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nº 1.503 - 24 de janeiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 CCEE fecha 973 contratos do megaleilão com 47 empresas A Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) fechou em tempo recorde
os 973 contratos firmados entre as 35 distribuidoras e 12 geradoras que
compraram e venderam energia elétrica no megaleilão realizado pelo MME
em 7 de dezembro do ano passado. Segundo a CCEE, os contratos totalizam
um volume de R$ 74,7 bilhões por um 1,2 TWh de energia para suprimento
entre 2005 e 2014. A energia negociada no megaleilão começou a ser fornecida
desde o dia 1º. Segundo o presidente do conselho de administração da CCEE,
Antônio Carlos Fraga Machado, a agilidade na assinatura dos contratos
foi em função da sistemática adotada no leilão. "Tudo foi definido antecipadamente,
inclusive com a participação dos agentes, e todos tinham conhecimento
da execução", disse. Machado afirma que, em comparação com os procedimentos
usados em contratos iniciais, que vigoravam antes do novo modelo do setor
elétrico, a nova metodologia garante mais segurança, na medida em que
os contratos devem ser celebrados no início do fornecimento. (Elétrica
- 21.01.2005) 2 Aneel encerra etapa de discussão sobre aditivos aos contratos iniciais A Aneel
realizou na quinta-feira, dia 20/01, a última etapa de apresentação de
contribuições à proposta de termo aditivo aos contratos de concessão das
distribuidoras de energia elétrica. A minuta de aditivo, que adapta os
contratos de concessão às novas regras de comercialização de energia elétrica
estabelecidas na Lei 10.848/04. e no Decreto 5.163/04, define critérios
para o repasse à tarifa dos gastos com a compra de energia nos leilões
promovidos pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
O documento propõe também a exclusão do cálculo das tarifas de tributos
como PIS/ Pasep e Cofins, a exemplo do que já ocorre com o ICMS, cuja
cobrança é incluída pelas distribuidoras ao valor nominal da fatura de
energia. A proposta em audiência pública está disponível no endereço eletrônico
da Aneel (www.aneel.gov.br), no
item Audiências/Consultas. O prazo para envio de contribuições por escrito,
iniciado no dia 15 de dezembro último, foi encerrado no último dia 13.
(NUCA-IE-UFRJ - 24.01.2005) 3 Fiesp vai enviar proposta para aprimorar leilões de energia A Comissão
de Infra-estrutura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
(Fiesp) enviará proposta à Presidência da República com medidas no sentido
de aprimorar os próximos leilões de energia. "Essas questões precisam
ser aprimoradas para fazer com que a capacidade de investimento na área
seja assegurada numa visão de longo prazo, porque só assim nós não estaremos
sujeitos a haver gargalo no fornecimento", disse o presidente do Conselho,
Fernando Xavier Ferreira. Ele detalhou as medidas, mas disse que houve
discussões sobre a PPPs (Parcerias Público-Privadas). "Tendo sido aprovada
a lei, sobra agora uma questão de viabilizar fontes de financiamento,
de funding para os investidores que se dedicarão a entrar nesses projetos.
É uma questão para a qual ainda não temos solução", afirmou. (Jornal do
Commercio - 24.01.2005) 4
CBIEE defende maior transparência nos leilões de energia 5 Novas regras para aperfeiçoamento de regulamento sobre indicadores de qualidade vão à audiência pública A Aneel
submete à consulta pública, a partir desta segunda-feira (24/01), em sua
página na internet (www.aneel.gov.br), minuta de resolução que propõe
o aperfeiçoamento da Resolução n°_024/00, que estabelece as disposições
relativas à continuidade dos serviços públicos de energia elétrica nos
seus aspectos de duração e freqüência. A proposta estende a aplicação
de dispositivos do regulamento às transmissoras. Atualmente, a norma limita
a aplicação às distribuidoras. O objetivo é estabelecer, de forma abrangente,
responsabilidade a outros agentes diretamente envolvidos com a continuidade
dos serviços. Até o dia 28 de fevereiro, contribuições ao tema poderão
ser enviadas para o e-mail ap001_2005@aneel.gov.br, pelo fax nº (0XX61)
426-5839 ou por correspondência para o endereço SGAN - Quadra 603 - Módulo
I - Térreo / Protocolo Geral da Aneel -70.830-030 - Brasília - DF. No
dia 17 de março, haverá uma audiência pública na sede da Aneel, em Brasília,
para que os interessados possam se manifestar pessoalmente sobre o tema.
As sugestões na consulta e audiência públicas vão subsidiar a resolução
que a Agência publicará sobre o assunto. (NUCA-IE-UFRJ - 24.01.2005) 6 Presidente do STJ suspende cobrança da Cosip em São Paulo A reversão
do entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) quanto à cobrança
da Contribuição para Custeio da Iluminação Pública (Cosip) em São Paulo
derruba um dos principais precedentes em favor da nova tributação. Na
semana passada, o presidente do STJ, Edson Vidigal, cassou uma decisão
de seu antecessor, Nilson Naves, proferida em dezembro de 2003 e que mantinha
a cobrança. Instituída pelos municípios apenas a partir de 2003, a contribuição
tem ainda pequena jurisprudência. O ministro Edson Vidigal entendeu que
não há urgência no pedido por não haver grave lesão à ordem pública, e
que o processo trata de matéria constitucional, que não é de competência
do STJ. Vidigal entende que os recursos da Cosip são uma fonte de receita
secundária, destinada a eventuais investimentos futuros. Com o posicionamento
do ministro Edson Vidigal, o caso deve ir diretamente ao Supremo Tribunal
Federal (STF), o que também traz vantagens, diz o advogado. O STF é a
instância superior dos juizados especiais, que, no Rio de Janeiro, são
contra a Cosip e determinam que as empresas devolvam o valor cobrado em
dobro. (Valor - 24.01.2005) 7 Obras da usina de Campos Novos são paralisadas As obras da Usina Hidrelétrica de Campos Novos, na região oeste de Santa Catarina, estão há três dias paradas. Manifestantes do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) impedem a entrada de funcionários no local da obra. Eles reivindicam o assentamento de famílias que teriam sido atingidas pela usina, mas que não foram ressarcidas pela empresa. A Campos Novos Energia (Enercan), responsável pela construção da usina, ainda não calcula os prejuízos, mas fala em atraso na entrega da obra, prevista para o primeiro trimestre de 2006. De acordo com o diretor-superintendente da Enercan, Ênio Schneider, a situação é insustentável. O executivo já conversou com o secretário de Segurança Pública e tenta contato com o Ministério das Minas e Energia para resolver a situação. A Enercan é formada pela CBA, Celesc, CEEE, CPFL e CNT. A usina tem previsão de receber investimentos de R$ 1,2 bilhão e será responsável pela produção de 30% da energia consumida no Estado. (Elétrica - 21.01.2005) 8
Abrace anuncia conselho diretor 9 Presidente da RGE reeleito para Copergs O presidente
da RGE, Sidney Simonaggio, foi reeleito no dia 18 de janeiro para a presidência
do Comitê de Operação e Planejamento do Setor Elétrico do Rio Grande do
Sul (Copergs) por mais um ano. Este será o quarto mandato de Simonaggio
na presidência do Copergs. O Copergs é formado por representantes da RGE,
CEEE e AES Sul, com a coordenadação do Secretário de Energia, Minas e
Comunicações (Semc)Valdir Andres. `Trata-se de uma iniciativa pioneira
no setor elétrico nacional que tem o objetivo reunir as distribuidoras
para tratar de questões comuns no que se refere ao planejamento, operação
e manutenção do setor elétrico gaúcho`, comenta Simonaggio. (Elétrica
- 21.01.2005)
Empresas 1 Programa de capitalização do BNDES atrai poucas distribuidoras Apenas "7
ou 8" das mais de 60 distribuidoras de energia do País se inscreveram
no programa de capitalização oferecido pelo BNDES. Os pedidos encaminhados
representam um volume de recursos de cerca de R$ 2,5 bilhões, mas apenas
um está aprovado, no valor de R$ 800 milhões, para a NeoEnergia (antiga
Guaraniana). As demais empresas com pedidos em análise não são identificadas
pelo banco, por questão de sigilo. Até abril, segundo o vice-presidente
do BNDES, Demian Fiocca, estará encerrado o processo de análise, já que
o prazo legal para liberação termina em junho. Fiocca acredita que o programa
de socorro do BNDES contribuiu mesmo para as empresas que não aderiram.
"Desde a época em que se identificou o problema, em 2003, houve grande
melhora do setor. Isso se deveu, em parte, à melhora da própria atividade
econômica, mas também ao programa. A percepção de que as empresas estavam
em dificuldades diminuiu porque se permitiu a elas renegociar melhor,
houve aumento de credibilidade, alongamento de crédito e melhora da estrutura
de capital", afirmou. (O Estado de São Paulo - 23.01.2005) 2 Empresas privadas e estatais entregam documentos de habilitação para leilões de energia nova Cinqüenta e oito empresas privadas e estatais, individualmente ou reunidas em consórcio, encaminharam à Aneel a documentação de habilitação para os futuros leilões de energia nova que serão realizados sob as regras do novo modelo de comercialização instituído pela Lei 10.848/04. O prazo para apresentação dos documentos encerrou-se na última segunda-feira (17/01). A data do primeiro leilão de energia nova da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) será definida e anunciada oportunamente pelo MME. O resultado da habilitação será divulgado pela Aneel no próximo dia 15 de fevereiro, com a publicação, no Diário Oficial da União, da relação das empresas, dos empreendimentos e dos respectivos montantes de energia disponíveis para venda em leilão. (NUCA-IE-UFRJ - 24.01.2005) 3 Cataguazes Leopoldina aposta na saída da Alliant Energy do país Os sócios
controladores da Cataguazes Leopoldina refutaram as declarações de sua
sócia, a americana Alliant Energy, de que poderá fazer mais investimentos
no país. Segundo Ricardo Botelho, vice-presidente da Cataguazes, a intenção
da Alliant é certa: deixar o país. A família Botelho, controladora da
Cataguazes, e a Alliant travam uma guerra em torno do controle da holding.
Em março deve sair a decisão da Corte de Arbitragem de Comércio Internacional
(ICC) sobre o cancelamento da Assembléia Geral Extraordinária (AGE) que
impediu que a Alliant assumisse o controle do grupo Cataguazes. Segundo
o diretor da Alliant, Carlos Miranda, se o resultado for favorável, a
Alliant poderia vir a fazer novos investimentos no Brasil. Botelho diz
que as declarações são contraditórias e servem para fazer pressão à corte
internacional. "Eles já falaram que não vão investir, que vão embora",
disse Botelho. Segundo Botelho, em seu último relatório anual publicado
em março de 2004, a Alliant reafirmou não prever nenhum investimento no
Brasil nos próximos dois anos. Miranda, afirmou não acreditar que suas
declarações tenham alguma influência sobre a ICC. (Valor - 24.01.2005)
4
Copel vai investir R$ 493 mi em 2005 5 Copel vai disputar quatro concessões de usinas no leilão de energia nova A Copel
disputará as quatro concessões de usinas de geração que serão licitadas
para o Estado do Paraná no leilão de energia nova, que deverá ocorrer
no segundo trimestre do ano. A informação foi confirmada pelo futuro presidente
da empresa, Rubens Ghilardi. No entanto, para o próximo leilão de energia
velha, que deverá ser realizado entre final de fevereiro e março, a Copel
não participará. Isso porque não tem energia descontratada para ofertar
às distribuidoras compradoras. "O que tinha de energia para vender já
foi vendido no outro leilão (de energia gerada em empreendimentos existentes
realizado em 7 de dezembro do ano passado)", disse o executivo. Na época,
a Copel tentou, sem sucesso, não participar do leilão. (Gazeta Mercantil
- 24.01.2005) 6 Copel terá novo presidente em fevereiro A partir
de 1º de fevereiro, Rubens Ghilardi será o novo presidente da Copel, acumulando
também a função de diretor financeiro e de relações com o mercado. Paulo
Pimentel, atual presidente da estatal, pediu demissão para cuidar de suas
empresas. Ronald Thadeu Ravedutti assumirá a diretoria de Distribuição
da Copel, cargo que vinha sendo acumulado por Ghilardi. Ravedutti ocupava
atualmente a diretoria de gestão corporativa da companhia. Ghilardi continuará
acumulando a diretoria de Finanças e Relações com Investidores. (Gazeta
Mercantil - 24.01.2005 e Elétrica - 21.01.2005) 7 Copel deve fechar acordo de parceria com a canadense Hydro Québec A Copel
deve fechar, até a segunda quinzena de fevereiro, um acordo de cooperação
com a empresa energética canadense Hydro Québec, segundo uma fonte da
empresa paranaense. A abrangência do acordo não foi revelada. O acordo
de cooperação entre as duas elétricas resulta de uma série de contatos
realizados entre as empresas em 2004, envolvendo até uma viagem do governador
do Paraná, Roberto Requião, à província de Québec, em maio. Entre os possíveis
alvos da parceria estaria o desenvolvimento de potenciais hidráulicos
remanescentes no Rio Iguaçu, onde já foram construídas cinco usinas, com
capacidade de geração de cerca de 6 mil MW. A possibilidade de atuação
conjunta das companhias em projetos de geração fora do Brasil não está
descartada. Nas últimas semanas, técnicos da Hydro Québec visitaram a
Copel e, após várias reuniões, os canadenses encaminharam uma proposta
para a execução de projetos em conjunto. Segundo a fonte da Copel, a proposta
está sendo analisada. (Elétrica - 21.01.2005) 8 Cesp vai oferecer 100 mil MWh de energia em leilão A CESP irá realizar dia 28 de janeiro um leilão para vender 100 mil MWh de energia com a intenção de atender às necessidades de curto prazo de agentes da CCEE. A oferta está à disposição dos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Norte e Nordeste. Os preços mínimos serão divulgados no dia 26 de janeiro, dois dias antes do Leilão marcado para o dia 28 de janeiro. Na quinta-feira os papéis preferenciais da CESP,(CESP4), encerraram em forte queda de 6,84% cotados a R$ 10,20. No ano, as perdas alcançam 21,24% contra baixa de 9,87% do Ibovespa no mesmo período. (Elétrica - 21.01.2005) 9 Cemig realizará leilão para venda de energia A Cemig publicará na segunda-feira, dia 24 de janeiro, o edital do primeiro de 12 leilões para oferta de energia a curto prazo que a empresa planeja fazer neste ano. A licitação está marcada para o dia 28 de janeiro. O resultado do leilão será divulgado na mesma data, e logo após será feita a assinatura dos contratos. O superintendente de Compra e Venda de Energia no Atacado da Cemig, Agostinho Faria Cardoso, informou que a Cemig pretende "manter-se à disposição dos clientes livres", visando repetir, no mínimo, o desempenho obtido em 2004. Cardoso ressaltou que, por questões estratégicas, não pode revelar números para este ano, mas contou que a empresa, desverticalizada desde o dia 1° de janeiro, comercializou cerca de 2 mil MW em 20 contratos de longo prazo. O edital poderá ser acessado pelo site www.cemig.com.br/ofertapublica. (Canal Energia - 21.01.2005) 10 Aneel autoriza primeira fase da reorganização societária da Cat-Leo Energia A Aneel
autorizou a primeira fase do projeto de reorganização societária da Cat-Leo
Energia S/A, subsidiária da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina,
com a cisão parcial de R$16,8 milhões de ativos não operacionais e a transferência
das concessões das hidrelétricas Baú e Barra do Braúna para a Cat-Leo
Construções, Indústrias e Serviços de Energia S.A. A cisão de ativos pertencentes
à Cat-Leo Energia S/A tem o objetivo de obter liquidez financeira e iniciar
a desverticalização das atividades do grupo, conforme a Lei 10.848/04.
(NUCA-IE-UFRJ - 24.01.2005) 11 Aneel autoriza transferência de ações entre as empresas que compõem o bloco de controle da Coelce A Aneel autorizou a transferência de ações entre as empresas que compõem o bloco de controle da Coelce. A empresa Chilectra S/A - Agência Ilhas Cayman irá transferir o total de R$10,4 bilhões em ações ordinárias para a Chilectra Inversud S/A. Com a transferência a Chilectra S/A - Agência Ilhas Cayman cessa sua participação no bloco. (NUCA-IE-UFRJ - 24.01.2005) 12 STJ pede informações sobre impasse entre Light, CSN e Valesul O presidente
do Superior Tribunal de Justiça, ministro Edson Vidigal, encaminhou ofício
ao presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região do Rio de Janeiro
e Espírito Santo solicitando informações sobre o possível descumprimento
de medida liminar em favor da Light. A distribuidora entrou com reclamação
junto ao STJ sob alegação de que a Companhia Siderúrgica Nacional e a
Valesul não estariam cumprindo a decisão de pagar a tarifa pelo uso da
rede de infra-estrutura. Segundo o ministro, as informações são importantes
para o julgamento sobre impasse da cobrança. De acordo com informações
do STF, a Light apresentou este mês uma conta de R$ 19,8 milhões, mas
as duas empresas depositaram pouco mais de R$ 8 milhões referente à cobrança.
A nota do STJ avalia que, na prática, tanto a CSN quanto a Valesul descumprem
a liminar concedida pelo presidente do STJ à distribuidora. (Canal Energia
- 21.01.2005) 13 Cemat alcança marca de 750 mil clientes A Cemat
informou que sua base de clientes atingiu a marca de 750 mil clientes
em sua área de concessão. Segundo a distribuidora, o número representa
crescimento de 6,17% na carteira de consumidores em relação ao início
de 2004, quando tinha 706 mil clientes. Comparando os números com o ano
de 1997, quando possuía 498.427 consumidores, a distribuidora verificou
aumento de 65% em sua base de clientes. A Cemat afirmou que, dos 750 mil
atendidos, 80,61% (604.644 clientes) são da classe residencial. De acordo
com a empresa, estão previstos para 2005 investimentos da ordem de R$
66,21 milhões em novos empreendimentos. A distribuidora ressaltou que,
desde 1997, realiza uma média anual de R$ 50 milhões em investimentos.
(Canal Energia - 21.01.2005) 14 CPFL pode faturar até US$ 20 mi com venda de créditos de carbono O grupo
CPFL Energia pode captar até US$ 20 milhões no mercado de crédito de carbono
com a venda de certificados provenientes da redução de emissão de gases
por pequenas centrais hidrelétricas nos próximos 14 anos. A empresa fechou
contrato com a IUEP, empresa norte-americana que atua no segmento de certificação
de créditos de carbono, para vender certificados oriundos de oito PCHs.
O gerente de meio ambiente da holding, Tarcísio Borin Jr., explica que
o contrato é de risco integral e a CPFL não fará desembolso para o programa.
"A IUEP assume os riscos do programa, mediante uma taxa de retorno sobre
créditos negociados no mercado internacional. Os créditos serão gerados
com a repotenciação de oito usinas, cuja energia nova gerada chega a 40
MW", explica ele. Segundo o executivo, a repotenciação dos empreendimentos,
feita a partir de 2001, já estava prevista pela CPFL. (Canal Energia -
21.01.2005) 15 Coelce registra receita de R$ 71,85 mi com aquisição de energia A Coelce
registrou receita de R$ 71,85 milhões referente às variações dos custos
de aquisição de energia entre janeiro de 2004 e abril de 2005. Segundo
comunicado assinado pelo diretor Financeiro e de Relações com Investidores
da empresa, Antônio Alves Teixeira, as despesas foram calculadas com base
na determinação da portaria n° 361 dos ministérios de Minas e Energia
e da Fazenda. Durante o exercício de 2004, a despesa com a compra de energia
chegou a R$ 21,44 milhões. No período de janeiro a abril de 2005, a receita
será de R$ 50,40 milhões. O cálculo será embutido na Conta de Compensação
de Variação de Valores de Itens da Parcela A (CVA), e servirá de base
para futuras revisões tarifárias. De acordo com a portaria, as variações
dos custos são relativas aos contratos firmados até 16 de março de 2004.
Os valores não foram considerados no último reajuste tarifário, em 2004,
e serão ainda submetidos à aprovação e validação da Agência Nacional de
Energia Elétrica. (Canal Energia - 21.01.2005) 16 CEEE inaugura agência de atendimento A CEEE inaugurou
na última quinta-feira, dia 20 de janeiro, as novas instalações da agência
Tramandaí de atendimento ao cliente. Segundo a empresa, sete novos veículos
serão utilizados pela agência para atendimento à comunidade. Na remodelação
da unidade foram investidos R$ 113 mil. As adequações visam a enquadrar
as agências de atendimento ao consumidor às recomendações da Aneel para
o modelo de empresa de referência. Entre as ações está a instalação de
telefones que fazem ligação direta com a central de teleatendimento, em
Porto Alegre. De acordo com a distribuidora, serão reinauguradas as agências
comerciais de Torres, Pinhal, Mostarda, Osório e Santo Antônio. (Canal
Energia - 21.01.2005) 17 CEEE investe R$ 1,5 mi para repor cabos furtados em 2004 A CEEE recompôs
a rede de transmissão de energia localizada no litoral Norte do Rio Grande
do Sul que, no ano de 2004, teve 80 toneladas de cabos roubados. O volume,
segundo a distribuidora, é 550% superior ao registrado em 2003 (15 toneladas).
A empresa investiu R$ 1,5 milhão na reposição dos cabos, sendo R$ 500
mil em mão-de-obra. Para não deixar os clientes sem energia, a distribuidora
realizava reparos emergenciais, enquanto fazia a reposição dos cabos.
(Canal Energia - 21.01.2005) No pregão
do dia 21-01-2005, o IBOVESPA fechou a 23.818,37 pontos, representando
uma alta de 0,88% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,09
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,40%,
fechando a 6.407,45 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,70 ON e R$ 30,60 PNB, alta de 2,85%
e 2,34%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na
abertura do pregão do dia 24-01-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 32,00 as ações ON, alta de 0,95% em relação ao dia anterior e R$
30,61 as ações PNB, alta de 0,03% em relação ao dia anterior. (Economática
e Investishop - 24.01.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia em SP teve aumento de 5,6% em 2004 O consumo
de energia elétrica no estado de São Paulo no ano passado ficou em 98,7
mil GWh e registrou um aumento de 5,6% sobre os 93,5 mil GWh de 2003.
A produção de energia pelas geradoras paulistas, no entanto, fechou 2004
com 61,4 mil GWh, uma queda de 2,5% em relação aos 62,9 GWh gerados em
2003. O total de energia elétrica consumido pela indústria, pelo comércio
e por órgãos públicos e consumidores rurais em 2004 superou o consumo
registrado no ano de 2000, último índice de comparação antes do racionamento
(2001/2002). A quantidade média mensal de energia elétrica consumida no
estado em 2004 ficou em 623,5 kWh, superior aos 601,7 kWh registrados
em 2003, mas ainda inferior aos 702,1 kWh verificados em 2000 e aos 690,7
kWh registrados em 1999. O consumo per capita na indústria passou de 26
MWh em 2003 para 28,9 MWh no ano passado e no comércio o volume médio
consumido passou de 1,3 MWh para 1,36 MWh. A classe residencial teve um
consumo per capita de 176,4 kWh em 2004, acima dos 173 kWh de 2003. (Gazeta
Mercantil - 24.01.2005) 2 Indústria de SP registrou aumento de 7,6% no consumo de energia em 2004 A indústria paulista foi responsável pelo consumo de 45,2 mil GWh (45,9% do total consumido), o que representou um crescimento de 7,6% em relação a 2003 e o maior aumento entre todos os segmentos. A classe residencial não recuperou os índices de consumo pré-racionamento em São Paulo no ano passado, apesar de ter registrado em 2004 um crescimento de 4,1% em relação ao ano anterior. De acordo com o levantamento mensal do mercado de energia elétrica feito pela Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Estado de São Paulo, a classe residencial consumiu 24,8 mil GWh de energia elétrica em 2004, volume inferior aos registrados nos anos 2000 (27,5 mil GWh), 1999 (26,8 mil GWh) e 1998 (26,2 mil GWh), o que fez com que sua participação no mercado, que chegou a 29% em 1999, caísse de 25,5% em 2003 para 25,1% em 2004. A indústria registrou diminuição de 132,4 mil unidades consumidoras em 2003 para 128,8 mil em 2004. O número de consumidores comerciais também diminuiu. Em 2003 eram 1,04 milhão de consumidores no segmento comercial e no ano passado foram 1,02 milhão de usuários. (Gazeta Mercantil - 24.01.2005) 3 Estudo estima aumento de 20% no consumo das indústrias eletrointensivas até 2010 As indústrias
eletrointensivas devem consumir 75,8 mil MWh este ano, o que representa
um crescimento de 18% em comparação com 2001. A estimativa faz parte de
um estudo do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São
Paulo (USP) citado num informe da Eletrobrás. Para o professor do Programa
de Pós-Graduação em energia da USP e coordenador do trabalho, Célio Bermann,
o consumo do setor deve crescer outros 20% até 2010, em relação a ao final
de 2005. O estudo mostra que a indústria de alumínio deve ampliar sua
demanda de energia em 8,4% no período de 2005 a 2010, passando de 24,9
mil MWh para 27 mil MWh. O setor siderúrgico responderá por uma demanda
de aproximadamente 19 mil MWh em 2005 e 21,8 mil MWh em 2010, com crescimento
de 14,7% no período. (Gazeta Mercantil - 24.01.2005) 4 Crescimento do consumo é de 10,37% no Mato Grosso O crescimento
do consumo de energia no Mato Grosso em 2004, segundo a Cemat, foi de
10,37%, superior aos números da Associação Brasileira de Distribuidoras
de Energia Elétrica, que aponta crescimento para o país, de 5%. O segmento
rural teve incremento de 22,98%, seguido pelo industrial, com aumento
de 17,40% na demanda. (Canal Energia - 21.01.2005) 5 Governo do RJ vai pedir providências à Aneel contra blecautes O governo
do Rio de Janeiro vai pedir providências à Aneel para que não ocorram
novos blecautes como o da noite da última quarta-feira (19), o terceiro
deste ano no estado, que deixou três municípios sem luz por 11 horas.
O documento que será encaminhado à Aneel pedirá também um regime especial
de abastecimento para o mês de fevereiro no estado, já que o turismo eleva
em dez vezes a população de algumas cidades. Para o secretário de Energia,
Industria Naval e Petróleo do estado, Wagner Victer, o sistema vem sendo
operado de maneira inadequada, privilegiando importação de energia de
outros estados, em detrimento das termelétricas do Rio. Victer considerou
"um absurdo" atribuir a causa da interrupção no fornecimento à ocorrência
de raios, já que raios caem a toda hora em linhas de transmissão. Para
ele, um sistema de contingência deve entrar em ação para evitar o problema.
(Canal Energia - 21.01.2005) 6 Victer: Rio de Janeiro pode exportar energia ainda em 2005 O secretário
de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, afirmou que o Rio
de Janeiro pode se tornar exportador de energia ainda este ano, com a
inauguração das usinas termoelétricas TermoRio, em Duque de Caxias, na
Baixada Fluminense e a Norte Fluminense, em Macaé, no norte do Estado.
"Com essas inaugurações, o Rio de Janeiro estará gerando mais energia
do que consome, podendo exportar o excedente para outros estados. Esta
situação é bem diferente da que encontramos no início do governo Garotinho,
quando trazíamos a energia de outros estados. Com um programa de incentivo
às termelétricas, duplicamos a capacidade de geração. Em cinco anos, botamos
mais geração no Rio de Janeiro do que em toda a sua história", informou
o secretário. (Jornal do Commercio - 24.01.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Estado de SP registra aumento de 16% no consumo de gás natural em 2004 O consumo de gás natural em São Paulo no ano passado ficou em 4,07 bilhões de m³, o que representa um crescimento de 16% em relação ao ano de 2003. A indústria, maior consumidor de gás no estado (80,6% de participação) consumiu 3,3 bilhões de m³, um aumento de 18,8% em relação ao volume registrado em 2003. O setor automotivo, segundo maior consumidor (10%) teve um aumento de 25,2%. (Gazeta Mercantil - 24.01.2005) 2 Governo adia definição sobre retomada da construção de Angra 3 A oposição
da ministra Dilma Rousseff à retomada das obras na usina Angra 3 adiou
indefinidamente a decisão do governo Lula sobre os rumos do programa nuclear
brasileiro. Com as obras paralisadas há quase dez anos por falta de dinheiro,
a terceira usina nuclear brasileira custa por ano US$ 20 milhões aos cofres
públicos. Concluir a usina custará mais US$ 1,8 bilhão (R$ 4,8 bilhões).
Desistir dela significará jogar fora outros US$ 750 milhões (R$ 2 bilhões)
já investidos em equipamentos. A usina é tida como desejável em todos
os cenários traçados pelo governo para o programa nuclear em trabalho
coordenado pela equipe do ministro Eduardo Campos (Ciência e Tecnologia).
Segundo o ministro José Dirceu (Casa Civil), integrante do CNPE, o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva vai tomar uma decisão, mas já não há data marcada
para isso. O principal argumento do MME contrário à Angra 3 é o custo
da energia nuclear. Segundo o ministério, a energia produzida a partir
do urânio enriquecido sai, pelo menos, pelo dobro do preço de produção
da energia hidrelétrica. (Folha Online - 23.01.2005)
Economia Brasileira 1 Fim do ciclo de alta da Selic ainda é incerto A decisão do Copom de elevar em 0,50 ponto percentual a taxa básica de juros na última semana, para 18,25%, confirmou as projeções da maioria dos analistas, mas ainda não apontou unanimidade em relação ao fim do ciclo de aperto monetário. Esta foi a quinta alta consecutiva e elevou o Brasil à primeira posição no ranking dos maiores juros reais do mundo. As expectativas de inflação continuam preocupando o BC, mas agentes financeiros aguardam a divulgação da Ata do Copom, na próxima quinta-feira, para saber se há novas influências no cenário do BC e de que maneira a autoridade monetária vai avaliar os dados de nível de atividade, da inflação e das expectativas de mercado para a inflação. Segundo o último Boletim Focus divulgado pelo BC, a expectativa para o IPCA de 2005 está em 5,72%. "O BC preferiu forçar ainda mais os juros e ter a certeza que a inflação ficaria dentro da meta ou até abaixo. Não se discute que precisava de alta, mas podia ser menor." afirma o economista da GRC Visão Alexsandro Agostini Barbosa. (Jornal do Commercio - 24.01.2005) 2 Economistas dizem que instituições financeiras influenciam alta dos juros Uma nova discussão surgiu entre os economistas: o BC estaria ou não sendo excessivamente influenciado pelas expectativas do mercado financeiro? A principal suspeita de estar atuando como instrumento de pressão exagerada nas decisões do BC é a pesquisa Focus. Nela, 104 instituições financeiras apresentam suas projeções sobre os principais indicadores da economia: inflação, câmbio, juros e crescimento. A dúvida foi levantada, primeiro, pelo ex-presidente do BC Gustavo Loyola, em entrevista à rádio CBN. No entanto, outros ex-integrantes do Governo concordam que há risco de o BC cair num jogo de ovo e galinha com o mercado financeiro - ou, como disse Loyola, criar-se uma "circularidade". O mercado eleva sua expectativa de inflação, o que influencia o BC a puxar os juros para cima e indicar uma atitude conservadora, o que por sua vez deixa o mercado pessimista, que projeta inflação mais alta e assim sucessivamente. (Jornal do Commercio - 24.01.2005) 3
Resultado do PIB no quarto trimestre de 2004 deve mostrar desaceleração
4 Despesas com custeio aumentam 25% Os gastos
com a manutenção da máquina administrativa do governo federal- excluindo
a folha de pessoal - cresceram 25% em 2004 em relação ao ano anterior,
atingindo R$ 13,091 bilhões. O valor é cerca de R$ 3 bilhões a mais que
o total dos investimentos realizados pela União no ano passado. Todos
os elementos de despesa do governo cresceram, menos os gastos com consultoria
- o item de menor peso nos custos burocráticos.O maior aumento foi em
obras e instalações - apesar de o governo considerar essas despesas como
investimento, pois são valores utilizados em reformas e instalações de
prédios públicos, elas estão classificadas dentro do custeio: crescimento
de 63%, passando para R$ 2,054 bilhões. Os gastos com material de consumo
cresceram 39%, seguidos de passagens (36%) e locação de mão-de-obra (28%).
Os ministérios que tiveram mais alta no custeio foram Turismo, Assistência
Social e Ciência e Tecnologia, com crescimentos de 250%, 222% e 190%,
respectivamente. (Valor Online - 24.01.2005) 5 IGP-M fica em 0,28% na segunda prévia do mês A inflação
medida pelo IGP-M, na segunda prévia de janeiro, avançou para 0,28% -
ante 0,63% em igual período no mês anterior, e 0,20% na primeira prévia
do mês -, segundo informou a FGV. O resultado ficou abaixo das previsões
- entre 0,30% e 0,50%. O IGP-M acumula elevação de 14,08% em 12 meses.
A FGV anunciou ainda as taxas de variação dos três indicadores que compõem
o IGP-M. O IPA ficou em 0,67%, ante 0,09% apurada na segunda prévia em
dezembro. No atacado, a fundação informa que os preços dos produtos agrícolas
caíram 0,23% ante alta de 0,93% registrada em dezembro; e os preços dos
produtos industriais subiram 0,21% em relação aos 0,58% verificado no
mês passado. No varejo, o IPC ficou em 0,51%, ante alta de 0,66% em dezembro.
Já o INCC ficou em 0,60% em janeiro ante 0,65% registrada no mês passado.(O
Estado de S. Paulo - 24.01.2005) O dólar à vista dá continuidade à tendência de sexta-feira e opera em leve baixa. Às 12h10m, a moeda americana recuava 0,37%, a R$ 2,676 na compra e R$ 2,678 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com queda de 1,10%, a R$ 2,6860 para a compra e R$ 2,6880 na ponta vendedora. (O Globo Online e Valor Online - 24.01.2005)
Internacional 1 El Paso vende usinas na Ásia para pagamento de dívidas A El Paso,
que enfrenta pesadas dívidas desde 2001, decidiu vender seus ativos na
Ásia para levantar US$ 500 milhões, informaram fontes que participam do
plano de saneamento da empresa. A El Paso tem usinas com capacidade total
de 4.153 MW em Bangladesh, Paquistão, Índia, China, Indonésia, Coréia
do Sul e Filipinas, dos quais 1.997 MW pertencem totalmente à empresa.
As fontes afirmaram que as unidades da empresa na região alcançam valor
de mais de US$ 1 bilhão, dívidas incluídas. A El Paso está tentando seguir
os passos da também norte-americana Edison International, que vendeu sua
usina no ano passado na região, por US$ 5,4 bilhões, incluindo as dívidas.
As fontes, no entanto, não informaram quem poderia comprar os ativos da
El Paso na Ásia. (Elétrica - 21.01.2005)
Biblioteca Virtual do SEE 1 MIRANDA, Wagner Navarro Nobre de; MOTTA, Sérgio. "O uso da cédula de crédito bancário - CCB na administração do caixa da empresa." Recife. CHESF, XII SEPEF, 14 a 17 de dezembro de 2004 Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 LEMOS, Alexandre. "Um estudo sobre o impacto da tributação no setor elétrico brasileiro - o caso CHESF". Recife. CHESF, XII SEPEF, 14 a 17 de dezembro de 2004 Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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