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IFE: nº 1.506 - 27 de janeiro de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Associações do setor elétrico vão propor blindagem contra taxas emergenciais para reduzir carga tributária
2 Pactual: FIPs podem alavancar investimentos no setor
3 Aneel libera 12,2 MW de potência para PCH Ivan Botelho III
4 Dilma tem fórmula para viabilizar a hidrelétrica de Belomonte

Empresas
1 Cemig espera concluir cadastro de LTs no Geotrans até final deste ano
2 Cemig realiza licitação de empresas de engenharia para obras do Programa Luz para Todos
3 Celesc investe para melhorar rede de distribuição em Florianópolis
4 Celg mostra novos programas aos prefeitos goianos
5 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo no estado de São Paulo cresce 5,6% em 2004
2 Apagão atinge parte dos Estados do RN e PB
3 Aneel avalia interrupção de energia no RJ na semana passada

4
Aneel: Queda de energia em Nova Friburgo (RJ) não provocou dano à rede básica do sistema elétrico
5 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 73,5% de volume armazenado

6 Índice de armazenamento do submercado Sul está em 68,6%

7 Nível dos reservatórios do submercado Nordeste está em 68,4%

8 Capacidade do submercado Norte está em 41,9%

Gás e Termelétricas
1 Comitiva chinesa chega ao RS para analisar projeto de termelétrica
2 Lula sanciona Orçamento da União com veto que retira Angra 3 da lista de obras irregulares

Economia Brasileira
1 Ata do Copom sinaliza que alta dos juros deverá continuar
2 CNI: Pequenos e médios industriais estão mais otimistas que os grandes

3 FMI faz última revisão do acordo
4 Fiesp discute câmbio e juros com FMI
5 IGP-M cai para 0,39% em janeiro
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Endesa anuncia investimentos de 1,9 bi de euros em energias renováveis até 2009
2 Iberdrola aumentou em 42% a geração de energia renovável
3 EDP e REN fecham acordo cancelando contratos de aquisição de energia

Biblioteca Virtual do SEE
1 RAMOS, Maria Olivia de Souza. "O novo comportamento estratégico das firmas de energia" Recife. CHESF, XII SEPEF, 14 a 17 de dezembro de 2004
2 MACHADO, Antônio C. F. "O novo modelo do setor elétrico brasileiro - estruturas e desafios". In: ENERGIA ELÉTRICA - O NOVO MODELO ENERGÉTICO: BRASILEIRO. 2004, Rio de Janeiro: FGV

3 MACHADO, Antônio C. F. "A importância do leilão no contexto do novo modelo". In: ENERGIA ELÉTRICA - O NOVO MODELO ENERGÉTICO: BRASILEIRO. 2004, Rio de Janeiro: FGV

Regulação e Novo Modelo

1 Associações do setor elétrico vão propor blindagem contra taxas emergenciais para reduzir carga tributária

O presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica (CBIEE), Claudio Sales, afirmou que entre as propostas que 11 associações do setor elétrico vão apresentar para reduzir a carga tributária nas tarifas de energia elétrica estão a blindagem contra os chamados encargos emergenciais, como os que foram embutidos nas contas dos consumidores na época do racionamento para que o governo pudesse arcar com gastos como os das usinas térmicas emergenciais e com o prejuízo causado às distribuidoras, por exemplo. "O objetivo é evitar que o governo coloque mais tributos nas contas", afirmou Sales. Segundo ele, a redução nos índices do Pis-Cofins para o setor elétrico também é uma das propostas que serão encaminhadas ao Congresso. (Gazeta Mercantil - 27.01.2005)

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2 Pactual: FIPs podem alavancar investimentos no setor

O setor elétrico pode se valer dos fundos de investimento em participação (FIPs) para elevar a potencialidade dos financiamentos voltados à expansão do parque gerador. Ao contrário dos modelos clássicos de financiamento, cujo foco está atrelado à dívida do projeto, a entrada de recursos através do FIP se dá por meio da injeção direta de capital no projeto financiado. Ou seja, o empreendedor do projeto, ao invés de contrair uma dívida junto a um órgão, tem por meio dos FIPs um capital de investimento. "A necessidade de capital de uma companhia vem de duas formas: de financiamento por dívida e por capital. No primeiro caso, o risco de quem financia é menor, já que há garantias associadas. Já no financiamento por capital, como no caso dos FIPs, há o capital de risco e uma oportunidade de investimento de longo prazo", explica Bruno Constantino, da área de Investimentos de Longo Prazo do banco Pactual. Ele é responsável pelo FIP Brasil Energia, lançado em 2004 e que terá aporte inicial de R$ 740 milhões. (Canal Energia - 26.01.2005)

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3 Aneel libera 12,2 MW de potência para PCH Ivan Botelho III

A unidade geradora número um, de 12,2 MW de potência, da PCH Ivan Botelho III foi liberada pela Aneel para início da operação comercial, a partir da zero hora desta quarta-feira, dia 26 de janeiro. A PCH é explorada pela Cat-Leo Energia S.A. e fica localizada no município de Astolfo Dutra, em Minas Gerais. (Canal Energia - 26.01.2005)

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4 Dilma tem fórmula para viabilizar a hidrelétrica de Belomonte

A ministra Dilma Rousseff tem uma fórmula para viabilizar a hidrelétrica de Belomonte junto aos órgãos ambientais. Quer reduzir a capacidade de geração da usina de 11 mil para 5,5 mil MW. Assim, a área a ser inundada pelas obras no rio Xingu, em Altamira, Pará, ficará quase igual à que hoje é inundada nas cheias naturais. (Elétrica - 26.01.2005)

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Empresas

1 Cemig espera concluir cadastro de LTs no Geotrans até final deste ano

A Cemig espera terminar o cadastramento de todas as suas linhas de transmissão e de subtransmissão no sistema Geotrans até o final deste ano. Desde o lançamento do sistema, em junho do ano passado, até agora, a companhia cadastrou 10% do total de seu sistema elétrico, que é de 330 mil quilômetros em redes de distribuição e mais de 22 mil quilômetros em LTs e em subtransmissão. O Geotrans permite o cadastramento de cada uma das linhas de transmissão e subtransmissão da companhia em um aplicativo computacional georreferenciado. Além disso, o sistema disponibiliza acesso à base de dados para futuros desenvolvimentos de aplicações computacionais georreferenciadas voltadas aos processos de planejamento, projeto, construção, operação e manutenção do sistema elétrico. O custo total para implantar esse sistema ficou entre R$ 400 mil a R$ 450 mil. (Canal Energia - 26.01.2005)

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2 Cemig realiza licitação de empresas de engenharia para obras do Programa Luz para Todos

A Cemig divulgou ontem o resultado preliminar da licitação do Programa Luz para Todos. Após a abertura das propostas técnicas foram selecionadas as empresas CBPO, do grupo Odebrecht, que ficaria com dois lotes, Queiroz Galvão (um lote) e Andrade Gutierrez (um lote). A partir de agora, os técnicos da empresa deverão iniciar análise detalhada das propostas e divulgar o resultado final dentro de 15 dias. A meta da empresa é que as obras de engenharia sejam iniciadas no dia 1º de março deste ano. As empresas disputam um contrato de R$ 1,2 bilhão que irá vigorar até dezembro de 2006. O montante previsto será dividido nos quatro lotes. Para concluir a eletrificação, a companhia irá contar com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) - que será responsável por 29,5% do investimento total - e de financiamento da Reserva Global de Reversão (RGR) neste período (25,1%). (Jornal do Commercio - 27.01.2005)

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3 Celesc investe para melhorar rede de distribuição em Florianópolis

A Celesc já investiu mais de R$ 7 milhões em obras de melhorias na rede de distribuição de Florianópolis para atender o aumento da demanda de energia na época do verão. A empresa está instalando novos alimentadores e novo cabeamento, beneficiando mais de 14 mil unidades consumidores das classes residencial e comercial dos bairros Agronômica, Trindade, Capivari e Rio Vermelho. Além disso, a distribuidora prevê melhorias na rede de Praia Brava, Ponta das Canas e Beira Mar Norte. Por outro lado, estão parcialmente concluídas as melhorias em regiões menos populosas, mas que apresentavam problemas na rede como Tijuquinha e Cachoeira, em Biguaçu; Jordão, Areias de Baixo e Areias de Cima, em Governador Celso Ramos; e Barra do Aririú e Aririú da Formiga, em Palhoça. Nesses locais, segundo a companhia, os benefícios abrangem quase nove mil clientes. (Canal Energia - 26.01.2005)

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4 Celg mostra novos programas aos prefeitos goianos

Cerca de 200 prefeitos goianos participaram de reunião no auditório da Celg, com o objetivo de conhecer os novos programas criados pela empresa. O presidente da companhia, André Luiz Rocha, lembrou que hoje 80% das lâmpadas usadas nas cidades não são as mais adequadas, porque gastam mais energia e têm menor vida útil. Segundo Rocha, o objetivo da empresa com a reunião é passar estas informações aos prefeitos e auxiliá-los na implementação de programas de financiamento para que eles possam, inclusive, substituir as lâmpadas. Rocha informou que todas as dívidas das prefeituras com a Celg estão renegociadas, utilizando, principalmente, a questão da taxa de iluminação pública. Na reunião, foram mostrados outros programas dentre eles o Luz para Todos, Luz no Campo e de Universalização de Energia. A novidade apresentada foi o programa que a Celg criou para credenciar agências conveniadas no interior. (Elétrica - 26.01.2005)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 26-01-2005, o IBOVESPA fechou a 24.530,16 pontos, representando uma alta de 1,37% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,19 bi. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,31%, fechando a 6.691,47 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 33,50 ON e R$ 32,90 PNB, alta de 1,82% e 2,33%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 27-01-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 33,30 as ações ON, baixa de 0,60% em relação ao dia anterior e R$ 32,00 as ações PNB, baixa de 2,74% em relação ao dia anterior. (Economática e Investishop - 27.01.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo no estado de São Paulo cresce 5,6% em 2004

O consumo de energia em São Paulo no ano de 2004 chegou a 98.780 GWh, o que representou um acréscimo de 5,6% em comparação com o ano anterior (2003), quando foi registrado consumo de 93.526 GWh. Em dezembro do ano passado, o consumo no estado totalizou 8.444 GWh, um aumento de 4% em comparação com o mesmo período de 2003. Entre as classes de consumo, o segmento industrial foi o que mais contribuiu para o resultado registrado no ano passado. O consumo da classe industrial cresceu 4,4% em dezembro do ano passado. No ano, o segmento consumiu 45.286 GWh, um aumento de 7,6% em comparação com 2003. A área residencial teve aumento de 4,1% no consumo de 2004, atingindo 24.799 GWh. Em dezembro, o acréscimo foi de 3,3%. A classe comercial consumiu 17.022 GWh no ano passado, com aumento de 4,4% em comparação com 2003. No mês passado, o consumo do segmento teve acréscimo de 1,7%. Em termos de produção de energia, a geração no estado foi de 61.420 GWh no ano de 2004, o que representou um decréscimo de 2,5% em comparação com o ano anterior. (Canal Energia - 26.01.2005)

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2 Apagão atinge parte dos Estados do RN e PB

Parte dos estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba ficou sem luz, no fim da tarde de ontem, durante quase 40 minutos. O motivo foi um defeito na subestação da Chesf - empresa responsável pelo fornecimento de energia da região - em Campina Grande (PB). Segundo informou o ONS, o serviço foi interrompido às 17h13m (hora local, 18h13m no horário de Brasília) e foi totalmente restabelecido às 17h52m. (O Globo - 27.01.2005)

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3 Aneel avalia interrupção de energia no RJ na semana passada

A Aneel pode enviar técnicos às instalações de Furnas para avaliar as causas do blecaute ocorrido na quarta-feira passada, dia 19 de janeiro, em três municípios do estado do Rio de Janeiro. As cidades de Cardoso Moreira, São Francisco do Itabapoana e parte de Campos ficaram sem energia elétrica das 18:16 horas de quarta-feira até 5:43 horas de quinta-feira (20). A interrupção ocorreu devido ao dano em um pára-raio da subestação da termelétrica Campos, pertencente a Furnas. Segundo a assessoria de imprensa da Aneel, a geradora e a Ampla já encaminharam relatório da ocorrência. (Canal Energia - 26.01.2005)

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4 Aneel: Queda de energia em Nova Friburgo (RJ) não provocou dano à rede básica do sistema elétrico

A Aneel não encaminhará ofício à Cenf pedindo esclarecimentos sobre a queda de energia em Nova Friburgo (RJ) na última terça-feira, dia 25. Segundo a assessoria de imprensa da agência, não houve dano à rede básica do sistema elétrico nacional. Durante quatro minutos, de 20:28 às 20:32 horas de ontem, o fornecimento de energia elétrica foi interrompido na cidade de Nova Friburgo, segundo informações da Cenf e da Ampla. A queda foi provocada por uma descarga atmosférica na linha de transmissão Macabu/Teresópolis, em 138 kV, pertencente à Ampla. A linha atende a subestação Friburgo. (Canal Energia - 26.01.2005)

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5 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 73,5% de volume armazenado

A capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 73,5%, com aumento de 0,2% em relação ao dia 24 de janeiro. O índice fica 30,9% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Nova Ponte e Itumbiara apresentam 83,3% e 83,8% de volume armazenado, respectivamente. (Canal Energia - 26.01.2005)

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6 Índice de armazenamento do submercado Sul está em 68,6%

O nível dos reservatórios do submercado Sul está em 68,6%. Em relação ao dia 24 de janeiro, houve queda de 0,1% no volume armazenado. A hidrelétrica de Machadinho registra capacidade de 47,1%. (Canal Energia - 26.01.2005)

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7 Nível dos reservatórios do submercado Nordeste está em 68,4%

O submercado Nordeste apresenta 68,4% de volume armazenado em seus reservatórios, com aumento de 0,2% em relação ao dia 24 de janeiro. O índice fica 26,5% acima da curva de aversão ao risco. A capacidade da hidrelétrica de Sobradinho está em 67,2%. (Canal Energia - 26.01.2005)

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8 Capacidade do submercado Norte está em 41,9%

O índice de armazenamento do submercado Norte está em 41,9%, com aumento de 0,8% em relação ao dia 24 de janeiro. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 37,8%. (Canal Energia - 26.01.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Comitiva chinesa chega ao RS para analisar projeto de termelétrica

A comitiva chinesa que fará os estudos de viabilidade técnica, financeira e econômica da fase C de Candiota II chega ao Rio Grande do Sul nesta quinta-feira, dia 27 de janeiro. A CGTEE assinou, em novembro passado, memorando com a China para viabilizar a construção da térmica. Segundo a geradora, a comitiva deve permanecer no estado até o dia 1º de fevereiro. Para implantação da usina, são necessários investimentos da ordem de US$ 285 milhões. O protocolo firmado prevê que os chineses financiem 90% da obra e a CGTEE entraria com o restante (10%). Na próxima segunda-feira, dia 31, o presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, e o presidente do Conselho de Administração da CGTEE, Valter Luiz Cardeal de Souza, se reunirão com a comitiva em Candiota. (Canal Energia - 27.01.2005)

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2 Lula sanciona Orçamento da União com veto que retira Angra 3 da lista de obras irregulares

No único veto apresentado ao Orçamento da União para 2005, o presidente Lula autorizou gastos de R$ 134 milhões, a pedido do MME, para manter o canteiro de obras e os equipamentos já importados para a construção da usina nuclear de Angra 3. A construção havia entrado para a lista de obras com irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por falta de licenciamento ambiental. O gasto autorizado no Orçamento deste ano refere-se a um aditivo especial de paralisação do contrato, diz a explicação do veto, publicada ontem no "Diário Oficial" da União: "É imperiosa e absolutamente revestida de interesse público a manutenção das instalações e equipamentos já adquiridos para o empreendimento de Angra 3, independentemente da futura decisão sobre a retomada ou não das obras". A lei aprovada pelo Congresso prevê uma receita total da União de R$ 1,6 trilhão, incluindo despesas com custeio da máquina administrativa, investimentos e pagamento de dívidas. (Folha de São Paulo - 27.01.2005)

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Economia Brasileira

1 Ata do Copom sinaliza que alta dos juros deverá continuar

A ata da reunião de janeiro do Copom não dá sinais de que o ciclo de aumentos da taxa básica de juros esteja se aproximando do fim. No texto, os diretores do BC mencionam riscos à convergência da inflação para as metas estabelecidas. Para o Copom, o aumento da demanda agregada, impulsionada pelo próprio crescimento econômico, pode ser maior do que o previsto, contribuindo para pressionar os preços. Segundo o Copom, a "tendência recente de aceleração dos núcleos de inflação" e as previsões de aumento da produção industrial" podem representar sinais incipientes de agravamento "dos riscos para a convergência da inflação às suas metas. Como nos meses anteriores o Copom reiterou a disposição de apertar mais fortemente a política monetária" caso venha a se confirmar a hipótese de maior resistência do processo inflacionário "aos recentes aumentos de juros, ou" na eventualidade de se verificar uma exacerbação de outros fatores de risco inflacionário." (Valor Online - 27.01.2005)

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2 CNI: Pequenos e médios industriais estão mais otimistas que os grandes

Os dirigentes de grandes companhias já se mostram mais cautelosos quanto a continuidade do crescimento econômico e reduzem as suas expectativas, devido à persistente alta dos juros, que vem sendo decretada pelo BC há cinco meses. Pesquisa da CNI feita entre os dias 4 e 25 deste mês mostrou aumento de 1,1 ponto no Índice de Confiança do Empresário Industrial, para 64,9 pontos, ante 63,8 pontos em outubro. O índice varia de zero a cem. Diminuiu em abril do ano passado (56,3 pontos), mas este é o terceiro trimestre de alta seguida. Acima de 50 pontos, o levantamento revela que os empresários estão otimistas para os próximos seis meses. A média dos 199 executivos de grandes empresas apontou queda de 2 pontos, de 68,4 para 66,4 pontos, sobre a confiança na evolução da própria empresa para os próximos seis meses. Mas os 1.214 pequenos e médios industriais ouvidos mostraram euforia, com alta de 2,7 pontos e o maior índice de confiança já registrado no segmento desde 1998, em 64,1 pontos. (Valor Online - 27.01.2005)

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3 FMI faz última revisão do acordo

Técnicos do FMI já estão no País para a décima e última revisão do programa que a instituição mantém com o Brasil. Embora integrantes da equipe econômica do Governo venham salientando, nos últimos meses, a intenção de não renovar o acordo, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, não fechou as portas para essa possibilidade. Membros de sua equipe argumentam nos bastidores que a renovação com FMI pode trazer mais segurança ao País, neste momento de retomada do crescimento sustentado. Os técnicos do Fundo encontrarão as contas brasileiras em boa forma. O principal critério de desempenho avaliado pela missão é o resultado das contas do setor público, pelo conceito primário (sem considerar gastos com juros). A meta era atingir um saldo positivo de pelo menos R$ 71,5 bilhões em 2004. Até novembro o saldo estava em R$ 84,8 bilhões, ou seja, R$ 13,3 bilhões acima da meta. (Jornal do Commercio - 27.01.2005)

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4 Fiesp discute câmbio e juros com FMI

Uma reunião realizada ontem entre a missão do FMI e representantes da Fiesp teve como principais temas câmbio e juros, informou o diretor do Departamento de Pesquisas Econômicas da Fiesp, Paulo Francini. A Fiesp mostrou ao Fundo que o ótimo desempenho da indústria em 2004 não se repetirá em 2005. Segundo a Federação, o nível de atividade industrial deve crescer entre 3% e 5% neste ano. Ele também informou que o saldo comercial poderá ser inferior a US$ 20 bilhões em 2005, sobretudo por conta do dólar desvalorizado, na casa de R$ 2,70, e juros altos. A Fiesp também discutiu com o Fundo o ritmo de queda da inflação. A entidade empresarial defende que essa redução seja mais lenta, de forma a permitir uma maior flexibilização da política de juros. A Fiesp destacou aos técnicos do FMI que os preços administrados estão subindo muito acima das taxas de preços livres. No ano passado, a média de alta dos preços monitorados foi de 8%, enquanto a dos preços livres foi de 5%. (Jornal do Commercio - 27.01.2005)

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5 IGP-M cai para 0,39% em janeiro

O IGP-M, calculado pela FGV, apurou inflação de 0,39% em janeiro. A variação representa uma queda de 0,35 ponto percentual ante a inflação de 0,74% registrada em dezembro. De acordo com o relatório de mercado, pesquisado semanalmente pelo BC junto a instituições financeiras, a mediana das expectativas dos analistas apontava para IGP-M de 0,60% neste mês. No acumulado de 12 meses, o indicador tem alta de 11,87%. O IPA, que representa 60% no cálculo do índice geral, registrou alta de 0,20% em janeiro, contra 0,81% em dezembro. O IPC, responsável por 30% do cálculo total, atingiu 0,80% em janeiro ante 0,58% do mês anterior. Já o INCC, que representa 10% do IGP -M, apurou alta de 0,70%, frente à variação positiva de 0,61% na medição de dezembro. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. (Valor Online - 27.01.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista se mantém em leve alta neste final de manhã, acompanhando principalmente a tendência externa de valorização. Às 11h57m, a moeda americana subia 0,22%, sendo negociada por R$ 2,669 na compra e R$ 2,671 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 1%, a R$ 2,6630 na compra e a R$ 2,6650 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 27.01.2005)

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Internacional

1 Endesa anuncia investimentos de 1,9 bi de euros em energias renováveis até 2009

A Endesa anunciou que vai investir 1,9 bilhão de euros entre 2005 e 2009 em projetos de energias renováveis, sobretudo construções e compras de parques eólicos em Espanha, Portugal, França e Itália. Manuel Morán, diretor de geração da empresa, afirmou que a Endesa vai destacar 29% do seu orçamento desses quatro anos para investir no desenvolvimento de 2,505 novos MW. Com estes investimentos, a Endesa espera contar com capacidade para produzir 3,100 MW de energia eólica em 2009, dos quais 2,695 MW vão estar em Espanha e em Portugal, 350 MW em Itália e 55 MW em França. Este plano de investimento é uma resposta da empresa aos incentivos que esta energia renovável recebe dos países europeus para cumprir o Protocolo de Quioto. A Endesa ocupa o terceiro lugar em energia eólica, depois da Iberdrola e da Acciona, no segundo país da União Europeia que mais utiliza a energia do vento. (Diário Econômico - 27.01.2005)

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2 Iberdrola aumentou em 42% a geração de energia renovável

A Iberdrola anunciou que em 2004 pôs em funcionamento projetos que produzem 949 MW de energias renováveis - um aumento de 42% relativamente ao ano anterior - e que o seu investimento comprometido para este negócio é de 3,1 mil milhões de euros entre 2002 e 2008. (Diário Econômico - 27.01.2005)

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3 EDP e REN fecham acordo cancelando contratos de aquisição de energia

A EDP e a REN (Rede Eléctrica Nacional) assinaram acordo cancelando os contratos de aquisição de energia (CAE) sem contudo ter sido revelado o valor das compensações a serem atribuidos à elétrica nacional. Segundo o presidente da REN, José Penedos, o acordo inclui uma cláusula de confidencialidade nessa matéria que só pode ser divulgada quando for publicado o decreto-lei. Os contratos de aquisição de energia da EDP que terminaram foram os dos centros eletro-produtores de Sines, Setúbal, Carregado, Barreiro e Tunes (grupos 3 e 4) e das unidades de produção hídrica do Lima, Cavado, Douro Internacional, Douro Nacional, Mondego, e Zêzere-Tejo, os quais correspondem a 70% da produção nacional. (Diário Econômico - 27.01.2005)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 RAMOS, Maria Olivia de Souza. "O novo comportamento estratégico das firmas de energia" Recife. CHESF, XII SEPEF, 14 a 17 de dezembro de 2004

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2 MACHADO, Antônio C. F. "O novo modelo do setor elétrico brasileiro - estruturas e desafios". In: ENERGIA ELÉTRICA - O NOVO MODELO ENERGÉTICO: BRASILEIRO. 2004, Rio de Janeiro: FGV

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 MACHADO, Antônio C. F. "A importância do leilão no contexto do novo modelo". In: ENERGIA ELÉTRICA - O NOVO MODELO ENERGÉTICO: BRASILEIRO. 2004, Rio de Janeiro: FGV

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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