l IFE:
nº 1.494 - 07 de janeiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 CCEE efetua créditos da liquidação financeira de novembro A CCEE efetua
nesta quinta-feira, dia 6 de janeiro, os créditos da liquidação financeira
relativa à comercialização de energia realizada em novembro do ano passado.
Segundo a CCEE, os recursos depositados pelos agentes devedores até o
final da tarde da última quarta-feira, dia 5, chegam a R$ 64,41 milhões,
o que corresponde a 99,13% do valor contabilizado, que foi de R$ 64,98
milhões. O montante de garantias aportadas pelos agentes devedores para
este ciclo de liquidação foi de R$ 35,39 milhões, o que representou 54,48%
do valor liquidado. Participaram do processo 127 agentes de mercado, sendo
82 devedores e 45 credores. Ainda segundo a CCEE, até a operação de novembro,
o total liquidado chega a R$ 1,04 bilhão, representando uma adimplência
de 99,95%. (Canal Energia - 06.01.2005) 2 Abradee quer levar discussão sobre tarifas para o MME A discussão
envolvendo as mudanças na base de remuneração do processo de revisão tarifária
pode transpor o nível da Aneel e chegar ao MME. Essa é a intenção da Associação
Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), que pretende
levar o assunto ao Executivo federal e dar-lhe tratamento intrínseco à
formação da política tarifária para o setor elétrico. Alijados da agenda
que culminou na modelagem das novas regras do setor elétrico, praticamente
todos os temas que envolvem a formação de tarifas, incluindo as particularidades
do complicado processo de revisão ordinária, seriam tratados num segundo
momento. A idéia é abordá-los quando o setor já estivesse com o marco
regulatório testado e aprovado. Para a Abradee, a ocorrência de alterações
posteriores na base de remuneração de concessionárias que passaram pela
revisão em 2003 pode antecipar a discussão com o MME para este ano. (Canal
Energia - 06.01.2005) 3 Alstom alerta para urgência de contratações no âmbito do Proinfa A preocupação
com o andamento do Proinfa continua para a Alstom, que fornece equipamentos
para pequenas centrais hidrelétricas. O diretor de Desenvolvimento de
Negócios de PCHs da empresa, Roberto Miranda, alerta que para cumprir
a determinação de iniciar a geração do programa até dezembro de 2006,
é fundamental que as decisões sobre os projetos sejam implementadas no
primeiro trimestre deste ano. Até o momento a Alstom fechou apenas um
contrato no âmbito do programa, a usina de Canoa Quebrada. Miranda ressalta
que a decisão de implantar a usina foi tomada antes de sua inclusão no
programa. "O Proinfa ainda não refletiu nos negócios da empresa. Acreditamos
que vamos ter contratos dentro do programa, mas não alcançaremos a meta
de R$ 250 milhões até o fim do ano fiscal (março)", aposta Miranda. (Canal
Energia - 06.01.2005) 4
Monte Claro entra em operação no sul 5 Monjolinho já conta com o aval da Fepam O projeto
da Usina Hidrelétrica Monjolinho, no Rio Grande do Sul, já conta com o
aval da Fundação Estadual de Proteção ao Meio ambiente (Fepam). O compromisso
foi formalizado entre a Engevix Engenharia S/A, o Ministério Público e
a Fepam, e estabelece que as exigências de compensação ambiental da Fepam,
ainda pendentes, poderão ser executados com a obra já em andamento. As
obras da usina devem começar em março próximo. O contrato para a construção
da nova hidrelétrica foi assinado há mais de um ano. Sua construção depende
de um investimento de R$ 175,5 milhões (US$ 65 milhões), valor que será
dividido entre a Monjolinho Energética e agentes financeiros. (Gazeta
Mercantil - 07.01.2005) 6 Assinado protocolo de intenções para obras de usina binacional de Garabi O governador
Germano Rigotto assinou, no dia 5 de janeiro, protocolo de intenções para
construção da Usina Hidrelétrica Binacional (UHB) de Garabi. Também assinaram
o documento os governadores das províncias argentinas de Corrientes, Ricardo
Colombi, e de Misiones, Carlos Rovira. A usina terá potência instalada
de 1.860 MW e energia média anual de 6.083 GWh/ano. Pelos estudos realizados
até o momento, seriam construídas duas hidrelétricas, cada uma com potência
instalada de 900 MW, nas regiões de Garruchos e Rincão Vermelho. Serão
investidos US$ 2 bilhões. Os recursos financeiros para a obra ainda estão
sendo buscados. Durante as obras, a usina trará aos estados e municípios
abrangidos US$ 60 milhões anuais de receita em impostos. Com a entrada
em operação - prevista para 2010 -, as receitas deverão chegar a US$ 6
milhões/ano em royalties e US$ 10 milhões/ano em impostos. O secretário
de Energia Elétrica do MME, Ronaldo Schuck, lembrou que Garabi contará
com a maior conversora de energia instalada no mundo. (Elétrica - 06.01.2005)
7 Grupo de Trabalho Interestadual é formado para viabilizar construção de Usina Binacional de Garabi Foi institucionalizado, nesta quinta-feira (06/01), um Grupo de Trabalho Interestadual, que tem a participação de representantes do Rio Grande do Sul, de Corrientes e de Misiones. Essa comissão trilateral assumiu a viabilização do projeto da Usina Hidrelétrica Binacional (UHB) de Garabi e ficará encarregada de definir as ações conjuntas. Serão planejados pelo grupo os estudos necessários para que o projeto seja implantado até o final de 2005, quando deverá ser estabelecido um marco institucional para execução efetiva da Usina de Garabi, em parceria com a iniciativa privada. Também faz parte do projeto a criação de um Pólo de Desenvolvimento Binacional, que pretende associar ao empreendimento energético um programa de diversificação da matriz econômica da região das Missões, utilizando a energia produzida como fator de atratividade a outras empresas. (Elétrica - 06.01.2005)
Empresas 1 Alliant espera manter investimentos no Brasil O diretor
da Alliant Energy no Brasil, Carlos Eduardo Miranda, disse ontem que a
decisão da Corte de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI)
que obriga a CFLCL a ressarcir os investimentos feitos pela Alliant na
usina termelétrica Juiz de Fora não representam a compra dos 50% que a
empresa detém no empreendimento. "O interesse da empresa é continuar a
investir no Brasil", disse. Segundo Miranda, a Alliant vai aguardar o
posicionamento do grupo Cataguazes sobre a decisão da CCI para definir
sua estratégia. Miranda afirmou que o valor devido pela Cataguazes na
implantação da usina chega a R$ 60,3 milhões. "Nós ficamos contentes com
a decisão da CCI, mas vamos depender dos procedimentos da Cataguazes para
decidir o que vai ser feito agora", disse. De acordo com Miranda, em uma
eventual ação judicial para cobrar a Cataguazes, a decisão da CCI seria
usada como base. (Gazeta Mercantil - 07.01.2005) 2 Ainda há uma pendência na CCI entre a Alliant e a Cataguazes Segundo o diretor da Alliant Energy no Brasil, Carlos Eduardo Miranda, ainda há uma pendência na Corte de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI) entre a Alliant e a Cataguazes no valor de R$ 39 milhões, referente ao pagamento de dividendos e investimentos feitos pela Alliant na térmica de Juiz de Fora. O diretor disse que no próximo mês será feita a fase de depoimentos de testemunhos e a expectativa é que a decisão da CCI saia ainda neste primeiro trimestre do ano. "Neste caso atual, os testemunhos foram feitos em dezembro a decisão saiu agora", diz. (Gazeta Mercantil - 07.01.2005) 3 Cemig prepara construção de 7 novas PCHs O projeto
de construção de pequenas hidrelétricas pelo território mineiro, principal
programa na área do governo do Estado, prepara pelo menos sete novas usinas.
Quatro contratos já foram assinados envolvendo a Cemig, representando
o governo, e empresas privadas. Três outros projetos serão formalizados,
no máximo, na próxima semana. O projeto original prevê a construção de
62 PCHs. Depois de prontas, elas vão gerar 400 MW. Entre os quatro projetos
já iniciados, o maior projeta a construção da Usina de Cachoeirão, de
27 MW de potência. A hidrelétrica, parceria da Cemig com a empresa Santa
Maria, estará localizada no rio Manhuaçu. A Usina de Pipoca, projeto assinado
entre a Cemig e a multinacional Hydro Partners, envolve uma PCH de 20
MW em Caratinga. A Usina Santa Terezinha (1,1 MW) é um projeto com a JHG
Telecom na cidade de Borda da Mata. A Construmil, por fim, já formalizou
interesse na usina de Unaí, com potência de 21 MW, no Rio Preto. Os três
contratos a serem assinados até a próxima semana envolvem a Eletro River,
que construirá as usinas de Aiuruoca (16 MW), Corrente Grande (14 MW)
e Cristina (3,5 MW). A previsão é de investimentos de R$ 1 bilhão até
o fim de todo o projeto. (Elétrica - 06.01.2005) 4
Celpe investirá R$ 180 mi em 2005 5 Ampla faz reunião para aprovar emissão de R$ 400 mi em debêntures A Ampla
realiza no dia 20 de janeiro assembléia geral extraordinária com o Conselho
de Administração para aprovar a emissão de R$ 400 milhões em debêntures.
Os papéis serão do tipo simples, não conversíveis em ações, nominativas
e escriturais e divididos em duas séries. Os conselheiros também votarão
a criação dos cargos de diretor Jurídico e diretor de Regulação. (Canal
Energia - 06.01.2005) 6 Light investe em eficiência energética A partir
de hoje, projetos de eficiência energética de 31 municípios atendidos
pela Light no estado do Rio de Janeiro podem se inscrever no site da Federação
das Indústrias do Rio de Janeiro (www.firjan.org.br), para se candidatarem
à inclusão no programa da empresa. A Light destinará parte dos R$ 21 milhões
de seu Programa Anual de Eficiência Energética à iniciativa. A empresa,
de acordo com sua assessoria de imprensa, investe a cada ano 0,5% da receita
operacional líquida em projetos de eficiência energética, conforme regras
da Aneel. A assessoria da Light explicou que os investimentos a serem
efetuados nos projetos serão recuperados por meio da parcela de economia
efetiva que for obtida com a redução da demanda e do consumo de energia
elétrica. (Gazeta Mercantil - 07.01.2005) No pregão
do dia 06-01-2005, o IBOVESPA fechou a 24.366,93 pontos, representando
uma baixa de 1,32% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,35
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,89%,
fechando a 6.511,44 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 33,01 ON e R$ 33,72 PNB, baixa de
2,91% e 2,23%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 07-01-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 33,60 as ações ON, alta de 1,79% em relação ao dia anterior e R$
34,20 as ações PNB, alta de 1,42% em relação ao dia anterior. (Economática
e Investishop - 07.01.2005) A Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em decisão unânime, condenou a Cemig a indenizar uma consumidora em R$ 411,50 por danos morais por suspender indevidamente o fornecimento de energia elétrica em sua residência. (Valor - 07.01.2005) A Bragantina, integrante do Grupo Rede, doou 1% do imposto recolhido pela empresa para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Bragança Paulista. Foram doados aproximadamente R$ 2,6 mil, que foram depositados na conta do Conselho Municipal, no Banco Banespa. (Canal Energia - 06.01.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Indústria faz o consumo de energia bater recordev Três anos
depois do racionamento de energia elétrica, a indústria está puxando a
demanda pelo insumo no Brasil. No acumulado até setembro, o consumo de
energia pela indústria cresceu 8,7%, muito acima do consumo residencial
(2,8%) e comercial (4,6%). No ano, a demanda total do país aumentou 5,02%
em relação a 2003. O consumo industrial aumentou gradualmente ao longo
do ano passado, acompanhando o ritmo mais intenso da produção. Começou
com 4,6% em janeiro e 6,6% em fevereiro, para alcançar 12,5% em agosto
e 11% em setembro, sempre na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Em 2004, pela primeira vez, a demanda total superou a do pré-racionamento.
O consumo faturado pela Eletrobrás foi de 322.400 GWh, superando em 4,9%
o de 2000, que foi de 307.500 GWh. Nos nove primeiros meses de 2004, a
demanda forte da indústria ocorreu em todas as regiões do país: alta de
8,7% no Sudeste/Centro-Oeste; 11,9% no Norte interligado; 8,2% no Nordeste
interligado; 6,7% na Região Sul e 13,2% na parte isolada do sistema na
Região Norte. No consumo total, a região com maior crescimento, até setembro,
foi o Norte interligado.(Valor - 07.01.2005) 2 Rondeau: Há uma "confusão" entre desligamento do fornecimento e apagão Concorda com essa posição Silas Rondeau, da Eletrobrás, para quem não há motivo para alarde. "A situação está absolutamente sob controle. E nenhum investimento necessário para garantir a segurança do sistema deixará de ser feito", garantiu Rondeau. Segundo ele, está havendo uma "confusão" entre desligamento do fornecimento e apagão, esta, sim, uma situação fora de controle. (Valor online - 06.01.2005) 3 Apagão do dia 1° foi evento fortuito, avalia Abrage A Associação
Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) também
acredita que o apagão ocorrido no primeiro dia do ano foi um fato isolado,
que não compromete a confiabilidade e a eficiência do sistema interligado
nacional. "Temos a exata visão que o sistema é forte, com bons back-ups.
O que ocorreu no Rio de Janeiro e no Espírito Santo foi um evento fortuito",
avalia o presidente da entidade, Flavio Neiva. A Abrage reforça a tese
de que o blecaute do dia 1° de janeiro só ocorreu pela superposição de
falhas, de ordem técnica e humana. A entidade destaca que, até recentemente,
o sistema de transmissão sofria com problemas de estabilidade elétrica,
que originavam distúrbios de dimensões nacionais. A associação ressalta,
entretanto, que pontos como a capacidade de transmissão e a própria estabilidade
elétrica melhoraram nos últimos anos. (Canal Energia - 06.01.2005) 4 Índice de armazenamento está em 65,6% no Sudeste/Centro-Oeste O submercado
Sudeste/Centro-Oeste apresenta 65,6% de capacidade em seus reservatórios.
O índice fica 27,4% acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao
dia 4 de janeiro, houve aumento de 0,3% no nível dos reservatórios. As
hidrelétricas de S. Simão e Ilha Solteira operam com 74,5% e 56,1% de
volume armazenado, respectivamente. (Canal Energia - 06.01.2005) 5 Submercado Sul apresenta 72,1% de capacidade O submercado
Sul apresenta 72,1% de volume armazenado em seus reservatórios, com queda
de 0,6% em relação ao dia 4 de janeiro. A hidrelétrica de G. B. Munhoz
registra capacidade de 77,5%. (Canal Energia - 06.01.2005) 6 Nível dos reservatórios do submercado Nordeste está em 60,8% O índice
de armazenamento está em 60,8% no submercado Nordeste, com aumento de
0,5% em relação do dia 4 de janeiro. O volume armazenado fica 26% acima
da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta capacidade
de 59,1%. (Canal Energia - 06.01.2005) 7 Submercado Norte apresenta 32,5% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do submercado Norte está em 32,5%. Em relação ao dia
4 de janeiro, houve aumento de 0,2% no volume armazenado. A hidrelétrica
de Tucuruí opera com capacidade de 25,7%. (Canal Energia - 06.01.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Copergás recebe autorização para instalar gasoduto de 5,3 km em bairro de Recife (PE) A Copergás recebeu da Prefeitura do Recife a liberação para construção de um gasoduto de 5,3 km de extensão no bairro de Boa Viagem. De posse da licença a companhia dará início ao processo de licitação para execução da obra que representa um investimento de aproximadamente R$ 2 milhões. De acordo com o presidente da companhia, Romero Oliveira, estudos preliminares apontam para uma clientela de 50 edifícios residenciais e 30 pontos comerciais. A perspectiva de consumo para a área é de 1,6 mil metros cúbicos/dia. Também estão nos planos da empresa a construção de um gasoduto no Pina e a ligação do gasoduto de Piedade ao de Boa Viagem. (Elétrica - 06.01.2005) 2 Pernambuco deve contar com um total de 349 km em gasodutos no final de 2005 Atualmente,
o Estado de Pernambuco tem um consumo médio de 2,3 milhões de metros cúbicos/dia
e uma rede de distribuição de 244 quilômetros de extensão. Com as expansões
programadas para este ano, o Estado deverá contar com mais 105 quilômetros
de gasodutos, totalizando 349 quilômetros. (Elétrica - 06.01.2005) Furnas Centrais
Elétricas planeja colocar em operação no dia 15 de setembro a segunda
turbina a gás natural, de 175 MW, da termelétrica Santa Cruz, no Rio de
Janeiro. A instalação da unidade faz parte do projeto de ampliação da
termelétrica, cuja potência instalada passará de 600 MW para 950 MW. (Canal
Energia - 06.01.2005)
Grandes Consumidores A Cosipa
deverá registrar em 2004 os melhores resultados de sua história. O faturamento
líquido deverá alcançar R$ 5,1 bilhões, 45% superior ao de 2003. Os resultados
são preliminares. As vendas somaram 3,7 milhões de toneladas de produtos,
2,7% a mais na mesma comparação. As exportações bateram recorde e atingiram
2,3 milhões de toneladas. A produção de aço líquido cresceu 2,8% e atingiu
4,3 milhões de toneladas. (Gazeta Mercantil - 07.01.2005)
Economia Brasileira 1 Barros de Castro: novos pedidos de empréstimos estão chegando ao BNDES O diretor de Planejamento do BNDES, Antonio Barros de Castro, afirmou que os grandes pedidos de empréstimos estão finalmente chegando ao banco. "Estão começando a chegar projetos que mudam a geografia econômica. É uma nova safra, realmente, tanto em indústria quanto em infra-estrutura", disse Barros de Castro. A demanda para empréstimos em 2005 já bate os R$ 60 bilhões. O orçamento deste ano é de R$ 60,7 bilhões. "Em projetos de infra-estrutura estão previstos, já como demanda formalizada no banco, nada menos do que R$ 12,8 bilhões, sendo R$ 7 bilhões em energia, dos quais R$ 5,2 bilhões em eletricidade", afirmou Barros de Castro. Segundo ele, na área de petróleo e gás já há projetos de R$ 1,8 bilhão. Não significa que todos os recursos serão efetivamente liberados. Até porque muitos estão na fase de análise. (Elétrica - 06.01.2005)v 2 Fisher: Crescimento potencial é maior que 5% Para o economista Stanley Fisher, que foi vice-diretor-gerente do FMI entre setembro de 1994 e agosto de 2001, antes de assumir a vice-presidência do Citigroup, o Brasil tem condições de crescer muito mais do que os 5% estimados para 2004. "O maior desafio do Brasil é alcançar o crescimento potencial do qual é capaz, que é mais de 5%, provavelmente 6% ou mesmo 7%, se tudo for bem", afirmou. A opinião de Fischer contrasta com relatório da área de pesquisa do banco divulgado no fim do ano passado. O documento critica a gestão da dívida pública e afirma que, a médio prazo, a Argentina seria menos vulnerável a choques. Fischer garantiu que a administração do Citi não compartilha a opinião dos economistas de sua área de pesquisa: "O país está em boa forma, a política fiscal é responsável e, se as coisas continuarem como estão, os spreads cairão mais". (Valor Online - 07.01.2004) 3
Comércio exterior chega a 26,6% do PIB 4 Pesquisa da FGV indica confiança do consumidor A Sondagem
de Expectativas do Consumidor da FGV mostra o consumidor satisfeito com
a evolução da economia e de suas finanças nos últimos meses e confiante
na sustentação do crescimento econômico ao longo do primeiro semestre
de 2005, embora ainda manifeste cautela nas previsões referentes ao mercado
de trabalho e à inflação. As expectativas em relação aos próximos meses
são mais otimistas em três dos quatro principais quesitos relacionados
ao futuro. A parcela dos que acreditam na melhoria da situação econômica
do País nos próximos seis meses aumentou de 43,3% para 46,4% entre novembro
e dezembro. A dos que esperam deterioração reduziu-se de 12,4% para 10,4%.
A diferença de 36,0 pontos percentuais entre os dois extremos é a maior
desde o mês de janeiro do ano passado. (Gazeta Mercantil - 07.01.2005)
5 Ipea: Massa salarial deve crescer 10% A massa
salarial dos trabalhadores deve fechar 2004 com crescimento de cerca de
2% - depois de uma queda de 9% em 2003 - e poderá voltar a crescer, perto
de 10%, em 2005. As estimativas preliminares são do economista do Ipea
Luiz Eduardo Parreiras. Apenas em novembro, o avanço representou uma injeção
de R$ 1 bilhão na economia, nas seis principais regiões metropolitanas
brasileiras. "Como se trata de rendimento do trabalho, isso representa
o ingresso de dinheiro na economia, no consumo. Em 2005, o crescimento
da economia vai ser mais equilibrado, com avanços na exportação, investimentos,
consumo de bens duráveis e não-duráveis (que dependem diretamente da renda)"
afirma o especialista do Ipea. Para ele, o avanço este ano permitirá recuperar
o que se perdeu de massa salarial em 2003. (Jornal do Commercio - 07.01.2005)
6 IPC-Fipe de 2004 é o menor em quatro anos A inflação apurada pela Fipe em 2004, por meio do IPC, foi a menor em quatro anos. O índice, 6,56%, é inferior aos registrados em 2003 (8,18%), 2002 (9,9%) e 2001 (7,13%). Só em 2000 a inflação foi menor, e chegou a 4,38% segundo da Fipe. Em dezembro de 2004, o IPC ficou em 0,67%, ante a variação de 0,56% em novembro. Na terceira quadrissemana de dezembro, o índice apresentou variação de 0,60%. O IPC mede a variação dos preços no município de São Paulo de famílias com renda de até 20 salários mínimos. O coordenador do IPC-Fipe, Paulo Picchetti, acredita que a inflação de 2005 deve seguir a trajetória de queda, pelo terceiro ano consecutivo, ficando entre 5% ou 5,5%. Para ele, a estabilidade dos preços deve-se à combinação do choque de oferta com a política monetária restritiva praticada pelo BC. (Gazeta Mercantil - 07.01.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Enel demonstra interesse na compra de participação na Gaz de France A italiana
Enel afirmou que pode avançar para a compra de uma participação na segunda
maior energética da França, caso a Gaz de France desista de adquirir os
35% que o Estado francês detém através de duas empresas estatais. Um porta-voz
da Enel disse que este pode ser um negócio "muito interessante", depois
de a italiana ter sido afastada de compra das participações da Eléctricité
de France (18,75%) e da Charbonnages de France (16,25%) na SNET em dezembro
de 2003, quando a Gaz de France marcou reuniões exclusivas com estas duas
participadas do Estado para a concretização do negócio. (Diário Econômico
- 07.01.2005) 2 Gaz de France desiste de adquirir participação na SNET A energética
francesa, Gaz de France, vai desistir de adquirir uma participação de
35% na produtora de energia com base no carvão, a SNET, segunda maior
empresa do setor, atrás apenas da EDF. Segundo o jornal Le Figaro, citando
fontes próximas do processo, o recém-empossado presidente da GDF decidiu
desistir da idéia de adquirir 35% dos capitais da SNET à EDF (18,75%)
e à Charbonnages de France (16,25%). Esta notícia surpreendeu os dois
acionistas minoritários da empresa - 65% são detidos pela espanhola Endesa
- os quais esperavam que negócio ficasse fechado no início de 2005. (Diário
Econômico - 06.01.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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