l IFE:
nº 1.487 - 15 de dezembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Comissão de Infra-estrutura do Senado aprova nome de Kelman na Aneel A Comissão
de Infra-estrutura do Senado aprovou ontem, por unanimidade, o nome de
Jerson Kelman para assumir a direção-geral da Aneel. Os senadores votaram
também pedido de urgência para que a indicação de Kelman seja votada no
plenário ainda este ano. Somente após ter seu nome aprovado em plenário
ele poderá ser nomeado pelo presidente da República. (O Globo - 15.12.2004)
2 Kelman: Novas hidrelétricas distantes de metrópoles podem elevar preços de energia Segundo
o atual diretor-geral da Agência Nacional de Águas e nome indicado para
assumir a direção-geral da Aneel, Jerson Kelman, o preço da energia pode
subir por causa de novas hidrelétricas longe das grandes metrópoles. (O
Globo - 15.12.2004) 3 Abrasca: Indefinição de regras das agências reguladoras atrapalha investimentos no país A aprovação
das Parcerias Público-Privadas (PPPs) no Congresso não vai transformar-se
em investimentos no País enquanto o papel e as regras das agências reguladoras
não forem estabelecidos. A opinião é do presidente da Associação Brasileira
das Companhias Abertas (Abrasca), Alfried Plöger. Segundo presidente da
Abrasca a indefinição de regras e a falta de independência das agências
reguladoras é um obstáculo para o funcionamento das PPPs. "Estive na Europa
recentemente e a opinião de analistas de lá é de que as agências reguladoras
brasileiras desmontaram, ou não existem, ou não operam corretamente. Não
podemos esquecer que as PPPs envolvem investimentos de bilhões de reais
e ninguém vai nos dar dinheiro aqui, e falo também do empresário brasileiro,
se não souber no mínimo qual será o critério de correção de tarifas",
alertou. (Jornal do Commercio - 15.12.2004) 4
Curtas
Empresas 1 Levantamento da Abradee aponta aumento de 45% no lucro das distribuidoras entre janeiro e setembro de 2004 Levantamento
da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee),
feito com 24 concessionárias - que representam 94% do mercado - mostra
que nos nove primeiros meses de 2004 o lucro líquido das companhias cresceu
45,5% em relação ao mesmo período de 2003, somando R$ 1,993 bilhão contra
R$ 1,370 bilhão. O lajida (lucro antes dos juros, impostos, depreciação
e amortização ) cresceu 31,8% nos nove primeiros meses de 2004, subindo
de R$ 5,9 bilhões para R$ 7,79 bilhões no período. "O setor finalmente
volta à situação financeira anterior ao racionamento, retomando os níveis
históricos de lucratividade", diz a diretora financeira da Abradee, Lívia
Sá Baião. (Valor - 15.12.2004) 2 Distribuidoras reestruturam dívidas para recuperar saúde financeira Para recuperar a saúde financeira, praticamente todas as distribuidoras passaram por um processo de reestruturação de dívidas. O presidente da Eletropaulo, Eduardo Bernini, explica que foram renegociados R$ 2,3 bilhões no início do ano com 29 bancos. A reestruturação financeira possibilitou que a Eletropaulo se credenciasse a receber até R$ 1,5 bilhão do BNDES. O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, explica que a estratégia do grupo para garantir a lucratividade e acesso a financiamento foi o lançamento de ações ordinárias na Bolsa de Valores de São Paulo e de Nova York, simultaneamente, no dia 29 de setembro. Além de utilizar o mercado de capitais, a CPFL emitiu debêntures e pretende receber financiamento de R$ 200 milhões do BNDES no próximo ano. O sistema Cataguazes-Leopoldina também vem de um programa bem-sucedido de renegociação de dívidas e de alienação de ativos. (Valor - 15.12.2004) 3 Abradee: Distribuidoras programam investimentos de R$ 5,98 bi em 2005 As distribuidoras
de energia recobraram a saúde financeira e programam para 2005 um volume
de investimento recorde: R$ 5,98 bilhões, segundo estimativa da Associação
Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee). O total é
cerca de 60% superior ao previsto para este ano, de R$ 3,74 bilhões. Do
total de recursos previstos para o próximo ano, R$ 2,3 bilhões serão referentes
ao Luz Para Todos. Os R$ 3,7 bilhões restantes serão os investimentos
que as distribuidoras farão na ampliação e modernização das suas redes.
A retomada do consumo está levando as empresas a ampliarem o número de
ligações e as aplicações em modernização da sua infra-estrutura. Projeções
da Abradee dão conta de um crescimento global da demanda de 5% nos próximos
cinco anos. Isso significa a necessidade de investimentos de R$ 3 bilhões
a R$ 4 bilhões no período, sem o Luz Para Todos. (Valor - 15.12.2004)
4
Abradee: Empresas devem arcar com 45% dos recursos destinados ao programa
Luz para Todos 5 CPFL Energia espera receber R$ 200 mi de capitalização do BNDES A CPFL Energia
pretende acessar o programa de capitalização das distribuidoras de energia
até o final de março do ano que vem. A intenção é receber R$ 200 milhões
do BNDES, segundo revelou o presidente do presidente da holding, Wilson
Ferreira Jr. Ele elogiou as bases do plano de apoio às empresas. "Não
existe um recurso tão bom quanto esse do BNDES, com prazo de 10 anos e
taxa de TJLP mais 4% ao ano", disse o executivo, sinalizando que a liberação
efetiva do montante pode ocorrer até o final do primeiro semestre. Para
ele, o formato inicial do plano de capitalização dificultava o acesso
das empresas. "Hoje o formato está bem mais adequado", comentou. A expectativa
de recebimento dos recursos do BNDES deve fortalecer o plano de investimentos
da empresa nos próximos anos. (Canal Energia 14.12.2004) 6 CPFL Energia não deverá realizar novas operações no mercado de capitais em 2005 O presidente
do presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr., disse que a empresa
não deverá realizar novas operações no mercado de capitais em 2005, limitando-se
a atuar com o Market Maker, que será operacionalizado pelo banco Pactual.
O mecanismo permitirá que o banco gerencie as ações da holding no mercado
financeiro, evitando a volatilidade no preço dos papéis. A intenção é
que, como o Market Maker, as ações da CPFL Energia passem a ser negociadas
no IBrX até o final do ano que vem e no bovespa, a partir de 2006. (Canal
Energia 14.12.2004) 7 Sistema Cataguazes-Leopoldina estrutura Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Após um
período de reestruturação econômico-financeira, o Sistema Cataguazes-Leopoldina
busca fontes alternativas de crédito para médio e longo prazo. Entre as
opções analisadas pelo sistema, está a estruturação de um Fundo de Investimento
em Direitos Creditórios (FIDC) com duração de 20 anos, previsto para ser
lançado até fevereiro de 2005. Será o primeiro fundo multi-originadoras
do mercado brasileiro, já que compõem a garantia de crédito recebíveis
das cinco distribuidoras do grupo - Celb, Saelpa, Energipe, Companhia
de Força e Luz Cataguazes Leopoldina (CFLCL) e Cenf. Num primeiro momento,
será emitida uma série num valor total de R$ 240 milhões. Para Botelho,
a vantagem do fundo multi-originado é a pulverização dos recebíveis de
forma a minimizar o risco de crédito. Ele destacou que os recebíveis eleitos
para a primeira série são de consumidores do grupo B de sete municípios
atendidos pelo sistema, que possuem alta média de adimplência. (Gazeta
Mercantil - 15.12.2004) 8 Sistema Cataguazes-Leopoldina conclui negociação para obtenção de crédito do Banco Nordeste O grupo Cataguazes-Leopoldina concluiu, semana passada, negociação com o Banco do Nordeste para crédito de R$ 71,3 milhões, recursos que cobrirão boa parte dos investimentos para o biênio 2004/2005, que totalizarão R$ 122,1 milhões. Também estão sendo negociados cerca de R$ 12 milhões de uma linha de repasse do BNDES junto a bancos comerciais para as distribuidoras do Sudeste. Os recursos responderão por 61,5% dos investimentos de 2005 na CFLCL e Cenf. (Gazeta Mercantil - 15.12.2004) 9 Neoenergia deve investir R$ 2,25 bi no programa Luz para Todos até 2008 Segundo Marcelo Corrêa, presidente da Neoenergia, holding que controla as distribuidoras Coelba, Cosern e Celpe, o grupo deverá investir R$ 2,25 bilhões no programa de universalização até 2008. O caso mais crítico, segundo Corrêa, é o da Coelba, que necessitará de R$ 1,85 bilhão para ligar 358 propriedades - beneficiando 1,5 milhão de pessoas que não têm acesso à energia elétrica. A Cosern requisitará R$ 82 milhões para ligar 30 domicílios apenas e a Celpe, outros R$ 314 milhões para 80 propriedades. Para a Neoenergia, o subsídio da CDE será de 50% do valor global a ser investido. (Valor - 15.12.2004) 10 Distribuidoras do grupo Neoenergia pagam juros sobre capital próprio As três
distribuidoras do grupo Neoenergia aprovaram o pagamento de juros sobre
o capital próprio, referente ao exercício de 2004. Os valores serão pagos
até o dia 30 de novembro de 2005. A Coelba pagará R$ 25 milhões. O valor
corresponde a R$ 1,2879370 por lote de mil ações ordinárias; R$ 1,2879370
por lote de preferenciais classe A e R$ 1,4167307 da classe B. A Celpe
pagará R$ 13 milhões de juros. O montante corresponde a R$ 0,1179669 por
lote de mil ações ordinárias; R$ 0,7233382 por lote de preferenciais classe
A e R$ 0,1297636 da classe B. O valor a ser pago pela Cosern é de R$ 8,5
milhões. A remuneração corresponde a R$ 0,0494454 por ação ordinária;
R$ 0,0543899 por ação preferencial classe A e R$ 0,0543899 da classe B.
(Canal Energia 14.12.2004) 11 Grupo Rede prevê investimentos de R$ 431 mi para o Programa Luz para Todos em 2005 O Grupo Rede, controlador da Celpa, empresa que depois da Coelba é a que mais tem investimento a fazer em universalização, deverá investir R$ 431 milhões em 2005 no Luz Para Todos. Mas, como a empresa tem uma área de concessão muito grande, serão necessários outros R$ 700 milhões a R$ 1 bilhão de reais somente em linhas de transmissão para transportar a energia às regiões mais remotas de sua área de concessão, diz o diretor de distribuição do Rede, José Alberto da Cunha. (Valor - 15.12.2004) 12 Tractebel Energia e estatais vencem leilão da Comerc A Comerc
divulgou nesta terça-feira, dia 14 de dezembro, o resultado do leilão
que promoveu para a compra de 110,69 MW médios de energia, para atender
10 empresas. Segundo Aderbal Aragão Jr, superintendente da comercializadora,
Tractebel Energia, Chesf, Furnas e Cesp serão os fornecedores de cinco
dos dez lotes de energia postos em leilão. Os produtos oferecidos pela
Comerc atendem a três submercados: Nordeste, Sudeste e Sul. Para o submercado
Nordeste, foram oferecidos três lotes. Os contratos com as empresas vencedoras
devem ser assinados até a sexta-feira, dia 17 de dezembro. Já as empresas
que pediram adiamento do prazo para analisar as propostas devem oficializar
compra até o dia 24 de dezembro. Aragão ressaltou que uma cláusula de
confidencialidade presente no edital impede que os preços finais sejam
divulgados. (Canal Energia 14.12.2004) 13 Elektro prevê crescimento médio de mercado de 6% ao ano A Elektro,
que atende 223 municípios em São Paulo e cinco no Mato Grosso do Sul,
prevê um crescimento de mercado médio de 6% ao ano, segundo o diretor
de Assuntos Regulatórios e Institucionais, Luiz Sérgio Assad. Se essa
previsão se confirmar, a empresa precisará focar investimentos na expansão
da rede para garantir o suprimento de energia elétrica aos consumidores
finais. A distribuidora pretende concluir o programa Luz para Todos até
2006. Enquanto não fecha o total a ser investido no próximo ano, o executivo
conta que a estimativa de investimentos para 2004 é de R$ 134 milhões,
volume 4,3% inferior ao aplicado em todo o ano de 2003. Desde 1999, a
empresa já investiu mais de R$ 700 milhões para melhorar a qualidade do
atendimento. Grande parte (R$ 273 milhões) foi aplicado na expansão. (Canal
Energia 14.12.2004) 14 Aneel define reajuste tarifário da Sulgipe A Aneel
definiu os índices de reajuste tarifário da Sulgipe. As tarifas da concessionária
serão reajustadas em 15,51%, dos quais 12% referem-se ao reposicionamento
proposto no processo de revisão tarifária da empresa. Os 3,51% restantes
deverão ser adicionados à tarifa para a cobertura da chamada Conta de
Variação de Valores de Itens da Parcela A e outras despesas financeiras.
Os clientes de baixa tensão, como os residenciais, terão reajuste médio
de 14,11%. Clientes de alta tensão, entre eles os industriais, terão reajustes
de 9,87%, em média. O fator X, que reduz a incidência do IGP-M nas tarifas
dos consumidores, ficou em 2,7915%. Os valores entram em vigor nesta terça-feira,
dia 14 de dezembro. (Canal Energia 14.12.2004) 15 Procel premia ações contra o desperdício energético A Eletrobrás
entregou na segunda-feira (13/12) o Prêmio Nacional de Conservação e Uso
de Energia 2004. A premiação foi concedida a 13 empresas e instituições
que investiram em ações contra o desperdício energético. Mais de 100 empresas
concorreram ao prêmio deste ano. Segundo informações da Eletrobrás, elas
investiram juntas, em 2004, cerca de R$ 200 milhões para economizar 800
milhões de kWh (que equivale ao consumo de 300 mil famílias). O prêmio
faz parte do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel),
iniciativa do governo federal e executada pela Eletrobrás, que existe
há 17 anos e já conseguiu promover uma economia de quase 17 bilhões de
kWh. Segundo o secretário-executivo do Procel, Aloísio Vasconcelos, para
gerar um MW se gasta 200% mais do que para economizá-lo. (Elétrica 14.12.2004)
No pregão
do dia 14-12-2004, o IBOVESPA fechou a 25.563,13 pontos, representando
alta de 1,34% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,39 bilhao.
As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,65%, fechando
a 6.794,09 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 38,44 ON e R$ 38,05 PNB, alta de 3,89% e 2,42%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do
dia 15-12-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 38,61 as ações
ON, alta de 0,44% em relação ao pregão anterior e R$ 38,47 as ações PNB,
alta de 1,10% em relação ao pregão anterior. (Economática e Investshop
15.12.2004) A NC Energia
(ex-GCS) realizará na próxima sexta-feira, dia 17 de dezembro, às 10:30
horas, um leilão para compra de energia para atender a cerca de 30 clientes,
entre contratos de curto e longo prazos. (Canal Energia 15.12.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Brasil economiza 800 milhões de kWh com a implantação de ações de eficiência energética O país economizou
800 milhões de kWh na demanda de energia em 2004 com a implantação de
ações de eficiência energética por parte de mais de 100 empresas de diversos
setores. Os números da economia foram destacados na última segunda-feira,
14 de dezembro, pelo secretário-executivo do Programa Nacional de Conservação
de Energia Elétrica, Aloísio Vasconcelos. Segundo ele, os investimentos
feitos pelas empresas somaram R$ 200 milhões. O secretário do Procel enfatizou
que a economia na demanda é capaz de atender a 300 mil famílias. Vasconcelos
estima que até 2015 o país economizará 130 bilhões de KWh, o que vai representar
um resultado de R$ 34 bilhões. (Canal Energia 14.12.2004) 2 Nível de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste chega a 60% Os reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste registram 60% da capacidade, um aumento de 0,1% em um dia. O volume fica 24,7% acima da curva de aversão. As usinas de Nova Ponte e Furnas registram volume de 72% e 84,2%, respectivamente. (Canal Energia 14.12.2004) 3 Reservatórios do submercado Sul registram 79,8% da capacidade O volume
armazenado chega a 79,8% no submercado Sul, uma queda de 0,3% em relação
ao dia 12 de dezembro. A hidrelétrica de G. B. Munhoz apresenta 87,1%
da capacidade. (Canal Energia 14.12.2004) 4 Volume armazenado chega a 54,8% no submercado Nordeste A capacidade
de armazenamento está em 54,8% no submercado Nordeste, volume 24,1% acima
da curva de aversão ao risco. O nível teve uma leve queda em relação ao
dia 12 de dezembro. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 53,9% da capacidade.
(Canal Energia 14.12.2004) 5 Capacidade de armazenamento está em 30% no submercado Norte O nível
de armazenamento do submercado Norte chega a 30%, uma redução de 0,2%
em relação ao dia anterior. A usina de Tucuruí registra volume de 22,6%.
(Canal Energia 14.12.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Governo adia decisão sobre Angra 3 para 2005 O governo federal deixou para 2005 a controversa decisão sobre a retomada das obras da usina nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro. A expectativa era que o anúncio fosse feito ainda em dezembro, após a última reunião do ano do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), ocorrida dia 6. Mas ainda não há consenso sobre o tema. Pelo contrário. (Gazeta Mercantil 15.12.2004) 2 Dilma: Energia nuclear não é prioritária Na segunda-feira,
em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, a ministra Dilma Rousseff
deixou claro que a energia nuclear "não é prioritária e não é uma opção
sócio-energética para o país". Dilma informou que na última reunião do
CNTE foram entregues os estudos de viabilidade econômico-financeira e
tarifário de Angra 3. E que até maio do próximo ano serão encaminhados
aos integrantes do conselho os relatórios sócio-ambiental e tecnológico-estratégico
para que haja uma decisão sobre a construção da usina. (Gazeta Mercantil
15.12.2004) 3 Enron vai vender ações de empresas de gás no Brasil A Enron
retomou a venda das ações que possui em sete distribuidoras de gás canalizado
no Brasil. Na última segunda-feira, a Gaspart, uma das subsidiárias brasileiras
da multinacional, recebeu propostas de grupos interessados pelos ativos.
A Petrobrás e os governos estaduais sócios da Gaspart nas distribuidoras
terão 30 dias, a partir do recebimento do comunicado formal, para decidir
se exercerão o direito de preferência de compra. O mercado avalia que
a operação pode movimentar pelo menos US$ 120 milhões. (Elétrica 14.12.2004)
4 Sistema de distribuição de gás natural no Grande Natal será duplicado Um financiamento
aprovado pelo BNDES vai possibilitar a duplicação de um trecho do sistema
de distribuição de gás natural para a região metropolitana de Natal. O
governo do Rio Grande do Norte trata a obra como importante investimento
em infra-estrutura para atrair indústrias, baratear custos de produção
e incrementar a atividade turística no Estado. (Folha de São Paulo - 15.12.2004)
Economia Brasileira 1 Relator do projeto das PPPs: Parcerias não serão suficientes A aprovação do projeto de lei das Parcerias Público-Privadas (PPPs) não será suficiente para resolver o gargalo da falta de investimentos em infra-estrutura no Brasil. A avaliação é do relator do Projeto de Lei que regulamenta as PPPs, senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA), que alerta que o problema é falta de fontes de financiamento e que o setor privado não terá disponibilidade financeira para fazer, sozinho, os aportes. Ele estima em R$ 40 bilhões a necessidade de investimentos em infra-estrutura no Brasil. "A PPP não é a solução que o Governo imaginou. Por si só, a PPP não vai resolver nada. O maior problema é como os projetos serão financiados. Nenhum empreendedor vai investir com recursos próprios. Para isso, precisaríamos do BNDES e de um mercado financeiro desenvolvido no País. Não existe poupança no Brasil", destacou o senador. (Jornal do Commercio - 15.12.2004) 2 Relator do projeto das PPPs não acredita em investimentos estrangeiros em infra-estrutura O relator do Projeto de Lei que regulamenta as PPPs, senador Rodolpho Tourinho (PFL- A), disse não acreditar na possibilidade de investimentos estrangeiros em infra-estrutura dentro das regras das PPPs. Segundo ele, a falta de marcos regulatórios e a dificuldade de obter licenciamento ambiental no Brasil são entraves que afastam potenciais investidores estrangeiros, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). (Jornal do Commercio - 15.12.2004) 3
Lula: Crescimento em 2005 vai surpreender 4 Macroplan prevê alta anual de 4,7% do PIB até 2007 A manutenção
de uma conjuntura externa favorável ao Brasil aliada a uma política interna
de boa governança, com qualidade da gestão e dos gastos públicos, garantirão
ao país um crescimento médio anual de 4,7% nos próximos três anos. Esta
é uma das conclusões do estudo "Quatro cenários para o Brasil 2005-2007",
da consultoria Macroplan, que será divulgado hoje ao mercado financeiro.
Segundo Claudio Porto, economista e diretor-presidente da empresa, um
aumento do PIB acima dos 3,5% projetados pelo BC para 2005 vai exigir
elevados investimentos produtivos privados, principalmente em infra-estrutura
e logística. Ele acredita que a continuidade da política econômica "com
ajustes de dosagem", permitirá ao governo avançar na agenda microeconômica
e melhorar a execução das políticas sociais, o que se traduzirá em geração
de emprego e renda. "Nesse contexto, a taxa de juro deve ter um piso.
Dentro de uma expectativa de inflação de 6,5% em 2005, o juro básico deve
ficar na casa dos 15%", calcula Porto. (Valor Online 15.12.2004) 5 Aumento de juros divide economistas Os economistas
independentes e os analistas de banco divergem da maneira como o BC deve
se posicionar na reunião do Copom, que termina nesta quinta-feira. De
acordo com pesquisa do BC com cerca de cem instituições financeiras divulgada
na segunda-feira, a projeção é de alta de 0,5 ponto percentual. Na BM&F,
as projeções também fecharam em alta nesta terça-feira, refletindo o movimento
de ajustes dos investidores na véspera da definição dos juros básicos
da economia. A aposta majoritária ainda é de uma elevação de 0,5 ponto
percentual na taxa Selic, atualmente de 17,25% ao ano. Mas para os economistas
independentes, o BC não deveria aumentar a taxa Selic, que está em 17,25%
ao ano. O principal argumento é que o cenário externo, com menor volatilidade
do preço do petróleo, está mais favorável para a meta de inflação prevista
para o próximo ano. Os economistas de bancos, no entanto, afirmam que
um novo aumento dos juros ainda é necessário e deve ser de 0,25 ponto
percentual até 0,5 ponto percentual. (O Globo Online 15.12.2004) 6 BNDES: Desembolsos crescem, mas meta não é atingida A diretoria do BNDES já retomou o seu ritmo de trabalho, os desembolsos estão acontecendo normalmente, mas não será possível, este ano, atingir a meta de desembolso de R$ 47 bilhões. A afirmativa é do presidente da instituição, Guido Mantega, que participou nesta terça-feira de solenidade de liberação de R$ 100 milhões para que a Caixa Econômica passe também a operar o Cartão BNDES para crédito a micro, pequenos e médios empresários - como já fazem o Banco do Brasil e o Bradesco. Segundo Mantega, na semana passada a diretoria já havia se reunido por duas vezes e liberado cerca de R$ 1 bilhão. A sobra de recursos relativos às perspectivas de desembolso, segundo presidente do BNDES, ficará para o exercício seguinte, quando os recursos a serem liberados deverão totalizar R$ 60,8 bilhões. O presidente do BNDES afirmou, ainda, que até novembro foram liberados R$ 33,4 bilhões. (O Globo Online 15.12.2004) 7
IBGE: Vendas do comércio crescem 8,46% em outubro 8 IBGE: Vendas do comércio crescem 8,46% em outubro O IGP-10
apresentou ligeira queda de 0,06 ponto percentual entre novembro e dezembro,
saindo de 0,83% para 0,77% neste mês, conforme cálculos da FGV. No ano,
o índice ficou em 12,42%, mesmo percentual do acumulado em 12 meses. O
IPA subiu 0,88% em dezembro, ante 1,02% em novembro. O IPC teve alta de
0,48%, contra inflação de 0,24% na medição anterior. O INCC teve variação
positiva de 0,72% em dezembro, depois de uma alta de 1,01% no mês anterior.
(Valor Online 15.12.2004) Pela segunda
vez consecutiva o dólar à vista aumentou o ritmo de baixa logo depois
de um leilão de compra de recursos por parte do Banco Central. A instituição
comprou dólares dos bancos por até R$ 2,754, mas a moeda fechou a manhã
a R$ 2,743 na compra e R$ 2,745 na venda, na mínima do dia, com baixa
de 0,72%.Ontem, o dólar comercial terminou com leve avanço de 0,03%, negociado
a R$ 2,7630 para compra e R$ 2,7650 para venda. (O Globo Online e Valor
Online 15.12.2004)
Internacional 1 Bird: Fontes renováveis não são suficientes para garantir acesso à eletricidade aos pobres O diretor
do Departamento de Meio Ambiente do Bird (Banco Mundial), Warren Evans,
admitiu ontem, que atender 1,6 bilhão de pessoas no mundo que não têm
acesso à eletricidade é uma meta difícil de ser obtida atualmente apenas
com fontes renováveis de energia. "Precisamos levar em consideração uma
mistura de projetos com várias opções limpas, mas algumas não vão atingir
as necessidades dos países em desenvolvimento", afirmou Evans. O comentário
segue a divulgação de um relatório organizado pela ONG americana Instituto
de Estudos Políticos, que acusa o banco de ter investido mais em projetos
que estimulam a produção de gás carbônico do que em programas "limpos"
de energia. Evans lembra que os projetos aprovados pelo Bird precisam
seguir certas "políticas de segurança", uma análise dos impactos socioambientais
de tais propostas. "Nosso trabalho é menos desenvolver fontes de energia
hoje e muito mais tentar obter maneiras de conservar energia". (Folha
de São Paulo - 15.12.2004) 2 EDP apresenta objetivos estratégicos para triênio 2005-2007 A EDP realiza
hoje uma apresentação a analistas financeiros e investidores institucionais
sobre os objetivos estratégicos definidos pela Comissão Executiva da EDP
para o triênio 2005-2007, os quais se orientam em função de três vetores
essenciais, nomeadamente o reforço da posição competitiva na Península
Ibérica, o controle de custos e melhoria dos níveis de qualidade de serviço
da distribuição de energia elétrica, e a maximização do valor econômico
dos investimentos internacionais e em atividades complementares.(Diário
Econômico 15.12.2004) 3 Estratégia da EDP para reforçar posição competitiva na Península Ibérica O reforço da posição competitiva da EDP na Península Ibérica se baseia na concretização de objetivos de gestão respeitantes, nomeadamente a integração da Hidrocantábrico, bem como a racionalização da gestão de áreas ou atividades comuns, como o trading e o investimento na exploração de novos centros produtores de energias renováveis em Portugal e Espanha. Em adição, este plano também prevê a implementação do procedimento de cessação dos contratos de aquisição de energia com a REN, no contexto da liberalização do mercado de energia eléctrica nacional e com base na legislação aprovada, tendo em vista assegurar, pelo menos, um efeito económico neutro para a empresa. (Diário Econômico 15.12.2004) 4
EDP: Estratégia para aumento da capacidade de produção 5 EDP: Medidas para aumentar nível de qualidade dos serviços O controle
de custos e melhoria dos níveis de qualidade de serviço almejados pela
EDP serão obtidos mediante a consecução de objetivos de gestão relativos,
como os novos investimentos e ao controle e redução dos custos operacionais
associados às atividades reguladas de distribuição e comercialização de
energia elétrica conduzidas pela EDP Distribuição, tendo como meta alcançar
um retorno sobre os ativos regulados desta atividade de cerca de 8,5%,
cujo valor para 2007 se pretende entre os 7,5% e os 8%. (Diário Econômico
15.12.2004)
Biblioteca Virtual do SEE 1 VANCE, Patricia; REGRA, André; CASTRO, Nivalde José de. "A repactuação da dívida financeira da Light" Gesel - Grupo de Estudos do Setor de Energia Elétrica - IE/UFRJ, Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 2004 Para ler
o artigo na íntegra, clique aqui. 2 STANDARD & POOR'S. "Mega-Leilão de energia: sem surpresas" 13 de dezembro de 2004 Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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