l IFE:
nº 1.493 - 06 de janeiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Eletros tem maior superávit de sua história Luiz Limaverde,
presidente do fundo de pensão Eletros, apresentou ontem os resultados
do fundo em 2004, quando alcançou superávit recorde de suas operações,
de R$ 203 milhões. Em 2003, o superávit registrado foi de R$ 93,176 milhões.
A rentabilidade média da carteira do fundo foi de cerca de 20%. A meta
de rentabilidade atuarial é de Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC) mais 6%. Considerando um INPC de 5,85%, conforme estimativa da
Eletros, a meta era de 11,85% para 2004. O patrimônio da Eletros atingiu
R$ 1,45 bilhão ao fim de 2004, o que representa um acréscimo de R$ 183
milhões em relação ao fim de 2003. A Eletros encerrou o ano passado com
2.020 funcionários ativos e 1.587 assistidos, ante 1.900 ativos e 1.500
assistidos ao fim de 2003. (Jornal do Commercio - 06.01.2005) 2 Eletros tem planos ambiciosos para 2005 Segundo
o presidente do fundo de pensão Eletros, Luiz Limaverde, a Fundação Eletros,
que tem como patrocinadoras empresas e instituições do setor elétrico
(Eletrobrás, ONS e Cepel), comemora o resultado de 2004 com planos ambiciosos
para este ano. Quer conquistar pelo menos três novas patrocinadoras -
entre elas a EPE e a Ceron - e estrear na seara dos investimentos em infra-estrutura,
para os quais terá disponível, este ano, até 5% do seu patrimônio, hoje
de R$ 1,45 bilhão. Segundo Limaverde, no entanto, o fundo pretende investir
basicamente em projetos de energia, área que conhece bem, apesar de os
projetos inicialmente previstos para as PPPs não incluírem ainda o setor.
"Não acredito que os projetos deste ano fiquem apenas nestes dez primeiros
que já foram previstos", diz o dirigente da Eletros. "Mas isso também
não será um fator limitador, poderemos investir por outras modalidades,
como fundos ou 'project finance'", completa Limaverde, lembrando que o
dinheiro disponível é aquele que foi aprovado pelo conselho do fundo,
mas que só será utilizado caso apareçam bons projetos. (Valor - 06.01.2005)
3 Eletros: Prioridade será nos segmentos de linhas de transmissão, PCHs De acordo
com o presidente do fundo de pensão Eletros, Luiz Limaverde, a prioridade
do fundo será nos segmentos de linhas de transmissão, PCHs e eventualmente
alguns relacionados a fontes de energia alternativa. "Não chegamos a entrar
no fundo Brasil Energia, porque a previsão deste é juntar diversos projetos
e alguns podem ser de segmentos que não nos interessam no momento", explicou
Limaverde. "Mas na iniciativa privada já há alguns investidores querendo
montar outros fundos. Recebemos a oferta recentemente de um focado em
energia renovável", exemplifica. (Valor - 06.01.2005) 4
Participação da Eletros pode ser diretamente nas PPPs ou através de consórcios
5 Aneel nega que tenha errado no cálculo de tarifas A Aneel
recusou-se a assumir responsabilidade pelos reajustes de contas de luz
em percentuais maiores que o necessário, em 2003. A revisão das tarifas
praticadas pelas distribuidoras de energia naquele ano não acarretou perdas
para os consumidores e foi uma "solução tecnicamente correta", afirmou
a Aneel em nota oficial, distribuída no início da noite de ontem. Um relatório
produzido pela própria agência apontava que 9,7 milhões de consumidores
de seis grandes distribuidoras de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande
do Sul, Pará e Mato Grosso pagaram correções tarifárias superiores às
que deveriam ter sido feitas. Isso teria significado uma transferência
de R$ 666 milhões às empresas de energia. A Aneel justificou, em longo
comunicado, que a cobrança não foi indevida e esteve de acordo com as
suas atribuições legais. Segundo a agência, os critérios de reajuste de
tarifas foram definidos em um processo de três anos, que envolveu audiências
públicas e o apoio técnico de consultorias. Esses critérios obedecem à
busca de "tarifas mais módicas" para o consumidor e de "remuneração adequada"
aos investimentos feitos pelas distribuidoras. (Valor - 06.01.2005)
Empresas 1 Eletronorte conclui estudos de viabilidade e de impacto ambiental de Dardanelos A Eletronorte
concluiu no fim de dezembro os estudos de viabilidade e de impacto ambiental
necessários para a construção da hidrelétrica de Dardanelos (MT). Os documentos
foram entregues à Aneel e à Fundação Estadual de Meio Ambiente do Mato
Grosso, respectivamente. A usina, que deve ser incluída na licitação de
novos empreendimentos, terá 261 MW de capacidade instalada. Os estudos
foram desenvolvidos pela estatal em parceria com a Construtora Noberto
Odebrecht e consideraram informações dos meios físico, biótico e socioeconômico
da região onde ficará o projeto. Segundo a Eletronorte, a equipe técnica
da Federação Estadual de Meio Ambiente do Mato Grosso vai analisar o EIA/Rima
para emitir a licença prévia. (Canal Energia - 05.01.2005) 2 Impasse tarifário põe em risco renegociação de US$ 660 milhões da Light Corre risco de naufragar o acordo firmado pela Light em 2004 para renegociar a dívida de US$ 660 milhões junto a 17 bancos privados. A raiz do problema que ameaça a recuperação financeira da distribuidora é a revisão tarifária de 2003, cuja principal componente - a base de remuneração dos ativos - foi revista pela Aneel no reajuste anual concedido em novembro passado. A mudança, um ano após divulgados os resultados da revisão, pode trazer estragos em série para a empresa. O primeiro deles é impedir que a Light receba, a título de capitalização, cerca de US$ 230 milhões do BNDES, dentro do programa de apoio às distribuidoras de energia elétrica. O recurso é considerado peça-chave no abatimento do passivo com os credores privados, mas sua concessão está condicionada, de acordo com uma fonte envolvida na renegociação, à previsão de receita advinda dos reajustes tarifários anuais. (Canal Energia - 05.01.2005) No pregão
do dia 05-01-2005, o IBOVESPA fechou a 24.691,80 pontos, representando
uma baixa de 0,63% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,53
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,38%,
fechando a 6.569,65 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 34,00 ON e R$ 34,49 PNB, baixa de
3,19% e 2,98%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 06-01-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 34,50 as ações ON, alta de 1,47% em relação ao dia anterior e R$
35,10 as ações PNB, alta de 1,77% em relação ao dia anterior. (Economática
e Investishop - 06.01.2005) 4
Curtas
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Furnas dá nova explicação para as causas do apagão O presidente
de Furnas Centrais Elétricas, José Pedro Rodrigues de Oliveira, deu ontem
uma nova versão para o acidente que deixou Rio de Janeiro e Espírito Santo
sem luz por pouco mais de uma hora no último sábado. De acordo com ele,
a vedação imperfeita de um painel em Cachoeira Paulista permitiu a entrada
de água no sistema, o que acabou por misturar uma corrente alternada com
outra contínua, causando pulsos que tiraram duas linhas de transmissão
de funcionamento. Oliveira contou que, em seguida, um funcionário da empresa,
inadvertidamente, desligou a única linha que sustentava o fornecimento
de energia para os dois estados. "Foi fruto de uma combinação de falhas
técnica e humana. As subestações têm inspeções mensais, semanais e semestrais.
Alguém abriu o painel e não percebeu o problema na vedação", afirmou.
(Jornal do Brasil - 06.01.2005) 2 Furnas e ONS descartam possibilidade de escassez de energia Segundo o presidente de Furnas Centrais Elétricas, José Pedro Rodrigues de Oliveira, o Rio de Janeiro não corre o risco de ficar às escuras por problemas de oferta de energia. "O sistema é confiável, temos quatro linhas de 500 kv, usinas da Eletronuclear e termelétricas que garantem o suprimento para a região. O que houve no sábado foi atípico", garantiu. O presidente de Furnas revela que a companhia agora se debruça em estudos para descobrir a melhor maneira de se prevenir contra percalços deste tipo. Outro que descartou a possibilidade de escassez de energia no país até 2008 foi o presidente do ONS, Mário Santos, que também minimizou as chances de um novo apagão. Ainda assim, Santos ressaltou que "é impossível garantir que não haja desligamentos localizados". Santos frisou que os eventuais cortes de energia por conta dessas falhas, contudo, são localizados. "O sistema está muito bem e é um dos mais bem integrados", explicou. (Jornal do Brasil - 06.01.2005) 3 ONS estima sobra de água nos reservatórios do país em 2005 Segundo
o presidente do ONS, Mário Santos, o risco neste ano é o inverso ao do
racionamento de 2001: o ONS espera que sobre água nos reservatórios. Como
não haverá demanda para converter toda a água em energia, as usinas serão
obrigadas a abrir suas comportas, desperdiçando água. É que os reservatórios
estão mais cheios que o normal. Atualmente, os do Sudeste contam com 65%
de sua capacidade. A marca, diz Santos, é bastante alta levando-se em
consideração que a região está apenas no começo do período de chuvas.
No Nordeste, o nível dos lagos está em 60%. A média histórica para esta
época do ano é de 30% a 40%. Ele disse que as previsões do ONS levam em
conta o cenário mais pessimista do regime de chuvas. (Folha de São Paulo
- 06.01.2005) 4 ONS: Maior parte das obras estruturais está em andamento Mesmo tendo
apontado a necessidade de investimentos da ordem de R$ 6,2 bilhões em
linhas de transmissão e subestações no Plano de Ampliações de Reforços
na Rede Básica divulgado em julho de 2004 - que cobre o triênio 2005-2007
- o presidente do ONS, Mário Santos, frisou que esse volume é indicativo,
já que foi calculado com base nos custos de obras da Eletrobrás em 2002.
Mário Santos frisou ainda que das 42 obras estruturais apontadas no relatório
e que precisam ser feitas para cortes no fornecimento e para segurança
do sistema, a maioria está em andamento, algumas em regime de urgência,
em que a Aneel liberou concessões sem licitação e em caráter emergencial,
por determinação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).
(Valor - 06.01.2005) 5 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 65,2% de volume armazenado em seus reservatórios O nível
dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 65,2%, com aumento de
0,2% em relação ao dia 03 de janeiro. O índice fica 27,3% acima da curva
de aversão ao risco. As hidrelétricas de Marimbondo e Miranda apresentam
54,6% e 44,3% de volume armazenado, respectivamente. (Canal Energia -
05.01.2005) 6 Reservatórios do submercado Sul operam com capacidade de 72,7% O índice
de armazenamento do submercado Sul está em 72,7%, com queda de 0,5% em
relação ao dia 03 de janeiro. A hidrelétrica Passo Fundo opera com capacidade
de 66,7%. (Canal Energia - 05.01.2005) 7 Índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 60,3% O submercado
Nordeste apresenta 60,3% de volume armazenado em seus reservatórios. O
índice fica 25,9% acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia
03 de janeiro, houve aumento de 0,3% no nível dos reservatórios do submercado.
A capacidade da hidrelétrica de Sobradinho está em 58,7%. (Canal Energia
- 05.01.2005) 8 Nível dos reservatórios do Norte está em 32,3% Os reservatórios
do submercado Norte operam com capacidade de 32,3%. O índice de armazenamento
do submercado variou 0,3% em relação ao dia 03 de janeiro. A hidrelétrica
de Tucuruí apresenta capacidade de 25,4%. (Canal Energia - 05.01.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobrás: Poços do Campo de Golfinho tem óleo leve e podem ter gás natural A Petrobras informou ontem a existência de petróleo leve em um dos poços do Campo de Golfinho, localizado na Bacia do Espírito Santo. A descoberta, a primeira da região, é apontada como uma das mais importantes da empresa nos últimos anos, já que eleva a Bacia do Espírito Santo ao status de província petrolífera. De acordo com a nota divulgada pela Petrobras, foram detectados reservatórios em solo arenoso, com cerca de 90 metros de espessura, com petróleo leve de excelente qualidade. Na época da declaração da comercialidade do poço, em meados do ano passado, a estimativa da estatal era de que as reservas fossem de 450 milhões de barris, mas a descoberta vai elevar as expectativas. A extensão do óleo encontrado é tão grande, que pode ultrapassar o limite da área de Golfinho, criando um novo campo de exploração de petróleo. Situado a uma profundidade de 1.322 metros e com uma extensão final que chega a 3.402 metros (abaixo do nível do mar), o poço apresentou, segundo a Petrobras, excelentes indícios também de gás natural. (Jornal do Brasil - 06.01.2005) 2 ANP: ES detém reservas provadas de 2,2 bilhões de metros cúbicos de gás De acordo
com dados da ANP, o estado do Espírito Santo detém reservas provadas em
terra de 115 milhões de barris de petróleo e 2,2 bilhões de metros cúbicos
de gás. Em mar, as reservas provadas de petróleo são de 609 milhões de
barris e as de gás alcançam 15 bilhões de metros cúbicos. Apesar de ainda
ser cedo para quantificar investimentos, o Espírito Santo, ao lado do
Rio de Janeiro e de São Paulo, deverá absorver a maior parte dos cerca
de US$ 80 bilhões e 185 mil postos de trabalho que deverão ser gerados
no país com a atividade de petróleo até 2010. A estimativa é de Raimar
Bylardt, coordenador do Núcleo de Desenvolvimento da ANP. (Gazeta Mercantil
- 06.01.2005) 3 Furnas coloca em operação nova unidade a gás da termelétrica Santa Cruz Furnas Centrais
Elétricas iniciou, no dia 30 de dezembro do ano passado, a operação da
nova unidade turbogeradora a gás da termelétrica Santa Cruz, no Rio de
Janeiro, com potência de 175 MW. O prazo para a entrada da unidade, estabelecido
pela Agência Nacional de Energia Elétrica, era o dia 31 de dezembro. A
segunda unidade, também de 175 MW, deve entrar em operação no decorrer
deste ano, segundo informou Furnas. As duas unidades fazem parte do programa
de ampliação da usina, que passará de 600 MW para 950 MW. A conversão
da UTE Santa Cruz para bicombustível, que permite a geração de energia
com gás natural ou óleo combustível, deve ser concluída em junho de 2006,
ainda segundo Furnas. As duas turbinas a vapor existentes que serão convertidas
podem gerar, cada uma, 82 MW. (Canal Energia - 05.01.2005) 4 CCI define que Cat-Leo tem de comprar parte da Alliant na térmica de Juiz de Fora A corte
de arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI) decidiu que a
Cat-Leo Energia S/A, empresa do grupo Companhia Força e Luz Cataguazes
Leopoldina (CFLCL), terá que comprar os 50% de participação da Alliant
Energy na usina termelétrica de Juiz de Fora. O laudo emitido pela CCI
determina que a compra dos ativos da Alliant seja feita pelo valor de
R$ 18,3 milhões acrescido de juros e correção monetária, e que a Cat-Leo
arque também com os custos da arbitragem. A pendência ocorre por conta
de desentendimentos em relação à ampliação da capacidade da usina térmica
com a implantação do ciclo combinado de geração. Segundo comunicado enviado
à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pelo vice-presidente financeiro
e diretor de relações com investidores da CFLCL, Maurício Perez Botelho,
a empresa não concorda com os termos e os cálculos feitos pela CCI e analisa
medidas para tentar reformar a decisão. (Gazeta Mercantil - 06.01.2005)
5 Alienação das ações da Cat-Leo terá impacto de R$ 60 mi nas contas da Cataguazes-Leopoldina O Sistema Cataguazes-Leopoldina enviou ontem à Bovespa nota de esclarecimento sobre a venda de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) pertencentes à Cat-Leo. De acordo com o documento, a alienação das ações da Cat-Leo em favor da Banco Brascan terá um impacto bruto nas contas da Cataguazes de R$ 60 milhões. O valor divulgado pode sofrer alterações uma vez que a venda ainda passará por avaliação patrimonial e possível auditoria. O valor da operação, que precisa ser aprovada pela Aneel, é de R$ 250 milhões. (Gazeta Mercantil - 06.01.2005) A usina nuclear de Angra 2 permanece desligada. A térmica está parada desde o dia 30 de novembro do ano passado, em função de uma elevação do teor de umidade do gás de hidrogênio utilizado para refrigeração do gerador elétrico principal da usina. Segundo a Eletronuclear, o gerador elétrico da unidade tem potência nominal de 1,5 mil MVA e dispõe de dois circuitos de refrigeração internos - a de hidrogênio que circula por fora das bobinas e a de água desmineralizada, circulando por dentro das bobinas. A empresa destaca que diversos testes estão sendo realizados, mas, até o momento, os limites de umidade requeridos dentro do gerador não foram alcançados. A estatal preferiu não estabelecer previsões de normalização do gerador elétrico de Angra 2 e sua conseqüente retomada de operação. (Canal Energia - 05.01.2005) Economia Brasileira 1 BC prepara a unificação do câmbio O BC concluiu os estudos para uma nova rodada de medidas no processo de liberalização do mercado de câmbio. Desta vez, serão unificados os dois segmentos hoje em operação, o livre e o flutuante. A proposta já foi apresentada ao Ministério da Fazenda, que concordou com suas linhas gerais. Na prática, desde 1999, quando foi adotado o regime de flutuação da moeda, os dois segmentos de câmbio já estão interligados. Mas, formalmente, operam com dois arcabouços regulatórios distintos. O arranjo institucional atual facilita um eventual controle de capitais no país, que não precisaria de nada além de uma simples circular aprovada pela diretoria do BC. Com a unificação dos sistemas de câmbio, o governo manterá a faculdade de controlar movimentos de capital, mas, esse poder será retirado da alçada do BC e transferido para o Conselho Monetário Nacional. (Valor Online - 06.01.2005) 2 Consultas ao BNDES aumentam 120% O BNDES encerrou o ano com um substancial aumento no número de consultas, de R$ 44,6 bilhões em 2003 para R$ 98,4 bilhões em 2004, um aumento de 120,6%. Para Antonio Barros de Castro, diretor de planejamento da instituição, isto sinaliza "o vigor da economia". No período, o banco desembolsou R$ 40 bilhões, ante R$ 35 bilhões em 2003. Para Castro, foi um desempenho significativo, apesar de abaixo da meta de R$ 48 bilhões. O diretor considera que realmente "espetacular" será pular desses R$ 40 bilhões para um desembolso de R$ 60 bilhões, a meta deste ano. É "um desafio enorme" e, a seu ver, "exequível", no momento em que o Brasil ingressa num novo ciclo de crescimento. Os novos pedidos de financiamento que chegam ao banco indicam, segundo o diretor de planejamento, uma mudança na estrutura da demanda por crédito na instituição, pois já começam a aparecer os grandes projetos. (Valor Online - 06.01.2004) 3
Langoni: Reservas líquidas estão muito baixas 4 Werlang: Brasil não precisa renovar acordo com o FMI O ex-diretor
do BC e atual diretor-executivo do Banco Itaú, Sérgio Werlang, afirmou
que o Brasil não precisa renovar o acordo com o FMI, que será encerrado
em março. "Não há necessidade de prolongá-lo, pois o País tem reservas
cambiais suficientes. Os recursos do Fundo precisam ser devolvidos e por
isso não podem ser computados como reservas líquidas", comentou. "Além
disso, o Brasil pode hoje captar no mercado financeiro empréstimos de
três anos com taxa de juros semelhante a que paga ao FMI, próxima a 2,5%
ao ano." Para o economista, o nível de reservas líquidas é relativamente
confortável. Ele baseia seu raciocínio num estudo produzido pelo FMI há
dois anos, segundo o qual, países emergentes com o perfil semelhante ao
do Brasil precisam de um volume de reservas entre US$ 30 bilhões e US$
35 bilhões. (Jornal do Commercio - 06.01.2005) 5 Crescimento ampliará importações As importações
em 2005 deverão apresentar taxas de crescimento superiores às registradas
pelas exportações, ao contrário do ocorrido no ano passado, quando os
embarques expandiram-se mais que as importações, 32% e 30%, respectivamente.
É o que prevê a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). De acordo
com a AEB, as importações deverão crescer 20% neste ano e as exportações,
5% na comparação com 2004. No ano passado, as importações de bens de capital,
que cresceram 17,2% em relação a 2003 - alcançando US$ 12,126 bilhões
- apresentaram as menores taxas de expansão entre os itens da pauta. Para
este ano, a previsão da AEB é que as compras de bens de capital, postergadas
em 2004 se efetivem, passando a liderar as importações. Para o vice-presidente
da AEB, José Augusto de Castro, como o prazo de maturação dos bens de
capital é mais lento que o de qualquer outro produto importado e como
as suas importações ainda não recuperaram os níveis verificados em 2001,
para este ano deve esperar-se um aumento significativo das importações
por parte do setor. (JB Online - 06.01.2005) Pressionado pelos fortes reajustes do aço, cobre, minério de ferro e dos combustíveis, a inflação medida pelo IGP-DI fechou 2004 com alta de 12,14%, informou ontem a FGV. O IGP-DI, que superou em 4,47 pontos os 7,67% registrados em 2003, é o indexador de tarifas administradas, como as de telefonia. Em dezembro, o IGP-DI desacelerou. O índice atingiu 0,52%, ante 0,82% de novembro. É que justamente os preços do aço e dos combustíveis começam a subir numa intensidade menor. Em 2004, as maiores altas ocorreram no atacado. O IPA subiu 14,67%, sob impacto principalmente de combustíveis, aço e resinas plásticas. A queda no preço dos produtos agrícolas e a retração do dólar pesaram para que o índice não fosse ainda maior em 2004. Em 2003, o índice havia sido de 6,26%. Em dezembro, o IPA ficou em 0,48%, ante 1% em novembro. (Jornal do Commercio - 06.01.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Uruguai prorroga acordo para receber 70 MW diários do Brasil até março O Uruguai
assegurou o abastecimento de energia procedente do Brasil até final de
março, o que lhe permitirá não utilizar as reservas de água de suas represas,
que se encontram em níveis mínimos. Ricardo Scaglia, presidente da empresa
nacional Usinas e Transmissões Elétricas (UTE), fechou acordo com a Eletrobrás
para prorrogar até 31 de março o acordo pelo qual o Uruguai recebe 70
MW diários de energia do Brasil, que tinha entrado em vigor em abril e
vencia na terça-feira. Com isso, a UTE não terá que colocar em funcionamento
novamente as centrais Batlle e La Tablada, cuja produção custa o dobro
que a energia usada do Brasil, disse Scaglia. Um total de 70% da eletricidade
produzida no Uruguai é gerada em centrais hidroelétricas. (Elétrica -
05.01.2005) 2 Abu Dhabi vende participação em empresa de energia O conselho
da empresa de água e eletricidade de Abu Dhabi, a Abu Dhabi Water and
Electricity Authority (Adwea), sob a presidência do xeque Dhiyab Bin Zayed
Al Nahyan, aprovou a venda de 51% de sua participação na Al Wathba Central
Services, empresa que presta serviços de instalação nas redes elétricas
e de água, para uma subsidiária da Abu Dhabi Investment Company, sob a
condição de que a Adwea mantenha os 49% restantes. De acordo com o diretor
geral, a decisão de venda foi de acordo com a política de privatização
da Adwea, com o objetivo de aliviar a carga do governo e manter a empresa
atualizada com os padrões globais. A empresa será administrada pela Abu
Dhabi Investment Company (ADIC) que oferecerá uma parte das ações da empresa
ao público dois anos após assumir o controle. (Elétrica - 05.01.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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