos magnéticos.
A Eletropaulo diz que os campos gerados são seguros e que a obra nas linhas,
que ligam as subestações Bandeirantes e Pirituba, é uma medida para diminuir
os riscos de um futuro apagão. De acordo com o vice-presidente técnico
da Eletropaulo, Cyro Vicente Boccuzzi, uma pesquisa realizada pela Aneel
e que mediu todas as linhas da Eletropaulo mostrou que seus campos eletromagnéticos
são seguros. O vice-presidente disse que a empresa aceita enterrar as
linhas, reivindicação dos moradores, desde que eles paguem mais por isso.
O custo da obra saltaria de R$ 7 milhões para mais de R$ 15 milhões, calcula.
(Folha de São Paulo - 02.02.2005) No pregão
do dia 01-02-2005, o IBOVESPA fechou a 24.149,46 pontos, representando
uma baixa de 0,83% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,43 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 1,65%, fechando a 6.407,54 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 33,00 ON e R$ 31,45 PNB,
baixa de 2,65% e 4,38%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia
anterior. Na abertura do pregão do dia 02-02-2005 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 33,44 as ações ON, alta de 1,33% em relação ao dia
anterior e R$ 31,94 as ações PNB, alta de 1,56% em relação ao dia anterior.
(Economática e Investishop - 02.02.2005) A Eletrobrás, por meio do Procel, e a Eletronorte firmam nesta terça-feira, 1° de fevereiro, convênio de cooperação técnica para redução dos gastos com energia elétrica no Hospital Betina Ferro de Souza (HUBFS) e no Hospital Fundação Santa Casa de Misericórdia, em Belém (PA). Os investimentos para as obras nas duas unidades somam R$ 361,66 mil. (Canal Energia - 01.02.2005) A necessidade de formação de profissionais qualificados na região Norte do país estimulou a Eletronorte a desenvolver um projeto que incentiva a implantação de cursos de engenharia elétrica, com expectativa de iniciar as aulas em 2007, em cinco estados da região. Levantamento preliminar aponta a necessidade de investimento de R$ 16 milhões a R$ 20 milhões, em três anos. (Canal Energia - 01.02.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Tolmasquim: Parque gerador brasileiro pode suportar a demanda de energia até 2009 Maurício
Tolmasquim voltou a afirmar que o parque de geração brasileiro é capaz
de suportar a demanda de energia até 2009. "Estamos em uma situação onde,
até 2009, não haverá problema na oferta de energia", afirmou o secretário.
"Precisamos de pouca oferta para 2009, talvez nenhuma. Se não tiver demanda,
poderíamos fazer o leilão só em 2006 para entrega em 2010", acrescentou.
(Gazeta Mercantil - 02.02.2005) 2 Litoral Norte do RS fica sem energia Um novo apagão deixou cerca de cem mil pessoas sem luz no litoral Norte do Rio Grande do Sul, entre o fim da noite de segunda-feira e o meio da madrugada de ontem. O blecaute foi causado por um curto-circuito, que provocou incêndio numa torre de transmissão de alta voltagem. O incêndio ocorreu na estrutura número 117, próximo a Capão Novo, na linha de transmissão entre Osório e Torres, a principal praia do estado. O apagão começou às 23h24m de segunda-feira, deixando sem energia elétrica 22 mil unidades consumidoras das praias de Torres, Arroio do Sal, Atlântida Sul, Capão Novo e Capão da Canoa, além do município de Terra de Areia. "Não se pode dizer que houve um problema técnico na rede. Foi um problema da natureza porque, com as chuvas regulares, isso não teria ocorrido", explicou coordenador regional de Manutenção da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Silvio Francisco Pereira. (O Globo - 02.02.2005) 3 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 75,7% O submercado
Sudeste/Centro-Oeste apresenta 75,7% de volume armazenado em seus reservatórios,
com aumento de 0,3% em relação ao dia anterior. O índice fica 31,7% acima
da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas S. Simão e Miranda operam
com capacidade de 78,1% e 63,7%, respectivamente. (Canal Energia - 01.02.2005)
4 Submercado Sul opera com capacidade de 68,2% O índice
de armazenamento do submercado Sul está em 68,2%. Em relação ao dia anterior,
houve queda de 0,4% no volume do submercado. A hidrelétrica G. B. Munhoz
apresenta capacidade de 76,2%. (Canal Energia - 01.02.2005) 5 Índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 71,5% O nível
dos reservatórios do submercado Nordeste está em 71,5%, com aumento de
0,6% em relação ao dia 30 de janeiro. O índice fica 27,5% acima da curva
de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho opera com capacidade
de 70,9%. (Canal Energia - 01.02.2005) 6 Submercado Norte apresenta 48,8% de volume armazenado O submercado
Norte opera com capacidade de 48,8%, com aumento de 1,7% em relação ao
dia 30 de janeiro. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta 46,8% de volume
armazenado. (Canal Energia - 01.02.2005) 7 Eletropaulo e Light traçam operação especial para garantir fornecimento de energia no Carnaval A Eletropaulo
e a Light montaram operações especiais para manter o fornecimento de energia
durante o carnaval. A Eletropaulo traçou um plano especial para o Sambódromo
do Anhembi e nos bairros onde devem ocorrer desfiles de escolas. O período
de exceção começa no dia 4 e vai até dia 12. Haverá um sistema alternativo
de abastecimento para o Sambódromo, com quatro redes independentes. Um
contingente de 600 funcionários deve ficar em regime de plantão para as
áreas de pronto-atendimento. No Rio de Janeiro, a Light vai fornecer o
equivalente de energia suficiente para 10 mil residências direto para
a Passarela do Samba. Haverá 350 homens de plantão para garantir o abastecimento.
A Light também vai manter de sobreaviso equipes operacionais, compostas
de técnicos e engenheiros.. (Folha Online - 01.02.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras vai recorrer de decisão da Justiça sobre pagamento a Macaé Merchant A Petrobras está recorrendo da decisão da juíza Daniela Ferro que indeferiu liminar impetrada pela estatal para não pagar R$ 57 milhões a título de contribuição de contingência para a termelétrica Macaé Merchant. O diretor de Gás e Energia da estatal, Ildo Sauer, informou nesta terça-feira, dia 1° de fevereiro, que o prazo para que a El Paso e a Petrobras evitem o processo de arbitragem para decidir a questão é até o dia 7 de fevereiro. Sauer acredita que ainda há espaço para um consenso, embora até o momento, as negociações envolvendo as duas empresas não tenham evoluído. (Canal Energia - 01.02.2005) 2 Estudo sugere troca de lenha por gás natural em MS Um estudo
que identifica os gargalos no uso de energia no Mato Grosso do Sul foi
desenvolvido pelo governo do estado em parceria com a Petrobras e o Instituto
de Eletrotecnia da Universidade de São Paulo. Uma das sugestões feitas
por Arlindo Kamimura, um dos coordenadores do estudo, foi a troca do uso
de lenha por gás natural, através de gasodutos virtuais. O combustível,
segundo ele, é uma solução mais econômica e ambientalmente correta e limpa.
O estudo mostra ainda que a produção de energia no território do MS representa
66,1% da oferta total consumida no estado. O restante é importado, sendo
19,1% proveniente do óleo diesel. Esse percentual, explicou Kamimura,
pode baixar para 17%, já que todo diesel pode ter acrescentado, em até
2%, o biodiesel. Do que é produzido no estado, 53,1% é hidroeletricidade,
26,1% vem da cana-de-açúcar e 20,9% é proveniente da lenha. (Canal Energia
- 01.02.2005)
Grandes Consumidores 1 Gerdau apura lucro de R$ 2,2 bi no Brasil As operações
da Gerdau no Brasil foram responsáveis por lucro de R$ 2,2 bilhões (70%
do total e 77% superior em comparação com 2003), enquanto as usinas da
América do Norte (integradas na Gerdau Ameristeel) lucraram R$ 863 milhões
- revertendo um prejuízo de R$ 61 milhões. Já as subsidiárias na América
do Sul (Gerdau AZA, Gerdau Laisa e Sipar) tiveram lucro de R$ 174 milhões.
O Brasil representou 53% do faturamento bruto, R$ 12,9 bilhões. As operações
na América do Norte responderam por 40% do faturamento. "No ano passado
61% das vendas foram efetuadas em moeda forte, a partir das exportações
brasileiras somadas às operações na América do Norte", disse. A geração
operacional de caixa (Ebitda) da companhia em 2004 atingiu R$ 5,6 bilhões,
com margem de 28,3%. No ano anterior, o Ebitda da Gerdau ficou em R$ 2,7
bilhões, com margem de 20,1%. O volume de vendas consolidadas foi de 12,5
milhões de toneladas de aços planos, pouco acima das 12,1 milhões de toneladas
em 2003. (Gazeta Mercantil - 02.02.2005) Economia Brasileira 1 Mercadante: Meta de inflação deste ano compromete crescimento O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), criticou ontem duramente a política econômica em evento promovido pela CNI. De acordo com ele, ao dar prioridade a uma meta de inflação muito baixa (5,1% para este ano), o governo fica impedido de reduzir a carga tributária e de diminuir as taxas de juros. Além disso, provoca a valorização do real, o que pode comprometer o bom resultado das contas externas do país."Se o governo persegue uma meta muito baixa, fora dos nossos padrões históricos, os juros sobem muito, aumentando a nossa dívida pública e nossa necessidade de financiamento, o que impede a redução da carga tributária. Os juros altos também servem para apreciar o câmbio, o que já está ocorrendo e que sempre teve conseqüências nefastas para a economia", disse. "Defendo a meta de inflação de 5,5% para 2005 e para 2006, com limite até 8%." Para ele, ao forçar uma queda abrupta da inflação, o governo compromete o crescimento econômico. (Valor Online - 02.02.2005) 2 CNI: Juros já desaceleram indústria Os estoques das empresas industriais estão acima do planejado e a utilização da capacidade instalada parou de crescer no final de 2004, refletindo a política de alta de juros do BC. Os dados constam da sondagem industrial do 4º trimestre de 2004, que será divulgada hoje pela CNI. O índice de acumulação de estoque das grandes empresas subiu de 51,5 pontos no terceiro trimestre do ano passado para 53,8 pontos no quarto trimestre. Já a utilização da capacidade instalada das grandes empresas no quarto trimestre se manteve estacionada nos mesmos 83% do terceiro trimestre, quando deveria crescer no último trimestre do ano. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, diz que não tem dúvidas do desaquecimento da economia neste ano, em decorrência da política do governo de juros altos e câmbio baixo. Segundo Skaf, a política de juros altos do BC para conter a inflação irá inibir os investimentos, retrair o consumo, afetar o saldo da balança comercial, mas terá pouco efeito sobre a inflação, já que esta é majoritariamente afetada pelos preços administrados. (Folha Online - 02.02.2005) 3
BC tenta segurar dólar com swap 4 Recorde de exportações surpreende mercado O bom desempenho
das exportações brasileiras em janeiro surpreendeu o mercado. Os economistas
começam a se convencer que está em curso uma mudança estrutural na economia,
com as empresas consolidando sua posição no mercado externo. Os fabricantes
de manufaturados garantem a alta dos embarques graças a ganhos de competitividade
e à diversificação de produtos e destinos, que compensam a valorização
do real. E ainda que tenham prejuízo com o câmbio, preferem não perder
mercado. Os atrativos preços das commodities metálicas também contribuem.
As exportações brasileiras atingiram US$ 7,44 bilhões em janeiro de 2005,
valor recorde para esse período do ano e 28,3% superior a janeiro de 2004,
segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento. Assim, as
exportações cresceram com maior vigor que as importações, que chegaram
a US$ 5,26 bilhões em janeiro, uma alta de 24,8% ante janeiro de 2004.
O saldo comercial ficou em US$ 2,18 bilhões, enquanto o mercado estimava
US$ 1,8 bilhão. (Valor Online - 02.02.2005) 5 Carga não diminuirá em curto prazo Apesar de
reconhecer que o brasileiro paga muito imposto, o secretário da Receita,
Jorge Rachid, descartou a redução da carga tributária em curto prazo.
Segundo ele, a idéia é tornar os impostos mais eficientes, incentivando
o crescimento econômico, e distribuindo melhor o peso de taxas e tributos,
de maneira que quem pode mais pague mais e quem não pode, pague menos.
Essa equação, segundo ele, não tem sido percebida pelos vários setores
da economia e da sociedade, que há alguns meses - e de maneira mais intensa
em janeiro - cobram a redução da carga tributária, que segundo os últimos
dados oficiais foi de 34,88% do PIB em 2003. Os críticos também acusam
o Fisco de desestimular o crescimento econômico. (Jornal do Commercio
- 02.02.2005) O dólar à vista subiu quase 1% no primeiro impacto da notícia sobre novos leilões de ''swap'' (troca) do Banco Central, mas acabou por atrair uma enxurrada de exportadores ao mercado de câmbio. A moeda americana fechou a manhã em alta de 0,30%, cotada a R$ 2,615 na compra e R$ 2,618 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou estável, negociado a R$ 2,6080 para compra e R$ 2,61 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 02.02.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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