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IFE: nº 1.483 - 09 de dezembro de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Dilma: Preços do leilão ficaram abaixo das projeções
2 Dilma descarta possibilidade de prejuízos para geradoras
3 Dilma: Tarifa para consumidores das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste terá queda média de 5% em 2005
4 Dilma espera tarifas maiores nos próximos leilões de energia
5 Merrill Lynch: Preços do leilão de energia existente não afetam leilão de energia nova
6 Requião considera leilão de energia existente "um sucesso" e parabeniza ministra Dilma
7 Ashley Brown: Leilão foi um marco para o setor elétrico brasileiro
8 CBIEE: Queda nos investimentos pode ser imediata
9 Abradee: Resultado de leilão não compromete novos recursos para investimentos
10 Baixo preço do leilão foi influenciado pelas estatais
11 Leilão de energia existente: CCEE começa a efetuar registro de todos os contratos fechados
12 CCEE: Leilão vai movimentar volume de pagamentos da ordem de R$ 74,9 entre 2005 e 2014
13 Chineses querem investir no setor elétrico brasileiro
14 Curtas

Empresas
1 Desempenho das empresas vendedoras no leilão: Furnas obtém melhor desempenho
2 Dilma: Situação financeira da Cesp não é resultado do leilão de energia existente
3 Copel: Pool traz risco de inadimplência
4 Itaipu antecipa pagamento de US$ 14,8 mi em royalties
5 Celesc vende 45 MW médios
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Capacidade de armazenamento está em 59,2% no submercado Sudeste/Centro-Oeste
2 Reservatórios do submercado Sul apresentam 81,4% da capacidade
3 Região Nordeste apresenta 55,3% da capacidade de armazenamento

4 Nível de armazenamento está em 30,6% no submercado Norte

5 Queda de raios causa prejuízos anuais de R$ 500 mil ao setor elétrico

Gás e Termelétricas
1 Regulamentação sobre biodiesel será publicada hoje
2 Regulamentação do biodiesel: mistura ao diesel será realizado pelas distribuidoras de combustíveis
3 CNPE aprova proposta para realização da 7ª rodada de licitação para exploração de petróleo

Grandes Consumidores
1 IBS: Siderurgia nacional deve faturar cerca de R$ 63,3 bi em 2005

Economia Brasileira
1 Redução dos preços de energia em leilão pode ajudar cumprimento de meta de inflação de 2005
2 Investimento do Brasil no exterior deve atingir recorde de US$ 9,5 bi

3 Mercado prevê nova alta do juro
4 Fiergs prevê crescimento de até 3,5% em 2005
5 Vendas caem e empregos crescem
6 Utilização da capacidade instalada na indústria tem novo recorde
7 Produção industrial cai 0,4% em outubro
8 Inflação de 0,62% na primeira prévia do IGP-M de dezembro
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Trabalhadores da Electricité fazem protesto
2 Índia põe em marcha diplomacia da energia

Regulação e Novo Modelo

1 Dilma: Preços do leilão ficaram abaixo das projeções

A ministra Dilma Rousseff admitiu que os preços do leilão de energia existente ficaram abaixo das projeções e que ela não esperava uma tarifa em torno de R$ 57,51 por MW médio para os contratos de entrega de energia em 2005. Mas considerou importante que a tendência dos preços tenha sido crescente para os anos subseqüentes. O preço médio da energia para entrega em 2006 foi de R$ 67,33 por MW médio, e o de 2007, de R$ 75,46. Foram contratados 17.718 MW médios, um terço do mercado nacional. (O Globo - 09.12.2004)

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2 Dilma descarta possibilidade de prejuízos para geradoras

A ministra Dilma Rousseff descartou a possibilidade de os preços do leilão quebrarem as geradoras. Citou Furnas, que estava com 50% de sua energia descontratada, vendendo um MW médio por R$ 18, no mercado de curto prazo. Com o leilão, vendeu quase toda a energia por um preço maior. Sobre as dificuldades da Cesp, a ministra disse que o problema é o endividamento alto, que não será resolvido com aumento de tarifas. (O Globo - 09.12.2004)

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3 Dilma: Tarifa para consumidores das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste terá queda média de 5% em 2005

Segundo a ministra Dilma Rousseff, a tarifa de energia para os consumidores das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste vai cair em média 5% no ano que vem, devido aos preços do leilão de venda de energia existente realizado na terça-feira. Para os consumidores do Nordeste não haverá redução de preço. Dilma disse ainda que a queda ocorrerá na data do reajuste tarifário das distribuidoras de energia. "Esta é uma estimativa. O cálculo preliminar da Aneel é de uma diminuição média de 5% na tarifa final para o Sudeste, Sul e Centro-Oeste", afirmou a ministra. A redução da tarifa cobrada pela Light e a Eletropaulo pode ser ainda maior que a média de 5%, segundo técnicos do MME. Isso porque até agora essas distribuidoras estavam pagando caro pela eletricidade, entre R$ 81 e R$ 82 o MW médio gerado por Furnas. O preço médio do leilão foi de R$ 57. (O Globo - 09.12.2004)

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4 Dilma espera tarifas maiores nos próximos leilões de energia

Entre o fim de fevereiro e o início de março de 2005, o governo fará novo leilão de energia para entrega nos anos de 2008 e 2009. A tendência, segundo Dilma Rousseff, é que estes preços fiquem entre R$ 90 e R$ 105 o MW médio, que remunera os investimentos feitos. "Teremos nos próximos leilões tarifas bem maiores. Em 2008 e 2009 começa a ter déficit de energia", disse Dilma. (O Globo - 09.12.2004)

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5 Merrill Lynch: Preços do leilão de energia existente não afetam leilão de energia nova

Apesar de os preços no leilão de energia existente terem ficado abaixo das expectativas do mercado, o banco Merrill Lynch avalia que isso não deve afetar significativamente os futuros leilões de energia nova - que engloba usinas ainda não existentes. A instituição pondera que os preços aquém do esperado de ontem podem levar a um menor fluxo de caixa nos projetos existentes de geração. Mas, segundo o Merril Lynch, a decisão de investimento nos novos projetos é baseada principalmente nas características financeiras específicas e nos méritos de investimento de cada projeto. (Elétrica - 08.12.2004)

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6 Requião considera leilão de energia existente "um sucesso" e parabeniza ministra Dilma

O governador do Paraná, Roberto Requião, considerou o leilão "um sucesso", parabenizando por telefone a ministra, Dilma Rousseff. "Reconhecemos o êxito do leilão e cumprimentamos a ministra por conseguir amenizar o peso das tarifas elevadas cobradas em outros estados, ainda que para isso tenha sido necessário obrigar a Copel e o Paraná, por mecanismos e com argumentos dos quais discordamos, a ceder sua energia barata", disse o governador. (Canal Energia - 08.12.2004)

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7 Ashley Brown: Leilão foi um marco para o setor elétrico brasileiro

Embora a sistemática do leilão de energia existente embutisse uma série de variáveis que o governo nunca revelou, o acadêmico da Universidade de Harvard, Ashley C. Brown, reconheceu ontem que o evento foi um "marco" para o setor elétrico brasileiro. Diretor-executivo do Grupo de Política de Eletricidade em Harvard, Ashley acompanha a modelagem do setor elétrico brasileiro e não poupou elogios ao governo em conversa telefônica desde a África do Sul, onde se encontra a trabalho. Para Brown, é natural que as geradoras estejam insatisfeitas com os preços baixos. "Era esperado que ficassem assim. E, obviamente, se o contrário fosse verdade, estariam felizes e os consumidores infelizes. É o modelo perfeito de mercado? Não é, mas era necessário neste estágio do processo". O acadêmico discorda da análise de que os preços baixos acertados para a energia leiloada contaminarão o leilão de novas em 2005. (Gazeta Mercantil - 09.12.2004)

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8 CBIEE: Queda nos investimentos pode ser imediata

A sinalização negativa em função dos baixos preços do leilão de energia existente pode comprometer de imediato a capacidade de investimento dos agentes privados na expansão do setor. A avaliação parte do presidente da CBIEE, Cláudio Sales, que credita a tendência de retração de recursos à forte possibilidade de queda na geração de caixa, decorrente do preço de disputa praticado no negócio. "Os valores foram surpreendentemente baixos, mais do que as previsões mais pessimistas de analistas de mercado", cita o executivo. Outro fator trazido pelo leilão que para ele prejudica desde já a perspectiva de novos investimentos é a queda acentuada das cotações dos papéis das elétricas nos últimos pregões da Bolsa de Valores de São Paulo. Para Sales, o fraco desempenho das empresas privadas indica o desinteresse com a negociação, à medida em que o preço apontava para um patamar aquém da faixa de retorno considerada adequada. (Canal Energia - 08.12.2004)


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9 Abradee: Resultado de leilão não compromete novos recursos para investimentos

A avaliação da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica sobre o leilão de energia é positiva. Para o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, os preços praticados ajudarão na composição de custo para o consumidor final, o que vai permitir, entre outras coisas, a redução da inadimplência. O executivo ressalta que os valores fechados nos contratos são preocupantes, do ponto de vista de investimentos para garantir o suprimento de energia. Guimarães explica que, para os geradores de energia existente, esses preços irão influenciar no caixa destas empresas e, consequentemente, no volume de investimentos para expansão do sistema. Em termos de novos investimentos, o executivo acredita que o resultado do leilão não compromete novos recursos, já que o negócio não tem condições de sinalizar preços para energia nova. (Canal Energia - 08.12.2004)

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10 Baixo preço do leilão foi influenciado pelas estatais

As estatais federais Eletronorte e Chesf foram as responsáveis pelos preços abaixo das expectativas no leilão de energia existente. Esta é a avaliação de executivos do setor e de analistas de bancos de investimentos que acompanharam o leilão. As duas venderam quase a totalidade do que haviam ofertado. Silas Rondeau, presidente da Eletrobrás, disse que suas controladas comercializaram 83% da energia comprada no leilão. O presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, considerou o saldo positivo. Ele disse que há sete dias as ações da empresa estavam no patamar que encerraram ontem. O presidente da Chesf, Dilton da Conti, elogiou a estrutura do leilão e disse que, para a empresa, foi melhor fechar contrato com preço médio 6% abaixo dos contratos iniciais do que ficar descontratada, vendendo no mercado atacadista. (Valor - 09.12.2004)

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11 Leilão de energia existente: CCEE começa a efetuar registro de todos os contratos fechados

Após operacionalizar o leilão de energia, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica partirá agora para efetuar o registro de todos os contratos entre os 47 agentes (35 compradores e 12 vendedores) que fecharam negócio. Até o dia 30 de dezembro, terão de ser assinados um total de 1.015 contratos de compra e venda de energia com oito anos de duração, sendo 350 correspondentes ao período de entrega a partir de 2005, 385 relativos a 2006 e 280 para fornecimento inicial em 2007. Assim como o prazo final de assinatura dos CCEAR (Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado), o Contrato de Constituição de Garantias - que cobre as obrigações financeiras previstas no CCEAR - terá que ser registrado na CCEE até 30 de dezembro. Neste caso, a obrigatoriedade vale apenas para os negócios válidos a partir de 2005. Os CCGs relativos aos contratos de compra e venda com início de entrega em 2006 e 2007 poderão ser assinados até o dia 30 de setembro do ano anterior ao do início de fornecimento. (Canal Energia - 08.12.2004)

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12 CCEE: Leilão vai movimentar volume de pagamentos da ordem de R$ 74,9 entre 2005 e 2014

Segundo o presidente da CCEE, Antonio Carlos Fraga Machado, o leilão de energia movimentará entre 2005 e 2014 - último ano de entrega para os contratos iniciados em 2007 - um volume de pagamentos da ordem de R$ 74,9 bilhões, acima da estimativa de R$ 72 bilhões divulgada pouco após o término do negócio. Sobre as quantidades ofertadas pelas vendedoras, ele disse que o montante total disponibilizado no início do negócio é um dado confidencial, e que por isso não será divulgado. (Canal Energia - 08.12.2004)

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13 Chineses querem investir no setor elétrico brasileiro

Em visita ao Brasil, o vice-presidente do Comitê Permanente da Conferência Consultiva e Política da China, Huang Megfu, declarou interesse na troca de tecnologia nos setores de infra-estrutura, particularmente na exploração de petróleo e de energia elétrica. Além disso, os chineses querem formar joint ventures (associações de empresas) para investir no setor elétrico brasileiro. Huang Megfu está chefiando uma delegação de 15 empresários no país. No próximo ano, o intercâmbio comercial entre Brasil e China deve envolver cerca de US$ 10 bilhões, incluindo investimentos em infra-estrutura e venda de máquinas e equipamentos para o setor elétrico. (Canal Energia - 09.12.2004)

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14 Curtas

Foi cancelada a reunião da comissão especial que avalia o PL 3337/04 que regulamenta o funcionamento das agências reguladoras. Na tarde de hoje seria analisado o parecer do relator, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ). Ainda não foi marcada uma nova reunião. (Elétrica - 08.12.2004)

A utilização do óleo de começa a viabilizar dois projetos que envolvem pequenas comunidades no interior do Pará. Um deles é a utilização desse óleo vegetal, também conhecido como dendê, para abastecer de energia uma pequena comunidade isolada. (Elétrica - 08.12.2004)

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Empresas

1 Desempenho das empresas vendedoras no leilão: Furnas obtém melhor desempenho

A CCEE divulgou a relação das performances das empresas vendedoras. Furnas obteve o melhor desempenho, com 5.753 MW médios negociados, sendo 3.076 MW médios para 2005 (a um preço de fechamento de R$ 60,94 por MWh), 2.527 MW médios para 2006 (R$ 69,58 por MWh) e 150 MW médios para 2007 (R$ 77,70 por MWh). A que menos vendeu foi a Tractebel Energia - apenas 10 MW médios para 2007, a um custo de R$ 70,89 por MWh. Negociaram ainda no leilão: Chesf, com 3.692 MW médios; Cesp, com 1.998 MW médios; Eletronorte, com 1.550 MW médios; Copel Geração, com 1.429 MW médios; Cemig; com 927 MW médios; Light, com 510 MW médios; Duke Energy, com 490 MW médios; CEEE, com 412 MW médios; Emae, com 123 MW médios; e Escelsa, com 114 MW médios. Das 18 vendedoras, seis não fecharam negócio: Breitener, CDSA, Chapecó, Ceran, Tractebel Comercializadora e CGTEE. (Canal Energia - 08.12.2004)

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2 Dilma: Situação financeira da Cesp não é resultado do leilão de energia existente

A ministra Dilma Rousseff disse que não se pode culpar o leilão de energia pelos graves problemas enfrentados pela Cesp. Segundo Dilma, a empresa enfrenta um sério endividamento que exigirá outras soluções. "Esse nível de endividamento, não há como cobrir com a tarifa, pois ela seria astronômica", disse a ministra. Segundo ela, há problemas no setor elétrico que não serão resolvidos nunca com tarifa, e esse é um deles. (O Estado de São Paulo - 08.12.2004)

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3 Copel: Pool traz risco de inadimplência

O presidente da Copel, Paulo Pimentel, informou que a empresa vendeu toda a sua oferta de 1.500 MW de energia velha a um preço inferior ao esperado. Ele acredita que a empresa vai perder um pouco da sua flexibilidade como corporação, já que antes as operações entre geradora e distribuidora se davam internamente, de uma forma direta e transparente. Agora, a área de geração da Copel terá de tratar com 64 distribuidoras que passarão a ser suas clientes "que trazem como conseqüência inevitável, nessa relação um risco que antes não existia, o da inadimplência, com o qual teremos de passar a conviver" disse. (Gazeta Mercantil - 09.12.2004)

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4 Itaipu antecipa pagamento de US$ 14,8 mi em royalties

A Itaipu Binacional antecipou, na semana passada, o pagamento de US$ 14,8 milhões em royalties relativos ao mês de dezembro para municípios afetados pelo alagamento de suas terras para a formação dos reservatórios. O governo do Paraná receberá US$ 5,64 milhões e 15 municípios do estado terão US$ 5,063 milhões. A parcela principal do montante vence no próximo dia 10 de dezembro. Já a referente ao ajuste cambial tem data de vencimento no dia 30. Também está previsto o repasse de royalties da usina para a Aneel, os ministérios de Meio Ambiente, Minas e Energia, Ciência e Tecnologia, e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Para os órgãos, o valor reservado é de US$ 1,4 milhão. (Canal Energia - 08.12.2004)

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5 Celesc vende 45 MW médios

Em meio ao seu processo de desverticalização, a Celesc se viu obrigada a realizar um leilão para a venda dos 45 MW médios proveniente de suas 12 PCHs. O certame, primeiro para venda de energia alternativa, está marcado para amanhã e deve ter como interessados consumidores das regiões Sul e Sudeste pertencentes ao grupo A4 (ligados na tensão entre 13,8 KV e 23 KV). Os vencedores serão comunicados no mesmo dia. A escolha obedecerá critérios de volume e preço ofertado. O início do fornecimento pode acontecer entre janeiro de 2005 e julho de 2006. Os contratos terão duração de oito anos, mas ao final do quarto período os consumidores poderão optar por limitá-lo a cinco. (Gazeta Mercantil - 09.12.2004)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 08-12-2004, o IBOVESPA fechou a 24.968,39 pontos, representando baixa de 0,08% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,41 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 2,16%, fechando a 6.648,70 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 321,6 milhões, representando 22,69% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 36,80 ON e R$ 37,00 PNB, baixa de 13,00% e 11,95%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 97 milhões as ON e R$ 189,5 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 59% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 09-12-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 37,40 as ações ON, alta de 1,63% em relação ao pregão anterior e R$ 37,35 as ações PNB, alta de 0,95% em relação ao pregão anterior. (Economática e Investshop - 09.12.2004)

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7 Curtas

Única grande distribuidora do país a ficar fora do leilão, a RGE não participou da licitação porque havia fechado, em agosto de 2002, um contrato até 2014 com a Tractebel. (Elétrica - 08.12.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Capacidade de armazenamento está em 59,2% no submercado Sudeste/Centro-Oeste

Os reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentam 59,2% da capacidade, volume 24,5% acima da curva de aversão ao risco. O nível de armazenamento teve uma queda de 0,14% em comparação com o dia anterior. A capacidade das usinas de Marimbondo e Ilha Solteira ficam em 29,3% e 53,9%, respectivamente. (Canal Energia - 08.12.2004)

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2 Reservatórios do submercado Sul apresentam 81,4% da capacidade

A região Sul apresenta 81,4% da capacidade de armazenamento, uma redução de 0,7% em um dia. A usina de Passo Real apresenta 65,2% do volume. (Canal Energia - 08.12.2004)

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3 Região Nordeste apresenta 55,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento está em 55,3% no submercado Nordeste, valor 25,4% acima da curva de aversão. O índice teve uma redução de 0,2% em relação ao dia 6 de dezembro. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 53,9% da capacidade. (Canal Energia - 08.12.2004)

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4 Nível de armazenamento está em 30,6% no submercado Norte

A capacidade de armazenamento está em 30,6% no submercado Norte, uma redução de 0,1% em relação ao dia 6 de dezembro. A usina de Tucuruí registra volume de 23,6%. (Canal Energia - 08.12.2004)

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5 Queda de raios causa prejuízos anuais de R$ 500 mil ao setor elétrico

Estudo realizado por Furnas Centrais Elétricas e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revela que a região Sudeste do país foi a mais atingida por raios nos últimos seis anos. A região é responsável pelo maior consumo de energia elétrica da América do Sul. A alta incidência de raios colocou o Brasil na lista dos países onde o fenômeno ocorre durante todo o ano, independentemente das estações climáticas. Há dois anos Furnas e o Inpe implantaram o Sistema de Detecção e Localização de Descargas Atmosféricas para minimizar os prejuízos no setor elétrico, da ordem de R$ 500 milhões por ano, causados com a queda de raios. Nesse período foram investidos R$ 375 mil em pesquisas e no desenvolvimento de tecnologias e agora são aplicados mais aproximadamente R$ 140 mil no aperfeiçoamento do sistema. (Elétrica - 08.12.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Regulamentação sobre biodiesel será publicada hoje

A ANP publica nesta quinta-feira, no Diário Oficial da União, a regulamentação que estabelece a especificação do biodiesel e a estrutura da cadeia de produção, distribuição e comercialização do combustível para uso comercial em todo o país, por meio de adição de 2% ao diesel derivado de petróleo. Além da resolução, também foram revistas 18 resoluções da ANP sobre o abastecimento nacional de combustíveis, em razão da inclusão do biodiesel entre os produtos regulados pela Agência. Está previsto que o biodiesel comece a ser vendido em postos revendedores em fevereiro de 2005, em Belém, Pará, produzido a partir de palma. (Jornal do Brasil - 09.12.2004)

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2 Regulamentação do biodiesel: mistura ao diesel será realizado pelas distribuidoras de combustíveis

A mistura do biodiesel ao diesel de petróleo será feita pelas distribuidoras de combustíveis, a exemplo do modelo adotado para a adição de álcool anidro à gasolina comercializada pelos postos revendedores. As refinarias também poderão fazer a mistura e, posteriormente, fornecerão o B2 às distribuidoras de combustíveis automotivos. A regulamentação também permite usos específicos do biodiesel, com misturas superiores ao teor de adição estabelecido pelo marco regulatório, desde que autorizadas pela ANP. (Jornal do Brasil - 09.12.2004)

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3 CNPE aprova proposta para realização da 7ª rodada de licitação para exploração de petróleo

O MME apresentou proposta para a sétima rodada de licitação para exploração de petróleo. Ela foi aprovada ontem pelo Conselho Nacional de Política Energética e será realizada em outubro de 2005. (O Globo - 09.12.2004)

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Grandes Consumidores

1 IBS: Siderurgia nacional deve faturar cerca de R$ 63,3 bi em 2005

Segundo estimativa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), os preços esperados para os insumos devem contribuir para que a indústria siderúrgica brasileira continue o ritmo de crescimento das suas receitas, mesmo sem obter um aumento substancial na produção de aço bruto. A expectativa para 2005 é que a siderurgia nacional fature cerca de R$ 63,360 bilhões, montante 25,6% maior que os R$ 50,436 bi previstos para o fechamento deste ano. A produção de aço bruto deverá crescer 2,1% e somar 33,605 milhões de toneladas em 2005. Segundo José Armando de Figueiredo Campos, presidente do IBS, o país não contará com novas capacidades de produção durante 2005, somente com algumas otimizações, já que os grandes investimentos deverão entrar em operação somente a partir de 2006. (Jornal do Brasil - 09.12.2004)

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Economia Brasileira

1 Redução dos preços de energia em leilão pode ajudar cumprimento de meta de inflação de 2005

A queda nos preços da energia elétrica apurada no leilão de energia existente pode ajudar no cumprimento da meta de inflação de 2005 pelo Banco Central. O mercado financeiro começou a calcular ontem o impacto do deságio no IPCA do próximo ano. Os primeiros números indicam que a inflação pode ficar de 0,15 a 0,40 ponto percentual abaixo do projetado até agora. Significa dizer que as expectativas de inflação para o próximo ano podem cair, em poucas semanas, para um nível bem mais próximo da meta central de 5,1% estabelecida pelo BC. Na nova conta do economista Marco Antonio Franklin, da Plenus Gestão de Recursos, em vez da alta de 9% para as tarifas de energia ao longo de 2005, ele passou a trabalhar com uma queda de 0,5%. O resultado foi um corte de 0,4 ponto percentual na projeção do IPCA, que é referência para o sistema de metas. A taxa chegaria ao fim de 2005 em 5,4%, em vez dos 5,8% previstos anteriormente. Franklin estima que um corte da mesma proporção nas expectativas média ou mediana das instituições financeiras - indicadores considerados pelo BC no cálculo de suas projeções - seria capaz de levar o IPCA para o centro da meta. (O Globo - 09.12.2004)

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2 Investimento do Brasil no exterior deve atingir recorde de US$ 9,5 bi

Os investimentos diretos das empresas brasileiras no exterior deverão bater um recorde em 2004. Os números divulgados ontem pela Unctad mostram que o fluxo de IDE deve atingir neste ano US$ 9,5 bilhões. América Latina, Caribe e Estados Unidos são os destinos principais destes aportes. Os números registrados em 2004 - que incluem investimentos em paraísos fiscais - poderão colocar o Brasil entre os mais importantes investidores do mundo, com um estoque de investimento no exterior de US$ 66 bilhões. Apenas uma transação foi responsável por mais da metade do investimento estrangeiro direto brasileiro em 2004: a fusão da Ambev com a belga Interbrew. O negócio realizado em agosto, criando o grupo Imbev , representou um fluxo de US$ 5 bilhões. (Valor Online - 09.12.2004)

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3 Mercado prevê nova alta do juro

Uma pesquisa feita pelo jornal Valor Econômico com analistas do mercado financeiro apurou que a quase totalidade dos entrevistados espera um aumento de 0,5 ponto percentual, para 17,75% ao ano, na taxa básica de juro na próxima reunião do Copom, na semana que vem. Um dos principais fatores apontados por todos eles para a continuidade do aperto da política monetária é o nível ainda elevado da inflação corrente. Os analistas consideram que os núcleos do IPCA de novembro, divulgados ontem, continuam incompatíveis com o objetivo de inflação do BC de 5,1% para 2005. Ficam entre 6,5% e 7,7% anualizados. O núcleo calculado pela exclusão das maiores e menores variações de preços e pela diluição dos preços administrados ao longo de 12 meses - médias aparadas com suavização - ficou em 0,62% em novembro, o equivalente a 7,6% anualizados. (Valor Online - 09.12.2004)

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4 Fiergs prevê crescimento de até 3,5% em 2005

Segundo a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, depois de crescer 5,1% neste ano, o PIB brasileiro deve avançar mais 2,7% a 3,5% em 2005, puxado desta vez pela recuperação do mercado interno e pelo aumento dos níveis de emprego e renda da população. No setor industrial, a expansão deve oscilar entre 3,4% e 4,3%, ante 6,7% em 2004, quando o crescimento foi basicamente sustentado pelas exportações até maio e, a partir daí, também pela demanda doméstica. A projeção apresentadas ontem pela Fiergs vê o comportamento dos preços do petróleo como a principal "incerteza" do ano que vem. O chefe da assessoria econômica da entidade, Igor Morais, porém, considera "difícil" ocorrer um choque porque o produto já está em um patamar elevado e mesmo que a economia mundial cresça 4% em 2005, como prevê o FMI, não haverá dificuldades em ajustar a produção à demanda. (Valor Online - 09.12.2004)

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5 Vendas caem e empregos crescem

As vendas da indústria, com ajuste sazonal, apresentaram em outubro o segundo mês consecutivo de queda, com uma redução de 0,37% em relação a setembro, de acordo com a pesquisa Indicadores Industriais da CNI, divulgada ontem. Sem o ajuste, a queda seria de 0,84%. Já os outros indicadores - empregos, horas trabalhadas e uso da capacidade instalada - mostram que os investimentos no setor e na ampliação da produção continuam em alta, mas em um ritmo mais moderado em relação ao registrado nos meses anteriores. Desde o primeiro semestre do ano passado não havia queda nas vendas por dois meses consecutivos. O número de pessoas empregadas na indústria aumentou 0,43% (2,8% no acumulado do ano) e o número de horas trabalhadas subiu 0,53% em outubro em relação a setembro - no ano, o aumento chega a 5,27%. (Jornal do Commercio - 09.12.2004)

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6 Utilização da capacidade instalada na indústria tem novo recorde

O nível de utilização da capacidade instalada na indústria em outubro foi recorde, atingindo 84%. De acordo com o boletim "Indicadores Industriais", divulgado pela CNI, a expectativa era de alta por causa do forte ritmo da atividade econômica no segundo e terceiro trimestres. Desde maio, quando a indústria operou com 82,4% de utilização da capacidade produtiva, são observados recordes recorrentes nesse indicador. "Esses indicadores sinalizam a necessidade de investimento das empresas como forma de garantir a continuidade dessa robusta trajetória de crescimento da atividade industrial", afirma o documento. Mas o indicador, ajustado sazonalmente, teve uma ligeira queda, passando de 83,1% para 82,7%, a primeira queda significativa desde maio. (O Globo Online - 09.12.2004)

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7 Produção industrial cai 0,4% em outubro

Houve queda de 0,4% na produção industrial em outubro em relação a setembro último e alta de 2,7% em relação a outubro de 2003. A indústria acumula crescimento de 8,3% no ano e de 7,4% nos últimos doze meses. Em outubro, os índices da produção industrial apresentam queda (-0,4%) frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. Nas demais comparações, a produção industrial cresceu 2,7% ante outubro de 2003, acumulou 8,3% de janeiro a outubro de 2004 e 7,4% nos últimos doze meses. A redução da produção industrial em relação a setembro reflete o movimento observado em quatorze das vinte e três atividades com séries ajustadas sazonalmente. As principais pressões negativas vieram de alimentos (-3,0%), borracha e plástico (-6,4%), veículos automotores (-1,7%) e perfumaria (-6,3%). (IBGE - 09.12.2004)


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8 Inflação de 0,62% na primeira prévia do IGP-M de dezembro

A inflação medida pelo IGP-M subiu na primeira prévia de dezembro. O índice ficou em 0,62%, acima dos 0,33% apurados do mesmo período de novembro, acumulando alta de 12,28% no ano. Nos últimos 12 meses, a variação acumulada é de 12,28%, informou nesta quarta-feira a FGV. Houve aceleração de preços no atacado e no varejo. O IPA-M, com peso de 60% na taxa geral, subiu para 0,74% (contra 0,31% na primeira prévia de novembro); o IPC-M, com peso de 30% no IGP, avançou para 0,30% (0,15% no mês anterior); enquanto o INCC-M recuou para 0,55% (0,93%). (O Globo Online - 09.12.2004)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista abandonou a trajetória de alta sinalizada na abertura e passou a operar perto da estabilidade, com leve indicação de baixa. Às 10h49m, moeda americana era negociada por R$ 2,755 na compra e R$ 2,757 na venda, com baixa de 0,07%. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,40%, a R$ 2,7570 para compra e a R$ 2,7590 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 09.12.2004)

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Internacional

1 Trabalhadores da Electricité fazem protesto

Trabalhadores da Electricité de France reduziram ontem em até 4% (4 mil MW) a capacidade de geração de energia em protesto contra os planos do governo francês de vender uma participação da estatal. A França anunciou na semana passada que venderá até 11 bilhões de euros (US$ 14,6 bi) em ações, no começo de 2005, para reduzir a dívida da empresa e financiar pensões e usinas nucleares. Se confirmada, será a maior venda de ações de uma estatal do país. (Valor - 09.12.2004)

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2 Índia põe em marcha diplomacia da energia

Nos bastidores da assembléia da ONU, em Nova York em setembro, o primeiro ministro da Índia, Manmohan Singh, e o presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, tiveram um encontro histórico no qual concordaram em negociar uma cooperação econômica. Uma expressão tangível dessa cooperação seria um duto de 2.700 km para transporte de gás natural do sul do Irã para Rajastão, no centro da Índia, com o Paquistão permitindo a passagem por seu território em troca de tarifa anual de até US$ 330 milhões, mais parte do gás para seu uso próprio. Com a economia da Índia em forte crescimento, o país necessita de novos suprimentos de petróleo, gás e eletricidade. (Valor - 09.12.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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