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IFE: nº 1.490 - 03 de janeiro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Relatório da Standard & Poor's afirma que novo modelo ainda está sendo testado
2 Acordo permite retomada das obras de Barra Grande
3 Hidrelétrica de Monte Claro tem primeira turbina em operação
4 Autorizada a construção da LT Montes Claros-Irapé
5 Proposta de Emenda Constitucional prevê extinção de taxa de iluminação

Empresas
1 Governo Federal autoriza crédito de R$ 139 mi para sete empresas federalizadas
2 Elétricas preparam reestruturações societárias
3 Energia de Itaipu é reajustada em 7,62%
4 Alta na tarifa de energia da Copel depende do dólar
5 Tarifa da Copel poderia ser mais barata, segundo cálculos da Aneel
6 Aneel autoriza reajuste de tarifa da Ampla
7 Eletropaulo fecha acordo para resolver a disputa contra os cortes de energia
8 Cesp quer renegociar US$ 2 bi da dívida

9 Cesp inicia distribuição de quotas relativas a fundo de recebíveis

10 Caiuá transfere controle acionário da Rosal para a Cemig por R$ 134 mi

11 Cemig destina R$ 40 mi para pagamento de juros sobre capital próprio

12 Coelba comunica pagamento de juros sobre capital próprio aos seus acionistas

13
Light realiza alterações nos serviços de atendimento aos clientes
14
Brascan Energética planeja compra de usinas hidrelétricas da CFLCL
15 AES Tietê vai investir R$ 30 mi anuais na modernização das usinas hidrelétricas

16
Bragantina termina primeira fase de obras do programa Luz para Todos
17
Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema inicia implantação do programa Luz para Todos
18
Cotações da Eletrobrás
19 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Dilma cobra, hoje, explicação para o apagão no Rio
2 Ministra afasta possibilidade de apagão no Rio
3 Diretor de Furnas diz que novo blecaute não está descartado

4
Estado de São Paulo registra aumento de 5,8% no consumo de energia no acumulado até novembro de 2004
5
Consumo pelo setor industrial em SP teve aumento de 6,2% no mês de novembro

Gás e Termelétricas
1 Petrobras tenta estancar perdas com termelétricas
2 Petrobras adquire 55% da participação de distribuidora de gás natural no Uruguai
3 Governo de MG promulga lei que permite conclusão da compra da Gasmig pela Gaspetro

Economia Brasileira
1 Lula sanciona Lei das PPPs mas veta dois pontos
2 Exportações devem perder fôlego e crescer apenas 5%

3 FGV: Aumenta intenção de investimento
4 Cepal espera crescimento sólido para América Latina
5 Serasa: Indústrias têm rentabilidade recorde em 2004
6 Governo comemora resultados fiscais
7 Focus: IPCA de 7,47% em 2004 e de 5,70% em 2005
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Uruguai quer energia brasileira
2 Aneel: Argentina tem interesse em manter compras de energia brasileira em 2005
3 Endesa venderá Enditel para Ericsson espanhola por 4,7 mi de euros
4 Iberdrola adquire 6% na Gamesa por 148,3 mi de euros
5 China inaugura um supergasoduto de 4 mil quilômetros o

 

 

Regulação e Novo Modelo

1 Relatório da Standard & Poor's afirma que novo modelo ainda está sendo testado

Segundo relatório da Standard & Poor's sobre o mercado latino-americano de eletricidade, apesar de o governo brasileiro ter conseguido construir um ambiente regulatório mais estável e previsível, os investimentos no setor de energia elétrica virão apenas quando aumentar a confiança do mercado de que o novo modelo será sustentável. Além disso, os preços dos próximos leilões de contratação de energia também tendem a influenciar as decisões dos investidores do setor. Na avaliação da agência de rating, o novo marco regulatório do setor ainda necessita ser totalmente implementado e testado e acrescenta que o MME já atingiu o objetivo de garantir mais previsibilidade e estabilidade no modelo, o que deverá resultar em melhor desempenho financeiro das empresas. (Gazeta Mercantil - 20.12.2004)

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2 Acordo permite retomada das obras de Barra Grande

As obras da hidrelétrica de Barra Grande, na fronteira do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, foram retomadas nas vésperas do Natal, depois de muita briga entre os sócios da usina, ambientalistas e o movimento dos atingidos por barragens (MAB). Pelo acordo fechado na semana passada entre os donos da hidrelétrica (Alcoa, CPFL, CBA, Camargo Corrêa Cimentos e DME Energética) e o MAB, mais 200 famílias serão indenizadas, o que encarecerá a obra em R$ 21 milhões, segundo Carlos Miranda, presidente da Baesa (empresa criada pelos sócios para administrar a usina). Os agricultores reivindicavam o assentamento de mais 650 famílias, além das 1,3 mil que foram incluídas no processo original de remanejamento. Toda a madeira resultante do desmatamento será doada para a população reassentada. Além disto, a Baesa selou acordo com as ONGs de defesa do meio ambiente. Com essas novas atribuições ambientais, a obra ficará R$ 25 milhões mais cara, segundo Miranda. Os novos custos sócio-ambientais encareceram em, pelo menos, R$ 100 milhões a previsão original. (Valor - 27.12.2004)

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3 Hidrelétrica de Monte Claro tem primeira turbina em operação

A primeira das duas turbinas da hidrelétrica Monte Claro, no Rio Grande do Sul, entrou em operação comercial no dia 29 de dezembro. A geração da usina nesta etapa é de 65 MW. A segunda turbina, também de 65 MW, deve entrar em operação em fevereiro de 2005. A hidrelétrica fará parte do Complexo Hidrelétrico Rio das Antas, que contará ainda com as unidades 14 de julho (100 MW) e Castro Alves (130 MW). O investimento estimado para a construção do complexo é de R$ 675 milhões. (Canal Energia - 30.12.2004)

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4 Autorizada a construção da LT Montes Claros-Irapé

A Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais (FEAM) aprovou no dia 22 de dezembro de 2004 a emissão da licença ambiental de instalação da Linha de Transmissão Montes Claros-Irapé possibilitando, portanto, o início de sua construção. O procedimento de licenciamento ambiental da linha vem sendo conduzido pela Superintendência de Gestão Ambiental, em nome do Consórcio Transleste, formado por FURNAS, Alusa, Cemig e Orteng. Resta, agora, o próximo desafio, que é a obtenção da licença ambiental de operação, que possibilitará o transporte da energia gerada pela Usina Hidrelétrica de Irapé, em fase de conclusão. (NUCA-IE-UFRJ - 23.12.2004)

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5 Proposta de Emenda Constitucional prevê extinção de taxa de iluminação

A taxa municipal destinada à manutenção da iluminação pública pode deixar de ser cobrada caso seja aprovada a Proposta de Emenda Constitucional 342/04. Segundo o autor da proposta, deputado Almir Moura (PL-RJ), a cobrança do tributo desde 2002, foi feita para contornar a inconstitucionalidade das taxas de iluminação pública, anteriormente condenadas pelo Supremo Tribunal Federal. A proposta está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça. Caso seja aprovada a matéria será analisada por uma comissão especial de deputados e encaminhada para votação em dois turnos no Plenário. (Canal Energia - 03.01.2005)

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Empresas

1 Governo Federal autoriza crédito de R$ 139 mi para sete empresas federalizadas

O governo federal autorizou abertura de crédito de R$ 139,34 milhões às empresas federalizadas controladas pela Eletrobrás. O valor será destinado ao programa Energia Cidadã, e faz parte da dotação orçamentária de investimentos da União para 2004. O crédito foi autorizado pela Lei 11.048, sancionada no dia 29 de dezembro, pelo presidente Lula. A maior parcela, de R$ 34,18 milhões, será destinada à Ceron. Eletroacre terá direito a R$ 23,79 milhões, Cepisa a R$ 23,24 milhões, Ceam a R$ 21,41 milhões, Ceal a R$ 17,98 milhões, Manaus Energia a R$ 14,87 milhões e Boa Vista a R$ 3,84 milhões. A quase totalidade dos recursos (R$ 130,90 milhões) virá de geração própria das empresas, e a outra parte (R$ 8,44 milhões) será investida pela Eletrobrás. (Canal Energia - 30.12.2004)

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2 Elétricas preparam reestruturações societárias

Alguns dos principais grupos de energia preparam-se para consolidar, em 2005, uma nova onda de reestruturações societárias. Empresas como a Cemig, EDP, CEB, Grupo Rede e a americana CMS Energy são algumas das candidatas ao rearranjo de seus ativos. O objetivo é a adequação ao novo modelo do setor elétrico e, também, a oportunidade de aproveitar o bom momento do mercado nacional de capitais para captação de recursos. A Cemig já deu início ao seu processo de reestruturação. A criação de duas subsidiárias integrais, a Cemig Geração e Transmissão e a Cemig Distribuição, foi o tema principal da reunião do seu conselho de administração. O grupo EDP pretende consolidar em 2005 a reunião dos seus ativos sob a holding EDP Brasil, que culminará com o lançamento de suas ações no Novo Mercado da Bovespa, em 2005. Na nova estrutura do Grupo Rede, uma holding chamada Rede, controlada pela Denerge, será criada e sob ela ficarão os ativos. Esta estrutura ainda está sob estudo. A CMS Energy recebeu há algumas semanas a autorização da Aneel para realizar uma reestruturação de suas empresas no Brasil, com o descruzamento de participações acionárias e o alinhamento das companhias sob uma só controladora, a CMS Distribuidora Ltda. No caso da CEB, cujo novo organograma espera aprovação da Aneel, estão previstas as criações das subsidiárias de distribuição, geração, de participações, uma para a hidrelétrica de Lajeado (onde é sócia), outra para Corumbá IV (hidrelétrica que ainda não saiu do papel) e para a CEB Gás, empresa a ser constituída em parceria com a Shell, CS Participações e Gaspetro. (Valor - 29.12.2005)

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3 Energia de Itaipu é reajustada em 7,62%

A energia produzida pela usina de Itaipu foi reajustada em 7,62% a partir 1º de janeiro. Com o reajuste, autorizado pela Aneel e divulgado hoje, em nota à imprensa, a tarifa passará para US$ 19,2071 por quilowatt. Esse reajuste afeta principalmente as distribuidoras de energia do Sul e Sudeste, que compram a maior parte da energia da hidrelétrica binacional. Atualmente as empresas pagam US$ 17,8474 por quilowatt pela energia de Itaipu, que é comercializada pela Eletrobrás. No cálculo da tarifa de repasse, segundo a Aneel, são considerados o custo unitário dos serviços de eletricidade da usina, o custo da energia cedida ao Brasil pelo Paraguai e o saldo da conta de comercialização da Eletrobrás. (O Estado de São Paulo - 27.12.2004)

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4 Alta na tarifa de energia da Copel depende do dólar

O repasse do reajuste de 7,62% no custo da energia produzida pela hidrelétrica de Itaipu para a conta de luz dos paranaenses vai depender da cotação do dólar em junho do ano que vem. Isso porque a Copel paga a energia para a Itaipu em dólar e se até metade de 2005, quando a companhia reajusta as contas de luz, a cotação da maoeda americana baixar, o consumidor não vai sentir a alta. A Copel compra 6% de sua energia da Itaipu. Segundo o gerente da área de tarifas da Copel, Wilson Koprik, o reajuste repassado para os consumidores será na mesma proporção da queda do dólar até junho de 2005. ''Se o dólar chegar na média de R$ 2,90 em junho, o repasse será zero'', explicou. (Folha de Londrina - 29.12.2004)

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5 Tarifa da Copel poderia ser mais barata, segundo cálculos da Aneel

A Copel poderia reduzir em 3,25% a tarifa de energia a partir de 2005, segundo simulação feita pela Aneel, com base nos preços pagos pela Copel Distribuição no leilão realizado no início de dezembro. A Copel, segundo a assessoria de imprensa, não concorda com a queda projetada pela Aneel e explica que os consumidores paranaenses adimplentes já estão pagando 12,5% a menos pela tarifa em decorrência do desconto autorizado pelo governo. Também os consumidores que pagam suas contas em atraso hoje são beneficiados pelo desconto, que é de 2,2%. Segundo informou o superintendente de Regulação Econômica da Aneel, César Antônio Gonçalves, a agência fez uma simulação para mostrar o efeito isolado da compra de energia no megaleilão. "Se outras variáveis que pesam no custo final da energia não sofrerem nenhuma alteração, as tarifas praticadas pela Copel poderiam ser reduzidas em mais de 3% em 2005, considerando-se o custo pago do megawatt no leilão", explica.De acordo com os cálculos da Aneel, a tarifa média hoje da Copel por MWh é de R$ 71,26. (Gazeta do Povo - 02.01.2005)

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6 Aneel autoriza reajuste de tarifa da Ampla

A Aneel autorizou a Ampla a reajustar sua tarifa em 16,46%. Para a classe B (clientes residenciais e pequenos comércios, em baixa tensão), o reajuste será de 12,7%, enquanto os clientes da Classe A (alta tensão) terão percentuais aplicados em suas tarifas que variam de 18,52% a 23,98%. O reajuste entra em vigor a partir do dia 30 de dezembro. (O Estado de São Paulo - 24.12.2004)

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7 Eletropaulo fecha acordo para resolver a disputa contra os cortes de energia

A Procuradoria de Assistência Judiciária do Estado de São Paulo e a Eletropaulo fecharam um acordo para resolver a disputa contra os cortes de energia por indício de fraude. A procuradoria havia obtido uma liminar que afastava para todos os consumidores o corte de energia enquanto não fosse devidamente comprovada a fraude. O acordo com a procuradoria assegura o fornecimento para consumidores de baixa renda - com consumo até 220 Kwh - nos casos em que há acusação de fraude. Segundo o procurador Valter Farid, um dos que participou da formulação do acordo, ele irá substituir a liminar, mas tem a vantagem de não poder ser revogado por recurso ao tribunal - que certamente seria apresentado pela Eletropaulo. (Valor - 28.12.2005)

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8 Cesp quer renegociar US$ 2 bi da dívida

O Governo paulista quer renegociar o que é devido pela Cesp, US$ 2 bilhões, através da troca de ativos ou aval com ativos e emissão de debêntures conversíveis em ações. A proposta já foi levada ao BNDES e ao Governo federal, informou secretário de Energia e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce. - A proposta foi bem recebida em encontros com os ministros Palocci e Dilma Roussef - disse. A partir de janeiro, segundo o secretário, o processo de negociação deve ser acelerado, pois a Cesp precisa de recursos. "A dívida total da Cesp é de US$ 3,5 bilhões, deste total US$ 2 bilhões são rateados entre o BNDES e o Governo federal. A dívida é de longo prazo, mas com um serviço da dívida tão alto e com um faturamento como o atual, fica difícil tocar a empresa", explicou. Arce disse ainda que "rolar simplesmente a dívida já não adianta. O serviço é muito elevado e inteiramente prejudicial. A dívida já foi negociada por inteiro para o longo prazo. Se fizermos esta negociação agora, vamos conseguir com que a empresa volte a andar com suas próprias pernas". (Jornal do Commercio - 03.01.2005)

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9 Cesp inicia distribuição de quotas relativas a fundo de recebíveis

A Cesp iniciou a emissão de quotas relativas ao seu fundo de recebíveis, cujo montante totaliza R$ 450 milhões. O prazo de duração do fundo é de 60 meses. Serão distribuídas 1,5 mil quotas, cuja rentabilidade será baseada na taxa DI, mais 1,9% de juros ao ano. As quotas serão amortizadas no dia 15 de cada mês e a data de resgate será no dia 15 de dezembro de 2009. O fundo de recebíveis, ou Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, será originado com a venda de energia elétrica a consumidores livres, cujos contratos foram cedidos à Cesp especialmente à esta finalidade. O Bradesco será o agente administrador do FIDC. A Deloitte será a empresa responsável pela auditoria do fundo. (Canal Energia - 30.12.2004)

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10 Caiuá transfere controle acionário da Rosal para a Cemig por R$ 134 mi

Depois da autorização prévia da Aneel, a Cemig comunicou ao mercado de capitais ter concluído a aquisição do controle acionário da Rosal Energia S.A., usina hidrelétrica do Espírito Santo que pertencia à Caiuá Serviços de Eletricidade, por R$ 134 milhões. O montante envolve a aquisição de 86.944.467 de ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, representativas de 100% do capital social total e votante da Rosal Energia. Esta é a primeira aquisição da Cemig fora do estado de Minas Gerais, sua área de concessão. (Valor Online - 23.12.2004)

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11 Cemig destina R$ 40 mi para pagamento de juros sobre capital próprio

A Cemig demandará R$ 40 milhões para o pagamento de juros sobre o capital próprio para seus acionistas, referentes ao exercício de 2004. De acordo com a nota emitida pela empresa à Bovespa, a forma e a data do pagamento serão definidas após Assembléia Geral Ordinária, prevista para ocorrer até o dia 30 de abril. Terão direito à remuneração os acionistas titulares que estejam registrados pela Cemig até o próximo dia 10 de janeiro. As ações serão negociadas "ex-juros" a partir do dia 11 de janeiro. A Cemig lembra que os acionistas devem manter seus dados atualizados no Banco Itaú (instituição pela qual serão pagos os dividendos) e que haverá retenção de 15% do valor, a título de Imposto de Renda, salvo nos casos previstos pela lei. (Canal Energia - 03.01.2005)

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12 Coelba comunica pagamento de juros sobre capital próprio aos seus acionistas

A Coelba emitiu nota à Bovespa comunicando o pagamento de juros sobre capital próprio. A distribuidora não informou qual será o montante destinado para a operação, mas disse que serão pagos R$ 1,2879370 por lote de mil ações ordinárias, R$ 1,2879370 por lote de mil ações preferenciais classe A e R$ 1,4167307 por lote de mil ações preferenciais classe B. De acordo com a Coelba, os pagamentos serão feitos pela rede de agências do Banco do Brasil. Acionistas terão crédito em conta corrente, caso sejam clientes do banco; caso contrário, os dividendos serão pagos diretamente no caixa, bastando dirigir-se a qualquer agência. Para informações adicionais, os acionistas podem contatar o e-mail ri@coelba.com.br. (Canal Energia - 03.01.2005)

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13 Light realiza alterações nos serviços de atendimento aos clientes

A Light iniciou nova linha de telefone voltado para o atendimento ao cliente. O número 0800 286 1050 terá foco no esclarecimento sobre faturas e tarifas de fornecimento de energia. Além da medida, de acordo com a distribuidora, o telefone 0800 282 0120 passará a funcionar 24 horas. O telefone para emergências (0800 210 196) continua funcionando dia e noite. Outra medida foi a mudança do horário de atendimento de suas agências: às quartas-feiras, as lojas funcionarão entre 9:30 horas e 17 horas. Nos demais dias, o horário se mantém (8:30 horas às 17 horas). (Canal Energia - 30.12.2004)

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14 Brascan Energética planeja compra de usinas hidrelétricas da CFLCL

A Brascan planeja adquirir seis usinas hidrelétricas da empresa brasileira Companhia de Força e Luz Cataguazes Leopoldina (CFLCL) por 115 milhões de dólares canadenses (US$ 95,3 milhões), afirmou o conglomerado do Canadá. A Brascan declarou, no dia 30 de dezembro, que comprará as seis unidades, que têm capacidade combinada de 76 megawatts, por meio de sua subsidiária Brascan Energética, que já opera em cinco usinas no Brasil. Toda a energia gerada pelas novas hidrelétricas está assegurada em contratos de longo prazo com a Cataguazes por um prazo médio maior que 20 anos, afirmou a Brascan. Espera-se que a negociação termine no dia 28 de fevereiro de 2005. (Valor - 03.01.2005)

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15 AES Tietê vai investir R$ 30 mi anuais na modernização das usinas hidrelétricas

A AES Tietê planeja intensificar em 2005 o processo de modernização das suas usinas hidrelétricas. A empresa deverá investir, a partir do ano que vem, até R$ 30 milhões anuais em trabalhos de melhoria operacional nas unidades situadas no estado de São Paulo, que somam mais de 2.651 MW de potência instalada. Após iniciar e concluir este ano implementações técnicas na usina Caconde (80,6 MW), a empresa fará, em 2005, adaptações na hidrelétrica Bariri (143,1 MW). O projeto de modernização do sistema de operação da usina será pontuado pela troca de equipamentos do sistema supervisório, concebido na década de 60. De acordo com o diretor de Relações Institucionais e Regulatório da empresa, Demóstenes Barbosa da Silva, o processo de modernização das unidades inclui também a mudança no perfil hidráulico das turbinas e melhorias nas máquinas geradoras. Barbosa afirma que novos investimentos da empresa em hidrelétricas, através do leilão de energia nova de 2005, ainda não estão decididos. (Canal Energia - 29.12.2004)

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16 Bragantina termina primeira fase de obras do programa Luz para Todos

A Bragantina concluiu a primeira fase das obras de ligação do programa Luz para Todos, que terá investimento total de R$ 6 milhões. Em novembro e dezembro, a empresa terminou 46 obras que beneficiaram 121 propriedades rurais. Estão em andamento outras 230 obras que vão beneficiar 655 propriedades. O investimento da empresa até dezembro é de R$ 230 mil. No total, a empresa levará energia a 1.866 propriedades rurais em cinco municípios de São Paulo e dez no sul de Minas Gerais. (Canal Energia - 29.12.2004)

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17 Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema inicia implantação do programa Luz para Todos

A Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema (SP) está iniciando a implantação do programa Luz para Todos, em um assentamento com 74 famílias no município de Rancharia. Segundo dados do IBGE de 2000, a empresa possui cerca de 1,1 mil propriedades rurais sem energia nos 27 municípios da área de concessão. A previsão é concluir o programa até dezembro de 2005, com investimento total de R$ 3,7 milhões. (Canal Energia - 29.12.2004)

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18 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 30-12-2004, o IBOVESPA fechou a 26.196,25 pontos, representando alta de 0,13% em relação ao pregão anterior. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,29%, fechando a 6.950,94 pontos. Na abertura do pregão do dia 03-01-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 38,10 as ações ON, baixa de 1,04% em relação ao pregão anterior e R$ 39,03 as ações PNB, baixa de 0,43% em relação ao pregão anterior. (Investshop - 03.01.2005)

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19 Curtas

A CEEE obteve a renovação da certificação ISO 9001 para o processo de Coordenação, Supervisão e Controle da Operação de Sistemas Elétricos de Potência. O setor engloba as atividades de Pré-Operação, Operação em Tempo Real, Pós-Operação e Normatização. A recertificação foi feita pela DNV - Det Norske Veritas. (Canal Energia - 30.12.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Dilma cobra, hoje, explicação para o apagão no Rio

A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, vai exigir hoje, em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, em Brasília, uma explicação formal sobre os motivos que levaram ao apagão de quase uma hora e meia que deixou sem energia 90% do Estado do Rio de Janeiro e 80% do Espírito Santo no começo da noite do sábado (no horário entre 18h30 e 19h50). A estatal Furnas Centrais Elétricas, operadora das linhas de transmissão que abastecem os dois Estados, assumiu inteiramente a responsabilidade pela ocorrência, mas até o final da tarde de ontem informava não saber o motivo que levou ao desligamento. Segundo o diretor de Operações de Furnas, Fábio Resende, eram 18h30 do sábado quando o sensor do sistema de proteção automática da subestação de Cachoeira Paulista (SP) transmitiu uma ordem indevida de desligamento, cortando o funcionamento de duas das três linhas de 500 kilovolts que estavam naquele momento abastecendo os dois Estados. Com duas linhas desligadas, a terceira ficou sobrecarregada e foi desligada automaticamente por seu sistema de proteção. (Valor - 03.01.2005)

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2 Ministra afasta possibilidade de apagão no Rio

A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, afastou a possibilidade de um novo apagão no Rio de Janeiro nesta segunda-feira, em conseqüência do aumento do consumo de energia elétrica por causa do término do feriado. Essa possibilidade chegou a ser levantada por um diretor da Furnas Centrais Elétricas, mas a ministra informou na noite deste domingo, por intermédio de sua assessoria, que foram adotadas providências para garantir o abastecimento no Rio de Janeiro nesta segunda-feira. Uma das opções é a ligação de usinas termelétricas da região para reforçar o suprimento de energia. As medidas emergenciais foram decididas em uma reunião realizada entre técnicos do ONS e da empresa Furnas. (O Estado de São Paulo - 03.01.2005)

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3 Diretor de Furnas diz que novo blecaute não está descartado

O diretor de Operação de Furnas, Fábio Resende, disse não ter como garantir que não haverá novos apagões. Furnas é a geradora e transmissora da energia que abastece Rio de Janeiro, Espírito Santo e mais seis Estados. O apagão que deixou todos os municípios do Rio de Janeiro e do Espírito Santo sem energia elétrica por até duas horas, no início da noite de sábado, foi provocado por uma falha nos sensores de proteção do sistema, que desligam automaticamente as linhas de transmissão em caso de curto-cicuito, tempestades fortes e raios. Os equipamentos, porém, desativaram duas linhas sem que qualquer problema tivesse ocorrido. Como uma terceira linha já estava fora de operação, por causa da baixa demanda de energia no primeiro dia do ano, sobrou apenas a quarta que, sobrecarregada, acabou desligando também. (O Estado de São Paulo - 03.01.2005)

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4 Estado de São Paulo registra aumento de 5,8% no consumo de energia no acumulado até novembro de 2004

Segundo informação da Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Estado de São Paulo, o consumo de energia no estado cresceu 4,6% em novembro de 2004, comparando-se com o mesmo valor verificado no mesmo mês, em 2003. O estado teve demanda total de 8.554 GWh no ano. O consumo de energia acumulado, ainda neste ano, cresceu 5,8%; nos últimos 12 meses, aumentou 5,7%. Ainda segundo a secretaria, a Eletropaulo é a distribuidora de maior participação na demanda paulista. Até setembro deste ano, o montante de energia distribuído pela empresa representa 34% do total consumido no estado. A CPFL ficou em segundo lugar com 19%. O estado possui capacidade instalada de 14,3 mil MW, o que representa 17% do parque gerador brasileiro. Deste total, a Cesp é responsável pela produção de 7,4 mil MW. A produção de energia entre os meses de janeiro e novembro foi de 56.055 GWh, montante 3,5% menor em relação ao mesmo período em 2003. (Canal Energia - 30.12.2004)

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5 Consumo pelo setor industrial em SP teve aumento de 6,2% no mês de novembro

A Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Estado de São Paulo registrou um aumento de 6,2% no consumo de energia em SP pelo setor industrial no mês de novembro passado, comparando-se com o mesmo mês em 2003. O setor foi o que teve maior aumento na demanda no último mês. Entre janeiro e novembro, o segmento registrou aumento no consumo de 7,9% (41.357 GWh); nos últimos 12 meses, o incremento ficou em 8% (45.120 GWh). O comércio e as residências tiveram aumento de, respectivamente, 4,6% e 3,8%, também em relação a novembro de 2003 (17 mil GWh e 24,7 mil GWh). (Canal Energia - 30.12.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras tenta estancar perdas com termelétricas

A Petrobras decidiu dar um basta em suas perdas com as térmicas MPX Termoceará, do empresário Eike Batista, e Macaé, da El Paso. A estatal é sócia nas duas usinas e os contratos assinados em 2001 e 2002 estabelecem que ela é responsável, nos cinco primeiros anos, pela remuneração total dos ativos fixos e custos variáveis dessas térmicas, no caso de a receita ser insuficiente. Estima-se que, até agora, a Petrobras já tenha pago R$ 1,5 bilhão à El Paso e R$ 400 milhões à MPX. Na última reunião do conselho de administração da companhia, presidido pela ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, ficou decidido que a estatal deve tentar negociar a revisão dos contratos, podendo até adquirir as térmicas. Caso as negociações não tenham sucesso, a estatal já está autorizada a entrar com pedido de arbitragem na American Arbitration Association, que está sujeita às regras da Uncitral, órgão das Nações Unidas responsável pela harmonização e unificação de leis relativas ao comércio internacional. As contestações judiciais devem começar no início de 2005. (Valor - 28.12.2004)

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2 Petrobras adquire 55% da participação de distribuidora de gás natural no Uruguai

A Petrobras caminha para ampliar sua presença no mercado internacional e consolidar suas atividades no Cone Sul. Um passo importante foi dado com o anúncio da aquisição das empresas Gaufil e Lufirel, controladas pelo grupo privado espanhol Unión Fenosa. Por US$ 3,5 mihões, a Petrobras passou a deter 55% da Conecta SA, a distribuidora de gás natural no Uruguai que tem exclusividade no abastecimento a pequenos e médios consumidores do país. Com a investida, a companhia passa a ser sócia da estatal uruguaia Administración Nacional de Combustibles Alcohol y Portland (Ancap), que permanece com os restantes 45% do capital votante da Conecta S.A, o que é visto como uma ponte para novos negócios no Uruguai. "Estamos apostando no crescimento do mercado de gás uruguaio", disse o gerente executivo da companhia para o Cone Sul, Décio Oddoni. O consumo atual é de apenas 70 mil metros cúbicos e a empresa tem 4.200 clientes. Segundo o Oddoni, a médio prazo, a companhia poderá atingir 100 mil clientes, com investimentos de cerca de US$ 15 milhões nos próximos 10 anos. (Gazeta Mercantil - 22.12.2004)

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3 Governo de MG promulga lei que permite conclusão da compra da Gasmig pela Gaspetro

O governo de Minas Gerais promulgou a lei que permite a conclusão do processo de compra de 40% da Gasmig, unidade da Cemig, pela Gaspetro. De acordo com comunicado enviado pelas empresas à Bovespa, a Gaspetro e a Cemig farão as análises dos investimentos necessários, enquanto a Petrobras desenvolverá a rede mineira de gasodutos. A expectativa é a de que o volume de gás distribuído chegue a 11,1 milhões de metros cúbicos por dia em 20 anos. (Gazeta Mercantil - 21.12.2004)

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Economia Brasileira

1 Lula sanciona Lei das PPPs mas veta dois pontos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou dois pontos aprovados pelo Congresso Nacional ao sancionar a Lei das PPPs. A pedido do Ministério da Fazenda, Lula retirou da lei o artigo que flexibilizava os limites de gasto de empresas públicas em PPPs. A Fazenda temia que o texto prejudicasse o equilíbrio fiscal das contas de Estados e municípios. O parágrafo terceiro do artigo 28 permitiria às empresas públicas empenhar com PPPs 1% de suas receitas líquidas, mais os recursos auferidos com vendas. "Esse dispositivo reduz a capacidade do artigo 28 inibir a contratação de parcerias que comprometam a solvência financeira do ente público", afirma o presidente na justificativa do veto. O segundo veto foi para permitir que os investidores contratados para uma determinada parceria possam executar os projetos básicos da obra a ser realizada. Pelo texto aprovado no Congresso, o projeto básico seria de responsabilidade da União. Lula afirma na justificativa que, ao permitir a elaboração dos projetos básico e executivo pela empresa, será possível prestar serviços de melhor qualidade. (Folha de São Paulo - 01.01.2005)

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2 Exportações devem perder fôlego e crescer apenas 5%

O Brasil começa 2005 tentando chegar aos US$ 100 bilhões em exportações. Alcançar a meta representa uma alta de apenas 5% nas vendas externas em relação ao recorde de US$ 96 bilhões que deve ser anunciado hoje. Mesmo assim, não será fácil. Analistas se dividem entre queda de 2% e alta de 10%. Em 2005, diversos fatores que ajudaram o país a exportar 30% mais não estarão presentes. Entre eles, a expressiva alta de 17% no preço das commodities (excluído o petróleo) e o forte crescimento dos EUA (4,5%), China (9,0%) e Argentina (8%). "Os Estados Unidos vão impor uma desaceleração aos chineses, que consumirão menos commodities, afetando os preços de produtos importantes para o Brasil", diz Carlos Urso, da LCA Consultores. A alta de 30% nos embarques brasileiros até novembro foi resultado de um aumento de 17,7% no volume e de 11,3% no preço de exportação.(Valor Online - 03.01.2005)

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3 FGV: Aumenta intenção de investimento

Pesquisa trimestral Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, realizada pelo Ibre/FGV, divulgada em dezembro revela que cresceu a disposição dos empresários do setor industrial de transformação de investir em máquinas e equipamentos para produção no próximo ano. No final de 2002, apenas 33% das indústrias consultadas expressaram intenção de investir na produção no ano seguinte. Essa intenção subiu para 45% no final de 2003 e chega agora a 52%. Para o economista Aloísio Campello, responsável pela pesquisa, o crescimento de 19% na intenção de investimento em bens de capital resulta da disseminação do crescimento econômico nestes dois anos de Governo Lula, tanto de exportações quanto no mercado interno.A pesquisa foi realizada em outubro, antes de duas elevações da taxa de juros básica da economia, a Selic, e da queda mais recente das cotações do dólar diante do Real. Campello diz que o otimismo dos empresários do setor de transformação não mudaria em função disso. (Jornal do Commercio - 03.01.2005)

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4 Cepal espera crescimento sólido para América Latina

A América Latina espera um ano de 2005 de crescimento sólido, mas deverá continuar realizando reformas para mantê-lo a longo prazo, já que o desempenho extraordinário de 2004, quando o aumento de 5,5% do PIB significou sua maior expansão em 24 anos, não se repetirá. Em 2005, a região enfrentará um cenário internacional positivo, porém menos favorável do que em 2004, devido à provável desaceleração da economia americana e aos fatores recessivos e inflacionários provocados pelo alto preço do petróleo. De qualquer forma, os países da América Latina deverão crescer em seu conjunto cerca de 4%, um aumento maior do que o esperado para o conjunto da economia mundial (3%), segundo a Cepal. Em 2005, o crescimento regional será liderado por Chile e Uruguai (+6%), seguidos por Venezuela e Argentina, com 5%, e Panamá, com 4,5%, segundo a Cepal. Mais abaixo, com um crescimento de 4%, deverão aparecer Brasil, Bolívia, Cuba, Honduras e Peru. (Jornal do Commercio - 03.01.2005)

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5 Serasa: Indústrias têm rentabilidade recorde em 2004

O lucro das indústrias brasileiras entre janeiro e setembro deste ano foi o mais alto desde 1994, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira pela Serasa, com base nos demonstrativos contábeis de 10 mil empresas. A margem de lucro das grandes empresas passou de 10,2% em 2003 para 12,4% este ano. As pequenas e médias indústrias tiveram margem de lucro de 5,1% este ano, contra 3% em 2003. Na avaliação dos economistas da Serasa, a recuperação dos lucros foi alcançada com reajuste de preços e maior controle de custo nas empresas.A maior rentabilidade foi obtida por empresas dos setores siderúrgico, químico e petroquímico.(O Globo Online - 03.01.2005)

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6 Governo comemora resultados fiscais

Documento elaborado pelo Departamento Econômico do BC sobre Política Creditícia, Monetária e Fiscal, revela que o setor público não-financeiro registrou superávit de R$ 84,8 bilhões, de janeiro a novembro. Saldo que cairá um pouco nas contas de dezembro, em função da concentração de despesas no mês. Ainda assim, o resultado vai superar com folga a meta de superávit primário de 4,25% do PIB depois ajustada para 4,5% pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci. O resultado consolidado até agora equivale a 5,3% do PIB, com arrecadação de R$ 14,5 bilhões a mais que em igual período de 2003. Nos 12 doze meses, o superávit chega a R$ 80,7 bilhões (4,6% do PIB). (Jornal do Commercio - 03.01.2005)

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7 Focus: IPCA de 7,47% em 2004 e de 5,70% em 2005

No mais recente relatório de mercado, feito pelo Banco Central na semana passada, a mediana das expectativas para o IPCA de 2004 foi de 7,47%, mesma projeção da semana retrasada. Para 2005, o mercado também repetiu a expectativa do IPCA, de 5,70%. De acordo com o levantamento semanal feito pelo Banco Central junto a instituições financeiras, a previsão para o IGP-DI de 2004, foi de 12,50% para 12,44%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas manteve-se em 6,49%. Para o mês de dezembro, a mediana das expectativas para o IPCA manteve-se em 0,74% e a do IGP-DI baixou de 0,85% para 0,80%. Para o IPC da Fipe, permaneceu em 0,60%. A expectativa dos analistas para o IPCA de janeiro foi de 0,61% para 0,60% e a do IGP-DI foi de 0,67% para 0,68%. A previsão para o IGP-M continuou em 0,70% e a do IPC da Fipe, em 0,56%. (Valor Online - 03.01.2005)


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8 Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio continua comprador e mantém o dólar entre altas leves e moderadas. Às 12h28m, a cotação subia 0,47%, a R$ 2,665 na compra e R$ 2,667 na venda. Em 2004 o real valorizou-se 9,02% em relação ao dólar, considerando-se a taxa comercial do câmbio. No ano passado a taxa mais alta foi registrada em 20 de maio, quando chegou a R$ 3,21, e a mais baixa em 30 de dezembro, a R$ 2,65. (O Globo Online e Gazeta Mercantil - 03.01.2005)

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Internacional

1 Uruguai quer energia brasileira

A estatal uruguaia Administración Nacional de Usinas y Trasmisiones Eléctricas (UTE) abre hoje uma concorrência para importação de energia do Brasil. As ofertas deverão ser entregues até o dia 7 de janeiro. A importação será feita pela estação conversora de Garabi, e passará pela Argentina, na mesma rede que hoje leva 500 MW ao solo argentino. Esta é a segunda licitação de compra de energia brasileira que o Uruguai faz em menos de um mês. No dia 20 de dezembro a Enertrade, comercializadora do grupo português EDP, venceu o leilão para fornecimento de até 70 MW médios para o Uruguai durante um ano. A Enertrade venceu a disputa com a Tractebel Energia Comercializadora, Chesf e Eletrobrás. A operação será controlada pela Aneel, e pelo o ONS. (Valor - 29.12.2004)

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2 Aneel: Argentina tem interesse em manter compras de energia brasileira em 2005

A Argentina demonstra intenção de manter em 2005 as compras de energia brasileira. A informação foi dada pelo superintendente de Assuntos Econômicos Aneel, Edvaldo Alves de Santana. De acordo com ele, a negociação está sendo conduzida pelo MME. Entre março e novembro deste ano o país adquiriu até 500 MW médios. As discussões começaram na no dia 16 de dezembro, em Brasília, em que representantes argentinos se mostraram interessados em continuar adquirindo até 500 MW médios do Brasil. (Gazeta Mercantil - 20.12.2004)

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3 Endesa venderá Enditel para Ericsson espanhola por 4,7 mi de euros

A espanhola Endesa chegou a um acordo para vender sua subsidiária Enditel Ingenieria para a Ericsson Spain por 4,7 milhões de euros. A movimentação faz parte da estratégia da empresa de desfazer-se dos ativos não-estratégicos, a fim de conseguir recursos para serem aplicados na geração de energia e distribuição. A Enditel é uma empresa que oferece serviços técnicos, de consultoria e de engenharia para companhias de energia, tecnologia e telecomunicações, entre outros. Com sede em Sevilha, possui 400 funcionários e vendas anuais de 76 milhões de euros. Em 2003, verificou lucro líquido de 1,7 milhão de euros. (Valor - 23.12.2004)

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4 Iberdrola adquire 6% na Gamesa por 148,3 mi de euros

A espanhola Iberdrola comprou 6% na empresa de energia eólica Gamesa das mãos da Corporación IBV por 148,3 milhões de euros. Além de reforçar a aposta da Iberdrola no setor de energia dos ventos, a aquisição serve para dar mais impulso ao tecido industrial do país basco. Iberdrola destacou que alcançou neste ano a liderança no mundo em energia renovável, um negócio que constitui um dos pilares fundamentais de seu plano estratégico. Prevê administrar 5,5 mil megawatts de potência em 2008, sobretudo por meio de parques eólicos. (Valor Online - 30.12.2004)

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5 China inaugura um supergasoduto de 4 mil quilômetros

A China colocou em operação comercial mais um megaprojeto destinado a gerar energia. O supergasoduto Oeste - Leste, orçado em US$ 5 bilhões, deverá atenuar o crônico déficit energético que atinge o Delta do Rio Yangtsé, um dos maiores pólos industriais e populacionais do país. O objetivo é sustentar as altas taxas de crescimento do dragão asiático, diminuir a dependência externa das importações de petróleo e os impactos ambientais provocados pelo carvão, a principal matriz energética chinesa. O supergasoduto com 4 mil km de extensão deverá transportar anualmente 12 bilhões de metros cúbicos de gás natural a partir das reservas localizadas na Bacia do Tarim, na Região Autônoma do Sinkiang (Oeste), para as adjacências de Shanghai (Leste), a capital financeira do país. "As reservas no Tarim, atualmente estimadas em 8 trilhões de metros cúbicos, devem abastecer durante 30 anos o Delta do Rio Yangtsé", afirmou Xu Dingming, diretor da Administração Estatal de Reforma e Desenvolvimento da China. (O Estado de São Paulo - 01.01.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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