l IFE:
nº 1.485 - 13 de dezembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Petrobras realiza levantamento da quantidade de energia que será vendida no leilão de energia nova A Petrobras,
maior geradora de energia termelétrica do país, ainda não sabe a quantidade
de energia que pretende vender no leilão de energia nova, a ser realizado
no primeiro trimestre de 2005. O diretor da área de gás e energia da Petrobras,
lldo Sauer, disse que a empresa ainda está fazendo um levantamento do
volume de energia que terá disponível. Ele afirmou que, para chegar ao
total de MW disponíveis, terão que ser considerados os contratos existentes,
os contratos que estão vencendo mensalmente e ainda a energia que será
transferida para o Nordeste. (Valor Online - 13.12.2004) 2 Compensação de recursos hídricos chega a R$ 1,19 bilhão até novembro O valor
total de compensação financeira pela utilização de recursos hídricos para
geração de energia chega a R$ 1,19 bilhão. O montante, recolhido até novembro,
beneficiou 593 municípios. O encargo é recolhido por 137 usinas, incluindo
a hidrelétrica de Itaipu. (Canal Energia - 13.12.2004) 3 Preço baixo não inibe investimentos em usinas hidrelétricas e termelétricas Mesmo com
as sinalizações de queda dos preços da energia elétrica, o grupo J. Malucelli,
com sede em Curitiba, PR, vai manter o cronograma de investimentos de
R$ 500 milhões em usinas hidroelétricas e termelétricas, sendo R$ 100
milhões de recursos próprios, R$ 300 milhões financiados pelo BNDES e
outros R$ 100 milhões com parceiros privados. O cronograma dos investimentos
da J. Malucelli serão mantidos, uma vez que alguns estão em operação e
todos possuem contratos de venda de energia em prazos de trinta anos com
remuneração em torno de R$ 90,00 o MWh. A J. Malucelli Energia possui
15 projetos em execução de PCHS- Pequenas Centrais Hidrelétricas- no Paraná,
Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso que devem gerar, no conjunto,
em torno de 300 MW. O investimento é feito em parceira com a Copel, no
Paraná, e outros investidores nos demais estados. (Gazeta Mercantil -
13.12.2004) 4
Professor da UFRJ vê boas perspectivas para o Brasil com entrada em vigor
do Protocolo de Kioto
Empresas 1 Eletrobrás prevê investimentos de R$ 4,64 bi em 2005 A Eletrobrás
prevê em seu orçamento R$ 4,64 bilhões em investimentos no setor elétrico.
Em geração, serão aplicados R$ 1,96 bilhão. Já os investimentos em transmissão
somarão R$ 1,65 bilhão, enquanto que o segmento de distribuição receberá
R$ 130 milhões. Somente em infra-estrutura, a estatal pretende destinar
R$ 500 milhões. - Este volume de recursos é compatível com o valor destinado
a investimentos em 2004, que foi de R$ 4,32 bilhões. Em 2005, a Eletrobrás
também vai gerenciar R$ 340 milhões em recursos provenientes do Tesouro
Nacional, do programa Luz para Todos - explica o presidente da Eletrobrás,
Silas Rondeau. (Jornal do Commercio - 13.12.2004) 2 Eletropaulo adere hoje ao Nível 2 de governança corporativa A AES Eletropaulo irá aderir hoje ao Nível 2 de governança corporativa. A empresa será a sétima companhia a listar suas ações nesse nível. De acordo com a AES Eletropaulo, o objetivo é garantir maior transparência e direitos mais equilibrados entre acionistas minoritários e controladores. (Valor Online - 13.12.2004) 3 CPFL Energia contrata corretora Pactual como market maker para suas ações A CPFL Energia
anuncia hoje a contratação da corretora Pactual como formador de mercado
para suas ações ordinárias. Com isso, sobe para nove o número de empresas
com "market maker" na bolsa. Recentemente, a companhia realizou oferta
pública primária e secundária. Desde que estreou na bolsa, no dia 29 de
setembro, a ação já subiu 7,38%. Em média, são realizados 135 negócios
por dia com volume de R$ 7,568 milhões. O "market maker", ou formador
de mercado, se compromete a manter ofertas de compra e venda um "spread"
(diferença) máximo pré-estabelecido, facilitando os negócios e evitando
movimentos artificiais no preço. O Pactual não confirmou a contratação.
(Valor Online - 13.12.2004) 4
Cemig: remuneração do leilão havia sido prevista 5 Secretário de Desenvolvimento do RS defende contrato da CEEE com a Elétrica Jacuí Pelo potencial
de crescimento que representaria para a região, o secretário de Desenvolvimento
do RS, Luis Roberto Ponte, defende que a Companhia Estadual de Energia
Elétrica assine o contrato antecipado de energia com a Elétrica Jacuí
SA. Com duração de 20 anos, o acordo chega a R$ 4 bilhões. Embora admita
que o projeto ainda tenha chance no leilão de energia nova previsto para
2005, Ponte pondera que a celebração do contrato agora garantiria o avanço
de um projeto que já recebeu US$ 200 milhões em investimentos. O secretário
assegura que as cláusulas do contrato protegeriam a CEEE de eventuais
flutuações de preço. Na sua avaliação, também não haveria problema na
dispensa de licitação. (Elétrica - 10.12.2004) No pregão
do dia 10-12-2004, o IBOVESPA fechou a 24.933,32 pontos, representando
alta de 1,66% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 972,4 milhões.
As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,05%, fechando
a 6.660,02 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 99 milhões,
representando 10,18% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás
tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 36,20 ON e R$ 36,40
PNB, baixa de 0,82% e 0,55%, respectivamente, em relação ao fechamento
do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 18,1 milhões
as ON e R$ 35,5 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem
o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 36% do volume monetário.
Na abertura do pregão do dia 13-12-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 36,99 as ações ON, alta de 2,18% em relação ao pregão anterior e
R$ 36,98 as ações PNB, alta de 1,59% em relação ao pregão anterior. (Economática
e Investshop - 13.12.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras pode antecipar a produção de gás natural em Santos A Petrobras pode antecipar o início da produção de gás natural da reserva gigante na bacia de Santos para 2008, um ano antes do previsto, considerando a expectativa de que o consumo da commodity aumente mais de 14% por ano. O diretor da Divisão de Gás e Energia da estatal, Ildo Sauer, informou sexta-feira que estava conversando com o Departamento de Exploração e Produção para iniciar a produção no campo de Mexilhão antes do inicio planejado, em 2009. "Não podemos adiantar muito porque este é um projeto gigantesco e representa um desafio tecnológico. Mas estou conversando com o diretor Guilherme Estrella para começarmos em 2008", disse Sauer a jornalistas, completando que a bacia de Mexilhão pode produzir entre 18 e 20 milhões de metros cúbicos por dia. (Gazeta Mercantil - 13.12.2004) 2 Petrobrás confirma investimentos em gás Durante
entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira, dia 10 de dezembro, o
diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, confirmou o plano de
investimentos da Petrobras para a área de gás e energia nos próximos anos.
A estatal, afirmou ele, deverá cumprir a meta do planejamento estratégico
e investir US$ 3,9 bilhões até o final de 2006 na implantação da infra-estrutura
para o gás natural. A estimativa é construir cerca de quatro mil km de
gasodutos neste período. Segundo o executivo, esta infra-estrutura vai
ajudar, entre outras áreas, a resolver o problema de abastecimento de
gás para a região Nordeste, propiciando o atendimento das termelétricas
que hoje não podem operar pela falta de combustível. (Canal Energia -
10.12.2004) 3 Petrobras e Eletrobrás estudam construção de térmica de 720 MW em Manaus A Petrobras
está avaliando, em conjunto com a Eletrobrás, a construção de uma termelétrica
de 720 MW em Manaus. Orçado em cerca de US$ 450 milhões, o projeto está
na fase de estudo de viabilidade técnico-econômico, e seria instalado
no escopo da construção do gasoduto Coari-Manaus. Movido à gás natural,
o projeto absorveria boa parte do combustível que será levado pelo gasoduto
Coari-Manaus, que terá cerca de 385 quilômetros de extensão e investimentos
de aproximadamente US$ 400 milhões. O início da construção do gasoduto
está previsto para 2005. (Canal Energia - 10.12.2004) 4 Petrobras espera alcançar meta de auto-suficiência na produção de petróleo no final de 2005 De acordo
com o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella,
a expectativa da companhia para 2005 é registrar uma média de produção
de 1,740 milhão de barris por dia, sendo que ao final do ano que vem,
a meta de auto-suficiência, de cerca de 1,8 milhão de barris produzidos
por dia, deverá ser atingida. "Projetamos isso calculando o crescimento
do consumo", salienta Estrella, lembrando que o cálculo da companhia inclui
a queda natural de cerca de 10% em alguns campos de produção da estatal.
A sonhada auto-suficiência da produção de petróleo é uma das grandes expectativas
do mercado para 2005. Inicialmente prevista para 2006, a meta foi antecipada.
A Petrobras contará, ao longo de 2005, com três novas plataformas que
darão um incremento de cerca de 450 mil barris diários para a produção
da estatal. (Jornal do Commercio - 13.12.2004) 5 Presidente da Abrate destaca necessidade de investimentos no setor termelétrico O presidente da Associação Brasileira de Termoelétricas, Xisto Vieira, ressalta a necessidade de investimentos no setor de energia termelétrica, em função da dependência do País na geração de energia em usinas hidrelétricas já que respondem por 86% da produção total do País. Este é um dos principais fatores de risco para futuros apagões. Ele explica que, dos 80 mil MW produzidos no Brasil, 68,8 mil MW saem das hidrelétricas. "Na relação de oferta e consumo, calculamos um déficit de 5% por causa de possível falta de chuva", afirma Vieira, lembrando que as termoelétricas e a energia proveniente da Argentina respondem pelos 14% restantes. Segundo ele, a energia gerada pelas termoelétricas deveriam responder por pelo menos 25% do total produzido no País, o que reduziria os riscos. (Jornal do Commercio - 13.12.2004) 6 BNDES aprova financiamento de R$ 11 milhões para gasoduto no RN O BNDES aprovou financiamento de R$ 11 milhões para a Companhia Potiguar de Gás implantar gasoduto com cerca de 25 km entre os municípios de Macaíba e São Gonçalo do Amarante. Com a implantação, a capacidade da malha passará de 300 mil para 800 mil metros cúbicos por dia, um crescimento de 166%. A obra, orçada em R$ 15,5 milhões, prevê a instalação do gasoduto partindo do terminal localizada no km 140 do gasoduto Nordestão da Petrobras, em Macaíba, até a estação redutora de pressão de Igapó, da Potigás. O projeto inclui ainda a modernização das estações redutoras de Velhinho e Igapó. (Canal Energia - 13.12.2004) 7 Setor de energia nuclear aguarda com expectativa ano de 2005 O próximo ano pode ser o da retomada do programa nuclear brasileiro. Isso só vai se confirmar após o Governo tomar importantes decisões para o setor, sendo que a mais importante delas está sendo aguardada para até o início de 2005. A construção da usina nuclear de Angra 3 consumirá investimentos de US$ 1,8 bilhão. A usina vai possibilitar um incremento de 1.440 MW de potência à matriz energética nacional, fazendo com que a energia nuclear passe a responder por cerca de 7% dela, ao invés dos atuais 4%. "Esperamos um 2005 muito melhor do que 2004. Temos uma expectativa muito positiva em relação a Angra 3. Estudos preliminares atestam a viabilidade do projeto", avalia o diretor da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), Édson Kuramoto. (Jornal do Commercio - 13.12.2004) 8 Região Nordeste terá unidade de pesquisa e produção nuclear O Nordeste vai ganhar em janeiro sua primeira unidade de pesquisa e produção nuclear. Será inaugurado, em Recife, o Centro de Ciências Nucleares, onde, entre outros itens, serão fabricados radiofármacos, utilizados nos exames de tomografia, e nos diagnósticos de câncer. (Jornal do Commercio - 13.12.2004) 9 Lula: programa de biodiesel será grande fonte de riqueza para o Brasil O presidente Lula acredita que o biodiesel será importante para regiões carentes do país. ''Estou convencido de que o biodiesel pode significar para regiões mais pobres do Brasil aquilo que o álcool significou para uma região como a de Ribeirão Preto'', afirmou Lula. Segundo ele, o biodiesel será uma grande fonte de riqueza para o Brasil, capaz de impulsionar o desenvolvimento de áreas como o semi-árido nordestino. Os pequenos agricultores do Nordeste serão beneficiados pelo programa do biodiesel, garantiu Lula. Para o presidente, o biodiesel, em curto prazo, terá o mesmo efeito gerador de riqueza que o Programa Proálcool, iniciado em 1975, com a elevação do preço do barril de óleo. O presidente afirmou ainda que o Brasil é um dos primeiros países do mundo a trabalhar com o biodiesel. "Hoje, podemos sorrir e dizer que o Brasil sai na frente na construção de outro combustível menos poluente, mais gerador de empregos e de tecnologia que o Brasil domina, que é o biodiesel". (Jornal do Brasil - 13.12.2004) 10 Opep anuncia corte na produção de petróleo O ministro do petróleo da Arábia Saudita, Ali Naimi, disse, no Cairo, que a Opep concordou em cortar a produção em 1 milhão de barris por dia a partir de 1º de janeiro de 2005. O grupo agendou ainda um a nova reunião para 30 de janeiro, quando será discutida a eficácia da redução. Na prática, o corte traz a produção dos países-membros da Opep, excluindo o Iraque, para o teto auto-imposto de 27 milhões de barris por dia. Naimi disse esperar que a medida provoque uma moderação na queda dos preços. O presidente da Opep, Purnomo Yusgiantoro, afirmou que três assuntos serão discutidos ainda hoje: o enfraquecimento do dólar, a faixa de preço para a cesta de referência da Opep e as candidaturas para a Secretaria Geral. (O Estado de São Paulo - 13.12.2004) 11 Diretor do CBIE: preços dos combustíveis podem ter redução na segunda metade de 2005 Com a expectativa da queda dos preços do barril de petróleo no segundo semestre de 2005, os preços dos combustíveis podem ser reduzidos também na segunda metade do ano em todo o Brasil, de acordo com avaliação feita pelo diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE), Adriano Pires. A queda dos combustíveis ajudaria o Banco Central a atingir a meta de inflação de 5,1% estipulada para o ano que vem. (Jornal do Commercio - 13.12.2004)
Grandes Consumidores 1 CVRD finaliza em breve estudo de usina no MS A Vale
do Rio Doce pretende finalizar nos primeiros meses do ano que vem os estudos
técnicos para a instalação de uma nova siderúrgica em Corumbá. A mineradora
quer colocar mais uma vez em prática a estratégia de se associar a grupos
siderúrgicos para atrair investimentos para o País. De acordo com o diretor
da área de manganês e ligas, Marconi Vianna, a companhia estuda a implantação
da usina na cidade por conta da possibilidade da utilização do gás natural
(proveniente do gasoduto Brasil-Bolívia) na fabricação do ferro-esponja.
"Este processo substituiria a utilização do ferro-gusa na fabricação de
ligas", afirmou. Vianna disse que o projeto deverá consumir investimentos
da ordem de US$ 1 bilhão, o que contemplaria uma usina com capacidade
de processamento de até 10 milhões de toneladas por ano. (Gazeta Mercantil
- 13.12.2004) 2 Klabin terá R$ 195,6 milhões do BNDES O BNDES
anunciou na sexta-feira (10/12) a liberação de financiamento de R$ 195,6
milhões para a Klabin. Os recursos são parte do projeto de investimento
da empresa que foi implementado este ano. Segundo o último balanço divulgado
pela Klabin, os investimentos vão totalizar R$ 320 milhões em 2004. O
projeto apresentado ao banco estatal contempla a modernização da capacidade
produtiva, implantação de novas áreas de florestas, construção de sistemas
de coleta e a queima de gases. Está previsto no projeto também o aumento
da capacidade de produção de celulose na unidade de Telêmaco Borba (PR),
das atuais 540 mil toneladas por ano para 650 mil toneladas anuais. Segundo
a empresa, destina-se também à região parte dos recursos para implantação
de florestas. Outra parte será aplicada na unidade de Otacílio Costa (SC).
(Gazeta Mercantil - 13.12.2004) 3 Vatech foca clientes industriais O crescimento
do PIB, com reflexo na retomada de produção e consumo de energia elétrica
por parte da indústria, e também da migração de consumidores industriais
do mercado cativo para a livre contratação de energia elétrica, verificados
neste ano, fez com que a participação dos clientes industriais saltasse
de 5% para 20% no mercado de distribuição e transmissão da Vatech, multinacional
austríaca que atua no Brasil há cinco anos neste segmento. A empresa venceu
neste mês uma concorrência no valor de US$ 30 milhões para adequar o sistema
de recebimento e distribuição de energia elétrica da siderúrgica CST,
em Vitória. Segundo o diretor da Vatech Transmissão e Distribuição para
o Brasil e América do Sul, José Roberto Bossolani, o contrato com a CST,
é um exemplo da nova estratégia da empresa depois que a Vatech passou
a considerar os clientes industriais como foco. (Gazeta Mercantil - 13.12.2004)
Economia Brasileira 1 Mercado projeta novo aumento da Selic A maior parte do mercado financeiro projeta um aumento de 0,50 ponto percentual na Selic - hoje em 17,25% ao ano - a ser definida na reunião do Copom nesta semana. No entanto, há exceções de peso nesse quadro. Itaú e Merril Lynch, por exemplo, projetam alta de 0,25 pp. Além disso, Bradesco e Unibanco, embora votem com a maioria, não descartam uma surpresa de última hora; nesse caso, um aumento menor. (Gazeta Mercantil - 13.12.2004) 2 Política industrial terá R$ 1,4 bi do BNDES A política industrial deverá engrenar em 2005. O BNDES já tem 181 projetos em carteira, que representam investimentos potenciais de R$ 1,4 bilhão, para análise nas linhas criadas em apoio à política. Este ano, até agora, as aprovações foram baixas, de apenas R$ 150 milhões. Além disso, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), responsável pela coordenação executiva do projeto, deverá ser finalmente aprovada no Congresso. No BNDES foram criados programas específicos para os quatro setores estratégicos - farmacêutico, bens de capital, software e semicondutores - definidos pelo Governo. (Jornal do Commercio - 13.12.2004) 3
Indústria paulista gerou 61.248 empregos até outubro 4 Ipea: Desemprego abaixo de 10% ainda em 2004 O Ipea projeta
redução da taxa de desemprego para um dígito já no fim deste ano, para
cerca de 9,5%. O instituto ainda não fez previsões nesta área para o próximo
ano. Em outubro, o IBGE apurou que a taxa de desocupação estava em 10,5%.
"O mercado de trabalho começou a refletir o crescimento da economia com
alguma defasagem, assim como ocorreu com a renda real da população. O
emprego reagiu ainda mais rapidamente, já que um dos maiores empregadores
foi a construção civil, cujos salários são mais baixos" aponta o diretor
de estudos macroeconômicos do Ipea, Paulo Levy, ao comentar as projeções
do Boletim de Conjuntura de dezembro. (Jornal do Commercio -13.12.2004)
5 Superávit comercial acumulado no ano soma US$ 31,25 bilhões A balança
comercial acumula no ano, até o dia 12 de dezembro, superávit de US$ 31,25
bilhões. No período, as exportações somam US$ 90,533 bilhões e as importações,
US$ 59,283 bilhões. As informações são da Secex. Na primeira semana de
dezembro, o saldo foi positivo em US$ 211 milhões e, na segunda, em US$
843 milhões, resultado de exportações de US$ 2,083 bilhões e de importações
de US$ 1,24 bilhão. Nas duas primeiras semanas do mês, a balança comercial
teve saldo de US$ 1,054 bilhão, com exportações de US$ 3,253 bilhões e
importações de US$ 2,199 bilhões. (Valor Online - 13.12.2004) 6 Analistas esperam crescimento de 5,08% no PIB em 2004 O mercado financeiro elevou ligeiramente a previsão média para o crescimento da economia em 2004. A mediana das expectativas aponta crescimento de 5,08% para o PIB neste ano, contra 5% na pesquisa da semana retrasada. Para 2005, a estimativa média manteve-se em 3,50%. Os analistas mantiveram a estimativa média para o superávit da balança comercial neste ano em US$ 33 bilhões, e a de 2005 em US$ 27 bilhões. A estimativa para a entrada de investimentos estrangeiros em 2004 continuou em US$ 16 bilhões e, para 2005, manteve-se em US$ 13 bilhões. A projeção média dos analistas para as contas correntes brasileiras em 2004 ficou em superávit de US$ 10,64 bilhões. Para 2005, espera-se superávit de US$ 3,60 bilhões. Para a produção industrial, a mediana das expectativas dos analistas aponta crescimento de 7,60% neste ano. Em 2005, a estimativa ficou em 4,50%. Os dados constam do boletim Focus. (Valor Online - 13.12.2004) 7
Fipe estima inflação de 0,6% em dezembro Sem a presença
do Banco Central nas compras de dólares, o mercado de câmbio tem um final
de manhã tranqüilo nesta segunda-feira. Às 12h07m, a moeda americana recuava
0,03%, cotada por R$ 2,773 na compra e R$ 2,775 na venda. Na sexta-feira,
o dólar comercial terminou com queda de 0,17%, negociado a R$ 2,774 para
a compra e R$ 2,776 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 13.12.2004)
Internacional 1 Ministro de Portugal afirma que processo de criação do MIBEL vai continuar O ministro
das Atividades Econômicas e do Trabalho, Álvaro Barreto afirmou que o
processo de criação do Mercado Ibérico de Electricidade (MIBEL) vai continuar
apesar do Governo estar em gestão. Barreto, afirmou que está aguardando
contato do seu "colega espanhol", o ministro da Indústria, Turismo e Comércio,
José Montilla, no sentido de avançar no processo de construção do MIBEL.
O ministro já tinha afirmado que a não aprovação pela Comissão Européia
da junção do gás e da eletricidade na EDP -Energias de Portugal estava
iminente, que isso não colocaria em causa a concretização do MIBEL, reafirmando
hoje que o Governo, mesmo em gestão, mantém esse objetivo. "O Governo
tem obrigação de aplicar tudo o que esteja ligado ao interesse do país,
desde que não interfira com problemas estruturais e opções políticas de
fundo", afirmou. (Diário Econômico - 13.12.2004) 2 Órgãos internacionais consideram eletricidade essencial contra pobreza A pobreza
nos países em desenvolvimento está intimamente ligada com a falta de acesso
à energia elétrica. Por isso, o PNUD, a Agência Internacional de Energia
e o Projeto Milênio das Nações Unidas pretendem enfatizar a importância
da energia elétrica para o desenvolvimento. Dois estudos feitos pelo PNUD
e pelo Projeto Milênio, que serão lançados nos próximos meses, mostram
como o acesso à energia possui um forte impacto na redução da pobreza.
Entre outros benefícios, a energia estimula a criação de micro e pequenas
empresas, melhora as condições de estudo para as crianças e reduz a poluição
dentro de casa, graças ao fim de fogueiras e fogões à lenha. Atualmente,
por volta de um terço da população mundial permanece na pobreza por falta
de energia elétrica. (Elétrica - 10.12.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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