l IFE:
nº 1.505 - 26 de janeiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Primeiro-ministro espanhol cobra criação de marcos regulatórios para sustentação de novos investimentos no Brasil O Brasil
deve criar marcos jurídicos que sustentem a injeção de recursos, principalmente
pelas pequenas e médias empresas espanholas e companhias interessadas
em projetos de infra-estrutura na América do Sul, advertiu o primeiro-ministro
da Espanha, José Luís Rodríguez Zapatero, do Partido Socialista. Zapatero
afirmou que "o Brasil já ganhou o futuro" e que as empresas espanholas
querem investir no país. Mas também deixou claro que a Espanha ainda espera
mais comércio e presença de companhias brasileiras. "A Espanha é o segundo
maior investidor externo neste país (atrás dos Estados Unidos). As empresas
espanholas estão contentes neste país. Há mais empresas espanholas que
querem investir no Brasil. Mas temos de criar uma suficiente capacidade
de mobilização econômica, de adequar os marcos jurídicos para que isso
possa se concretizar num investimento maior", declarou Zapatero. (Elétrica
- 25.01.2005) 2 Associações do setor elétrico se reúnem para reivindicar menos tributos sobre o segmento Os agentes
do setor de energia elétrica estão se unindo para combater a pesada tributação
que recai sobre o segmento e é repassada na forma de tarifas mais elevadas
para os consumidores. Hoje, associações representando investidores, geradoras,
transmissoras, distribuidoras, comercializadoras e grandes consumidores
se reúnem para debater a questão e formular propostas ao Governo Federal.
De acordo com o presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia
Elétrica (CBIEE), Cláudio Sales, mais de 40% das tarifas cobradas dos
consumidores são referentes a impostos e encargos. Para Sales, o pleito
é justo porque o governo diz que há elevação da carga tributária em alguns
setores para beneficiar os produtos da cesta básica. O presidente da CBIEE
diz esperar que o governo receba positivamente as sugestões, pois a modicidade
tarifária é uma bandeira da administração Lula para o setor elétrico.
(Gazeta Mercantil - 26.01.2005) 3 Dilma negocia na Venezuela projetos de energia elétrica A ministra
Dilma Rousseff negociou durante visita no final de semana à Venezuela,
projetos nas áreas de energia elétrica e petróleo que serão assinados
e anunciados pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez
durante a visita do presidente brasileiro ao país, prevista para os dias
14 e 15 de fevereiro. Dilma chefiou a delegação brasileira - formada por
representantes do governo federal, da Petrobras, da Eletrobrás e de empresas
privadas - que chegou à Venezuela no último sábado (22/01) para negociar
os projetos. (Elétrica - 25.01.2005) 4
Aneel: Legislação contra furto de energia deve ser revista 5 Juíza impõe condições para Corumbá operar reservatório de Usina Depois de
obter uma decisão judicial autorizando o enchimento do reservatório da
Usina de Corumbá IV, a Corumbá Concessões, consórcio responsável pela
hidrelétrica, terá dez dias para satisfazer a primeira entre as cinco
condicionantes não cumpridas para o licenciamento ambiental do empreendimento.
Até o fim da próxima semana, a empresa deverá ter concluído o resgate
da fauna em uma área de 15 mil hectares, sob risco de sofrer multa de
R$ 3 milhões por dia. O prazo foi fixado pela desembargadora federal Selene
Maria de Almeida, do Tribunal Regional Federal de Brasília. As condições
foram impostas ao consórcio na última sexta-feira, após recurso impetrado
pelo Ministério Público Federal contra a liminar que autorizou o enchimento
do reservatório, deferida pela 6ª Vara Federal de Goiás. Em sua decisão,
a desembargadora mantém a autorização para o enchimento parcial da barragem.
(Elétrica - 25.01.2005) A região próxima à Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, apresenta um alto potencial eólico. Esta é a conclusão da coordenadora do Setor de Projetos de Energias Renováveis da Secretaria Estadual de Energia, Minas e Comunicações (Semc), Jussara Leite Mattuella, em sua dissertação de mestrado intitulada "Fontes Energéticas Sustentáveis: Um estudo sobre o aproveitamento da energia eólica em três localidades do Rio Grande do Sul", aprovada na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). (Elétrica - 25.01.2005) A Aneel autorizou a prorrogação do prazo para início da operação comercial da linha de transmissão Campos Novos / Lagoa Vermelha / Santa Marta, que passa pelos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O novo prazo vai até o dia 12 de maio deste ano. A responsável pela LT é a Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. (Canal Energia - 25.01.2005)
Empresas 1 Furnas pede licença para construir Subestação em Areinha (ES) O presidente
de Furnas Centrais Elétricas, José Pedro Rodrigues de Oliveira,entregou
nesta terça-feira (25/01), ao governador Paulo Hartung e à secretária
de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Maria da Glória Brito Abaurre, a
solicitação da licença ambiental para a construção da Subestação de Areinha,
em Cariacica. A obra é necessária para fortalecer o sistema de energia
elétrica do Estado e, tão logo obtenha a licença, Furnas inicia as obras,
que serão concluídas em nove meses. O projeto faz parte dos investimentos
que o MME desenvolve no Estado com recursos do sistema integrado nacional.
Os recursos para a obra fazem parte do pacote de R$ 300 milhões que o
Ministério está investindo na melhoria da rede de transmissão no Espírito
Santo. E, que vai tirar o estado da chamada 'ponta de rede', oferecendo
maior segurança e garantias para os investidores que manifestam interesse
em se instalar aqui. (Elétrica - 25.01.2005) 2 Eletronorte investiu 74,1% do seu orçamento em 2004 De um teto autorizado de R$ 1,033 bilhão no seu orçamento para 2004, a Eletronorte só aplicou 74,1%, totalizando investimentos de R$ 766,2 milhões. A hidrelétrica de Tucuruí foi a obra que mais absorveu recursos - R$ 549,7 milhões, de um teto autorizado de R$ 575 milhões, o que corresponde a 95,6% do total. Ficou também no Pará o segundo maior investimento em termos percentuais (93,3%) - na construção da subestação que serve às regiões norte e nordeste do Estado. (Elétrica - 25.01.2005) 3 Manaus Energia estima investimento de R$ 197 mi até o fim de 2005 A Manaus
Energia irá investir nos próximos 11 meses R$ 197 milhões no sistema de
eletricidade da capital do Amazonas. Parte desses recursos começou a ser
aplicada ainda em 2004, com a manutenção do sistema de geração, transmissão
e subtransmissão de energia. O atendimento à cidade por meio da implementação
do gás natural e a interligação Tucuruí/Manaus são os dois projetos principais.
(Elétrica - 25.01.2005) 4
Cataguazes-Leopoldina recebe autorização da Aneel para iniciar desverticalização
5 Cemig realiza leilão para fornecimento de 150 MW médios no curto prazo A Cemig
realizará no dia 28 de janeiro um leilão para fornecimento de energia
no curto prazo. Serão ofertados 150 MW médios e os consumidores livres
interessados devem enviar o termo de adesão à Cemig até as 12 hs. do dia
27 de janeiro e as propostas de 8 a 11 hs. do dia 28. O leilão visa promover
um ajuste no mercado. O leilão é baseado no novo modelo do setor, que
exige que a cada 12 meses o comprador tenha consumido apenas o volume
de energia que contratou, não extrapolando esse limite. Se esse limite
for ultrapassado, o consumidor deve contratar o volume que consumiu a
mais. A operação que acontece no final do mês é para a venda de energia
para janeiro e serve para que as empresas compradoras fechem o mês com
toda a energia consumida contratada. Para a Cemig o leilão também é benéfico,
uma vez que a companhia consegue vender energia que estava sobrando. (Gazeta
Mercantil - 26.01.2005) 6 EDF dá ultimato a subsidiarias para realizar cortes nas despesas no prazo de um ano Todas as
subsidiárias da Electricité de France, entre elas a Light, têm apenas
um ano para cortar fundo as despesas. Caso continuem com prejuízos ou
lucros modestos serão vendidas. Isso porque a própria EDF será privatizada
em 2007 e, antes disso, quer se livrar dos pepinos fora da França. Alertada,
a Light já prepara a reestruturação. R$ 1,7 bilhão foi quanto a Light
perdeu no Brasil em 2002 e 2003 (Elétrica - 25.01.2005) 7 Aneel nega recurso de reajuste tarifário a CEB A diretoria
da Aneel indeferiu por unanimidade o recurso impetrado pela CEB pleiteando
a revisão do reajuste tarifário anual concedido pelo órgão regulador em
2002. A distribuidora, naquele ano, pediu reajuste de 18,26%, percentual
que segundo ela cobriria o custo de R$ 17,754 milhões com a aquisição
de energia da hidrelétrica de Lajeado, entre agosto de 2001 e julho de
2002. A Aneel concedeu reajuste de 14,50%. A distribuidora solicitou uma
"correção pontual" de 3,28% nas tarifas de fornecimento, além da aplicação
de 2,46% sobre a base dos 18,26% concedidos. A CEB alegou, entre outras
razões, que Lajeado entrou em operação em dezembro de 2001, um ano antes
do previsto, "para atender às necessidades do mercado frente à possibilidade
de uma crise energética". De acordo com o relator do processo, Eduardo
Ellery, a CEB estava vendendo sobras de energia dos contratos entre Furnas
e Itaipu no MAE na época do racionamento. Segundo o relatório, caso a
Aneel permitisse o repasse, a distribuidora estaria recebendo dois pagamentos
pela mesma energia, com a cobrança sobre os consumidores finais e com
a venda de energia no MAE. (Canal Energia - 25.01.2005) 8 Light implementa plano para melhorar atendimento ao cliente A Light já está implementando o seu plano de ações 2004/2006 para melhorar a qualidade do serviço junto ao cliente. O plano prevê investimentos de aproximadamente R$ 7 milhões até o final deste período para melhorar o atendimento ao consumidor. Desde o início do ano, a distribuidora está oferecendo novos serviços aos seus 3,4 milhões de consumidores. Recentemente, a empresa inaugurou um novo canal de atendimento para tirar dúvidas dos clientes e prestar esclarecimentos sobre as tarifas de energia elétrica. Além disso, o Disque Light passou a operar 24 horas por dia. O serviço atende solitações de informações e pedidos comerciais - novas ligações, religação, alterações de carga e cadastro e segunda via de conta. Outro serviço que funciona todo o dia é o Disque Light Emergência, que atende as ocorrências de falta de luz, fio partido, galhos na rede, postes avariados e denúncias de fraudes e ligações clandestinas. (Canal Energia - 25.01.2005) 9 Piratininga vai aplicar R$ 10,7 mi no combate ao desperdício de energia A CPFL Piratininga vai aplicar cerca de R$ 10,7 milhões no Programa Anual de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica para o ciclo 2003/2004, aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Entre os projetos estão eficiência energética na iluminação pública, hospitais, padarias, delegacias, praças públicas e a realização do Seminário Nacional do Programa de Eficiência Energética. O programa deve ser concluído até o dia 30 de novembro de 2005. (Canal Energia - 25.01.2005) 10 Aneel estabelece montantes de energia e demanda de potência para CPFL A Aneel
definiu os montantes de energia e demanda de potência, para o período
de outubro a dezembro de 2004, dos contratos iniciais da energia contratada
pela CPFL Paulista (SP) das geradoras AES Tietê, Cesp, Furnas, Duke Paranapanema
e CPFL Geração. Os valores foram estabelecidos através da resolução homologatória
n° 3 da Aneel, publicada nesta terça-feira, dia 25 de janeiro, no Diário
Oficial da União. (Canal Energia - 25.01.2005) 11 Municípios do Litoral Norte do RS se reúnem com Secretária de Energia do RS e CEEE As novas administrações de 21 municípios do Litoral Norte do Estado do Rio Grande do Sul terão a oportunidade de reivindicar melhorias na área de energia nesta quarta-feira (26/01), em Três Cachoeiras, no auditório da prefeitura. Com o objetivo de prestar melhor atendimento à região do litoral, a Secretaria de Energia, Minas e Comunicações (Semc) promoverá a interiorização nas áreas de concessão da CEEE. Nesta primeira etapa, haverá palestras explicativas sobre a situação do Estado e audiências com prefeitos e lideranças da região. Os municípios convidados são Três Cachoeiras, Arroio do Sal, Balneário Pinhal, Capão da Canoa, Capivari do Sul, Caraá, Cidreira, Dom Pedro de Alcântara, Imbé, Itati, Mampituba, Maquiné, Morrinhos do Sul, Palmares do Sul, Osório, Santo Antônio da Patrulha, Terra de Areia, Torres, Tramandaí, Três Forquilhas, Xangri-lá. (Elétrica - 25.01.2005) A Bolsa
de Valores de São Paulo não realizou pregão no dia de ontem (25/01), devido
ao feriado pela comemoração dos 451 anos da cidade de São Paulo. Na abertura
do pregão do dia 26-01-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$
33,40 as ações ON, alta de 1,52% em relação ao pregão anterior e R$ 32,71
as ações PNB, alta de 1,74% em relação ao pregão anterior. (Economática
e Investshop - 26.01.2005) A Eletrobrás
destinou R$ 200 mil para reforçar o Centro de Profissionalização mantido
pelo IBDD, entidade que luta pelos direitos dos portadores de deficiência.
No local são realizados cursos nas áreas de informática, telemarketing
e serviços administrativos. (Elétrica - 25.01.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 LT Ouro Preto-Vitória entra em operação em março para acabar com problemas de interrupção de energia A ministra
Dilma Rousseff esteve, ontem, no Espírito Santo, para anunciar a conclusão
da linha de transmissão de energia Ouro Preto-Vitória, que vai acabar
com os problemas de interrupção de energia na região. A nova linha entra
em operação em 30 de março de 2005. A linha Ouro Preto-Vitória consumiu
investimentos de R$ 160 milhões e tem 365 km. Ela revelou que a sua implantação
sofreu problemas na área ambiental e com o Ministério Público, mas que
já foram contornados. A ministra ainda anunciou a ampliação da subestação
de Vitória, que ganhará um quinto banco de transformadores. Com a ampliação,
fica eliminado o risco de sobrecarga no sistema. Esse banco entra em operação
juntamente com a nova linha. O investimento total, de acordo com Dilma
Rousseff, será de R$ 300 milhões. "Com os investimentos, o sistema elétrico
capixaba entra no padrão de qualidade nacional. Com a linha Ouro Preto-Vitória
em operação, não haverá problemas de interrupção de energia no Estado",
disse Dilma. Há ainda, acrescentou a ministra, previsão de investimentos
privados para viabilizar a utilização de gás natural como fonte geradora
de eletricidade até 2009. (Valor Online - 25.01.2005 e Jornal do Brasil-
26.01.2005) 2 Dilma: Brasil tem energia e transmissão suficiente para agüentar crescimento da demanda Dilma Rousseff revelou que as obras para reforço no fornecimento de energia no Espírito Santo não excluem melhorias a serem feitas em outros estados. E que com elas o País não corre risco de novos apagões. "O Brasil tem energia e transmissão suficiente para agüentar o crescimento da demanda e não torná-la um obstáculo. Isso significa que no Brasil não há apagão. Quando a gente insiste que não há apagão, passamos a real situação do País", assegurou. (Valor Online - 25.01.2005) 3 Dilma: Casos de falta de energia são causados pelo desligamento das redes de transmissão De acordo
com a ministra, os casos de falta de energia que vêm ocorrendo nos últimos
meses são chamados de desligamento das redes de transmissão. E, segundo
ela, não é possível impedir este tipo de incidente. "O Brasil pode ter
desligamentos como qualquer sistema elétrico. O sistema opera para ter
desligamento", explicou. (Valor Online - 25.01.2005) 4 Consumidores atendidos pela Cemig ficam sem energia por mais de sete horas Os moradores
das cidades de Carmópolis de Minas, Passa Tempo e Desterro de Entre Rios,
todas no estado de Minas Gerais, ficaram por mais de sete horas sem energia
elétrica. Segundo a Cemig, o início da interrupção se deu às 21:45 horas
de domingo, dia 23 de janeiro, e só retornou às 3 horas da última segunda-feira,
dia 24, para os municípios de Passa Tempo e Desterro de Entre Rios. O
fornecimento de energia em Carmópolis só foi totalmente restabelecido
às 17 horas de ontem. A concessionária diz que a queima de um transformador
da subestação de Carmópolis de Minas provocou a interrupção e foi preciso
o deslocamento de uma subestação móvel de Belo Horizonte para atender
a região. A unidade ficará na cidade até que o transformador queimado
seja substituído. (Canal Energia - 25.01.2005) 5 O submercado Sudeste/Centro-Oeste apresenta capacidade de 73,4% O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra 73,4% de volume armazenado. Em relação ao
dia 23 de janeiro, houve aumento de 0,1% no nível dos reservatórios. O
índice fica 31,0% acima da curva de aversão ao risco. A capacidade das
hidrelétricas Marimbondo e Ilha Solteira está em 68,2% e 59,4%, respectivamente.
(Canal Energia - 25.01.2005) 6 O índice de armazenamento dos reservatórios do Sul está em 68,7% O nível
dos reservatórios do Sul está em 68,7%, com queda de 0,3% em relação ao
dia 23 de janeiro. A hidrelétrica G. B. Munhoz apresenta 76,0% de volume
armazenado. (Canal Energia - 25.01.2005) 7 O submercado Nordeste registra 68,2% de volume armazenado O submercado
Nordeste apresenta capacidade de 68,2%, com aumento de 0,3% em relação
ao dia anterior. O índice fica 26,7% acima da curva de aversão ao risco.
A hidrelétrica de Sobradinho opera com capacidade de 66,8%. (Canal Energia
- 25.01.2005) 8 O nível dos reservatórios do Norte está em 41,2% O índice
de armazenamento dos reservatórios do Norte está em 41,2%. Em relação
ao dia 23 de janeiro, houve aumento de 0,8% no volume do submercado. A
hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 36,7%. (Canal Energia
- 25.01.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Dilma: Espírito Santo pode sediar usina termelétrica A ministra Dilma Rousseff disse ontem (25), em Vitória, que o Espírito Santo reúne todas as condições para sediar uma usina termelétrica a gás. A construção da termelétrica não compõe um pacote do Governo Federal para a geração de energia nos próximos anos. Porém, explicou que em algum momento entre 2007 e 2008, o Governo vai fazer licitação para comprar energia gerada por termelétricas a gás. Segundo ela, os investidores precisam se organizar, definir o montante dos investimentos e, as necessidades. "É óbvio, que isso vai ser planejado antecipadamente. É possível comprar energia considerando as necessidades diferenciadas das regiões". Ela disse que essa licitação vai ser regionalizada, para beneficiar as quatro regiões geoelétricas do País: Nordeste, Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte. "Vamos fazer licitações para fortalecer diferenciadamente as regiões e ai, sem sombra de dúvida, o Espírito Santo estaria cotado para ter uma termelétrica. Porque o Estado tem gás e, como nós sabemos, mesmo a gente colocando o Espírito Santo dentro deste anel interligado (energia elétrica), é importante que ele tenha geração térmica ou hídrica própria dele. Favorece e fortalece todo o sistema brasileiro", acentuou. (Elétrica - 25.01.2005) 2 Questões técnicas precisam ser resolvidas para Copel assumir controle da térmica de Araucária Segundo
avaliação do diretor de finanças da Copel, Rubens Ghilardi, que em fevereiro
assumirá a presidência da companhia, muitas contas terão de ser feitas
antes da Copel assumir o controle da térmica de Araucária. A usina tem
como sócia a El Paso e a Petrobras. Além dos valores envolvidos no negócio,
a comissão tripartite que está sendo criada para discutir a proposta feita
na segunda-feira pelo governador Roberto Requião terá de encontrar soluções
para questões técnicas. "Ainda não foi feita avaliação de quanto teria
de ser investido para fazer a usina funcionar", disse. A direção da Copel
diz que ela não possui ciclagem compatível com o sistema elétrico brasileiro,
porque tem níveis de oscilação menores. "Se fosse colocada em funcionamento,
ela poderia não só derrubar o sistema nacional, mas também explodir",
explicou o executivo. Segundo o governador Requião, o problema precisa
ser resolvido com a reciclagem ou troca das turbinas. "Se não resolvêssemos
o problema agora, a questão ficaria na Justiça, o que poderia demorar
décadas", explicou. (Valor - 26.01.2005) 3 BR Distribuidora planeja investir R$ 40 mi em cogeração em 2005 A BR Distribuidora
pretende investir cerca de R$ 40 milhões em 2005 na área de geração distribuída,
em especial cogeração. O presidente da estatal, Rodolfo Landim, ressaltou
que a aplicação desses recursos depende da existência de projetos viáveis
para que a empresa analise e efetue os aportes necessários. Um dos projetos
deve ser feito em parceria com a Infraero. Segundo Landim, a companhia
recebeu recentemente propostas da Infraero para implantar plantas de cogeração
nos aeroportos. Tais negociações, disse o executivo, encontram-se em fase
avançada. Outra meta da BR Distribuidora para o ano de 2005 está centrada
no lançamento do biodiesel no mercado, adicionado ao combustível tradicional.
De acordo com o cronograma da estatal, a distribuição deve começar na
região Norte, mais precisamente em Belém (PA), em fevereiro. O Nordeste
- com ênfase no Vale do Jequitinhonha - deve iniciar a comercialização
em julho. No mês seguinte é a vez das regiões Centro-Oeste e Sul. Segundo
o executivo, ainda não há previsão de início para a distribuição no Sudeste.
(Canal Energia - 25.01.2005)
Economia Brasileira 1 FGV: Empresários estão mais confiantes O industriais brasileiros começaram 2005 otimistas, dando prosseguimento à rota de crescimento iniciada no segundo semestre de 2004, segundo dados da 154ªSondagem Conjuntural da FGV. Para 59% dos entrevistados, a previsão é de melhora na situação dos negócios. Apenas 4% projetam piora. O resultado é o melhor na série histórica da FGV, só superado pela sondagem da Indústria em abril de 1995. Entre as empresas ouvidas, 34% manifestaram a intenção de aumentar seus preços e 10% informaram que pretendem baixar preços. A diferença de 24 pontos percentuais entre as duas pontas é inferior aos 35 pontos percentuais médios registrados em janeiro de 2004. O número também é o menor para esta época do ano desde 1999, ano da flexibilização da política cambial. A pesquisa mostra ainda que 19% dos industriais projetam aumento de postos de trabalho nos próximos três meses, enquanto 12% esperam redução. O saldo positivo de sete pontos percentuais, segundo a FGV, é o maior para esta época do ano desde 1987. (Jornal do Commercio - 26.01.2005) 2 Relação crédito-PIB é a mais alta desde setembro de 2002 O volume total de crédito atingiu R$ 483,973 bilhões em 2004, um crescimento de 17,6%, ou quase R$ 73 bilhões no ano. A relação com o PIB cresceu de 25,8% para 26,3% em 2004, o nível mais alto desde setembro de 2002, de acordo com dados divulgados pelo BC. Segundo o próprio BC, "o volume de crédito concedido no país ainda representa uma participação muito reduzida do PIB em relação a outros países". Em dezembro último, o volume total de crédito teve crescimento de 0,9% sobre o mês anterior. Os empréstimos dos bancos privados somaram R$ 292,6 bilhões (+19,6% no ano). Já o crédito liberado pelos bancos públicos atingiu R$ 191,4 bilhões (+2,3% no mês e +14,8% em 2004). O setor rural foi um dos maiores beneficiados, com elevação de 23,1% nas concessões do ano e saldo em R$ 54,2 bilhões, ante os R$ 43,3 bilhões ao fim de 2003. Enquanto isso, os recursos direcionados atingiram um total de R$ 179,6 bilhões, com variação positiva de 10,1% no ano. (Globo Online - 26.01.2005) 3
Nível de utilização da indústria é o maior desde 1987 4 Produtividade industrial cresce A produtividade
da indústria brasileira cresceu em 2004, após três anos de estagnação.
A constatação é do boletim Notas Econômicas, divulgado ontem pela CNI.
Na comparação entre os resultados registrados entre janeiro e novembro
de 2004 e o mesmo período de 2003, a produtividade cresceu 5,3%, considerando
a relação entre a produção e o pessoal ocupado. A CNI destaca que, apesar
de ser significativo, o aumento verificado no ano passado foi motivado,
principalmente, pela retomada da atividade doméstica, já que o Brasil,
diferentemente de muitos de seus parceiros do comércio mundial, passou
por uma desaceleração no início da década atual, em virtude de crises
internas, como a de energia elétrica.O boletim destaca que parte do "ótimo"
desempenho comercial do País foi motivada pelo relativo ganho de competitividade
acumulado nos anos 90, sobretudo nos primeiros cinco anos da década passada.
Ressalta também que a forte desvalorização do real frente ao dólar, em
2002, teve papel decisivo para compensar a estagnação industrial brasileira
entre 2000 e 2003. (Jornal do Commercio - 26.01.2005) 5 IBGE: Renda real do trabalhador volta a cair em 2004 A renda
média do trabalhador no ano de 2004 caiu 0,8% em relação a 2003. O valor
médio da renda passou de R$ 914,74 em 2003 para R$ 907,84 em 2004. Em
2002, o valor médio era estimado em R$ 1.048,85. Em dezembro, a renda
média real do trabalhador ficou em R$ 895,40. Das seis regiões pesquisadas,
cinco apresentaram queda em relação a novembro: São Paulo (-2%), Rio de
Janeiro (-1,4%), Porto Alegre (-2,7%), Belo Horizonte (-2,3%) e Recife
(-2,6%). A exceção ficou por conta de Salvador, que apresentou variação
positiva de 0,3%. Segundo o IBGE, uma das hipóteses para a queda na renda
do trabalhador em dezembro é o aumento nas contratações na construção
civil, setor que tradicionalmente oferece remunerações baixas. A redução
no rendimento afetou principalmente os empregados sem carteira de trabalho
assinada no setor privado, que tiveram queda de 6,2%. Houve queda de 2,3%
na renda dos trabalhadores autônomos. Os empregados com carteira de trabalho
assinada no setor privado registraram leve retração de 0,3% na renda.
(Folha Online - 26.01.2005) 6 IBGE: IPCA-15 alcança 0,68% em janeiro O IPCA -15 relativo a janeiro registrou alta de 0,68%. Em dezembro, o indicador havia apurado inflação de 0,84%, informou o IBGE. Os preços para cálculo foram coletados no período de 11 de dezembro de 2004 a 12 de janeiro de 2005 e comparados com os preços vigentes de 12 de novembro a 10 de dezembro de 2004. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice subiu 7,54%. Alimentos e bebidas passaram de uma inflação de 0,19% em dezembro para uma alta de 0,97% em janeiro, pressionando o índice. Além disso, energia elétrica (0,57%), automóveis novos (0,79%) e educação (0,41%) também passaram a custar mais para o consumidor. O IPCA-15 é uma prévia para o resultado do IPCA, índice escolhido pelo governo para balizar o regime de metas de inflação. O cálculo dos dois indicadores é baseado na mesma metodologia. (Valor Online - 26.01.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Governo francês quer resolver presença da EDO na Itália O Primeiro-ministro
francês afirmou que pretende resolver em conjunto com Silvio Berlusconi
a questão da participação da EdF em empresas italianas até ao final do
mês, tentando assegurar a presença da energética francesa no mercado italiano
sem ter de fazer uma OPA sobre a Italenergia Bis e a Edison. A Eléctricité
de France (EdF) possui uma participação de 18% na Italenergia Bis, a qual
possui 62% da Edison, a segunda maior energética italiana. O grupo francês
pode ser obrigado pela lei italiana a investir 12 bilhões de euros de
modo a adquirir a totalidade do capital das duas companhias energéticas,
negócio esse que o Governo francês está a procurar evitar através de negociações
com o seu congénere italiano. Contudo, como forma a limitar a presença
da EdF e de outras companhias estrangeiras no mercado energético italiano,
o direito de voto da EdF na Italenergia foi reduzido para dois por cento
através da criação de uma nova lei. (Diário Econômico - 25.01.2005) 2 Sol deve ser matriz energética mundial, diz Nobel Se o mundo
não ampliar a matriz energética atual nas próximas três décadas, o petróleo
e o gás natural vão tornar-se inacessíveis para a maioria da população,
conseqüência da lei da oferta e da procura. O alerta é do físico da Universidade
da Califórnia Walter Kohn, de 81 anos, prêmio Nobel de Química, que aposta
no sol como a principal fonte alternativa de energia limpa e segura para
o futuro. "Precisamos, urgentemente, de outras formas de energia além
do petróleo e do gás natural. Atualmente, eles são baratos nos EUA, mas
os preços vão subir muito, como efeito do aumento da demanda. Em contrapartida,
o preço da energia solar, alto hoje em dia, deve cair cerca de 5% ao ano",
estimou o pesquisador austríaco naturalizado americano. Kohn admitiu a
possibilidade de, nas próximas décadas, a energia nuclear transformar-se
em alternativa às fontes atuais em determinadas partes do mundo. Mas disse
que, globalmente, deve prevalecer a energia solar, que hoje ainda considera
muito subutilizada. (Elétrica - 26.01.2005)
Biblioteca Virtual do SEE 1 DAVID, André Luis de Castro. "Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição - TUSD" Recife. CHESF, XII SEPEF, 14 a 17 de dezembro de 2004 Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 TORTATO, José Roberto; BURATTI, Ronei Marcos; KAVISKI, Eloy. "Fator X - seus efeitos e implicações práticas". Recife. CHESF, XII SEPEF, 14 a 17 de dezembro de 2004 Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
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de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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