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IFE: nº 1.484 - 10 de dezembro de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Dilma destaca tendência de alta nas tarifas nos próximos anos
2 CBIEE pede divulgação dos dados sigilosos
3 Presidente do CBIEE: Impactos do leilão também ocorrerão no médio e longo prazo
4 APMPE: Fontes alternativas podem ser fortalecidas com resultado do leilão
5 Aneel: Leilão reduzirá tarifas em 2,5%, em média, no Sul, Sudeste e Centro-Oeste
6 Abinee: Segmento de GTD deve ter faturamento de R$ 5,5 bi em 2004
7 Desembolsos do BNDES para o setor elétrico chegam a R$ 4,3 bi até o mês de novembro
8 Aprovados procedimentos para rateio de custos do Proinfa
9 Santo Antônio e Jirau devem tirar Rondônia e Acre da dependência da energia térmica
10 Outras duas usinas farão parte do complexo no rio Madeira
11 Amazônia aprova relatório sobre soluções energéticas
12 Curtas

Empresas
1 Cemig consegue evitar preços baixos em contratos de energia para 2005
2 Furnas considera positivo resultado do leilão de terça
3 Leilão de energia vai deixar reajuste da Eletropaulo 4,4% menor em 2005
4 Leilão vai reduzir reajuste da Light em 2,96%
5 Leilão de energia pode beneficiar consumidores da Copel
6 Aneel define metas de continuidade para empresas submetidas à revisão tarifária
7 Aneel aprova programa de combate ao desperdício da Ceal e Bragantina
8 Elektro anuncia pagamento de parcela de resgate de ações

9 Saelpa e Celb lançam campanha para renegociação de débitos

10 Área de transmissão da CEEE tem certificado de qualidade renovado

11 Cotações da Eletrobrás

12 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 24,4% acima da curva de aversão ao risco
2 Nível do armazenamento do submercado Sul está em 80,7%
3 Submercado Nordeste registra volume 25,1% acima da curva de aversão ao risco

4 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 30,5%

Gás e Termelétricas
1 Ministra diz que situação do setor de gás é "gravíssima"
2 Gas Natural SPS vai investir R$ 100 mi na expansão em 2005

Economia Brasileira
1 Acordo permite aprovação das PPPs na CCJ do Senado
2 Importação pode crescer 20% no ano que vem

3 Iedi atribui a juro alto queda na produção
4 FGV: Indústria vai contratar e investir mais em 2005
5 Carga tributária tem a primeira queda desde 96
6 BNDES: Desembolso cresce 19%
7 IPC da Fipe apresenta elevação de 0,57% na primeira prévia de dezembro
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Uruguai realiza chamada pública para aquisição de 72 MW do Brasil

Regulação e Novo Modelo

1 Dilma destaca tendência de alta nas tarifas nos próximos anos

Segundo a ministra Dilma Rousseff, a tendência assinalada pelo megaleilão é "virtuosa", de preços crescentes nos próximos anos. "Não concordo que o leilão tenha sinalizado tarifas baixas. Nos próximos anos, as tarifas serão bem maiores." O resultado do leilão frustrou empresários do setor, provocou reclamações e chegou a afetar negativamente ações das geradoras de energia elétrica. Dilma contestou as declarações de que o baixo preço pode ocasionar um desestímulo ao investimento privado no setor. Para a ministra, os leilões de energia nova terão necessariamente preços mais altos, uma vez que não haverá mais sobra de energia, e sim expansão do setor. Dilma enfatizou, no entanto, a necessidade de construir no país um processo de financiamento para o setor elétrico, a fim de atrair investimentos. (Folha de São Paulo - 10.12.2004)

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2 CBIEE pede divulgação dos dados sigilosos

A Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica (CBIEE) está solicitando à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) a divulgação dos dados que foram mantidos sob sigilo durante o leilão de venda de energia. Na avaliação de Cláudio Sales, presidente da CBIEE, tal transparência é necessária porque os resultados do leilão trarão conseqüências relevantes para o setor. "O leilão trouxe preços abaixo de todas as estimativas feitas pelos analistas. Isso merece ser compreendido", comentou. A CCEE informou que esses dados continuam sob sigilo e que a divulgação deles poderá ser feita somente pelo MME, que ainda não se posicionou sobre o assunto. Os 973 contratos decorrentes dos negócios realizados no leilão começaram a ser assinados ontem na CCEE. Esses contratos vão gerar 1.074 registros. (Gazeta Mercantil - 10.12.2004)

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3 Presidente do CBIEE: Impactos do leilão também ocorrerão no médio e longo prazo

Para Cláudio Sales, presidente da CBIEE, alguns impactos do leilão já podem ser observados, como a diminuição do valor de mercado de algumas empresas e o rebaixamento dos ratings delas. No entanto, o presidente da CBIEE estima que os efeitos também ocorrerão no médio e longo prazo, pois a capacidade de investimento das empresas foi reduzida por causa do menor fluxo de caixa que elas terão. Os dados que Sales sugere que sejam revelados são: o preço de reserva, patamar estabelecido pelo MME que indicava qual era o nível que as ofertas dos vendedores deveriam atingir para a primeira fase ser encerrada; os detalhes de cada rodada; quais foram as ofertas iniciais das geradoras; e se a organização do evento reduziu a demanda das distribuidoras, dispositivo previsto nas regras do leilão se a oferta fosse inferior à demanda e não houvessem mais ofertas para determinado produto. (Gazeta Mercantil - 10.12.2004)

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4 APMPE: Fontes alternativas podem ser fortalecidas com resultado do leilão

O presidente da Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica, Ricardo Pigatto, considera que o segmento de fontes alternativas pode sair fortalecido com o resultado do leilão de energia existente, realizado na última terça-feira, dia 7. Segundo ele, como as fontes alternativas têm regras próprias e são de rápida implementação, este segmento pode ser uma alternativa para evitar riscos futuros de abastecimento. "As fontes alternativas, em especial as pequenas centrais hidrelétricas, podem ter a sua importância no setor elétrico nacional fortalecida em função da insegurança do investidor com grandes usinas", observa. Para ele, o resultado do leilão foi positivo para o curto prazo, já que o governo conseguiu comercializar o excedente de energia elétrica a preços razoáveis. No entanto, para o médio e longo prazos, diz o executivo, esse quadro pode inibir o aporte de novos investimentos em geração. (Canal Energia - 09.12.2004)

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5 Aneel: Leilão reduzirá tarifas em 2,5%, em média, no Sul, Sudeste e Centro-Oeste

Os preços praticados no leilão de energia existente, realizado na terça-feira, 7 de dezembro, trarão uma redução média de 2,5% nas tarifas de energia dos submercados Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A análise é do presidente interino da Aneel, Eduardo Ellery. Nos submercados Norte e Nordeste, comenta Ellery, as tarifas terão impacto pouco significativo. A previsão de 5% apresentada na última quarta-feira, 6 de dezembro, foi preliminar e baseada em mercados específicos. Na área de concessão da Eletropaulo (SP), por exemplo, o impacto na tarifa será de 4,42%. Segundo Ellery, o leilão refletiu a situação conjuntural do mercado. "O leilão negociou energia existente e os preços refletiram o excesso de oferta de mercado. O preço foi definido pela lei de mercado", analisa Ellery. Na região Sul, a Aneel estima que a redução será de 2,69%. O impacto no submercado Sudeste ficará de 2,30%. As tarifas da região Centro-Oeste cairão 2,17%. A variação no custo da energia no Nordeste e Norte será de 0,06% e 0,65%, respectivamente, segundo as estimativas da agência. (Canal Energia - 09.12.2004)

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6 Abinee: Segmento de GTD deve ter faturamento de R$ 5,5 bi em 2004

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica divulgou projeção que aponta um faturamento de R$ 5,5 bilhões para o segmento de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica em 2004. O resultado será 24% maior em relação a 2003. Segundo a Abinee, no segmento de GTD houve uma retomada dos investimentos após a definição do marco regulatório. A associação vê como fatores para estimular novos negócios no segmento, em 2005, as encomendas fruto da regulamentação do setor e o Proinfa. Os negócios para a indústria de equipamentos, em 2004, foram influenciados pelos leilões de linhas de transmissão que aconteceram no final de 2002 e em 2003. No caso de distribuição, o equacionamento das dívidas das empresas permitiu a retomada dos investimentos. A previsão da Abinee é que o setor de eletroeletrônico feche o ano com receita de R$ 79,5 bilhões. (Canal Energia - 09.12.2004)

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7 Desembolsos do BNDES para o setor elétrico chegam a R$ 4,3 bi até o mês de novembro

O setor de energia elétrica representou 13% dos desembolsos do BNDES, ou seja, R$ 4,325 bilhões até o mês de novembro. O valor representa um aumento de 60% em relação ao volume desembolsado no mesmo período de 2003. No total, o banco liberou para o setor de infra-estrutura R$ 12,083 bilhões. O valor é equivalente a 36% do total financiado pelo BNDES no ano. O total de desembolsos do BNDES, até o mês passado, somou R$ 33,4 bilhões, valor 19% superior ao verificado entre janeiro e novembro de 2003. (Canal Energia - 09.12.2004)

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8 Aprovados procedimentos para rateio de custos do Proinfa

A Aneel aprovou os procedimentos para rateio de custos do Proinfa e para a alocação da respectiva energia elétrica aos agentes quotistas. A regulamentação atende o Decreto_nº5.025/04, que fixou as diretrizes para o tema, disposto em minuta de resolução submetida à audiência pública pela Agência de 6 a 22 de outubro último. A Resolução Normativa 127/04 determina os critérios para o rateio dos custos e da energia elétrica proveniente do Proinfa, que abrange agentes do Sistema Interligado Nacional (SIN). A regulamentação também explicita as informações que devem constar do Plano Anual do Proinfa (PAP), base para o estabelecimento das quotas de custeio do Programa. (Aneel - 09.12.2004)


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9 Santo Antônio e Jirau devem tirar Rondônia e Acre da dependência da energia térmica

As empresas Furnas Centrais Elétricas e Norberto Odebrecht entregam ainda este mês à Aneel o estudo de viabilidade da usina de Santo Antônio, que ficará a seis km da capital de Rondônia. Juntas, Santo Antônio e Jirau (situada a 130 km de Porto Velho e que teve seu estudo de viabilidade entregue nesta quarta-feira) terão potencial para produzir 6,3 mil MW de energia elétrica, o suficiente para tirar Rondônia e Acre da dependência da energia térmica. A matriz energética nos dois estados é, majoritariamente, o diesel, mais caro e poluente. "Isso corresponde a, pelo menos, 8% da capacidade instalada no Brasil, que é de 80 mil MW", explicou o engenheiro da Superintendência de Empreendimentos de Geração de Furnas, Marcio Arantes. Os estudos de impacto ambiental e avaliação estratégica de desenvolvimento das duas usinas estão em andamento e o EIA/RIMA será entregue em março ao Ibama. Com isso, a previsão para o início das obras é junho de 2006. (Gazeta Mercantil - 10.12.2004)

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10 Outras duas usinas farão parte do complexo no rio Madeira

Furnas e a construtora Odebrecht esperam a autorização para começar os estudos de inventário e de viabilidade de outras duas usinas que farão parte do complexo no rio Madeira. Uma delas será a segunda usina binacional com a participação do Brasil. A obra está previamente programada para o município de Guajará Mirim, em Rondônia, na fronteira com a Bolívia. A outra usina será construída em território boliviano, em Cachuera Esperanza. Estudos indicam que a usina Guajará poderá gerar 3000 MW e a usina boliviana algo em torno de 600 MW. Com a construção das quatro usinas hidrelétricas ao longo do rio Madeira o Brasil pode ter uma saída para escoamento de produtos via Pacífico em, no máximo, cinco anos. (Gazeta Mercantil - 10.12.2004)

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11 Amazônia aprova relatório sobre soluções energéticas

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional aprovou, por unanimidade, na última semana, o relatório da subcomissão permanente destinada a estudar soluções energéticas para a região Amazônica. O documento destaca a necessidade de se incentivar o uso do gás natural na matriz energética da região. O relator, deputado Miguel de Souza (PL-RO), acredita que, além de propiciar a geração de energia elétrica de melhor qualidade e preço, o gás natural aumentará a receita dos estados e municípios produtores desse hidrocarboneto. O texto faz ainda diversas recomendações ao Poder Executivo, como, por exemplo, estender o Proinfa aos sistemas isolados localizados na região Norte. Outra recomendação é de que haja a compensação de parcela do custo de serviço de distribuição de energia elétrica às concessionárias situadas na região Norte atendidas pelos sistemas isolados; e que se aumentem os recursos orçamentários destinados ao Prodeem. (Canal Energia - 09.12.2004)

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12 Curtas

A Aneel concedeu às termelétricas (UTEs) Itacotiara e Moema, e a central geradora hidrelétrica (CGH) Frederico João Cerutti a redução de 50% nos valores das tarifas de uso dos sistemas de transmissão (Tust) e de distribuição (Tusd). (Aneel - 09.12.2004)

Até novembro de 2004, o valor total distribuído a 593 municípios a título de compensação financeira pela utilização de recursos hídricos para fins de geração de energia chegou a R$ 1.194.830.648,49. O montante é recolhido por 137 usinas (incluindo Itaipu). (Aneel - 09.12.2004)

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Empresas

1 Cemig consegue evitar preços baixos em contratos de energia para 2005

A Cemig conseguiu escapar dos baixos preços dos contratos de energia para 2005 vendidos em leilão pelo governo na terça-feira e só fez oferta, totalmente colocada, para contratos de venda a partir de 2006. Para o ano que vem, a empresa já tinha fechado contratos com consumidores livres a 71 reais o MWh, valor 21% acima do conseguido pelas geradoras no leilão, de R$ 57,51 o MWh, disse o diretor-financeiro da empresa mineira, Flávio Decate de Moura. No leilão do governo, a Cemig vendeu apenas contratos com início da entrega de energia a partir de 2006. Dos 1033 MW médios disponíveis, foram vendidos 927 MW médios a R$ 69,58 o Mwh, R$ 2,25 acima do preço médio do leilão. "De uma maneira geral, podemos dizer que vendemos tudo. Temos alguma coisa para leilão em março, para clientes livres, mas é algo totalmente marginal no negócio da Cemig", afirmou Moura. (Gazeta Mercantil - 10.12.2004)

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2 Furnas considera positivo resultado do leilão de terça

O presidente de Furnas, José Pedro Rodrigues de Oliveira, considerou positivo o resultado do primeiro leilão de energia elétrica existente, promovido pela CCEE, em São Paulo. Ele disse que, embora o preço médio tenha ficado abaixo do esperado pelo mercado, a situação de Furnas é melhor depois do leilão. Furnas vendeu 5.753 MW, a um preço médio de R$ 65 o MWh. Do Grupo Eletrobrás, Furnas foi a que fez a maior venda. A empresa negociou 3.076 MW médios para 2005, 2.527 MW médios para 2006 e 150 MW médios para 2007. (Jornal do Commercio - 10.12.2004)

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3 Leilão de energia vai deixar reajuste da Eletropaulo 4,4% menor em 2005

A tarifa de energia elétrica dos consumidores da Eletropaulo terá um reajuste 4,42% menor em 2005. Esse será o efeito da redução do preço de compra de energia para a distribuidora, devido ao leilão de energia realizado na última terça-feira, segundo cálculo realizado pela Aneel. Entre as grandes distribuidoras do país, a Eletropaulo foi a que teve o maior impacto positivo para o consumidor. Haverá benefício também para os clientes de todas as distribuidoras no Estado de São Paulo, com destaque para a Bandeirante (-3,42%), CPFL (-0,50%) e Elektro (-2,33%).Em Minas, o leilão teve um resultado ruim para o consumidor da Cemig, que terá a tarifa 0,21% mais cara por conta do aumento no custo de compra da energia. (Folha Online - 09.12.2004)

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4 Leilão vai reduzir reajuste da Light em 2,96%

O leilão de energia existente, promovido pelo governo, reduzirá em 2,96% o reajuste a ser promovido pela Light em novembro de 2005, data em que é feita a revisão das tarifas da distribuidora. A informação foi divulgada ontem pela Aneel, que calculou o impacto para o consumidor dos preços mais baixos negociados na megavenda de energia. Nas 66 localidades atendidas pela Ampla no Estado do Rio, o percentual de aumento da tarifa será reduzido em 3,69%, de acordo com a Aneel. A Light, que aos preços antigos cobraria pela energia comprada R$ 4,242 bilhões, agora terá R$ 4,116 bilhões em 2005. No caso da Ampla, a receita diminuirá de R$ 1,943 bilhão para R$ 1,871 bilhão. (O Globo Online - 10.12.2004)

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5 Leilão de energia pode beneficiar consumidores da Copel

O consumidor paranaense pode ter suas tarifas de energia elétrica reduzidas no ano que vem, se a Copel repassar a redução no preço da energia que a empresa obteve no leilão de energia existente. A Copel Distribuidora comprou 1394 MW médios de energia e a Copel Geração vendeu 1429 MW médios, praticamente empatando os volumes de compra e venda. A Copel Distribuidora comprou energia de 11 empresas, inclusive da Copel Geração pelo período de 8 anos, pagando por isso um preço médio de R$ 51,73 o MW/hora. Esse valor é inferior ao que a Geração vendia para a Distribuição que era R$ 65 o MWh. A Copel Geração vendeu energia para 32 das 35 empresas participantes do leilão. O menor preço que a Geração obteve foi R$ 57,50 o MWh e o maior preço foi R$ 75,44 o MWh. (Elétrica - 09.12.2004)

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6 Aneel define metas de continuidade para empresas submetidas à revisão tarifária

A Aneel estabeleceu as metas que as oito distribuidoras restantes, do total de 27, submetidas à revisão tarifária periódica neste ano deverão cumprir, de 2005 a 2008, para os indicadores de duração (DEC) e de freqüência (FEC) das interrupções no fornecimento de energia em suas áreas de concessão. No mês passado, a Agência estabeleceu as metas de DEC e FEC para 19 concessionárias que também passaram pelo processo de revisão neste ano. O DEC mede o tempo que um agrupamento de consumidores ficou sem energia e o FEC indica a quantidade de vezes que ocorreu interrupção no fornecimento. O objetivo é proporcionar a melhoria da qualidade do serviço prestado aos consumidores, com a garantia da redução gradual dos valores globais desses indicadores. As metas por conjuntos de unidades consumidoras foram estabelecidas para a Copel; Celesc; Sulgipe; Iguaçu Distribuidora de Energia Elétrica Ltda.; Celtins; Cenf; CEEE e CEB. (Aneel - 09.12.2004)

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7 Aneel aprova programa de combate ao desperdício da Ceal e Bragantina

A Aneel aprovou os programas de combate ao desperdício de energia elétrica da Bragantina e da Ceal para o ciclo 2003/2004. Juntas, as empresa vão aplicar aproximadamente R$ 2,3 milhões nos projetos, que devem ser concluídos até o dia 30 de novembro de 2005. O programa da Bragantina é composto por projetos de eficientização energética da iluminação pública, com aplicação de R$ 669,8 mil. Já a Ceal vai investir R$ 1,6 milhões nos projetos, que incluem combate ao desperdício no Hospital do Açúcar e no Hospital Universitário e ação educativa de criação e informação inserida no sistema modular de educação profissional do Senai. (Canal Energia - 09.12.2004)

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8 Elektro anuncia pagamento de parcela de resgate de ações

A Elektro pagará no dia 16 de dezembro a décima - sétima parcela do resgate de ações, aprovado na Assembléia Geral Extraordinária realizada em janeiro de 2001. Segundo comunicado, o valor a ser pago será de R$ 0,244796178 por lote de mil ações, ordinárias ou preferenciais. Os créditos ficarão disponíveis aos acionistas no Banco Itaú.(Canal Energia - 10.12.2004)

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9 Saelpa e Celb lançam campanha para renegociação de débitos

As distribuidoras Saelpa e Celb (ambas na Paraíba) iniciaram uma campanha para que os consumidores inadimplentes com as empresas possam renegociar seus débitos. A iniciativa pretende adequar o pagamento nas condições de orçamento de cada cliente. Para tal, segundo as empresas, é necessário comparecer à uma das agências da Saelpa ou da Celb com identidade, CPF e escritura da casa ou contrato de locação (alugados), no caso de pessoas físicas. Pessoas jurídicas devem dispor do contrato social, CNPJ e procuração do responsável pela empresa, se necessário. (Canal Energia - 09.12.2004)

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10 Área de transmissão da CEEE tem certificado de qualidade renovado

A área de Transmissão da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) obteve renovação da certificação ISO 9001:2000, referente ao processo de Coordenação, Supervisão e Controle da Operação de Sistemas Elétricos de Potência, abrangendo os processos de Pré-Operação, Operação em Tempo Real, Pós-Operação e Normatização. A renovação do certificado atesta a qualificação técnica da equipe e a excelência do trabalho desenvolvido. Para o presidente da empresa, Antonio Carlos Brites Jaques, "a recertificação representa um passo importante para a garantia da satisfação dos clientes e para continuidade de um padrão de administração, previsibilidade e transparência dos resultados". (Elétrica - 09.12.2004)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 09-12-2004, o IBOVESPA fechou a 24.526,04 pontos, representando baixa de 1,77% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,19 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,84%, fechando a 6.526,42 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 137,6 milhões, representando 11,56% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 36,50 ON e R$ 36,60 PNB, baixa de 0,82% e 1,08%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 24 milhões as ON e R$ 60,3 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 44% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 10-12-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 37,40 as ações ON, alta de 2,47% em relação ao pregão anterior e R$ 37,10 as ações PNB, alta de 1,37% em relação ao pregão anterior. (Economática e Investshop - 10.12.2004)

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12 Curtas

A CPFL Energia foi premiada na última segunda-feira, dia 6 de dezembro, pela Associação Brasileira de Qualidade de Vida na categoria Energia Elétrica pelo programa "Mais Qualidade de Vida na sua vida. Mais respeito por você". (Canal Energia - 09.12.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 24,4% acima da curva de aversão ao risco

Os reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste registram 59,2% da capacidade, volume 24,4% acima da curva de aversão. O índice teve uma queda de 0,03% em relação ao dia 7 de dezembro. As usinas de Nova Ponte e Furnas apresentam 72,1% e 82,2% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 09.12.2004)

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2 Nível do armazenamento do submercado Sul está em 80,7%

A região Sul apresenta 80,7% da capacidade, uma queda de 0,6% em relação ao dia 7 de dezembro. A usina de Salto Santiago registra volume de 92,3%. (Canal Energia - 09.12.2004)

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3 Submercado Nordeste registra volume 25,1% acima da curva de aversão ao risco

A capacidade de armazenamento chega a 55,1%. O índice teve uma queda de 0,13% em um dia. O volume fica 25,1% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho registra 53,8% da capacidade. (Canal Energia - 09.12.2004)

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4 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 30,5%

O nível de armazenamento submercado Norte está em 30,5%, uma redução de 0,02% em relação ao dia anterior. O volume da usina de Tucuruí chega a 52,5%. (Canal Energia - 09.12.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Ministra diz que situação do setor de gás é "gravíssima"

O Governo vai privilegiar o gás natural no próximo leilão de áreas para exploração de petróleo e gás da ANP, marcado para outubro do ano que vem. O objetivo é garantir o suprimento da crescente demanda pelo produto, que pode chegar a 150 milhões de metros cúbicos por dia em 2010, enquanto a produção nacional ficará pouco acima dos 62 milhões, segundo estimativa da Petrobras. Segundo a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff , o País já vive uma situação de déficit de gás natural, que tende a se agravar com o crescimento da economia. "O Gasoduto Bolívia-Brasil está perto de seu limite e precisamos incentivar a descoberta de reservas nacionais para evitar o aumento do déficit", explicou Dilma. O mercado brasileiro consome atualmente 36 milhões de metros cúbicos de gás por dia, abastecidos, principalmente, pela produção da Bacia de Campos e pelas reservas bolivianas. (Jornal do Commercio - 10.12.2004)

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2 Gas Natural SPS vai investir R$ 100 mi na expansão em 2005

A Gas Natural SPS, distribuidora que atua no sul paulista, vai investir R$ 100 milhões em 2005 para realizar a expansão de sua rede. Somente o novo ramal previsto, que instalará dutos pelas cidades de Porto Feliz, Boituva, Tietê, Cerquilho, Jumirim e Laranjal Paulista, consumirá metade de todo o investimento previsto, aproximadamente R$ 50 milhões. No total, a estimativa é de que a empresa, controlada pelo grupo espanhol Gas Natural, atinja, até o final do ano que vem, 22.650 clientes, dos quais 21,8 mil serão residenciais, 538 comércios, 207 indústrias e 31 postos de abastecimento de gás natural veicular (GNV), totalizando um consumo de 338 milhões m³ no ano. Segundo o gerente de vendas industriais da Gas Natural SPS, Marco Aurélio Martins Moisés, em todas as cidades do futuro ramal já existem indústrias interessadas em consumir gás natural como fonte de energia. (Gazeta Mercantil - 10.12.2004)

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Economia Brasileira

1 Acordo permite aprovação das PPPs na CCJ do Senado

Por unanimidade, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou nesta quinta-feira o projeto que institui as PPPs, que agora segue para o plenário, cuja pauta está trancada por várias medidas provisórias. O projeto foi aprovado após um amplo consenso entre os partidos que resolveu os conflitos no texto. O governo espera que na próxima semana a matéria seja aprovada também no plenário, para seguir para a Câmara, onde precisa ser novamente aprovada já que foi alterado substancialmente no Senado. O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), acredita que o acordo acertado no Senado pode ajudar a aprovar o texto na Câmara.(O Globo Online - 10.12.2004)

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2 Importação pode crescer 20% no ano que vem

A retomada do crescimento e a valorização do real ao longo de 2004 devem levar as importações deste ano a um valor recorde, entre US$ 62 bilhões e US$ 63 bilhões. Até novembro, segundo boletim divulgado ontem pela Funcex, as compras externas já acumulavam US$ 61,1 bilhões. Na avaliação dos economistas da Funcex, o que faz a diferença é o retorno da taxa de câmbio a níveis não-proibitivos, abaixo de R$ 3,00/US$. Segundo o boletim de novembro, divulgado ontem, com o atual nível das cotações, o que se vê é uma recuperação generalizada das importações, inclusive em bens de consumo. Para um PIB de 4% em 2005, estimativa é que o quantum das compras externas cresça 20%. (Gazeta Mercantil - 10.12.2004)

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3 Iedi atribui a juro alto queda na produção

A queda da produção da indústria brasileira em outubro reflete o aperto monetário iniciado em setembro, afirmou o diretor-executivo Iedi, Júlio Gomes de Almeida. "A queda da produção já reflete, seguramente, o efeito das expectativas do aumento do juro anunciado em agosto pelo Banco Central. No mês, a produção industrial caiu 0,4%, pelo segundo mês consecutivo. O setor de bens de consumo duráveis recuou 2,3% e a produção de bens de capital, 1,3%, ambos mantendo o desempenho negativo apurado em setembro, quando se interrompeu a seqüência de crescimento pelo sexto mês consecutivo. Para o próximo ano, Gomes de Almeida acredita que o desempenho dependerá da política monetária do BC. "Se os juros caírem, a indústria deve voltar a crescer". (Gazeta Mercantil - 10.12.2004)

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4 FGV: Indústria vai contratar e investir mais em 2005

Um levantamento feito pela FGV constatou que a indústria brasileira está mais otimista para 2005 do que estava, um ano atrás, em relação a 2004. Entre as empresas ouvidas, 83% esperam um aumento do faturamento em termos reais em 2005, contra 80% que tinham essa estimativa para 2004 no fim de 2003. A indústria também está otimista em relação a situação de seus negócios: 67% esperam melhora em 2005, contra 58% que deram essa resposta para 2004 e apenas 48% para 2003. No conjunto, 47% das indústrias pretendem aumentar número de pessoas trabalhando em 2005, contra 6% que pretendem reduzir. No fim de 2003, apenas 35% das empresas pretendiam contratar em 2004 e 9% esperavam demitir. As expectativas para investimentos também são fortes: 52% pretendem aumentar seus investimentos em relação ao que foi executado em 2004. Na sondagem feita no ano passado, apenas 45% iam aumentar seus investimentos. (O Globo Online - 10.12.2004)

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5 Carga tributária tem a primeira queda desde 96

A carga tributária em 2003 ficou menor do que o inicialmente estimado, mas continua sendo a mais alta da América Latina. A Receita Federal anunciou ontem que o volume de impostos, taxas e tributos cobrados no País fechou o ano passado em 34,88% do PIB, abaixo da estatística anterior, divulgada no início do ano, que tinha sido de 35,68% do PIB. A redução de 0,8 ponto percentual ocorreu com a revisão, na semana passada, do valor do PIB em 2003 feita pelo IBGE: de uma retração de 0,2% para um crescimento de 0,5%. O número divulgado ontem revela a primeira queda da carga desde 1996. Em uma trajetória fortemente ascendente há dez anos, a carga tinha batido o recorde em 2002, último ano do Governo Fernando Henrique Cardoso, quando atingiu 35,53% do PIB. (Jornal do Commercio - 10.12.2004)

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6 BNDES: Desembolso cresce 19%

De janeiro a novembro o BNDES liberou R$ 33,4 bilhões. O resultado é 19% superior ao montante registrado no mesmo período de 2003. O valor é superior ainda aos desembolsos de todo o ano passado, quando chegaram a R$ 31,5 bilhões. Incluindo os recursos extraordinários do Programa Emergencial de Energia, repassados pelo Tesouro Nacional, e do Programa FAT Exportação, os desembolsos nos 11 meses de 2004, de R$ 35,4 bilhões, superam os do ano passado (R$ 35 bilhões). As consultas por novos financiamentos, que indicam a disposição do empresariado em investir, evoluíram 129% no período. Até novembro, as consultas somaram R$ 89,9 bilhões e os enquadramentos de novos pedidos de crédito cresceu 90%, chegando a R$ 67,5 bi. (JB Online - 10.12.2004)

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7 IPC da Fipe apresenta elevação de 0,57% na primeira prévia de dezembro

O IPC no município de São Paulo aumentou 0,57% na primeira medição do mês. Em novembro, a Fipe acusou inflação de 0,56%. Transportes e Despesas Pessoais tiveram as altas mais expressivas, de 1,43% e 1,42%, respectivamente. Em novembro, o primeiro item terminou com elevação de 1,56% e o segundo, de 1,21%. Vestuário e Habitação aparecem em seguida, com incremento de 0,47% e 0,43%, nesta ordem. Saúde subiu 0,37%, Educação teve acréscimo de 0,05% e Alimentação caiu 0,13%, baixa essa menos acentuada do que aquela vista um mês antes, de 0,23%. (Valor Online - 10.12.2004)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista desacelerou o ritmo, mas se mantém em alta nesta manhã, indicando o quinto dia seguido de valorização. Às 11h11m, a moeda americana era negociada por R$ 2,789 na compra e R$ 2,791 na venda, com avanço de 0,35%.Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,79%, a R$ 2,7790 para compra e R$ 2,7810 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 10.12.2004)

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Internacional

1 Uruguai realiza chamada pública para aquisição de 72 MW do Brasil

O Uruguai iniciou chamada pública para aquisição de 72 MW, através da interligação Rivera-Livramento. As ofertas devem ser apresentadas à Administración Nacional de Usinas y Trasmisiones Elécticas de Uruguay até o dia 17 de dezembro. A licitação é para compra de energia hidráulica ou térmica. As propostas serão abertas no mesmo dia. Em caso de empate, os dois vendedores serão convidados a fazer uma segunda oferta em um prazo de 48 horas. A persistir o empate, está prevista a realização de um sorteio com todas as empresas ofertantes para definir o vencedor. De acordo com as bases do contrato, o fornecimento de energia pode ser interrompido pelo ONS, em função da capacidade do sistema elétrico interligado. O prazo para fornecimento de energia é de um ano, segundo a UTE, que não aceitará ofertas associadas a potências inferiores à 72 MW. (Canal Energia - 09.12.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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