l IFE:
nº 1.497 - 12 de janeiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Usina hidrelétrica Monte Claro é inaugurada O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou ontem a usina hidrelétrica Monte Claro,
no município de Veranópolis, no Rio Grande do Sul. A usina recebeu investimentos
de R$ 242,27 milhões e acrescentará 130 MW de potência ao sistema, que
vão se somar aos 230 MW que serão produzidos quando entrarem em operação
as usinas Castro Alves e 14 de Julho, que integram o Complexo Energético
Rio das Antas. "No total, serão 360 MW de capacidade instalada, o que
permitirá atender a quase 10% da demanda do estado do Rio Grande do Sul.
A previsão é de que o Complexo esteja concluído em 2007, devendo gerar
na construção das outras duas usinas cerca de três mil empregos diretos
e oito mil indiretos", informou Lula. (Jornal do Brasil - 12.01.2005)
2 Lula: Novo modelo do setor elétrico é "mais seguro" para investimentos O novo modelo
do setor elétrico, segundo o presidente Lula, é "mais seguro" para investimentos,
ao mesmo tempo em que a "prudência de 2003 e de 2004 me permite chegar
em 2005 e dizer: não tem por que 2005 não ser o ano mais importante da
década" para o país. Como estímulo aos investidores, Lula acenou com um
cenário de manutenção de crescimento do PIB, "com responsabilidade", de
5% ou mais em 2005. (Valor - 11.01.2005) 3 Lula: Ibama não deve ser culpado por eventuais demoras nas liberações das licenças ambientais O presidente
Lula fez uma recomendação aos empresários para que "não culpem" o Ibama
por eventuais demoras nas liberações de licenças ambientais para novos
empreendimentos. Segundo ele, o organismo apenas cumpre a legislação que,
na opinião do próprio Lula, "não precisa mudar porque nós temos que ser
mais responsáveis com o cuidado do planeta". (Valor - 11.01.2005) 4
Lula anuncia construção de 15 hidrelétricas no país em 2005 5 Governo quer ampliar número de hidrelétricas a serem licitadas em 2005 Com a aprovação
do projeto de PPPs, o governo federal pretende ampliar de 17 para até
25 o número de novas usinas de geração de energia que serão licitadas
em 2005. Para isso, governo promoverá em março ou início de abril um seminário
com empresários nacionais e estrangeiros para apresentar um "pacote" de
oportunidades de parcerias em obras de infra-estrutura, incluindo, além
do setor elétrico, o de gás natural, transporte ferroviário e rodoviário,
portos e na recuperação da marinha mercante. Só as 17 usinas que originalmente
seriam licitadas em 2005 deverão injetar 2,8 mil MW no sistema elétrico
nacional nos próximos anos, mas a ministra Dilma Rousseff explicou que
agora a intenção do governo é acrescentar pelo menos um grande empreendimento.
De acordo com a ministra, as 17 usinas deverão ser leiloadas até maio,
depois da licitação da energia "velha" disponível para 2008 e 2009, prevista
para fevereiro. O lote adicional poderá ser ofertado em um novo leilão,
no fim do ano. (Valor - 11.01.2005) 6 Lula desafia empresários a aderirem as PPPs Com o argumento
de que o setor elétrico não está precário, o presidente Lula desafiou
os empresários a participarem dos projetos de infra-estrutura no país
dentro das Parcerias Público-Privadas (PPPs). (O Globo - 12.01.2005) 7 Dilma: Setor elétrico tem grande afinidade com modelo das PPPs De acordo com a ministra Dilma Rousseff, só no setor de geração o potencial de investimentos chega a US$ 6 bilhões ou US$ 7 bilhões nos próximos anos no setor elétrico. Segundo ela, o setor é um dos que têm mais afinidade com o modelo das PPPs porque envolve parcerias entre empresas públicas e privadas e empréstimos do BNDES, e com a aprovação do projeto esta característica será "reforçada". A ministra disse ainda que o complexo hidrelétrico Rio das Antas pode ser considerado um exemplo de parcerias público-privadas. Dilma acredita que a implantação das PPPs, aprovadas recentemente pelo governo, ganhará amplitude no setor elétrico, e listou como exemplo a construção do parque hídrico Ceran, no Rio Grande do Sul. "É um exemplo de PPP, o projeto tem uma modelagem muito boa, com 65% do investimento feito pela iniciativa privada", disse. (Valor e Canal Energia - 11.01.2005) 8
Dilma: RS receberá cerca de R$ 2 bi em investimentos até o fim de 2006
9 Usina de Garabi pode ser implementada no âmbito das PPPs A usina
de Garabi poderá ser implementada no âmbito das parcerias entre iniciativa
pública e privada. A intenção, de acordo com o secretário de Energia,
Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul, Valdir Andres, já está atraindo
investidores como a Eletrosul, que sinaliza participar do empreendimento
com até 70% do valor da obra. A usina binacional, de 1,8 mil MW de capacidade
instalada, deverá receber mais de US$ 2 bilhões em investimentos. Atualmente,
o projeto de Garabi encontra-se na fase de estudos técnicos e de impacto
ambiental, que estão sendo desenvolvidos por uma comissão tripartite responsável
por coordenar a viabilização da usina, formada por representantes do governo
do RS e das províncias argentinas de Corrientes e Misiones. Os estudos
devem ser concluídos até o final deste ano. Para 2006, serão executados
estudos legais, que envolvem a formatação de um marco regulatório específico
para a hidrelétrica binacional. As obras de implementação da usina devem
começar a partir de 2007, com conclusão em cinco anos. "Estamos também
estudando uma outra moeda, que não seja o dólar, para usar na tarifa da
energia. A questão é uma das orientações da ministra Dilma Rousseff para
evitar que variações cambiais impactem no valor da tarifa", conta. (Canal
Energia - 11.01.2005) 10
PL da Câmara cria incentivos e fundo de investimentos para projetos de
MDL 11 CBEE e Aneel avaliam a possibilidade de nova redução no seguro-apagão A Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) se reunirá, em fevereiro, com a Aneel para avaliar a possibilidade de uma nova redução no encargo do seguro-apagão. O encargo já sofreu uma redução de 22% no final do ano passado, como forma de atender ao equilíbrio entre receita e despesas da CBEE. Atualmente, o seguro apagão é de R$ 0,0067 o kWh/mês. Segundo o presidente da comercializadora, Ivaldo Frota, a redução é motivada pelo pagamento de multas aplicadas aos donos das usinas emergenciais por não cumprimento de contrato. Ele explica ainda que o montante recebido por multas é abatido do valor a ser pago aos empreendedores. "Somente em fevereiro, quando termina o pagamento relativo ao último trimestre (dezembro, janeiro e fevereiro), é que poderemos avaliar a possibilidade de uma nova redução no seguro-apagão", justifica. (Canal Energia - 12.01.2005) 12 RS: Deputado ressalta importância da utilização de energias alternativas O deputado Nelson Härter (PMDB), elogiou o anúncio feito pela Petrobrás confirmando a instalação de uma usina-piloto de energia eólica na cidade de Rio Grande. Conforme o deputado, três torres irão gerar 6 MW de energia que será utilizada pela própria estatal em seu terminal no Superporto. As obras iniciam este ano devendo estar concluídas até 2006. "É extremamente importante utilizar formas de energia alternativas abundantes na natureza que contribuam na redução de custos. Esta auto-sustentabilidade em energia, reduzirá consideravelmente valores gastos em consumo podendo ser aplicado em outros investimentos geradores de emprego. Estou certo do sucesso deste empreendimento que deverá ter uma repercussão positiva de incentivo a outras empresas". (Elétrica - 11.01.2005) 13 Programa Minas PCHs deve atrair R$ 1,2 bi nos próximos 4 anos Nos próximos quatro anos, o programa "Minas PCHs" deve atrair investimentos da ordem de R$ 1,2 bilhão, com a construção de aproximadamente 30 PCHs no território mineiro. O projeto do governo - que visa garantir a energia necessária para o crescimento sustentado da economia do Estado - prevê incentivos fiscais às empresas que injetarem recursos no setor. No entanto, a legislação ambiental se transformou em uma grande barreira para a implantação das usinas, em função da morosidade e burocracia dos órgãos responsáveis. Até dezembro do ano passado, havia 99 processos de licenciamento na Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). Atualmente, existem 76 PCHs em operação em Minas, com capacidade para gerar 377.717 kW. (Elétrica - 11.01.2005) O MME lançou na última segunda-feira, 10 de janeiro, a nova versão da página na internet (www.mme.gov.br). A reformulação objetiva oferecer maior interatividade e facilitar a busca por informações. (Canal Energia - 11.01.2005) O programa Luz para Todos beneficiará 510 domicílios rurais na Paraíba até o fim deste mês. Essas famílias estarão sendo contempladas com energia elétrica em suas casas, conforme cronograma de obras fornecido pela Saelpa à Secretaria de Orçamento e Finanças do Estado. A previsão de conclusão dos projetos de eletrificação relacionados aos 510 famílias varia de 15 a 30 de janeiro. (Elétrica - 12.01.2005)
Empresas 1 Eletrobrás empenhada em operação para sanear distribuidoras controladas A Eletrobrás
está empenhada em uma operação para sanear suas controladas na área de
distribuição de energia e o mercado aposta que o objetivo é torná-las
mais atrativas para uma futura privatização. Duas de suas subsidiárias,
Ceal e Cepisa, já atraem a atenção de futuros interessados. O GP Investimentos,
dono da Cemar, teria enviado carta à estatal afirmando sua disposição
em comprar as empresas. A Neoenergia, dona de três concessionárias no
Nordeste, teria interesse pela Ceal. O presidente da Eletrobrás, Silas
Rondeau, confirma a operação de recuperação das distribuidoras, mas afirma
que uma futura privatização depende de "decisão superior, envolvendo o
Ministério das Minas e Energia". A iniciativa da Eletrobrás em viabilizar
as suas federalizadas é uma resposta à uma determinação da Aneel. A agência
enviou ofício no mês passado à Eletrobrás determinando prazo de 60 dias
para que a holding apresente um plano de restruturação das controladas.
(Valor - 12.01.2005) 2 Eletropaulo recebe última parcela do empréstimo de R$ 243,29 mi do BNDES A Eletropaulo recebeu na terça-feira, 11 de janeiro, a terceira e última parcela do empréstimo do BNDES, no valor de R$ 243,29 milhões. Deste total, R$ 142,44 milhões e US$ 15,42 milhões serão utilizados para efetuar o pré-pagamento proporcional do valor acordado com credores do processo de readequação do perfil da dívida, concluído em 12 de março de 2004. O pagamento, segundo fato relevante divulgado pela distribuidora, será feito nesta quarta-feira, 12 de janeiro. Pelo acordo, a empresa teve direito a receber crédito no valor total de R$ 1,25 bilhão, desembolsado em três parcelas. A primeira (R$ 278,33 milhões) e segunda (R$ 734,27 milhões) parcelas foram pagas, respectivamente, em 4 de fevereiro e 20 de agosto de 2002. (Canal Energia - 12.01.2005) 3 Diretor da El Paso garante que empresa não sairá do Brasil O diretor-executivo
da Unidade de Negócios de Macaé da El Paso, Ricardo Martins, garantiu
ontem que a empresa não vai sair do Brasil, apesar dos problemas que vem
enfrentando em relação ao cumprimento dos contratos de suas termelétricas.
Segundo Martins, a El Paso investiu US$ 716 milhões para entrar no Brasil
e que, se os valores fossem atualizados, os investimentos da El Paso ultrapassariam
US$ 1 bilhão. Martins disse entender a situação do mercado de energia
no País, mas ressaltou que quer continuar discutindo como acomodar as
perdas em função da queda de 20% deste mercado, cujo consumo encontra-se
nos mesmos patamares de 2001 e 2002. (Jornal do Commercio - 12.01.2005)
4
CPFL investirá R$ 4 bi em geração e distribuição nos próximos cinco anos
5 Cataguazes Leopoldina é impedida de cortar fornecimento de manufatora de tecidos A Cataguazes
Leopoldina não poderá cortar o fornecimento de energia elétrica à Companhia
Manufatora de Tecidos de Algodão. O presidente em exercício do STJ, ministro
Sálvio de Figueiredo, negou o pedido da distribuidora, que pretendia ver
suspensa a liminar da Justiça de Minas Gerais, a qual determinou a manutenção
do suprimento de energia à empresa até o julgamento do mérito da questão.
A manufatora estava sob ameaça de ter sua energia cortada porque está
inadimplente. No pedido de suspensão de liminar, a Cat-Leo argumentou
que a situação de não-pagamento das faturas de energia gera grave lesão
à economia, à saúde e à segurança públicas. Sustentou que o inadimplemento
continuado repercute diretamente sobre o equilíbrio econômico-financeiro
do contrato de concessão firmado com a União e sobre a qualidade dos serviços.
A empresa alegou ainda que a inadimplência atinge o interesse dos próprios
consumidores, uma vez que a distribuidora é concessionária de serviço
público. (Elétrica - 11.01.2005) 6 Celesc apresenta melhoria nos índices de qualidade de fornecimento em 2004 O presidente
da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider, destacou que a companhia tem conseguido
melhorar, graças aos investimentos na área de distribuição, os índices
de qualidade do fornecimento da empresa. Segundo o executivo, a Celesc
registrou no período de janeiro a novembro um índice de perdas de 7,6%
(abrangendo perdas técnicas e comerciais), enquanto o índice registrado
no período para a Região Sul foi de 13,5%. A empresa comemora uma queda
significativa no DEC, índice que mede a duração das interrupções do fornecimento:
de um total de 23,69 horas registrados em 2003, o indicador caiu para
16,36 horas em 2004. O FEC, que mede a freqüência das interrupções, caiu
de 15,57, em 2003, para 12,09 em 2004. (Elétrica - 11.01.2005) 7 Consórcio liderado pela Brascan inicia construção de PCH O Consórcio
Serra Negra, liderado pela Brascan Energética, deu início à construção
da pequena central hidrelétrica Piranhas, localizada em Goiás. A PCH,
um dos projetos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia,
do MME, vai gerar 18 MW a partir de 2006, com investimentos de aproximadamente
R$ 49 milhões. O consórcio conta ainda com a participação da PCH Administração
& Participações, empresa do Grupo Performance. A empresa Camargo Corrêa
será a responsável pela implantação da usina, que será construída na modalidade
"Engineering, Procurement and Construction". Segundo o presidente da Brascan
Energética, João Robert Coas, o modelo adotado engloba o fornecimento
do conjunto de bens e serviços para o projeto a um preço fechado. (Canal
Energia - 11.01.2005) No pregão do dia 11-01-2005, o IBOVESPA fechou a 24.369,87 pontos, representando uma alta de 0,32% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,184 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,33%, fechando a 6.606,42 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 34,28 ON e R$ 33,51 PNB, alta de 2,27% e baixa de 2,59%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 12-01-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,55 as ações ON, alta de 0,79% em relação ao dia anterior e R$ 33,90 as ações PNB, alta de 1,16% em relação ao dia anterior. (Economática e Investishop - 12.01.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Lula garante que Brasil não voltará a ter apagões O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva garantiu ontem, que o país não voltará a ter
apagões e reforçou a posição da ministra Dilma Rousseff, para quem o que
ocorreu no Rio e Espírito Santo não foi um apagão. "A Dilma está tendo,
esta semana, que explicar a diferença entre apagão e incidente. Não precisa
explicar muito não, Dilma. O povo sabe que houve um tempo em que faltou
energia porque estávamos com a nossa capacidade de oferta superada pela
demanda. E, hoje, o povo sabe que nós já temos mais energia do que a demanda,
temos uma reserva e vamos produzir muito mais energia", afirmou Lula.
(O Globo - 12.01.2005) 2 Dilma reitera que problemas no RJ e no ES não ocorreram devido a apagão A ministra Dilma Rousseff reiterou que os problemas no Rio de Janeiro e no Espírito Santo não decorreram de um apagão. "Em qualquer sistema do mundo você tem uma diferença clara entre o que é apagar um país e desligar uma linha", disse. O primeiro problema do Rio, disse Dilma, decorreu de "uma coisa que é inexorável, a falha humana", enquanto no segundo momento atribuiu a maior extensão do problema ao fato de que só há um circuito entre o Norte Fluminense e Vitória, e justificou a demora na entrada em operação da linha de Ouro Preto a Vitória por problemas com o Ministério Público. Dilma observou que o ONS vem acompanhando os investimentos feitos em manutenção das linhas na área do Rio. (O Globo - 12.01.2005) 3 Presidente da Eletrobrás: queda de energia duas vezes durante uma semana foi uma "grande coincidência" O presidente
da Eletrobrás, Silas Rondeau, disse que foi uma "grande coincidência"
o fato de o Rio de Janeiro e Espírito Santo terem registrado queda de
energia duas vezes no espaço de uma semana. Silas disse que os dois eventos
"foram totalmente diferentes". (Elétrica - 11.01.2005) 4 Chuva em Minas faz Furnas abrir comportas Enquanto
muitos municípios das regiões Sul e Nordeste convivem com a seca, no sul
de Minas Gerais há profusão de água devido à ocorrência de chuvas desde
os dois últimos meses do ano passado. Com tanta água, a estatal Furnas
Centrais Elétricas abriu as comportas de escape da hidrelétrica de Furnas
na última sexta-feira. O volume útil da represa de Furnas, situada no
rio Grande, estava nesta terça-feira com 94,43%, vertendo 2.100 m3 por
segundo. De acordo com dados da Divisão de Planejamento da estatal, o
maior volume útil (100,94%) foi registrado em 1981. A água que não é represada
está servindo para abastecer outras usinas hidrelétricas abaixo de Furnas.
A usina de Mascarenhas de Moraes, a primeira logo abaixo, está com volume
útil de 92,16%. A próxima, a usina de Luiz Carlos Barreto Carvalho, com
78,79%. Nos últimos cinco anos, os reservatórios das usinas da estatal
federal nunca estiveram tão abastecidos. (Folha Online- 12.01.2005) 5 Nível dos reservatórios está em 67,5% no Sudeste/Centro-Oeste O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra 67,5% de volume armazenado, com aumento
de 0,35% em relação ao dia 9 de janeiro. O índice fica 28,3% acima da
curva de aversão ao risco. As hidrelétricas de Emborcação e Miranda operam
com capacidade de 69,4% e 62,3%, respectivamente. (Canal Energia - 11.01.2005)
6 Reservatórios do submercado Sul apresentam capacidade de 71% O índice
de armazenamento está em 71% no submercado Sul. Em relação ao dia 9 de
janeiro, houve queda de 0,1% no nível dos reservatórios do submercado.
A hidrelétrica de S. Santiago apresenta capacidade de 76,9%. (Canal Energia
- 11.01.2005) 7 Índice de armazenamento está em 63,7% no submercado Nordeste O nível
dos reservatórios na região Nordeste está em 63,7%. O índice fica 27,1%
acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 9 de janeiro, houve
aumento de 0,5% na capacidade do submercado. A hidrelétrica de Sobradinho
apresenta 61,9% de volume armazenado. (Canal Energia - 11.01.2005) 8 Submercado Norte registra 33,8% de volume armazenado Os reservatórios
do submercado Norte apresentam capacidade de 33,8%, com aumento de 0,2%
em relação ao dia 9 de janeiro. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 26,9%
de volume armazenado. (Canal Energia - 11.01.2005)
Gás e Termoelétricas 1 El Paso quer manter parceria com Petrobras A El Paso sinalizou ontem que está disposta a renegociar o contrato de venda de energia de sua termoelétrica Macaé Merchant com a Petrobras, no qual a estatal é obrigada a garantir rentabilidade mínima às operações da usina. De acordo com o diretor executivo da área de negócios da termoelétrica, Ricardo Martins, a empresa tem interesse em manter a parceria com a estatal, já que estão unidas em outros projetos. O assunto deve figurar na pauta do encontro que o presidente mundial da El Paso, Doug Foshee, terá com a ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, hoje em Brasília. (Gazeta Mercantil - 12.01.2005) 2 Dilma terá encontro com presidente mundial da El Paso No encontro
de hoje, em Brasília, do presidente mundial da El Paso, Doug Foshee, com
a ministra Dilma Rousseff , devem ser abordados o rompimento do contrato
de fornecimento de energia da usina termelétrica de Araucária, no Paraná,
para a Copel e o impasse entre a térmica da El Paso em Manaus e a Eletrobrás,
que quer preço menor pela eletricidade gerada. No mercado comenta-se,
ainda, que a El Paso teria interesse em vender a Macaé Merchant à Petrobras,
gerando recursos de US$ 650 milhões. A informação não foi confirmada por
Martins. (Jornal do Brasil - 12.01.2005) 3 Secretário de Energia do RJ é contra intenção da Petrobras em rever contrato com El Paso O secretário
estadual de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo, Wagner Victer,
disse que é contra a intenção da Petrobras de rever o contrato firmado
com a El Paso. Victer afirmou que os contratos foram conduzidos pelo Governo
federal e que o descumprimento inibe investimentos no Brasil. (Jornal
do Commercio - 12.01.2005) 4 Secretário de Energia do RJ solicita que termelétricas do Estado sejam ligadas até o fim do carnaval Segundo
o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio, Wagner Victer,
"O sistema está sendo operado de maneira inadequada, sem levar em consideração
fatores sazonais". Ele solicitou à Aneel que permita ao ONS que ligue
usinas térmicas no Rio, com o objetivo de reduzir a vulnerabilidade do
Estado e do Espírito Santo até o fim do carnaval - atualmente, as térmicas
estão desligadas devido ao alto custo de geração. (Elétrica - 11.01.2005)
5 RS aguarda definição de uma política para as térmicas a carvão Segundo o secretário de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul, Valdir Andres, o estado possui entre 89% e 90% do carvão disponível no país para geração de energia elétrica, montante que corresponde a 5 mil MW de capacidade instalada. No entanto, segundo ele, o RS aguarda ainda a definição de uma política para as térmicas à carvão. Considerando todas as fontes de produção disponíveis no estado, o secretário estima que, em três ou quatro anos, o estado será auto-suficiente em energia elétrica. (Canal Energia - 11.01.2005) 6 Minas Gerais aposta em biodiesel a partir da mamona O governo de Minas Gerais aposta na produção de biodiesel a partir da mamona para gerar combustível a preço competitível. A expectativa da secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) é que o preço seja o menor do país, já que a mamona é mais barata que a soja. A Sepa aponta ainda outra alternativa de matéria-prima: o pinhão manso. Neste ano, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais vai produzir 20 hectares de sementes de mamona em oito experimentos, localizados no Norte de Minas e no Vale do Jequitinhonha. A empresa mantém atualmente um cultivo de 20 hectares com mamona e vai plantar mais 60 hectares de sementes em parceria com produtores da região. Os estudos da Epamig vêm sendo realizados há 20 anos. Segundo o chefe do Centro Tecnológico do Norte de Minas, Marco Antônio Vianna Leite, o Ministério do Desenvolvimento Agrário está iniciando a organização da cadeia produtiva do combustível. (Canal Energia - 11.01.2005)
Grandes Consumidores 1 Usina de gusa da Vale e Nucor começa a operar até outubro Até outubro
a CVRD coloca em operação em Marabá (PA) sua unidade de produção de ferro-gusa
em sociedade com a Nucor, uma das maiores siderúrgicas dos Estados Unidos.
Assim, a venture Ferro-Gusa Carajás (FGC) deve aproveitar o excelente
preço que o insumo vem registrando no mercado internacional. Trata-se
de um investimento de US$ 80 milhões na gigantesca jazida localizada na
província mineral de Carajás. A produção é estimada em 380 mil toneladas
anuais. A mineradora também deverá investir, no Pará, na construção do
primeiro mineroduto voltado para o transporte de bauxita em todo o mundo.
Serão necessários aportes de US$ 40 milhões só na compra dos tubos. O
mineroduto vai transportar a bauxita da reserva que a Vale possui em Paragominas
(PA) para a refinaria de alumina da Alunorte, em Barcarena, numa extensão
de 247 quilômetros. Na composição da FGC, a Vale detém 78% do capital,
e a Nucor os restantes 22%. (Gazeta Mercantil - 12.01.2005)
Economia Brasileira 1 IBGE: Consumo interno deve puxar crescimento Os dados da pesquisa industrial de novembro sinalizam para a expectativa de que o crescimento econômico em 2005 será sustentado pelo consumo interno, especialmente aquele ligado à renda e ao emprego, na avaliação do chefe da coordenação de indústria do IBGE, Silvio Sales. Segundo a pesquisa, os bens de consumo semi e não duráveis, ou seja, mais sensíveis às condições do mercado de trabalho tiveram uma aceleração em novembro. Cresceram 6,6% quando se compara com novembro do ano anterior ante um crescimento médio de 3,8% no acumulado de janeiro a novembro. Entre os ramos que mais cresceram, relacionados ao mercado interno, estão o de bebidas (8,5%), calçados (10,03%) e perfumaria e cosméticos (15,9%). Por outro lado, os bens os bens de consumo duráveis, mais ligados às condições de crédito da economia, cresceram 19,9% em novembro ante uma taxa de 22,3% no acumulado do ano. (O Globo Online - 12.01.2005) 2 Ipea: Indicadores sugerem alta do PIB no primeiro trimestre O Ipea trabalhava com uma projeção de crescimento de 0,6% para o PIB do último trimestre do ano, mas o diretor de macroeconomia da instituição no Rio, Paulo Levy, acredita que poderá ficar perto de 1%, caso a indústria cresça em dezembro em relação a novembro, conforme sugerem indicadores de produção de automóveis e papelão ondulado. Mesmo assim, Levy mantém a previsão de uma taxa de crescimento do PIB de 5,2% em 2004. Levy espera que parte do resultado positivo da produção industrial prevista para dezembro se dê em função do desempenho do comércio, que a seu ver tem surpreendido com vendas bastante fortes, como revelaram pesquisas pós-Natal. As estimativas do Ipea para o PIB do primeiro trimestre de 2005 são de crescimento de 0,8% em relação ao último trimestre de 2004, com a indústria crescendo 1,2%. Na comparação com o primeiro trimestre do ano anterior a expectativa é de uma expansão de 4,0%. A projeção de PIB do Ipea para 2005 permanece em 3,8%. (Valor Online - 12.-1.2005) 3
Investimento em alta puxa produção de bens de capital 4 Meirelles: Déficit nominal foi de 2,9% O presidente
do BC, Henrique Meirelles, afirma que o déficit nominal do País em 2004
já colocaria a economia brasileira dentro dos critérios do Tratado de
Maastricht, pacto realizado em 1992 entre os Governos europeus para garantir
a estabilidade da região e a adesão a uma moeda única. Segundo o Tratado
de Maastricht, os países da União Européia devem ter seus déficits nominais
em um nível máximo de 3%. "Nossa última estimativa foi de que fechamos
2004 com um déficit nominal de 2,9%" explicou o presidente do BC. A afirmação
de Meirelles foi feita para um grupo de cerca de 50 empresários e banqueiros
suíços, em uma reunião fechada ontem em Zurique, na Suíça. "Essa é um
tendência extremamente positiva" afirmou Meirelles. Para este ano, o BC
prevê crescimento do PIB de 4% e garante que o desempenho positivo já
está se espalhando por toda a economia. Prova disso, segundo teria dito
Meirelles, seria a criação de empregos no País. (Jornal do Commercio -
12.01.2005) 5 Furlan: Mudanças no câmbio saem até março O Governo
adotará, ainda neste trimestre, mudanças no mercado de câmbio que devem
ajudar a brecar a valorização do real, informou ontem, em São Paulo, o
ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando
Furlan. Segundo Furlan, o Governo estuda mudanças na regulamentação do
mercado de câmbio para que o exportador não seja obrigado a internalizar
divisas (trocar os dólares que recebe na venda de seus produtos por reais)
em um prazo muito curto. De acordo com Furlan, as medidas vão evitar um
excesso de oferta de dólares em períodos sazonais de grande exportação,
além de permitir que o exportador espere um momento mais favorável da
cotação, isto é, não seja obrigado a vender dólar quando a moeda americana
estiver em baixa. Segundo Furlan, muitos exportadores estão reclamando,
"com razão", de que a taxa de câmbio está num nível muito baixo. Mas ele
garantiu que o Governo está preocupado com a valorização do real frente
ao dólar e que já existe o movimento, que deve continuar, de compra da
moeda americana. (Jornal do Commercio - 12.01.2005) 6 Brasil é o 10º maior receptor de investimento estrangeiro Estimativas preliminares apontam que o aumento de investimentos estrangeiros direto no Brasil em 2004 ficou acima da taxa média de crescimento dos fluxos mundiais e foi superior à média de crescimento dos demais países emergentes.Uma avaliação feita pela Unctad mostra que, no ano passado, a economia mundial registrou um aumento de 6% no fluxo de investimentos, revertendo uma tendência negativa que era observada desde 2001. Pela primeira vez em cinco anos, os investimentos para a América Latina sofreram um aumento. Com aproximadamente US$ 16 bilhões, o Brasil terminou o ano como o décimo maior receptor de investimentos no mundo. "Fluxos para o Brasil estão se recuperando de novo", afirmou a agência da ONU. Em 2001, os investimentos no País eram de US$ 22 bilhões e o Brasil era o oitavo maior destino de investimentos. O valor caiu para US$ 17 bilhões no ano seguinte. Em 2003, o valor chegou a apenas US$ 10 bilhões, quando o País passou a ocupar apenas a 14a posição entre os maiores receptores.(O Estado de S. Paulo - 12.01.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Ministro de Economia do Chile faz pedido para que o setor privado contribua para autonomia energética no país O ministro
chileno de Economia e Energia, Jorge Rodríguez Grossi, pediu nesta terça-feira
(11/01) que o setor privado "não perca tempo" e crie um porto para receber
gás natural liquidificado a partir do exterior e assim aumente a autonomia
energética do país. Grossi pediu investimentos para criar a infra-estrutura
necessária que permita não depender mais do gás natural da Argentina,
país que voltou a cortar o fornecimento do combustível para o Chile. Cerca
de 37% da geração elétrica chilena depende do gás argentino e, durante
o inverno de 2004, os cortes chegaram a 50% do total do fornecimento.
Rodríguez Grossi acrescentou que, por isso, o governo optou por "criar
um projeto, que é o de (importar) gás natural liquidificado, de modo que
o Chile vá se tornando cada vez mais independente do gás argentino". O
ministro explicou que os mercados fornecedores para os quais se apontaria
são os de Indonésia, Austrália, Trinidad e Tobago, Argélia e Peru. O ministro
da Economia acrescentou que no futuro o país precisará de mais empresas
de geração elétrica. (Elétrica - 11.01.2005) A empresa
espanhola Endesa anunciou que firmou acordo com o grupo marroquino Al
Watanya Assurances pelo qual venderá por 26 milhões de euros sua participação
de 18% na companhia marroquina Lydec, responsável pelo abastecimento de
eletricida-de na área urbana de Casablanca. Apesar da venda, a Endesa
esclareceu que mantém "alto interesse" no mercado energético do Marrocos,
que considera uma "área relevante" de sua presença no arco do Mediterrâneo,
de acordo com seu Plano Estratégico. Atualmente, a empresa espanhola mantém
participação de 32% na central de ciclo combinado de 400 megawatts em
Tahaddart, localizada ao norte do Marrocos, cujas obras estão sendo concluídas,
e que conta também com a participação da companhia marroquina Office National
d'Electricité (ONE). (Gazeta Mercantil - 12.01.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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