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IFE: nº 1.486 - 14 de dezembro de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
MME pretende realizar leilão de energia velha para 2008 e 2009 depois do Carnaval
2 Dilma: É importante discutir carga tributária do setor
3 Dilma: Deve-se criar fundos de investimentos em energia
4 Eletropaulo: Resultado do leilão energia existente tem efeito neutro para distribuidoras
5 Eletropaulo: Não é possível falar em queda de preços devido a resultados do leilão
6 Abdib: Reflexo dos preços de leilão de energia existente nas empresas ainda é uma incógnita
7 Abdib: Preços dos contratos definidos no leilão de energia existente não terão influencia em leilão de energia nova
8 Abdib: Mudança de indexador de contratos preocupa setor elétrico
9 Preços de leilão não são referências para energia nova, diz Standard & Poor's
10 Comissão aprova ouvidor para agências reguladoras
11 Orçamento da EPE para 2004 chega a R$ 124,71
12 Eletrobrás retoma processo de licitação para fornecimento de energia em Manaus
13 Setor utiliza apenas 23% do potencial hidrelétrico do país
14 Curtas

Empresas
1 Eletropaulo espera receber recursos de Programa de Capitalização das Distribuidoras até o primeiro trimestre de 2005
2 Eletropaulo prevê investimentos entre R$ 400 mi e R$ 450 mi em 2005
3 Celesc investe R$ 18,8 mi em subestações e linha de transmissão
4 CPFL Energia contrata o Pactual como market maker
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Eletropaulo espera aumento do consumo de energia em sua área de atuação nos próximos anos
2 Eletropaulo: Consumo de energia cresceu 1,4% no terceiro trimestre de 2004
3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram 59,8% da capacidade

4
Nível de armazenamento do subsistema Sul chega a 80,1%
5
Submercado Nordeste apresenta 54,8% da capacidade
6
Capacidade de armazenamento do submercado Norte está em 30,2%

Gás e Termelétricas
1 Lula: Biodiesel melhor que o Proálcool
2 Dilma: Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel vai fazer com que Brasil importe menos óleo diesel
3 Dilma isenção de impostos é uma das principais características de Programa Nacional de Biodiesel
4 Agropalma começará a produzir em janeiro
5 Usina Termelétrica do Norte Fluminense coloca em operação a quarta e última turbina

Economia Brasileira
1 Senador afirma que primeiros contratos das PPPs só devem sair no final de 2005
2 Mercado não descarta uma surpresa do Copom

3 Política industrial terá 1,4 bi do BNDES
4 Indústria paulista gerou 61.248 empregos até outubro
5 Ipea: Desemprego abaixo de 10% ainda em 2004
6 Superávit comercial acumulado no ano soma US$ 31,25 bi
7 Analistas esperam crescimento de 5,08% no PIB em 2004
8 Fipe estima inflação de 0,6% em dezembro
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Investimento italiano pode ser dirigido a projetos no Brasil

Regulação e Novo Modelo

1 MME pretende realizar leilão de energia velha para 2008 e 2009 depois do Carnaval

O MME pretende realizar o leilão de energia existente para os anos de 2008 e 2009 logo após o Carnaval, segundo informou nesta segunda-feira, a ministra Dilma Rousseff, ao participar do programa Roda Viva, da TV Cultura. A expectativa é que estes produtos tenham um patamar de preços mais elevado em relação aos valores praticados no primeiro leilão. "O preço dependerá, entre outras coisas, da quantidade de energia que será ofertada", frisou. A estimativa de mercado é que o nível de preços fique na faixa de US$ 30, aproximando-se do custo marginal de expansão. "O mercado trabalha com uma variedade de preços", ressaltou a ministra, evitando falar de valores. Durante o debate com os jornalistas e executivos do setor, a ministra anunciou também a assinatura de um convênio com a Empresa de Pesquisa Energética para fazer a avaliação ambiental integrada de bacias hidrográficas. O objetivo, de acordo com Dilma, é avaliar as repercussões ambientais das bacias ainda na fase de inventário. (Canal Energia – 14.12.2004)

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2 Dilma: É importante discutir carga tributária do setor

A ministra Dilma Rousseff considerou importante a abertura de uma discussão sobre a carga tributária do setor elétrico, que representa cerca de 40% da tarifa de energia. Por exemplo, de 2004 para 2005, segundo dados da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia, o pagamento de impostos, tributos e encargos, para este segmento, dará um salto de R$ 10 bilhões para R$ 15 bilhões. O volume é, exatamente, o que o país precisa para garantir a expansão anual. O primeiro passo, ressaltou a ministra, será dado com o fim do seguro-apagão, cuja estimativa é que tenha um peso, se somado, de 7% nas tarifas de consumidores industrias e residenciais. Outro passo, segundo a ministra, é reduzir o impacto da Conta de Consumo de Combustíveis, utilizada para cobrir os custos com a geração a diesel no sistema isolado. (Canal Energia – 14.12.2004)

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3 Dilma: Deve-se criar fundos de investimentos em energia

A ministra Dilma Rousseff afirmou que o BNDES tem um papel estratégico para a área de infra-estrutura, mas é preciso criar um mercado de fundos de investimentos em energia elétrica. Para a ministra, este mercado terá como base os contratos de longo prazo, de 25 anos, com a garantia de receita assegurada. "É preciso estabelecer um mercado de capitais forte, para atrair o crédito privado nacional e internacional", defendeu. (Canal Energia – 14.12.2004)

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4 Eletropaulo: Resultado do leilão energia existente tem efeito neutro para distribuidoras

Na avaliação do presidente da Eletropaulo, Eduardo Bernini, do ponto de vista das distribuidoras de energia, o resultado do leilão de energia existente tem efeito neutro. Isso acontece, segundo o executivo, na medida em que todo e qualquer valor que venha a ser contrato por meio do leilão será repassado para as tarifas. "Teremos simplesmente o volume que está sendo descontratado de energia dos contratos iniciais recontratado a esses novos valores e, portanto, para efeito de composição das nossas margens, o efeito é neutro", explicou. (Valor - 13.12.2004)

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5 Eletropaulo: Não é possível falar em queda de preços devido a resultados do leilão

O presidente da Eletropaulo, Eduardo José Bernini, afirmou que o reajuste nos preços de energia devem ser menores para os consumidores, em razão dos preços ajustados no megaleilão de energia - considerados baixos pelo mercado. Segundo ele, não é possível falar em queda de preços, pois os custos da distribuidora não estão ligados só à compra de energia, mas em especial aos custos de transmissão e à carga tributária. (Valor - 14.12.2004)

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6 Abdib: Reflexo dos preços de leilão de energia existente nas empresas ainda é uma incógnita

O presidente da Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústria de Base (Abdib), Paulo Godoy, afirma que ainda é arriscado fazer prognósticos sobre o setor elétrico em função do leilão de energia existente, mas diz que está confiante. De acordo com Godoy, o reflexo dos valores definidos nos contratos de compra e venda entre as geradoras e distribuidoras de energia que participaram do leilão terão que ser analisados com base na situação financeira de cada empresa, e seus reflexos sobre a geração de caixa para investimentos futuros, por exemplo, só poderão ser dimensionados com base nestas informações. "Dá para perceber que algumas empresas deixaram de vender agora para tentar vender no próximo leilão quando esperam conseguir preços melhores", afirma ele. (Gazeta Mercantil - 14.12.2004)

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7 Abdib: Preços dos contratos definidos no leilão de energia existente não terão influencia em leilão de energia nova

De acordo com o presidente da Abdib, Paulo Godoy, o setor privado descarta a influência dos baixos preços definidos no leilão de energia existente sobre os contratos que deverão ser feitos para os novos empreendimentos de geração, a chamada energia nova. "De fato, o preço da energia existente não tem nada a ver com a energia nova. Afinal de contas, o governo sabe que se não tiver preço condizente com o mercado para as novas usinas, elas não serão feitas pelo setor privado", afirma. Segundo Godoy, somente depois do leilão de energia existente que será feito para abastecer o mercado distribuidor a partir de 2008 e 2009, previsto para março do ano que vem, é que poderá ser analisada a real quantidade de sobra de energia no mercado. (Gazeta Mercantil - 14.12.2004)

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8 Abdib: Mudança de indexador de contratos preocupa setor elétrico

Para a Abdib, uma preocupação que já rondava o setor elétrico, a mudança do índice usado como indexador nos contratos, que passou de IGP-M para IPCA, aumentou diante de medidas que trazem o último índice como o novo a ser usado em contratos na área de transportes. Segundo O presidente da Abdib, Paulo Godoy, a mudança preocupa porque causa um desequilíbrio entre os contratos de financiamento das empresas, por exemplo, indexados pelo IGP-M e os futuros contratos de compra e venda de energia, indexados pelo IPCA. (Gazeta Mercantil - 14.12.2004)


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9 Preços de leilão não são referências para energia nova, diz Standard & Poor's

Para a Standard & Poor's, o patamar de preços do leilão de energia existente, realizado no dia 7 de dezembro, não é uma referência para os preços de oferta a serem praticados no leilão de energia nova, previsto para o primeiro semestre de 2005. O relatório dos analistas de crédito Marcelo Costa e Milena Zaniboni destaca que o resultado do leilão indica o excesso de energia que havia no mercado. A análise foi publicada nesta segunda-feira, 13 de dezembro. O preço para a energia nova, acrescentam, deve refletir o custo marginal de expansão, com base na regulamentação definida pelo governo para o setor. A S&P´s ressaltou ainda em seu relatório que o resultado será referência para o restante do setor elétrico. (Canal Energia – 13.12.2004)

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10 Comissão aprova ouvidor para agências reguladoras

A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou, na semana passada, substitutivo ao Projeto de Lei 727/99, de autoria do deputado Couraci Sobrinho (PFL-SP), que cria o cargo de ouvidor nas agências de Energia Elétrica e de Telecomunicações. O ouvidor, de acordo com a proposta, representaria os interesses dos consumidores junto à respectiva agência reguladora, com independência e autonomia no cumprimento de suas funções. O texto sugere que o ouvidor seja eleito pelas associações e entidades de defesa do consumidor para um mandato de dois anos. Pelo texto substitutivo aprovado na Comissão, a proposta será generalizada e criará a figura do ouvidor em todas as agências reguladoras. O texto também modifica o processo de escolha para o cargo, determinando que o presidente da República encaminhe ao Senado Federal três nomes. Dentre essas indicações, os senadores escolherão um, por voto secreto e maioria absoluta. (Elétrica – 13.12.2004)

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11 Orçamento da EPE para 2004 chega a R$ 124,71

O orçamento previsto para 2005 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) teve um aumento de 563%. O valor foi fixado em R$ 124,71 milhões, frente aos R$ 18,8 milhões do programa de dispêndios globais da estatal, neste ano. Os recursos deverão servir para a implantação efetiva da nova empresa ligada ao MME. A EPE será responsável por estudos que subsidiarão as políticas e o planejamento energético do país. Publicado no Diário Oficial da União, o decreto presidencial número 5.304 institui o orçamento da estatal e determina o encaminhamento para aprovação do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais, do Ministério do Planejamento. (Valor – 13.12.2004)

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12 Eletrobrás retoma processo de licitação para fornecimento de energia em Manaus

A Eletrobrás retomou ontem o processo de licitação para o fornecimento de energia em Manaus. Dezesseis empresas entregaram 40 propostas para a Manaus Energia, subsidiária da Eletrobrás. As empresas disputam contrato de US$ 10 bilhões, por 20 anos. A atual fornecedora, a El Paso, chegou a negociar sua permanência por mais cinco anos. Ficará por mais nove meses além do contrato, que vence em 15 de janeiro. (Valor - 14.12.2004)

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13 Setor utiliza apenas 23% do potencial hidrelétrico do país

Dados levantados pelo Atlas de Energia Elétrica do Brasil, elaborado pela Aneel, mostram que apenas 23% do potencial hidrelétrico brasileiro são aproveitados. Segundo o atlas, o potencial hidrelétrico estimado é de 260.095 MW. Só na bacia do rio Amazonas, esse potencial é de 105.410 MW, energia suficiente para abastecer o país inteiro e com sobras. Atualmente, apenas 0,5% deste total é efetivamente aproveitado em usinas. Apesar da baixa utilização do potencial, mais de 63% já foram inventariados pela Aneel. A região Norte é a que apresenta o maior potencial hidráulico, com 44% do total nacional. Já o Nordeste possui o menor potencial: 10%. (Canal Energia – 13.12.2004)

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14 Curtas

A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara Federal aprovou na semana passada o substitutivo ao projeto de lei 1349/99 que obriga o Poder Público a realizar licitação para contratar serviços para elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima). (Canal Energia – 13.12.2004)

A Aneel instituiu o prêmio "Energia Cidadã", que visa reconhecer ações de responsabilidade social desenvolvidas pelas concessionárias de energia. O prêmio foi instituído pela Portaria n°148/24, publicada na semana passada. (Canal Energia – 13.12.2004)

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Empresas

1 Eletropaulo espera receber recursos de Programa de Capitalização das Distribuidoras até o primeiro trimestre de 2005

A estréia da Eletropaulo no Nível 2 de governança corporativa da Bovespa reforça os planos da empresa de receber até R$ 770 milhões em empréstimo do BNDES até o primeiro trimestre de 2005, afirmou o presidente da Eletropaulo, Eduardo José Bernini. A adesão é um dos requisitos para o recebimento dos recursos do Programa de Capitalização das Empresas de Distribuição do Setor Elétrico. Segundo Bernini, o empréstimo será usado para alongar o perfil da dívida da empresa. Em março, a dívida de curto prazo da companhia, de R$ 2,4 bilhões, foi reequacionada para um prazo médio de 3,8 anos em reais, e não mais em dólar. Com relação à contratação de um formador de mercado ("market maker"), o executivo disse que ainda não há nada de concreto. "É uma possibilidade", afirmou Bernini. (Valor - 14.12.2004)

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2 Eletropaulo prevê investimentos entre R$ 400 mi e R$ 450 mi em 2005

A Eletropaulo programa investimentos entre R$ 400 milhões e R$ 450 milhões para o ano quem vem, ante R$ 289 milhões investidos em 2004. Segundo a vice-presidente financeira e de relações com investidores, Andrea Ruschmann, a companhia tem geração de caixa suficiente para honrar os investimentos, embora não descarte fontes de financiamento específicas. (Valor - 14.12.2004)

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3 Celesc investe R$ 18,8 mi em subestações e linha de transmissão

A Celesc investirá R$ 18 milhões na construção da subestação e da linha de transmissão Indaial-Rio Morto, além da ampliação das SEs Blumenau-Salto, Blumenau II e Brusque-Rio Branco. A ordem de serviço com a empresa Luminar Montagens Elétricas será assinada nesta terça-feira, dia 14 de dezembro, pelo governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, e pelo presidente da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider. As obras beneficiarão cerca de 100 mil unidades consumidoras da região de Blumenau, com acréscimo de 104 MVA de potência. Com isto, a capacidade instalada da região será ampliada em, aproximadamente, 30%. O prazo para execução das obras é de oito meses. (Canal Energia – 13.12.2004)

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4 CPFL Energia contrata o Pactual como market maker

A CPFL Energia anuncia hoje a contratação da corretora Pactual como formador de mercado para suas ações ordinárias (com direito a voto). Com isso, sobe para nove o número de empresas com `market maker` na bolsa. Recentemente, a companhia realizou oferta pública primária (papéis novos) e secundária (ações já existentes). Desde que estreou na bolsa, no dia 29 de setembro, a ação já subiu 7,38%. O `market maker`, ou formador de mercado, se compromete a manter ofertas de compra e venda um `spread` (diferença) máximo pré-estabelecido, facilitando os negócios e evitando movimentos artificiais no preço. Procurado, o Pactual não confirmou a contratação. (Elétrica – 13.12.2004)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 13-12-2004, o IBOVESPA fechou a 25.225,16 pontos, representando alta de 1,17% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 882,4 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,36%, fechando a 6.683,83 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 66,2 milhões, representando 7,50% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 37,00 ON e R$ 37,15 PNB, alta de 2,21% e 2,06%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 14,7 milhões as ON e R$ 30,9 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 47% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 14-12-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 37,50 as ações ON, alta de 1,35% em relação ao pregão anterior e R$ 37,60 as ações PNB, alta de 1,21% em relação ao pregão anterior. (Economática e Investshop – 14.12.2004)

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6 Curtas

A Eletropaulo trabalha para manter a base de clientes de grande porte e, nesta segunda-feira, inaugurou uma central de atendimento voltada apenas aos consumidores de média tensão. (Gazeta Mercantil - 14.12.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Eletropaulo espera aumento do consumo de energia em sua área de atuação nos próximos anos

Para os próximos anos, o presidente da Eletropaulo, Eduardo Bernini, disse esperar alta no consumo de energia na área de atuação da empresa, como reflexo do crescimento econômico e do aumento do emprego. "O cenário para 2005 e 2006 aponta para que a economia, sobretudo na região de São Paulo, gere mais empregos. O consumo residencial está muito ligado ao emprego, mais do que à renda", disse. De acordo com a vice-presidente financeira e de relações com o investidor da Eletropaulo, Andrea Ruschmann, a expectativa é que, mesmo com a retomada do consumo nos segmentos residencial e comercial a partir do primeiro trimestre de 2004, a empresa deve fechar o ano com um consumo semelhante ao do ano passado por conta da migração de grandes clientes industriais para o mercado livre. Bernini acredita que o mercado de migração de grandes clientes para o mercado livre "já está dando sinais claros de saturação". (Gazeta Mercantil - 14.12.2004)

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2 Eletropaulo: Consumo de energia cresceu 1,4% no terceiro trimestre de 2004

A vice-presidente financeira e de relações com o investidor da Eletropaulo, Andrea Ruschmann, afirmou ontem que no terceiro trimestre de 2004 o consumo total de energia na área atendida pela Eletropaulo cresceu 1,4% sobre o ano passado, com melhora dos segmentos residencial e comercial e retração de grandes clientes industriais por conta da migração para do mercado cativo para o de livre contratação. (Gazeta Mercantil - 14.12.2004)

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3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram 59,8% da capacidade

O nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste chega a 59,8%, valor 24,7% acima da curva de aversão ao risco. O índice teve um aumento de 0,3% em relação ao dia anterior. A capacidade das usinas de Emborcação e Nova Ponte ficam em 63,1% e 72,1%, respectivamente. (Canal Energia – 13.12.2004)

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4 Nível de armazenamento do subsistema Sul chega a 80,1%

O submercado Sul apresenta 80,1% da capacidade, um aumento de 0,4% em relação ao dia 11 de dezembro. A hidrelétrica de Machadinho registra índice de 67,6%. (Canal Energia – 13.12.2004)

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5 Submercado Nordeste apresenta 54,8% da capacidade

A capacidade de armazenamento do submercado Nordeste está em 54,8%, o que representa um acréscimo de 0,1% em relação ao dia 11 de dezembro. O volume fica 24,3% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho registra volume de 53,9%. (Canal Energia – 13.12.2004)

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6 Capacidade de armazenamento do submercado Norte está em 30,2%

Os reservatórios do submercado Norte registram 30,2% da capacidade, uma queda de 0,2% em relação ao dia 11 de dezembro. A usina de Tucuruí apresenta volume de 23%. (Canal Energia – 13.12.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Lula: Biodiesel melhor que o Proálcool

Dentro de pouco tempo, o biodiesel será uma grande fonte de riqueza para o Brasil. afirmou, ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu programa "Café com o Presidente", na Rádio Nacional. De acordo com Lula, o país poderá exportar o combustível para países mais desenvolvidos para que seja misturado ao diesel. Lula ressaltou que no curtíssimo prazo, 250 mil famílias na agricultura familiar poderão ter uma renda adicional de R$ 3 mil por ano, gerando trabalho e renda nas regiões mais pobres do país. Ele ainda disse que o programa será melhor que o Proálcool "porque é um combustível que o mundo inteiro está querendo, porque agora vai entrar em vigor o Protocolo de Kyoto, que obriga todos os países a diminuírem a emissão de gases". (Gazeta Mercantil – 14.12.2004)

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2 Dilma: Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel vai fazer com que Brasil importe menos óleo diesel

A ministra Dilma Rousseff disse que o programa do biodiesel vai gerar emprego e renda nas regiões mais pobres do Brasil, beneficiando pequenos agricultores. Dilma destacou também que, com o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), o Brasil vai importar menos óleo diesel. “Em 2005, iríamos importar 4 bilhões de litros. Com esse programa, nós vamos poupar. Vamos utilizar 800 milhões de litros de origem vegetal. Esses 800 milhões de litros vão ficar aqui no Brasil, vão gerar emprego e renda nas regiões mais pobres do Brasil, no Nordeste, na região do semi-árido, no Norte, nas regiões do semi-árido nos outros cantos do Brasil”, explicou. (Globo Online – 13.12.2004)

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3 Dilma isenção de impostos é uma das principais características de Programa Nacional de Biodiesel

A ministra Dilma Rousseff afirmou que uma das característica principais do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) é a isenção de imposto. O decreto assinado pelo presidente Lula estabelece que o biodiesel produzido com base em mamona e dendê fornecidos por agricultores familiares das regiões Norte, Nordeste e do Semi-Árido terá 100% de isenção. O decreto prevê um percentual de redução de 68% para todos os produtores que não tenham o benefício diferenciado; de 77,5% para o biodiesel fabricado nas regiões Norte, Nordeste e no Semi-Árido utilizando como matéria prima a mamona ou o dendê; e de 89,6% para a agricultura familiar. Além disso, segundo ela, haverá isenção do Imposto de Produtos Industrializados (IPI) para toda a produção de biodiesel. (Globo Online – 13.12.2004)

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4 Agropalma começará a produzir em janeiro

A primeira usina de biodiesel do Brasil começa a funcionar em janeiro de 2005 em Belém. A empresa Agropalma investiu R$ 4 milhões para construir a usina, que terá capacidade total de produção de 8 milhões de litros de óleo por ano. Parte da produção de biodiesel - 3 milhões de litros - será utilizada na própria Agropalma. O Ministério do Desenvolvimento Agrário colaborou na negociação entre os produtores e a empresa. De acordo com a engenheira de alimentos do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Edna Carmélio, os produtores estão sendo orientados a plantar de quatro a seis hectares de dendê na área que receberam da reforma agrária, que vai garantir renda mensal extra de R$ 1 mil. O preço do dendê pago aos produtores segue a mesma cotação do mercado internacional. Atualmente, a tonelada do fruto é negociada por cerca de R$ 150.(Gazeta Mercantil – 14.12.2004)

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5 Usina Termelétrica do Norte Fluminense coloca em operação a quarta e última turbina

A Usina Termelétrica (UTE) Norte Fluminense já colocou em operação comercial a quarta e última turbina da unidade, construída em Macaé, no Norte Fluminense, em parceria com a Petrobras, e que a partir de agora funciona em ciclo combinado – com a utilização de três turbinas a gás natural e uma quarta unidade movida com o calor gerado pelas três primeiras turbinas. Segundo a assessoria de Imprensa da usina, a operação havia sido autorizada pela Aneel, na última quinta-feira, com base em parecer favorável do ONS. Um projeto desenvolvido em parceria com a Petrobras e o Grupo EDF (Electricité de France), com 10% e 90% de participação, respectivamente, a UTE Norte Fluminense é abastecida pelo gás natural proveniente da Bacia de Campos, e tem um consumo diário da ordem de 3,2 milhões de metros cúbicos – fornecido pela Petrobras e distribuído pela Companhia Estadual de Gás (CEG). (Elétrica – 13.12.2004)

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Economia Brasileira

1 Senador afirma que primeiros contratos das PPPs só devem sair no final de 2005

O senador e ex-ministro de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, autor do substitutivo do projeto das parcerias público-privadas (PPPs) que foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, disse que ainda neste ano o plenário da casa aprovará o projeto que será encaminhado à Câmara de Deputados para ser novamente votado. Segundo Tourinho, mesmo que o projeto seja totalmente aprovado em 2004, os primeiros contratos de parcerias não deverão ser assinados antes do final de 2005. "PPP é uma coisa lenta. Não vejo como acontecer alguma coisa antes do final do ano que vem. O prazo médio de demora para sair um contrato em outros países é de 18 meses", afirmou. Segundo Tourinho, alguns contratos estaduais, de menor porte, podem ser assinados mais depressa, mas os contratos para obras federais de grande porte ele não acredita que saiam rapidamente do papel. (Valor – 14.12.2004)

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2 Mercado não descarta uma surpresa do Copom

A maior parte do mercado financeiro projeta um aumento de 0,50 ponto percentual na Selic - hoje em 17,25% ao ano - a ser definida na reunião do Copom nesta semana. No entanto, há exceções de peso nesse quadro. Itaú e Merril Lynch, por exemplo, projetam alta de 0,25 pp. Além disso, Bradesco e Unibanco, embora votem com a maioria, não descartam uma surpresa de última hora; nesse caso, um aumento menor. (Gazeta Mercantil – 13.12.2004)

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3 Política industrial terá 1,4 bi do BNDES

A política industrial deverá engrenar em 2005. O BNDES já tem 181 projetos em carteira, que representam investimentos potenciais de R$ 1,4 bilhão, para análise nas linhas criadas em apoio à política. Este ano, até agora, as aprovações foram baixas, de apenas R$ 150 milhões. Além disso, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), responsável pela coordenação executiva do projeto, deverá ser finalmente aprovada no Congresso. No BNDES foram criados programas específicos para os quatro setores estratégicos - farmacêutico, bens de capital, software e semicondutores - definidos pelo Governo. (Jornal do Commercio – 13.12.2004)

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4 Indústria paulista gerou 61.248 empregos até outubro

A indústria paulista criou até outubro 61.248 empregos, o melhor resultado desde 1994. Apenas em outubro foram abertos 9.879 postos de trabalho, o que representou uma alta 0,63% no nível de emprego do setor em relação a setembro, segundo pesquisa divulgada pela Fiesp. Dos 47 sindicatos filiados à Fiesp, 34 criaram empregos em outubro, 11 demitiram mais do que contrataram e dois mantiveram o quadro de pessoal estável. Para Paulo Francini, diretor do Departamento de Economia da entidade, 2004 deverá fechar com alta de 3,5% a 4% no emprego na indústria paulista. O cenário otimista da Fiesp para 2005 prevê crescimento do PIB em torno de 4%, o que permitirá que a indústria paulista cresça 5,2%. Se confirmado o desempenho, o setor deve gerar no ano que vem 47 mil novos postos de trabalho - uma alta entre 2,5% e 3% na comparação com 2004. (O Globo Online – 13.12.2004)

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5 Ipea: Desemprego abaixo de 10% ainda em 2004

O Ipea projeta redução da taxa de desemprego para um dígito já no fim deste ano, para cerca de 9,5%. O instituto ainda não fez previsões nesta área para o próximo ano. Em outubro, o IBGE apurou que a taxa de desocupação estava em 10,5%. “ O mercado de trabalho começou a refletir o crescimento da economia com alguma defasagem, assim como ocorreu com a renda real da população. O emprego reagiu ainda mais rapidamente, já que um dos maiores empregadores foi a construção civil, cujos salários são mais baixos” aponta o diretor de estudos macroeconômicos do Ipea, Paulo Levy, ao comentar as projeções do Boletim de Conjuntura de dezembro. (Jornal do Commercio –13.12.2004)

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6 Superávit comercial acumulado no ano soma US$ 31,25 bi

A balança comercial acumula no ano, até o dia 12 de dezembro, superávit de US$ 31,25 bilhões. No período, as exportações somam US$ 90,533 bilhões e as importações, US$ 59,283 bilhões. As informações são da Secex. Na primeira semana de dezembro, o saldo foi positivo em US$ 211 milhões e, na segunda, em US$ 843 milhões, resultado de exportações de US$ 2,083 bilhões e de importações de US$ 1,24 bilhão. Nas duas primeiras semanas do mês, a balança comercial teve saldo de US$ 1,054 bilhão, com exportações de US$ 3,253 bilhões e importações de US$ 2,199 bilhões. (Valor Online – 13.12.2004)

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7 Analistas esperam crescimento de 5,08% no PIB em 2004

O mercado financeiro elevou ligeiramente a previsão média para o crescimento da economia em 2004. A mediana das expectativas aponta crescimento de 5,08% para o PIB neste ano, contra 5% na pesquisa da semana retrasada. Para 2005, a estimativa média manteve-se em 3,50%. Os analistas mantiveram a estimativa média para o superávit da balança comercial neste ano em US$ 33 bilhões, e a de 2005 em US$ 27 bilhões. A estimativa para a entrada de investimentos estrangeiros em 2004 continuou em US$ 16 bilhões e, para 2005, manteve-se em US$ 13 bilhões. A projeção média dos analistas para as contas correntes brasileiras em 2004 ficou em superávit de US$ 10,64 bilhões. Para 2005, espera-se superávit de US$ 3,60 bilhões. Para a produção industrial, a mediana das expectativas dos analistas aponta crescimento de 7,60% neste ano. Em 2005, a estimativa ficou em 4,50%. Os dados constam do boletim Focus. (Valor Online – 13.12.2004)


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8 Fipe estima inflação de 0,6% em dezembro

Os aumentos dos preços de combustíveis, cigarros e tarifas de telefonia fixa fazem a inflação em São Paulo seguir no mesmo ritmo de novembro. O IPC foi de 0,57 na primeira quadrissemana de dezembro - período que abrange os 30 dias anteriores a 7 de dezembro. O dado foi divulgado na última sexta-feira pela Fipe. O valor está um pouco acima dos 0,56% da prévia anterior e abaixo dos 0,65% da primeira quadrissemana de novembro. Picchetti mantém a previsão de 6,5% de inflação anual para 2004. O grupo que apresentou maior alta de preços na última pesquisa foi exatamente Transportes, que aumentou 1,43%. Ele foi seguido por Despesas Pessoais que ficaram 1,42% mais caras.Os gastos com Habitação aumentaram 0,47% no período; com Vestuário, 0,43%; com Saúde, 0,37% e com Educação, 0,05%. Alimentação foi o único grupo a apresentar deflação, com queda de preços de 0,13%. (O Globo Online – 13.12.2004)

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9 Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio anda ''de lado'' nesta terça-feira, devido ao compasso de espera dos investidores pela reunião do Federal Reserve. Às 12h03m, o dólar recuava 0,14%, sendo negociado por R$ 2,757 na compra e R$ 2,760 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,43%, negociado a R$ 2,762 para a compra e R$ 2,764 para a venda. (O Globo Online e Valor Online – 14.12.2004)

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Internacional

1 Investimento italiano pode ser dirigido a projetos no Brasil

A Itália deverá aplicar cerca de US$ 350 milhões ao ano para adquirir 50 milhões de toneladas/ano de carbono equivalente até 2012, período do primeiro período do compromisso assumido no Protocolo de Kyoto. Os recursos devem ser aplicados em projetos de parceria para mecanismo de desenvolvimento limpo em países como Brasil, China, Argentina, Nigéria, Marrocos, Tunísia, Egito, Sérvia, Romênia e Bulgária. Para o diretor geral do Ministério de Italiano do Meio Ambiente e da Tutela do Território, Corrado Clini, Brasil, China e Índia estão entre os mercados que mais podem oferecer créditos de carbono à Itália em projetos de biogás, biomassa, biocombustíveis, pequenas centrais hidrelétricas e usinas de cogeração. (Gazeta Mercantil – 14.12.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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