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IFE: nº 1.497 - 12 de janeiro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Usina hidrelétrica Monte Claro é inaugurada
2 Lula: Novo modelo do setor elétrico é "mais seguro" para investimentos
3 Lula: Ibama não deve ser culpado por eventuais demoras nas liberações das licenças ambientais
4 Lula anuncia construção de 15 hidrelétricas no país em 2005
5 Governo quer ampliar número de hidrelétricas a serem licitadas em 2005
6 Lula desafia empresários a aderirem as PPPs
7 Dilma: Setor elétrico tem grande afinidade com modelo das PPPs
8 Dilma: RS receberá cerca de R$ 2 bi em investimentos até o fim de 2006
9 Usina de Garabi pode ser implementada no âmbito das PPPs
10 PL da Câmara cria incentivos e fundo de investimentos para projetos de MDL
11 CBEE e Aneel avaliam a possibilidade de nova redução no seguro-apagão
12 RS: Deputado ressalta importância da utilização de energias alternativas
13 Programa Minas PCHs deve atrair R$ 1,2 bi nos próximos 4 anos
14 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás empenhada em operação para sanear distribuidoras controladas
2 Eletropaulo recebe última parcela do empréstimo de R$ 243,29 mi do BNDES
3 Diretor da El Paso garante que empresa não sairá do Brasil
4 CPFL investirá R$ 4 bi em geração e distribuição nos próximos cinco anos
5 Cataguazes Leopoldina é impedida de cortar fornecimento de manufatora de tecidos
6 Celesc apresenta melhoria nos índices de qualidade de fornecimento em 2004
7 Consórcio liderado pela Brascan inicia construção de PCH
8 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Lula garante que Brasil não voltará a ter apagões
2 Dilma reitera que problemas no RJ e no ES não ocorreram devido a apagão
3 Presidente da Eletrobrás: queda de energia duas vezes durante uma semana foi uma "grande coincidência"

4 Chuva em Minas faz Furnas abrir comportas

5 Nível dos reservatórios está em 67,5% no Sudeste/Centro-Oeste

6 Reservatórios do submercado Sul apresentam capacidade de 71%

7 Índice de armazenamento está em 63,7% no submercado Nordeste

8 Submercado Norte registra 33,8% de volume armazenado

Gás e Termelétricas
1 El Paso quer manter parceria com Petrobras
2 Dilma terá encontro com presidente mundial da El Paso
3 Secretário de Energia do RJ é contra intenção da Petrobras em rever contrato com El Paso
4 Secretário de Energia do RJ solicita que termelétricas do Estado sejam ligadas até o fim do carnaval
5 RS aguarda definição de uma política para as térmicas a carvão
6 Minas Gerais aposta em biodiesel a partir da mamona

Grandes Consumidores
1 Usina de gusa da Vale e Nucor começa a operar até outubro

Economia Brasileira
1 IBGE: Consumo interno deve puxar crescimento
2 Ipea: Indicadores sugerem alta do PIB no primeiro trimestre

3 Investimento em alta puxa produção de bens de capital
4 Meirelles: Déficit nominal foi de 2,9%
5 Furlan: Mudanças no câmbio saem até março
6 Brasil é o 10º maior receptor de investimento estrangeiro
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Ministro de Economia do Chile faz pedido para que o setor privado contribua para autonomia energética no país
2 Endesa sai da Lydec

Regulação e Novo Modelo

1 Usina hidrelétrica Monte Claro é inaugurada

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou ontem a usina hidrelétrica Monte Claro, no município de Veranópolis, no Rio Grande do Sul. A usina recebeu investimentos de R$ 242,27 milhões e acrescentará 130 MW de potência ao sistema, que vão se somar aos 230 MW que serão produzidos quando entrarem em operação as usinas Castro Alves e 14 de Julho, que integram o Complexo Energético Rio das Antas. "No total, serão 360 MW de capacidade instalada, o que permitirá atender a quase 10% da demanda do estado do Rio Grande do Sul. A previsão é de que o Complexo esteja concluído em 2007, devendo gerar na construção das outras duas usinas cerca de três mil empregos diretos e oito mil indiretos", informou Lula. (Jornal do Brasil - 12.01.2005)

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2 Lula: Novo modelo do setor elétrico é "mais seguro" para investimentos

O novo modelo do setor elétrico, segundo o presidente Lula, é "mais seguro" para investimentos, ao mesmo tempo em que a "prudência de 2003 e de 2004 me permite chegar em 2005 e dizer: não tem por que 2005 não ser o ano mais importante da década" para o país. Como estímulo aos investidores, Lula acenou com um cenário de manutenção de crescimento do PIB, "com responsabilidade", de 5% ou mais em 2005. (Valor - 11.01.2005)

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3 Lula: Ibama não deve ser culpado por eventuais demoras nas liberações das licenças ambientais

O presidente Lula fez uma recomendação aos empresários para que "não culpem" o Ibama por eventuais demoras nas liberações de licenças ambientais para novos empreendimentos. Segundo ele, o organismo apenas cumpre a legislação que, na opinião do próprio Lula, "não precisa mudar porque nós temos que ser mais responsáveis com o cuidado do planeta". (Valor - 11.01.2005)

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4 Lula anuncia construção de 15 hidrelétricas no país em 2005

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou ontem, durante a inauguração da usina hidrelétrica Monte Claro, a construção de mais 15 hidrelétricas este ano no país, o que representará um aumento de 4.742 MW de potência à matriz energética brasileira e investimentos da ordem de R$ 2,5 bilhões. Lula enfatizou que o país está investindo e vai investir muito mais em infra-estrutura, especialmente na geração de energia para que o país continue a crescer. "Tenho certeza de que vamos ter a energia necessária para sustentar o nosso desenvolvimento. O Governo está totalmente engajado num esforço indispensável para ampliar os investimentos na infra-estrutura energética brasileira" afirmou. (Jornal do Commercio e Jornal do Brasil - 12.01.2005)

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5 Governo quer ampliar número de hidrelétricas a serem licitadas em 2005

Com a aprovação do projeto de PPPs, o governo federal pretende ampliar de 17 para até 25 o número de novas usinas de geração de energia que serão licitadas em 2005. Para isso, governo promoverá em março ou início de abril um seminário com empresários nacionais e estrangeiros para apresentar um "pacote" de oportunidades de parcerias em obras de infra-estrutura, incluindo, além do setor elétrico, o de gás natural, transporte ferroviário e rodoviário, portos e na recuperação da marinha mercante. Só as 17 usinas que originalmente seriam licitadas em 2005 deverão injetar 2,8 mil MW no sistema elétrico nacional nos próximos anos, mas a ministra Dilma Rousseff explicou que agora a intenção do governo é acrescentar pelo menos um grande empreendimento. De acordo com a ministra, as 17 usinas deverão ser leiloadas até maio, depois da licitação da energia "velha" disponível para 2008 e 2009, prevista para fevereiro. O lote adicional poderá ser ofertado em um novo leilão, no fim do ano. (Valor - 11.01.2005)

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6 Lula desafia empresários a aderirem as PPPs

Com o argumento de que o setor elétrico não está precário, o presidente Lula desafiou os empresários a participarem dos projetos de infra-estrutura no país dentro das Parcerias Público-Privadas (PPPs). (O Globo - 12.01.2005)

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7 Dilma: Setor elétrico tem grande afinidade com modelo das PPPs

De acordo com a ministra Dilma Rousseff, só no setor de geração o potencial de investimentos chega a US$ 6 bilhões ou US$ 7 bilhões nos próximos anos no setor elétrico. Segundo ela, o setor é um dos que têm mais afinidade com o modelo das PPPs porque envolve parcerias entre empresas públicas e privadas e empréstimos do BNDES, e com a aprovação do projeto esta característica será "reforçada". A ministra disse ainda que o complexo hidrelétrico Rio das Antas pode ser considerado um exemplo de parcerias público-privadas. Dilma acredita que a implantação das PPPs, aprovadas recentemente pelo governo, ganhará amplitude no setor elétrico, e listou como exemplo a construção do parque hídrico Ceran, no Rio Grande do Sul. "É um exemplo de PPP, o projeto tem uma modelagem muito boa, com 65% do investimento feito pela iniciativa privada", disse. (Valor e Canal Energia - 11.01.2005)

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8 Dilma: RS receberá cerca de R$ 2 bi em investimentos até o fim de 2006

A ministra Dilma Rousseff afirmou que o Rio Grande do Sul receberá até o fim de 2006 entre R$ 1,8 bilhão e R$ 2 bilhões em investimentos, e listou os empreendimentos que ainda entrarão em operação no estado. Com relação ao setor de transmissão, serão 354 quilômetros de linhas, cujos investimentos somarão R$ 176 milhões até 2005. Ainda segundo a ministra, a hidrelétrica Barra Grande deverá entrar em operação até outubro de 2005. Já Foz do Chapecó será acionada em outubro de 2009. (Canal Energia - 11.01.2005)


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9 Usina de Garabi pode ser implementada no âmbito das PPPs

A usina de Garabi poderá ser implementada no âmbito das parcerias entre iniciativa pública e privada. A intenção, de acordo com o secretário de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul, Valdir Andres, já está atraindo investidores como a Eletrosul, que sinaliza participar do empreendimento com até 70% do valor da obra. A usina binacional, de 1,8 mil MW de capacidade instalada, deverá receber mais de US$ 2 bilhões em investimentos. Atualmente, o projeto de Garabi encontra-se na fase de estudos técnicos e de impacto ambiental, que estão sendo desenvolvidos por uma comissão tripartite responsável por coordenar a viabilização da usina, formada por representantes do governo do RS e das províncias argentinas de Corrientes e Misiones. Os estudos devem ser concluídos até o final deste ano. Para 2006, serão executados estudos legais, que envolvem a formatação de um marco regulatório específico para a hidrelétrica binacional. As obras de implementação da usina devem começar a partir de 2007, com conclusão em cinco anos. "Estamos também estudando uma outra moeda, que não seja o dólar, para usar na tarifa da energia. A questão é uma das orientações da ministra Dilma Rousseff para evitar que variações cambiais impactem no valor da tarifa", conta. (Canal Energia - 11.01.2005)

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10 PL da Câmara cria incentivos e fundo de investimentos para projetos de MDL

A Câmara dos Deputados analisa o projeto de lei 4425/04, que concede incentivos fiscais aos investidores em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. A proposta, apresentada pelo deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), autoriza ainda a constituição de Fundos de Investimento em projetos de MDL. Os projetos de MDL, que geram gerem Reduções Certificadas de Emissões (RCEs), produzem energia menos poluentes e reduzem as emissões de CO2. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, aguarda parecer do relator Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Em seguida, será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. As informações são da Agência Câmara. (Canal Energia - 11.01.2005)

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11 CBEE e Aneel avaliam a possibilidade de nova redução no seguro-apagão

A Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) se reunirá, em fevereiro, com a Aneel para avaliar a possibilidade de uma nova redução no encargo do seguro-apagão. O encargo já sofreu uma redução de 22% no final do ano passado, como forma de atender ao equilíbrio entre receita e despesas da CBEE. Atualmente, o seguro apagão é de R$ 0,0067 o kWh/mês. Segundo o presidente da comercializadora, Ivaldo Frota, a redução é motivada pelo pagamento de multas aplicadas aos donos das usinas emergenciais por não cumprimento de contrato. Ele explica ainda que o montante recebido por multas é abatido do valor a ser pago aos empreendedores. "Somente em fevereiro, quando termina o pagamento relativo ao último trimestre (dezembro, janeiro e fevereiro), é que poderemos avaliar a possibilidade de uma nova redução no seguro-apagão", justifica. (Canal Energia - 12.01.2005)

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12 RS: Deputado ressalta importância da utilização de energias alternativas

O deputado Nelson Härter (PMDB), elogiou o anúncio feito pela Petrobrás confirmando a instalação de uma usina-piloto de energia eólica na cidade de Rio Grande. Conforme o deputado, três torres irão gerar 6 MW de energia que será utilizada pela própria estatal em seu terminal no Superporto. As obras iniciam este ano devendo estar concluídas até 2006. "É extremamente importante utilizar formas de energia alternativas abundantes na natureza que contribuam na redução de custos. Esta auto-sustentabilidade em energia, reduzirá consideravelmente valores gastos em consumo podendo ser aplicado em outros investimentos geradores de emprego. Estou certo do sucesso deste empreendimento que deverá ter uma repercussão positiva de incentivo a outras empresas". (Elétrica - 11.01.2005)

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13 Programa Minas PCHs deve atrair R$ 1,2 bi nos próximos 4 anos

Nos próximos quatro anos, o programa "Minas PCHs" deve atrair investimentos da ordem de R$ 1,2 bilhão, com a construção de aproximadamente 30 PCHs no território mineiro. O projeto do governo - que visa garantir a energia necessária para o crescimento sustentado da economia do Estado - prevê incentivos fiscais às empresas que injetarem recursos no setor. No entanto, a legislação ambiental se transformou em uma grande barreira para a implantação das usinas, em função da morosidade e burocracia dos órgãos responsáveis. Até dezembro do ano passado, havia 99 processos de licenciamento na Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). Atualmente, existem 76 PCHs em operação em Minas, com capacidade para gerar 377.717 kW. (Elétrica - 11.01.2005)

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14 Curtas

O MME lançou na última segunda-feira, 10 de janeiro, a nova versão da página na internet (www.mme.gov.br). A reformulação objetiva oferecer maior interatividade e facilitar a busca por informações. (Canal Energia - 11.01.2005)

O programa Luz para Todos beneficiará 510 domicílios rurais na Paraíba até o fim deste mês. Essas famílias estarão sendo contempladas com energia elétrica em suas casas, conforme cronograma de obras fornecido pela Saelpa à Secretaria de Orçamento e Finanças do Estado. A previsão de conclusão dos projetos de eletrificação relacionados aos 510 famílias varia de 15 a 30 de janeiro. (Elétrica - 12.01.2005)

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Empresas

1 Eletrobrás empenhada em operação para sanear distribuidoras controladas

A Eletrobrás está empenhada em uma operação para sanear suas controladas na área de distribuição de energia e o mercado aposta que o objetivo é torná-las mais atrativas para uma futura privatização. Duas de suas subsidiárias, Ceal e Cepisa, já atraem a atenção de futuros interessados. O GP Investimentos, dono da Cemar, teria enviado carta à estatal afirmando sua disposição em comprar as empresas. A Neoenergia, dona de três concessionárias no Nordeste, teria interesse pela Ceal. O presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, confirma a operação de recuperação das distribuidoras, mas afirma que uma futura privatização depende de "decisão superior, envolvendo o Ministério das Minas e Energia". A iniciativa da Eletrobrás em viabilizar as suas federalizadas é uma resposta à uma determinação da Aneel. A agência enviou ofício no mês passado à Eletrobrás determinando prazo de 60 dias para que a holding apresente um plano de restruturação das controladas. (Valor - 12.01.2005)

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2 Eletropaulo recebe última parcela do empréstimo de R$ 243,29 mi do BNDES

A Eletropaulo recebeu na terça-feira, 11 de janeiro, a terceira e última parcela do empréstimo do BNDES, no valor de R$ 243,29 milhões. Deste total, R$ 142,44 milhões e US$ 15,42 milhões serão utilizados para efetuar o pré-pagamento proporcional do valor acordado com credores do processo de readequação do perfil da dívida, concluído em 12 de março de 2004. O pagamento, segundo fato relevante divulgado pela distribuidora, será feito nesta quarta-feira, 12 de janeiro. Pelo acordo, a empresa teve direito a receber crédito no valor total de R$ 1,25 bilhão, desembolsado em três parcelas. A primeira (R$ 278,33 milhões) e segunda (R$ 734,27 milhões) parcelas foram pagas, respectivamente, em 4 de fevereiro e 20 de agosto de 2002. (Canal Energia - 12.01.2005)

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3 Diretor da El Paso garante que empresa não sairá do Brasil

O diretor-executivo da Unidade de Negócios de Macaé da El Paso, Ricardo Martins, garantiu ontem que a empresa não vai sair do Brasil, apesar dos problemas que vem enfrentando em relação ao cumprimento dos contratos de suas termelétricas. Segundo Martins, a El Paso investiu US$ 716 milhões para entrar no Brasil e que, se os valores fossem atualizados, os investimentos da El Paso ultrapassariam US$ 1 bilhão. Martins disse entender a situação do mercado de energia no País, mas ressaltou que quer continuar discutindo como acomodar as perdas em função da queda de 20% deste mercado, cujo consumo encontra-se nos mesmos patamares de 2001 e 2002. (Jornal do Commercio - 12.01.2005)

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4 CPFL investirá R$ 4 bi em geração e distribuição nos próximos cinco anos

O grupo CPFL Energia estima investir R$ 4 bilhões em geração e distribuição nos próximos cinco anos. Segundo Wilson Ferreira Jr., presidente da holding, a previsão é injetar, entre 2005 e 2010, R$ 500 milhões por ano na conclusão de obras de geração e na aquisição de novas concessões. Uma das metas, comenta Ferreira, é participar do leilão de energia nova, que envolve 17 outorgas. Este ano, além da hidrelétrica de Monte Claro, a CPFL iniciará a operação das usinas 14 de Julho (100 MW) e Castro Alves (130 MW), que formam o Complexo do Rio das Antas. Está prevista ainda a inauguração da hidrelétrica Barra Grande (690 MW) em outubro de 2004. A estimativa do grupo é passar dos atuais 900 MW de potência para 1,5 mil MW em janeiro de 2006. Até lá, a expectativa é alcançar 2 mil MW de potência instalada. Na área de distribuição, os investimentos previstos para as três distribuidoras do grupo - Paulista, Piratininga e RGE - chegam a R$ 1,5 bilhão. Segundo o executivo, a previsão de crescimento da venda de energia para este ano é de 25% em relação a 2004. (Canal Energia - 11.01.2005)

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5 Cataguazes Leopoldina é impedida de cortar fornecimento de manufatora de tecidos

A Cataguazes Leopoldina não poderá cortar o fornecimento de energia elétrica à Companhia Manufatora de Tecidos de Algodão. O presidente em exercício do STJ, ministro Sálvio de Figueiredo, negou o pedido da distribuidora, que pretendia ver suspensa a liminar da Justiça de Minas Gerais, a qual determinou a manutenção do suprimento de energia à empresa até o julgamento do mérito da questão. A manufatora estava sob ameaça de ter sua energia cortada porque está inadimplente. No pedido de suspensão de liminar, a Cat-Leo argumentou que a situação de não-pagamento das faturas de energia gera grave lesão à economia, à saúde e à segurança públicas. Sustentou que o inadimplemento continuado repercute diretamente sobre o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão firmado com a União e sobre a qualidade dos serviços. A empresa alegou ainda que a inadimplência atinge o interesse dos próprios consumidores, uma vez que a distribuidora é concessionária de serviço público. (Elétrica - 11.01.2005)

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6 Celesc apresenta melhoria nos índices de qualidade de fornecimento em 2004

O presidente da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider, destacou que a companhia tem conseguido melhorar, graças aos investimentos na área de distribuição, os índices de qualidade do fornecimento da empresa. Segundo o executivo, a Celesc registrou no período de janeiro a novembro um índice de perdas de 7,6% (abrangendo perdas técnicas e comerciais), enquanto o índice registrado no período para a Região Sul foi de 13,5%. A empresa comemora uma queda significativa no DEC, índice que mede a duração das interrupções do fornecimento: de um total de 23,69 horas registrados em 2003, o indicador caiu para 16,36 horas em 2004. O FEC, que mede a freqüência das interrupções, caiu de 15,57, em 2003, para 12,09 em 2004. (Elétrica - 11.01.2005)

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7 Consórcio liderado pela Brascan inicia construção de PCH

O Consórcio Serra Negra, liderado pela Brascan Energética, deu início à construção da pequena central hidrelétrica Piranhas, localizada em Goiás. A PCH, um dos projetos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia, do MME, vai gerar 18 MW a partir de 2006, com investimentos de aproximadamente R$ 49 milhões. O consórcio conta ainda com a participação da PCH Administração & Participações, empresa do Grupo Performance. A empresa Camargo Corrêa será a responsável pela implantação da usina, que será construída na modalidade "Engineering, Procurement and Construction". Segundo o presidente da Brascan Energética, João Robert Coas, o modelo adotado engloba o fornecimento do conjunto de bens e serviços para o projeto a um preço fechado. (Canal Energia - 11.01.2005)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 11-01-2005, o IBOVESPA fechou a 24.369,87 pontos, representando uma alta de 0,32% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,184 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,33%, fechando a 6.606,42 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 34,28 ON e R$ 33,51 PNB, alta de 2,27% e baixa de 2,59%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 12-01-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,55 as ações ON, alta de 0,79% em relação ao dia anterior e R$ 33,90 as ações PNB, alta de 1,16% em relação ao dia anterior. (Economática e Investishop - 12.01.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Lula garante que Brasil não voltará a ter apagões

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu ontem, que o país não voltará a ter apagões e reforçou a posição da ministra Dilma Rousseff, para quem o que ocorreu no Rio e Espírito Santo não foi um apagão. "A Dilma está tendo, esta semana, que explicar a diferença entre apagão e incidente. Não precisa explicar muito não, Dilma. O povo sabe que houve um tempo em que faltou energia porque estávamos com a nossa capacidade de oferta superada pela demanda. E, hoje, o povo sabe que nós já temos mais energia do que a demanda, temos uma reserva e vamos produzir muito mais energia", afirmou Lula. (O Globo - 12.01.2005)

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2 Dilma reitera que problemas no RJ e no ES não ocorreram devido a apagão

A ministra Dilma Rousseff reiterou que os problemas no Rio de Janeiro e no Espírito Santo não decorreram de um apagão. "Em qualquer sistema do mundo você tem uma diferença clara entre o que é apagar um país e desligar uma linha", disse. O primeiro problema do Rio, disse Dilma, decorreu de "uma coisa que é inexorável, a falha humana", enquanto no segundo momento atribuiu a maior extensão do problema ao fato de que só há um circuito entre o Norte Fluminense e Vitória, e justificou a demora na entrada em operação da linha de Ouro Preto a Vitória por problemas com o Ministério Público. Dilma observou que o ONS vem acompanhando os investimentos feitos em manutenção das linhas na área do Rio. (O Globo - 12.01.2005)

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3 Presidente da Eletrobrás: queda de energia duas vezes durante uma semana foi uma "grande coincidência"

O presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, disse que foi uma "grande coincidência" o fato de o Rio de Janeiro e Espírito Santo terem registrado queda de energia duas vezes no espaço de uma semana. Silas disse que os dois eventos "foram totalmente diferentes". (Elétrica - 11.01.2005)

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4 Chuva em Minas faz Furnas abrir comportas

Enquanto muitos municípios das regiões Sul e Nordeste convivem com a seca, no sul de Minas Gerais há profusão de água devido à ocorrência de chuvas desde os dois últimos meses do ano passado. Com tanta água, a estatal Furnas Centrais Elétricas abriu as comportas de escape da hidrelétrica de Furnas na última sexta-feira. O volume útil da represa de Furnas, situada no rio Grande, estava nesta terça-feira com 94,43%, vertendo 2.100 m3 por segundo. De acordo com dados da Divisão de Planejamento da estatal, o maior volume útil (100,94%) foi registrado em 1981. A água que não é represada está servindo para abastecer outras usinas hidrelétricas abaixo de Furnas. A usina de Mascarenhas de Moraes, a primeira logo abaixo, está com volume útil de 92,16%. A próxima, a usina de Luiz Carlos Barreto Carvalho, com 78,79%. Nos últimos cinco anos, os reservatórios das usinas da estatal federal nunca estiveram tão abastecidos. (Folha Online- 12.01.2005)

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5 Nível dos reservatórios está em 67,5% no Sudeste/Centro-Oeste

O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 67,5% de volume armazenado, com aumento de 0,35% em relação ao dia 9 de janeiro. O índice fica 28,3% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas de Emborcação e Miranda operam com capacidade de 69,4% e 62,3%, respectivamente. (Canal Energia - 11.01.2005)

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6 Reservatórios do submercado Sul apresentam capacidade de 71%

O índice de armazenamento está em 71% no submercado Sul. Em relação ao dia 9 de janeiro, houve queda de 0,1% no nível dos reservatórios do submercado. A hidrelétrica de S. Santiago apresenta capacidade de 76,9%. (Canal Energia - 11.01.2005)

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7 Índice de armazenamento está em 63,7% no submercado Nordeste

O nível dos reservatórios na região Nordeste está em 63,7%. O índice fica 27,1% acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 9 de janeiro, houve aumento de 0,5% na capacidade do submercado. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 61,9% de volume armazenado. (Canal Energia - 11.01.2005)

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8 Submercado Norte registra 33,8% de volume armazenado

Os reservatórios do submercado Norte apresentam capacidade de 33,8%, com aumento de 0,2% em relação ao dia 9 de janeiro. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 26,9% de volume armazenado. (Canal Energia - 11.01.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 El Paso quer manter parceria com Petrobras

A El Paso sinalizou ontem que está disposta a renegociar o contrato de venda de energia de sua termoelétrica Macaé Merchant com a Petrobras, no qual a estatal é obrigada a garantir rentabilidade mínima às operações da usina. De acordo com o diretor executivo da área de negócios da termoelétrica, Ricardo Martins, a empresa tem interesse em manter a parceria com a estatal, já que estão unidas em outros projetos. O assunto deve figurar na pauta do encontro que o presidente mundial da El Paso, Doug Foshee, terá com a ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, hoje em Brasília. (Gazeta Mercantil - 12.01.2005)

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2 Dilma terá encontro com presidente mundial da El Paso

No encontro de hoje, em Brasília, do presidente mundial da El Paso, Doug Foshee, com a ministra Dilma Rousseff , devem ser abordados o rompimento do contrato de fornecimento de energia da usina termelétrica de Araucária, no Paraná, para a Copel e o impasse entre a térmica da El Paso em Manaus e a Eletrobrás, que quer preço menor pela eletricidade gerada. No mercado comenta-se, ainda, que a El Paso teria interesse em vender a Macaé Merchant à Petrobras, gerando recursos de US$ 650 milhões. A informação não foi confirmada por Martins. (Jornal do Brasil - 12.01.2005)

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3 Secretário de Energia do RJ é contra intenção da Petrobras em rever contrato com El Paso

O secretário estadual de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo, Wagner Victer, disse que é contra a intenção da Petrobras de rever o contrato firmado com a El Paso. Victer afirmou que os contratos foram conduzidos pelo Governo federal e que o descumprimento inibe investimentos no Brasil. (Jornal do Commercio - 12.01.2005)

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4 Secretário de Energia do RJ solicita que termelétricas do Estado sejam ligadas até o fim do carnaval

Segundo o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio, Wagner Victer, "O sistema está sendo operado de maneira inadequada, sem levar em consideração fatores sazonais". Ele solicitou à Aneel que permita ao ONS que ligue usinas térmicas no Rio, com o objetivo de reduzir a vulnerabilidade do Estado e do Espírito Santo até o fim do carnaval - atualmente, as térmicas estão desligadas devido ao alto custo de geração. (Elétrica - 11.01.2005)

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5 RS aguarda definição de uma política para as térmicas a carvão

Segundo o secretário de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul, Valdir Andres, o estado possui entre 89% e 90% do carvão disponível no país para geração de energia elétrica, montante que corresponde a 5 mil MW de capacidade instalada. No entanto, segundo ele, o RS aguarda ainda a definição de uma política para as térmicas à carvão. Considerando todas as fontes de produção disponíveis no estado, o secretário estima que, em três ou quatro anos, o estado será auto-suficiente em energia elétrica. (Canal Energia - 11.01.2005)

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6 Minas Gerais aposta em biodiesel a partir da mamona

O governo de Minas Gerais aposta na produção de biodiesel a partir da mamona para gerar combustível a preço competitível. A expectativa da secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) é que o preço seja o menor do país, já que a mamona é mais barata que a soja. A Sepa aponta ainda outra alternativa de matéria-prima: o pinhão manso. Neste ano, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais vai produzir 20 hectares de sementes de mamona em oito experimentos, localizados no Norte de Minas e no Vale do Jequitinhonha. A empresa mantém atualmente um cultivo de 20 hectares com mamona e vai plantar mais 60 hectares de sementes em parceria com produtores da região. Os estudos da Epamig vêm sendo realizados há 20 anos. Segundo o chefe do Centro Tecnológico do Norte de Minas, Marco Antônio Vianna Leite, o Ministério do Desenvolvimento Agrário está iniciando a organização da cadeia produtiva do combustível. (Canal Energia - 11.01.2005)

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Grandes Consumidores

1 Usina de gusa da Vale e Nucor começa a operar até outubro

Até outubro a CVRD coloca em operação em Marabá (PA) sua unidade de produção de ferro-gusa em sociedade com a Nucor, uma das maiores siderúrgicas dos Estados Unidos. Assim, a venture Ferro-Gusa Carajás (FGC) deve aproveitar o excelente preço que o insumo vem registrando no mercado internacional. Trata-se de um investimento de US$ 80 milhões na gigantesca jazida localizada na província mineral de Carajás. A produção é estimada em 380 mil toneladas anuais. A mineradora também deverá investir, no Pará, na construção do primeiro mineroduto voltado para o transporte de bauxita em todo o mundo. Serão necessários aportes de US$ 40 milhões só na compra dos tubos. O mineroduto vai transportar a bauxita da reserva que a Vale possui em Paragominas (PA) para a refinaria de alumina da Alunorte, em Barcarena, numa extensão de 247 quilômetros. Na composição da FGC, a Vale detém 78% do capital, e a Nucor os restantes 22%. (Gazeta Mercantil - 12.01.2005)

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Economia Brasileira

1 IBGE: Consumo interno deve puxar crescimento

Os dados da pesquisa industrial de novembro sinalizam para a expectativa de que o crescimento econômico em 2005 será sustentado pelo consumo interno, especialmente aquele ligado à renda e ao emprego, na avaliação do chefe da coordenação de indústria do IBGE, Silvio Sales. Segundo a pesquisa, os bens de consumo semi e não duráveis, ou seja, mais sensíveis às condições do mercado de trabalho tiveram uma aceleração em novembro. Cresceram 6,6% quando se compara com novembro do ano anterior ante um crescimento médio de 3,8% no acumulado de janeiro a novembro. Entre os ramos que mais cresceram, relacionados ao mercado interno, estão o de bebidas (8,5%), calçados (10,03%) e perfumaria e cosméticos (15,9%). Por outro lado, os bens os bens de consumo duráveis, mais ligados às condições de crédito da economia, cresceram 19,9% em novembro ante uma taxa de 22,3% no acumulado do ano. (O Globo Online - 12.01.2005)

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2 Ipea: Indicadores sugerem alta do PIB no primeiro trimestre

O Ipea trabalhava com uma projeção de crescimento de 0,6% para o PIB do último trimestre do ano, mas o diretor de macroeconomia da instituição no Rio, Paulo Levy, acredita que poderá ficar perto de 1%, caso a indústria cresça em dezembro em relação a novembro, conforme sugerem indicadores de produção de automóveis e papelão ondulado. Mesmo assim, Levy mantém a previsão de uma taxa de crescimento do PIB de 5,2% em 2004. Levy espera que parte do resultado positivo da produção industrial prevista para dezembro se dê em função do desempenho do comércio, que a seu ver tem surpreendido com vendas bastante fortes, como revelaram pesquisas pós-Natal. As estimativas do Ipea para o PIB do primeiro trimestre de 2005 são de crescimento de 0,8% em relação ao último trimestre de 2004, com a indústria crescendo 1,2%. Na comparação com o primeiro trimestre do ano anterior a expectativa é de uma expansão de 4,0%. A projeção de PIB do Ipea para 2005 permanece em 3,8%. (Valor Online - 12.-1.2005)

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3 Investimento em alta puxa produção de bens de capital

Dados divulgados ontem pelo IBGE revelam expressivos sinais de investimento na indústria, um indicativo de aumento de oferta futura. A produção de bens de capital para fins industriais cresceu 14,1% em novembro em relação a igual mês de 2003. E há novos projetos em andamento: a produção de bens de capital sob encomenda (não seriados) cresceu 8,1% naquele mês, pela quarta vez consecutiva em comparação a igual período do ano anterior. O coordenador da pesquisa do IBGE, Sílvio Salles, destacou que o crescimento das importações de máquinas e equipamentos (27,3% em dezembro e 17,2% em 2004) confirma o ritmo forte de investimentos no setor produtivo. Na sua avaliação, "o setor de bens de capital tem dinâmica suficiente para liderar a expansão da indústria em 2005". Nas estimativas do Ipea, a taxa de investimento no ano passado deve ficar em 19,9% do PIB e 21,3% em 2005. (Valor Online - 12.01.2005)

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4 Meirelles: Déficit nominal foi de 2,9%

O presidente do BC, Henrique Meirelles, afirma que o déficit nominal do País em 2004 já colocaria a economia brasileira dentro dos critérios do Tratado de Maastricht, pacto realizado em 1992 entre os Governos europeus para garantir a estabilidade da região e a adesão a uma moeda única. Segundo o Tratado de Maastricht, os países da União Européia devem ter seus déficits nominais em um nível máximo de 3%. "Nossa última estimativa foi de que fechamos 2004 com um déficit nominal de 2,9%" explicou o presidente do BC. A afirmação de Meirelles foi feita para um grupo de cerca de 50 empresários e banqueiros suíços, em uma reunião fechada ontem em Zurique, na Suíça. "Essa é um tendência extremamente positiva" afirmou Meirelles. Para este ano, o BC prevê crescimento do PIB de 4% e garante que o desempenho positivo já está se espalhando por toda a economia. Prova disso, segundo teria dito Meirelles, seria a criação de empregos no País. (Jornal do Commercio - 12.01.2005)

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5 Furlan: Mudanças no câmbio saem até março

O Governo adotará, ainda neste trimestre, mudanças no mercado de câmbio que devem ajudar a brecar a valorização do real, informou ontem, em São Paulo, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. Segundo Furlan, o Governo estuda mudanças na regulamentação do mercado de câmbio para que o exportador não seja obrigado a internalizar divisas (trocar os dólares que recebe na venda de seus produtos por reais) em um prazo muito curto. De acordo com Furlan, as medidas vão evitar um excesso de oferta de dólares em períodos sazonais de grande exportação, além de permitir que o exportador espere um momento mais favorável da cotação, isto é, não seja obrigado a vender dólar quando a moeda americana estiver em baixa. Segundo Furlan, muitos exportadores estão reclamando, "com razão", de que a taxa de câmbio está num nível muito baixo. Mas ele garantiu que o Governo está preocupado com a valorização do real frente ao dólar e que já existe o movimento, que deve continuar, de compra da moeda americana. (Jornal do Commercio - 12.01.2005)

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6 Brasil é o 10º maior receptor de investimento estrangeiro

Estimativas preliminares apontam que o aumento de investimentos estrangeiros direto no Brasil em 2004 ficou acima da taxa média de crescimento dos fluxos mundiais e foi superior à média de crescimento dos demais países emergentes.Uma avaliação feita pela Unctad mostra que, no ano passado, a economia mundial registrou um aumento de 6% no fluxo de investimentos, revertendo uma tendência negativa que era observada desde 2001. Pela primeira vez em cinco anos, os investimentos para a América Latina sofreram um aumento. Com aproximadamente US$ 16 bilhões, o Brasil terminou o ano como o décimo maior receptor de investimentos no mundo. "Fluxos para o Brasil estão se recuperando de novo", afirmou a agência da ONU. Em 2001, os investimentos no País eram de US$ 22 bilhões e o Brasil era o oitavo maior destino de investimentos. O valor caiu para US$ 17 bilhões no ano seguinte. Em 2003, o valor chegou a apenas US$ 10 bilhões, quando o País passou a ocupar apenas a 14a posição entre os maiores receptores.(O Estado de S. Paulo - 12.01.2005)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista acelerou o ritmo de baixa neste final de manhã, acompanhando principalmente a tendência internacional. Às 11h58m, a moeda americana recuava 0,66%, cotada a R$ 2,702 na compra e R$ 2,704 na venda, na mínima do dia. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,70%, a R$ 2,72 para compra e R$ 2,7220 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 12.01.2005)


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Internacional

1 Ministro de Economia do Chile faz pedido para que o setor privado contribua para autonomia energética no país

O ministro chileno de Economia e Energia, Jorge Rodríguez Grossi, pediu nesta terça-feira (11/01) que o setor privado "não perca tempo" e crie um porto para receber gás natural liquidificado a partir do exterior e assim aumente a autonomia energética do país. Grossi pediu investimentos para criar a infra-estrutura necessária que permita não depender mais do gás natural da Argentina, país que voltou a cortar o fornecimento do combustível para o Chile. Cerca de 37% da geração elétrica chilena depende do gás argentino e, durante o inverno de 2004, os cortes chegaram a 50% do total do fornecimento. Rodríguez Grossi acrescentou que, por isso, o governo optou por "criar um projeto, que é o de (importar) gás natural liquidificado, de modo que o Chile vá se tornando cada vez mais independente do gás argentino". O ministro explicou que os mercados fornecedores para os quais se apontaria são os de Indonésia, Austrália, Trinidad e Tobago, Argélia e Peru. O ministro da Economia acrescentou que no futuro o país precisará de mais empresas de geração elétrica. (Elétrica - 11.01.2005)

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2 Endesa sai da Lydec

A empresa espanhola Endesa anunciou que firmou acordo com o grupo marroquino Al Watanya Assurances pelo qual venderá por 26 milhões de euros sua participação de 18% na companhia marroquina Lydec, responsável pelo abastecimento de eletricida-de na área urbana de Casablanca. Apesar da venda, a Endesa esclareceu que mantém "alto interesse" no mercado energético do Marrocos, que considera uma "área relevante" de sua presença no arco do Mediterrâneo, de acordo com seu Plano Estratégico. Atualmente, a empresa espanhola mantém participação de 32% na central de ciclo combinado de 400 megawatts em Tahaddart, localizada ao norte do Marrocos, cujas obras estão sendo concluídas, e que conta também com a participação da companhia marroquina Office National d'Electricité (ONE). (Gazeta Mercantil - 12.01.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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