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nº 1.496 - 11 de janeiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel prorroga entrada em operação da linha Ouro Preto II/Vitória A diretoria
da Aneel, durante reunião realizada nesta segunda-feira, 10 de janeiro,
decidiu prorrogar para 31 de março deste ano o prazo para entrada em operação
da linha de transmissão Ouro Preto II/Vitória, pertencente à Furnas Centrais
Elétricas. Tida como prioritária pelo MME para aumentar a confiabilidade
do fornecimento de energia ao Espírito Santo, a LT entrará em funcionamento
com, pelos menos, dois anos de atraso em relação ao cronograma inicial.
A principal causa no atraso das obras de instalação do trecho de 370 quilômetros
e tensão de 345 kV foi a demora no licenciamento ambiental. Furnas só
obteve a licença de instalação junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis em novembro do ano passado, 40 meses
após a extinta Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica - criada
durante o racionamento de 2001 - ter reconhecido a execução da linha como
prioritária e emergencial. (Canal Energia - 10.01.2005) 2 Política Nacional de Mudanças Climáticas pretende estimular geração de energias mais limpas Os articuladores
que trabalham para definir princípios, objetivos e instrumentos legais
no esforço de suavizar os impactos negativos da atividade humana no clima,
finalmente, concluem a minuta do substitutivo ao Projeto de Lei (PL) 3902/2004,
de autoria do Deputado Federal Ronaldo Vasconcelos, que institui a Política
Nacional de Mudanças Climáticas (PNMC). A expectativa é a aprovação final
do texto pelo relator da Subcomissão Permanente de Mudanças Climáticas
da Câmara Federal, o deputado Mendes Thame. Entre as metas que constam
na minuta, estão a compatibilização do desenvolvimento econômico-social
com a proteção do sistema climático; estímulo à geração e uso de energias
mais limpas; a conscientização ambiental; a preservação, conservação e
recuperação dos recursos ambientais; e, por fim, o estímulo ao desenvolvimento
do mercado de créditos de carbono. (Elétrica - 10.01.2005) 3 RS deixará de importar 65 MW de energia com inauguração de Usina Monte Claro O governador
do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, comemora a redução de 65 MW nas
importações de energia elétrica, o que corresponde à economia de R$ 25,5
milhões/ano, com a inauguração da operação comercial da primeira turbina
da Usina Hidrelétrica Monte Claro, pela Companhia Energética do Rio das
Antas (Ceran). (Elétrica - 10.01.2005) 4
Valor do MWh está em R$ 18,33 em todo país Senadores
da Comissão de Meio Ambiente do Parlamento da Itália visitam hoje as instalações
da Itaipu Binacional em Foz do Iguaçu (PR). Também se encontram com o
prefeito da cidade, Paulo Mac Donald Ghisi. Os parlamentares italianos
estão no Brasil desde a última quinta-feira (6/10) com o objetivo de conhecer
os principais parques nacionais do país. (Elétrica - 10.01.2005)
Empresas 1 Eletrobrás planeja investir R$ 4,6 bi este ano O grupo
Eletrobrás divulgou ontem que planeja investir R$ 4,6 bilhões neste ano,
montante dividido em R$ 1,8 bilhão para a área de geração, R$ 1,8 bilhão
em transmissão, R$ 130 milhões em distribuição, sendo o restante aplicado
em pesquisa, qualidade ambiental e na execução de programas de universalização
do serviço de energia. O presidente do grupo, Silas Rondeau, disse que
"o investimento pode até ser maior dependendo do que for a posição do
grupo no leilão de energia nova". O executivo explicou ainda que os investimentos
em 2005 irão para obras das subsidiárias - as principais são Furnas, Chesf
e Eletronorte - citando especificamente a expansão de Tucuruí. (Valor,
Jornal do Commercio e Gazeta Mercantil - 11.01.2005) 2 Rondeau: Empreendimentos em energia hidráulica não terão efeitos sobre o balanço deste ano O presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, afirmou que as licitações existentes para empreendimentos em energia hidráulica praticamente não terão efeitos sobre o balanço deste ano. "Os investimentos maciços nessas áreas ocorrem a partir do segundo e do terceiro ano. Praticamente nada será considerado neste ano", afirmou. Rondeau disse que o grupo estuda novos projetos de investimentos nos rios da Região Sudeste e, principalmente, Nordeste, mas que decisões efetivas vão depender dos resultados dos próximos leilões de energia. (Jornal do Commercio - 11.01.2005) 3 Eletrobrás vai alterar estratégia para o leilão de energia nova A Eletrobrás
mudará de estratégia para o leilão de energia nova que será realizado
neste ano, quando serão licitadas concessões para a construção de novas
usinas de geração de energia elétrica. Enquanto no leilão de venda de
energia produzida em usinas existentes as empresas do grupo atuaram com
táticas independentes, no leilão de energia nova elas agirão conjuntamente.
Isso porque nesse próximo leilão as particularidades das usinas em operação
não farão mais diferença. de acordo com o presidente da estatal, Silas
Rondeau, e o diretor financeiro e de relações com investidores da estatal,
José Drumond Saraiva. De acordo com os dois dirigentes, Furnas, Chesf
e Eletronorte atuarão com o objetivo de potencializar a competitividade
da Eletrobrás. O executivo disse que a empresa investirá em projetos que
garantam taxas de retorno acima de 19%. (Gazeta Mercantil - 11.01.2005)
4
Eletrobrás se empenha em cumprir o prazo para migrar suas ADRs do nível
1 para o 2 5 CPFL avalia compra de pequenas distribuidoras do Sul e do Sudeste A CPFL Energia
articula um plano de expansão que inclui a aquisição de outras concessionárias
de energia e de novas usinas. O presidente da empresa, Wilson Ferreira
Junior, admite que o grupo analisa a compra de pequenas distribuidoras
de energia do Sul e do Sudeste do país, área de atuação da CPFL no Brasil.
Estas pequenas empresas, segundo ele, têm boa saúde financeira, mas dificuldades
em obter eficiência nas suas operações. A união destas pequenas com o
grupo CPLFL seria a melhor solução para estas empresas, na avaliação do
executivo. "O principal instrumento de ganho de eficiência é escala, principalmente
na distribuição elétrica, quando as perspectivas de custos ficam muito
menores. Os preços que a CPFL consegue negociar na hora de comprar postes,
cabos, medidores e outros equipamentos são muito mais vantajosos", afirma
Ferreira Jr. O presidente da CPFL não quis citar nomes das pequenas concessionárias
que estariam sob a mira da companhia num primeiro momento. No mercado,
as apostas são as de que seriam as quatro pequenas concessionárias de
distribuição que o grupo americano CMS Energy detém em São Paulo. (Valor
- 11.01.2005) 6 CPFL também quer ampliar sua participação em geração de energia A CPFL também
tem apetite para ampliar a sua participação em geração de energia, segundo
o presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior. A empresa pretende disputar
em leilão novas usinas hidrelétricas e quer aumentar o seu parque gerador
em 250 a 300 MW por ano. O volume corresponde a 10% do total que o governo
pretende leiloar em 2005, do estoque de 17 usinas que somam 2.800 MW.
O executivo acredita que o momento é favorável para investimentos em energia.
"O cenário macroeconômico está bom e as regras estão claras. Além disso,
o governo demonstrou que tem sensibilidade na formação dos preços". (Valor
- 11.01.2005) 7 Cemig inicia estudos para construção de sete PCHs A Cemig
assinou acordo de cooperação técnica com cinco empresas para a realização
do estudo de viabilidade econômica de sete PCHs. Uma vez aprovadas, estarão
em funcionamento já em 2007 com uma capacidade instalada de 102,6 MW e
investimentos totais de R$ 307,8 milhões. Segundo o superintendente da
Assessoria de Gestão e Novos Negócios da estatal, Márcio Maia Ribeiro,
com a conclusão dos trabalhos, as obras poderão ser iniciadas já no primeiro
semestre desse ano. A energia gerada pelas PCHs será vendida aos consumidores
potencialmente livres da Cemig. "A Cemig entrará como sócia minoritária
do projeto, podendo participar de até 49% de cada empreendimento. Para
as empresas, o Estado oferecerá linhas de crédito, por meio do Banco de
Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (BDMG)", explicou o superintendente
da estatal. (Gazeta Mercantil - 11.01.2005) No pregão do dia 10-01-2005, o IBOVESPA fechou a 24.291,89 pontos, representando uma baixa de 1,84% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,23 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,57%, fechando a 6.519,87 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 33,52 ON e R$ 34,40 PNB, baixa de 1,73% e 1,15%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 11-01-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,00 as ações ON, alta de 1,43% em relação ao dia anterior e R$ 34,50 as ações PNB, alta de 0,29% em relação ao dia anterior. (Economática e Investishop - 11.01.2005) Um balanço feito pela Bandeirante Energia aponta para a eficientização de 47.484 pontos de luz nos municípios de Jacareí e São José dos Campos, sendo 34.404 pontos na primeira cidade e 12.080 na segunda. A distribuidora estima que 14.769,68 MWh serão economizados por ano. (Canal Energia - 10.01.2005) A CPFL está testando o uso de câmera termográfica para monitoramento de subestações. A câmera termográfica permite o supervisionamento de pontos pré-escolhidos da subestação e aponta possíveis falhas no sistema. (Canal Energia - 10.01.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Eletrobrás afirma que não há motivos para preocupação com sistema O presidente
da Eletrobrás, Silas Rondeau, disse nesta segunda-feira, dia 10 de janeiro,
durante teleconferência com analistas de mercado, que "não há qualquer
motivo para alarde" sobre os blecautes ocorridos em menos de uma semana
no Rio de Janeiro e Espírito Santo. O executivo classificou o blecaute
ocorrido no sábado, dia 1º, como uma atuação indevida, provocada por falhas
técnica e humana. Já no segundo caso, ocorrido na última sexta-feira,
dia 7, Rondeau explicou que os sensores de proteção das linhas reagiram
às descargas elétricas. "Embora as duas interrupções tenham ocorrido num
período curto de tempo, não há motivos para preocupações com desligamentos
sistemáticos no setor", garantiu. Ele ressaltou ainda que a holding tem
feito bastante investimentos em transmissão e subtransmissão, com o objetivo
de garantir a qualidade do sistema. (Canal Energia - 10.01.2005) 2 Eletrobrás aguardar o pronunciamento da Aneel O diretor de Relações com Investidores da Eletrobrás, José Drumond Saraiva, afirmou que os relatórios sobre os dois blecautes da semana passada serão apresentados à Aneel nos próximos dias e que o grupo tem feito "substanciais investimentos na área de transmissão", na revitalização de usinas e modernização da rede. Questionado sobre a possibilidade da empresa ser alvo de multas pelas quedas no fornecimento, o executivo respondeu que "esse é um direito tanto das concessionárias quanto dos consumidores. Resta à Eletrobrás aguardar o pronunciamento da agência reguladora". (Jornal do Commercio - 11.01.2005) 3 Pinguelli: Colapso no sistema poderia ser evitado Luiz Pinguelli
Rosa, coordenador de pós-graduação de planejamento energético da UFRJ,
disse que coisas "óbvias" poderiam ser feitas para evitar o tipo de colapso
no sistema que levou ao apagão no RJ e ES, como o treinamento de pessoal
- "caso falha humana seja constatada" - e investimento. Para ele, além
disso deve haver apuração melhor dessa freqüência relativamente alta de
dois acidentes consecutivos em prazo curto. Pinguelli considerou um despropósito
a garantia, por parte da ministra Dilma Rousseff de que não haveria outro
colapso de energia, após o primeiro apagão que ocorreu no dia 1º deste
mês. "O correto foi o diretor de Furnas que explicou que tudo se faz para
não acontecer blecaute, mas sempre pode haver um num sistema de transmissão",
lembrou. (Elétrica - 10.01.2005) 4 Após incêndio, energia elétrica é restabelecida no centro de SP O incêndio
no prédio comercial da rua Formosa, em São Paulo, provocou um blecaute
em ruas da região central da cidade a partir das 18h. O fornecimento de
energia só foi restabelecido às 21h41. A assessoria de imprensa da Eletropaulo
afirma que houve desligamento da rede de luz de alguns quarteirões porque
a fumaça entrou nas câmaras transformadoras de energia localizadas na
frente do edifício atingido, havendo riscos de superaquecimento.Na área,
a rede de energia é enterrada. O desligamento da luz, segundo a empresa,
foi só uma medida preventiva de segurança. Do contrário, a rede ficaria
danificada, segundo a Eletropaulo. Segundo a Eletropaulo, a demora para
a retomada do sistema foi motivada pelos danos causados em um cabo subterrâneo.
(Folha de São Paulo - 11.01.2005) 5 O índice de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste está em 67,19% Os reservatórios
do Sudeste/Centro-Oeste apresentam 67,19% de volume armazenado, com aumento
de 0,52% em relação ao dia 08 de janeiro. O índice fica 28,16% acima da
curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Nova Ponte e Furnas operam
com capacidade de 79,06% e 94,84%, respectivamente. Os dados, referentes
ao dia 09 de janeiro, são do Operador Nacional do Sistema Elétrico. (Canal
Energia - 10.01.2005) 6 O nível dos reservatórios do Sul está em 71,08% A capacidade
dos reservatórios do Sul está em 71,08%, com aumento de 0,25% em relação
ao dia 08 de janeiro. A hidrelétrica G. B. Munhoz apresenta 77,69% de
volume armazenado. Os dados, referentes ao dia 09 de janeiro, são do Operador
Nacional do Sistema Elétrico. (Canal Energia - 10.01.2005) 7 A capacidade dos reservatórios do Nordeste está em 63,20% O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 63,20%. O índice fica 27,01% acima
da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 08 de janeiro, houve aumento
de 0,68% na capacidade do submercado. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta
61,53% de volume armazenado. Os dados, referentes ao dia 09 de janeiro,
são do Operador Nacional do Sistema Elétrico. (Canal Energia - 10.01.2005)
8 Os reservatórios do Norte apresentam 33,53% de volume armazenado O índice
de armazenamento do Norte está em 33,53%. Em relação ao dia 08 de janeiro,
houve aumento de 0,18% no volume de armazenamenado do submercado. A hidrelétrica
de Tucuruí apresenta capacidade de 26,66%. Os dados, referentes ao dia
09 de janeiro, são do Operador Nacional do Sistema Elétrico. (Canal Energia
- 10.01.2005)
Economia Brasileira 1 Belluzzo critica excesso de zelo do BC Diante dos resultados da inflação e da excessiva valorização do real, seria conveniente o BC tomar outra atitude em relação à elevação dos juros, afirmou o economista da Unicamp Luiz Gonzaga Beluzzo em entrevista ao programa Conta Corrente, da "Globo News". "Se formos fazer uma recuperação do que aconteceu esses anos todos, a inflação está sistematicamente em queda. Não se justifica esse excessivo zelo do Banco Central, até porque nós já estamos entrando numa zona um pouco perigosa no que diz respeito à taxa de câmbio". O economista demonstrou cautela sobre a possibilidade de o Brasil manter um crescimento nas exportações de 30% ao ano. "Nós precisamos observar os próximos meses, porque alguns setores já estão se queixando da dificuldade de fechar contratos de exportação com a taxa de câmbio atual." A decisão do BC de comprar dólares para recompor reservas está correta, afirma o economista da Unicamp. "Nós teríamos a necessidade de avançar na direção de reservas, de US$ 50 bilhões ou US$ 60 bilhões", disse. (O Estado de S. Paulo - 11.01.2005) 2 Produção Industrial tem variação de -0,4% em novembro Em novembro de 2004, a produção industrial variou -0,4% em relação a outubro, na série livre de influências sazonais. Nas demais comprarações, os resultados prosseguem positivos: 8,1% em relação a novembro de 2003; 8,3% no acumulado de janeiro a novembro e 8,1% no acumulado nos últimos doze meses. A queda de 0,4%, observada na passagem de outubro para novembro do ano passado, reflete o comportamento adverso de 16 dos 23 ramos pesquisados que têm séries ajustadas sazonalmente, sendo particularmente significativo nas seguintes indústrias: farmacêutica (-7,5%), metalurgia básica (-3,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,5%) e produtos de metal (-3,0%). Por outro lado, as principais pressões positivas vêm de material eletrônico e equipamentos de comunicações (11,1%) e alimentos (2,8%). Na comparação com o ano anterior, indústria cresce pela 15ª vez consecutiva. (IBGE - 11.01.2005) 3
CNI: Vendas da indústria voltam a crescer 4 Governo só executou 38% do investimento aprovado Apenas 38,79%
dos projetos de investimento aprovados pelo Congresso para 2004, na leis
orçamentária e de créditos adicionais, foram efetivamente executados no
ano passado. Estava prevista uma inversão total de R$ 14,816 bilhões,
mas somente R$ 5,747 bilhões das iniciativas previstas foram concretizadas.
Ontem, ao apresentar os números, o ministro interino do Planejamento,
Nelson Machado, procurou enfatizar o alto volume de restos a pagar, que,
segundo ele, representam investimentos que provavelmente serão executados
em 2005. No ano passado foram deixados R$ 5,175 bilhões como restos a
pagar. Tradicionalmente, o governo executa menos investimentos do que
o aprovado pelo Congresso. Boa parte é contingenciada, sob a justificativa
de cumprir metas de superávit primário. No ano passado, dos R$ 14,816
bilhões aprovados pelo Congresso, só R$ 10,660 bilhões foram liberados
pelo governo, o que representa um contingenciamento de R$ 4,156 bilhões.
(Valor Online - 11.01.2005) 5 Balança começa ano com superávit de US$ 376 mi A balança
comercial da primeira semana deste ano mostrou importações crescendo mais
rapidamente do que as exportações, alimentadas especialmente pela valorização
do real frente ao dólar. Apesar desse ritmo, a Secex registrou superávit
para o Brasil de US$ 376 milhões. No período, as compras de produtos do
exterior somaram US$ 1,422 bilhão, o que representou aumento da média
diária de desembarques de 41,7%, em comparação a janeiro do ano passado.
As exportações totalizaram US$ 1,798 bilhão, o que significou aumento
da média diária de 30,2%. Em comparação com dezembro de 2004, porém, fica
clara a influência desfavorável da taxa de câmbio no saldo comercial.
As vendas ao exterior foram 10% menores, enquanto os desembarques de produtos
importados cresceram 15,1%. Tradicionalmente, a primeira semana de janeiro
apresenta queda tanto nas importações como das exportações em relação
ao mês anterior. (Jornal do Commercio - 11.01.2005) 6 IGP-M cai para 0,20% na primeira prévia de janeiro O IGP-M registrou inflação de 0,20% na primeira prévia de janeiro. Em dezembro, a primeira apuração do índice calculado pela FGV havia indicado alta de 0,62%. Na primeira parcial de janeiro, o IPA, que representa 60% do índice geral, mostrou inflação de 0,13%. Na mesma medição em dezembro, o IPA havia subido 0,74%. O IPC, que responde por 30% do indicador, atingiu alta de 0,37% na primeira prévia de janeiro, contra avanço de 0,30% na primeira parcial de dezembro. O INCC, representativo de 10% do IGP-M, ficou positivo em 0,27%, ante 0,55% da primeira medição de dezembro. (Valor Online - 11.01.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Aneel confirma autorização para Enertrade exportar ao Uruguai A Aneel
confirmou nesta segunda-feira, dia 10 de janeiro, a autorização para a
Enertrade - comercializadora do grupo EDP Brasil - realizar a exportação
de 72 MW ao Uruguai, até dezembro deste ano. A autorização do órgão regulador
acontece após o início efetivo do processo de exportação, que começou
no último dia 1°, em função do caráter emergencial da operação. A entrega
é através da interligação Rivera-Livramento. Além desse, outro processo
de exportação para o Uruguai está em curso, só que ainda na fase licitatória,
gerenciada pela empresa Usinas y Transmisiones Elétricas de Uruguay (U.T.E.).
As propostas das empresas brasileiras interessadas no fornecimento de
500 MW através da estação conversora de Garabi - na fronteira entre Brasil
e Argentina - podem ser entregues até às 14 horas da próxima quarta-feira,
dia 12 de janeiro. (Canal Energia - 10.01.2005) 2 EcoSecurities abre chamada para compra de créditos de carbono A EcoSecurities-Standard
Bank Carbon Facility abriu chamada para compra de 2,5 milhões de toneladas
de CO2, na forma de Reduções Certificadas de Emissão (CER, na sigla em
inglês). Os contratos devem movimentar cerca de US$ 12 milhões, considerando
o preço médio de US$ 5,00 por tonelada de CO2. Segundo Nuno Silva, diretor
da EcoSecurities para a América do Sul, a proposta está aberta para toda
a América Latina, mas a prioridade é selecionar projetos brasileiros.
O prazo para inscrições de projetos segue até o dia 31 de janeiro. De
acordo com o executivo, podem se inscrever projetos de pequenas centrais
hidrelétricas, eólicas, biomassa e usinas que tenham substituído o combustível
a base de petróleo. "Buscamos projetos elegíveis de acordo do as regras
do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Mesmo que estejam no papel ou que
tenham sido selecionados para o Programa de Incentivo a Fontes Alternativas",
explica o diretor. (Canal Energia - 10.01.2005) 3 Ex-diretores da Enron terão de desembolsar US$ 168 mi em acordos judiciais Ex-diretores da Enron e seguradoras devem desembolsar US$ 168 milhões em um acordo que deve finalizar uma ação movida por investidores prejudicados com a quebra da companhia de energia, em 2001. Desse total, os ex-diretores devem arcar com US$ 13 milhões e as seguradoras com o restante. A Universidade da Califórnia, principal autora da ação, também já realizou acordos no caso Enron com o Lehman Brothers (US$ 222,5 milhões), o Bank of America (US$ 69 milhões) e a Arthur Andersen (US$ 40 milhões). (Elétrica - 10.01.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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