l IFE:
nº 1.507 - 28 de janeiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Valor total das quotas da CCC para 2005 será de R$ 3,4 bi O valor
total das quotas referentes aos gastos com combustíveis fósseis para produção
de energia elétrica em 2005 será de R$ 3,419 bilhões, como estabelece
a Resolução Normativa 144/05. Previstos no Plano Anual de Combustíveis
(PAC), aprovado pela Aneel no início desta semana, esses recursos serão
recolhidos à Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC), destinada
a subsidiar a produção de usinas termelétricas movidas a óleo diesel,
óleo combustível e carvão mineral nacional. O total aprovado é 2,91% superior
aos R$ 3,322 bilhões definidos para a CCC no ano passado. O impacto médio
desse aumento sobre as tarifas ao consumidor será, no entanto, de 0,18%,
considerando a receita de fornecimento do período de novembro de 2003
a outubro de 2004. A CCC é um dos itens de custo considerados nos reajustes
tarifários anuais das distribuidoras de energia elétrica. Dos R$ 3,4 bilhões
previstos, R$ 3,316 bilhões serão destinados à cobertura dos custos de
geração de usinas integrantes dos sistemas isolados e R$ 102,8 milhões
para as usinas que compõem o Sistema Interligado Nacional (SIN). (NUCA-IE-UFRJ
- 28.01.2005) 2 Aneel declara de utilidade pública faixas de terras no Paraná, Bahia e Minas Gerais A Aneel
declarou de utilidade pública faixas de terras no Paraná e Bahia para
passagem das linhas de transmissão Salto Santiago - Ivaiporã e Ivaiporã
- Cascavel Oeste e Camaçari II - Sapeaçu. As declarações foram em favor
das empresas Ártemis Transmissora de Energia S/A e Munirah Transmissora
de Energia S/A, responsáveis pelos empreendimentos. As linhas Salto Santiago
- Ivaiporã e Ivaiporã - Cascavel Oeste, localizadas no Paraná, ocupam
área situada numa faixa de 65 metros de largura e operam com 525 kV de
tensão. Os empreendimentos eliminarão a sobrecarga em linhas de transmissão
de 525 kV do Paraná, o que melhorará o atendimento das áreas oeste e norte
desse estado e garantirá, assim, o escoamento da energia produzida pelas
usinas do rio Iguaçu. As linhas estão previstas para entrarem em operação
em fevereiro de 2006. (NUCA-IE-UFRJ - 28.01.2005) 3 Proposta de regulamentação da aquisição de energia para garantir contratos vai à audiência pública Estão disponíveis
desde quarta-feira (26/01), em audiência pública na página da Aneel na
internet (www.aneel.gov.br), propostas de resoluções que definem as condições
para a contratação de energia destinada a garantir os contratos de venda
por usinas e empreendimentos de importação de energia, em caso de atraso
da entrada em operação comercial ou de indisponibilidade. As propostas
definem também, as limitações de repasse de custos desta contratação ao
consumidor final. O prazo para envio de contribuições por escrito será
encerrado no dia 28 de fevereiro próximo. Os interessados poderão encaminhar
manifestações por escrito para o e-mail ap002_2005@aneel.gov.br, para
o fax (61) 426-5839, ou pelo correio para o endereço SGAN - Quadra 603
- Módulo I - Térreo/Protocolo Geral da ANEEL - Brasília- DF - CEP 70.830-030.
(NUCA-IE-UFRJ - 28.01.2005) 4
Relator de projeto de lei das agências reguladoras espera votação antes
do fim do primeiro semestre 5 Copom mantém projeção de aumento para tarifas de energia elétrica O Comitê
de Política Monetária do Banco Central manteve as projeções de aumento
nas tarifas de energia elétrica para 2005. Segundo a ata da última reunião
do Copom, divulgada nesta quinta-feira, dia 27 de janeiro, a previsão
é de um reajuste de 9,5% nas tarifas de energia elétrica para o acumulado
do ano. A reunião do comitê aconteceu nos dias 18 e 19 de janeiro. (Canal
Energia - 27.01.2005) 6 Município de São Paulo pede ao STF manutenção da taxa de iluminação O Município
de São Paulo ingressou na quarta-feira (26/01) com um pedido de suspensão
de tutela antecipada no Supremo Tribunal Federal contra a interrupção
da cobrança da contribuição para custeio da iluminação pública (Cosip).
O município paulistano ficou impedido de cobrar a taxa após a 12ª Vara
da Fazenda Pública de São Paulo ter concedido liminar. O governo paulistano
recorreu ao STF após o Superior Tribunal de Justiça ter mantido suspensa
a cobrança da Cosip. Os procuradores municipais afirmam no pedido de suspensão
de tutela antecipada que a economia pública do município será comprometida
com a interrupção do pagamento, na medida em que a não-arrecadação reduzirá
o orçamento municipal previsto para 2005 em cerca de R$ 171,2 milhões.
(Canal Energia - 27.01.2005) De acordo com a secretária-adjunta da Secretaria da Articulação Nacional, Ivonice Campos, que esteve na última semana com representantes do Ministério do Meio Ambiente, está marcada para esta quinta-feira (27/01) reunião, em Brasília, para tratar do acordo nacional com o Movimento dos Atingidos por Barragens. (Elétrica - 27.01.2005)
Empresas 1 Aneel nega revisão de reajuste tarifário para a CEB A diretoria
da Aneel negou, por unanimidade, recurso da CEB que pedia a revisão do
reajuste tarifário anual concedido em 2002 pelo órgão regulador. A distribuidora
pedia uma reposição de 18,26% para cobrir custos com a compra de energia
da usina de Lajeado, no valor de R$ 17,754 milhões (em valores da época),
entre agosto de 2001 e julho de 2002, período em que vigorava o racionamento.
A Aneel havia concedido um reajuste de 14,5%. O órgão regulador justificou
a negativa dizendo que a CEB vendia sobras de energia dos contratos com
Furnas e Itaipu Binacional no MAE na época do racionamento. Por isso a
agência concluiu que a energia recebida pela CEB era "suficiente para
o atendimento do seu mercado de referência, não sendo necessária a energia
comprada" de Lajeado. A agência argumentou ainda que, caso concedesse
a revisão requerida pela distribuidora, a CEB receberia duas vezes pela
mesma energia, ao vendê-la para os consumidores e também no MAE. (Elétrica
- 27.01.2005) 2 Celpe vai investir R$ 8 mi na ampliação do sistema de transmissão Até o final do ano, a Celpe coloca em operação três novas linhas de transmissão. O sistema de fornecimento de energia será ampliado com a construção de mais 77 km de linhas de 69 kV. A iniciativa, que faz parte do Programa de Expansão, tem investimento de R$ 8 milhões. As obras iniciam em abril e devem beneficiar aproximadamente 300 mil clientes de municípios da Zona da Mata, Agreste e Sertão de Pernambuco e a cidade de Princesa Isabel, no estado da Paraíba. A principio serão construídas duas linhas de transmissão, com 20 km cada, derivadas da nova subestação Chesf Apolônio Sales. Nesta obra, empresa vai investir R$ 4 milhões. Já a linha Serra Talhada - Flores será a primeira, construída pela Celpe, com cabos para raios, equipamentos que garantem uma proteção maior contra descargas atmosféricas. Ela terá 37 km de extensão. Será construída com isolamento para 138 kV, mas vai operar inicialmente com 69kV. (Elétrica - 27.01.2005) 3 AES Tietê recebe multa de R$ 7,391 mi da Aneel A AES Tietê
foi multada pela Aneel em R$ 7,391 milhões pela redução de capital social
da ordem de R$ 160 milhões. A geradora aprovou a diminuição do capital
em 15 de abril de 2002, em Assembléia Geral Extraordinária, segundo a
assessoria de imprensa da Aneel. A AES Tietê entrou com o pedido na agência.
A Aneel negou por avaliar que a redução de capital traria riscos à concessão.
A agência considerou que a AES Tietê não possuía sobras de capital suficientes
para a operação. Mesmo após a Aneel negar o pleito, a AES prosseguiu com
o processo. Em 22 de outubro do mesmo ano, a reguladora multou a empresa
em R$ 7,391 milhões. Em seguida, a Tietê entrou com recurso contra a decisão,
o qual foi negado pela Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira.
De acordo com a Aneel, ainda cabe recurso, por parte da geradora, que
deve destinar-se à direção da agência. A AES Tietê informou por meio de
sua assessoria de imprensa que está elaborando novo recurso. (Canal Energia
- 27.01.2005) 4
Furnas e Eletronorte realizam estudo de aproveitamento do rio Machado
5 Coelba e Celpe pagam juros de emissão de debêntures A partir
desta quinta-feira, dia 27 de janeiro, a Coelba começa a pagar juros no
valor de R$ 1.419,236145 e amortização de R$ 2.674,799995 por debênture
da terceira emissão de série única, não conversíveis em ações. Segundo
comunicado enviado pela distribuidora à Bovespa, as debêntures foram emitidas
em janeiro do ano passado. A Celpe também começa a pagar, a partir desta
quinta-feira, juros da primeira emissão de debêntures, em série única.
O valor a ser pago é de R$ 1.483,241198 por debênture. A emissão foi feita
em 27 de janeiro de 2004, segundo comunicado encaminhado à Bovespa. (Canal
Energia - 27.01.2005) 6 Celesc desenvolve projeto para aperfeiçoar gestão de atendimento A Celesc
está desenvolvendo um projeto de pesquisa e desenvolvimento para aperfeiçoar
a gestão do atendimento comercial aos grandes clientes. Na lista, estão
7,8 mil consumidores dos segmentos industrial, comercial, serviços e poder
público. Segundo a concessionária, as três primeiras etapas - diagnóstico
da situação atual, definição de um modelo de gestão personalizado e modelagem
de um sistema de atendimento - já foram concluídas. Nestas fases, participaram
do teste do projeto 20 unidades do grupo Seara e sete clientes do segmento
hoteleiro. A distribuidora prevê que a análise final e os resultados serão
apresentados em fevereiro. Com o projeto, a Celesc pretende identificar
os ajustes necessários para realizar a gestão de atendimento, oferecendo
soluções personalizadas para cada segmento. (Canal Energia - 27.01.2005)
7 CEEE realiza audiência pública sobre programa de eficiência energética A CEEE realiza
nesta quinta-feira, 27 de janeiro, audiência pública sobre o programa
de eficiência energética. A empresa apresentará o ciclo 2004/2005 do programa
de eficiência, composto de 20 projetos. Os investimentos no ciclo serão
de R$ 5,8 milhões. A previsão de redução de demanda, no horário de ponta,
é de 2,11 MW. A energia economizada deverá chegar a 7.515 MWh/ano. O programa,
já aprovado pela Aneel, contempla eficientização de iluminação de prédios
públicos e escolas públicas, peça de teatro e saneamento nas estações
de tratamento de água dos serviços públicos. Os projetos deverão estar
concluídos no final de novembro de 2005, prazo estipulado pela Aneel.
(Canal Energia - 27.01.2005) No pregão do dia 27-01-2005, o IBOVESPA fechou a 24.029,70 pontos, representando uma baixa de 2,04% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,36 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 3,20%, fechando a 6.477,55 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 32,49 ON e R$ 31,15 PNB, baixa de 3,01% e 5,32%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 28-01-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,29 as ações ON, baixa de 0,62% em relação ao dia anterior e R$ 31,15 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Economática e Investishop - 28.01.2005) A Eletropaulo inaugura nesta quinta-feira, dia 27 de janeiro, a sua nova biblioteca. A biblioteca possui nove mil títulos, a grande maioria de literatura técnica, e ficará disponível, inicialmente, para os funcionários. (Canal Energia - 27.01.2005) A Coelba vai patrocinar dez projetos sociais em 2005, por meio do programa Faz Cultura. A empresa recebeu 126 propostas e os critérios se basearam na adequação ao programa de responsabilidade social da companhia e na realização de turnês no interior do estado. (Canal Energia - 28.01.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Kelman: Aneel vai investigar causas do apagão no Nordeste A Aneel
deverá abrir uma investigação para apurar as causas do blecaute ocorrido
ontem no Rio Grande do Norte e na Paraíba, informou o diretor-geral da
Aneel, Jerson Kelman. O procedimento, segundo ele, será o mesmo adotado
na investigação do apagão que deixou o Rio de Janeiro e o Espírito Santo
sem energia no dia 1.º de janeiro. (Elétrica - 27.01.2005) 2 Kelman anuncia medidas para prevenir apagões O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, anunciou que será criada uma espécie de "caixa-preta" das instalações principais do sistema elétrico brasileiro para que os problemas de queda no fornecimento de energia possam ser diagnosticados com mais precisão, o que permitirá medidas preventivas, que reduzam a possibilidade de repetição. Inicialmente, segundo Kelman, será instalado um sistema de gravação das conversas dos operadores, de uso exclusivo da Aneel. Um sistema mais abrangente, que está sendo planejado pelo ONS, deverá entrar em operação em 2006. Esse novo sistema, denominado Sincom, permitirá a gravação não só de conversas, mas também dos dados que circulam nos sistemas de computação. (Elétrica - 27.01.2005) 3 Relatório da Aneel aponta causas do apagão no RJ e ES O relatório
sobre o apagão ocorrido em 1º de janeiro, no Rio de Janeiro e no Espírito
Santo, foi concluído pela Aneel e foi entregue nesta quinta-feira (27/01)
a Furnas para que a empresa apresente suas explicações. No relatório,
a Aneel aponta como causa inicial do apagão uma infiltração de água numa
cabine que continha disjuntores, na subestação de Cachoeira Paulista (SP).
Essa falha, segundo a Aneel, causou o desligamento de duas das quatro
linhas que abastecem o Rio. Uma terceira estava desligada por decisão
do próprio ONS, já que o consumo estava muito baixo. Os dois Estados continuaram
abastecidos pela quarta linha. No momento de religar as linhas, o centro
de controle de Furnas em Campinas percebeu que outra falha havia desligado
o sistema de monitoramento automático e telefonou aos técnicos de Cachoeira
Paulista para obter informações. Com base nessas informações, Campinas
deu instruções aos técnicos de Cachoeira Paulista, que desligaram acidentalmente
a única linha que abastecia RJ e ES. Segundo a Aneel, não foi possível
identificar se o erro foi cometido por uma informação equivocada de Cachoeira
Paulista ou se houve anotação errada em Campinas. (Elétrica - 27.01.2005)
4 Kelman quer criar um sistema de gradação para medir gravidade de eventuais apagões O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, quer criar uma escala para medir a gravidade
de eventuais apagões e incidentes no sistema elétrico nacional. Ele começa
a trabalhar na construção de um mecanismo para dar graduações a esse tipo
de ocorrência. De acordo com o diretor, a escala facilitará a compreensão
da população sobre a diferença entre falhas consideradas graves no sistema
e incidentes menores que podem, por diversos motivos, provocar a interrupção
temporária no abastecimento de energia. Sem entender a extensão e a gravidade
dos apagões, a opinião pública pode ter a impressão equivocada de que
o país vive situação semelhante à que antecedeu o racionamento de 2001.
Para Kelman, a falta de elementos que facilitem a compreensão dos incidentes
no setor elétrico pode até se traduzir em decisões equivocadas, por parte
das autoridades, em relação a onde investir. (Elétrica - 27.01.2005) 5 Sudeste/Centro-Oeste opera com capacidade de 73,9% O nível
dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 73,9%, com aumento de
0,3% em relação ao dia anterior. O índice fica 31% acima da curva de aversão
ao risco. As hidrelétricas Corumbá e Itumbiara operam com capacidade de
80,1% e 84,4%, respectivamente. (Canal Energia - 27.01.2005) 6 Submercado Sul apresenta 68,9% de volume armazenado O índice
de armazenamento do submercado Sul está em 68,9%. Em relação ao dia anterior,
houve aumento de 0,3% no volume do submercado. A capacidade da hidrelétrica
Ernestina está em 54%. (Canal Energia - 27.01.2005) 7 Índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 68,7% O submercado
Nordeste opera com capacidade de 68,7% em seus reservatórios, com aumento
de 0,3% em relação ao dia 25 de janeiro. O índice fica 26,5% acima da
curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 67,7%
de volume armazenado. (Canal Energia - 27.01.2005) 8 Nível dos reservatórios do Norte está em 42,7% O submercado
Norte apresenta 42,7% de volume armazenado em seus reservatórios, com
aumento de 0,7% em relação ao dia 25 de janeiro. A hidrelétrica de Tucuruí
opera com capacidade de 38,8%. (Canal Energia - 27.01.2005)
Economia Brasileira 1 Ata do Copom surpreende mercado O conservadorismo demonstrado na ata da reunião do Copom surpreendeu os mercados. Rapidamente o mercado formou o consenso de que o juro básico subirá mais 0,5 ponto percentual em 16 de fevereiro. Segundo economistas, o BC admitiu que não confia no próprio modelo de projeção da inflação futura. "Diante das incertezas sobre como a economia reage à política monetária, por causa da falta de experiência prévia com crescimento sustentado, o BC optou pela visão mais pessimista e cautelosa", disse o ex-presidente do BC e sócio da Tendências Consultoria, Gustavo Loyola. O risco é de "desperdício do uso da taxa de juros", com custo fiscal e no ritmo de crescimento. Luiz Guilherme Piva, economista-chefe da Trevisan, considera que o BC está sofrendo de uma "obsessão econométrica" e vive um processo de "encastelamento" em relação à sociedade. (Valor Online - 28.01.2005) 2 Superávit primário atinge R$ 49,3 bi O resultado do Tesouro Nacional em 2004 foi superior às expectativas da equipe econômica. O superávit primário do governo central - União, Previdência e BC - foi de R$ 49,388 bilhões, o equivalente a 2,8% do PIB. O resultado ficou acima da meta do governo, que pretendia economizar 2,7% do PIB. O bom resultado ocorreu a despeito de um aumento substancial, de 12%, nos gastos com custeio, pessoal e investimentos e de um déficit recorde da Previdência Social, de R$ 32,7 bilhões. O governo federal beneficiou-se de um forte aumento na sua arrecadação, que cresceu 18,05% em 2004. O item de despesa que mais aumentou, contudo, foi a Previdência Social: o déficit passou de 1,7% do PIB em 2003 para 1,81% do PIB em 2004. Com o resultado do governo central, a expectativa é que a meta de superávit de todo o setor público do ano passado, de 4,5% do PIB, tenha sido cumprida. (Valor Online - 28.01.2005) 3
Desemprego fecha o ano em 18,7% 4 Receita do comércio sobe 5,4% em 2004 O faturamento
no comércio varejista da região metropolitana de São Paulo cresceu 5,42%
no ano passado, de acordo com pesquisa da Fecomercio. O resultado ficou
dentro do esperado pelos economistas da entidade, mas o índice mostrou
uma desaceleração nos últimos meses do ano. Em julho, a alta acumulada
no ano estava em 7,38%. Para os técnicos, o desempenho do ano passado
não é muito significativo se considerado o de 2003, quando houve queda
de 3,8%. Segundo a Fecomercio, o aumento do faturamento em 2004 foi sustentado
pela grande expansão do volume real de crédito para as pessoas físicas
e a reversão da tendência de crescimento nas taxas de desemprego. Mas
sem aumento substancial da renda real o crescimento não deve se manter
nos patamares atuais, principalmente porque a base de comparação será
mais forte. (Valor Online - 28.01.2005) 5 IPC da Fipe avança 0,72% na terceira prévia de janeiro A inflação
medida pela Fipe no município de São Paulo atingiu 0,72% na terceira medição
do mês. Na prévia anterior, o IPC teve alta de 0,67%. Educação verificou
o crescimento mais expressivo, de 4,24%, após um acréscimo de 2,70% da
segunda quadrissemana de janeiro. Despesas Pessoais aparecem em seguida,
com elevação de 1,33%, superior ao incremento de 1,26% do levantamento
antecedente. Transportes avançaram 0,93%, Alimentação subiu 0,47%, Habitação
verificou expansão de 0,39% e Saúde ampliou-se 0,23%. Vestuário registrou
a menor variação positiva, de 0,05%, idêntica a da pesquisa passada. (Valor
Online - 28.01.2005) O dólar à vista inverteu a tendência de alta com que vinha operando desde a abertura e passou a registrar leve baixa. Às 11h54m, a moeda americana cedia 0,22%, sendo negociada por R$ 2,658 na compra e R$ 2,660 na venda. A estabilidade do dólar no cenário externo e o fluxo levemente positivo contribuem para a mudança de sinal. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,03%, a R$ 2,6640 na compra e a R$ 2,6660 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 28.01.2005)
Internacional 1 Aneel autoriza Tractebel a exportar energia em caráter emergencial para o Uruguai A Tractebel
Energia Comercializadora Ltda. está autorizada pela Aneel a exportar até
500 MW de potência firme e a energia elétrica a ela associada, para o
Uruguai até o próximo dia 28 de fevereiro. A exportação, de caráter excepcional,
temporário e interruptível, será feita por meio da Estação Conversora
de Freqüência de Garabi, no Rio Grande do Sul, com a utilização do sistema
de transmissão da Argentina. Vencedora de licitação internacional para
compra de energia promovida pela Administración Nacional de Usinas e Transmisiones
Electricas (UTE) do Uruguai, a Tractebel terá de firmar Contratos de Uso
do Sistema de Transmissão (Cust) e de Compartilhamento de Infra-Estrutura
respectivamente com o ONS e com o proprietário do sistema de transmissão
que será utilizado para a exportação. Os contratos deverão ser firmados
no prazo de até 10 dias a partir de hoje (27/01), data de publicação da
Resolução Normativa 026/04 no Diário Oficial da União. (NUCA-IE-UFRJ -
28.01.2005) 2 Enersis registra lucro de US$ 75,6 mi em 2004 A Enersis,
holding chilena do setor de energia, registrou lucro líquido consolidado
de 44,3 bilhões de pesos (US$ 75,6 milhões) em 2004, frente a um lucro
de 12,8 bilhões de pesos registrados em 2003. A melhora foi resultado
do aumento das receitas e a diminuição das perdas não-operacionais, segundo
comunicado da Enersis. O lucro operacional teve aumento de 15% em 2004,
enquanto que as receitas aumentaram 12% em 2004 em relação a 2003. O volume
de vendas em distribuição e geração também registrou acréscimos de 5,5%
e 5,6%, representando volumes totais de 52,314 GWh e 53,443 GWh, respectivamente.
(Business News Americas - 27.01.2005) 3 Empresas do setor elétrico de Portugal criam associação para defender interesses comuns Várias empresas do setor elétrico em Portugal criaram a Elecpor - Associação das Empresas do Setor Elécrico com o objetivo de defender os seus interesses comuns, anunciou o presidente da EDP, Francisco Sanchéz. A associação foi apresentada durante a cerimônia de assinatura do acordo para o fim dos contratos de aquisição de energias (CAE) entre a REN e a EDP - por Francisco Sanchéz na qualidade de presidente do conselho directivo da Elecpor. A Elecpor foi fundada pela EDP, Rede Elétrica Nacional (REN), Tejo Energia, Turbogás, Electricidade dos Açores e Empresa de Electricidade da Madeira em outubro de 2004, mas só agora formalmente apresentada. O objetivo é representar e defender os interesses comuns das suas associadas e atuar como instrumento dessas empresas na elaboração e discussão das políticas, orientações e regulação do setor elétrico português, bem como junto dos órgãos de decisão e regulação econômica e social. A associação tem ainda por objetivo reforçar a representatividade das elétricas portuguesas no Euroelectric - conselho de administração da União da Indústria Elétrica. (Diário Econômico - 27.01.2005)
Biblioteca Virtual do SEE 1 LIBOREIRO, Manuel Alejandro Martínez. "Gerenciamento de risco em projetos de transmissão de energia elétrica" Recife. CHESF, XII SEPEF, 14 a 17 de dezembro de 2004 Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 OLIVIERA, A. "Sistema elétrico - Perspectiva". In: ENERGIA ELÉTRICA - O NOVO MODELO ENERGÉTICO: BRASILEIRO. 2004, Rio de Janeiro: FGV Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 SANTOS, Mário M. "Os critérios de operação do sistema interligado nacional". In: ENERGIA ELÉTRICA - O NOVO MODELO ENERGÉTICO : BRASILEIRO. 2004, Rio de Janeiro: FGV Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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