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IFE: nº 1.498 - 13 de janeiro de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Distribuidoras terão que revisar previsão de demanda para leilão
2 Processo de habilitação para leilões de energia nova termina dia 15
3 Novo diretor-geral da Aneel assume o cargo nesta sexta-feira
4 Diretoria da Aneel pode ser praticamente toda renovada este ano
5 Audiências públicas discutem impactos ambientais do projeto da Usina de Estreito
6 Compensação financeira para utilizarão dos recursos hídricos pela Usina de Estreito chega a R$ 13,6 mi por ano
7 Curtas

Empresas
1 STJ nega liminar à Cat-Leo para suspender fornecimento à cliente inadimplente
2 STJ impede Coelce de cortar energia de município inadimplente
3 Cemig desenvolve sistema para administrar rede de transmissão
4 CPFL Energia perdeu três clientes para o mercado livre
5 Brascan terá 80% de participação na exploração da PCH Ponte Alta
6 DM Construtora de Obras vai explorar PCH Pontal
7 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 67,8% de volume armazenado em seus reservatórios
2 Índice de armazenamento dos reservatórios do submercado Sul está em 70,8%
3 Reservatórios do Nordeste operam com capacidade de 64%

4 Nível dos reservatórios do submercado Norte está em 33,9%

Gás e Termelétricas
1 Produção de petróleo e gás chega a 2,06 milhões de barris de óleo equivalente por dia
2 CSPE realiza audiência pública para determinar reajuste tarifário da Gás Natural SPS
3 Gas Natural SPS vai investir R$ 227 mi nos próximos 5 anos

Grandes Consumidores
1 Carbocloro implanta subestação de energia para se integrar diretamente à rede básica
2 CVRD quer BNDES como sócia no projeto da Companhia Siderúrgica do Antlântico
3 CVRD vai manter participação na termoelétrica do projeto da CSA
4 CSA vai triplicar produção de aço no Rio de Janeiro
5 Votorantim vai investir US$ 200 mi para aumentar produção de aço em Barra Mansa (RJ)
6 Indústria do plástico no Brasil tem novo ciclo de investimentos

Economia Brasileira
1 Furlan volta a manifestar preocupação com a valorização do real
2 IBGE: Indústria cresceu em todas as áreas em novembro

3 FGV: Indústria inicia ano com estoques mais ajustados
4 Moody"s melhora a classificação de risco do Brasil
5 Fipe mantém previsão para IPC de janeiro em 0,60%
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Tractebel Comercializadora vence licitação para fornecer energia para o Uruguai

Regulação e Novo Modelo

1 Distribuidoras terão que revisar previsão de demanda para leilão

As empresas de distribuição terão que revisar a previsão de carga elaborada no ano passado para participarem do segundo leilão de energia existente, que está marcado para março deste ano. A reavaliação será necessária devido às contratações efetuadas no primeiro leilão, em dezembro, visando o atendimento a partir dos anos de 2005, 2006 e 2007. O próximo leilão da chamada energia velha terá como foco o atendimento ao mercado das distribuidoras iniciado em 2008 e 2009, em contratos de cinco anos. De acordo com o secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, a revisão não resultará necessariamente em mudanças nas bases de carga estimadas pelas concessionárias em 2004. Isto porque o nível de contratação previsto para os dois produtos é reduzido, se comparado ao volume contratado para 2005 e 2006 no leilão do ano passado. Além disso, as previsões feitas já consideram a incorporação da energia do Proinfa. "A primeira previsão de mercado, além de recente, já incorpora o Proinfa. Acho que não deve haver mudanças muito grandes nos números, mas a revisão terá que acontecer", afirma Tolmasquim. (Canal Energia - 12.01.2005)

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2 Processo de habilitação para leilões de energia nova termina dia 15

As geradoras interessadas em participar do leilão de energia nova que será realizado no primeiro semestre, além de outros leilões que serão promovidos até 2007, devem entregar à Aneel até o próximo dia 15 de janeiro toda a documentação necessária para que sejam habilitadas ao processo de licitação. A Aneel deverá divulgar os resultados até 15 de fevereiro, conforme estipula a portaria 321 do MME. O documento estabelece como critérios para a participação dos empreendimentos existentes a obtenção das outorgas até 16 de março de 2004, o início da operação comercial a partir de 1° de janeiro de 2000, e não ter energia a ser contratada também até 16 de março de 2004. (Canal Energia - 12.01.2005)

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3 Novo diretor-geral da Aneel assume o cargo nesta sexta-feira

O novo diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, assumirá o cargo nesta sexta-feira, em solenidade marcada para as 9h30 no MME. Kelman, que comandou a ANA (Agência Nacional de Águas), vai substituir José Mário Abdo, cujo mandato terminou dia 1º de dezembro de 2004. Kelman é membro do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), entre os outros órgãos. No lugar de Kelman, na diretoria da ANA, assumirá, também na sexta-feira, o economista José Machado, que foi prefeito de Piracicaba (SP). (Folha Online - 12.01.2005)

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4 Diretoria da Aneel pode ser praticamente toda renovada este ano

Após a primeira mudança no comando da Aneel, a diretoria da agência poderá ser praticamente renovada neste ano. Até dezembro, vencem os mandatos dos quatro atuais diretores. Duas vagas serão abertas no dia 23 de maio e outras duas em 26 de dezembro. Dois diretores, Eduardo Ellery e Jaconias de Aguiar, terão necessariamente que deixar o cargo, pois já foram reconduzidos para um segundo mandato ainda no governo passado. O mandato de Ellery termina em maio e o de Aguiar em dezembro. Legalmente, os diretores Paulo Pedrosa e Isaac Pinto Averbuch, com mandatos vencendo respectivamente em maio e dezembro, ainda terão a chance de recondução, pois estão em primeiro mandato. (Folha Online - 12.01.2005)

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5 Audiências públicas discutem impactos ambientais do projeto da Usina de Estreito

O projeto de construção da Usina Hidrelétrica Estreito, no Rio Tocantins, divisa do Maranhão com o estado de Tocantins, entra em fase decisiva. De 31 deste mês a 4 de fevereiro, serão realizadas audiências públicas para discutir com a comunidade local os impactos ambientais, já com as modificações feitas pelos investidores a pedido do Ibama. As audiências públicas terão o seguinte cronograma: 31 de janeiro em Estreito; 1º de fevereiro, Aguiarnópolis; 02/02, Babaçulândia; 03/02, Filadélfia e 04/02, Carolina. Os estudos complementares e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) estão disponíveis nas prefeituras, câmaras municipais, locais das audiências e nas promotorias. A UHE Estreito será incorporada aos sistemas Norte/Nordeste e Norte/Sul/Sudeste por intermédio da rede básica do sistema interligado e a previsão é de que, caso o Ibama conceda a licença de instalação até maio, as obras sejam iniciadas a partir de junho, com término previsto para o mês de novembro de 2009. O projeto está avaliado em R$ 2,2 bilhões e vai gerar potência total de 1.087 MW. (Gazeta Mercantil - 13.01.2005)

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6 Compensação financeira para utilizarão dos recursos hídricos pela Usina de Estreito chega a R$ 13,6 mi por ano

O diretor de Meio Ambiente do Consórcio Estreito Energia (Ceste), responsável pela construção da Usina de Estreito, Édio Laudelino da Luz, destaca que haverá um programa de assentamento para as famílias atingidas e que as áreas inundadas terão uma cota abaixo das enchentes. Edio da Luz ressalta ainda que os novos estudos solicitados e aprovados pelo Ibama, contidos no Rima da Complementação não encontraram nenhum novo impacto significativo. A compensação financeira pela utilização dos recursos hídricos será da ordem de R$ 13,636 milhões por ano, sendo 45% pagos aos governos estaduais do Maranhão e Tocantins e 45% divididos, de forma proporcional, entre os 12 municípios atingidos. O município de Carolina, a 847 km de São Luís, por exemplo, receberá o maior volume de dinheiro, R$ 2,2 milhões por ano, por ter a maior área atingida. Os outros 10% da compensação serão destinados às áreas de pesquisas e recursos hídricos e à Aneel. (Gazeta Mercantil - 13.01.2005)

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7 Curtas

O diretor-geral em exercício da Aneel, Eduardo Elery, exonerou do cargo Cristiano Abijao de Amaral, que ocupava a Superintendente de Regulação de Serviços dos Geração do órgão regulador. Em seu lugar, foi nomeado Rui Guilherme Altieri Silva, que exercia o cargo de assessor da superintendência. (Canal Energia - 12.01.2005)

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Empresas

1 STJ nega liminar à Cat-Leo para suspender fornecimento à cliente inadimplente

O Superior Tribunal de Justiça negou o pedido da Companhia Força e Luz Cataguazes Leopoldina (Cat-Leo) de suspender a liminar da Justiça de Minas Gerais que determinou a manutenção do suprimento de energia à Companhia Manufatora de Tecidos de Algodão até o julgamento do mérito da questão. Com a decisão do presidente em exercício do STJ, ministro Sálvio de Figueiredo, a Cat-Leo não poderá cortar o fornecimento de energia à empresa. A manufatora têxtil está inadimplente com o pagamento das tarifas de energia. A Cat-Leo argumentou que o não-pagamento das faturas gera grave lesão à economia, à saúde e à segurança públicas, além de prejudicar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão. O ministro alegou não ser possível examinar aspectos referentes ao mérito da questão, já que os pedidos de suspensão de liminar e de sentença têm caráter excepcional. (Canal Energia - 12.01.2005)

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2 STJ impede Coelce de cortar energia de município inadimplente

A Coelce não conseguiu cassar no Supremo Tribunal de Justiça a liminar interposta pelo município de Missão Velha no Tribunal de Justiça cearense que impede a distribuidora de cortar a energia do município. A prefeitura entrou com recurso junto ao TJ do Ceará, para impedir o corte de energia de prédios públicos e iluminação das ruas. Segundo o STJ, a Coelce não considerou a possibilidade de "grave lesão à economia, à ordem, à segurança e à saúde públicas". A distribuidora se defende alegando que a inadimplência da distribuidora encontra-se em níveis elevados e que pode comprometer a receita da empresa. (Canal Energia - 12.01.2005)

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3 Cemig desenvolve sistema para administrar rede de transmissão

A Cemig desenvolveu um sistema para administrar seu sistema elétrico de transmissão e subtransmissão. Chamado Geotrans, o sistema utiliza da plataforma GeoMedia - software distribuído pela Sisgraph no Brasil - e permite o cadastramento de cada uma das linhas de transmissão e subtransmissão da companhia em um aplicativo computacional georreferenciado. Ao todo, a Cemig possui 330 mil quilômetros de redes de distribuição e mais de 22 mil quilômetros de linhas de transmissão e subtransmissão. O sistema disponibiliza também o acesso à base de dados para futuros desenvolvimentos de aplicações computacionais georreferenciadas voltadas aos processos de planejamento, projeto, construção, operação e manutenção do sistema elétrico. (Canal Energia - 13.01.2005)

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4 CPFL Energia perdeu três clientes para o mercado livre

Desde a implementação do mercado livre no país, a CPFL Energia registrou a perda efetiva de três grandes consumidores do mercado cativo. O presidente do grupo, Wilson Ferreira Jr. explicou que 35 clientes eletrointensivos migraram para o livre consumo, sendo que 32 destes se mantiveram clientes da holding, ao se tornar clientes da CPFL Brasil, empresa voltada para a comercialização de energia no mercado livre. De acordo com Ferreira Jr., o número de consumidores que saíram do mercado regulado representou 3% da carga das distribuidoras do grupo (Piratininga, Paulista e RGE). O volume dos que saíram é equivalente a 1,2 mil GWh/ano. Já o montante de energia relativo aos clientes que fecharam contrato com a CPFL Brasil é da ordem de 1,1 mil GWh/ano. Ferreira Jr. contou que a comercializadora compra grande quantidade de energia da Petrobras, Tractebel e Duke Energy. (Canal Energia - 12.01.2005)

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5 Brascan terá 80% de participação na exploração da PCH Ponte Alta

A Arcadis Logos Energia S.A. vai transferir para a Brascan Energética, integrante do consórcio Ponte Alta Energética, 80% de participação pela exploração do potencial hidráulico da PCH Ponte Alta, ficando com somente 20% de participação do empreendimento. Além de autorizar a operação, a Aneel também prorrogou os prazos para implantação da PCH. De acordo com o novo cronograma, a primeira unidade geradora da usina deve entrar em operação comercial até o dia 31 de março de 2006 e a segunda, até o dia 31 de maio do mesmo ano. A energia produzida deve ser comercializada na modalidade de produção independente. (Canal Energia - 12.01.2005)

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6 DM Construtora de Obras vai explorar PCH Pontal

A empresa DM Construtora de Obras foi autorizada pela Aneel a atuar como produtor independente de energia, mediante a exploração da pequena central hidrelétrica Pontal, de 29 MW de potência. A PCH ficará localizada no município de Ponta Nova, em Minas Gerais, e deve entrar em operação comercial até maio de 2008. (Canal Energia - 12.01.2005)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 12-01-2005, o IBOVESPA fechou a 24.509,60 pontos, representando uma alta de 0,57% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,30 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,81%, fechando a 6.659,95 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 34,20 ON e R$ 33,61 PNB, baixa de 0,23% e alta de 0,30%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 13-01-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,50 as ações ON, alta de 0,88% em relação ao dia anterior e R$ 33,90 as ações PNB, alta de 0,86% em relação ao dia anterior. (Economática e Investishop - 13.01.2005) (Economática e Investshop - 13.01.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 67,8% de volume armazenado em seus reservatórios

Os reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste operam com capacidade de 67,8%. O índice fica 28,4% acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 10 de janeiro, houve aumento de 0,3% no nível dos reservatórios. As hidrelétricas de Furnas e Ilha Solteira apresentam 93,9% e 62,4% de volume armazenado, respectivamente. (Canal Energia - 12.01.2005)

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2 Índice de armazenamento dos reservatórios do submercado Sul está em 70,8%

O submercado Sul apresenta 70,8% de volume armazenado em seus reservatórios, com queda de 0,2% em relação ao dia 10 de janeiro. A hidrelétrica Passo Fundo opera com capacidade de 66,12%. (Canal Energia - 12.01.2005)

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3 Reservatórios do Nordeste operam com capacidade de 64%

O nível dos reservatórios do submercado Nordeste está em 64%. O índice fica 27,1% acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 10 de janeiro, houve aumento de 0,3% no volume armazenado. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta capacidade de 62,2%. (Canal Energia - 12.01.2005)

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4 Nível dos reservatórios do submercado Norte está em 33,9%

O índice de armazenamento dos reservatórios do submercado Norte está em 33,9%. Em relação ao dia 10 de janeiro, houve aumento de 0,1% no volume armazenado do submercado. A capacidade da hidrelétrica de Tucuruí está em 27%. (Canal Energia - 12.01.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Produção de petróleo e gás chega a 2,06 milhões de barris de óleo equivalente por dia

A produção média de petróleo e gás natural da Petrobras em dezembro, no Brasil e exterior, foi de 2,06 milhões de barris de óleo equivalente por dia, o que representa um aumento de 3,5% em relação ao mês anterior e de 3% em relação a dezembro de 2003. Considerando apenas os campos nacionais, a produção de óleo e gás natural chegou a 1,8 milhão de barris de óleo equivalente diários, um volume 3,7% maior que o de novembro do ano passado. Segundo a estatal, o resultado se deve, além da maior eficiência operacional nas plataformas da bacia de Campos, às entradas em produção dos poços BR-023 e BR-051, ligados à plataforma P-43; e do MRL-169, ligado à P-19. A produção de gás natural dos campos nacionais foi de 43.443 mil metros cúbicos diários, 5,6% maior que o total de novembro de 2004. Já a produção internacional de óleo e gás natural, provenientes de oito países onde a estatal mantém ativos, chegou a 260.887 barris por dia, 2,1% maior que em novembro do ano passado. O resultado, explica a Petrobras, se deve principalmente ao aumento da produção na Argentina, nos Estados Unidos e na Venezuela. Em 2004, a produção total de petróleo e gás natural atingiu a média de 2,02 milhões de barris, volume 0,7% menor que o registrado no ano anterior. (Canal Energia - 12.01.2005)

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2 CSPE realiza audiência pública para determinar reajuste tarifário da Gás Natural SPS

A CSPE-Comissão de Serviços Públicos de Energia, agência reguladora, no Estado de São Paulo, realizará no dia 31/01/2005, no município de Sorocaba/SP a Primeira Etapa da Audiência Pública, em continuidade ao processo de Revisão Tarifária da concessionária de distribuição de gás canalizado GAS NATURAL SPS. Nos termos do contrato de concessão, a cada 5 anos, as tarifas aplicadas aos consumidores são reavaliadas, considerando as condições fixadas em metodologia específica definida pela CSPE. Estão disponibilizadas no site da CSPE, www.cspe.sp.gov.br, no link Gás Canalizado/Revisão Tarifária, amplas informações sobre o processo em curso, incluindo os documentos em consulta pública que serão a base para a discussão no âmbito da Audiência Pública. (NUCA-IE-UFRJ - 13.01.2005)

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3 Gas Natural SPS vai investir R$ 227 mi nos próximos 5 anos

A Gas Natural SPS, distribuidora de gás canalizado que atende aos mercados das regiões de Sorocaba e Registro (SP), deverá investir R$ 227 milhões nos próximos cinco anos. A previsão está explicitada no plano de negócios da concessionária para os próximos cinco anos. O plano faz parte da documentação do processo de revisão tarifária da companhia, realizado pela Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE). Segundo informou a CSPE, os investimentos servirão para agregar à rede de distribuição da concessionária os seguintes municípios: Cesário Lange, Iperó, Porto Feliz, Boituva, Tietê, Cerquilho, Laranjal Paulista, Avaré, Itapetininga e Botucatu. A área de concessão da distribuidora abrange 93 municípios paulistas, com uma população estimada em 2,5 milhões de habitantes. (Jornal do Commercio - 13.01.2005)

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Grandes Consumidores

1 Carbocloro implanta subestação de energia para se integrar diretamente à rede básica

A Carbocloro, joint venture formada pelos grupos União de Indústrias Petroquímicas S/A Unipar, nacional, e Occidental Chemical Corporation (OxyChem), norte-americana, inaugurou oficialmente ontem uma subestação de energia em sua planta em Cubatão. A empresa, que foi pioneira no Brasil a migrar do mercado cativo de distribuição de energia elétrica para o de livre negociação, investiu R$ 28 milhões para aumentar o nível de tensão de 138 KV para 230 KV e se integrar diretamente à rede básica do sistema elétrico. A empresa já está operando com a energia em tensão mais alta desde 23 de novembro. A demanda por energia elétrica da Carbocloro é da ordem de 1 milhão de MW/h por ano. A subestação e o recebimento em alta tensão diminui os riscos de corte no fornecimento. A Carbocloro detém 49% do mercado brasileiro de cloro líquido, 17% do de soda cáustica e 40% dos mercados de ácido clorídrico e hipoclorito de sódio. (Gazeta Mercantil - 13.01.2005)

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2 CVRD quer BNDES como sócia no projeto da Companhia Siderúrgica do Antlântico

Depois de atrair a alemã ThyssenKrupp para a parceria na construção da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) no Rio de Janeiro, a Vale do Rio Doce quer agora o BNDES como sócio do projeto, que será erguido em Itaguaí. A intenção da mineradora é fazer com que o banco não participe apenas como financiador da usina, mas também como sócio. De acordo com o presidente da Vale, Roger Agnelli, a mineradora deverá ter, inicialmente, participação de 30% no projeto, que abrange a usina siderúrgica, uma coqueria e uma termelétrica, além de investimentos no porto e em ferrovias. O restante da participação seria da Thyssen. De acordo com Agnelli, o projeto da CSA vai ao encontro da estratégia da Vale, que é de atrair investidores do setor de siderurgia para o Brasil. Desta forma, a empresa garante o fornecimento de matéria-prima de suas minas para a produção. Já para o presidente mundial da ThyssenKrupp, Karl Köeler, o principal atrativo do projeto está no custo do minério de ferro. (Jornal do Brasil - 13.01.2005)

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3 CVRD vai manter participação na termoelétrica do projeto da CSA

A participação da Vale do Rio Doce deverá ser mantida na termoelétrica, que faz parte do projeto da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA). A mineradora, que é consumidora intensiva de energia, enfrenta problemas de tarifas com a Light. "Temos enfrentado dificuldades com o fornecimento de energia no Rio de Janeiro. A Valesul (empresa do setor de alumínio) está mortalmente ferida pelas tarifas cobradas. Produzimos energia, mas os custos de transmissão, feita pela Light, são elevados. O roubo de energia sofrido pela empresa é repassado para os demais clientes", afirmou o presidente da Vale, Roger Agnelli,. (Gazeta Mercantil - 13.01.2005)

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4 CSA vai triplicar produção de aço no Rio de Janeiro

A Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), orçada em US$ 2,3 bilhões, vai triplicar a produção de aço no Rio de Janeiro, levando-o à posição de maior fabricante latino-americano de aço. em 2008, o Estado do Rio alcançará a marca de 21,3 milhões de toneladas de aço produzidas por ano, três vezes os 7,3 milhões atuais, de acordo com a governadora Rosinha Garotinho, que participou ontem da assinatura do protocolo de construção da empresa. A primeira placa da usina está prevista para 2008, com a capacidade total, de 4,4 milhões de toneladas/ano, sendo atingida em 2009. Com a entrada em operação da CSA, o Rio de Janeiro passará à posição de maior produtor siderúrgico na América Latina. (Jornal do Brasil e O Globo - 13.01.2005)

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5 Votorantim vai investir US$ 200 mi para aumentar produção de aço em Barra Mansa (RJ)

A Votorantim Metais, divisão do Grupo Votorantim, aprovou programa de investimento de US$ 200 milhões para aumentar a produção de aço na Siderúrgica de Barra Mansa, no Rio de Janeiro, segundo informações do Governo fluminense. Com o investimento, a produção de aço da usina de Barra Mansa vai passar de 450 mil toneladas para 850 mil toneladas ao ano. O Governo do Rio de Janeiro está em negociações com a Votorantim sobre incentivos fiscais para o projeto. (Jornal do Commercio - 13.01.2005)

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6 Indústria do plástico no Brasil tem novo ciclo de investimentos

O aumento da demanda no mercado interno, a instalação do pólo gás-químico do Rio e a expansão da central petroquímica de São Paulo, a PQU, no ABC, desencadearam um ciclo de novos investimentos dos fabricantes de plásticos, o segmento transformador de resinas termoplásticas. No Rio de Janeiro, por conta da Rio Polímeros, que inicia operação em abril, há quatro projetos novos e dois para expansão. Com isso, a indústria plástica do Estado, que disputa a quinta colocação no país com Minas Gerais, prevê ampliar sua produção em mais de um terço: de 130 mil toneladas para quase 200 mil toneladas a partir de 2006. Em São Paulo, a indústria de transformação de plásticos deve investir pelo menos US$ 400 milhões em novos projetos na esteira da expansão da Petroquímica União (PQU). O investimento faz parte de um valor total estimado em US$ 1 bilhão a ser aplicado pelo setor petroquímico nos próximos três anos com a ampliação da central. (Valor - 13.01.2005)

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Economia Brasileira

1 Furlan volta a manifestar preocupação com a valorização do real

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, voltou hoje a manifestar sua preocupação com a questão da valorização do real frente ao dólar. Ao chegar a Brasília, Furlan afirmou que o tema interessa não só aos empresários, mas a todos os que vêem nessa trajetória de valorização cambial prejuízos à economia. "Vários economistas, inclusive ex-ministros que viveram situações semelhantes, têm feito comentários que uma excessiva valorização do real pode provocar uma perda de investimentos, uma redução nas exportações e, portanto, uma menor geração de novos empregos", declarou Furlan. "A questão do câmbio é um tema que preocupa, porque ele pode influenciar uma trajetória produtiva e positiva dos últimos dois anos, quando as exportações cresceram 60% e a maior parte dos empregos criados veio exatamente dessa atividade", completou Furlan. ( O Estado de S. Paulo - 13.01.2005)

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2 IBGE: Indústria cresceu em todas as áreas em novembro

A produção industrial cresceu em todos os 14 locais pesquisados pelo IBGE em novembro. É o quarto mês seguido em que ocorre alta em todas as comparações. Perante novembro de 2003, o melhor desempenho coube à Bahia, cuja expansão de 30,5% foi puxada pelo refino de petróleo e produção de álcool. Também cresceram acima da média nacional de 8,1% as regiões do Ceará (20,2%), Paraná (15,5%), Nordeste (18,1%), Pará (17,2%), Amazonas (15,8%), Goiás (15,7%), Santa Catarina (12,1%), São Paulo (10,2%) e Espírito Santo (9,5%). Ficaram abaixo da média Minas Gerais (7,6%), Rio de Janeiro (3,7%), Rio Grande do Sul (3,2%) e Pernambuco (2,3%). No acumulado janeiro-novembro, os melhores desempenhos estão no Amazonas (12,9%), onde se destaca a produção de televisores e de telefones celulares; e São Paulo, com crescimento de 11,9% impulsionado pelos setores automobilístico, de máquinas e equipamentos e de material eletrônico e equipamentos de comunicações. (Valor Online - 13.01.2004)

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3 FGV: Indústria inicia ano com estoques mais ajustados

A indústria de transformação começou o ano com estoques mais ajustados em relação a janeiro de 2004, o que é um bom sinal para o deslanche do ritmo de atividade para os próximo meses. Prévia da 154a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da FGV mostra que 6% das companhias estão com volumes de produtos excessivos em seus armazéns. Em janeiro do ano passado, esse indicador era quase o dobro (11%). Já o número de empresas que informaram ter estoques insuficientes é exatamente o mesmo nos dois períodos, isto é, 3%. A sondagem da FGV consultou 501 indústrias que faturam anualmente R$ 140 bilhões e abrangem 24 Estados. A diferença entre o percentual de empresas com estoques excessivos e insuficientes neste início de ano é de três pontos negativos e, em janeiro do ano passado, era de oito pontos negativos. "Quando a economia aquece, esse indicador tende a zero" observa o coordenador do Núcleo de Banco de Dados Especiais da FGV, Aloisio Campelo Jr. (Jornal do Commercio - 13.01.2005)

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4 Moody"s melhora a classificação de risco do Brasil

A agência financeira Moody"s aumentou ontem de estável para positiva a avaliação de risco das emissões da dívida pública brasileira, segundo comunicado divulgado em Nova York. A melhora na avaliação do Brasil se deve a "uma significativa redução na proporção entre a dívida externa e os excedentes de conta corrente", afirmou a Moody"s. Outro fator citado pela agência para justificar a melhora são os bons resultados fiscais.A melhora da perspectiva do risco Brasil superou as expectativas do mercado e representa um "prêmio à coerência" da política fiscal do Governo Lula, afirmaram analistas da consultoria Tendências. A medida significa que a agência poderá elevar o rating soberano do Brasil, levando em conta avanços do País no setor fiscal e na melhora do perfil da dívida. Para alcançar o investment grade (Baa3), ainda falta subir três graus (Ba3, Ba2 e Ba1). (Jornal do Commercio - 13.01.2005)

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5 Fipe mantém previsão para IPC de janeiro em 0,60%

O coordenador do IPC da Fipe, Paulo Picchetti, manteve suas projeções para a inflação na capital paulista em janeiro e no ano, de 0,60% e de 5% a 5,5%, respectivamente. Ele optou por manter a previsão deste mês, apesar do resultado da primeira quadrissemana (0,68%) ter ficado alto, mas muito próximo da variação do fechamento de dezembro (0,67%). Picchetti destacou que, apesar dos índices terem ficado no mesmo patamar nessa período, houve mudanças na composição do IPC-Fipe. "Ao mesmo tempo que começam a sair os impactos da gasolina e do cigarro, entram as despesas com viagens e educação", constatou. De acordo com o coordenador, a diminuição da pressão de gasolina era esperada porque o reajuste de preço mais recente entrou em vigor ao final de novembro. Além disso, ele acredita que a concorrência entre os postos de combustíveis também pode auxiliar na diminuição do preço da gasolina para o consumidor. (O Estado de S. Paulo - 13.01.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com alta de 0,17% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,7030 na venda. No mercado futuro, os contratos de fevereiro negociados na BM & F tinham avanço de 0,07%, projetando a moeda a R$ 2,720.Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,84%, a R$ 2,6970 para compra e R$ 2,6990 para venda. (Valor Online - 13.01.2005)

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Internacional

1 Tractebel Comercializadora vence licitação para fornecer energia para o Uruguai

A Tractebel Comercializadora venceu ontem a licitação para fornecer 500 MW médios até fevereiro para o Uruguai. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a Tractebel apresentou o menor preço (R$ 1,28 por MWh). Também disputaram o contrato de fornecimento, a Cien e Furnas, com uma proposta conjunta de R$ 2,49 por MWh, e a comercializadora Enertrade, que ofereceu um valor de R$ 3,05 o MWh. O fornecimento de energia está previsto até o dia 28 de fevereiro, mas o contrato poderá ser prorrogado por mais dois meses. A energia exportada ao Uruguai será entregue por meio da estação conversora de freqüência de Garabi, que fica na fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina. O suprimento de energia ao Uruguai será feito, preferencialmente, por geração térmica. (Gazeta Mercantil - 13.01.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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