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IFE: nº 1.496 - 11 de janeiro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Aneel prorroga entrada em operação da linha Ouro Preto II/Vitória
2 Política Nacional de Mudanças Climáticas pretende estimular geração de energias mais limpas
3 RS deixará de importar 65 MW de energia com inauguração de Usina Monte Claro
4 Valor do MWh está em R$ 18,33 em todo país
5 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás planeja investir R$ 4,6 bi este ano
2 Rondeau: Empreendimentos em energia hidráulica não terão efeitos sobre o balanço deste ano
3 Eletrobrás vai alterar estratégia para o leilão de energia nova
4 Eletrobrás se empenha em cumprir o prazo para migrar suas ADRs do nível 1 para o 2
5 CPFL avalia compra de pequenas distribuidoras do Sul e do Sudeste
6 CPFL também quer ampliar sua participação em geração de energia
7 Cemig inicia estudos para construção de sete PCHs
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Eletrobrás afirma que não há motivos para preocupação com sistema
2 Eletrobrás aguardar o pronunciamento da Aneel
3 Pinguelli: Colapso no sistema poderia ser evitado

4
Após incêndio, energia elétrica é restabelecida no centro de SP
5
O índice de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste está em 67,19%
6
O nível dos reservatórios do Sul está em 71,08%
7
A capacidade dos reservatórios do Nordeste está em 63,20%
8
Os reservatórios do Norte apresentam 33,53% de volume armazenado

Economia Brasileira
1 Belluzzo critica excesso de zelo do BC
2 Produção Industrial tem variação de -0,4% em novembro

3 CNI: Vendas da indústria voltam a crescer
4 Governo só executou 38% do investimento aprovado
5 Balança começa ano com superávit de US$ 376 mi
6 IGP-M cai para 0,20% na primeira prévia de janeiro
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Aneel confirma autorização para Enertrade exportar ao Uruguai
2 EcoSecurities abre chamada para compra de créditos de carbono
3 Ex-diretores da Enron terão de desembolsar US$ 168 mi em acordos judiciais

Regulação e Novo Modelo

1 Aneel prorroga entrada em operação da linha Ouro Preto II/Vitória

A diretoria da Aneel, durante reunião realizada nesta segunda-feira, 10 de janeiro, decidiu prorrogar para 31 de março deste ano o prazo para entrada em operação da linha de transmissão Ouro Preto II/Vitória, pertencente à Furnas Centrais Elétricas. Tida como prioritária pelo MME para aumentar a confiabilidade do fornecimento de energia ao Espírito Santo, a LT entrará em funcionamento com, pelos menos, dois anos de atraso em relação ao cronograma inicial. A principal causa no atraso das obras de instalação do trecho de 370 quilômetros e tensão de 345 kV foi a demora no licenciamento ambiental. Furnas só obteve a licença de instalação junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis em novembro do ano passado, 40 meses após a extinta Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica - criada durante o racionamento de 2001 - ter reconhecido a execução da linha como prioritária e emergencial. (Canal Energia - 10.01.2005)

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2 Política Nacional de Mudanças Climáticas pretende estimular geração de energias mais limpas

Os articuladores que trabalham para definir princípios, objetivos e instrumentos legais no esforço de suavizar os impactos negativos da atividade humana no clima, finalmente, concluem a minuta do substitutivo ao Projeto de Lei (PL) 3902/2004, de autoria do Deputado Federal Ronaldo Vasconcelos, que institui a Política Nacional de Mudanças Climáticas (PNMC). A expectativa é a aprovação final do texto pelo relator da Subcomissão Permanente de Mudanças Climáticas da Câmara Federal, o deputado Mendes Thame. Entre as metas que constam na minuta, estão a compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a proteção do sistema climático; estímulo à geração e uso de energias mais limpas; a conscientização ambiental; a preservação, conservação e recuperação dos recursos ambientais; e, por fim, o estímulo ao desenvolvimento do mercado de créditos de carbono. (Elétrica - 10.01.2005)

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3 RS deixará de importar 65 MW de energia com inauguração de Usina Monte Claro

O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, comemora a redução de 65 MW nas importações de energia elétrica, o que corresponde à economia de R$ 25,5 milhões/ano, com a inauguração da operação comercial da primeira turbina da Usina Hidrelétrica Monte Claro, pela Companhia Energética do Rio das Antas (Ceran). (Elétrica - 10.01.2005)

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4 Valor do MWh está em R$ 18,33 em todo país

O valor do MWh na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica teve uma ligeira queda de 0,27% na segunda semana de janeiro. O preço está em R$ 18,33 para todas as cargas e regiões do país. Os valores são válidos para os dias 8 a 14 de janeiro. (Canal Energia - 10.01.2005)

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5 Curtas

Senadores da Comissão de Meio Ambiente do Parlamento da Itália visitam hoje as instalações da Itaipu Binacional em Foz do Iguaçu (PR). Também se encontram com o prefeito da cidade, Paulo Mac Donald Ghisi. Os parlamentares italianos estão no Brasil desde a última quinta-feira (6/10) com o objetivo de conhecer os principais parques nacionais do país. (Elétrica - 10.01.2005)

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Empresas

1 Eletrobrás planeja investir R$ 4,6 bi este ano

O grupo Eletrobrás divulgou ontem que planeja investir R$ 4,6 bilhões neste ano, montante dividido em R$ 1,8 bilhão para a área de geração, R$ 1,8 bilhão em transmissão, R$ 130 milhões em distribuição, sendo o restante aplicado em pesquisa, qualidade ambiental e na execução de programas de universalização do serviço de energia. O presidente do grupo, Silas Rondeau, disse que "o investimento pode até ser maior dependendo do que for a posição do grupo no leilão de energia nova". O executivo explicou ainda que os investimentos em 2005 irão para obras das subsidiárias - as principais são Furnas, Chesf e Eletronorte - citando especificamente a expansão de Tucuruí. (Valor, Jornal do Commercio e Gazeta Mercantil - 11.01.2005)

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2 Rondeau: Empreendimentos em energia hidráulica não terão efeitos sobre o balanço deste ano

O presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, afirmou que as licitações existentes para empreendimentos em energia hidráulica praticamente não terão efeitos sobre o balanço deste ano. "Os investimentos maciços nessas áreas ocorrem a partir do segundo e do terceiro ano. Praticamente nada será considerado neste ano", afirmou. Rondeau disse que o grupo estuda novos projetos de investimentos nos rios da Região Sudeste e, principalmente, Nordeste, mas que decisões efetivas vão depender dos resultados dos próximos leilões de energia. (Jornal do Commercio - 11.01.2005)

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3 Eletrobrás vai alterar estratégia para o leilão de energia nova

A Eletrobrás mudará de estratégia para o leilão de energia nova que será realizado neste ano, quando serão licitadas concessões para a construção de novas usinas de geração de energia elétrica. Enquanto no leilão de venda de energia produzida em usinas existentes as empresas do grupo atuaram com táticas independentes, no leilão de energia nova elas agirão conjuntamente. Isso porque nesse próximo leilão as particularidades das usinas em operação não farão mais diferença. de acordo com o presidente da estatal, Silas Rondeau, e o diretor financeiro e de relações com investidores da estatal, José Drumond Saraiva. De acordo com os dois dirigentes, Furnas, Chesf e Eletronorte atuarão com o objetivo de potencializar a competitividade da Eletrobrás. O executivo disse que a empresa investirá em projetos que garantam taxas de retorno acima de 19%. (Gazeta Mercantil - 11.01.2005)

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4 Eletrobrás se empenha em cumprir o prazo para migrar suas ADRs do nível 1 para o 2

O diretor de Relações com Investidores da Eletrobrás, José Drumond Saraiva, explicou que a empresa continua trabalhando duro para conseguir cumprir o prazo já marcado para migrar suas ADRs - listadas na Bolsa de Nova York - do atual nível 1 para o nível 2, em 24 de junho. "Estamos terminando de adequar todas as nossas atividades para o US Gaap e aprontando os dados para o formulário 20-F. Essa é uma das prioridades da nossa área", disse Saraiva. O diretor explicou que a listagem para o nível 2 trará benefícios para a Eletrobrás, como melhor prazo e menor taxa de juros. A estatal já pode captar recursos em dólar, mas com as ADRs nível 2 deixará de ter seus papéis negociados apenas no mercado de balcão, podendo ser negociadas no pregão, o que amplia o acesso a investidores não institucionais. (Valor - 11.01.2005)

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5 CPFL avalia compra de pequenas distribuidoras do Sul e do Sudeste

A CPFL Energia articula um plano de expansão que inclui a aquisição de outras concessionárias de energia e de novas usinas. O presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior, admite que o grupo analisa a compra de pequenas distribuidoras de energia do Sul e do Sudeste do país, área de atuação da CPFL no Brasil. Estas pequenas empresas, segundo ele, têm boa saúde financeira, mas dificuldades em obter eficiência nas suas operações. A união destas pequenas com o grupo CPLFL seria a melhor solução para estas empresas, na avaliação do executivo. "O principal instrumento de ganho de eficiência é escala, principalmente na distribuição elétrica, quando as perspectivas de custos ficam muito menores. Os preços que a CPFL consegue negociar na hora de comprar postes, cabos, medidores e outros equipamentos são muito mais vantajosos", afirma Ferreira Jr. O presidente da CPFL não quis citar nomes das pequenas concessionárias que estariam sob a mira da companhia num primeiro momento. No mercado, as apostas são as de que seriam as quatro pequenas concessionárias de distribuição que o grupo americano CMS Energy detém em São Paulo. (Valor - 11.01.2005)

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6 CPFL também quer ampliar sua participação em geração de energia

A CPFL também tem apetite para ampliar a sua participação em geração de energia, segundo o presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior. A empresa pretende disputar em leilão novas usinas hidrelétricas e quer aumentar o seu parque gerador em 250 a 300 MW por ano. O volume corresponde a 10% do total que o governo pretende leiloar em 2005, do estoque de 17 usinas que somam 2.800 MW. O executivo acredita que o momento é favorável para investimentos em energia. "O cenário macroeconômico está bom e as regras estão claras. Além disso, o governo demonstrou que tem sensibilidade na formação dos preços". (Valor - 11.01.2005)

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7 Cemig inicia estudos para construção de sete PCHs

A Cemig assinou acordo de cooperação técnica com cinco empresas para a realização do estudo de viabilidade econômica de sete PCHs. Uma vez aprovadas, estarão em funcionamento já em 2007 com uma capacidade instalada de 102,6 MW e investimentos totais de R$ 307,8 milhões. Segundo o superintendente da Assessoria de Gestão e Novos Negócios da estatal, Márcio Maia Ribeiro, com a conclusão dos trabalhos, as obras poderão ser iniciadas já no primeiro semestre desse ano. A energia gerada pelas PCHs será vendida aos consumidores potencialmente livres da Cemig. "A Cemig entrará como sócia minoritária do projeto, podendo participar de até 49% de cada empreendimento. Para as empresas, o Estado oferecerá linhas de crédito, por meio do Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (BDMG)", explicou o superintendente da estatal. (Gazeta Mercantil - 11.01.2005)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 10-01-2005, o IBOVESPA fechou a 24.291,89 pontos, representando uma baixa de 1,84% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,23 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,57%, fechando a 6.519,87 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 33,52 ON e R$ 34,40 PNB, baixa de 1,73% e 1,15%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 11-01-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,00 as ações ON, alta de 1,43% em relação ao dia anterior e R$ 34,50 as ações PNB, alta de 0,29% em relação ao dia anterior. (Economática e Investishop - 11.01.2005)

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9 Curtas

Um balanço feito pela Bandeirante Energia aponta para a eficientização de 47.484 pontos de luz nos municípios de Jacareí e São José dos Campos, sendo 34.404 pontos na primeira cidade e 12.080 na segunda. A distribuidora estima que 14.769,68 MWh serão economizados por ano. (Canal Energia - 10.01.2005)

A CPFL está testando o uso de câmera termográfica para monitoramento de subestações. A câmera termográfica permite o supervisionamento de pontos pré-escolhidos da subestação e aponta possíveis falhas no sistema. (Canal Energia - 10.01.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Eletrobrás afirma que não há motivos para preocupação com sistema

O presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, disse nesta segunda-feira, dia 10 de janeiro, durante teleconferência com analistas de mercado, que "não há qualquer motivo para alarde" sobre os blecautes ocorridos em menos de uma semana no Rio de Janeiro e Espírito Santo. O executivo classificou o blecaute ocorrido no sábado, dia 1º, como uma atuação indevida, provocada por falhas técnica e humana. Já no segundo caso, ocorrido na última sexta-feira, dia 7, Rondeau explicou que os sensores de proteção das linhas reagiram às descargas elétricas. "Embora as duas interrupções tenham ocorrido num período curto de tempo, não há motivos para preocupações com desligamentos sistemáticos no setor", garantiu. Ele ressaltou ainda que a holding tem feito bastante investimentos em transmissão e subtransmissão, com o objetivo de garantir a qualidade do sistema. (Canal Energia - 10.01.2005)

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2 Eletrobrás aguardar o pronunciamento da Aneel

O diretor de Relações com Investidores da Eletrobrás, José Drumond Saraiva, afirmou que os relatórios sobre os dois blecautes da semana passada serão apresentados à Aneel nos próximos dias e que o grupo tem feito "substanciais investimentos na área de transmissão", na revitalização de usinas e modernização da rede. Questionado sobre a possibilidade da empresa ser alvo de multas pelas quedas no fornecimento, o executivo respondeu que "esse é um direito tanto das concessionárias quanto dos consumidores. Resta à Eletrobrás aguardar o pronunciamento da agência reguladora". (Jornal do Commercio - 11.01.2005)

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3 Pinguelli: Colapso no sistema poderia ser evitado

Luiz Pinguelli Rosa, coordenador de pós-graduação de planejamento energético da UFRJ, disse que coisas "óbvias" poderiam ser feitas para evitar o tipo de colapso no sistema que levou ao apagão no RJ e ES, como o treinamento de pessoal - "caso falha humana seja constatada" - e investimento. Para ele, além disso deve haver apuração melhor dessa freqüência relativamente alta de dois acidentes consecutivos em prazo curto. Pinguelli considerou um despropósito a garantia, por parte da ministra Dilma Rousseff de que não haveria outro colapso de energia, após o primeiro apagão que ocorreu no dia 1º deste mês. "O correto foi o diretor de Furnas que explicou que tudo se faz para não acontecer blecaute, mas sempre pode haver um num sistema de transmissão", lembrou. (Elétrica - 10.01.2005)

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4 Após incêndio, energia elétrica é restabelecida no centro de SP

O incêndio no prédio comercial da rua Formosa, em São Paulo, provocou um blecaute em ruas da região central da cidade a partir das 18h. O fornecimento de energia só foi restabelecido às 21h41. A assessoria de imprensa da Eletropaulo afirma que houve desligamento da rede de luz de alguns quarteirões porque a fumaça entrou nas câmaras transformadoras de energia localizadas na frente do edifício atingido, havendo riscos de superaquecimento.Na área, a rede de energia é enterrada. O desligamento da luz, segundo a empresa, foi só uma medida preventiva de segurança. Do contrário, a rede ficaria danificada, segundo a Eletropaulo. Segundo a Eletropaulo, a demora para a retomada do sistema foi motivada pelos danos causados em um cabo subterrâneo. (Folha de São Paulo - 11.01.2005)

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5 O índice de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste está em 67,19%

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste apresentam 67,19% de volume armazenado, com aumento de 0,52% em relação ao dia 08 de janeiro. O índice fica 28,16% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Nova Ponte e Furnas operam com capacidade de 79,06% e 94,84%, respectivamente. Os dados, referentes ao dia 09 de janeiro, são do Operador Nacional do Sistema Elétrico. (Canal Energia - 10.01.2005)

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6 O nível dos reservatórios do Sul está em 71,08%

A capacidade dos reservatórios do Sul está em 71,08%, com aumento de 0,25% em relação ao dia 08 de janeiro. A hidrelétrica G. B. Munhoz apresenta 77,69% de volume armazenado. Os dados, referentes ao dia 09 de janeiro, são do Operador Nacional do Sistema Elétrico. (Canal Energia - 10.01.2005)

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7 A capacidade dos reservatórios do Nordeste está em 63,20%

O nível dos reservatórios do Nordeste está em 63,20%. O índice fica 27,01% acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 08 de janeiro, houve aumento de 0,68% na capacidade do submercado. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 61,53% de volume armazenado. Os dados, referentes ao dia 09 de janeiro, são do Operador Nacional do Sistema Elétrico. (Canal Energia - 10.01.2005)

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8 Os reservatórios do Norte apresentam 33,53% de volume armazenado

O índice de armazenamento do Norte está em 33,53%. Em relação ao dia 08 de janeiro, houve aumento de 0,18% no volume de armazenamenado do submercado. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta capacidade de 26,66%. Os dados, referentes ao dia 09 de janeiro, são do Operador Nacional do Sistema Elétrico. (Canal Energia - 10.01.2005)

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Economia Brasileira

1 Belluzzo critica excesso de zelo do BC

Diante dos resultados da inflação e da excessiva valorização do real, seria conveniente o BC tomar outra atitude em relação à elevação dos juros, afirmou o economista da Unicamp Luiz Gonzaga Beluzzo em entrevista ao programa Conta Corrente, da "Globo News". "Se formos fazer uma recuperação do que aconteceu esses anos todos, a inflação está sistematicamente em queda. Não se justifica esse excessivo zelo do Banco Central, até porque nós já estamos entrando numa zona um pouco perigosa no que diz respeito à taxa de câmbio". O economista demonstrou cautela sobre a possibilidade de o Brasil manter um crescimento nas exportações de 30% ao ano. "Nós precisamos observar os próximos meses, porque alguns setores já estão se queixando da dificuldade de fechar contratos de exportação com a taxa de câmbio atual." A decisão do BC de comprar dólares para recompor reservas está correta, afirma o economista da Unicamp. "Nós teríamos a necessidade de avançar na direção de reservas, de US$ 50 bilhões ou US$ 60 bilhões", disse. (O Estado de S. Paulo - 11.01.2005)

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2 Produção Industrial tem variação de -0,4% em novembro

Em novembro de 2004, a produção industrial variou -0,4% em relação a outubro, na série livre de influências sazonais. Nas demais comprarações, os resultados prosseguem positivos: 8,1% em relação a novembro de 2003; 8,3% no acumulado de janeiro a novembro e 8,1% no acumulado nos últimos doze meses. A queda de 0,4%, observada na passagem de outubro para novembro do ano passado, reflete o comportamento adverso de 16 dos 23 ramos pesquisados que têm séries ajustadas sazonalmente, sendo particularmente significativo nas seguintes indústrias: farmacêutica (-7,5%), metalurgia básica (-3,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,5%) e produtos de metal (-3,0%). Por outro lado, as principais pressões positivas vêm de material eletrônico e equipamentos de comunicações (11,1%) e alimentos (2,8%). Na comparação com o ano anterior, indústria cresce pela 15ª vez consecutiva. (IBGE - 11.01.2005)

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3 CNI: Vendas da indústria voltam a crescer

A indústria voltou a registrar crescimento de vendas em novembro após dois meses de queda. A expansão, de acordo com os Indicadores Industriais da CNI divulgados hoje, foi de 1,83% no mês já descontados os fatores sazonais. Considerando o período acumulado do ano, a alta das vendas foi de 14,95% em relação ao mesmo período de 2003. O uso da capacidade instalada da indústria também aumentou em novembro, chegando a 83,05%, contra 82,72% registrados no mês anterior. Já o nível de emprego apresentou alta de 0,48% no mês e 3,16% no acumulado do ano. As horas trabalhadas na indústria aumentaram 0,30% no mês e 5,70% no ano. A CNI também registrou ganhos de 1,49% na massa salarial paga em novembro, o que contribuiu para uma elevação de 8,85% no acumulado do ano. Os Indicadores Industriais são levantados a partir de pesquisa mensal com cerca de 3 mil empresas em todo o país.(Folha Online - 11.01.2005)

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4 Governo só executou 38% do investimento aprovado

Apenas 38,79% dos projetos de investimento aprovados pelo Congresso para 2004, na leis orçamentária e de créditos adicionais, foram efetivamente executados no ano passado. Estava prevista uma inversão total de R$ 14,816 bilhões, mas somente R$ 5,747 bilhões das iniciativas previstas foram concretizadas. Ontem, ao apresentar os números, o ministro interino do Planejamento, Nelson Machado, procurou enfatizar o alto volume de restos a pagar, que, segundo ele, representam investimentos que provavelmente serão executados em 2005. No ano passado foram deixados R$ 5,175 bilhões como restos a pagar. Tradicionalmente, o governo executa menos investimentos do que o aprovado pelo Congresso. Boa parte é contingenciada, sob a justificativa de cumprir metas de superávit primário. No ano passado, dos R$ 14,816 bilhões aprovados pelo Congresso, só R$ 10,660 bilhões foram liberados pelo governo, o que representa um contingenciamento de R$ 4,156 bilhões. (Valor Online - 11.01.2005)

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5 Balança começa ano com superávit de US$ 376 mi

A balança comercial da primeira semana deste ano mostrou importações crescendo mais rapidamente do que as exportações, alimentadas especialmente pela valorização do real frente ao dólar. Apesar desse ritmo, a Secex registrou superávit para o Brasil de US$ 376 milhões. No período, as compras de produtos do exterior somaram US$ 1,422 bilhão, o que representou aumento da média diária de desembarques de 41,7%, em comparação a janeiro do ano passado. As exportações totalizaram US$ 1,798 bilhão, o que significou aumento da média diária de 30,2%. Em comparação com dezembro de 2004, porém, fica clara a influência desfavorável da taxa de câmbio no saldo comercial. As vendas ao exterior foram 10% menores, enquanto os desembarques de produtos importados cresceram 15,1%. Tradicionalmente, a primeira semana de janeiro apresenta queda tanto nas importações como das exportações em relação ao mês anterior. (Jornal do Commercio - 11.01.2005)

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6 IGP-M cai para 0,20% na primeira prévia de janeiro

O IGP-M registrou inflação de 0,20% na primeira prévia de janeiro. Em dezembro, a primeira apuração do índice calculado pela FGV havia indicado alta de 0,62%. Na primeira parcial de janeiro, o IPA, que representa 60% do índice geral, mostrou inflação de 0,13%. Na mesma medição em dezembro, o IPA havia subido 0,74%. O IPC, que responde por 30% do indicador, atingiu alta de 0,37% na primeira prévia de janeiro, contra avanço de 0,30% na primeira parcial de dezembro. O INCC, representativo de 10% do IGP-M, ficou positivo em 0,27%, ante 0,55% da primeira medição de dezembro. (Valor Online - 11.01.2005)

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7 Dólar ontem e hoje

A pressão compradora permanece no mercado de câmbio, onde o dólar opera em leve alta. Às 11h56m, a moeda americana subia 0,48%, sendo negociada por R$ 2,714 na compra e R$ 2,716 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com perda de 0,36%, a R$ 2,7010 para compra e R$ 2,7030 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 11.01.2005)


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Internacional

1 Aneel confirma autorização para Enertrade exportar ao Uruguai

A Aneel confirmou nesta segunda-feira, dia 10 de janeiro, a autorização para a Enertrade - comercializadora do grupo EDP Brasil - realizar a exportação de 72 MW ao Uruguai, até dezembro deste ano. A autorização do órgão regulador acontece após o início efetivo do processo de exportação, que começou no último dia 1°, em função do caráter emergencial da operação. A entrega é através da interligação Rivera-Livramento. Além desse, outro processo de exportação para o Uruguai está em curso, só que ainda na fase licitatória, gerenciada pela empresa Usinas y Transmisiones Elétricas de Uruguay (U.T.E.). As propostas das empresas brasileiras interessadas no fornecimento de 500 MW através da estação conversora de Garabi - na fronteira entre Brasil e Argentina - podem ser entregues até às 14 horas da próxima quarta-feira, dia 12 de janeiro. (Canal Energia - 10.01.2005)

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2 EcoSecurities abre chamada para compra de créditos de carbono

A EcoSecurities-Standard Bank Carbon Facility abriu chamada para compra de 2,5 milhões de toneladas de CO2, na forma de Reduções Certificadas de Emissão (CER, na sigla em inglês). Os contratos devem movimentar cerca de US$ 12 milhões, considerando o preço médio de US$ 5,00 por tonelada de CO2. Segundo Nuno Silva, diretor da EcoSecurities para a América do Sul, a proposta está aberta para toda a América Latina, mas a prioridade é selecionar projetos brasileiros. O prazo para inscrições de projetos segue até o dia 31 de janeiro. De acordo com o executivo, podem se inscrever projetos de pequenas centrais hidrelétricas, eólicas, biomassa e usinas que tenham substituído o combustível a base de petróleo. "Buscamos projetos elegíveis de acordo do as regras do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Mesmo que estejam no papel ou que tenham sido selecionados para o Programa de Incentivo a Fontes Alternativas", explica o diretor. (Canal Energia - 10.01.2005)

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3 Ex-diretores da Enron terão de desembolsar US$ 168 mi em acordos judiciais

Ex-diretores da Enron e seguradoras devem desembolsar US$ 168 milhões em um acordo que deve finalizar uma ação movida por investidores prejudicados com a quebra da companhia de energia, em 2001. Desse total, os ex-diretores devem arcar com US$ 13 milhões e as seguradoras com o restante. A Universidade da Califórnia, principal autora da ação, também já realizou acordos no caso Enron com o Lehman Brothers (US$ 222,5 milhões), o Bank of America (US$ 69 milhões) e a Arthur Andersen (US$ 40 milhões). (Elétrica - 10.01.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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