l IFE:
nº 1.499 - 14 de janeiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Orçamento da União destina R$ 1,58 bi para projetos ligados ao MME em 2005 O Orçamento
da União para 2005 destinará ao MME R$ 1,580 bilhão. O valor refere-se
à 11 projetos que foram incluídos no Orçamento através de emendas. Entre
as emendas apresentadas está a construção da terceira unidade da usina
nuclear de Angra dos Reis. A bancada do Rio de Janeiro apresentou emenda
à Comissão Mista de Orçamento do Congresso destinando R$ 300 milhões à
Eletronuclear. Já a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados
apresentou outra emenda, direcionando outros R$ 300 milhões ao MME. A
primeira etapa da construção do Gasoduto da Unificação (Gasun) conta com
recursos da ordem de R$ 600 milhões. (Canal Energia - 13.01.2005) 2 Início de operação de empreendimentos do Proinfa é prorrogado para 2008 O governo
prorrogou dois anos a data-limite para entrada em operação dos empreendimentos
selecionados e aprovados no âmbito do Proinfa. A determinação foi regulamentada
pela lei 11.075, de 30 de dezembro do ano passado. Segundo a norma, os
projetos terão que iniciar a sua produção de energia até 30 de dezembro
de 2008. Antes, esse prazo era de 30 de dezembro de 2006. A lei autoriza
ainda a Eletrobrás a celebrar os contratos por fonte integrante do Proinfa
até o dia 28 de dezembro de 2004. Pela lei 10.438, que cria do programa,
esse prazo era fixado em 30 de outubro de 2004. (Canal Energia - 13.01.2005)
3 Eletrobrás: Segmento de energia eólica está atraindo investidores privados nacionais e estrangeiros A geração
de energia eólica através de projetos selecionados pelo Proinfa terá pelo
menos R$ 4,7 bilhões em investimentos até 2006 e, ainda segundo informações
da Eletrobras, o segmento está atraindo a atenção de investidores privados
nacionais e estrangeiros. A projeção é que, nos próximos dois anos, sejam
instalados no país 1.100 MW em empreendimentos de energia eólica somente
com recursos do Proinfa. (Elétrica - 13.01.2005) 4
Garabi estuda o uso de moeda própria para evitar dolarização 5 Novo diretor técnico da Abiape O engenheiro
civil Cristiano Abijao de Amaral assume o cargo de diretor técnico da
Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica.
O executivo ocupava o cargo de superintendente da Aneel. Segundo a Abiape,
a expectativa é de que Amaral auxilie a associação a viabilizar a construção
de 5 mil MW em concessões já outorgadas, além de obter condições para
que o grupo de investidores associados invista R$ 3 bilhões em novas concessões.
(Canal Energia - 13.01.2005)
Empresas 1 Itaipu distribui US$ 19 mi a municípios A Itaipu
Binacional repassou US$ 19,5 milhões de royalties a municípios nesta semana.
O valor corresponde à primeira parcela de um total que deve ultrapassar
US$ 310,8 milhões em 2005. A previsão é calculada levando-se em consideração
a energia previamente disponibilizada à Eletrobrás e à ANDE, do Paraguai.
Em 2004, a empresa repassou US$ 353 milhões, 19,9% a mais do que tinha
estimando em função da geração de 89,9 milhões MWh de energia, o terceiro
maior volume da história da hidrelétrica. Desde 1991, os royalties de
Itaipu são pagos ao Tesouro Nacional que repassa as devidas proporções
aos órgãos do governo federal, estados e municípios. Em cada mês, são
dois repasses, um referente ao valor principal, com vencimento no dia
10. E o outro, dia 30, que equivale ao ajuste do dólar - calculado pela
inflação americana, que consta do Tratado de Itaipu e, que garante que
o valor da moeda não tenha desvalorização. (Gazeta Mercantil - 14.01.2005)
2 Eletronorte vai construir subestação e LT em Boa Vista (RR) A Eletronorte vai construir, no município de Boa Vista, em Roraima, a subestação Distrito Industrial e a linha de transmissão Distrito Industrial - Boa Vista, em circuito simples, na tensão nominal de 69 kV e extensão de 26,6 km. O prazo para a energização dos empreendimentos vai até o dia 31 de julho de 2006. (Canal Energia - 13.01.2005) 3 AES Sul planeja investimento de US$ 65 mi para este ano O alongamento
para até 2012 de uma dívida de US$ 265 milhões que venceria em 2004 e
2005 garantiu fôlego para a AES Sul programar um volume de investimentos
de R$ 65 milhões neste ano. O montante supera em 30,2% os aportes do exercício
passado, que já haviam sido 9,2% superiores a 2003. Conforme o presidente
Eduardo Bernini, a expansão nos investimentos é uma resposta ao crescimento
da demanda na área de atuação, que inclui a região metropolitana de Porto
Alegre, o centro e o oeste do Estado. Em 2004, o consumo de energia aumentou
cerca de 5% sobre 2003, quando a empresa havia apurado receita líquida
de R$ 1,1 bilhão, e para 2005 a AES Sul prevê um novo incremento da ordem
de 3,6%, disse o diretor comercial Pedro Schmidt. (Valor - 14.01.2005)
4
Aneel multa CEB novamente 5 Programa de P&D da Celg para o ciclo 2003/2004 é aprovado A Aneel
aprovou o programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Celg para o ciclo
2003/2004. A distribuidora deverá investir R$ 2.571.430,00 em programas
de P&D até 31 de janeiro de 2006. O valor equivale a 0,22% da receita
operacional líquida da companhia, que é de R$ 1.169.773.634,67. (Canal
Energia - 13.01.2005) 6 Enerbrasil e New Energy Options têm até dezembro de 2006 para produzir energia eólica no RN As empresas
Enerbrasil, subsidiária do Grupo Iberdrola, e a New Energy Options têm
até dezembro de 2006 para começar a produzir "energia eólica" a partir
das usinas cujos projetos foram selecionados pelo Proinfa para o Estado
do Rio Grande do Norte. A Enerbrasil informou à Eletrobrás que vai instalar
uma usina de 49,3 MW (Parque Eólico RN 15 - Rio do Fogo), no município
de Maxaranguape, enquanto a New Energy Options garantiu a construção de
um parque de 64,5 MW no município de Guamaré. Segundo dados da Secretaria
Estadual do Desenvolvimento Econômico (Sedec), os dois empreendimentos,
somados a uma nova termelétrica de 340 MW, permitirão gerar energia suficiente
para atender a toda a demanda do estado. Um desafio que para os técnicos
da Sedec é impossível de ser alcançado nesse período sem os recursos e
as garantias do Proinfa. (Elétrica - 13.01.2005) 7 Distribuidoras do grupo CMS Energy receberão investimentos de R$ 20 mi em 2005 O grupo
norte-americano CMS Energy deve manter em 2005 o mesmo nível de investimentos
dos últimos anos nas suas quatro distribuidoras situadas no interior de
São Paulo. De acordo com o diretor-presidente da companhia, Sergio Vulijscher,
as concessionárias Paulista, Sul Paulista, Jaguari e Mococa deverão receber
juntas cerca de R$ 20 milhões, em recursos que estarão concentrados nas
áreas de operação e manutenção, reposição e troca de equipamentos e atendimento
ao crescimento da carga. "Foi o mesmo montante de investimento aplicado
por nós em 2004, por exemplo", diz o executivo, que prevê para este ano,
nos mercados das quatro empresas, um crescimento de cerca de 6,5% nas
vendas de energia. (Canal Energia - 13.01.2005) No pregão do dia 13-01-2005, o IBOVESPA fechou a 24.805,74 pontos, representando uma alta de 1,21% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,46 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,35%, fechando a 6.683,25 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 33,94 ON e R$ 33,52 PNB, baixa de 0,76% e 0,27%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 14-01-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 33,94 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 33,40 as ações PNB, baixa de 0,36% em relação ao dia anterior. (Economática e Investishop - 14.01.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Defeito em linha deixa região da Bahia sem luz O rompimento
de um cabo em uma linha de transmissão provocou o corte no fornecimento
de energia por cerca de quatro horas nas regiões de Ipiaú, Jequié e Gandu,
na Bahia, na madrugada de ontem. Segundo a Coelba, concessionária local,
o problema ocorreu na linha de transmissão Funil-Ipiaú. A interrupção
ocorreu desde a 1h50m até as 6h da manhã de ontem, conforme informou a
concessionária. A linha que teve problemas abastece as subestações Ipiaú,
Gandu, Jequié I, Jequié II, Jaguaquara e uma outra chamada KM 43. A energia
foi restabelecida segundo a Coelba, com a transferência de cargas para
a Usina da Pedra. Técnicos da empresa já estão consertando o cabo danificado.
Devido ao mau tempo, que teria prejudicado os serviços de manutenção dos
técnicos da concessionária, as cargas só foram totalmente normalizadas
às 11h da manhã. (O Globo - 14.01.2005) 2 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 28,6% acima da curva de aversão ao risco O subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresenta 68,3% de volume armazenado em seus reservatórios, com aumento de 0,45% em relação ao dia 11 de janeiro. O índice fica 28,6% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas S. Simão e Marimbondo operam com capacidade de 76,2% e 73%, respectivamente. (Canal Energia - 13.01.2005) 3 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 70,6% O índice
de armazenamento do Sul está em 70,6%, com queda de 0,17% em relação ao
dia 11 de janeiro. A hidrelétrica de Machadinho opera com capacidade de
45,7%. (Canal Energia - 13.01.2005) 4 Submercado Nordeste registra volume 26,9% acima da curva de aversão ao risco O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 64,2%. O índice fica 26,9% acima
da curva de aversão ao risco. Em relação do dia 11 de janeiro, houve aumento
de 0,2% no volume armazenado do submercado. A hidrelétrica de Sobradinho
apresenta capacidade de 62,5%. (Canal Energia - 13.01.2005) 5 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 34% Os reservatórios
do Norte operam com capacidade de 34%. Em relação ao dia 11 de janeiro,
o submercado apresenta um aumento de 0,15% no índice de armazenamento.
A hidrelétrica de Tucuruí apresenta 27,2% de vulome armazenado. (Canal
Energia - 13.01.2005)
Gás e Termoelétricas 1 El Paso sela acordo com Eletrobrás Hoje, a Eletrobrás divulga nota sobre um acordo fechado com a El Paso que prevê a permanência da americana por mais três anos como fornecedora de 60% da energia consumida na cidade de Manaus. Parte deste contrato vence amanhã e o restante em 1º de janeiro de 2006. Esse acordo foi desacreditado pela El Paso há alguns meses. A Eletrobrás chegou a frustrar os planos da americana quando soltou em dezembro um edital convocando interessados em fornecer energia para a capital do Amazonas por 20 anos, um pacote que envolveria R$ 20 bilhões. Depois de muita briga entre a El Paso e outros produtores independentes de energia interessados no leilão, decidiu-se que a licitação será para contratos que virão após a prorrogação do atual acordo com a multinacional. Esse acordo prevê que, depois dos três anos, todos os equipamentos da El Paso, com capacidade para gerar 400 MW, passarão a fazer parte dos ativos da Manaus Energia, controlada pela Eletronorte, subsidiária da Eletrobrás. Outra vitória foi relativa à negociação de preço. A El Paso queria cobrar US$ 32 pelo megawatt hora e no final aceitou receber US$ 24. Outro ponto considerado importante para que se chegasse a um acordo foi a decisão da El Paso de abrir mão da opção de utilizar uma cláusula que permitia cobrar variação cambial sobre o preço da energia vendida. (Valor - 14.01.2005) 2 El Paso e a Petrobras devem fazer acordo amigável As conversas
entre a americana El Paso e a Petrobras para renegociação do contrato
da térmica Macaé Merchant, no Rio, devem caminhar para um acordo amigável,
segundo expectativas dos dirigentes da Petrobras. Ao que parece, a El
Paso aceita vender a térmica de Macaé, e a estatal poderá pagar parte
com ativos de exploração e produção. A direção da El Paso já informou
que a exploração de petróleo e gás será seu foco no Brasil, único país
junto com o México onde ela terá operações fora dos Estados Unidos. "Não
temos prazo de um acordo com a Petrobras, mas não descartamos a venda
do ativo. São muitas as possibilidades", disse Foshee ontem, ao sair de
um encontro com os ministros da Fazenda, Antonio Palocci, e de Minas e
Energia, Dilma Rousseff. Ele disse ainda que a empresa participará da
próxima rodada de licitação de petróleo e gás da ANP. (Valor - 14.01.2005)
3 Petrobras susta pagamento à usina de Eike Batista A Petrobras
suspendeu o pagamento de cerca de R$ 14 milhões por mês que vinha fazendo
à Termelétrica Ceará (Termoceará), do Grupo MPX, a título de contribuição
de contingência (recurso mensal previsto em contrato para cobrir os custos
operacionais da usina nos cinco primeiros anos de funcionamento). O valor
deveria ter sido pago na última quarta-feira pela Petrobras, mas a estatal
notificou ontem a empresa de que o pagamento será suspenso enquanto não
for renegociado o contrato da usina. A Termoceará foi construída durante
o racionamento de energia para garantir o abastecimento em casos emergenciais.
"O Grupo MPX não teria investido na construção da usina se não houvesse
esses termos", reclamou o presidente do grupo MPX, Eike Batista. "Estamos
negociando com a Petrobras, mas não podemos aceitar este tipo de truculência",
afirmou Batista. (Jornal do Commercio - 14.01.2005) 4 Petrobras obtém medida liminar favorável ao pedido de suspensão A Petrobras
informou ontem que obteve, em Vara Cível do Rio de Janeiro, medida liminar
favorável ao pedido de suspensão da exigibilidade da Contribuição de Contingência,
mediante o depósito, em caução, do valor exigido pela Termoceará, do grupo
MPX, até a instauração do competente tribunal arbitral. Em nota, a Petrobras
destaca que, por causa de mudanças no mercado, a Petrobras está sendo
chamada constantemente para realizar a Contribuição de Contingência. "Essa
obrigação eventual se tornou permanente e gerou uma onerosidade excessiva
à Petrobras e, do lado da MPX, isso representa uma extrema vantagem, porque,
a persistir essa situação, ao final do contrato, ela será detentora de
uma usina amortizada com os pagamentos da Contribuição de Contingência",
diz a empresa, que há dez meses tenta negociar uma alternativa para a
situação. Segundo a estatal, no entanto, o objetivo é continuar a negociar
com a Termoceará uma solução amigável e "se chegar a um acordo dentro
das práticas usuais de negócios". Caso a tentativa fracasse, no entanto,
será mantido o pedido de instalação de tribunal arbitral. (Jornal do Commercio
- 14.01.2005) 5 Eike Batista: Grupo MPX deixará de pagar parcelas dos financiamentos O presidente do Grupo MPX, Eike Batista, disse que com a suspensão do pagamento pela Petrobras à Termelétrica Ceará (Termoceará), o Grupo deixará de pagar hoje de US$ 5,4 milhões de financiamento obtido com o BNDES, ao qual deve ainda aproximadamente US$ 20 milhões. De acordo com executivo, o pagamento das parcelas do financiamento dos outros bancos, que também liberaram recursos para a construção da termoelétrica, serão suspensos enquanto a Petrobras mantiver suspenso o pagamento dos R$ 14 milhões mensais. (Jornal do Commercio - 14.01.2005) 6 Petrobras oferece US$ 127 mi para anular contrato Eike Batista, presidente do Grupo MPX, disse que a Petrobras ofereceu pagar US$ 127 milhões para anular o contrato e assumir o controle da termoelétrica. O valor é referente ao montante que a Petrobras teria que pagar mensalmente à companhia até o fim do contrato, em 2008, com desconto de 15%. Nossa proposta de venda é de US$ 170 milhões, mas preferimos ficar no negócio para entrar nos leilões de energia quando encerrar o contrato, no início de 2008 - disse o Eike Batista. (Jornal do Commercio - 14.01.2005) 7 Eike Batista: Quebra do contrato pode inviabilizar novos negócios no País Segundo o presidente do Grupo MPX, Eike Batista, a expectativa do grupo era de investir US$ 1,5 bilhão no Brasil nos próximos anos em negócios de energia e mineração. Ele afirmou, porém, que a quebra do contrato pode inviabilizar novos negócios no País. O presidente da MPX esteve ontem com a ministra Dilma Rousseff para discutir a questão, mesma estratégia adotada hoje pela El Paso. "O que eles estão fazendo é quebra de contrato e afasta o investidor estrangeiro", afirmou. (Jornal do Commercio - 14.01.2005) 8 BNDES e Ministério do Desenvolvimento Agrário debatem formas de incentivo ao Programa de Biodiesel O presidente do BNDES, Guido Mantega, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, reuniram-se, ontem, para discutir formas de apoio ao Programa de Biodiesel, particularmente aquelas que contribuam para o desenvolvimento da agricultura familiar. No encontro, foi destacada a importância de dois projetos de produção do biocombustível. Um deles, da empresa Brasil Ecodiesel, prevê o plantio de mamona, extração de óleo vegetal e produção de biodiesel em novos núcleos de agricultura familiar nos estados do Piauí e Ceará, além de viabilizar assentamentos de reforma agrária já existentes na região. A empresa vai disponibilizar aos agricultores sementes e equipamentos e irá garantir a compra da mamona através de contratos com cláusulas negociadas junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário. O segundo projeto consiste na instalação de duas plantas de biodiesel nas cooperativas Coceagro e Coasa, além de uma coluna de produção de álcool anidro - insumo para a produção do biodiesel - na Coopercana, todas ligadas à agricultura familiar do Rio Grande do Sul. (Gazeta Mercantil - 14.01.2005) A Aneel prorrogou os prazos para implantação das termelétricas Jitituba Santo Antônio (AL) e Ecoluz (PR), que serão exploradas pelas empresas Central Energética Jitituba Ltda e Ecoenergia Geração Termoelétrica Ltda, respectivamente. Para a UTE Jitituba Santo Antônio, o novo prazo para início da operação comercial vai até o dia 1° de janeiro de 2006 e para a Ecoluz, até 1° de fevereiro do mesmo ano. (Canal Energia - 13.01.2005) A Aneel autorizou ainda a mudança de algumas características técnicas das instalações de transmissão da usina termelétrica Ecoluz (PR). Esta termelétrica passa a ser constituída da subestação com capacidade de 12.500 kVA, 13,8/34,5 kV, com linha de transmissão de 8,4 km de extensão, em 34,5 kV, circuito simples, conectando à subestação Guarapuava, da Copel. (Canal Energia - 13.01.2005)
Grandes Consumidores 1 PQU pode viabilizar projeto de co-geração A ampliação
da Petroquímica União (PQU), cujo contrato para fornecimento de gás de
refinaria da Petrobras será assinado hoje, na sede da estatal, no Rio,
pode viabilizar uma unidade de co-geração de energia a um novo projeto.
A expansão da central de matérias-primas da região do ABC paulista deve
gerar um gás residual que poderá abastecer o projeto de térmica da Rolls
Royce, que já possui licença prévia para instalação. A ampliação da PQU
exigirá investimentos de US$ 175 milhões, dos quais cerca de US$ 40 milhões
serão investidos pela Petrobras. A produção de eteno aumentará 200 mil
toneladas por ano, alcançando 700 mil toneladas. Segundo a PQU, a expansão
da empresa deve gerar R$ 60 milhões em impostos a mais, podendo criar
3 mil novos empregos durante a obra - que deve ser concluída até julho
de 2007. A Petrobras vai fornecer 1,2 milhão de metros cúbicos por dia
de gás residual da Refinaria do Vale do Paraíba (Revap) e da Refinaria
de Capuava (Recap). O restante será complementado com nafta (cerca de
30%). O projeto prevê a construção de um gasoduto de 106 quilômetros da
Revap. (Valor - 14.01.2005) Apenas no
quarto trimestre, o lucro líquido da Aracruz Celulose foi de R$ 423 milhões,
montante 176% superior em relação ao obtido em 2003, de acordo com o balanço
divulgado ontem. Além do aumento no volume de vendas, o bom desempenho
deveu-se também à menor carga tributária. A margem ajustada do Ebitda
caiu de 54% para 51% ao final de 2004, após a restituição de créditos
de ICMS com o governo do Espírito Santo. A geração de caixa operacional
(Ebitda) subiu de R$ 1,55 bilhão para R$ 1,67 bilhão. No último trimestre
de 2004, o Ebitda foi de R$ 407 milhões, enquanto a margem Ebitda recuou
de 49% para 48%. A Aracruz, que já efetuou reajustes em seus preços internacionais
em janeiro, cogita novos aumentos ao longo do ano, aproveitando os baixos
estoques mundiais e a demanda mundial aquecida. (Gazeta Mercantil - 14.01.2005)
3 Aracruz aumentará produção com novas plantas De acordo
com o diretor da Aracruz, Isac Zagury, a companhia seguirá na estratégia
de aumento da produção, com os projetos da Veracel Celulose e a nova unidade
fabril, ainda em análise. Aracruz e a sueco-finlandesa Stora Enso vão
dividir igualmente a produção total da nova empresa, que alcançará 900
mil toneladas anuais a partir de 2006. "Estimamos produzir cerca de 365
mil toneladas ainda este ano. Deste total, a Aracruz venderá 130 mil e
a Stora Enso ficará com o outros 130 mil. O excedente será usado para
a formação de estoque", afirmou Zagury. No ano que vem, a capacidade total
de produção da Aracruz deverá atingir 3 milhões de toneladas. A produtora
de celulose também deve concluir ainda no primeiro semestre o estudo de
viabilidade econômica para a construção de uma nova usina de processamento
de celulose no País. De acordo com executivos da empresa, cinco áreas
ainda estão em avaliação, nos estados do Rio Grande do Sul, Minas Geras,
Bahia, Espírito Santo e em outro estado da região Norte do Brasil que
não foi revelado pelos executivos.(Gazeta Mercantil - 14.01.2005) Economia Brasileira 1 Lula vai apresentar projetos de PPPs para investidores em Davos O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja no final do mês para Davos, na Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial. Na ocasião, Lula vai se reunir com investidores internacionais para apresentar oportunidades de investimentos no Brasil. Lula vai levar um novo argumento para convencer os empresários a aplicarem seus recursos no país: a lei que regulamenta as parcerias público-privadas (PPPs), já em vigor. Na avaliação do governo, o novo marco regulatório será a principal novidade e o grande trunfo de Lula nesse encontro com investidores no exterior. Mesmo antes de a lei ser aprovada, o governo federal já havia montado um portfólio com 23 empreendimentos considerados prioritários e passíveis de execução por meio de parcerias público-privadas. (Elétrica - 13.01.2005) 2 Sobeet: PPPs vão ajudar a sustentar crescimento do fluxo de capitais estrangeiros para o Brasil Na avaliação do economista-chefe da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização (Sobeet), Fernando Ribeiro, as PPPs devem ajudar a sustentar o crescimento do fluxo de capitais estrangeiros para o Brasil. Ele declarou, no entanto, que a expectativa em torno das parcerias "é a melhor possível". "Existem muitos investidores que estavam esperando por este marco regulatório com projetos na gaveta. Quem é que não vai querer lucrar com uma demanda reprimida por empreendimentos de infra-estrutura?", disse. O que anima Ribeiro a pensar que os investidores estrangeiros terão um "apetite grande" pelos projetos de PPP é o fato de que grande parte destes empreendimentos é destinada a melhorar o transporte de cargas no país e, conseqüentemente, as exportações, um dos setores mais dinâmicos da economia. Além disso ele lembrou que, apesar dos altos e baixos, o Brasil continua a ser um dos principais destinos dos investimentos estrangeiros diretos entre os países em desenvolvimento. (Elétrica - 13.01.2005) 3
BNDES liberou R$ 40 bi em 2004 4 Febraban: Crescimento deve ser de 3,61% em 2005 A Febraban
divulgou ontem pesquisa realizada com 56 instituições financeiras, que
projeta a variação de diferentes indicadores da economia brasileira nos
próximos dois anos. Os bancos que participaram do estudo estimam que o
PIB deve manter um crescimento razoável nos próximos dois anos. Para 2005,
a projeção é de uma expansão de 3,61%, enquanto, em 2006, o ritmo deve
se acelerar e o indicador pode subir para 3,64%. Nos diferentes setores
da economia, as estimativas também apontam uma expansão consistente. No
agronegócio, indústria e serviços, o crescimento projetado para este ano
é de 3,99%, 4,4% e 2,9%, respectivamente. A taxa básica de juros segundo
as instituições consultadas, deve fechar o ano em 16%, o que sugere uma
queda de 1,75% no nível atual da Selic, que está hoje em 17,75% ao ano.
Já para 2006, o grupo de entrevistados estima uma taxa básica em 14,25%
ao ano. O estudo também projeta uma taxa de câmbio de R$ 2,94 em dezembro
e de R$3,09 no mesmo período de 2006. (Jornal do Commercio - 14.01.2005)
5 Banco espera nova elevação na Selic Uma nova
alta de 0,50 ponto percentual no juro básico da economia. Essa é a expectativa
do banco ABN Amro Real para a decisão do Copom na próxima quarta-feira
(19). Essa previsão coincide com o consenso do mercado apontado no último
boletim Focus. Esse seria o quinto aumento consecutivo da taxa Selic,
fixada atualmente em 17,75%, o nível mais alto desde novembro de 2003.
Para o ABN, o juro precisa subir de novo para fazer a inflação convergir
para a meta perseguida pelo BC. Segundo o último boletim Focus, o mercado
espera que a inflação deste ano, medida pelo IPCA fique em 5,67%, acima
da meta ajustada de 5,1% estabelecida pelo BC. Mas representantes do setor
produtivo e sindicalistas contestam a necessidade de novas altas do juro.
Justificam que o que mais pressiona a inflação é o grupo dos chamados
"preços administrados", como tarifas públicas. Além disso, juro elevado
inibe o crédito, o consumo, o investimento na produção e a criação de
empregos. Para parte do setor financeiro, o aumento da Selic é favorável,
pois eleva a remuneração com títulos públicos que compõem boa parte do
patrimônio dos bancos. (Folha Online - 14.01.2005) 6 Investimento em infra-estrutura de serviços foi o menor em 11 anos Estudo feito pela Serasa com base em 11 mil demonstrativos contábeis de empresas do setor de infra-estrutura de serviços mostra que os investimentos estão em declínio há quatro anos. Embora tenham obtido em 2003 o maior lucro em 10 anos, correspondente a 4,5% do faturamento, o investimento minguou. Em 2004, o setor investiu apenas 6% do faturamento líquido, a taxa mais baixa em 11 anos. Fazem parte do estudo as empresas de telecomunicações, energia elétrica, saneamento básico, transportes rodoviários e de cargas, concessionárias de rodovias e portos. A maior taxa de investimento pós-privatização foi registrada em 2000, de 19,6%. De lá para cá, as quedas se sucedem: 11,1% em 2001 e 7,3% em 2003. O estudo da Serasa abrange o período de 1994 a setembro de 2004. (O Globo Online - 14.01.2005) 7
Brasil foi o terceiro em captações externas em 2004 8 IPCA de dezembro foi de 0,86% Em dezembro,
o IPCA teve variação de 0,86% e ficou 0,17 ponto percentual acima da taxa
de 0,69% de novembro. Pelo terceiro mês consecutivo, o índice foi pressionado
por aumentos dos combustíveis. A gasolina ficou 5,06% mais cara para o
consumidor e, com isto, foi o principal impacto individual no mês, 0,21
ponto percentual. Considerando o aumento de 1,45% em outubro mais o de
2,56% de novembro, o preço do litro subiu 9,31% nos três últimos meses.
Para o consumidor, o álcool combustível subiu 2,81% em dezembro, totalizando
20,36% nos três últimos meses do ano. O IPCA também foi influenciado pelas
tarifas de ônibus urbanos, 1,60% mais caras com os reajustes ocorridos
em Recife (11,38%), Belo Horizonte (7,84%) e Fortaleza (5,33%). No ano,
o índice acumulou 7,60% e ficou 1,70 ponto percentual abaixo dos 9,30%
de 2003. Dentre os grupos de produtos pesquisados pelo IBGE, Comunicação
(13,91%) apresentou a maior variação de preços ao longo de 2004, e Alimentação
e Bebidas (3,86%) a menor. (IBGE - 14.01.2005) A leve pressão
compradora se mantém no mercado de câmbio neste final de manhã, com os
investidores analisando os números da economia brasileira e americana
divulgados nas últimas horas. Às 11h57m, o dólar à vista subia 0,29% e
era negociado por R$ 2,705 na compra e R$ 2,707 na venda. Ontem, o dólar
comercial terminou estável, a R$ 2,6970 para a compra e R$ 2,6969 para
a venda. (O Globo Online e Valor Online - 14.01.2005)
Internacional 1 Associação Mundial de Energia Eólica: mercado de geração de energia eólica cresce 35% ao ano no mundo Segundo
informações prestadas à Eletrobras pelo do vice-presidente da Associação
Mundial de Energia Eólica, Everaldo Alencar Feitosa, o mercado de geração
de energia a partir dos ventos cresce 35% ao ano em todo o mundo. "O Proinfa
é apenas a primeira semente para o desenvolvimento dessa fonte no Brasil",
afirma. Pelos cálculos da associação mundial, até 2020 serão instalados
20 mil MW em parques eólicos em diferentes países. "O Brasil deve aproveitar
este momento para desenvolver tecnologias para essas usinas, fabricar
equipamentos e depois exportar", completa. Feitosa lembra que já existem
no país duas fábricas de componentes para parques eólicos - a GE Wind
e a Wobben Power - mas ressalta que outras companhias estão chegando ao
mercado nacional. Um dos motivos para nacionalização dos equipamentos
é a regulamentação do Proinfa, cuja exigência é que 60% das peças utilizadas
nas instalações das usinas sejam fabricadas no Brasil. (Elétrica - 13.01.2005)
Biblioteca Virtual do SEE 1 KAMIMURA, A, GUERRA, S. M. G & SAUER, Ildo. "Aspectos concorrenciais na previsão de demanda: o gás natural versus GLP no setor residencial" São Paulo, IEE-USP, 2004 Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 ENEI, José Virgílio Lopes. "As parcerias público-privadas no setor elétrico". Recife. CHESF, XII SEPEF, 14 a 17 de dezembro de 2004 Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 ALBUQUERQUE, Valério Oscar de. "Avaliação econômica de investimentos em energia elétrica considerando riscos e incertezas". Recife. CHESF, XII SEPEF, 14 a 17 de dezembro de 2004 Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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