l IFE:
nº 1.486 - 14 de dezembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 MME pretende realizar leilão de energia velha para 2008 e 2009 depois do Carnaval O MME pretende
realizar o leilão de energia existente para os anos de 2008 e 2009 logo
após o Carnaval, segundo informou nesta segunda-feira, a ministra Dilma
Rousseff, ao participar do programa Roda Viva, da TV Cultura. A expectativa
é que estes produtos tenham um patamar de preços mais elevado em relação
aos valores praticados no primeiro leilão. "O preço dependerá, entre outras
coisas, da quantidade de energia que será ofertada", frisou. A estimativa
de mercado é que o nível de preços fique na faixa de US$ 30, aproximando-se
do custo marginal de expansão. "O mercado trabalha com uma variedade de
preços", ressaltou a ministra, evitando falar de valores. Durante o debate
com os jornalistas e executivos do setor, a ministra anunciou também a
assinatura de um convênio com a Empresa de Pesquisa Energética para fazer
a avaliação ambiental integrada de bacias hidrográficas. O objetivo, de
acordo com Dilma, é avaliar as repercussões ambientais das bacias ainda
na fase de inventário. (Canal Energia 14.12.2004) 2 Dilma: É importante discutir carga tributária do setor A ministra
Dilma Rousseff considerou importante a abertura de uma discussão sobre
a carga tributária do setor elétrico, que representa cerca de 40% da tarifa
de energia. Por exemplo, de 2004 para 2005, segundo dados da Associação
Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia, o pagamento
de impostos, tributos e encargos, para este segmento, dará um salto de
R$ 10 bilhões para R$ 15 bilhões. O volume é, exatamente, o que o país
precisa para garantir a expansão anual. O primeiro passo, ressaltou a
ministra, será dado com o fim do seguro-apagão, cuja estimativa é que
tenha um peso, se somado, de 7% nas tarifas de consumidores industrias
e residenciais. Outro passo, segundo a ministra, é reduzir o impacto da
Conta de Consumo de Combustíveis, utilizada para cobrir os custos com
a geração a diesel no sistema isolado. (Canal Energia 14.12.2004) 3 Dilma: Deve-se criar fundos de investimentos em energia A ministra
Dilma Rousseff afirmou que o BNDES tem um papel estratégico para a área
de infra-estrutura, mas é preciso criar um mercado de fundos de investimentos
em energia elétrica. Para a ministra, este mercado terá como base os contratos
de longo prazo, de 25 anos, com a garantia de receita assegurada. "É preciso
estabelecer um mercado de capitais forte, para atrair o crédito privado
nacional e internacional", defendeu. (Canal Energia 14.12.2004) 4
Eletropaulo: Resultado do leilão energia existente tem efeito neutro para
distribuidoras 5 Eletropaulo: Não é possível falar em queda de preços devido a resultados do leilão O presidente
da Eletropaulo, Eduardo José Bernini, afirmou que o reajuste nos preços
de energia devem ser menores para os consumidores, em razão dos preços
ajustados no megaleilão de energia - considerados baixos pelo mercado.
Segundo ele, não é possível falar em queda de preços, pois os custos da
distribuidora não estão ligados só à compra de energia, mas em especial
aos custos de transmissão e à carga tributária. (Valor - 14.12.2004) 6 Abdib: Reflexo dos preços de leilão de energia existente nas empresas ainda é uma incógnita O presidente
da Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústria de Base (Abdib),
Paulo Godoy, afirma que ainda é arriscado fazer prognósticos sobre o setor
elétrico em função do leilão de energia existente, mas diz que está confiante.
De acordo com Godoy, o reflexo dos valores definidos nos contratos de
compra e venda entre as geradoras e distribuidoras de energia que participaram
do leilão terão que ser analisados com base na situação financeira de
cada empresa, e seus reflexos sobre a geração de caixa para investimentos
futuros, por exemplo, só poderão ser dimensionados com base nestas informações.
"Dá para perceber que algumas empresas deixaram de vender agora para tentar
vender no próximo leilão quando esperam conseguir preços melhores", afirma
ele. (Gazeta Mercantil - 14.12.2004) 7 Abdib: Preços dos contratos definidos no leilão de energia existente não terão influencia em leilão de energia nova De acordo com o presidente da Abdib, Paulo Godoy, o setor privado descarta a influência dos baixos preços definidos no leilão de energia existente sobre os contratos que deverão ser feitos para os novos empreendimentos de geração, a chamada energia nova. "De fato, o preço da energia existente não tem nada a ver com a energia nova. Afinal de contas, o governo sabe que se não tiver preço condizente com o mercado para as novas usinas, elas não serão feitas pelo setor privado", afirma. Segundo Godoy, somente depois do leilão de energia existente que será feito para abastecer o mercado distribuidor a partir de 2008 e 2009, previsto para março do ano que vem, é que poderá ser analisada a real quantidade de sobra de energia no mercado. (Gazeta Mercantil - 14.12.2004) 8
Abdib: Mudança de indexador de contratos preocupa setor elétrico 9 Preços de leilão não são referências para energia nova, diz Standard & Poor's Para a Standard
& Poor's, o patamar de preços do leilão de energia existente, realizado
no dia 7 de dezembro, não é uma referência para os preços de oferta a
serem praticados no leilão de energia nova, previsto para o primeiro semestre
de 2005. O relatório dos analistas de crédito Marcelo Costa e Milena Zaniboni
destaca que o resultado do leilão indica o excesso de energia que havia
no mercado. A análise foi publicada nesta segunda-feira, 13 de dezembro.
O preço para a energia nova, acrescentam, deve refletir o custo marginal
de expansão, com base na regulamentação definida pelo governo para o setor.
A S&P´s ressaltou ainda em seu relatório que o resultado será referência
para o restante do setor elétrico. (Canal Energia 13.12.2004) 10
Comissão aprova ouvidor para agências reguladoras 11 Orçamento da EPE para 2004 chega a R$ 124,71 O orçamento previsto para 2005 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) teve um aumento de 563%. O valor foi fixado em R$ 124,71 milhões, frente aos R$ 18,8 milhões do programa de dispêndios globais da estatal, neste ano. Os recursos deverão servir para a implantação efetiva da nova empresa ligada ao MME. A EPE será responsável por estudos que subsidiarão as políticas e o planejamento energético do país. Publicado no Diário Oficial da União, o decreto presidencial número 5.304 institui o orçamento da estatal e determina o encaminhamento para aprovação do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais, do Ministério do Planejamento. (Valor 13.12.2004) 12 Eletrobrás retoma processo de licitação para fornecimento de energia em Manaus A Eletrobrás retomou ontem o processo de licitação para o fornecimento de energia em Manaus. Dezesseis empresas entregaram 40 propostas para a Manaus Energia, subsidiária da Eletrobrás. As empresas disputam contrato de US$ 10 bilhões, por 20 anos. A atual fornecedora, a El Paso, chegou a negociar sua permanência por mais cinco anos. Ficará por mais nove meses além do contrato, que vence em 15 de janeiro. (Valor - 14.12.2004) 13 Setor utiliza apenas 23% do potencial hidrelétrico do país Dados levantados pelo Atlas de Energia Elétrica do Brasil, elaborado pela Aneel, mostram que apenas 23% do potencial hidrelétrico brasileiro são aproveitados. Segundo o atlas, o potencial hidrelétrico estimado é de 260.095 MW. Só na bacia do rio Amazonas, esse potencial é de 105.410 MW, energia suficiente para abastecer o país inteiro e com sobras. Atualmente, apenas 0,5% deste total é efetivamente aproveitado em usinas. Apesar da baixa utilização do potencial, mais de 63% já foram inventariados pela Aneel. A região Norte é a que apresenta o maior potencial hidráulico, com 44% do total nacional. Já o Nordeste possui o menor potencial: 10%. (Canal Energia 13.12.2004) A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara Federal aprovou na semana passada o substitutivo ao projeto de lei 1349/99 que obriga o Poder Público a realizar licitação para contratar serviços para elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima). (Canal Energia 13.12.2004) A Aneel instituiu o prêmio "Energia Cidadã", que visa reconhecer ações de responsabilidade social desenvolvidas pelas concessionárias de energia. O prêmio foi instituído pela Portaria n°148/24, publicada na semana passada. (Canal Energia 13.12.2004)
Empresas 1 Eletropaulo espera receber recursos de Programa de Capitalização das Distribuidoras até o primeiro trimestre de 2005 A estréia
da Eletropaulo no Nível 2 de governança corporativa da Bovespa reforça
os planos da empresa de receber até R$ 770 milhões em empréstimo do BNDES
até o primeiro trimestre de 2005, afirmou o presidente da Eletropaulo,
Eduardo José Bernini. A adesão é um dos requisitos para o recebimento
dos recursos do Programa de Capitalização das Empresas de Distribuição
do Setor Elétrico. Segundo Bernini, o empréstimo será usado para alongar
o perfil da dívida da empresa. Em março, a dívida de curto prazo da companhia,
de R$ 2,4 bilhões, foi reequacionada para um prazo médio de 3,8 anos em
reais, e não mais em dólar. Com relação à contratação de um formador de
mercado ("market maker"), o executivo disse que ainda não há nada de concreto.
"É uma possibilidade", afirmou Bernini. (Valor - 14.12.2004) 2 Eletropaulo prevê investimentos entre R$ 400 mi e R$ 450 mi em 2005 A Eletropaulo programa investimentos entre R$ 400 milhões e R$ 450 milhões para o ano quem vem, ante R$ 289 milhões investidos em 2004. Segundo a vice-presidente financeira e de relações com investidores, Andrea Ruschmann, a companhia tem geração de caixa suficiente para honrar os investimentos, embora não descarte fontes de financiamento específicas. (Valor - 14.12.2004) 3 Celesc investe R$ 18,8 mi em subestações e linha de transmissão A Celesc
investirá R$ 18 milhões na construção da subestação e da linha de transmissão
Indaial-Rio Morto, além da ampliação das SEs Blumenau-Salto, Blumenau
II e Brusque-Rio Branco. A ordem de serviço com a empresa Luminar Montagens
Elétricas será assinada nesta terça-feira, dia 14 de dezembro, pelo governador
de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, e pelo presidente da Celesc,
Carlos Rodolfo Schneider. As obras beneficiarão cerca de 100 mil unidades
consumidoras da região de Blumenau, com acréscimo de 104 MVA de potência.
Com isto, a capacidade instalada da região será ampliada em, aproximadamente,
30%. O prazo para execução das obras é de oito meses. (Canal Energia
13.12.2004) 4
CPFL Energia contrata o Pactual como market maker No pregão
do dia 13-12-2004, o IBOVESPA fechou a 25.225,16 pontos, representando
alta de 1,17% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 882,4 milhões.
As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,36%, fechando
a 6.683,83 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 66,2 milhões,
representando 7,50% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás
tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 37,00 ON e R$ 37,15
PNB, alta de 2,21% e 2,06%, respectivamente, em relação ao fechamento
do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 14,7 milhões
as ON e R$ 30,9 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem
o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 47% do volume monetário.
Na abertura do pregão do dia 14-12-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 37,50 as ações ON, alta de 1,35% em relação ao pregão anterior e
R$ 37,60 as ações PNB, alta de 1,21% em relação ao pregão anterior. (Economática
e Investshop 14.12.2004) A Eletropaulo
trabalha para manter a base de clientes de grande porte e, nesta segunda-feira,
inaugurou uma central de atendimento voltada apenas aos consumidores de
média tensão. (Gazeta Mercantil - 14.12.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Eletropaulo espera aumento do consumo de energia em sua área de atuação nos próximos anos Para os
próximos anos, o presidente da Eletropaulo, Eduardo Bernini, disse esperar
alta no consumo de energia na área de atuação da empresa, como reflexo
do crescimento econômico e do aumento do emprego. "O cenário para 2005
e 2006 aponta para que a economia, sobretudo na região de São Paulo, gere
mais empregos. O consumo residencial está muito ligado ao emprego, mais
do que à renda", disse. De acordo com a vice-presidente financeira e de
relações com o investidor da Eletropaulo, Andrea Ruschmann, a expectativa
é que, mesmo com a retomada do consumo nos segmentos residencial e comercial
a partir do primeiro trimestre de 2004, a empresa deve fechar o ano com
um consumo semelhante ao do ano passado por conta da migração de grandes
clientes industriais para o mercado livre. Bernini acredita que o mercado
de migração de grandes clientes para o mercado livre "já está dando sinais
claros de saturação". (Gazeta Mercantil - 14.12.2004) 2 Eletropaulo: Consumo de energia cresceu 1,4% no terceiro trimestre de 2004 A vice-presidente financeira e de relações com o investidor da Eletropaulo, Andrea Ruschmann, afirmou ontem que no terceiro trimestre de 2004 o consumo total de energia na área atendida pela Eletropaulo cresceu 1,4% sobre o ano passado, com melhora dos segmentos residencial e comercial e retração de grandes clientes industriais por conta da migração para do mercado cativo para o de livre contratação. (Gazeta Mercantil - 14.12.2004) 3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram 59,8% da capacidade O nível
de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste chega a 59,8%, valor
24,7% acima da curva de aversão ao risco. O índice teve um aumento de
0,3% em relação ao dia anterior. A capacidade das usinas de Emborcação
e Nova Ponte ficam em 63,1% e 72,1%, respectivamente. (Canal Energia
13.12.2004) 4 Nível de armazenamento do subsistema Sul chega a 80,1% O submercado
Sul apresenta 80,1% da capacidade, um aumento de 0,4% em relação ao dia
11 de dezembro. A hidrelétrica de Machadinho registra índice de 67,6%.
(Canal Energia 13.12.2004) 5 Submercado Nordeste apresenta 54,8% da capacidade A capacidade
de armazenamento do submercado Nordeste está em 54,8%, o que representa
um acréscimo de 0,1% em relação ao dia 11 de dezembro. O volume fica 24,3%
acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho registra volume
de 53,9%. (Canal Energia 13.12.2004) 6 Capacidade de armazenamento do submercado Norte está em 30,2% Os reservatórios
do submercado Norte registram 30,2% da capacidade, uma queda de 0,2% em
relação ao dia 11 de dezembro. A usina de Tucuruí apresenta volume de
23%. (Canal Energia 13.12.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Lula: Biodiesel melhor que o Proálcool Dentro de pouco tempo, o biodiesel será uma grande fonte de riqueza para o Brasil. afirmou, ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu programa "Café com o Presidente", na Rádio Nacional. De acordo com Lula, o país poderá exportar o combustível para países mais desenvolvidos para que seja misturado ao diesel. Lula ressaltou que no curtíssimo prazo, 250 mil famílias na agricultura familiar poderão ter uma renda adicional de R$ 3 mil por ano, gerando trabalho e renda nas regiões mais pobres do país. Ele ainda disse que o programa será melhor que o Proálcool "porque é um combustível que o mundo inteiro está querendo, porque agora vai entrar em vigor o Protocolo de Kyoto, que obriga todos os países a diminuírem a emissão de gases". (Gazeta Mercantil 14.12.2004) 2 Dilma: Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel vai fazer com que Brasil importe menos óleo diesel A ministra
Dilma Rousseff disse que o programa do biodiesel vai gerar emprego e renda
nas regiões mais pobres do Brasil, beneficiando pequenos agricultores.
Dilma destacou também que, com o Programa Nacional de Produção e Uso do
Biodiesel (PNPB), o Brasil vai importar menos óleo diesel. Em 2005, iríamos
importar 4 bilhões de litros. Com esse programa, nós vamos poupar. Vamos
utilizar 800 milhões de litros de origem vegetal. Esses 800 milhões de
litros vão ficar aqui no Brasil, vão gerar emprego e renda nas regiões
mais pobres do Brasil, no Nordeste, na região do semi-árido, no Norte,
nas regiões do semi-árido nos outros cantos do Brasil, explicou. (Globo
Online 13.12.2004) 3 Dilma isenção de impostos é uma das principais características de Programa Nacional de Biodiesel A ministra
Dilma Rousseff afirmou que uma das característica principais do Programa
Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) é a isenção de imposto.
O decreto assinado pelo presidente Lula estabelece que o biodiesel produzido
com base em mamona e dendê fornecidos por agricultores familiares das
regiões Norte, Nordeste e do Semi-Árido terá 100% de isenção. O decreto
prevê um percentual de redução de 68% para todos os produtores que não
tenham o benefício diferenciado; de 77,5% para o biodiesel fabricado nas
regiões Norte, Nordeste e no Semi-Árido utilizando como matéria prima
a mamona ou o dendê; e de 89,6% para a agricultura familiar. Além disso,
segundo ela, haverá isenção do Imposto de Produtos Industrializados (IPI)
para toda a produção de biodiesel. (Globo Online 13.12.2004) 4 Agropalma começará a produzir em janeiro A primeira
usina de biodiesel do Brasil começa a funcionar em janeiro de 2005 em
Belém. A empresa Agropalma investiu R$ 4 milhões para construir a usina,
que terá capacidade total de produção de 8 milhões de litros de óleo por
ano. Parte da produção de biodiesel - 3 milhões de litros - será utilizada
na própria Agropalma. O Ministério do Desenvolvimento Agrário colaborou
na negociação entre os produtores e a empresa. De acordo com a engenheira
de alimentos do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Edna Carmélio,
os produtores estão sendo orientados a plantar de quatro a seis hectares
de dendê na área que receberam da reforma agrária, que vai garantir renda
mensal extra de R$ 1 mil. O preço do dendê pago aos produtores segue a
mesma cotação do mercado internacional. Atualmente, a tonelada do fruto
é negociada por cerca de R$ 150.(Gazeta Mercantil 14.12.2004) 5 Usina Termelétrica do Norte Fluminense coloca em operação a quarta e última turbina A Usina Termelétrica (UTE) Norte Fluminense já colocou em operação comercial a quarta e última turbina da unidade, construída em Macaé, no Norte Fluminense, em parceria com a Petrobras, e que a partir de agora funciona em ciclo combinado com a utilização de três turbinas a gás natural e uma quarta unidade movida com o calor gerado pelas três primeiras turbinas. Segundo a assessoria de Imprensa da usina, a operação havia sido autorizada pela Aneel, na última quinta-feira, com base em parecer favorável do ONS. Um projeto desenvolvido em parceria com a Petrobras e o Grupo EDF (Electricité de France), com 10% e 90% de participação, respectivamente, a UTE Norte Fluminense é abastecida pelo gás natural proveniente da Bacia de Campos, e tem um consumo diário da ordem de 3,2 milhões de metros cúbicos fornecido pela Petrobras e distribuído pela Companhia Estadual de Gás (CEG). (Elétrica 13.12.2004)
Economia Brasileira 1 Senador afirma que primeiros contratos das PPPs só devem sair no final de 2005 O senador e ex-ministro de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, autor do substitutivo do projeto das parcerias público-privadas (PPPs) que foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, disse que ainda neste ano o plenário da casa aprovará o projeto que será encaminhado à Câmara de Deputados para ser novamente votado. Segundo Tourinho, mesmo que o projeto seja totalmente aprovado em 2004, os primeiros contratos de parcerias não deverão ser assinados antes do final de 2005. "PPP é uma coisa lenta. Não vejo como acontecer alguma coisa antes do final do ano que vem. O prazo médio de demora para sair um contrato em outros países é de 18 meses", afirmou. Segundo Tourinho, alguns contratos estaduais, de menor porte, podem ser assinados mais depressa, mas os contratos para obras federais de grande porte ele não acredita que saiam rapidamente do papel. (Valor 14.12.2004) 2 Mercado não descarta uma surpresa do Copom A maior parte do mercado financeiro projeta um aumento de 0,50 ponto percentual na Selic - hoje em 17,25% ao ano - a ser definida na reunião do Copom nesta semana. No entanto, há exceções de peso nesse quadro. Itaú e Merril Lynch, por exemplo, projetam alta de 0,25 pp. Além disso, Bradesco e Unibanco, embora votem com a maioria, não descartam uma surpresa de última hora; nesse caso, um aumento menor. (Gazeta Mercantil 13.12.2004) 3
Política industrial terá 1,4 bi do BNDES 4 Indústria paulista gerou 61.248 empregos até outubro A indústria
paulista criou até outubro 61.248 empregos, o melhor resultado desde 1994.
Apenas em outubro foram abertos 9.879 postos de trabalho, o que representou
uma alta 0,63% no nível de emprego do setor em relação a setembro, segundo
pesquisa divulgada pela Fiesp. Dos 47 sindicatos filiados à Fiesp, 34
criaram empregos em outubro, 11 demitiram mais do que contrataram e dois
mantiveram o quadro de pessoal estável. Para Paulo Francini, diretor do
Departamento de Economia da entidade, 2004 deverá fechar com alta de 3,5%
a 4% no emprego na indústria paulista. O cenário otimista da Fiesp para
2005 prevê crescimento do PIB em torno de 4%, o que permitirá que a indústria
paulista cresça 5,2%. Se confirmado o desempenho, o setor deve gerar no
ano que vem 47 mil novos postos de trabalho - uma alta entre 2,5% e 3%
na comparação com 2004. (O Globo Online 13.12.2004) 5 Ipea: Desemprego abaixo de 10% ainda em 2004 O Ipea
projeta redução da taxa de desemprego para um dígito já no fim deste ano,
para cerca de 9,5%. O instituto ainda não fez previsões nesta área para
o próximo ano. Em outubro, o IBGE apurou que a taxa de desocupação estava
em 10,5%. O mercado de trabalho começou a refletir o crescimento da
economia com alguma defasagem, assim como ocorreu com a renda real da
população. O emprego reagiu ainda mais rapidamente, já que um dos maiores
empregadores foi a construção civil, cujos salários são mais baixos aponta
o diretor de estudos macroeconômicos do Ipea, Paulo Levy, ao comentar
as projeções do Boletim de Conjuntura de dezembro. (Jornal do Commercio
13.12.2004) 6 Superávit comercial acumulado no ano soma US$ 31,25 bi A balança comercial acumula no ano, até o dia 12 de dezembro, superávit de US$ 31,25 bilhões. No período, as exportações somam US$ 90,533 bilhões e as importações, US$ 59,283 bilhões. As informações são da Secex. Na primeira semana de dezembro, o saldo foi positivo em US$ 211 milhões e, na segunda, em US$ 843 milhões, resultado de exportações de US$ 2,083 bilhões e de importações de US$ 1,24 bilhão. Nas duas primeiras semanas do mês, a balança comercial teve saldo de US$ 1,054 bilhão, com exportações de US$ 3,253 bilhões e importações de US$ 2,199 bilhões. (Valor Online 13.12.2004) 7
Analistas esperam crescimento de 5,08% no PIB em 2004 8 Fipe estima inflação de 0,6% em dezembro Os aumentos
dos preços de combustíveis, cigarros e tarifas de telefonia fixa fazem
a inflação em São Paulo seguir no mesmo ritmo de novembro. O IPC foi de
0,57 na primeira quadrissemana de dezembro - período que abrange os 30
dias anteriores a 7 de dezembro. O dado foi divulgado na última sexta-feira
pela Fipe. O valor está um pouco acima dos 0,56% da prévia anterior e
abaixo dos 0,65% da primeira quadrissemana de novembro. Picchetti mantém
a previsão de 6,5% de inflação anual para 2004. O grupo que apresentou
maior alta de preços na última pesquisa foi exatamente Transportes, que
aumentou 1,43%. Ele foi seguido por Despesas Pessoais que ficaram 1,42%
mais caras.Os gastos com Habitação aumentaram 0,47% no período; com Vestuário,
0,43%; com Saúde, 0,37% e com Educação, 0,05%. Alimentação foi o único
grupo a apresentar deflação, com queda de preços de 0,13%. (O Globo Online
13.12.2004) O mercado
de câmbio anda ''de lado'' nesta terça-feira, devido ao compasso de espera
dos investidores pela reunião do Federal Reserve. Às 12h03m, o dólar recuava
0,14%, sendo negociado por R$ 2,757 na compra e R$ 2,760 na venda. Ontem,
o dólar comercial terminou com queda de 0,43%, negociado a R$ 2,762 para
a compra e R$ 2,764 para a venda. (O Globo Online e Valor Online 14.12.2004)
Internacional 1 Investimento italiano pode ser dirigido a projetos no Brasil A Itália
deverá aplicar cerca de US$ 350 milhões ao ano para adquirir 50 milhões
de toneladas/ano de carbono equivalente até 2012, período do primeiro
período do compromisso assumido no Protocolo de Kyoto. Os recursos devem
ser aplicados em projetos de parceria para mecanismo de desenvolvimento
limpo em países como Brasil, China, Argentina, Nigéria, Marrocos, Tunísia,
Egito, Sérvia, Romênia e Bulgária. Para o diretor geral do Ministério
de Italiano do Meio Ambiente e da Tutela do Território, Corrado Clini,
Brasil, China e Índia estão entre os mercados que mais podem oferecer
créditos de carbono à Itália em projetos de biogás, biomassa, biocombustíveis,
pequenas centrais hidrelétricas e usinas de cogeração. (Gazeta Mercantil
14.12.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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