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nº 1.492 - 05 de janeiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Fórmula de ressarcimento para consumidores que pagaram energia mais alta em 2003 é questionada A fórmula
que a Aneel encontrou para compensar os consumidores que pagaram tarifa
mais cara no ano de 2003 ainda está sendo discutida no DPDC (Departamento
de Proteção e Defesa do Consumidor), órgão do Ministério da Justiça. O
DPDC é o órgão que coordena os Procons em todos os Estados. Os entendimentos
do DPDC, no entanto, não têm que ser obrigatoriamente seguidos pelos Procons.
O Código de Defesa do Consumidor estabelece ressarcimento em dobro, acrescido
de juros e correção monetária, em caso de cobrança indevida. A Aneel está
corrigindo as perdas pelo IGP-M e devolvendo em forma de reajuste menor.
A Aneel considera que, tendo estabelecido a correção pelo IGP-M, "toda
a diferença ocorrida pela aplicação de valores provisórios, tanto para
mais quanto para menos, será totalmente recuperada. Desse modo, o consumidor
não sofrerá nenhum prejuízo". A Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores
de Energia Elétrica) considera que o mecanismo de compensar as perdas
ou ganhos dos consumidores é normal. (Folha de São Paulo - 05.01.2005)
2 Aneel não considera ter errado na definição dos reajustes tarifários para as distribuidoras em 2003 A Aneel
se exime dos erros que levaram a reajustes indevidos nas contas dos consumidores
em 2003. Para a Aneel, não é correto falar de "erro" porque as estimativas
sobre a base de remuneração das empresas foram feitas a partir de critérios
técnicos e não houve erro nesse procedimento. A agência cita três motivos
que levaram ao problema: 1) demora das distribuidoras para entregar o
laudo sobre a base de remuneração; 2) laudos fora dos padrões exigidos
pela agência e; 3) "complexidade intrínseca" do processo de revisão tarifária.
Segundo a Aneel, a expectativa das distribuidoras em relação à ação judicial
na qual os critérios da revisão tarifária são questionados levou à demora
na entrega dos laudos. Quando foram entregues, alguns laudos "apresentavam
problemas sérios", que impossibilitaram sua validação. Em relação à "complexidade
intrínseca", a agência informou que as distribuidoras "são compostas de
milhares de equipamentos e terrenos distintos", o que dificulta uma avaliação
"in loco" dos bens que compõem a base de remuneração. (Folha Online -
05.01.2005) 3 Abradee: critérios para revisão tinham "viés de complexidade muito grande" A Abradee
também se exime de qualquer erro no processo, informando que foi a própria
Aneel que credenciou as empresas que iriam fazer a avaliação da base de
remuneração e produzir os laudos. "As empresas eram credenciadas pela
Aneel. Para nós, era como se a própria agência estivesse fazendo a avaliação",
diz Luiz Carlos Guimarães, presidente da Abradee. Ainda de acordo com
Guimarães, a agência optou um "um viés de complexidade muito grande" no
momento de definir os critérios da revisão. Para ele, não é compreensível
que a agência tenha optado por já começar a fazer ressarcimentos para
clientes como os da Light, mesmo sem ter segurança a respeito do valor
definitivo da base de remuneração das empresas. (Folha Online - 05.01.2005)
4
Abdib: licitação para outorgas de LTs e novas usinas deve acarretar investimentos
da ordem de R$ 9,4 bi 5 MME publica portaria revisando manual de operacionalização do programa Luz para Todos O MME publicou
nesta quarta-feira, dia 5 de janeiro, no Diário Oficial, a portaria n°
447, que aprova a primeira revisão do manual de operacionalização do programa
Luz para Todos, de universalização de energia elétrica. O documento define
a estrutura operacional e determina quais serão os critérios técnicos,
financeiros e de prioridades para a implantação do Luz para Todos. (Canal
Energia - 05.01.2005)
6 Cerimônia de posse do novo diretor-geral da Aneel será no dia 14 de janeiro A posse
do novo diretor-geral da Aneel está marcada para o dia 14 de janeiro.
A informação foi dada por Jerson Kelman, que substituirá José Mário Abdo
na direção da Aneel. A cerimônia será realizada no auditório do MME, às
15 horas. (Canal Energia - 04.01.2005) 7 Construção da hidrelétrica de Estreito é estimada para 20 de junho A construção da hidrelétrica de Estreito (1.087 MW) deve começar no dia 20 de junho, com previsão de acionamento da primeira unidade geradora - de 120 MW - em setembro de 2008. O diretor do Consórcio Estreito Energia (Ceste), Edio Laudelino da Luz, contou que se não ocorrer nenhum novo impasse, a licença de instalação deve ser liberada até 31 de maio, de acordo com o cronograma da empresa. Serão realizadas, antes disso, uma série de audiências públicas para debater as mudanças que ocorreram no projeto da usina. O diretor de Licenciamento e Qualidade Ambiental do Ibama, Nilvo Luiz Alves da Silva, acredita que a licença prévia deva ser liberada para o consórcio em março. (Canal Energia - 04.01.2005) 8
Governo do RS e províncias argentinas discutem viabilização da hidrelétrica
de Garabi
Empresas 1 Itaipu produz 89,9 milhões de MWh de energia em 2004 A Itaipu
Binacional produziu 89,9 milhões de MWh de energia em 2004, o terceiro
melhor resultado da história da usina que, em 2000, foi de 93,4 milhões
de MWh e, em 1999, de 90 milhões de MWh. O balanço foi divulgado ontem
pela empresa, que informou também a data prevista para o início das atividades
de duas novas unidades geradoras. Uma deve entrar em operação em 1º de
setembro e a outra em 1º de outubro. Elas ampliarão a capacidade instalada
da usina de 12.600 MW para 14.000 MW. No dia 12 devem sair de São Paulo
as duas últimas peças mecânicas que suportarão a parte girante das unidades,
fabricadas pela Voith Siemens. As mesmas peças, chamadas cruzetas, tiveram
de ser fabricadas duas vezes, porque as primeiras apresentaram fissuras.
Com isso, o início da operação, inicialmente marcado para meados de 2004,
foi adiado em 16 meses. (Valor - 05.01.2005) 2 CFLCL concentra suas atividades no segmento de geração A Companhia Força e Luz Cataguazes Leopoldina (CFLCL) vai concentrar suas atividades no segmento de geração nos 50% de participação que detêm na Usina Termelétrica de Juiz de Fora (83 MW) de potência e em 14 PCHs que somam 53 MW de potência instalada. Paralelamente, vai apostar também no segmento de construção de PCHs para terceiros. As mudanças na CFLCL são para adequar as operações do grupo às regras do novo modelo do setor elétrico que proíbem a atuação de uma mesma empresa nos segmentos de geração, distribuição e transmissão. (Gazeta Mercantil - 05.01.2005) 3 Cataguazes-Leopoldina: Alienação das ações da Cat-Leo deve ter valor de aproximadamente R$ 60 mi A Cataguazes-Leopoldina,
por meio de fato relevante, esclareceu à Bovespa que o valor final da
alienação das ações da Cat-Leo Energia para a Brascan Energética ainda
está sujeito a ajustes de variação patrimonial e de auditoria. No entanto,
mesmo ainda não tendo sido concluído o balanço dos reflexos da transação
no resultado contábil e nos negócios, a empresa estima que o valor aproximado
do resultado bruto será da ordem de R$ 60 milhões. (Canal Energia - 05.01.2005)
4
Cemig quer iniciar implantação de projetos do programa PCH Minas no segundo
semestre de 2005 5 Cemar toma medidas para aderir ao nível 1 de governança corporativa da Bovespa A Cemar
estuda a possibilidade de aderir ao nível 1 de governança corporativa
da Bolsa de Valores de São Paulo. Para isso, as ações da empresa resultantes
da conversão de debêntures e em circulação precisam somar 25% ou mais
do capital social. O compromisso de adoção das medidas necessárias para
a adesão ao nível 1 foi firmado durante reunião do conselho de administração
da empresa, realizada no dia 10 de dezembro do ano passado. (Canal Energia
- 04.01.2005) 6 STJ mantém decisão que impede inclusão da Celg no cadastro de empresas inadimplentes O Supremo
Tribunal de Justiça manteve a decisão do Tribunal Regional Federal da
1ª Região de impedir a inclusão do nome da Celg no Cadastro Informativo
de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) pela Eletrobrás.
O presidente do STJ, ministro Edson Vidigal, manteve a decisão do TRF
porque "ainda não foi inaugurada a competência da instância superior".
As duas empresas brigam por recursos da União para programas sociais.
Por estar inadimplente com a Eletrobrás, a holding acredita que a distribuidora
goiana deve ficar de fora do recebimento de recursos da União. (Canal
Energia - 04.01.2005) 7 Celesc estuda projetos de rede de distribuição que suportem ventos fortes A Celesc
já pensa em realizar projetos de redes de distribuição que suportem ventos
de alta velocidade, como o tornado ocorrido nesta segunda-feira, dia 3
de fevereiro, na cidade de Criciúma. O gerente de Distribuição de Energia
da Agência Regional Criciúma da distribuidora, Jânio Canela, ressaltou
que a questão já está sendo discutida pela diretoria da empresa. O engenheiro
considera viável concretizar a idéia, uma vez que meteorologistas alertaram
para a possibilidade de novos tornados no extremo sul de Santa Catarina.
"É preciso pensar em refazer os projetos de redes para resistir a ventos
fortes. Nossos projetos suportam ventos de 50 km/h, 60 km/h", destacou
o gerente de distribuição. Canela estima que os prejuízos com o incidente
devem chegar a R$ 1 milhão, entre despesas com materiais e mão-de-obra.
(Canal Energia - 04.01.2005) 8 CEEE investe R$ 1,5 mi para recuperar redes de distribuição no litoral norte do RS A CEEE está trabalhando para recuperar redes de abastecimento de energia elétrica em função do furto de cabos de cobre no litoral norte do Rio Grande do Sul. Segundo a empresa, somente com material, os gastos estimados somam cerca de R$ 1milhão. Outros R$ 500 mil foram destinados à contratação de mão-de-obra especializada. Contabilizando a energia que deixa de ser faturada, o prejuízo chega a R$ 1,5 milhão. (Canal Energia - 05.01.2005) No pregão do dia 04-01-2005, o IBOVESPA fechou a 24.848,04 pontos, representando baixa de 3,40% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,7 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 3,71%, fechando a 6.594,56 pontos. Na abertura do pregão do dia 05-01-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 35,40 as ações ON, alta de 0,80% em relação ao pregão anterior e R$ 35,80 as ações PNB, alta de 0,70% em relação ao pregão anterior. (Economática e Investshop - 05.01.2005) A Enersul
foi premiada pela Sociedade Brasileira de Heráldica pelo programa ambiental
desenvolvido pela empresa. O destaque é o projeto Aroeira, que distribuiu
um milhão de sementes de espécies nativas e em risco de extinção no ano
passado. (Canal Energia - 05.01.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo registra marca histórica O consumo
de energia elétrica no País atingiu 33.407 GWh em dezembro, recorde absoluto
na história do País e resultado 5,13% acima do registrado em dezembro
de 2003. O consumo médio diário, porém, considerado pelos técnicos um
indicador melhor para se aferir as tendências do consumo, foi o terceiro
maior da história, ficando abaixo da média registrada em novembro (recorde
absoluto no País) e de setembro, quando atingiu 45.172 MW médios e 45.117
MW médios, respectivamente. A média do mês passado ficou em 44.902 MW
médios, conforme dados preliminares do ONS. (Jornal do Commercio - 05.01.2005)
2 Consumo maior elevou a carga média em 2004 Na média mensal verificada pelo ONS em 2004, a carga de energia ficou em 43,7 GW médios entre janeiro e dezembro de 2004. No mesmo período de 2003, a carga média mensal ficou em 41,7 GW médios. A carga divulgada pelo ONS é a energia verificada no Sistema Interligado Nacional (SIN). Os números do ONS confirmam a retomada no consumo de energia elétrica verificada no primeiro semestre do ano passado no País e a superação do período pós racionamento de energia elétrica (2001/2002), quando o consumo ficou abaixo do verificado no ano 2000. (Gazeta Mercantil - 05.01.2005) 3 ONS: Rede básica está sujeita a 89 problemas operacionais em 2005 Em 2005,
atrasos de obras por parte de empresas deixarão a rede básica sujeita
a 89 problemas operacionais, identificados pelo ONS. Do total de falhas
apontadas, 46 delas podem levar o País a cortes de carga - e conseqüentemente
deixá-lo às escuras -, segundo o Plano de Ampliações e Reforços na Rede
Básica - 2005 a 2007. O documento serve de base para a preparação do orçamento
de empresas de energia elétrica, mas não tem sido executado com assiduidade
sobretudo por questões ambientais, segundo especialistas. A discussão
sobre a responsabilidade de determinados investimentos - se cabem a transmissoras,
distribuidoras ou geradores -, até o ano passado, também constituíram
outro entrave para expansão da rede e instalação de equipamentos que evitam
sobrecargas e desligamentos automáticos da malha sem razões relevantes
para interrupções. (Gazeta Mercantil - 05.01.2005) 4 ONS: Linha de transmissão Ouro Preto - Vitória poderia ter evitado o apagão O ONS mostra,
em seu Plano de Ampliações e Reforços na Rede Básica - 2005 a 2007, a
necessidade de uma linha de transmissão Ouro Preto - Vitória, que poderia
ter evitado o apagão do último sábado. A obra está listada entre as mais
urgentes para a segurança do sistema, mas problemas entre Furnas e órgãos
ambientais atrasaram o projeto, previsto para ficar pronto em maio de
2003. (Gazeta Mercantil - 05.01.2005) 5 ONS aponta obras de maior urgência Entre as
obras que o ONS considera de maior urgência no Plano de Ampliações e Reforços
na Rede Básica - 2005 a 2007, estão a instalação de bancos capacitores
e equipamentos administradores de carga na usina de Irapé, no Vale do
Jequitinhonha (MG). A substituição de equipamentos terminais da linha
de transmissão Adrianópolis - Macaé - Circuito 2 por Furnas também está
na lista . Outra medida preventiva é a recomendação para que a Companhia
Energética do São Francisco instale até março um banco de autotransformadores
na subestação Sobral III. São listadas 12 obras urgentes que têm como
finalidade evitar cortes de cargas provocados por subtensão ou sobrecarga.
A construção de novas subestações, ou o aumento de capacidade das unidades
já instaladas, também figura entre os tantos avisos do ONS. (Gazeta Mercantil
- 05.01.2005) 6 ONS lista subestações que estão ou estarão vulneráveis a sobrecargas Segundo
o Plano de Ampliações e Reforços na Rede Básica - 2005 a 2007 do ONS,
vinte e oito subestações estarão com sobrecarga nos próximos dois anos
caso novos investimentos não sejam realizados. Neste ano, as seguintes
subestações estão ou estarão vulneráveis a sobrecargas: Pici (Fortaleza.
CE); Poços de Caldas (MG); Anastacio (MS); Bongi (PE); Charqueadas (RS);
Mascarenhas de Moraes (MG); Bom Jardim (GO); Botucatu (SP); Campinas (SP),
Capivara (SP), Jupiá (SP) e Santa Bárbara (SP). "Ressalta-se, ainda, o
caso de 48 subestações (19% do total ) que contam com apenas um transformador,
cuja indisponibilidade implica em, no mínimo, corte temporário de toda
a carga atendida", frisa o ONS no relatório. (Gazeta Mercantil - 05.01.2005)
7 Pinguelli nega falha humana no apagão A informação
de que uma falha humana causou o blecaute que deixou os estados do Rio
de Janeiro e Espírito Santo sem luz por mais de uma hora no último sábado
foi rebatida ontem por Luiz Pinguelli Rosa, ex-presidente da Eletrobrás
coordenador de Planejamento Energético da Coppe-UFRJ. De acordo com Pinguelli,
houve o congelamento do sistema operacional de Furnas situado em Campinas
e que monitora as condições de abastecimento de energia. O problema, segundo
o ex-presidente da Eletrobrás, deixou o funcionário de Furnas em Cachoeira
Paulista sem as informações de que duas das quatro linhas de transmissão
que abastecem o Rio de Janeiro tinham caído. Como era feriado, dia de
pouco consumo, uma das quatro linhas já estava desligada. Alheio à queda
de dois sistemas de transmissão, o operador tomou a decisão de desligar
a única linha que mantinha o abastecimento do Rio e Espírito Santo. "A
pessoa que desligou o equipamento não tinha a informação completa, senão
não teria desligado a quarta chave", afirmou o ex-presidente da Eletrobrás.
(Gazeta Mercantil - 05.01.2005) 8 Pinguelli: Termelétricas não teriam condições de evitar o apagão Luiz Pinguelli
Rosa, ex-presidente da Eletrobrás fez questão de frisar que as termelétricas
instaladas no Estado do Rio de Janeiro não teriam condições de evitar
o apagão. Segundo ele, as usinas a gás levam entre duas e três horas para
serem ligadas. No caso das unidades abastecidas por carvão ou óleo, o
tempo mínimo necessário para entrada em funcionamento é de quatro horas.
" As térmicas foram projetadas para atuar em casos de falta de água nos
reservatórios das hidrelétricas, quando se pode projetar com segurança
a necessidade de uso da energia termelétrica, dando tempo para que as
usinas sejam ligadas. Para as panes na transmissão e na distribuição elas
não são úteis",ressaltou. (Gazeta Mercantil - 05.01.2005) 9 Secretário de energia do RJ reclama do atraso no acesso das informações sobre o apagão O secretário
de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio, Wagner Victer, reclamou
do atraso na obra e do tempo que levou para o governo estadual ser avisado
do problema de sábado. "O acesso imediato às informações é fundamental
em uma ocorrência dessa magnitude para planejarmos as ações dos diversos
órgãos do Estado que têm função de mitigar os impactos, como a Defesa
Civil e a Polícia Militar", informou Victer, em nota oficial. (O Estado
de São Paulo - 04.01.2005) 10 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 27,3% acima da curva de aversão ao risco Os reservatórios
do Sudeste/Centro-Oeste apresentam capacidade de 65 %, com aumento de
0,1% em relação ao volume registrado no dia 02 de janeiro. O índice fica
27,3% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Itumbiara e
S. Simão operam com capacidade de 64,6% e 73,5%, respectivamente. (Canal
Energia - 04.01.2005) 11 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 73,2% O nível
dos reservatórios do Sul está em 73,2%, com queda de 0,5% em relação ao
dia 02 de janeiro. A hidrelétrica S. Santiago opera com capacidade de
81,8%. (Canal Energia - 04.01.2005) 12 Submercado Nordeste registra volume 25,5% acima da curva de aversão ao risco Os reservatórios
do subsistema Nordeste apresentam 60% de volume armazenado. O índice fica
25,5% acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 02 de janeiro,
houve aumento de 0,3% na capacidade do submercado. O nível dos reservatórios
da hidrelétrica de Sobradinho está em 58,3%. (Canal Energia - 04.01.2005)
13 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 32,1% O índice
de armazenamento dos reservatórios do Norte está em 32,1%. O volume registra
aumento de 0,2% em relação ao dia 02 de janeiro. A hidrelétrica de Tucuruí
apresenta capacidade de 25 %. (Canal Energia - 04.01.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Biodiesel desperta interesse de alemães O programa brasileiro de biodiesel já desperta interesse no exterior e acaba de ganhar um aliado que poderá garantir o sucesso do empreendimento: a Alemanha informou que tem interesse em importar o produto. Assim como as compras de etanol brasileiro, trata-se de um projeto de longo prazo, diz o embaixador alemão em Brasília, Prot von Kunow. Para ganhar competitividade, tanto o biodiesel quanto o etanol brasileiros precisam receber descontos nas tarifas de importação cobradas pela União Européia, mas as negociações com o Mercosul devem contemplar esse tipo de benefício. "Para nós, que dependemos muito dos produtores de petróleo, é importante diversificar e o Brasil tem boa chance de oferecer energias renováveis por preços baixos", afirma o embaixador. "Hoje temos alguma produção local e uma rede de distribuição de biodiesel", acrescenta Kunow, explicando que o combustível lá é feito a partir da colza - uma semente oleaginosa - e já usado em tratores e máquinas agrícolas, em proporções ainda baixas. (Valor - 05.01.2005) 2 Angra 1 retoma operação normal A usina
nuclear de Angra 1, desligada por questões de segurança durante o apagão,
voltou a funcionar a plena carga às 4h de ontem, gerando 520 MW médios.
Na segunda-feira, ao ser religada, apresentou um defeito que impedia o
aumento da produção. Angra 2 está desligada desde 30 de novembro por um
defeito no gerador elétrico ainda não solucionado. (O Globo - 05.01.2005)
Economia Brasileira 1 Garófalo: É essencial dobrar reservas líquidas O ex-diretor do BC Emílio Garófalo afirmou que o Governo deveria dobrar o volume de reservas líquidas, que, segundo ele, estão hoje próximas a US$ 24 bilhões. As reservas brutas totalizam US$ 52,9 bilhões. "Num patamar próximo de US$ 50 bilhões (de reservas líquidas) teríamos mais solidez para enfrentar problemas cambiais", comentou. Segundo Garófalo, há vários fatores que o Brasil deveria aproveitar agora para elevar o nível de reservas. " O dólar está barato, a economia nacional está apresentando expansão e há uma calmaria inédita de dois anos seguidos, 2003 e 2004, no mercado financeiro internacional, que não ocorre desde 1982, quando o País estava em moratória" disse. Na opinião do ex-diretor do BC, duas medidas são essenciais para aumentar as reservas cambiais: a compra de dólares e a redução dos juros. "É incoerente aumentar os juros neste momento, como o BC vem realizando, pois isso atrai investidores para comprar ativos do País, o que valoriza o real", comentou. (Jornal do Commercio - 05.10.2005) 2 Belluzzo não acredita em substancial aumento de reservas O economista Luiz Gonzaga Belluzzo, professor da Unicamp, avaliou ontem que o Governo não avançará muito no aumento de reservas cambiais, pois a ação poderia implicar redução dos juros. "A compra de dólares implica elevar o volume de reais em circulação na economia. Como esse processo provoca o relaxamento da política monetária, iria contra o objetivo do BC, que é manter os juros em alta para levar a inflação à apertada meta de 5,1% neste ano", comentou . Para Belluzzo, é mais provável que o BC vá comprando dólares apenas para administrar o patamar de câmbio a fim de não permitir que a cotação do real frente à moeda americana caia para níveis muito baixos. "Mas a aquisição será pequena, de apenas alguns bilhões no máximo, para evitar que o câmbio fique muito abaixo de R$ 2,70", afirmou. (Jornal do Commercio - 05.01.2005) 3
LCA revisa projeções sobre câmbio e inflação 4 BC: Saldo cambial em 2004 foi o maior desde 1996 Segundo
os dados divulgados pelo BC, o fluxo cambial foi positivo em US$ 6,362
bilhões no ano passado, o melhor resultado desde 1996, quando o superávit
ficou próximo de US$ 11 bilhões. Em 2003, o fluxo cambial tinha sido positivo
em US$ 718 milhões. O saldo anual foi sustentado pelo superávit nas operações
comerciais de US$ 36,672 bilhões, que contrabalançou o saldo negativo
das operações financeiras de US$ 24,747 bilhões e a saída via CC-5 de
US$ 5,563 bilhões. Em dezembro, o fluxo cambial ficou positivo em US$
2,303 bilhões - o maior saldo mensal desde abril passado - resultado de
superávit comercial de US$ 3,612 bilhões, saldo negativo das operações
financeiras de US$ 866 milhões e as já citadas remessas via CC-5 de US$
444 milhões. A conta de não-residentes (CC-5) fechou o ano passado com
remessas líquidas no valor de US$ 5,563 bilhões. O montante é mais de
três vezes maior que o registrado em 2003 (US$ 1,661 bilhão). (O Globo
Online - 05.01.2004) 5 Brasil é rebaixado em ranking de liberdade econômica O Brasil
caiu dez posições no ranking mundial de liberdade econômica, ocupando
em estudo deste ano o 90º lugar entre 155 países avaliados. A nota do
país aumentou de 3,10 para 3,25, o que representa menor liberdade econômica,
segundo relatório da americana Heritage Foundation. O "2005 Index of Economic
Freedom" do centro de pesquisas avalia, para cada país, 50 variáveis divididas
em 10 categorias. Cada categoria, como carga fiscal ou intervenção do
governo na economia, recebe uma nota de 1 a 5, sendo 1 a melhor nota a
ser obtida. A média das dez categorias dá a nota do país, usada no ranking.
A avaliação do Brasil piorou no levantamento por causa dos quesitos carga
fiscal e política monetária. A avaliação da carga fiscal foi de 2,5 para
3,0 pontos, e a da política monetária, de 3,0 para 4,0. O Brasil tinha
nota 3,46 em 2000 e melhorou seu desempenho de 2001 a 2003; em 2004, a
nota subiu para 3,10, e, neste ano, para 3,25. (Folha Online - 05.01.2005)
6 Em São Paulo, IPC fecha com alta de 5,83% e no Rio, de 6,39% A inflação medida pelo IPC-SP para a cidade de São Paulo desacelerou no mês de dezembro para 0,33%, segundo a FGV divulgou ontem. Em novembro, o indicador mostrou alta de 0,41%. Dos sete grupos pesquisados pela instituição, três avançaram e quatro mostraram deflação no mês passado. No ano, o índice teve uma alta de 5,83%, contra a inflação de 8,21% verificada em 2003. A diminuição no ritmo de alta dos preços em dezembro na comparação com novembro ocorreu devido à desaceleração observada nos dois principais grupos que compõem o IPC-SP: Alimentação e Habitação. No primeiro caso, a deflação passou de 0,08% no mês anterior para 0,10%. No Rio, o IPC registrou alta de 0,86% em dezembro e de 6,39% no ano. As maiores pressões foram registradas em transportes (1,64%) e vestuário (1,30%), seguidos da alimentação (1,02%). (Gazeta Mercantil - 05.01.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Estoque mundial cai e pode forçar alta do urânio Os preços
do urânio, elemento empregado na geração de 16% da energia elétrica mundial,
poderão subir 25% este ano, diante da diminuição dos estoques do combustível
nuclear e da construção de reatores na China, Índia e Rússia, que precisarão
ser abastecidos. "Migrou-se de um mercado comprador para um mercado vendedor",
disse Bob Mitchell, que detém contratos de urânio para entrega imediata
no valor de mais de US$ 26 milhões em nome da Adit Capital Management
, de Portland, no Oregon. "A maioria dos reatores em construção não asseguraram
abastecimento de longo prazo e não há estoques excedentes entre as centrais
elétricas". Os estoques comerciais do combustível caíram 50% entre 1985
e 2003 porque a produção das minas não foi suficiente para acompanhar
a demanda, segundo relatório divulgado em setembro de 2004 pelo Massachusetts
Institute of Technology (MIT). A expansão das minas poderá não atender
à demanda, elevando os preços das ações de mineradoras de urânio como
a Cameco Corp., a maior do mundo, e a Energy Resources of Australia Ltd.
(Gazeta Mercantil - 05.01.2005) 2 Iberdrola aumenta participação no capital da EDP A elétrica
espanhola Iberdrola comunicou hoje que adquiriu mais 0,7% do capital da
energética nacional, detendo agora uma participação de 5,7% da EDP. A
elétrica espanhola afirma que este negócio tem um objetivo estratégico
de ter uma presença relevante na energética portuguesa. (Diário Econômico
- 05.01.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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