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IFE: nº 1.508 - 31 de janeiro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
BNDES deverá apoiar vencedores do leilão de energia nova
2 Abar considera positivas as alterações no projeto de reestruturação das agências reguladoras
3 Abar destaca alterações na figura do ouvidor no relatório das agências reguladoras
4 Ibama prepara um estudo integrado do Rio Araguaia
5 Celtins: Do jeito que a legislação está, não sai nenhum projeto no Araguaia
6 3° Seminário e Exposição de Veículos Elétricos

Empresas
1 Celpe estima investimentos de R$ 180 mi para 2005
2 Celpe vai investir R$ 75 mi na área rural dentro do programa Luz para Todos
3 Reguladora mantém multa da AES Tietê
4 CEEE vai investir R$ 4,9 mi em obras de energia no litoral do RS
5 Eletronorte investirá R$ 25 mi em P&D em 2005
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS adquire equipamento por R$ 60 mi para evitar queda de energia elétrica
2 Infiltração no painel causou o blecaute no dia 1 de janeiro
3 Aneel estuda reforço da rede básica de São Paulo

4
Mercado de energia em São Paulo cresceu mais de 5% desde 2000
5
Sistema interligado será reforçado no Carnaval
6
Wagner Victer solicita autorização para acionar termelétricas nos quatro dias de carnaval

Gás e Termelétricas
1 NovaFox aposta na venda de biodiesel

Grandes Consumidores
1 Aneel autoriza atuação de três produtores independentes

Economia Brasileira
1 Mercado eleva projeção do IPCA de 2005
2 Superávit primário do setor público fica acima da meta

3 Alta dos juros já afeta contas públicas
4 Mantega já admite redução na TJLP
5 Exportações rumo a US$ 100 bi
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Governo de Portugal e ENI adiam negociações
2 Endesa investe na América Latina
3 Geração de energia da Endesa aumentou 12,2%

 

 

Regulação e Novo Modelo

1 BNDES deverá apoiar vencedores do leilão de energia nova

O BNDES deverá dar suporte às empresas vencedoras do leilão de energia nova programado para ocorrer ainda neste primeiro semestre. "O BNDES poderá anunciar antes as condições do suporte que poderá dar aos vencedores (do leilão)", disse hoje o vice-presidente do banco, Demian Fiocca, que coordena a área de apoio à infra-estrutura da instituição. Ele lembrou que o BNDES já apoiou, por exemplo, as empresas vencedoras dos últimos leilões de concessão de linhas de transmissão. Além disso, segundo Fiocca, o BNDES também deverá apoiar as empresas vencedoras do leilão de concessão de trechos de rodovias, também programado pelo governo para ocorrer neste ano. (Valor Online - 28.01.2005)

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2 Abar considera positivas as alterações no projeto de reestruturação das agências reguladoras

As mudanças no relatório das agências reguladoras em relação ao projeto de lei original são consideradas positivas pela Associação Brasileira de Agências Reguladoras. A presidente da Abar, Maria Augusta Feldman, alerta porém que há muitos pontos a serem aperfeiçoados até a aprovação do projeto. "Não acredito que a votação na Câmara e no Senado seja concluída até julho. O debate sobre o tema deverá ser grande e se estender por todo o ano. Esperamos que o projeto de lei seja aperfeiçoado até a votação no Senado", comenta. O projeto de lei, de acordo com ela, tem que garantir uma agência reguladora independente, autônoma e sem contingenciamento de recursos. O principal ponto de preocupação em relação à proposta atual, conta, é a manutenção do contrato de gestão. "Os contratos são pontos complicados e restringem a atuação da agência, vinculando-as ao ministério da área. As metas, mesmo quando não envolvem o aspecto de regulação, limitam o trabalho", avalia Feldman. (Canal Energia - 28.01.2005)

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3 Abar destaca alterações na figura do ouvidor no relatório das agências reguladoras

Segundo a Associação Brasileira de Agências Reguladoras, dentro das alterações no relatório sobre a reestruturação das agências reguladoras, a criação da figura do ouvidor teve melhorias, como a inclusão da obrigatoriedade de passar por sabatina no Senado, a ampliação do mandato de dois para quatro anos e a necessidade de aprovação do Senado no caso de o presidente da República exonerar o presidente da agência. Maria Augusta destacou ainda a determinação da apresentação de relatório, por parte do ouvidor, ao Conselho Diretor do órgão antes de encaminhá-lo ao Executivo e ao Legislativo. Como aspecto preocupante, a presidente da Abar citou a decisão de a abertura de processo administrativo do ouvidor caber ao ministro da área e não ao Conselho Diretor da agência. "A figura do ouvidor é importante, mas o trabalho dele deve ser voltado para os aspectos externos da agência. O ouvidor não pode atuar como um informante pois as agências, como órgãos colegiados que são, precisam ter autonomia", defende. (Canal Energia - 28.01.2005)

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4 Ibama prepara um estudo integrado do Rio Araguaia

O Ibama prepara um estudo integrado do Rio Araguaia, para balizar futuras decisões sobre licitação de usinas em seu leito - medida que será adotada também na Bacia do Uruguai. É uma das primeiras medidas tomadas pelo novo modelo do setor elétrico, que quer evitar situações como a de Estreito, no Rio Tocantins: a usina foi licitada sem a licença prévia, aumentando o risco do investidor. A região do Araguaia é mais complicada que o Tocantins, diz o diretor de licenciamento do Ibama, Nilvo Alves, porque o terreno é mais plano e há mais comunidades indígenas nas margens do rio. Além disso, o Rio Araguaia tem uma vegetação de transição entre o cerrado e a floresta amazônica e um grande parque de preservação ambiental. As margens do rio são também consideradas pólo turístico da região. No "verão" do Norte, período de seca do rio entre maio e outubro, milhares de pessoas se deslocam para as praias naturais, proporcionando renda e emprego nas cidades ribeirinhas, como Araguaçema, a cerca de 200 quilômetros de Palmas. (O Estado de São Paulo - 30.01.2005)

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5 Celtins: Do jeito que a legislação está, não sai nenhum projeto no Araguaia

No Rio Araguaia, os investidores não estão confiantes na construção das usinas projetadas. São sete empreendimentos, dois dos quais já licitados, mas ainda sem licença ambiental. "Do jeito que a legislação está, não sai nenhum projeto no Araguaia", resigna-se Agnelo Bonfim, diretor técnico da Celtins, distribuidora local de energia sócia da usina de Couto Magalhães, com potência de 150 MW. (O Estado de São Paulo - 30.01.2005)

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6 3° Seminário e Exposição de Veículos Elétricos

Acontece nos dias 17 e 18 de maio de 2005 o 3° Seminário e Exposição de Veículos Elétricos, no Blue Tree Convention - Ibirapuera, São Paulo - SP. O VE 2005 - 3o Seminário e Exposição de Veículos Elétricos vai discutir os aspectos técnicos e institucionais da transformaçäo de mercado decorrente da introdução de veículos com traçäo elétrica. A eletrificaçäo dos transportes para aumentar a eficiência energética e reduzir a poluição ambiental é apontada como uma tendência no setor automotivo mundial. No Brasil, também, essa eletrificação vem crescendo. Veja informações sobre o programa, exposição, inscrições e descontos especiais em www.VE.org.br. (NUCA-IE-UFRJ - 31.01.2005)

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Empresas

1 Celpe estima investimentos de R$ 180 mi para 2005

O programa de investimentos da Celpe para 2005 terá recursos da ordem de R$ 180 milhões. O valor é maior do que o registrado nos três anos anteriores, quando a distribuidora investiu cerca de R$ 143 milhões anuais, em média. Com R$ 92 milhões, o programa Luz para Todos ficará com a maior fatia. A empresa planeja ainda investir nos segmentos de distribuição (R$ 53,5 milhões), transmissão (R$ 20 milhões) e infra-estrutura e geração (R$ 14,5 milhões). Os recursos do segmento de distribuição serão aplicados no atendimento do crescimento e automação da rede de alta e baixa tensão. O volume de investimentos está no mesmo patamar dos últimos quatro anos, com orçamento médio anual de R$ 53,5 milhões para a área. O segmento de transmissão receberá recursos da ordem de R$ 20 milhões aplicados em subtransmissão, construção de novas linhas e automação, reforma e ampliação de subestações. A área de subtransmissão contará com cerca de R$ 8 milhões. (Canal Energia - 28.01.2005)

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2 Celpe vai investir R$ 75 mi na área rural dentro do programa Luz para Todos

Segundo Ricardo Cravo, superintendente de Engenharia da Celpe, serão aplicados R$ 75 milhões na área rural do programa Luz para Todos para ligação de 20 mil novos clientes e R$ 17 milhões na região urbana, beneficiando oito mil novos consumidores. Os recursos são provenientes da Eletrobrás (50%), financiamento (35%) e de fonte própria (15%). A meta é concluir a ligação dos consumidores excluídos da rede elétrica até o final de 2008. O cronograma prevê a ligação de cerca de 20 mil clientes rurais por ano. Em 2004, de acordo com Cravo, foram conectadas à rede cerca de 11,5 mil novas unidades consumidoras. (Canal Energia - 28.01.2005)

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3 Reguladora mantém multa da AES Tietê

A AES Tietê terá que pagar uma multa de R$ 7,391 milhões por ter distribuído dividendos entre seus acionistas sem a autorização da Aneel. A reguladora negou recurso apresentado pela distribuidora e agora resta à AES Tietê contestar a multa na Justiça, caso discorde da decisão. A pena foi aplicada em 22 de outubro de 2002, mas o recurso atrasou a conclusão definitiva do processo, iniciado em abril daquele ano. (Gazeta Mercantil - 31.01.2005)

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4 CEEE vai investir R$ 4,9 mi em obras de energia no litoral do RS

As praias do Litoral Norte do RS receberão R$ 4,9 milhões em obras de energia elétrica neste ano. O investimento será da CEEE para melhorar a distribuição de energia aos consumidores da região. O município de Osório será o mais beneficiado com obras em 2005, recebendo investimento no total de R$ 618 mil. Somente em instalação de alimentadores (redes de alta tensão), a CEEE pretende investir R$ 972 mil nas cidades de Osório, Três Forquilhas, Tramandaí, Maquiné, Dom Pedro de Alcântara e Tavares. A CEEE também vai investir R$ 1,44 milhão em obras de extensão de rede e R$ 2,5 milhões em obras de melhorias de tensão. No ano passado, a companhia investiu R$ 4,5 milhões em 515 obras em extensão de rede, melhoria de tensão e alimentadores, beneficiando mais de 22 mil clientes em 23 municípios do Litoral Norte. (Elétrica - 28.01.2005)

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5 Eletronorte investirá R$ 25 mi em P&D em 2005

A Eletronorte investirá neste ano R$ 25 milhões em 55 projetos de pesquisa e desenvolvimento. O superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da empresa, Luis Cláudio Frade, explica que além da carteira interna, a Eletronorte desenvolve parceria com o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás (Cepel) e a Rede Brasil de Tecnologia (RBT). Os temas mais comuns aos projetos, nas quatro carteiras, são: universalização do acesso à energia elétrica; supervisão e controle; meio ambiente; e operação e manutenção de geração e transmissão. Frade explica que os projetos com foco final no atendimento a comunidades sem acesso à energia elétrica foram priorizados. O maior volume de recursos será destinado ao ciclo 2003/2004 do programa da Aneel, que terá investimentos de R$ 15 milhões em 29 projetos. O executivo explica que o desembolso será feito este ano e o início dos projetos depende da aprovação da agência, que deverá acontecer em breve. (Canal Energia - 28.01.2005)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 28-01-2005, o IBOVESPA fechou a 23.968,09 pontos, representando uma baixa de 0,26% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,03 bi. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,07%, fechando a 6.408,02 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 32,15 ON e R$ 31,30 PNB, baixa de 1,05% e alta de 0,48%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 31-01-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 33,01 as ações ON, alta de 2,67% em relação ao dia anterior e R$ 31,70 as ações PNB, alta de 1,28% em relação ao dia anterior. (Economática e Investishop - 28.01.2005)

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7 Curtas

A Cemig inaugurou na última quinta-feira, dia 27 de janeiro, a nova agência de atendimento de Paracatu. As novas instalações têm capacidade para fazer 150 atendimentos por dia e funcionarão de segunda a sexta-feira das 9 às 16 horas. (Canal Energia - 28.01.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS adquire equipamento por R$ 60 mi para evitar queda de energia elétrica

O presidente da Aneel, Jerson Kelmann, disse hoje que um sistema adquirido pelo ONS por R$ 60 milhões será implantado até o fim do ano nas principais subestações do país. Com este sistema, será possível medir a tensão antes da falta de corrente e o estado dos disjuntores, antes e durante o desligamento de linhas de energia. "Isso permite identificar qual a causa de um desligamento, se foi falha humana ou de equipamento, permitindo que se aperfeiçoe os sistemas de manutenção e de treinamento de pessoal", explicou Kelmann. Ele destacou que a intenção é "maximizar a segurança sem causar um grande impacto na conta para o consumidor. Isso significa que mais alguns investimentos têm que ser feitos, mas não devemos ser contaminados por uma histeria que impulsione investimentos exagerados". Além do sistema, a Aneel prepara uma escala que vai de zero a dez para medir a intensidade da falta de energia. (Elétrica - 28.01.2005)

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2 Infiltração no painel causou o blecaute no dia 1 de janeiro

Os técnicos da fiscalização encontraram nova falha nos procedimentos de Furnas que teria colaborado com o corte de energia para os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo no dia 1 de janeiro. O relatório enviado pela Aneel à Furnas, diz que uma infiltração no painel da subestação de Cachoeira Paulista causou o desligamento de duas das quatro linhas de abastecimento da região. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelmann, explicou que uma obra estava sendo realizada ao lado do painel, que fica do lado de fora na subestação. Porém, problemas na arquitetura dos telhados que fazem a proteção dos equipamentos criaram uma espécie de calha. Como choveu forte no dia 1, a água vazou sobre o painel em funcionamento, ocasionando o desligamento das linhas na subestação. No momento do desligamento, das quatro linhas de transmissão de Cachoeira Paulista, apenas uma ficou em funcionamento, pois o ONS havia solicitado o desligamento de uma delas horas antes já que havia baixo consumo na região. O relatório também concluiu que houve realmente uma falha humana, acarretando o desligamento da última linha. (Gazeta Mercantil - 31.01.2005)

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3 Aneel estuda reforço da rede básica de São Paulo

A Aneel analisa hoje o pedido de instalação de uma nova subestação em São Paulo. O projeto faz parte das principais obras para o reforço da rede básica de energia elétrica apresentado no início do ano pelo ONS. De acordo com o Plano de Ampliações e Reforços na Rede Básica (2005-2007) do ONS, o projeto consiste em substituir a subestação Anhangüera por uma central nova, com o mesmo nome. Também será implantada uma linha de transmissão Anhangüera - Guarulhos, com 345 quilovolts (kV) para reforçar a transmissão. O relatório considera a obra de necessidade imediata. A classificação da gravidade da situação na região também preocupa. A obra está em nível G2, o que significa que um problema na região poderá atingir capitais e áreas industriais. Neste caso, São Paulo está correndo sério risco de sofrer um blecaute caso o sistema não seja reforçado. No relatório do ONS, os estados do Ceará e do Rio Grande do Sul estão com o mesmo nível de gravidade. (Gazeta Mercantil - 31.01.2005)

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4 Mercado de energia em São Paulo cresceu mais de 5% desde 2000

O secretário de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento, Mauro Arce disse que o mercado de energia elétrica em São Paulo cresceu 5,6% pela primeira vez, desde 2000. Ele lembrou que em 2001 houve o racionamento e uma crise econômica e ainda hoje a população guarda esse fato na memória, pois as residências estão consumindo menos 20% da energia que consumiam em 2000. "Apesar disso houve um aumento no consumo, puxado pela indústria que cresceu em 11%. Isso é positivo, pois é um dos parâmetros para se saber a curto prazo o comportamento da economia". Ele informou também que está havendo também um crescimento muito grande na questão do gás natural. "Em 1999, quando houve a primeira concessão, o gás natural participava com 1% da matriz energética de São Paulo. Hoje já atinge 6%, um crescimento muito acelerado". (Elétrica - 28.01.2005)

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5 Sistema interligado será reforçado no Carnaval

O sistema interligado nacional vai operar com um esquema especial de segurança durante os quatro dias de carnaval. Nesta segunda-feira, a Aneel deverá começar a analisar um plano especial de reforço do sistema, que será proposto pelo ONS. O plano, que inclui a possibilidade de ligação das usinas termelétricas a gás natural em caso de emergências, também irá prever plantões especiais de equipes de manutenção, suspensão de manutenções preventivas e operação com o maior número de linhas de transmissão no período. As medidas, segundo o ONS, deverão ser encaminhadas na próxima hoje para o diretor geral da Aneel, Jerson Kelman. Segundo o executivo, a disposição da agência reguladora é aprovar todas as medidas sem maiores percalços, uma vez que serão sugeridas pelo ONS. A intenção, segundo comunicado do Operador, é aumentar a confiabilidade do sistema nas regiões que registram maior fluxo de pessoas durante o carnaval, como Rio, Salvador e Recife. (Gazeta Mercantil - 31.01.2005)

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6 Wagner Victer solicita autorização para acionar termelétricas nos quatro dias de carnaval

O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de Janeiro, Wagner Victer, afirmou que o estado do Rio dispõe de pelo menos 1,5 mil MW de potência instalada com capacidade de imediato acionamento. Mesmo a usina Macaé Merchant, motivo de litígio entre a Petrobras e a El Paso, pode operar sem qualquer problema em caso de necessidade. Apesar das medidas elaboradas pelo ONS, o secretário pleiteia mais do que uma autorização para ligação das termelétricas em caso de emergência. Ele solicitou tanto à ONS quanto ao órgão regulador autorização para que as usinas sejam acionadas nos quatro dias de carnaval, como forma de "ilhar" o estado e aumentar a confiabilidade do sistema. "Isso não quer dizer que não haverá problemas, mas com certeza ocorrerá um aumento considerável de confiabilidade do sistema", disse Victer, ao acrescentar que a medida beneficiaria, também, o Espírito Santo, na chamada "ponta do sistema interligado". (Gazeta Mercantil - 31.01.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 NovaFox aposta na venda de biodiesel

A corretora NovaFox, fusão da brasileira Nova Fase e a inglesa Fox Energy, vai entrar no mercado de biodiesel. "Vamos intermediar a comercialização de óleos vegetais para as distribuidoras de combustíveis", disse Ivan Bueno, um dos sócios diretores da corretora. A estrutura para a comercialização de biodiesel ainda está em fase de implementação, explicou Bueno. "Estamos prospectando os negócios em todo o país e nos estruturando para comercializar o produto no mercado interno." Segundo Bueno, o programa de biodiesel deverá ter a mesma importância que o Proálcool teve para o país, com o incentivo à produção do combustível renovável. (Valor - 31.01.2005)

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Grandes Consumidores

1 Aneel autoriza atuação de três produtores independentes

A Aneel concedeu autorizações a três empresas para atuarem como produtores independentes de energia. A potência total dos empreendimentos soma 55,5 MW. Uma delas diz respeito à transferência da concessão da hidrelétrica Ourinhos (44 MW), controlada pela Ourinhos Energia, para a Companhia Brasileira de Alumínio. Já a Antônio Fornasa Administradora de Bens recebeu autorização para explorar a concessão da PCH Rio Palmeiras I, de 1,5 MW. A empresa Celulose Irani regularizou-se para atuar como autoprodutora, com a concessão da termelétrica Irani, de 10 MW. A térmica localiza-se em Santa Catarina. (Canal Energia - 28.01.2005)

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Economia Brasileira

1 Mercado eleva projeção do IPCA de 2005

Apesar de mais uma elevação na taxa básica de juros, o mercado financeiro elevou novamente a projeção média para o índice oficial de inflação de 2005. No mais recente relatório de mercado, feito pelo BC na semana passada, a mediana das expectativas para o IPCA deste ano foi de 5,74%, pouco acima dos 5,70% previstos na semana retrasada. Para 2006, o mercado prevê IPCA de 5%, mesmo resultado há 37 semanas. De acordo com o levantamento semanal feito pelo BC junto a instituições financeiras, a previsão para o IGP-DI de 2005, foi de 6,35% para 6,39% e, no IGP-M, de 6,36% para 6,20%.Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas foi de 5,46% para 5,47%.Para o mês de janeiro, a mediana das expectativas para o IPCA foi de 0,61% para 0,60% e a do IGP-DI baixou de 0,56% para 0,50%. (Valor Online - 31.01.2005)

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2 Superávit primário do setor público fica acima da meta

O superávit primário do setor público em 2004 foi de R$ 81,112 bilhões. O valor divulgado pelo BC corresponde a 4,61% do PIB. O resultado superou a meta de superávit primário tanto em termos nominais (R$ 79 bilhões) quanto a meta em relação ao PIB, que era de 4,50% do PIB. Em 2003, o superávit primário do setor público ficou em R$ 66,173 bilhões, que equivaliam a 4,25% do PIB. No mês de dezembro, entretanto, o setor público registrou déficit primário de R$ 3,716 bilhões. Apesar disso, este valor ficou abaixo do déficit de R$ 4,121 bilhões de dezembro de 2003. O déficit nominal do setor público - superávit primário reduzido pelo pagamento de juros - de 2004 foi de R$ 47,144 bilhões. O valor divulgado corresponde a 2,68% do PIB. Esse porcentual é o menor desde o início da série do BC, em 1991. Com o esforço fiscal e a valorização do real, a dívida líquida do setor público caiu de 57,2% do PIB em 2003 para 51,8% em dezembro de 2004. Em reais, o endividamento subiu de R$ 913,145 bilhões para R$ 956,996 bilhões.(O Estado de S. Paulo - 31.01.2005)

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3 Alta dos juros já afeta contas públicas

Segundo dados divulgados pelo BC, as despesas com o pagamento de juros nominais subiram para R$ 128,256 bilhões nos 12 meses encerrados em dezembro de 2004, ante R$ 125,605 bilhões no período imediatamente anterior, que terminou em novembro. Em dezembro, apenas, a despesa com juros de União, Estados, municípios e suas empresas estatais chegou a R$ 11,569 bilhões, acima dos R$ 10,317 bilhões observados um mês antes. Segundo o chefe-adjunto do Departamento Econômico do BC, Luiz Sampaio Malan, dois fatores explicam a expansão nos gastos com juros. Primeiro, o fato de dezembro ter mais dias úteis (23) do que novembro (20). Segundo, o efeito da alta dos juros básicos. A taxa Selic efetiva acumulada em 12 meses subiu de novembro para dezembro, de 16,12% para 16,25% ao ano. Segundo cálculos do BC, uma elevação de um ponto percentual na taxa Selic provoca uma expansão de 0,29 pontos na relação entre a dívida liquida e o PIB, caso se mantenha por um ano. (Valor Online - 31.01.2005)

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4 Mantega já admite redução na TJLP

Ao contrário da Selic, a TJLP pode cair nos próximos meses. É o que admitiu na sexta-feira, em São Paulo, o presidente do BNDES, Guido Mantega. "É factível. As duas componentes da TJLP trabalham nesse sentido", disse, referindo-se à evolução recente da inflação medida pelo IPCA e da taxa de risco-País. Mantega calcula que a junção desses dois itens permitiria que a taxa que incide sobre os empréstimos concedidos pelo BNDES recue para 8,5% a 9% ao ano. Desde abril do ano passado, a TJLP está em 9,75%. Mas ele ressalvou que essa possibilidade depende da aprovação pelo CMN. "Depende também de que se consiga cumprir as metas de inflação", acrescentou. (Gazeta Mercantil - 31.01.2005)

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5 Exportações rumo a US$ 100 bi

As exportações brasileiras poderão atingir este ano a meta de US$ 100 bilhões, após terem batido o recorde de US$ 96,5 bilhões em 2004. Analistas acreditam que essa cifra seja factível, apesar do real valorizado, da perspectiva de crescimento mundial menor e do recuo das cotações dos produtos do agronegócio, que respondeu em 2004 por cerca de 40% de tudo que o País vendeu no exterior. A explicação para tal expectativa seria o desempenho das vendas externas de commodities metálicas, entre as quais estão o aço e o minério-de-ferro, cujos preços continuam em alta, observa o economista Fábio Silveira, sócio da MSConsult. Além disso, ele ressalta que as exportações de máquinas e bens de consumo deverão sustentar outra parcela desse resultado comercial. (Jornal do Commercio - 31.01.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista opera em baixa moderada neste início de tarde, puxado pela força de investidores do mercado futuro que apostaram na queda. Às 12h17m, a moeda americana caía 0,64%, cotada a R$ 2,628 na compra e R$ 2,630 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou a R$ 2,6450 para compra e a R$ 2,6470 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 31.01.2005)

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Internacional

1 Governo de Portugal e ENI adiam negociações

O Estado Português e a ENI acordaram o adiamento das negociações para encontrar possíveis alternativas à reestruturação do setor energético até o dia 31 de outubro. Segundo comunicado do Ministério da Economia, esta data incluiu também a adiamento do exercício de opção de compra que a ENI tem sobre a companhia portuguesa. A Parpública e a ENI reiteraram ainda a hipótese de comprar e vender respectivamente a posição que o grupo italiano tem na Galp. Nos termos do acordo, este processo de análise e de negociação deverá estar concluído até ao dia 31 de maio de 2005 ou, caso o novo Governo assim decida, até ao dia 31 de outubro de 2005. As duas partes acordaram ainda ajustar os prazos previstos no Acordo Parassocial celebrado em julho de 2000, enquanto acionistas da Galp Energia, "por forma a que os mesmos prazos resultassem integralmente compatibilizados com o novo calendário de análise e negociação agora previsto", diz o comunicado. (Diário Econômico - 28.01.2005)

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2 Endesa investe na América Latina

A Endesa, maior geradora de energia elétrica da Espanha, pretende investir US$ 3,3 bilhões na América Latina até 2009 para se manter em dia com o crescimento estimado para a região, disse Rafael Miranda, principal executivo da empresa. Do total, 24% (US$ 792 milhões) serão destinados ao Brasil, percentual inferior ao do Chile que receberá 32% (US$ 1,05 bilhão) e igual ao da Argentina que também terá 24%. O Peru receberá 12% (US$ 396 milhões) e a Colômbia 8% (US$ 264 milhões). A empresa, sediada em Madri, construirá novas centrais geradoras de energia elétrica e fará grandes investimentos em relação à dimensão de suas atuais operações na região. (Gazeta Mercantil - 31.01.2005)

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3 Geração de energia da Endesa aumentou 12,2%

Em comunicado distribuído em Madri, a Endesa informou que a geração de energia pela empresa aumentou 12,2% no ano passado, com o aumento da atividade na Itália e países da América Latina. Foram produzidos 177.534 gigawatts/hora durante o ano. Cerca de 45% deste montante foi gerado fora da Espanha. A produção de energia na América Latina cresceu 18,6%, performance apoiada pela melhora da economia argentina, onde a geração subiu 41,7%. Além de Brasil e Argentina, opera na Colômbia, Chile e Peru. Na Itália, principal mercado europeu fora da Espanha, a geração subiu 16,8% depois que novas usinas começaram a operar, enquanto na Espanha, a produção, principal fonte de lucros, cresceu 3,8%. (Gazeta Mercantil - 31.01.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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