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IFE: nº 1.502 - 19 de janeiro de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Dilma Rousseff dialoga com BNDES
2 Tolmasquim: Seguro-apagão deve acabar em 2006
3 MME estabelece valores de garantia física de energia de sete PCHs
4 Fundos de pensão podem entrar na hidrelétrica Corumbá III
5 Usina hidrelétrica de Dardanelo tem estudos de impacto ambiental finalizados
6 BNDES aprova financiamento de R$ 76,7 mi para PCH

Empresas
1 Errata: Eletrobrás pretende emitir novas ações, afirma BES Securities
2 Cedae anuncia para breve solução de dívida com Light
3 Ampla inaugura linha de transmissão de 138 kV
4 NC Energia realiza leilão de compra de energia
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Apagão em Santa Catarina foi causado por defeito em disjuntor
2 Celesc e Eletrosul tem até o dia de hoje para apresentar explicações sobre apagão em SC
3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com capacidade de 69,3%

4 Índice de armazenamento dos reservatórios do submercado Sul está em 70,7%

5 Submercado Nordeste apresenta 65,7% de volume armazenado

6 Nível dos reservatórios do submercado Norte está em 36%

Gás e Termelétricas
1 Espírito Santo reivindica junto ao Governo Federal construção de termoelétrica
2 MPX negocia construção de termoelétrica no Espírito Santo

Grandes Consumidores
1 CVRD prevê investimentos na ordem de US$ 3,3 bi em 2005
2 CVRD: Elevação de preços de insumos também contribuiu para aumento do montante a ser investido em 2005
3 CVRD: 36,9% dos investimentos para 2005 serão realizados no exterior

Economia Brasileira
1 Copom decide hoje sobre juros
2 País já tem maior taxa de juro real do mundo

3 Varejo deve fechar 2004 com elevação de 9% nas vendas
4 Confiança do consumidor é a maior em 10 anos
5 Segunda quadrissemana de janeiro tem IPC de 0,67%
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Gamesa instala primeira fábrica no exterior
2 Governo saudita abre à iniciativa privada projetos de geração e transmissão
3 Tailândia aprova plano para desenvolver e utilizar o biodiesel
4 Errata: Vattenfall realiza oferta de US$ 4,4 bi para compra de grupo de energia dinamarquês

Biblioteca Virtual do SEE
1 CARDOSO, Érico; PIERI, Marcelo. "Previsão de energia no ambiente de contratação regulada." Recife. CHESF, XII SEPEF, 14 a 17 de dezembro de 2004
2 FRANÇA, Aline; BRASIL, Dalton; SILVA, João Batista; GOMES, Roberto. "Análise custo-benefício da expansão do sistema de transmissão". Recife. CHESF, XII SEPEF, 14 a 17 de dezembro de 2004

Regulação e Novo Modelo

1 Dilma Rousseff dialoga com BNDES

A ministra Dilma Rousseff e o presidente do BNDES, Guido Mantega, tiveram ontem a conversa inicial para tentar definir a participação do banco no financiamento da construção de 17 hidrelétricas. O governo mantém a intenção de licitar as obras até abril, no primeiro leilão de energia nova do país. Mas, por lei, terá que fazê-lo já com as licenças ambientais - atualmente o principal entrave para a expansão do setor de energia - já aprovadas. O financiamento do BNDES seria uma garantia a mais para o sucesso do leilão, mas, segundo especialistas que acompanham o setor, a alta exposição do banco com empresas estatais deve dificultar a formatação da medida. Os principais investidores em geração e transmissão de energia ainda são as estatais e o banco tem limite para financiar este segmento. (Elétrica - 18.01.2005)

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2 Tolmasquim: Seguro-apagão deve acabar em 2006

Segundo o secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, o seguro-apagão deve acabar em 2006. Tolmasquim garantiu ainda que não existe possibilidade de novos apagões porque o sistema elétrico do Brasil tem usinas suficientes para atender a demanda de energia no país. "Existem usinas que nos garantem energia até 2009. O sistema de transmissão é bastante sólido, nossos reservatórios estão cheios", afirmou. Mas problemas como os que ocorreram nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais podem acontecer, disse ele. Tolmasquim explicou também que a nova regulamentação do setor elétrico vai ampliar a margem para novos investimentos no setor. Uma das mudanças vai ser que o governo vai ter que correr atrás da licença ambiental e não o investidor. (Elétrica - 18.01.2005)

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3 MME estabelece valores de garantia física de energia de sete PCHs

O MME estabeleceu a garantia física de energia para sete PCHs nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo. Essa classificação destina-se exclusivamente à participação no Mecanismo de Realocação de Energia, praticado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Os valores definidos foram 19,03 MW médios para PCH Ilha da Prata (SC); 1,64 MW médios para PCH Salto do Passo Velho (SC); 1,43 MW médios para PCH Jão de Deus (MG); 1,64 MW médios e 3,03 MW médios, respectivamente para a primeira e segunda fase de operação da PCH Mafras (SC); 2,36 MW médios para PCH Nova Fátima (SC); 1,24 MW médios para PCH Salto Lobo (SP); e 2,13 MW médios para PCH Alto Benefício (SC). (Canal Energia - 18.01.2005)

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4 Fundos de pensão podem entrar na hidrelétrica Corumbá III

Os empreendedores da usina Corumbá III estão estudando formas de alavancar recursos para a construção da hidrelétrica, de 93,6 MW. O diretor técnico da Energética Corumbá III - empresa responsável pelo projeto - Roney Donizetti Puntel, afirmou que são cogitadas, entre outras medidas, a emissão de debêntures e a entrada de fundos de pensão na formação societária do consórcio. Puntel ressaltou que a segunda opção depende de reestruturação societária. O diretor estima que em 60 dias haverá uma decisão a respeito de qual alternativa será adotada."Os fundos de pensão possuem remuneração definida por meio de ações preferenciais", explicou o executivo, acrescentando que o consórcio emitirá açóes ON - com direito à voto. A Energética Corumbá III é formada pelas empresas Strata, do grupo cearense EIT (32,5%); Energ Power, de Belo Horizonte (32,5%); Companhia Energética de Brasília (15%); Construtora RZ, de Brasília (10%); e CIM Engenharia, também com 10% de participação. Para a construção de Corumbá III serão necessários investimentos da ordem de R$ 290 milhões. (Canal Energia - 19.01.2005)

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5 Usina hidrelétrica de Dardanelo tem estudos de impacto ambiental finalizados

A Eletronorte encaminhou à Fundação Estadual do Meio Ambiente de Mato Grosso (Fema/MT), no final de dezembro passado, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do projeto da usina hidrelétrica de Dardanelos. A usina terá capacidade de geração de 261 MW e custo estimado em R$ 536 milhões. A expectativa da Eletronorte é de que a hidrelétrica possa ser incluída na relação de usinas hidrelétricas a serem licitadas nos próximos leilões de energia nova. Outro passo importante para acelerar a inclusão da usina no leilão foi o envio, do estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental da hidrelétrica à Aneel. (Jornal do Commercio - 19.01.2005)

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6 BNDES aprova financiamento de R$ 76,7 mi para PCH

A diretoria do BNDES aprovou, esta semana, um financiamento de R$ 76,7 milhões para a Amper Energia S.A. Os recursos serão destinados à construção da PCH Canoa Quebrada, localizada no RioVerde, na divisa dos municípios de Lucas do Rio Verde e de Sorriso, no Estado do Mato Grosso. A hidrelétrica terá uma capacidade instalada de 28 MW, com início da operação previsto para janeiro de 2007. O BNDES participará com 66% do investimento total de R$ 115,9 milhões. Os restantes R$ 39,2 milhões serão de recursos próprios da Amper - uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) - e equivalentes a 34% do custo da usina, que empregará durante as obras cerca de 400 trabalhadores. Boa parte da mão-de-obra não especializada deverá ser contratada na região, mas o principal efeito econômico-social do projeto Canoa Quebrada é o de expandir a oferta de energia em uma região que tem apresentado expressivo crescimento da atividade agropecuária, o que se reflete, também, em um significativo aumento da demanda por eletricidade. (Elétrica - 18.01.2005)

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Empresas

1 Errata: Eletrobrás pretende emitir novas ações, afirma BES Securities

Diferentemente do que foi publicado na matéria "Eletrobrás pretende emitir novas ações, afirma BES Securities", publicada pelo IFE na última terça-feira, dia 18 de janeiro, o banco BES Securities informa que considera difícil a possibilidade de ocorrerem novas emissões de ações PNB da estatal para o pagamento de dividendos retidos no valor de R$ 5 bilhões, devido à grande emissão que será feita na conversão do empréstimo compulsório e a complexidade legal envolvida. "Não acreditamos em uma solução no curto/médio prazo, devido à complexidade do assunto e à necessidade de licitação para a contratação de juristas para os aspectos societários e legais", informa o BES Securities, em nota. O banco esclarece ainda que em relação ao empréstimo compulsório, de R$ 3,3 bilhões, a emissão estimada é em torno de 21 bilhões de ações, com base no valor patrimonial ainda a ser divulgado de dezembro de 2004, e não R$ 21 bilhões. (Canal Energia - 18.01.2005)

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2 Cedae anuncia para breve solução de dívida com Light

A Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro acredita que "muito em breve" terá uma solução para o pagamento de uma dívida da ordem de R$ 169 milhões que possui com a Light. Uma das propostas apresentadas prevê a compensação do ICMS devido pela Light ao governo estadual. De acordo com a estatal, as negociações contam com a participação de Luiz Paulo Conde, vice-governador e secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano. Conde coordena um grupo de trabalho que foi criado para debater e propor soluções para o impasse. Segundo a Cedae, o nível de inadimplência de seus consumidores é de 35%; a empresa tem R$ 3 bilhões em contas atrasadas de 600 mil clientes. (Canal Energia - 18.01.2005)

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3 Ampla inaugura linha de transmissão de 138 kV

A Ampla vai inaugurar na segunda-feira, dia 24 de janeiro, a linha de transmissão Rocha Leão/Porto do Carro, ligando os municípios de Casimiro de Abreu e São Pedro D'Aldeia, no Rio de Janeiro. A LT, que em 138 kV e 41 quilômetros de extensão, aumentará a capacidade de fornecimento de energia para as cidades da Região dos Lagos (como Cabo Frio, Arraial do Cabo, Macaé, Rio das Ostras e Búzios), com reflexos para outras regiões do estado. A concessionária investiu um total de R$ 20 milhões na linha, que beneficiará uma população de aproximadamente 1,7 milhão de pessoas. Estarão presentes na cerimônia de inauguração, em São Pedro D'Aldeia, o presidente da Ampla, Marcelo Llevenes, e o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de Janeiro, Wagner Victer. (Canal Energia - 18.01.2005)

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4 NC Energia realiza leilão de compra de energia

A NC Energia, comercializadora do grupo Neoenergia, realiza leilão de compra de energia nesta quarta-feira, 19 de janeiro. De acordo com o diretor-presidente da NC, Paulo César Cunha, a empresa pretende adquirir um volume entre 70 e 100 MW médios, que serão alocados para atender prioritariamente a usina termelétrica de Itapebi (da Neoenergia), além da carteira de clientes livres da própria NC Energia. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (21) 3235-9863 ou pelo endereço eletrônico leilão@ncenergia.com.br. (Canal Energia - 18.01.2005)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 18-01-2005, o IBOVESPA fechou a 24.089,19 pontos, representando uma baixa de 1,74% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,3 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 2,08%, fechando a 6.465,84 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 32,00 ON e R$ 31,00 PNB, baixa de 3,56% e 2,21%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 19-01-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,21 as ações ON, alta de 0,66% em relação ao dia anterior e R$ 31,39 as ações PNB, alta de 1,26% em relação ao dia anterior. (Economática e Investishop - 19.01.2005)

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6 Curtas

A CEEE entregou ontem o relatório final das obras realizadas para a melhoria de iluminação em 20 escolas, pelo ciclo 2002/2003 do Programa de Eficiência Energética. O investimento no ano passado foi de R$ 900 mil e a economia de energia estimada é de 1.248 MWh por ano. (Canal Energia - 18.01.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Apagão em Santa Catarina foi causado por defeito em disjuntor

O diretor técnico da Eletrobrás em Santa Catarina, Ronaldo Custódio, afirmou ontem que o apagão de 40 minutos no final da tarde de segunda-feira não deverá ocorrer novamente, ao menos pelo mesmo motivo: defeito em disjuntor. Segundo ele, houve problema em equipamento auxiliar. Segundo Custódio, a falha no disjuntor nunca tinha acontecido antes. O diretor explicou também que o sistema foi rapidamente recomposto, levando cerca de 40 minutos para a carga total. O diretor da Eletrobrás, descartando a possibilidade de falha humana, disse que o defeito é extremamente raro e foi inesperado, já que ocorreu em equipamento comprado em março do ano passado por R$ 1,2 milhão. Ainda na garantia, o disjuntor foi substituído e será examinado pelo fabricante. (Jornal do Commercio - 19.01.2005)

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2 Celesc e Eletrosul tem até o dia de hoje para apresentar explicações sobre apagão em SC

A distribuidora Celesc e a transmissora Eletrosul terão que apresentar à Aneel até as 18h de hoje explicações sobre o apagão. A agência quer saber as causas do desligamento, as providências tomadas para restabelecer o fornecimento de energia e as medidas preventivas adotadas pelas empresas para evitar falhas no serviço. O gerente regional da distribuidora, Régis Evaloir da Silva, fez questão de ressaltar que o problema foi de responsabilidade da Eletrobrás: "Não se tratou de um apagão devido a uma alta demanda. Aconteceu devido a um problema técnico possível de acontecer". (Jornal do Commercio - 19.01.2005)

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3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com capacidade de 69,3%

O submercado Sudeste/Centro-Oeste apresenta 69,3% de volume armazenado em seus reservatórios. O índice fica 28,4% acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 16 de janeiro, houve aumento de 0,3% no nível do submercado. A hidrelétrica Itumbiara e Furnas operam com capacidade de 71,8% e 93,4%, respectivamente. (Canal Energia - 18.01.2005)

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4 Índice de armazenamento dos reservatórios do submercado Sul está em 70,7%

Os reservatórios do submercado Sul operam com capacidade de 70,7%, com queda de 0,1% em relação ao dia 16 de janeiro. A hidrelétrica S. Santiago apresenta 74,7% de volume armazenado. (Canal Energia - 18.01.2005)

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5 Submercado Nordeste apresenta 65,7% de volume armazenado

O nível dos reservatórios do submercado Nordeste está em 65,7%, com aumento de 0,5% em relação ao dia 16 de janeiro. O índice fica 26,7% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta capacidade de 64,1%. (Canal Energia - 18.01.2005)

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6 Nível dos reservatórios do submercado Norte está em 36%

O índice de armazenamento dos reservatórios do submercado Norte está em 36%. Em relação ao dia 16 de janeiro, houve aumento de 0,6% no volume armazenado do subemrcado. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 29,9%. (Canal Energia - 18.01.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Espírito Santo reivindica junto ao Governo Federal construção de termoelétrica

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Espírito Santo, Julio Bueno, disse que o estado está reivindicando, junto ao governo federal, a construção de uma termoelétrica de 400 MW, para reduzir a dependência do Rio de Janeiro. Segundo estimativa do secretário, o investimento necessário é de US$ 300 milhões. Bueno contou que recebeu vários interessados no projeto. Segundo Bueno, a expectativa do Espírito Santo é que no leilão de energia nova seja oferecida concessão para construção de uma térmica no Estado. Mas o grupo ou investidor interessado no projeto terá que participar do leilão e ganhar essa concessão. "Achamos importante uma térmica aqui, em primeiro lugar, porque somos ponta de linha do sistema de transmissão. Em segundo lugar porque temos gás", afirma Bueno. Ele explicou que hoje o estado importa 85% da energia que consome, dos quais cerca de 80% chegam através de duas linhas de transmissão do Rio de Janeiro. (Valor - 19.01.2005)

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2 MPX negocia construção de termoelétrica no Espírito Santo

O empresário Eike Batista, da MPX, planeja diversificar seus investimentos em termelétricas e já começou a negociar para se tornar parceiro de uma termelétrica no Espírito Santo. O empresário não confirma cifras, mas especula-se que o negócio envolva investimentos de R$ 300 milhões. Segundo a assessoria de Batista, a Petrobras não seria parceira neste novo negócio. Os estudos para a construção de uma térmica emergencial no Espírito Santo são recentes e têm o objetivo de resolver os problemas de falta de energia que o Estado tem enfrentado. (Folha Online - 18.01.2005)

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Grandes Consumidores

1 CVRD prevê investimentos na ordem de US$ 3,3 bi em 2005

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) informou ontem que seu orçamento de investimento para 2005 será de US$ 3,332 bilhões. Os investimentos previstos para este ano representam aumento de US$ 1,519 bilhão, 83,8% a mais que o de 2004, sem considerar aquisições. Do total orçado, 22,1% - US$ 736 milhões - serão destinados à sustentação dos negócios já existentes e 77,9% - US$ 2,596 bilhões - aos investimentos em crescimento orgânico. O valor destinado para crescimento orgânico é composto por US$ 2,221 bilhões a serem investidos em projetos e US$ 375 milhões em pesquisa e desenvolvimento. No ano passado, a CVRD investiu US$ 1,956 bilhão, sendo US$ 1,245 bilhão em crescimento orgânico (US$ 1,061 bilhão em projetos e US$ 184 milhões em pesquisa e desenvolvimento), US$ 568 milhões na sustentação dos negócios existentes e US$ 143 milhões em aquisições. (Jornal do Commercio - 19.01.2005)

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2 CVRD: Elevação de preços de insumos também contribuiu para aumento do montante a ser investido em 2005

O aumento no montante a ser investido pela Vale do Rio Doce em 2005 em relação ao ano passado foi atribuído à elevação dos gastos com manutenção, da ordem de US$ 168 milhões, tendo em vista a ampliação da base de ativos da Companhia; aumento de US$ 191 milhões nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento em função da intensificação destas atividades; e incremento de US$ 1,160 bilhão no valor alocado para projetos. A CVRD atribuiu o considerável aumento do valor alocado para projetos - US$ 1,160 bilhão - à necessidade de novos investimentos em 2005 (minério de ferro, pelotas, carvão, cobre, níquel). A empresa também apontou como causas do aumento a elevação de preços de insumos, especialmente o aço, cujo preço subiu 126% entre dezembro de 2003 e dezembro de 2004; e a valorização do real ante o dólar norte-americano, dado que parcela significativa do custo dos investimentos é denominada na moeda brasileira. (Jornal do Commercio - 19.01.2005)

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3 CVRD: 36,9% dos investimentos para 2005 serão realizados no exterior

Segundo a Vale do Rio Doce, este ano, 36,9% dos gastos deverão ser realizados no exterior, principalmente em Moçambique, Argentina, Gabão, Angola, Mongólia, Chile e Peru. Atualmente, a CVRD possui escritórios e atividades de exploração mineral na Argentina, Chile, Peru, Gabão, Angola, África do Sul, Moçambique e Mongólia. Em 2005, a companhia abrirá escritórios na Venezuela e Austrália. (Jornal do Commercio - 19.01.2005)

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Economia Brasileira

1 Copom decide hoje sobre juros

O Copom encerra hoje sua primeira reunião do ano pressionado, por um lado, pela persistência da inflação e, de outro, pelo custo político imposto ao Governo por manter juros elevados. Todas as apostas são de nova alta da taxa Selic e de juros altos, pelo menos, no primeiro semestre. O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, defendeu que juros altos não servem para combater uma inflação provocada por preços administrados por contratos ou monitorados, como combustíveis, telefonia e energia. Furlan tem comentado que o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula quer uma taxa de juros reais de só um dígito este ano. A taxa real está hoje em 11%, considerando-se uma previsão de inflação de 5,7% até dezembro e a Selic de 17.75%. O presidente da CNI, o deputado federal Armando Monteiro Neto (PTB-PE), disse que uma alta seria um sinal negativo. "É lamentável essa política conservadora e ortodoxa do BC."(O Estado de S. Paulo - 19.01.2005)

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2 País já tem maior taxa de juro real do mundo

O Brasil iniciou 2005 com o título nada honroso de campeão mundial dos juros reais. Após seu maior "rival", a Turquia, baixar seus juros em dezembro, o Brasil, que ainda segue elevando suas taxas, passou a liderar o ranking dos países com maiores juros reais, elaborado pela consultoria GRC Visão. O atual patamar de 17,75% da taxa básica já seria suficiente para dar o título ao país. Se a expectativa do mercado for ratificada e a Selic subir hoje para 18,25%, os juros reais chegarão a 11,87%, maior nível desde outubro de 2003. O cálculo é realizado descontando da taxa de juros as expectativas do mercado para a inflação pelos próximos 12 meses. Na Turquia, a segunda colocada, após o corte de dois pontos percentuais feito em dezembro, a taxa real caiu para 9%. Ao elevar a taxa básica, como tem feito desde setembro, o Copom busca aumentar o juro real a um nível que diminua as ameaças de pressões inflacionárias decorrentes do aquecimento econômico.(Folha Online - 19.01.2005)

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3 Varejo deve fechar 2004 com elevação de 9% nas vendas

O comércio varejista deve encerrar 2004 com uma elevação de cerca de 9% no volume de vendas. Se confirmada a previsão de Nilo Lopes de Macedo, técnico do IBGE, esse será o primeiro ano desde 2001 (início da pesquisa) em que o setor apresentará desempenho positivo. Com esse fechamento, o varejo vai não só recuperar as perdas dos anos anteriores como também ter saldo positivo em 1,6%. Em 2005, os resultados do varejo serão mais modestos, devido à base de comparação mais forte. Porém, tendem também a ser mais sustentados e prolongados, afirma o analista do IBGE. Isso ocorrerá porque o desempenho do comércio não será mais liderado pelo crédito - que mais cedo ou mais tarde esbarra no nível de endividamento das famílias - e sim pela melhora da renda e do emprego, se ela persistir, ressalta Macedo. Com essa mudança, a tendência é de que os setores ligados à renda e que vendem bens de menor valor agregado, como os supermercados, sejam beneficiados. (Valor Online - 19.01.2005)

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4 Confiança do consumidor é a maior em 10 anos

O Índice de Confiança do Consumidor de janeiro subiu para 145,7, de acordo com informações divulgadas pela Fecomercio em conjunto com a FGV. O resultado deste mês é o maior da série, que teve início em 1994. O ICC de janeiro é superior ao de novembro (145,6), o mais elevado até então e também está bem acima do resultado obtido em dezembro, quando registrou variação de 141,0. O indicador varia de 0 a 200 pontos, indicando pessimismo abaixo de 100 pontos e otimismo acima deste patamar e é apurado mensalmente pela Fecomercio na região metropolitana de São Paulo para medir o otimismo dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação do País no médio prazo. O índice é um dos pontos avaliados pela diretoria do BC para conduzir a política monetária do País.A alta do indicador em relação a dezembro passado, de 3,3%, foi puxada pela melhoria da confiança entre as pessoas com renda inferior a 10 salários mínimos. (O Estado de S. Paulo - 19.01.2005)

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5 Segunda quadrissemana de janeiro tem IPC de 0,67%

A inflação do município de São Paulo registrou leve queda para 0,67% no período de 30 dias terminado em 15 de janeiro, segundo dados do IPC da Fipe. A taxa foi puxada pelos reajustes nas mensalidades escolares, um movimento que ocorre todos os anos em janeiro. Por outro lado, os aumentos do combustíveis, promovidos no final do ano passado pela Petrobras, já pressionam menos a inflação do município.Nos últimos 30 dias, dos sete grupos que fazem parte da pesquisa da Fipe, a maior alta foi verificada com Educação, de 2,70%, devido ao tradicional reajuste das mensalidades escolares em janeiro. Os demais itens apresentaram as seguintes variações: Despesas Pessoais (1,26%), Transportes (0,90%), Alimentação (0,53%), Saúde (0,42%), Habitação (0,35%) e Vestuário (0,05%).(Folha Online - 19.01.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista acelerou o ritmo de baixa nos últimos minutos de negociação, influenciado principalmente pelo cenário internacional. A deflação de 0,1% do índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos aliviou os mercados emergentes, que temiam sinais de aquecimento econômico e aumento de juros naquele país. Às 12h13m, o dólar à vista caía 0,51% e era negociado por R$ 2,703 na compra e R$ 2,705 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou em alta de 0,66%, comprado a R$ 2,7170 e vendido a R$ 2,7190. (O Globo Online e Valor Online - 19.01.2005)

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Internacional

1 Gamesa instala primeira fábrica no exterior

A Gamesa, empresa espanhola do setor de energia renovável, decidiu instalar uma fábrica nos Estados Unidos, sua primeira planta produtiva no exterior. A unidade será responsável pela fabricação de pás de geradores de energia eólica no Estado da Pensilvânia. A companhia possui vários projetos de energia eólica no território norte-americano em etapas diferentes de desenvolvimento. (Valor - 19.01.2005)

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2 Governo saudita abre à iniciativa privada projetos de geração e transmissão

A estatal de energia Saudi Electricity anunciou que quer a participação de empresas privadas em 21 obras de geração e transmissão de energia que totalizarão investimentos de cerca de US$ 15 bilhões. A intenção foi apresentada a empresários no início deste mês, durante reunião na Câmara de Comércio e Indústria de Jidá, principal centro econômico do país. Para o presidente da estatal, Suleiman Al Qadi, a reunião representou `um grande passo para integrar o setor privado às oportunidades de investimento abertas nos segmentos de geração e transmissão de energia`. Ele acrescentou dizendo que a indústria de energia é uma das que mais precisam de recursos privados. O cálculo feito pela empresa indica que serão necessários investimentos de pelo menos US$ 15 bilhões para atender à demanda crescente do país. Também está prevista a implementação de projetos que atendam às necessidades do setor pelos próximos 25 anos, afirmou Al Qadi. (Elétrica - 18.01.2005)

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3 Tailândia aprova plano para desenvolver e utilizar o biodiesel

O Governo da Tailândia aprovou plano estratégico para desenvolver biodiesel e promover seu uso no mercado local, para tentar diminuir a dependência do país das importações de petróleo e demais fontes de energia. O ministro de Energia da Tailândia, Prommin Lertsuridej, disse que com o plano, o Governo deseja produzir 8,5 milhões de litros de biodiesel por dia a partir do óleo de palma até 2012. Atualmente, o consumo interno de diesel está em 50 milhões de litros/dia. O Governo planeja misturar não mais que 10% de óleo de palma cru ao diesel, e vendê-lo internamente como biodiesel. A Tailândia está promovendo o uso do óleo de palma e do etanol como alternativas ao petróleo. (Jornal do Commercio - 19.01.2005)

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4 Errata: Vattenfall realiza oferta de US$ 4,4 bi para compra de grupo de energia dinamarquês

A empresa Vattenfall, citada na matéria "Vattenfall realiza oferta de US$ 4,4 bi para compra de grupo de energia dinamarquês", publicada no IFE desta terça-feira, é de nacinalidade sueca e não suíça, como foi divulgado. (NUCA-IE-UFRJ - 19.01.2005)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CARDOSO, Érico; PIERI, Marcelo. "Previsão de energia no ambiente de contratação regulada." Recife. CHESF, XII SEPEF, 14 a 17 de dezembro de 2004

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 FRANÇA, Aline; BRASIL, Dalton; SILVA, João Batista; GOMES, Roberto. "Análise custo-benefício da expansão do sistema de transmissão". Recife. CHESF, XII SEPEF, 14 a 17 de dezembro de 2004

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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