l IFE:
nº 1.491 - 04 de janeiro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Valor do MWh cai 1,13% em todo país O valor
do MWh na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica teve queda de
1,13% para a primeira semana do ano. O preço está em R$ 18,38 para todas
as cargas e regiões do país. Os valores são válidos para o período que
vai do dia 1º a 7 de janeiro. (Canal Energia - 03.01.2005) 2 Usina de Aimorés entra em operação em 2005 Com investimentos
de R$ 650 milhões, a Usina de Aimorés, no rio Doce pode gerar 330 MW,
o suficiente para abastecer cinco pequenas cidades. A usina, na cidade
de Itueta, região Leste de Minas Gerais, entrará em operação no primeiro
semestre deste ano. A construção é um consórcio entre a Companhia Vale
do Rio Doce (CVRD) e Cemig e demandou investimentos totais da ordem de
R$ 650 milhões. A nova usina terá capacidade de geração de 330 MW, o suficiente
para abastecer cinco cidades de 400 mil habitantes. O diretor de Meio
Ambiente da empresa, Márcio Maia, afirmou que entrando em operação a hidroelétrica
integrará o sistema nacional de energia. "Entretanto, poderá abastecer
as cidades do Leste mineiro já que existe uma demanda grande na região.
Além disso, reduz o déficit do sistema, que atualmente está em 800 MW",
disse Maia. Segundo ele, a CVRD participa com 51% das ações da nova companhia
e a Cemig com os 49% restantes. (Elétrica - 03.01.2005) 3 Governador do ES pede maior esforço para conclusão de LT Ouro Preto-Vitória O governador
do Espírito Santo, Paulo Hartung, cobrou providências da ministra Dilma
Rousseff com relação ao apagão ocorrido na noite de sábado do dia primeiro
de 2005. Ele pede ao governo federal esforço concentrado para a conclusão
da linha de transmissão Ouro Preto-Vitória, de Furnas, parada por questões
ambientais. (O Globo - 04.01.2005) 4
Luz para Todos investirá R$ 240 mi em MS até 2006
Empresas 1 Distribuidoras de fora do eixo Sul-Sudeste voltam a fazer pedidos de financiamento ao BNDES As distribuidoras
de energia elétrica de fora do eixo Sul-Sudeste voltam a investir e a
realizar pedidos de financiamento ao BNDES, depois de um jejum de três
anos. Os pedidos de financiamento em análise já superam todo o crédito
aprovado no ano passado. São pelo menos R$ 560 milhões solicitados por
concessionárias de todo o país ao banco. Desde o início de 2004 até ontem,
o BNDES aprovou R$ 426 milhões para RGE, CPFL e Piratininga, empresas
que atuam no Sul e Sudeste. Para 2005, no entanto, o banco aguarda um
número maior de pedidos. . "É agora que as empresas estão começando a
investir, inclusive no Nordeste, em modernização e expansão de suas redes",
comenta a gerente do Departamento de Energia do BNDES, Maria Helena de
Oliveira. A executiva lembra que faltou demanda às distribuidoras para
que os investimentos fossem realizados. (Jornal do Brasil - 04.01.2005)
2 BNDES libera R$ 330 mi para empresas do grupo CPFL Ontem, foi anunciada a liberação de R$ 330 milhões pelo BNDES para as distribuidoras paulistas CPFL e Piratininga. A Companhia Paulista de Força e Luz receberá R$ 241 milhões e a Companhia Piratininga de Força e Luz terá R$ 89 milhões. Os recursos serão utilizados em obras de expansão da rede, como implantação de linhas de transmissão, subestações e redes de distribuição das empresas. Os financiamentos aprovados serão efetuados de forma indireta, com participação de um consórcio de agentes financeiros, liderado pelo Unibanco. O prazo de carência vai até dezembro de 2006 e o pagamento será feito entre janeiro de 2007 e dezembro de 2010. O empréstimo à CPFL Paulista abrange 57% dos investimentos em seu programa de modernização e os restantes 43% serão custeados pela empresa com recursos próprios. Já a Piratininga, que receberá financiamento correspondente a 59% do projeto, investirá R$ 62 milhões (41%) com recursos próprios. (Jornal do Brasil e Valor - 04.01.2005) 3 Furnas arremata mais dois lotes em leilão da Comerc Furnas Centrais
Elétricas arrematou mais dois lotes leiloados pela Comerc no mês passado.
A estatal fornecerá energia para as empresas Ceusa - Cerâmica Urussanga
- e Schulz. Com o resultado, a Comerc praticamente encerrou a licitação
promovida para atender a 10 empresas, no início de dezembro, faltando
divulgar apenas o vencedor do lote que atenderá à Coteminas, o que deve
ocorrer até o próximo dia 7 de dezembro. A Ceusa receberá 3 MW médios
até dezembro de 2007, sendo este valor elevado para 5 MW médios entre
janeiro de 2008 e dezembro de 2013. Já a Schulz, fabricante de motores,
contará com fornecimento de 4 MW médios até dezembro de 2005, passando
para 7,5 MW médios entre janeiro de 2006 e dezembro de 2008, chegando
a 17,5 MW médios entre janeiro de 2009 e dezembro de 2012. (Canal Energia
- 03.01.2005) 4
Furnas realiza amortização de cotas de recebíveis 5 Construtoras disputam contrato de R$ 1,2 bi para obras da Cemig para o Programa Luz para Todos Seis empresas
entraram na disputa por um contrato de R$ 1,275 bilhão para levar energia
às zonas rurais da área de concessão da Cemig. A briga é por quatro lotes
cujos contratos variam de R$ 292,6 milhões a R$ 329,2 milhões. Os prazos
de entrega das obras vão até dezembro de 2006. Esse pacote faz parte do
programa Luz Para Todos. Em Minas serão beneficiadas 142 mil famílias.
Entregaram ontem propostas para a licitação os grupos Andrade Gutierrez,
Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, CBPO (do grupo Odebrecht), Selt e Unicoba
Importação. Estas duas últimas, no entanto, poderão ter a participação
impugnada por não atender as especificações do edital. Ontem, na entrega
dos envelopes, os representantes da Andrade Gutierrez registraram o pedido
de impugnação da Selt e da Unicoba. Todas as empresas apresentaram propostas
para execução integral dos quatro lotes licitados. A direção da Cemig
informou que pretende concluir a análise técnica, jurídica e financeira
das propostas de habilitação até o fim da semana. (Valor - 04.01.2005)
6 Cesp encerra emissão de cotas para fundo de recebíveis A Cesp informou
nesta segunda-feira, dia 3 de janeiro, por meio de comunicado à Bolsa
de Valores de São Paulo, que encerrou a distribuição de 1,5 mil quotas
sêniores referentes ao Fundo de Investimento em Direitos Creditórios,
iniciado no último dia 30 de dezembro. O fundo de recebíveis - que será
administrado pelo Banco Bradesco - conseguiu captar os R$ 450 milhões,
pretendidos pela empresa. A Cesp pagará nesta segunda-feira, dia 3, a
título de juros, R$ 7.783,91 por debêntures da 9a. emissão, 5a. série.
Os papéis foram emitidos em 01 de fevereiro de 2002 e venceram no último
dia 1o. de janeiro. Segundo a nota enviada à Bolsa de Valores de São Paulo,
as debêntures da 5a. série deixarão de ser negociadas devido ao seu vencimento.
(Canal Energia - 03.01.2005) 7 Cataguazes-Leopoldina vende subsidiária para Brascan Energética A Cataguazes-Leopoldina
anunciou nesta segunda-feira, dia 3 de dezembro, por meio de comunicado
encaminhado à Bovespa, a assinatura do contrato de promessa de compra
e venda de ações de emissão da Cat-Leo Energia para a Brascan Energética.
Segundo a concessionária, o contrato, que tem valor estimado em R$ 250
milhões, segue as novas diretrizes da regulamentação do setor elétrico,
que determina a desverticalização das atividades de geração e distribuição
de energia elétrica. Do total pago pela Brascan Energética, R$ 158 milhões
estão atribuídos ao valor de alienação das ações, sujeito aos ajustes
usuais de variação patrimonial ocorridos até a data da liquidação financeira
do negócio, que deve ocorrer até 28 de fevereiro deste ano. O acordo estabelece
ainda que se implemente a cisão da Cat-Leo Energia, de modo que permaneçam
em seu patrimônio, todas as pequenas centrais hidrelétricas detidas pela
companhia, num total de 76,1 MW. Além disso, permanecerá no patrimônio
da Cat-Leo Energia o financiamento, no valor de R$ 92 milhões, do BNDES
relativo a essas PCHs. (Canal Energia - 03.01.2005) 8 CPFL realiza pagamento de juros sobre capital próprio A CPFL Energia informou à Bolsa de Valores de São Paulo que destinará R$ 66.012,000,00 para o pagamento de juros sobre o capital próprio relativo ao exercício de 2005. O valor será pago aos acionistas que detiverem ações até último dia 30 de dezembro. Ainda segundo a nota emitida pela CPFL à Bovespa, as ações serão negociadas ex-juros a partir desta segunda-feira, dia 3. (Canal Energia - 03.01.2005) 9 Celpe recebe aporte de R$ 33 mi do Banco do Nordeste A Celpe recebeu o montante de R$ 33 milhões referente a empréstimo assinado com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) na última quarta-feira, 29 de dezembro. O valor repassado à distribuidora é o primeiro aporte da captação de recursos no valor de R$ 65,54 milhões, financiados pelo BNB com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). O prazo total do empréstimo é de oito anos, sendo três de carência e cinco de amortizações. Após o término da carência, as amortizações serão mensais. Os recursos captados pela Celpe serão aplicados exclusivamente em um programa de investimentos no valor de R$ 93,4 milhões no serviço de distribuição de energia. Os recursos, segundo a empresa, beneficiarão a região do semi-árido e fora do semi-árido, em proporções iguais de 50%. O projeto de captação de recursos para financiamento do investimento (CAPEX) ao BNB foi entregue pela empresa no dia 30 de setembro de 2004. (Canal Energia - 03.01.2005) 10 Celpe assina convênio para combater fraudes A Celpe
assinou convênio com a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS)
para combater as fraudes, desvios de energia e o roubo de fios. Com o
convênio, assinado na última quarta-feira, 29 de dezembro, a Delegacia
de Repressão aos Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (DCASP),
poderá fazer mais investigações com o apoio do Instituto de Criminalística
e das Policias Civil e Militar. A intenção é contar não só com apoio policial
na confirmação das denúncias de furto de energia, mas principalmente em
ações de inteligência e investigação. O índice de perdas comerciais da
Celpe está em torno dos 10%, valor considerado alto pela empresa. O percentual
equivale a faturamento de cerca de R$ 136 milhões anuais. (Canal Energia
- 03.01.2005) No pregão do dia 03-01-2005, o IBOVESPA fechou a 25.722,01 pontos, representando baixa de 1,81% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,21 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,48%, fechando a 6.848,30 pontos. Na abertura do pregão do dia 04-01-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 37,24 as ações ON, alta de 1,20% em relação ao pregão anterior e R$ 37,70 as ações PNB, alta de 1,24% em relação ao pregão anterior. (Economática e Investshop - 04.01.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Apagão no RJ e ES foi causado por combinação de falha técnica e erro humano Um erro
humano combinado a uma falha técnica em um dos circuitos de proteção do
sistema de controle do setor elétrico provocou a interrupção do fornecimento
de energia no Rio de Janeiro e no Espírito Santo no último sábado, por
mais de uma hora. As áreas atingidas são abastecidas por quatro linhas
de transmissão. A interrupção ocorreu quando, ao se detectar que duas
linhas haviam sido desligadas por falha técnica e que havia uma terceira
fora de operação, um técnico avaliou que para reativar o sistema era necessário
desligar o único disjuntor que estava operando e foi neste procedimento
que o abastecimento foi cortado. As causas do apagão temporário foram
apresentadas após reunião entre a ministra Dilma Rousseff e os integrantes
do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. (Jornal do Brasil - 04.01.2005)
2 Relatório sobre apagão deve ficar pronto em 15 dias Em 15 dias, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico deverá concluir um relatório sobre a falha no circuito de proteção no sistema de controle e sobre os motivos que levaram o técnico a considerar que deveria desativar o único disjuntor que estava em funcionamento no sábado. Posteriormente, a Aneel apontará um responsável e definirá se aplicará multa e sanção. Os consumidores que tiveram prejuízos com a perda de aparelhos eletroeletrônicos deverão procurar as concessionárias de energia elétrica ou a Aneel para reivindicar o ressarcimento. Outra iniciativa do comitê foi recomendar reparo dos sistemas de controle e reforço nos sistemas de comunicação de Furnas. Uma nova linha de transmissão, ligando Ouro Preto (MG) a Vitória (ES) deverá entrar em funcionamento em março, tornando o sistema menos vulnerável. (Jornal do Brasil - 04.01.2005) 3 Dilma: Apagão não configura situação de deficiência estrutural no sistema energético Dilma fez
questão de enfatizar que não há motivos para se levar pânico à população
e que o apagão não configura uma situação de deficiência estrutural no
sistema energético brasileiro. "Qualquer tentativa de transformar o que
ocorreu no Rio de Janeiro em algo estrutural será um equívoco", afirmou
Dilma, para depois chamar de ''insólito'' o fato de os dois erros coincidirem.
"Se tivesse havido somente a falha técnica a situação teria sido recomposta
sem problemas. O que é difícil de supor é a repetição das duas falhas
simultaneamente. O equipamento que apresentou a falha está sendo alterado
e também está sendo levantada a causa do erro humano". (Jornal do Brasil
- 04.01.2005) 4 Furnas apura causas do apagão ocorrido nos Estados do RJ e do ES Furnas Centrais
Elétricas ainda está apurando se o funcionário que desligou a única linha
que estava funcionando interpretou erradamente informações corretas do
sistema, ou se foi induzido ao erro por meio de informações erradas do
sistema. Ou seja, nesse caso, além da falha técnica que causou o desligamento
de duas linhas, teria havido uma falha no sistema de comunicação. A Aneel
solicitou à Furnas informações completas sobre o blecaute. O órgão regulador
pediu à estatal explicações a respeito da causa do apagão, a área total
atingida, o tempo total da interrupção e o tempo que a empresa levou para
restabelecer o fornecimento de energia. O prazo estipulado para que Furnas
responda ao documento é de 24 horas. Após a análise das respostas, a Superintendência
de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade da Aneel vai tomar as medidas
cabíveis, que podem ir desde a uma fiscalização especial no sistema de
transmissão de Furnas até a aplicação de multa. (Jornal do Commercio -
04.01.2005) 5 Governo do Rio pede esclarecimento sobre apagão O secretário
estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de Janeiro, Wagner
Victer, enviou hoje um pedido de esclarecimento ao diretor-geral do ONS,
Mário Santos, sobre as reais causas do apagão que atingiu os Estados do
Rio de Janeiro e Espírito Santo, além de cidades de Minas Gerais, no último
sábado. A solicitação foi enviada também ao MME e a Furnas, empresa que
leva a energia para abastecer a região. "É preciso saber as reais causas
da ocorrência em Cachoeira Paulista, o que está sendo feito para corrigi-las
e quais são os novos procedimentos operacionais que deverão ser adotados
para evitar novos apagões", disse. A falha nos sensores da subestação
de Cachoeira Paulista fez com que eles apontassem problemas inexistentes.
Com isso, foram desligadas duas linhas de transmissão, Angra dos Reis
e Adrianópolis-Cachoeira Paulista 1. A linha Cachoeira Paulista 3 estava
desligada. Com o desligamento das linhas, a linha Cachoeira Paulista 2
teve sobrecarga e também se desligou, o que ocasionou o apagão. (Folha
Online - 03.01.2005) 6 Apagão ocorrido no RJ e no ES causa danos da usina de Angra I O apagão
ocorrido no último sábado no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, em decorrência
de uma falha na subestação de Cachoeira Paulista, provocou danos também
na Usina Nuclear de Angra 1. Até ontem, a usina, que é capaz de gerar
até 20% de toda a energia consumida no Estado do Rio, estava operando
a menos de 16,5% de sua capacidade, em 107 MW. A capacidade total é de
650 MW. Os geradores pararam durante o apagão porque sofreram uma sobrecarga
e só voltaram a funcionar às 4h20 de segunda-feira. Quando chegaram a
um quarto da potência total, houve um problema no sistema de válvula que
fornece água para os geradores de vapor e a potência parou de subir. A
usina costuma produzir 520 MW e a previsão é de que a situação se normalize
ainda hoje. (Jornal do Brasil - 04.01.2005) 7 Governo do RS realiza acompanhamento de obras para evitar desabastecimento A Secretaria
de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul reuniu-se na semana
passada com representantes das empresas de energia do estado (AES Sul,
RGE, CEEE e Eletrosul, além do Operador Nacional do Sistema Elétrico)
para acompanhar o plano de ações e verificar o andamento das obras iniciadas.
Segundo a secretaria, todas as obras estão dentro do prazo previsto pelos
respectivos cronogramas, estando adiantadas para próximos verões. De acordo
com a secretaria, a idéia é evitar o desabastecimento de energia no estado.
(Canal Energia - 04.01.2005) 8 Índice de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste está em 64,9% O nível
dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 64,9%. O índice fica
27,5% acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 1° de janeiro,
houve aumento de 0,1% no volume armazenado. As hidrelétricas Nova Ponte
e Furnas operam com capacidade de 77,1% e 94%, respectivamente. (Canal
Energia - 03.01.2005) 9 Reservatórios do submercado Sul registram 73,7% de volume O submercado
Sul apresenta 73,7% de capacidade armazenada em seus reservatórios, com
queda de 0,3% em relação ao dia 1° de janeiro. A hidrelétrica G. B. Munhoz
registra capacidade de 80,3%. (Canal Energia - 03.01.2005) 10 Submercado Nordeste apresenta 59,7%de capacidade armazenada O índice
de armazenamento do submercado Nordeste está em 59,7%, com aumento de
0,4% em relação ao dia 1° de janeiro. O volume fica 26% acima da curva
de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 58% de capacidade.
(Canal Energia - 03.01.2005) 11 Nível dos reservatórios do Norte está em 31,8% Os reservatórios
do submercado Norte registram 31,8% de volume armazenado. Em relação ao
dia 1° de janeiro, houve aumento de 0,4% no índice de armazenamento. A
hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 24,7%. (Canal Energia
- 03.01.2005)
Gás e Termoelétricas Nas próximas duas semanas entra em operação a unidade de cogeração da TermoRio, maior usina termelétrica do País (1.040 MW de potência instalada), que foi construída pela Alstom, com custo de US$ 550 milhões, e entrou em funcionamento parcial no final de dezembro. A usina termelétrica começou a ser despachada no final de novembro e está funcionando com dois geradores em ciclo simples, com produção total de 210 MW. A TermoRio tem três blocos de geração, com duas turbinas movidas a gás e uma a vapor. Segundo o gerente de projetos da Alstom, Romeu Pinassi, nas próximas duas semanas entra em operação o ciclo combinado da usina que vai gerar até 400 toneladas por hora de vapor para a Refinaria Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Segundo Pinassi, o funcionamento pleno da termelétrica está previsto para maio deste ano. A capacidade de geração de energia da térmica corresponde a 22% da energia elétrica gerada no estado e será suficiente para abastecer 4,5 milhões de consumidores. (Gazeta Mercantil - 04.01.2005) 2 Pesquisadores desenvolvem novo combustível nuclear Dez pesquisadores
brasileiros integraram a equipe de 29 técnicos que desenvolveu em dois
anos um novo combustível nuclear que usa menos urânio, aumenta a potência
das usinas, produz menos lixo radioativo, tem vida útil maior e é capaz
de gerar 30% a mais de energia. O combustível foi desenvolvido por um
consórcio entre a Westinghouse, as Indústrias Nucleares do Brasil (INB)
e a KNFC, operadora de usinas na Coréia do Sul. O 16 NGF (Next Generation
Fuel) começa a ser usado em janeiro na usina Kori 2, uma das 16 da Coréia
do Sul. No Brasil, ele vai abastecer Angra 1 a partir de 2008. Foram investidos
US$ 10,5 milhões. "Duas recargas de Angra 1 com o novo combustível são
suficientes para ressarcir o que o Brasil gastou com o estudo", diz o
diretor de Produção do Combustível Nuclear da INB, Samuel Fayad. (Elétrica
- 03.01.2005) Economia Brasileira 1 Fiesp: Câmbio sobrevalorizado é equívoco O diretor do Departamento de Comércio Exterior da Fiesp, Roberto Giannetti da Fonseca, disse que o Governo está cometendo um "grande equívoco" ao controlar a inflação com o câmbio sobrevalorizado, repetindo a estratégia adotada entre 1995 e 1998, no primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. "Se em 2005 o câmbio médio ficar nos atuais R$ 2,70, as exportações vão cair, o superávit comercial baixará para um número entre US$ 15 bilhões e US$ 18 bilhões e o desemprego aumentará. Se for mantido o nível do real frente ao dólar, entraremos em déficit em conta corrente e em dois anos o País estará quebrado" disse. O diretor da Fiesp disse que o câmbio deveria estar hoje oscilando entre R$ 3,00 e R$ 3,10. "Neste patamar, conseguiríamos neste ano um superávit de balança comercial próximo a US$ 28 bilhões" estimou. (Jornal do Commercio - 04.01.2005) 2 Balança comercial tem superávit recorde em 2004 O Brasil encerrou 2004 com um superávit recorde na balança comercial de US$ 33,696 bilhões. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, as exportações brasileiras somaram US$ 96,4 bilhões no ano passado e as importações, US$ 62,7 bilhões. Em dezembro, pelo sétimo mês consecutivo, o superávit comercial brasileiro ficou acima de US$ 3 bilhões. O saldo comercial foi de US$ 3,5 bilhões no último mês de 2004 e as exportações somaram US$ 9,1 bilhões - um recorde histórico para o mês de dezembro e 36% a mais do que em dezembro de 2003. A tendência de aumento das importações continua. Em dezembro, a importações somaram US$ 5,684 bilhões, 30,3% a mais do que em dezembro de 2003. Foi o maior volume desde 1996, quando o país havia importado o equivalente a US$ 5,635 bilhões em dezembro.Em dezembro, a corrente comercial alcançou US$ 14,8 bilhões, o maior valor mensal já registrado no país. (O Globo Online - 04.01.2005) 3
Furlan: Exportação vai crescer 12% em 2005 4 Fecomercio: Crescimento é sustentável A atividade
econômica neste primeiro trimestre deve repetir o desempenho do último
trimestre de 2004, com um crescimento em torno de 4% (na taxa anualizada),
de acordo com o assessor econômico da Fecomércio-SP, Fábio Pina. Apostando
numa alta do PIB entre 3,5% e 4% para 2005, o economista disse que o País
vive, de fato, um período de crescimento econômico sustentado. O otimismo
do economista parte do pressuposto de que o crescimento econômico de 2005
será bem distribuído entre os setores industrial, comercial e de agronegócio,
o que faria com que o aumento da atividade se mantivesse na faixa de 4%.
"Não vejo um primeiro trimestre com muitas diferenças em relação ao último
do ano passado", afirmou Pina. Segundo ele, a alta dos juros básicos no
final de 2004 não deve alterar esse quadro porque as taxas cobradas na
ponta do consumidor não mudaram. (Jornal do Commercio - 04.01.2005) 5 Focus: Selic em 16% no fim de 2005 O mercado
financeiro terminou o ano mais pessimista com relação à trajetória de
queda dos juros ao longo deste ano. De acordo com o último levantamento
semanal Focus feito pelo BC entre analistas de mercado, a taxa Selic deverá
fechar o ano em 16%. Uma semana antes, a expectativa era de que os juros
básicos da economia chegariam, em dezembro, a 15,5%. A perspectiva de
uma taxa média de juros maior em 2005 começou a aparecer nas pesquisas
da penúltima semana de 2004. Naquele levantamento, os analistas de mercado
passaram a prever um aumento de 0,25 ponto percentual na Selic em janeiro,
que ficaria em 18% ao ano. Na semana passada, a expectativa de elevação
de juros em janeiro foi confirmada e mudou para cima a perspectiva da
taxa no final do ano. A pesquisa realizada pelo BC revelou ainda que as
instituições financeiras esperam que a inflação medida pelo IPCA feche
2005 em 5,70%, mesmo patamar da semana anterior. (JB Online - 04.01.2005)
6 Reservas do país somam US$52,9 bi As reservas internacionais do país aumentaram US$ 2,518 bilhões desde o início das intervenções do BC no mercado de câmbio, no dia 6 de dezembro, até o último dia de 2004. As reservas, incluindo os recursos emprestados pelo FMI, passaram de US$ 50,419 bilhões em 3 de dezembro - o último dia útil antes de o BC iniciar leilões de compra de dólares - para US$ 52,937 bilhões no dia 31 de dezembro de 2004. Entretanto, o BC nega que as intervenções ocorram para segurar a taxa de câmbio e diz que o objetivo é recompor reservas, dentro do programa anunciado em janeiro de 2004. O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse na semana passada que o processo de recomposição tem como objetivo uma possível saída dos acordos de empréstimos do FMI. O BC já comprou US$ 2,4 bilhões desde que reiniciou as aquisições diretamente no mercado à vista. (O Globo Online - 04.01.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Autoridade da Concorrência de Portugal aprova venda de 40,79% da Galp Energia para a Petrocer A Autoridade
da Concorrência (AC) de Portugal aprovou a compra de 40,79% do capital
da Galp Energia por parte da Petrocer à 'holding' estatal Parpública.
A AC decidiu não se opor à operação de concentração por a mesma não ser
suscetível de criar ou reforçar uma posição dominante da qual possam resultar
entraves significativos à concorrência efetiva nos mercados das vendas
de combustível. A operação de concentração foi notificada em outubro de
2004, depois de a Petrocer ter sido escolhida pela Parpública como novo
parceiro estratégico da Galp. A entrada da Petrocer na Galp deveria concretizar-se
em fevereiro de 2005, mas o processo encontra-se parado depois da Comissão
Européia ter negado a reorganização do setor energético português, inviabilizando
a saída da Eni da Galp. (Diário Econômico - 30.12.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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