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IFE: nº 1.499 - 14 de janeiro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Orçamento da União destina R$ 1,58 bi para projetos ligados ao MME em 2005
2 Início de operação de empreendimentos do Proinfa é prorrogado para 2008
3 Eletrobrás: Segmento de energia eólica está atraindo investidores privados nacionais e estrangeiros
4 Garabi estuda o uso de moeda própria para evitar dolarização
5 Novo diretor técnico da Abiape

Empresas
1 Itaipu distribui US$ 19 mi a municípios
2 Eletronorte vai construir subestação e LT em Boa Vista (RR)
3 AES Sul planeja investimento de US$ 65 mi para este ano
4 Aneel multa CEB novamente
5 Programa de P&D da Celg para o ciclo 2003/2004 é aprovado
6 Enerbrasil e New Energy Options têm até dezembro de 2006 para produzir energia eólica no RN
7 Distribuidoras do grupo CMS Energy receberão investimentos de R$ 20 mi em 2005
8 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Defeito em linha deixa região da Bahia sem luz
2 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 28,6% acima da curva de aversão ao risco
3 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 70,6%

4
Submercado Nordeste registra volume 26,9% acima da curva de aversão ao risco
5
Nível de armazenamento do submercado Norte está em 34%

Gás e Termelétricas
1 El Paso sela acordo com Eletrobrás
2 El Paso e a Petrobras devem fazer acordo amigável
3 Petrobras susta pagamento à usina de Eike Batista
4 Petrobras obtém medida liminar favorável ao pedido de suspensão
5 Eike Batista: Grupo MPX deixará de pagar parcelas dos financiamentos
6 Petrobras oferece US$ 127 mi para anular contrato
7 Eike Batista: Quebra do contrato pode inviabilizar novos negócios no País
8 BNDES e Ministério do Desenvolvimento Agrário debatem formas de incentivo ao Programa de Biodiesel
9 Curtas

Grandes Consumidores
1 PQU pode viabilizar projeto de co-geração
2 Aracruz lucra R$ 1,07 bi
3 Aracruz aumentará produção com novas plantas

Economia Brasileira
1 Lula vai apresentar projetos de PPPs para investidores em Davos
2 Sobeet: PPPs vão ajudar a sustentar crescimento do fluxo de capitais estrangeiros para o Brasil

3 BNDES liberou R$ 40 bi em 2004
4 Febraban: Crescimento deve ser de 3,61% em 2005
5 Banco espera nova elevação na Selic
6 Investimento em infra-estrutura de serviços foi o menor em 11 anos
7 Brasil foi o terceiro em captações externas em 2004
8 IPCA de dezembro foi de 0,86%
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Associação Mundial de Energia Eólica: mercado de geração de energia eólica cresce 35% ao ano no mundo

Biblioteca Virtual do SEE
1 KAMIMURA, A, GUERRA, S. M. G & SAUER, Ildo. "Aspectos concorrenciais na previsão de demanda: o gás natural versus GLP no setor residencial" São Paulo, IEE-USP, 2004
2 ENEI, José Virgílio Lopes. "As parcerias público-privadas no setor elétrico". Recife. CHESF, XII SEPEF, 14 a 17 de dezembro de 2004

3 ALBUQUERQUE, Valério Oscar de. "Avaliação econômica de investimentos em energia elétrica considerando riscos e incertezas". Recife. CHESF, XII SEPEF, 14 a 17 de dezembro de 2004

Regulação e Novo Modelo

1 Orçamento da União destina R$ 1,58 bi para projetos ligados ao MME em 2005

O Orçamento da União para 2005 destinará ao MME R$ 1,580 bilhão. O valor refere-se à 11 projetos que foram incluídos no Orçamento através de emendas. Entre as emendas apresentadas está a construção da terceira unidade da usina nuclear de Angra dos Reis. A bancada do Rio de Janeiro apresentou emenda à Comissão Mista de Orçamento do Congresso destinando R$ 300 milhões à Eletronuclear. Já a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados apresentou outra emenda, direcionando outros R$ 300 milhões ao MME. A primeira etapa da construção do Gasoduto da Unificação (Gasun) conta com recursos da ordem de R$ 600 milhões. (Canal Energia - 13.01.2005)

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2 Início de operação de empreendimentos do Proinfa é prorrogado para 2008

O governo prorrogou dois anos a data-limite para entrada em operação dos empreendimentos selecionados e aprovados no âmbito do Proinfa. A determinação foi regulamentada pela lei 11.075, de 30 de dezembro do ano passado. Segundo a norma, os projetos terão que iniciar a sua produção de energia até 30 de dezembro de 2008. Antes, esse prazo era de 30 de dezembro de 2006. A lei autoriza ainda a Eletrobrás a celebrar os contratos por fonte integrante do Proinfa até o dia 28 de dezembro de 2004. Pela lei 10.438, que cria do programa, esse prazo era fixado em 30 de outubro de 2004. (Canal Energia - 13.01.2005)

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3 Eletrobrás: Segmento de energia eólica está atraindo investidores privados nacionais e estrangeiros

A geração de energia eólica através de projetos selecionados pelo Proinfa terá pelo menos R$ 4,7 bilhões em investimentos até 2006 e, ainda segundo informações da Eletrobras, o segmento está atraindo a atenção de investidores privados nacionais e estrangeiros. A projeção é que, nos próximos dois anos, sejam instalados no país 1.100 MW em empreendimentos de energia eólica somente com recursos do Proinfa. (Elétrica - 13.01.2005)

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4 Garabi estuda o uso de moeda própria para evitar dolarização

A usina de Garabi, prevista para ser construída na fronteira entre o Rio Grande do Sul e a Argentina, não terá o investimento e a energia cotados em dólar, como foi feito na também binacional Itaipu. De acordo com o secretário de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul, Valdir Andres, esta não utilização do dólar como referência para a energia de Garabi já está determinada pelo MME, e entre as alternativas estão a criação de uma moeda "energética", ou a adoção de uma unidade de referência, como a URV, adotada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso em 1994 na fase de implantação do Plano Real. O objetivo é evitar a supervalorização da energia produzida pela empresa, como ocorre com a energia gerada por Itaipu, que tem que ser paga por todos os agentes do setor com base na moeda norte-americana. Segundo Andres, a expectativa é que no final do segundo semestre deste ano já estejam concluídos os estudos iniciais para a implantação da usina, que terá 1,8 mil MW de capacidade instalada e investimentos previstos entre US$ 2 e US$ 2,5 bilhões. (Gazeta Mercantil - 14.01.2005)

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5 Novo diretor técnico da Abiape

O engenheiro civil Cristiano Abijao de Amaral assume o cargo de diretor técnico da Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica. O executivo ocupava o cargo de superintendente da Aneel. Segundo a Abiape, a expectativa é de que Amaral auxilie a associação a viabilizar a construção de 5 mil MW em concessões já outorgadas, além de obter condições para que o grupo de investidores associados invista R$ 3 bilhões em novas concessões. (Canal Energia - 13.01.2005)

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Empresas

1 Itaipu distribui US$ 19 mi a municípios

A Itaipu Binacional repassou US$ 19,5 milhões de royalties a municípios nesta semana. O valor corresponde à primeira parcela de um total que deve ultrapassar US$ 310,8 milhões em 2005. A previsão é calculada levando-se em consideração a energia previamente disponibilizada à Eletrobrás e à ANDE, do Paraguai. Em 2004, a empresa repassou US$ 353 milhões, 19,9% a mais do que tinha estimando em função da geração de 89,9 milhões MWh de energia, o terceiro maior volume da história da hidrelétrica. Desde 1991, os royalties de Itaipu são pagos ao Tesouro Nacional que repassa as devidas proporções aos órgãos do governo federal, estados e municípios. Em cada mês, são dois repasses, um referente ao valor principal, com vencimento no dia 10. E o outro, dia 30, que equivale ao ajuste do dólar - calculado pela inflação americana, que consta do Tratado de Itaipu e, que garante que o valor da moeda não tenha desvalorização. (Gazeta Mercantil - 14.01.2005)

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2 Eletronorte vai construir subestação e LT em Boa Vista (RR)

A Eletronorte vai construir, no município de Boa Vista, em Roraima, a subestação Distrito Industrial e a linha de transmissão Distrito Industrial - Boa Vista, em circuito simples, na tensão nominal de 69 kV e extensão de 26,6 km. O prazo para a energização dos empreendimentos vai até o dia 31 de julho de 2006. (Canal Energia - 13.01.2005)

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3 AES Sul planeja investimento de US$ 65 mi para este ano

O alongamento para até 2012 de uma dívida de US$ 265 milhões que venceria em 2004 e 2005 garantiu fôlego para a AES Sul programar um volume de investimentos de R$ 65 milhões neste ano. O montante supera em 30,2% os aportes do exercício passado, que já haviam sido 9,2% superiores a 2003. Conforme o presidente Eduardo Bernini, a expansão nos investimentos é uma resposta ao crescimento da demanda na área de atuação, que inclui a região metropolitana de Porto Alegre, o centro e o oeste do Estado. Em 2004, o consumo de energia aumentou cerca de 5% sobre 2003, quando a empresa havia apurado receita líquida de R$ 1,1 bilhão, e para 2005 a AES Sul prevê um novo incremento da ordem de 3,6%, disse o diretor comercial Pedro Schmidt. (Valor - 14.01.2005)

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4 Aneel multa CEB novamente

A CEB terá de pagar mais uma multa milionária por realizar operações financeiras sem autorização da Aneel e por pagar salários de funcionários cedidos a órgãos do Distrito Federal, entre outros. A multa de R$ 1,1 milhão foi confirmada na terça-feira pela Aneel. Soma-se a outra multa, de R$ 6,4 milhões, aplicada em setembro por causa de investimentos feitos sem autorização prévia e pela compra de um terreno da Terracap, a estatal imobiliária de Brasília, para a construção de uma Nova Sede da Companhia. (O Estado de São Paulo - 13.01.2005)

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5 Programa de P&D da Celg para o ciclo 2003/2004 é aprovado

A Aneel aprovou o programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Celg para o ciclo 2003/2004. A distribuidora deverá investir R$ 2.571.430,00 em programas de P&D até 31 de janeiro de 2006. O valor equivale a 0,22% da receita operacional líquida da companhia, que é de R$ 1.169.773.634,67. (Canal Energia - 13.01.2005)

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6 Enerbrasil e New Energy Options têm até dezembro de 2006 para produzir energia eólica no RN

As empresas Enerbrasil, subsidiária do Grupo Iberdrola, e a New Energy Options têm até dezembro de 2006 para começar a produzir "energia eólica" a partir das usinas cujos projetos foram selecionados pelo Proinfa para o Estado do Rio Grande do Norte. A Enerbrasil informou à Eletrobrás que vai instalar uma usina de 49,3 MW (Parque Eólico RN 15 - Rio do Fogo), no município de Maxaranguape, enquanto a New Energy Options garantiu a construção de um parque de 64,5 MW no município de Guamaré. Segundo dados da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Econômico (Sedec), os dois empreendimentos, somados a uma nova termelétrica de 340 MW, permitirão gerar energia suficiente para atender a toda a demanda do estado. Um desafio que para os técnicos da Sedec é impossível de ser alcançado nesse período sem os recursos e as garantias do Proinfa. (Elétrica - 13.01.2005)

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7 Distribuidoras do grupo CMS Energy receberão investimentos de R$ 20 mi em 2005

O grupo norte-americano CMS Energy deve manter em 2005 o mesmo nível de investimentos dos últimos anos nas suas quatro distribuidoras situadas no interior de São Paulo. De acordo com o diretor-presidente da companhia, Sergio Vulijscher, as concessionárias Paulista, Sul Paulista, Jaguari e Mococa deverão receber juntas cerca de R$ 20 milhões, em recursos que estarão concentrados nas áreas de operação e manutenção, reposição e troca de equipamentos e atendimento ao crescimento da carga. "Foi o mesmo montante de investimento aplicado por nós em 2004, por exemplo", diz o executivo, que prevê para este ano, nos mercados das quatro empresas, um crescimento de cerca de 6,5% nas vendas de energia. (Canal Energia - 13.01.2005)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 13-01-2005, o IBOVESPA fechou a 24.805,74 pontos, representando uma alta de 1,21% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,46 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,35%, fechando a 6.683,25 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 33,94 ON e R$ 33,52 PNB, baixa de 0,76% e 0,27%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 14-01-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 33,94 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 33,40 as ações PNB, baixa de 0,36% em relação ao dia anterior. (Economática e Investishop - 14.01.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Defeito em linha deixa região da Bahia sem luz

O rompimento de um cabo em uma linha de transmissão provocou o corte no fornecimento de energia por cerca de quatro horas nas regiões de Ipiaú, Jequié e Gandu, na Bahia, na madrugada de ontem. Segundo a Coelba, concessionária local, o problema ocorreu na linha de transmissão Funil-Ipiaú. A interrupção ocorreu desde a 1h50m até as 6h da manhã de ontem, conforme informou a concessionária. A linha que teve problemas abastece as subestações Ipiaú, Gandu, Jequié I, Jequié II, Jaguaquara e uma outra chamada KM 43. A energia foi restabelecida segundo a Coelba, com a transferência de cargas para a Usina da Pedra. Técnicos da empresa já estão consertando o cabo danificado. Devido ao mau tempo, que teria prejudicado os serviços de manutenção dos técnicos da concessionária, as cargas só foram totalmente normalizadas às 11h da manhã. (O Globo - 14.01.2005)

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2 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 28,6% acima da curva de aversão ao risco

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresenta 68,3% de volume armazenado em seus reservatórios, com aumento de 0,45% em relação ao dia 11 de janeiro. O índice fica 28,6% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas S. Simão e Marimbondo operam com capacidade de 76,2% e 73%, respectivamente. (Canal Energia - 13.01.2005)

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3 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 70,6%

O índice de armazenamento do Sul está em 70,6%, com queda de 0,17% em relação ao dia 11 de janeiro. A hidrelétrica de Machadinho opera com capacidade de 45,7%. (Canal Energia - 13.01.2005)

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4 Submercado Nordeste registra volume 26,9% acima da curva de aversão ao risco

O nível dos reservatórios do Nordeste está em 64,2%. O índice fica 26,9% acima da curva de aversão ao risco. Em relação do dia 11 de janeiro, houve aumento de 0,2% no volume armazenado do submercado. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta capacidade de 62,5%. (Canal Energia - 13.01.2005)

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5 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 34%

Os reservatórios do Norte operam com capacidade de 34%. Em relação ao dia 11 de janeiro, o submercado apresenta um aumento de 0,15% no índice de armazenamento. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta 27,2% de vulome armazenado. (Canal Energia - 13.01.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 El Paso sela acordo com Eletrobrás

Hoje, a Eletrobrás divulga nota sobre um acordo fechado com a El Paso que prevê a permanência da americana por mais três anos como fornecedora de 60% da energia consumida na cidade de Manaus. Parte deste contrato vence amanhã e o restante em 1º de janeiro de 2006. Esse acordo foi desacreditado pela El Paso há alguns meses. A Eletrobrás chegou a frustrar os planos da americana quando soltou em dezembro um edital convocando interessados em fornecer energia para a capital do Amazonas por 20 anos, um pacote que envolveria R$ 20 bilhões. Depois de muita briga entre a El Paso e outros produtores independentes de energia interessados no leilão, decidiu-se que a licitação será para contratos que virão após a prorrogação do atual acordo com a multinacional. Esse acordo prevê que, depois dos três anos, todos os equipamentos da El Paso, com capacidade para gerar 400 MW, passarão a fazer parte dos ativos da Manaus Energia, controlada pela Eletronorte, subsidiária da Eletrobrás. Outra vitória foi relativa à negociação de preço. A El Paso queria cobrar US$ 32 pelo megawatt hora e no final aceitou receber US$ 24. Outro ponto considerado importante para que se chegasse a um acordo foi a decisão da El Paso de abrir mão da opção de utilizar uma cláusula que permitia cobrar variação cambial sobre o preço da energia vendida. (Valor - 14.01.2005)

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2 El Paso e a Petrobras devem fazer acordo amigável

As conversas entre a americana El Paso e a Petrobras para renegociação do contrato da térmica Macaé Merchant, no Rio, devem caminhar para um acordo amigável, segundo expectativas dos dirigentes da Petrobras. Ao que parece, a El Paso aceita vender a térmica de Macaé, e a estatal poderá pagar parte com ativos de exploração e produção. A direção da El Paso já informou que a exploração de petróleo e gás será seu foco no Brasil, único país junto com o México onde ela terá operações fora dos Estados Unidos. "Não temos prazo de um acordo com a Petrobras, mas não descartamos a venda do ativo. São muitas as possibilidades", disse Foshee ontem, ao sair de um encontro com os ministros da Fazenda, Antonio Palocci, e de Minas e Energia, Dilma Rousseff. Ele disse ainda que a empresa participará da próxima rodada de licitação de petróleo e gás da ANP. (Valor - 14.01.2005)

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3 Petrobras susta pagamento à usina de Eike Batista

A Petrobras suspendeu o pagamento de cerca de R$ 14 milhões por mês que vinha fazendo à Termelétrica Ceará (Termoceará), do Grupo MPX, a título de contribuição de contingência (recurso mensal previsto em contrato para cobrir os custos operacionais da usina nos cinco primeiros anos de funcionamento). O valor deveria ter sido pago na última quarta-feira pela Petrobras, mas a estatal notificou ontem a empresa de que o pagamento será suspenso enquanto não for renegociado o contrato da usina. A Termoceará foi construída durante o racionamento de energia para garantir o abastecimento em casos emergenciais. "O Grupo MPX não teria investido na construção da usina se não houvesse esses termos", reclamou o presidente do grupo MPX, Eike Batista. "Estamos negociando com a Petrobras, mas não podemos aceitar este tipo de truculência", afirmou Batista. (Jornal do Commercio - 14.01.2005)

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4 Petrobras obtém medida liminar favorável ao pedido de suspensão

A Petrobras informou ontem que obteve, em Vara Cível do Rio de Janeiro, medida liminar favorável ao pedido de suspensão da exigibilidade da Contribuição de Contingência, mediante o depósito, em caução, do valor exigido pela Termoceará, do grupo MPX, até a instauração do competente tribunal arbitral. Em nota, a Petrobras destaca que, por causa de mudanças no mercado, a Petrobras está sendo chamada constantemente para realizar a Contribuição de Contingência. "Essa obrigação eventual se tornou permanente e gerou uma onerosidade excessiva à Petrobras e, do lado da MPX, isso representa uma extrema vantagem, porque, a persistir essa situação, ao final do contrato, ela será detentora de uma usina amortizada com os pagamentos da Contribuição de Contingência", diz a empresa, que há dez meses tenta negociar uma alternativa para a situação. Segundo a estatal, no entanto, o objetivo é continuar a negociar com a Termoceará uma solução amigável e "se chegar a um acordo dentro das práticas usuais de negócios". Caso a tentativa fracasse, no entanto, será mantido o pedido de instalação de tribunal arbitral. (Jornal do Commercio - 14.01.2005)

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5 Eike Batista: Grupo MPX deixará de pagar parcelas dos financiamentos

O presidente do Grupo MPX, Eike Batista, disse que com a suspensão do pagamento pela Petrobras à Termelétrica Ceará (Termoceará), o Grupo deixará de pagar hoje de US$ 5,4 milhões de financiamento obtido com o BNDES, ao qual deve ainda aproximadamente US$ 20 milhões. De acordo com executivo, o pagamento das parcelas do financiamento dos outros bancos, que também liberaram recursos para a construção da termoelétrica, serão suspensos enquanto a Petrobras mantiver suspenso o pagamento dos R$ 14 milhões mensais. (Jornal do Commercio - 14.01.2005)

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6 Petrobras oferece US$ 127 mi para anular contrato

Eike Batista, presidente do Grupo MPX, disse que a Petrobras ofereceu pagar US$ 127 milhões para anular o contrato e assumir o controle da termoelétrica. O valor é referente ao montante que a Petrobras teria que pagar mensalmente à companhia até o fim do contrato, em 2008, com desconto de 15%. Nossa proposta de venda é de US$ 170 milhões, mas preferimos ficar no negócio para entrar nos leilões de energia quando encerrar o contrato, no início de 2008 - disse o Eike Batista. (Jornal do Commercio - 14.01.2005)

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7 Eike Batista: Quebra do contrato pode inviabilizar novos negócios no País

Segundo o presidente do Grupo MPX, Eike Batista, a expectativa do grupo era de investir US$ 1,5 bilhão no Brasil nos próximos anos em negócios de energia e mineração. Ele afirmou, porém, que a quebra do contrato pode inviabilizar novos negócios no País. O presidente da MPX esteve ontem com a ministra Dilma Rousseff para discutir a questão, mesma estratégia adotada hoje pela El Paso. "O que eles estão fazendo é quebra de contrato e afasta o investidor estrangeiro", afirmou. (Jornal do Commercio - 14.01.2005)

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8 BNDES e Ministério do Desenvolvimento Agrário debatem formas de incentivo ao Programa de Biodiesel

O presidente do BNDES, Guido Mantega, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, reuniram-se, ontem, para discutir formas de apoio ao Programa de Biodiesel, particularmente aquelas que contribuam para o desenvolvimento da agricultura familiar. No encontro, foi destacada a importância de dois projetos de produção do biocombustível. Um deles, da empresa Brasil Ecodiesel, prevê o plantio de mamona, extração de óleo vegetal e produção de biodiesel em novos núcleos de agricultura familiar nos estados do Piauí e Ceará, além de viabilizar assentamentos de reforma agrária já existentes na região. A empresa vai disponibilizar aos agricultores sementes e equipamentos e irá garantir a compra da mamona através de contratos com cláusulas negociadas junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário. O segundo projeto consiste na instalação de duas plantas de biodiesel nas cooperativas Coceagro e Coasa, além de uma coluna de produção de álcool anidro - insumo para a produção do biodiesel - na Coopercana, todas ligadas à agricultura familiar do Rio Grande do Sul. (Gazeta Mercantil - 14.01.2005)

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9 Curtas

A Aneel prorrogou os prazos para implantação das termelétricas Jitituba Santo Antônio (AL) e Ecoluz (PR), que serão exploradas pelas empresas Central Energética Jitituba Ltda e Ecoenergia Geração Termoelétrica Ltda, respectivamente. Para a UTE Jitituba Santo Antônio, o novo prazo para início da operação comercial vai até o dia 1° de janeiro de 2006 e para a Ecoluz, até 1° de fevereiro do mesmo ano. (Canal Energia - 13.01.2005)

A Aneel autorizou ainda a mudança de algumas características técnicas das instalações de transmissão da usina termelétrica Ecoluz (PR). Esta termelétrica passa a ser constituída da subestação com capacidade de 12.500 kVA, 13,8/34,5 kV, com linha de transmissão de 8,4 km de extensão, em 34,5 kV, circuito simples, conectando à subestação Guarapuava, da Copel. (Canal Energia - 13.01.2005)

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Grandes Consumidores

1 PQU pode viabilizar projeto de co-geração

A ampliação da Petroquímica União (PQU), cujo contrato para fornecimento de gás de refinaria da Petrobras será assinado hoje, na sede da estatal, no Rio, pode viabilizar uma unidade de co-geração de energia a um novo projeto. A expansão da central de matérias-primas da região do ABC paulista deve gerar um gás residual que poderá abastecer o projeto de térmica da Rolls Royce, que já possui licença prévia para instalação. A ampliação da PQU exigirá investimentos de US$ 175 milhões, dos quais cerca de US$ 40 milhões serão investidos pela Petrobras. A produção de eteno aumentará 200 mil toneladas por ano, alcançando 700 mil toneladas. Segundo a PQU, a expansão da empresa deve gerar R$ 60 milhões em impostos a mais, podendo criar 3 mil novos empregos durante a obra - que deve ser concluída até julho de 2007. A Petrobras vai fornecer 1,2 milhão de metros cúbicos por dia de gás residual da Refinaria do Vale do Paraíba (Revap) e da Refinaria de Capuava (Recap). O restante será complementado com nafta (cerca de 30%). O projeto prevê a construção de um gasoduto de 106 quilômetros da Revap. (Valor - 14.01.2005)

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2 Aracruz lucra R$ 1,07 bi

Apenas no quarto trimestre, o lucro líquido da Aracruz Celulose foi de R$ 423 milhões, montante 176% superior em relação ao obtido em 2003, de acordo com o balanço divulgado ontem. Além do aumento no volume de vendas, o bom desempenho deveu-se também à menor carga tributária. A margem ajustada do Ebitda caiu de 54% para 51% ao final de 2004, após a restituição de créditos de ICMS com o governo do Espírito Santo. A geração de caixa operacional (Ebitda) subiu de R$ 1,55 bilhão para R$ 1,67 bilhão. No último trimestre de 2004, o Ebitda foi de R$ 407 milhões, enquanto a margem Ebitda recuou de 49% para 48%. A Aracruz, que já efetuou reajustes em seus preços internacionais em janeiro, cogita novos aumentos ao longo do ano, aproveitando os baixos estoques mundiais e a demanda mundial aquecida. (Gazeta Mercantil - 14.01.2005)

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3 Aracruz aumentará produção com novas plantas

De acordo com o diretor da Aracruz, Isac Zagury, a companhia seguirá na estratégia de aumento da produção, com os projetos da Veracel Celulose e a nova unidade fabril, ainda em análise. Aracruz e a sueco-finlandesa Stora Enso vão dividir igualmente a produção total da nova empresa, que alcançará 900 mil toneladas anuais a partir de 2006. "Estimamos produzir cerca de 365 mil toneladas ainda este ano. Deste total, a Aracruz venderá 130 mil e a Stora Enso ficará com o outros 130 mil. O excedente será usado para a formação de estoque", afirmou Zagury. No ano que vem, a capacidade total de produção da Aracruz deverá atingir 3 milhões de toneladas. A produtora de celulose também deve concluir ainda no primeiro semestre o estudo de viabilidade econômica para a construção de uma nova usina de processamento de celulose no País. De acordo com executivos da empresa, cinco áreas ainda estão em avaliação, nos estados do Rio Grande do Sul, Minas Geras, Bahia, Espírito Santo e em outro estado da região Norte do Brasil que não foi revelado pelos executivos.(Gazeta Mercantil - 14.01.2005)

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Economia Brasileira

1 Lula vai apresentar projetos de PPPs para investidores em Davos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja no final do mês para Davos, na Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial. Na ocasião, Lula vai se reunir com investidores internacionais para apresentar oportunidades de investimentos no Brasil. Lula vai levar um novo argumento para convencer os empresários a aplicarem seus recursos no país: a lei que regulamenta as parcerias público-privadas (PPPs), já em vigor. Na avaliação do governo, o novo marco regulatório será a principal novidade e o grande trunfo de Lula nesse encontro com investidores no exterior. Mesmo antes de a lei ser aprovada, o governo federal já havia montado um portfólio com 23 empreendimentos considerados prioritários e passíveis de execução por meio de parcerias público-privadas. (Elétrica - 13.01.2005)

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2 Sobeet: PPPs vão ajudar a sustentar crescimento do fluxo de capitais estrangeiros para o Brasil

Na avaliação do economista-chefe da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização (Sobeet), Fernando Ribeiro, as PPPs devem ajudar a sustentar o crescimento do fluxo de capitais estrangeiros para o Brasil. Ele declarou, no entanto, que a expectativa em torno das parcerias "é a melhor possível". "Existem muitos investidores que estavam esperando por este marco regulatório com projetos na gaveta. Quem é que não vai querer lucrar com uma demanda reprimida por empreendimentos de infra-estrutura?", disse. O que anima Ribeiro a pensar que os investidores estrangeiros terão um "apetite grande" pelos projetos de PPP é o fato de que grande parte destes empreendimentos é destinada a melhorar o transporte de cargas no país e, conseqüentemente, as exportações, um dos setores mais dinâmicos da economia. Além disso ele lembrou que, apesar dos altos e baixos, o Brasil continua a ser um dos principais destinos dos investimentos estrangeiros diretos entre os países em desenvolvimento. (Elétrica - 13.01.2005)

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3 BNDES liberou R$ 40 bi em 2004

O liberou R$ 40 bilhões em empréstimos no ano passado, segundo balanço divulgado ontem pela instituição. Para este ano, o BNDES já analisa projetos que somam R$ 42 bilhões, ou 70% do orçamento de R$ 60 bilhões. O resultado de 2004 é recorde histórico e representa crescimento de 14% sobre o total liberado em 2003 (R$ 35 bilhões). No entanto, o orçamento do banco previa a liberação de R$ 47,3 bilhões. Ou seja, R$ 7,3 bilhões disponíveis para as empresas investirem ficaram no caixa do banco sem tomador. O balanço mostra que a sobra de caixa não tem como motivo a falta de demanda, mas o baixo enquadramento dos projetos apresentados às exigências do BNDES. O superintendente da Área de Planejamento, Aluysio Antonio de Motta Asti, disse que a sobra de 15% dos recursos colocados à disposição das empresas ocorreu por causa da baixa procura por financiamentos para grandes projetos. (Jornal do Commercio - 14.01.2005)

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4 Febraban: Crescimento deve ser de 3,61% em 2005

A Febraban divulgou ontem pesquisa realizada com 56 instituições financeiras, que projeta a variação de diferentes indicadores da economia brasileira nos próximos dois anos. Os bancos que participaram do estudo estimam que o PIB deve manter um crescimento razoável nos próximos dois anos. Para 2005, a projeção é de uma expansão de 3,61%, enquanto, em 2006, o ritmo deve se acelerar e o indicador pode subir para 3,64%. Nos diferentes setores da economia, as estimativas também apontam uma expansão consistente. No agronegócio, indústria e serviços, o crescimento projetado para este ano é de 3,99%, 4,4% e 2,9%, respectivamente. A taxa básica de juros segundo as instituições consultadas, deve fechar o ano em 16%, o que sugere uma queda de 1,75% no nível atual da Selic, que está hoje em 17,75% ao ano. Já para 2006, o grupo de entrevistados estima uma taxa básica em 14,25% ao ano. O estudo também projeta uma taxa de câmbio de R$ 2,94 em dezembro e de R$3,09 no mesmo período de 2006. (Jornal do Commercio - 14.01.2005)

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5 Banco espera nova elevação na Selic

Uma nova alta de 0,50 ponto percentual no juro básico da economia. Essa é a expectativa do banco ABN Amro Real para a decisão do Copom na próxima quarta-feira (19). Essa previsão coincide com o consenso do mercado apontado no último boletim Focus. Esse seria o quinto aumento consecutivo da taxa Selic, fixada atualmente em 17,75%, o nível mais alto desde novembro de 2003. Para o ABN, o juro precisa subir de novo para fazer a inflação convergir para a meta perseguida pelo BC. Segundo o último boletim Focus, o mercado espera que a inflação deste ano, medida pelo IPCA fique em 5,67%, acima da meta ajustada de 5,1% estabelecida pelo BC. Mas representantes do setor produtivo e sindicalistas contestam a necessidade de novas altas do juro. Justificam que o que mais pressiona a inflação é o grupo dos chamados "preços administrados", como tarifas públicas. Além disso, juro elevado inibe o crédito, o consumo, o investimento na produção e a criação de empregos. Para parte do setor financeiro, o aumento da Selic é favorável, pois eleva a remuneração com títulos públicos que compõem boa parte do patrimônio dos bancos. (Folha Online - 14.01.2005)

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6 Investimento em infra-estrutura de serviços foi o menor em 11 anos

Estudo feito pela Serasa com base em 11 mil demonstrativos contábeis de empresas do setor de infra-estrutura de serviços mostra que os investimentos estão em declínio há quatro anos. Embora tenham obtido em 2003 o maior lucro em 10 anos, correspondente a 4,5% do faturamento, o investimento minguou. Em 2004, o setor investiu apenas 6% do faturamento líquido, a taxa mais baixa em 11 anos. Fazem parte do estudo as empresas de telecomunicações, energia elétrica, saneamento básico, transportes rodoviários e de cargas, concessionárias de rodovias e portos. A maior taxa de investimento pós-privatização foi registrada em 2000, de 19,6%. De lá para cá, as quedas se sucedem: 11,1% em 2001 e 7,3% em 2003. O estudo da Serasa abrange o período de 1994 a setembro de 2004. (O Globo Online - 14.01.2005)

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7 Brasil foi o terceiro em captações externas em 2004

O Brasil teve o terceiro maior volume de captações externas entre os países emergentes em 2004, segundo levantamento da consultoria Dealogic, divulgado em Londres. As 55 emissões de títulos do Governo, bancos e empresas do País somaram US$ 8,41 bilhões. Esse volume foi 36% inferior ao de 2003. A Coréia do Sul foi o país com maior volume de captações no mercado financeiro externo, US$ 18,14 bilhões, em 109 transações. Cingapura, com US$ 12,4 bilhões, ficou em segundo lugar, e o México, com US$ 8,29 bilhões, na quarta posição. Entre os emissores individuais, o Governo brasileiro foi o segundo maior entre os emergentes. As sete captações soberanas feitas pelo Governo somaram US$ 5,668 bilhões, ou 3,6% do total das emissões do ano passado. Em 2003, o Governo havia sido o quinto maior emissor individual entre os emergentes. Contabilizando-se apenas os emissores soberanos, as transações feitas pelo País representaram 9,7% do total. (Jornal do Commercio - 14.01.2005)


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8 IPCA de dezembro foi de 0,86%

Em dezembro, o IPCA teve variação de 0,86% e ficou 0,17 ponto percentual acima da taxa de 0,69% de novembro. Pelo terceiro mês consecutivo, o índice foi pressionado por aumentos dos combustíveis. A gasolina ficou 5,06% mais cara para o consumidor e, com isto, foi o principal impacto individual no mês, 0,21 ponto percentual. Considerando o aumento de 1,45% em outubro mais o de 2,56% de novembro, o preço do litro subiu 9,31% nos três últimos meses. Para o consumidor, o álcool combustível subiu 2,81% em dezembro, totalizando 20,36% nos três últimos meses do ano. O IPCA também foi influenciado pelas tarifas de ônibus urbanos, 1,60% mais caras com os reajustes ocorridos em Recife (11,38%), Belo Horizonte (7,84%) e Fortaleza (5,33%). No ano, o índice acumulou 7,60% e ficou 1,70 ponto percentual abaixo dos 9,30% de 2003. Dentre os grupos de produtos pesquisados pelo IBGE, Comunicação (13,91%) apresentou a maior variação de preços ao longo de 2004, e Alimentação e Bebidas (3,86%) a menor. (IBGE - 14.01.2005)

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9 Dólar ontem e hoje

A leve pressão compradora se mantém no mercado de câmbio neste final de manhã, com os investidores analisando os números da economia brasileira e americana divulgados nas últimas horas. Às 11h57m, o dólar à vista subia 0,29% e era negociado por R$ 2,705 na compra e R$ 2,707 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou estável, a R$ 2,6970 para a compra e R$ 2,6969 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 14.01.2005)

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Internacional

1 Associação Mundial de Energia Eólica: mercado de geração de energia eólica cresce 35% ao ano no mundo

Segundo informações prestadas à Eletrobras pelo do vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica, Everaldo Alencar Feitosa, o mercado de geração de energia a partir dos ventos cresce 35% ao ano em todo o mundo. "O Proinfa é apenas a primeira semente para o desenvolvimento dessa fonte no Brasil", afirma. Pelos cálculos da associação mundial, até 2020 serão instalados 20 mil MW em parques eólicos em diferentes países. "O Brasil deve aproveitar este momento para desenvolver tecnologias para essas usinas, fabricar equipamentos e depois exportar", completa. Feitosa lembra que já existem no país duas fábricas de componentes para parques eólicos - a GE Wind e a Wobben Power - mas ressalta que outras companhias estão chegando ao mercado nacional. Um dos motivos para nacionalização dos equipamentos é a regulamentação do Proinfa, cuja exigência é que 60% das peças utilizadas nas instalações das usinas sejam fabricadas no Brasil. (Elétrica - 13.01.2005)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 KAMIMURA, A, GUERRA, S. M. G & SAUER, Ildo. "Aspectos concorrenciais na previsão de demanda: o gás natural versus GLP no setor residencial" São Paulo, IEE-USP, 2004

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 ENEI, José Virgílio Lopes. "As parcerias público-privadas no setor elétrico". Recife. CHESF, XII SEPEF, 14 a 17 de dezembro de 2004

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 ALBUQUERQUE, Valério Oscar de. "Avaliação econômica de investimentos em energia elétrica considerando riscos e incertezas". Recife. CHESF, XII SEPEF, 14 a 17 de dezembro de 2004

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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