l IFE:
nº 1.498 - 13 de janeiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Distribuidoras terão que revisar previsão de demanda para leilão As empresas
de distribuição terão que revisar a previsão de carga elaborada no ano
passado para participarem do segundo leilão de energia existente, que
está marcado para março deste ano. A reavaliação será necessária devido
às contratações efetuadas no primeiro leilão, em dezembro, visando o atendimento
a partir dos anos de 2005, 2006 e 2007. O próximo leilão da chamada energia
velha terá como foco o atendimento ao mercado das distribuidoras iniciado
em 2008 e 2009, em contratos de cinco anos. De acordo com o secretário-executivo
do MME, Maurício Tolmasquim, a revisão não resultará necessariamente em
mudanças nas bases de carga estimadas pelas concessionárias em 2004. Isto
porque o nível de contratação previsto para os dois produtos é reduzido,
se comparado ao volume contratado para 2005 e 2006 no leilão do ano passado.
Além disso, as previsões feitas já consideram a incorporação da energia
do Proinfa. "A primeira previsão de mercado, além de recente, já incorpora
o Proinfa. Acho que não deve haver mudanças muito grandes nos números,
mas a revisão terá que acontecer", afirma Tolmasquim. (Canal Energia -
12.01.2005) 2 Processo de habilitação para leilões de energia nova termina dia 15 As geradoras
interessadas em participar do leilão de energia nova que será realizado
no primeiro semestre, além de outros leilões que serão promovidos até
2007, devem entregar à Aneel até o próximo dia 15 de janeiro toda a documentação
necessária para que sejam habilitadas ao processo de licitação. A Aneel
deverá divulgar os resultados até 15 de fevereiro, conforme estipula a
portaria 321 do MME. O documento estabelece como critérios para a participação
dos empreendimentos existentes a obtenção das outorgas até 16 de março
de 2004, o início da operação comercial a partir de 1° de janeiro de 2000,
e não ter energia a ser contratada também até 16 de março de 2004. (Canal
Energia - 12.01.2005) 3 Novo diretor-geral da Aneel assume o cargo nesta sexta-feira O novo diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, assumirá o cargo nesta sexta-feira, em solenidade
marcada para as 9h30 no MME. Kelman, que comandou a ANA (Agência Nacional
de Águas), vai substituir José Mário Abdo, cujo mandato terminou dia 1º
de dezembro de 2004. Kelman é membro do Conselho Nacional de Política
Energética (CNPE), do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) e
do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), entre os outros órgãos.
No lugar de Kelman, na diretoria da ANA, assumirá, também na sexta-feira,
o economista José Machado, que foi prefeito de Piracicaba (SP). (Folha
Online - 12.01.2005) 4
Diretoria da Aneel pode ser praticamente toda renovada este ano 5 Audiências públicas discutem impactos ambientais do projeto da Usina de Estreito O projeto
de construção da Usina Hidrelétrica Estreito, no Rio Tocantins, divisa
do Maranhão com o estado de Tocantins, entra em fase decisiva. De 31 deste
mês a 4 de fevereiro, serão realizadas audiências públicas para discutir
com a comunidade local os impactos ambientais, já com as modificações
feitas pelos investidores a pedido do Ibama. As audiências públicas terão
o seguinte cronograma: 31 de janeiro em Estreito; 1º de fevereiro, Aguiarnópolis;
02/02, Babaçulândia; 03/02, Filadélfia e 04/02, Carolina. Os estudos complementares
e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) estão disponíveis nas prefeituras,
câmaras municipais, locais das audiências e nas promotorias. A UHE Estreito
será incorporada aos sistemas Norte/Nordeste e Norte/Sul/Sudeste por intermédio
da rede básica do sistema interligado e a previsão é de que, caso o Ibama
conceda a licença de instalação até maio, as obras sejam iniciadas a partir
de junho, com término previsto para o mês de novembro de 2009. O projeto
está avaliado em R$ 2,2 bilhões e vai gerar potência total de 1.087 MW.
(Gazeta Mercantil - 13.01.2005) 6 Compensação financeira para utilizarão dos recursos hídricos pela Usina de Estreito chega a R$ 13,6 mi por ano O diretor
de Meio Ambiente do Consórcio Estreito Energia (Ceste), responsável pela
construção da Usina de Estreito, Édio Laudelino da Luz, destaca que haverá
um programa de assentamento para as famílias atingidas e que as áreas
inundadas terão uma cota abaixo das enchentes. Edio da Luz ressalta ainda
que os novos estudos solicitados e aprovados pelo Ibama, contidos no Rima
da Complementação não encontraram nenhum novo impacto significativo. A
compensação financeira pela utilização dos recursos hídricos será da ordem
de R$ 13,636 milhões por ano, sendo 45% pagos aos governos estaduais do
Maranhão e Tocantins e 45% divididos, de forma proporcional, entre os
12 municípios atingidos. O município de Carolina, a 847 km de São Luís,
por exemplo, receberá o maior volume de dinheiro, R$ 2,2 milhões por ano,
por ter a maior área atingida. Os outros 10% da compensação serão destinados
às áreas de pesquisas e recursos hídricos e à Aneel. (Gazeta Mercantil
- 13.01.2005) O diretor-geral em exercício da Aneel, Eduardo Elery, exonerou do cargo Cristiano Abijao de Amaral, que ocupava a Superintendente de Regulação de Serviços dos Geração do órgão regulador. Em seu lugar, foi nomeado Rui Guilherme Altieri Silva, que exercia o cargo de assessor da superintendência. (Canal Energia - 12.01.2005)
Empresas 1 STJ nega liminar à Cat-Leo para suspender fornecimento à cliente inadimplente O Superior
Tribunal de Justiça negou o pedido da Companhia Força e Luz Cataguazes
Leopoldina (Cat-Leo) de suspender a liminar da Justiça de Minas Gerais
que determinou a manutenção do suprimento de energia à Companhia Manufatora
de Tecidos de Algodão até o julgamento do mérito da questão. Com a decisão
do presidente em exercício do STJ, ministro Sálvio de Figueiredo, a Cat-Leo
não poderá cortar o fornecimento de energia à empresa. A manufatora têxtil
está inadimplente com o pagamento das tarifas de energia. A Cat-Leo argumentou
que o não-pagamento das faturas gera grave lesão à economia, à saúde e
à segurança públicas, além de prejudicar o equilíbrio econômico-financeiro
do contrato de concessão. O ministro alegou não ser possível examinar
aspectos referentes ao mérito da questão, já que os pedidos de suspensão
de liminar e de sentença têm caráter excepcional. (Canal Energia - 12.01.2005)
2 STJ impede Coelce de cortar energia de município inadimplente A Coelce não conseguiu cassar no Supremo Tribunal de Justiça a liminar interposta pelo município de Missão Velha no Tribunal de Justiça cearense que impede a distribuidora de cortar a energia do município. A prefeitura entrou com recurso junto ao TJ do Ceará, para impedir o corte de energia de prédios públicos e iluminação das ruas. Segundo o STJ, a Coelce não considerou a possibilidade de "grave lesão à economia, à ordem, à segurança e à saúde públicas". A distribuidora se defende alegando que a inadimplência da distribuidora encontra-se em níveis elevados e que pode comprometer a receita da empresa. (Canal Energia - 12.01.2005) 3 Cemig desenvolve sistema para administrar rede de transmissão A Cemig
desenvolveu um sistema para administrar seu sistema elétrico de transmissão
e subtransmissão. Chamado Geotrans, o sistema utiliza da plataforma GeoMedia
- software distribuído pela Sisgraph no Brasil - e permite o cadastramento
de cada uma das linhas de transmissão e subtransmissão da companhia em
um aplicativo computacional georreferenciado. Ao todo, a Cemig possui
330 mil quilômetros de redes de distribuição e mais de 22 mil quilômetros
de linhas de transmissão e subtransmissão. O sistema disponibiliza também
o acesso à base de dados para futuros desenvolvimentos de aplicações computacionais
georreferenciadas voltadas aos processos de planejamento, projeto, construção,
operação e manutenção do sistema elétrico. (Canal Energia - 13.01.2005)
4
CPFL Energia perdeu três clientes para o mercado livre 5 Brascan terá 80% de participação na exploração da PCH Ponte Alta A Arcadis
Logos Energia S.A. vai transferir para a Brascan Energética, integrante
do consórcio Ponte Alta Energética, 80% de participação pela exploração
do potencial hidráulico da PCH Ponte Alta, ficando com somente 20% de
participação do empreendimento. Além de autorizar a operação, a Aneel
também prorrogou os prazos para implantação da PCH. De acordo com o novo
cronograma, a primeira unidade geradora da usina deve entrar em operação
comercial até o dia 31 de março de 2006 e a segunda, até o dia 31 de maio
do mesmo ano. A energia produzida deve ser comercializada na modalidade
de produção independente. (Canal Energia - 12.01.2005) 6 DM Construtora de Obras vai explorar PCH Pontal A empresa
DM Construtora de Obras foi autorizada pela Aneel a atuar como produtor
independente de energia, mediante a exploração da pequena central hidrelétrica
Pontal, de 29 MW de potência. A PCH ficará localizada no município de
Ponta Nova, em Minas Gerais, e deve entrar em operação comercial até maio
de 2008. (Canal Energia - 12.01.2005) No pregão
do dia 12-01-2005, o IBOVESPA fechou a 24.509,60 pontos, representando
uma alta de 0,57% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,30
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,81%,
fechando a 6.659,95 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 34,20 ON e R$ 33,61 PNB, baixa de
0,23% e alta de 0,30%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia
anterior. Na abertura do pregão do dia 13-01-2005 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 34,50 as ações ON, alta de 0,88% em relação ao dia
anterior e R$ 33,90 as ações PNB, alta de 0,86% em relação ao dia anterior.
(Economática e Investishop - 13.01.2005) (Economática e Investshop - 13.01.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 67,8% de volume armazenado em seus reservatórios Os reservatórios
do submercado Sudeste/Centro-Oeste operam com capacidade de 67,8%. O índice
fica 28,4% acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 10 de
janeiro, houve aumento de 0,3% no nível dos reservatórios. As hidrelétricas
de Furnas e Ilha Solteira apresentam 93,9% e 62,4% de volume armazenado,
respectivamente. (Canal Energia - 12.01.2005) 2 Índice de armazenamento dos reservatórios do submercado Sul está em 70,8% O submercado Sul apresenta 70,8% de volume armazenado em seus reservatórios, com queda de 0,2% em relação ao dia 10 de janeiro. A hidrelétrica Passo Fundo opera com capacidade de 66,12%. (Canal Energia - 12.01.2005) 3 Reservatórios do Nordeste operam com capacidade de 64% O nível
dos reservatórios do submercado Nordeste está em 64%. O índice fica 27,1%
acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 10 de janeiro, houve
aumento de 0,3% no volume armazenado. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta
capacidade de 62,2%. (Canal Energia - 12.01.2005) 4 Nível dos reservatórios do submercado Norte está em 33,9% O índice
de armazenamento dos reservatórios do submercado Norte está em 33,9%.
Em relação ao dia 10 de janeiro, houve aumento de 0,1% no volume armazenado
do submercado. A capacidade da hidrelétrica de Tucuruí está em 27%. (Canal
Energia - 12.01.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Produção de petróleo e gás chega a 2,06 milhões de barris de óleo equivalente por dia A produção média de petróleo e gás natural da Petrobras em dezembro, no Brasil e exterior, foi de 2,06 milhões de barris de óleo equivalente por dia, o que representa um aumento de 3,5% em relação ao mês anterior e de 3% em relação a dezembro de 2003. Considerando apenas os campos nacionais, a produção de óleo e gás natural chegou a 1,8 milhão de barris de óleo equivalente diários, um volume 3,7% maior que o de novembro do ano passado. Segundo a estatal, o resultado se deve, além da maior eficiência operacional nas plataformas da bacia de Campos, às entradas em produção dos poços BR-023 e BR-051, ligados à plataforma P-43; e do MRL-169, ligado à P-19. A produção de gás natural dos campos nacionais foi de 43.443 mil metros cúbicos diários, 5,6% maior que o total de novembro de 2004. Já a produção internacional de óleo e gás natural, provenientes de oito países onde a estatal mantém ativos, chegou a 260.887 barris por dia, 2,1% maior que em novembro do ano passado. O resultado, explica a Petrobras, se deve principalmente ao aumento da produção na Argentina, nos Estados Unidos e na Venezuela. Em 2004, a produção total de petróleo e gás natural atingiu a média de 2,02 milhões de barris, volume 0,7% menor que o registrado no ano anterior. (Canal Energia - 12.01.2005) 2 CSPE realiza audiência pública para determinar reajuste tarifário da Gás Natural SPS A CSPE-Comissão
de Serviços Públicos de Energia, agência reguladora, no Estado de São
Paulo, realizará no dia 31/01/2005, no município de Sorocaba/SP a Primeira
Etapa da Audiência Pública, em continuidade ao processo de Revisão Tarifária
da concessionária de distribuição de gás canalizado GAS NATURAL SPS. Nos
termos do contrato de concessão, a cada 5 anos, as tarifas aplicadas aos
consumidores são reavaliadas, considerando as condições fixadas em metodologia
específica definida pela CSPE. Estão disponibilizadas no site da CSPE,
www.cspe.sp.gov.br, no link Gás Canalizado/Revisão Tarifária, amplas informações
sobre o processo em curso, incluindo os documentos em consulta pública
que serão a base para a discussão no âmbito da Audiência Pública. (NUCA-IE-UFRJ
- 13.01.2005) 3 Gas Natural SPS vai investir R$ 227 mi nos próximos 5 anos A Gas Natural
SPS, distribuidora de gás canalizado que atende aos mercados das regiões
de Sorocaba e Registro (SP), deverá investir R$ 227 milhões nos próximos
cinco anos. A previsão está explicitada no plano de negócios da concessionária
para os próximos cinco anos. O plano faz parte da documentação do processo
de revisão tarifária da companhia, realizado pela Comissão de Serviços
Públicos de Energia (CSPE). Segundo informou a CSPE, os investimentos
servirão para agregar à rede de distribuição da concessionária os seguintes
municípios: Cesário Lange, Iperó, Porto Feliz, Boituva, Tietê, Cerquilho,
Laranjal Paulista, Avaré, Itapetininga e Botucatu. A área de concessão
da distribuidora abrange 93 municípios paulistas, com uma população estimada
em 2,5 milhões de habitantes. (Jornal do Commercio - 13.01.2005)
Grandes Consumidores 1 Carbocloro implanta subestação de energia para se integrar diretamente à rede básica A Carbocloro,
joint venture formada pelos grupos União de Indústrias Petroquímicas S/A
Unipar, nacional, e Occidental Chemical Corporation (OxyChem), norte-americana,
inaugurou oficialmente ontem uma subestação de energia em sua planta em
Cubatão. A empresa, que foi pioneira no Brasil a migrar do mercado cativo
de distribuição de energia elétrica para o de livre negociação, investiu
R$ 28 milhões para aumentar o nível de tensão de 138 KV para 230 KV e
se integrar diretamente à rede básica do sistema elétrico. A empresa já
está operando com a energia em tensão mais alta desde 23 de novembro.
A demanda por energia elétrica da Carbocloro é da ordem de 1 milhão de
MW/h por ano. A subestação e o recebimento em alta tensão diminui os riscos
de corte no fornecimento. A Carbocloro detém 49% do mercado brasileiro
de cloro líquido, 17% do de soda cáustica e 40% dos mercados de ácido
clorídrico e hipoclorito de sódio. (Gazeta Mercantil - 13.01.2005) 2 CVRD quer BNDES como sócia no projeto da Companhia Siderúrgica do Antlântico Depois de
atrair a alemã ThyssenKrupp para a parceria na construção da Companhia
Siderúrgica do Atlântico (CSA) no Rio de Janeiro, a Vale do Rio Doce quer
agora o BNDES como sócio do projeto, que será erguido em Itaguaí. A intenção
da mineradora é fazer com que o banco não participe apenas como financiador
da usina, mas também como sócio. De acordo com o presidente da Vale, Roger
Agnelli, a mineradora deverá ter, inicialmente, participação de 30% no
projeto, que abrange a usina siderúrgica, uma coqueria e uma termelétrica,
além de investimentos no porto e em ferrovias. O restante da participação
seria da Thyssen. De acordo com Agnelli, o projeto da CSA vai ao encontro
da estratégia da Vale, que é de atrair investidores do setor de siderurgia
para o Brasil. Desta forma, a empresa garante o fornecimento de matéria-prima
de suas minas para a produção. Já para o presidente mundial da ThyssenKrupp,
Karl Köeler, o principal atrativo do projeto está no custo do minério
de ferro. (Jornal do Brasil - 13.01.2005) 3 CVRD vai manter participação na termoelétrica do projeto da CSA A participação
da Vale do Rio Doce deverá ser mantida na termoelétrica, que faz parte
do projeto da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA). A mineradora,
que é consumidora intensiva de energia, enfrenta problemas de tarifas
com a Light. "Temos enfrentado dificuldades com o fornecimento de energia
no Rio de Janeiro. A Valesul (empresa do setor de alumínio) está mortalmente
ferida pelas tarifas cobradas. Produzimos energia, mas os custos de transmissão,
feita pela Light, são elevados. O roubo de energia sofrido pela empresa
é repassado para os demais clientes", afirmou o presidente da Vale, Roger
Agnelli,. (Gazeta Mercantil - 13.01.2005) 4 CSA vai triplicar produção de aço no Rio de Janeiro A Companhia
Siderúrgica do Atlântico (CSA), orçada em US$ 2,3 bilhões, vai triplicar
a produção de aço no Rio de Janeiro, levando-o à posição de maior fabricante
latino-americano de aço. em 2008, o Estado do Rio alcançará a marca de
21,3 milhões de toneladas de aço produzidas por ano, três vezes os 7,3
milhões atuais, de acordo com a governadora Rosinha Garotinho, que participou
ontem da assinatura do protocolo de construção da empresa. A primeira
placa da usina está prevista para 2008, com a capacidade total, de 4,4
milhões de toneladas/ano, sendo atingida em 2009. Com a entrada em operação
da CSA, o Rio de Janeiro passará à posição de maior produtor siderúrgico
na América Latina. (Jornal do Brasil e O Globo - 13.01.2005) 5 Votorantim vai investir US$ 200 mi para aumentar produção de aço em Barra Mansa (RJ) A Votorantim
Metais, divisão do Grupo Votorantim, aprovou programa de investimento
de US$ 200 milhões para aumentar a produção de aço na Siderúrgica de Barra
Mansa, no Rio de Janeiro, segundo informações do Governo fluminense. Com
o investimento, a produção de aço da usina de Barra Mansa vai passar de
450 mil toneladas para 850 mil toneladas ao ano. O Governo do Rio de Janeiro
está em negociações com a Votorantim sobre incentivos fiscais para o projeto.
(Jornal do Commercio - 13.01.2005) 6 Indústria do plástico no Brasil tem novo ciclo de investimentos O aumento
da demanda no mercado interno, a instalação do pólo gás-químico do Rio
e a expansão da central petroquímica de São Paulo, a PQU, no ABC, desencadearam
um ciclo de novos investimentos dos fabricantes de plásticos, o segmento
transformador de resinas termoplásticas. No Rio de Janeiro, por conta
da Rio Polímeros, que inicia operação em abril, há quatro projetos novos
e dois para expansão. Com isso, a indústria plástica do Estado, que disputa
a quinta colocação no país com Minas Gerais, prevê ampliar sua produção
em mais de um terço: de 130 mil toneladas para quase 200 mil toneladas
a partir de 2006. Em São Paulo, a indústria de transformação de plásticos
deve investir pelo menos US$ 400 milhões em novos projetos na esteira
da expansão da Petroquímica União (PQU). O investimento faz parte de um
valor total estimado em US$ 1 bilhão a ser aplicado pelo setor petroquímico
nos próximos três anos com a ampliação da central. (Valor - 13.01.2005)
Economia Brasileira 1 Furlan volta a manifestar preocupação com a valorização do real O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, voltou hoje a manifestar sua preocupação com a questão da valorização do real frente ao dólar. Ao chegar a Brasília, Furlan afirmou que o tema interessa não só aos empresários, mas a todos os que vêem nessa trajetória de valorização cambial prejuízos à economia. "Vários economistas, inclusive ex-ministros que viveram situações semelhantes, têm feito comentários que uma excessiva valorização do real pode provocar uma perda de investimentos, uma redução nas exportações e, portanto, uma menor geração de novos empregos", declarou Furlan. "A questão do câmbio é um tema que preocupa, porque ele pode influenciar uma trajetória produtiva e positiva dos últimos dois anos, quando as exportações cresceram 60% e a maior parte dos empregos criados veio exatamente dessa atividade", completou Furlan. ( O Estado de S. Paulo - 13.01.2005) 2 IBGE: Indústria cresceu em todas as áreas em novembro A produção industrial cresceu em todos os 14 locais pesquisados pelo IBGE em novembro. É o quarto mês seguido em que ocorre alta em todas as comparações. Perante novembro de 2003, o melhor desempenho coube à Bahia, cuja expansão de 30,5% foi puxada pelo refino de petróleo e produção de álcool. Também cresceram acima da média nacional de 8,1% as regiões do Ceará (20,2%), Paraná (15,5%), Nordeste (18,1%), Pará (17,2%), Amazonas (15,8%), Goiás (15,7%), Santa Catarina (12,1%), São Paulo (10,2%) e Espírito Santo (9,5%). Ficaram abaixo da média Minas Gerais (7,6%), Rio de Janeiro (3,7%), Rio Grande do Sul (3,2%) e Pernambuco (2,3%). No acumulado janeiro-novembro, os melhores desempenhos estão no Amazonas (12,9%), onde se destaca a produção de televisores e de telefones celulares; e São Paulo, com crescimento de 11,9% impulsionado pelos setores automobilístico, de máquinas e equipamentos e de material eletrônico e equipamentos de comunicações. (Valor Online - 13.01.2004) 3
FGV: Indústria inicia ano com estoques mais ajustados 4 Moody"s melhora a classificação de risco do Brasil A agência
financeira Moody"s aumentou ontem de estável para positiva a avaliação
de risco das emissões da dívida pública brasileira, segundo comunicado
divulgado em Nova York. A melhora na avaliação do Brasil se deve a "uma
significativa redução na proporção entre a dívida externa e os excedentes
de conta corrente", afirmou a Moody"s. Outro fator citado pela agência
para justificar a melhora são os bons resultados fiscais.A melhora da
perspectiva do risco Brasil superou as expectativas do mercado e representa
um "prêmio à coerência" da política fiscal do Governo Lula, afirmaram
analistas da consultoria Tendências. A medida significa que a agência
poderá elevar o rating soberano do Brasil, levando em conta avanços do
País no setor fiscal e na melhora do perfil da dívida. Para alcançar o
investment grade (Baa3), ainda falta subir três graus (Ba3, Ba2 e Ba1).
(Jornal do Commercio - 13.01.2005) 5 Fipe mantém previsão para IPC de janeiro em 0,60% O coordenador
do IPC da Fipe, Paulo Picchetti, manteve suas projeções para a inflação
na capital paulista em janeiro e no ano, de 0,60% e de 5% a 5,5%, respectivamente.
Ele optou por manter a previsão deste mês, apesar do resultado da primeira
quadrissemana (0,68%) ter ficado alto, mas muito próximo da variação do
fechamento de dezembro (0,67%). Picchetti destacou que, apesar dos índices
terem ficado no mesmo patamar nessa período, houve mudanças na composição
do IPC-Fipe. "Ao mesmo tempo que começam a sair os impactos da gasolina
e do cigarro, entram as despesas com viagens e educação", constatou. De
acordo com o coordenador, a diminuição da pressão de gasolina era esperada
porque o reajuste de preço mais recente entrou em vigor ao final de novembro.
Além disso, ele acredita que a concorrência entre os postos de combustíveis
também pode auxiliar na diminuição do preço da gasolina para o consumidor.
(O Estado de S. Paulo - 13.01.2005) O dólar comercial abriu as operações com alta de 0,17% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,7030 na venda. No mercado futuro, os contratos de fevereiro negociados na BM & F tinham avanço de 0,07%, projetando a moeda a R$ 2,720.Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,84%, a R$ 2,6970 para compra e R$ 2,6990 para venda. (Valor Online - 13.01.2005)
Internacional 1 Tractebel Comercializadora vence licitação para fornecer energia para o Uruguai A Tractebel
Comercializadora venceu ontem a licitação para fornecer 500 MW médios
até fevereiro para o Uruguai. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica (CCEE), a Tractebel apresentou o menor preço (R$ 1,28 por MWh).
Também disputaram o contrato de fornecimento, a Cien e Furnas, com uma
proposta conjunta de R$ 2,49 por MWh, e a comercializadora Enertrade,
que ofereceu um valor de R$ 3,05 o MWh. O fornecimento de energia está
previsto até o dia 28 de fevereiro, mas o contrato poderá ser prorrogado
por mais dois meses. A energia exportada ao Uruguai será entregue por
meio da estação conversora de freqüência de Garabi, que fica na fronteira
do Rio Grande do Sul com a Argentina. O suprimento de energia ao Uruguai
será feito, preferencialmente, por geração térmica. (Gazeta Mercantil
- 13.01.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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