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IFE: nº 1.481 - 07 de dezembro de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Grande leilão vai testar hoje o novo modelo
2 Setor privado ainda teme preços muito baixos no megaleilão
3 Pinguelli: "Preços muito baixos podem descapitalizar as companhias"
4 Dilma garante que não deixará a energia ser vendida a preço irrisório
5 Dilma: Megaleilão marcará o fim de um processo de superação da crise de energia
6 Aneel está preparada para recorrer de liminares que possam interferir em leilão de energia existente
7 CCEE estima despesa de R$ 3,4 mi com leilão de energia existente
8 Furlan: Projetos enquadrados no Pronifa terão grande importância no mercado de crédito de carbono
9 EcoEnergia usará crédito de carbono para ganhar mais
10 Primeira tranche do EcoEnergia deve ser fechada no primeiro trimestre de 2005
11 Abraceel vai realizar venda de excedentes pelas empresas de comercialização na reabertura da Bolsa do Rio de Janeiro
12 Presidente da BM&F: Bolsa do Rio deve negociar derivativos na área de energia
13 Energia elétrica e prospecção atraem chineses
14 Estudo de viabilidade da usina de Jirau deve ser entregue esta semana
15 Projeto São José leva energia elétrica ao interior do Ceará

Empresas
1 Copel terá que participar de leilão
2 Itaipu espera economia de 23% em novo sistema
3 Cemig mais perto de receber dívida
4 Cemig realiza nova oferta de energia elétrica
5 Celpa é condenada em ação de R$ 600 mi
6 CPFL Paulista realiza assembléia geral para votar cancelamento de ações preferenciais
7 Debêntures da Maesa recebem rating "brAA-" da S&P´s
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra volume 25% acima da curva de aversão ao risco
2 Nível de armazenamento do subsistema Sul está em 82,7%
3 Subsistema Nordeste registra volume 25,9% acima da curva de aversão ao risco

4 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 30,7%

Gás e Termelétricas
1 Programa de biodiesel terá isenção de tributos e crédito a juros menores
2 BNDES reduz garantias no âmbito do Programa de Biodiesel

Economia Brasileira
1 Câmbio: Meirelles nega intervenção
2 Rodrigues reclama da valorização do real frente ao dólar

3 Mercado eleva estimativa de inflação e crescimento do PIB em 2004
4 Importações mantêm ritmo forte no início do mês
5 Tendência de estabilidade nos preços ao consumidor
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Tarifas de eletricidade em Portugal terão aumento de 2,3% em 2005

 

Regulação e Novo Modelo

1 Grande leilão vai testar hoje o novo modelo

Acontece hoje, em São Paulo, o maior leilão de energia da história do setor elétrico. Será o primeiro grande teste do novo modelo criado pela ministra Dilma Rousseff e negociará cerca de 60% da eletricidade existente no País, segundo estimativas do mercado. O volume financeiro pode ultrapassar R$ 100 bilhões. Além de definir novos níveis de preços para o consumidor, o resultado do megaleilão de energia determinará o futuro do setor. (Jornal do Commercio - 07.12.2004)

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2 Setor privado ainda teme preços muito baixos no megaleilão

O setor privado participa hoje do maior leilão de energia da história com o temor de que as estatais federais e estaduais - responsáveis por 75% da oferta no evento - vendam por preços muito baixos. A vantagem competitiva, apontam analistas, é das estaduais Cemig e Copel, além de Chesf e Eletronorte, as que produzem a energia mais barata no país. (Valor - 07.12.2004)

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3 Pinguelli: "Preços muito baixos podem descapitalizar as companhias"

Segundo o ex-presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe/UFRJ e um dos maiores críticos do leilão, um resultado negativo afete não só as empresas privadas, mas também as estatais. "Preços muito baixos podem descapitalizar as companhias e dificultar planos de investimentos no setor." (Jornal do Commercio - 07.12.2004)

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4 Dilma garante que não deixará a energia ser vendida a preço irrisório

A ministra Dilma garantiu, porém, que não deixará a energia ser vendida a preço irrisório e vai preservar a lei do mercado, de oferta e demanda. "É óbvio que entendo que os geradores querem maximizar os lucros, mas também temos de levar em conta o direto dos consumidores pela energia barata." (Jornal do Commercio - 07.12.2004)

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5 Dilma: Megaleilão marcará o fim de um processo de superação da crise de energia

A ministra Dilma Rousseff considera o megaleilão de energia de hoje um evento que marcará o fim de um processo de superação da crise de energia de 2001. Segundo ela, o racionamento foi conseqüência da falta de investimentos e de um modelo inadequado, que não sinalizou a necessidade da expansão da geração nem assegurou essa expansão. (Jornal do Commercio - 07.12.2004)

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6 Aneel está preparada para recorrer de liminares que possam interferir em leilão de energia existente

A Procuradoria Jurídica da Aneel informou, nesta segunda-feira, dia 6 de dezembro, que está de plantão para recorrer de imediato em caso de novas liminares que venham a interferir na realização do leilão de energia existente, nesta terça-feira, dia 7 de dezembro. (Canal Energia - 06.12.2004)

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7 CCEE estima despesa de R$ 3,4 mi com leilão de energia existente

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica estima uma despesa de R$ 3,4 milhões, incluindo desenvolvimento de sistema, infra-estrutura e logística, com o leilão de energia existente, que acontece nesta terça-feira, dia 7 de dezembro. Segundo o presidente do Conselho de Administração da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, os custos serão arcados pelos vencedores do leilão, os proponentes que fecharem negócio. A licitação reunirá um total de 53 empresas, das quais 18 na ponta vendedora e 35 do lado dos compradores. (Canal Energia - 06.12.2004)

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8 Furlan: Projetos enquadrados no Pronifa terão grande importância no mercado de crédito de carbono

O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, que participou do lançamento do MBRE, afirmou que o BNDES deverá disponibilizar uma linha de crédito para financiar a instalação de projetos que se adequem às exigências do Protocolo de Kioto. Segundo ele, o valor da negociação de certificados no mercado internacional - cerca de US$ 5 por tonelada reduzida - pode triplicar em pouco tempo, em função do crescimento desse negócio. Entre as vantagens competitivas do Brasil, Furlan citou a larga utilização de fontes renováveis para geração de energia, em cerca de 40%, contra taxas médias 14% nos países desenvolvidos e de 6% nos países em desenvolvimento. Ele afirmou que todos os projetos enquadrados no Proinfa são geradores de créditos de carbono. (Canal Energia - 06.12.2004)


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9 EcoEnergia usará crédito de carbono para ganhar mais

O EcoEnergia, fundo de participações que vai investir em projetos de geração de energia elétrica, vai usar os créditos de carbono para incrementar a rentabilidade. O fundo está captando R$ 120 milhões junto a investidores institucionais (como os fundos de pensão) e planeja participar de 10 a 15 projetos, informou David Zylbersztajn, da DZ Negócios com Energia, um dos gestores da carteira. Todos as empresas são não-poluentes, ou seja, têm os créditos de carbono que podem ser comercializados. "O fundo já foi desenhado para aproveitar os benefícios do mercado de carbono", disse. Com a recente adesão da Rússia, o Protocolo de Kyoto entrará em vigor dia 16 de fevereiro de 2005. Estima-se que este mercado gire hoje no Brasil cerca de US$ 80 milhões e chegue a algo entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões em um prazo de cinco a dez anos. (Valor - 07.12.2004)

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10 Primeira tranche do EcoEnergia deve ser fechada no primeiro trimestre de 2005

O EcoEnergia investirá apenas em empreendimentos na área de geração de energia através de fontes renováveis (pequenas centrais hidrelétricas, energia eólica e biogás). Os gestores estão percorrendo várias capitais para mostrar o projeto para potenciais aplicadores. A expectativa é que a primeira tranche, de R$ 50 milhões, seja fechada no primeiro trimestre de 2005. A Boa Esperança Management é o gestor responsável pela estruturação e operacionalização do fundo. A Ecoinvest coordenará a estruturação e a negociação dos créditos. A DZ, de David Zylbersztajn, será responsável pela análise financeira e regulatória dos projetos. A Promon realizará a análise técnica. (Valor - 07.12.2004)

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11 Abraceel vai realizar venda de excedentes pelas empresas de comercialização na reabertura da Bolsa do Rio de Janeiro

A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro começará a sediar os primeiros leilões do setor elétrico em janeiro de 2005. O negócio será promovido em conjunto entre a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e a Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica, para a venda de excedentes pelas empresas de comercialização. O leilão será voltado para o ajuste de carga mensal, com contratos de curto prazo (180 dias). O negócio ainda será apresentado formalmente ao MME e à Comissão de Valores Mobiliários, provavelmente no início de 2005, e a expectativa é que o processo seja realizado até o Carnaval. Os leilões das comercializadoras serão coordenados pela Abraceel e BM&F, com participação das associadas da entidade como intermediadoras. A idéia é que o negócio dê vulto ao Ambiente de Contratação Livre do novo modelo, com a venda semanal das sobras de energia das geradoras para os consumidores livres através das comercializadoras ligadas à Abraceel, em lotes de 0,5 MW médio. Segundo o diretor-geral da BM&F, Edemir Pinto, a localização dos leilões das comercializadoras será alternada entre Rio de Janeiro e São Paulo. (Canal Energia - 06.12.2004)

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12 Presidente da BM&F: Bolsa do Rio deve negociar derivativos na área de energia

Segundo o presidente da BM&F, Manoel Cintra, está previsto para 2005 o lançamento de derivativos (contratos futuros) na área de energia, também negociados na Bolsa do Rio. "Para se ter contratos futuros é preciso que o preço seja livre e que o produto seja padronizado. As áreas de energia e petróleo têm essas duas características. Estamos preparados para desenvolver esse mercado, depende apenas de ação política", disse Cintra. (Canal Energia - 06.12.2004)

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13 Energia elétrica e prospecção atraem chineses

A troca de tecnologia nos setores de infra-estrutura, particularmente na exploração de petróleo e de energia elétrica, é um dos interesses dos chineses no país. Além disso, querem formar joint ventures para investir no setor elétrico brasileiro. A informação é do vice-presidente do Comitê Permanente da Conferência Consultiva e Política da China , Huang Megfu, que está no país, chefiando uma delegação de 15 empresários. (Gazeta Mercantil - 07.12.2004)

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14 Estudo de viabilidade da usina de Jirau deve ser entregue esta semana

Furnas e a Construtora Norberto Odebrecht entregarão os estudos de viabilidade para a construção da hidrelétrica de Jirau à Aneel, nesta quarta-feira, dia 8 de dezembro. A unidade, localizada no Rio Madeira (RO), deve gerar 3,3 mil MW. Jirau e a usina de Santo Antônio (3,7 mil MW) vão compor o Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, que deve somar 7 mil MW de potência e demandará investimentos de R$ 7 bilhões. ( Canal Energia - 06.12.2004 )

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15 Projeto São José leva energia elétrica ao interior do Ceará

Um investimento total da ordem de mais de R$ 97 milhões que vem beneficiando cerca de 174 mil famílias residentes em 173 municípios do interior do Ceará. Esses são os resultados de 2.977 subprojetos de eletrificação rural, realizados através do Projeto São José, de 1995 até 2004. No Ceará, a ação vem sendo realizada há dez anos. Os subprojetos de eletrificação rural são uma das contrapartidas do Governo Estadual para o programa de universalização de acesso à energia elétrica Luz Para Todos, do Ministério das Minas e Energia. (Elétrica - 07.12.2004)

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Empresas

1 Copel terá que participar de leilão

Até o início da noite de ontem, a equipe jurídica da Copel e da Procuradoria Geral do Estado, que estava em Brasília, não conseguiu reverter a decisão do STF, que obrigou as empresas Copel Distribuição e Copel Geração a participarem integralmente do leilão de energia, que será realizado hoje na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. A decisão do STF manteve as regras atuais do setor que determinam o fim dos contratos em 31 de dezembro de 2004 e a obrigatoriedade de toda energia ser comercializada exclusivamente por leilões, conhecidos como ''pool'' de energia. (Folha de Londrina - 07.12.2004)

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2 Itaipu espera economia de 23% em novo sistema

A Hidrelétrica Binacional de Itaipu contratou ontem um novo sistema de licitação, que será feito em parceria com a Bolsa Brasileira de Mercadorias, entidade ligada à BM&F que negocia mercadoria física. De acordo com a diretora financeira da hidrelétrica, Gleisi Helena Hoffmann, a estimativa da empresa é economizar de 20% a 23% nas compras diretas. Mas ela não descarta a possibilidade de a redução de custos ser ainda maior. "Pelo sistema de licitação convencional, a compra demora até 180 dias. Normalmente, os fornecedores acabam embutindo o custo da espera, do momento em que o pedido é feito até a sua entrega", conta Gleisi. No sistema coordenado pela BBM, o prazo é de um mês. De acordo com a diretora, a verba de compra de Itaipu soma entre US$ 50 milhões e US$ 52 milhões por ano. (Gazeta do Povo - 07.12.2004)

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3 Cemig mais perto de receber dívida

A Cemig dará mais um passo no próximo dia 13, para equacionar o recebimento da dívida de R$ 2,8 bilhões, que seu acionista controlador, o governo mineiro, tem para seu caixa. A empresa vai realizar a assembléia geral extraordinária para a revisão do seu estatuto social e sua adequação à nova política de dividendos. Essa providência tornará válido o novo acordo entre o Estado e a empresa para a quitação da dívida, conhecida como Conta de Resultados a Compensar (CRC). A empresa encaminhou a deliberação da assembléia de acionistas, ao aprovar em reunião do Conselho de Administração o seu plano diretor e a nova política de dividendos. O secretário de desenvolvimento econômico de Minas, Wilson Brumer, afirmou que a Cemig deverá reter 65% dos dividendos que deve pagar ao Estado, o que implica em uma amortização da dívida em 30 anos. Também destaca-se a nova política de dividendos que consiste na distribuição anual de lucros de 50% e de dividendos extraordinários sempre que houver caixa livre. (Elétrica - 07.12.2004)

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4 Cemig realiza nova oferta de energia elétrica

A Cemig abriu novo processo de oferta pública de energia elétrica. A distribuidora está ofertando 18,47 MW médios, distribuídos em seis lotes. O início de fornecimento está previsto para janeiro de 2005 e o término varia de dezembro de 2007 a dezembro de 2012. Os interessados devem assinar o termo de adesão até o dia 9 de dezembro e a entrega das propostas de compra e resultado serão feitos no dia 10 de dezembro deste ano. ( Canal Energia - 06.12.2004)

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5 Celpa é condenada em ação de R$ 600 mi

O Grupo Rede foi condenado ontem pelo Tribunal Superior do Trabalho a pagar uma ação trabalhista no valor de R$ 600 milhões aos ex-empregados da Celpa, uma de suas concessionárias de distribuição de energia. O valor equivale à metade do faturamento anual da distribuidora, que em 2003 foi de R$ 1,2 bilhão. No ano passado, a Celpa lucrou R$ 58 milhões. A decisão foi tomada por seis votos a dois dos ministros da Justiça do Trabalho, e não cabe mais recurso a esta decisão no TST . É prevista apenas recurso no STF. A Celpa disse, por meio de nota de esclarecimento, que aguardará a publicação do acórdão - com a decisão do TST em relação ao Plano Bresser - para posicionar-se sobre o assunto e adotar as providências cabíveis. A empresa diz que fundamenta-se no entendimento, firmado pelo STF, de que não são devidos reajustes salariais relativos ao Plano Bresser. (Valor - 07.12.2004)

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6 CPFL Paulista realiza assembléia geral para votar cancelamento de ações preferenciais

A CPFL Paulista realiza assembléia geral no dia 21 de dezembro para votar o cancelamento de 1,53 bilhão de ações preferenciais nominativas da classe C. As ações foram objeto de resgate em 25 de outubro de 2002. A reunião também votará o reconhecimento dos efeitos contábeis decorrentes desse cancelamento no patrimônio líquido, em contrapartida à conta do capital social. (Canal Energia - 06.12.2004)

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7 Debêntures da Maesa recebem rating "brAA-" da S&P´s

A agência de classificação de risco Standard & Poors reafirmou o rating 'brAA-' para os debêntures emitidos pela Machadinho Energética S.A, mantendo-o como estável. Segundo a Standard, a estrutura de garantia oferecida pela empresa "reflete a qualidade de crédito dos garantidores e a capacidade (...) de honrar a garantia". O valor da emissão é de R$ 320 milhões. O vencimento dos papéis é em 1° de dezembro de 2012, com pagamentos semestrais para a amortização do principal, à partir de dezembro de 2002. Já o pagamento dos juros será feito trimestralmente, à partir de março de 2002. Para a S&P, a estrutura de garantia "também reduz significativamente a exposição da Maesa ao ambiente regulatório do setor elétrico brasileiro, ainda relativamente instável, porém em evolução". Em caso de inadimplência da Maesa, os garantidores terão que honrar as obrigações da empresa em cinco dias úteis. (Canal Energia - 07.12.2004 )

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 06-12-2004, o IBOVESPA fechou a 25.632,50 pontos, representando alta de 0,65% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,15 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,20%, fechando a 7.089,34 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 116 milhões, representando 10,08% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,90 ON e R$ 46,30 PNB, baixa de 3,10% e 2,07%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 32,1 milhões as ON e R$ 45 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 39% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 07-12-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,00 as ações ON, alta de 0,21% em relação ao pregão anterior e R$ 46,50 as ações PNB, alta de 0,43% em relação ao pregão anterior. (Economática e Investshop - 07.12.2004)

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9 Curtas

Furnas estará com 12 pessoas no megaleilão, número máximo permitido pelas regras, e serão comandados pelo seu presidente, José Pedro Rodrigues. (Valor - 07.12.2004)

O presidente da Chesf, Dilton da Conti, e toda a diretoria da companhia, vão participar do leilão. Conti explicou que a Chesf montou simuladores de preços e condições da licitação. (Valor - 07.12.2004)

A Tecnowatt Iluminação Ltda, uma das maiores empresas brasileira de projetos e construção de luminárias para iluminação pública e industrial, anunciou sexta- feira que terá este ano uma receita de R$ 20 milhões, 30% a mais que no ano anterior. (Gazeta Mercantil - 07.12.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra volume 25% acima da curva de aversão ao risco

Os reservatórios registram 59,5% da capacidade, volume 0,04% maior que o registrado no dia anterior. O nível está 25 % acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas de São Simão e Miranda registram 64,8% e 61,3%, respectivamente. (Canal Energia - 06.12.2004)

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2 Nível de armazenamento do subsistema Sul está em 82,7%

A região Sul apresenta 82,7% da capacidade, uma queda de 0,36% em relação ao dia 4 de dezembro. O nível da usina de G.B. Munhoz fica em 93,6%. (Canal Energia - 06.12.2004)

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3 Subsistema Nordeste registra volume 25,9% acima da curva de aversão ao risco

A capacidade de armazenamento no subsistema Nordeste chega a 55,6%, volume 25,9% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve uma queda de 0,12% em comparação com o dia 4 de dezembro. A hidrelétrica de Sobradinho registra volume de 54%. (Canal Energia - 06.12.2004)

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4 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 30,7%

O nível de armazenamento da região Norte está em 30,7%, um aumento de 0,05% em relação ao dia 4 de dezembro. A usina de Tucuruí apresenta 23,8% do volume. (Canal Energia - 06.12.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Programa de biodiesel terá isenção de tributos e crédito a juros menores

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou ontem, no Palácio do Planalto, o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, que pretende criar uma nova cadeia de fabricação de óleos combustíveis à base de vegetais como mamona, palma e dendê. Para viabilizar o novo setor, o governo vai conceder reduções de até 100% no recolhimento do PIS e da Cofins, isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a concessão de linhas de financiamento do BNDES com juros menores do que os praticados no mercado. Os incentivos fiscais privilegiam a agricultura familiar no semi-árido das regiões Norte e no Nordeste. Nesses casos, a redução do PIS e da Cofins será de 100%. Para os pequenos produtores instalados nas demais regiões, o desconto será de 68%. (O Globo - 07.12.2004)

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2 BNDES reduz garantias no âmbito do Programa de Biodiesel

O BNDES decidiu reduzir as garantias nas operações no âmbito do novo Programa de Biodiesel, além de aumentar os prazos de financiamento. O percentual de garantias reais será reduzido dos atuais 130% para 100% do valor do financiamento. Além disso, haverá a possibilidade de dispensa de garantias reais e pessoais (sob certas condições) quando houver contrato de longo prazo para compra e venda de Biodiesel. Outra medida adotada será a ampliação em 25% do prazo total de financiamento para aquisição de máquinas e equipamentos com motores que utilizem, pelo menos, 20% de biodiesel ou óleo vegetal bruto adicionado ao diesel, inclusive veículos de transporte de passageiros e de carga, tratores, colheitadeiras e geradores. (Jornal do Brasil - 06.12.2004)

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Economia Brasileira

1 Câmbio: Meirelles nega intervenção

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, negou que a compra de dólares feita ontem no mercado signifique uma intervenção para impedir a desvalorização do dólar em relação ao real. Ele apontou que o único objetivo do BC é recompor as reservas internacionais e que a data desta atuação foi escolhida pela liquidez do mercado, como foi anunciado em comunicado no dia 6 de janeiro deste ano. "Não há nada de especial com o dia de hoje (ontem). É um processo normal. O mercado sabe muito bem que não temos metas de câmbio. Não temos nem piso nem teto" ressaltou Meirelles, acrescentando que a única meta que o BC persegue é a de inflação. Em comunicado divulgado pelo BC na manhã de ontem, o Departamento de Operações das Reservas Internacionais informou a realização de leilão para aquisição de reservas, com lote mínimo de US$ 1 milhão. A moeda americana reagiu ao movimento do BC, registrando alta de 0,37%, cotada a R$ 2,719. (Jornal do Commercio - 07.12.2040)

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2 Rodrigues reclama da valorização do real frente ao dólar

Um novo membro do governo veio a público reclamar da valorização do real frente ao dólar. O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, afirmou que, no nível atual, o câmbio prejudica a competitividade do agronegócio. Segundo Rodrigues, os produtores perderam dinheiro em diversas situações, uma delas no caso dos fertilizantes. Quando os produtos foram importados, há alguns meses, para o plantio da safra, estavam mais caros, com o dólar valorizado. Ele defendeu medidas para evitar que os produtores sofram com uma queda acentuada de sua renda. Uma das alternativas seria destinar um volume maior de recursos do Orçamento para garantir a compra de itens agrícolas nos leilões de abastecimento. (O Globo Online - 07.12.2004)

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3 Mercado eleva estimativa de inflação e crescimento do PIB em 2004

O mercado voltou a elevar, pela quinta semana seguida, a projeção de crescimento da economia este ano: de 4,66%, há uma semana, para 5%, hoje. Para o ano que vem, o mercado mantém a previsão de crescimento do PIB em 3,50%. A previsão para a taxa de câmbio no fim do ano caiu, pela segunda semana seguida, de R$ 2,86 para R$ 2,82. Para o fim do ano que vem, o mercado espera dólar cotado a R$ 3. Já a projeção para o saldo comercial deste ano se manteve, pela quarta semana seguida, em US$ 33 bilhões. A projeção de superávit da balança comercial de 2005 recuou, de US$ 27, 15 bilhões, para US$ 27 bilhões (O Globo Online - 07.12.2004)

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4 Importações mantêm ritmo forte no início do mês

As importações no início de dezembro mantiveram a trajetória de crescimento intensificada no mês passado e alcançaram um novo recorde histórico, chegando ao valor médio de US$ 319,7 milhões por dia útil, patamar 75,9% superior ao verificado em dezembro de 2003. Os dados deste mês são referentes a apenas três dias úteis, mas indicam que o impacto do câmbio e da aproximação do Natal não se restringiram às compras realizadas em novembro. Em relação às importações - ainda na comparação entre as primeiras semanas de dezembro de 2003 e de 2004 -, o aumento nas compras ocorreu em função das aquisições de combustíveis e lubrificantes (378%), produtos siderúrgicos (108%) e equipamentos elétrico-eletrônicos (102%). (Valor Online - 07.12.2004)

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5 Tendência de estabilidade nos preços ao consumidor

O IPC-S, calculado com base nos preços coletados entre os dias 25 de outubro a 24 de novembro, registrou alta de 0,31%, um recuo de 0,02 ponto percentual (p.p.) em relação aos preços coletados entre 25 de setembro a 24 de outubro. As informações foram divulgadas ontem pelo Ibre, da FGV. Em novembro, houve cinco apurações do IPC-S, em três das quais repetiu-se a taxa de 0,31%. Segundo a FGV, este é um indício forte de estabilidade da taxa de inflação ao consumidor. Dos sete grupos que compõem o índice, três apresentaram aceleração nos preços. O setor habitação, principal responsável pela aceleração do IPC-S, acelerou da lata de 0,53%, para aumento de 0,60%. Por outro lado, o grupo vestuário desacelerou de uma alta de 0,97%, para elevação de 0,62%, e o grupo alimentação ficou estável com variação positiva de 0,55%. (Gazeta Mercantil -07.12.2004)

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6 Dólar ontem e hoje

O Banco Central acaba de anunciar um novo leilão de compra de dólares, nos mesmos moldes do realizado na segunda-feira. O dólar à vista reagiu com alta instantaneamente. Às 11h15m, a moeda americana subia 0,14%, sendo negociada por R$ 2,721 na compra e R$ 2,723 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,36%, saindo a R$ 2,7170 para compra e R$ 2,7190 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 07.12.2004)

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Internacional

1 Tarifas de eletricidade em Portugal terão aumento de 2,3% em 2005

A Entidade Reguladora do Sector Eléctrico (ERSE) disse que as tarifas elétricas reguladas aos clientes finais do SEP - Sistema Eléctrico de Serviço Público e relativas ao Continente vão sofrer um aumento de 2,3%, em 2005, acima dos 2,1% anunciados em Outubro. A ERSE acrescenta que na Região Autônoma da Madeira o aumento das tarifas reguladas aos clientes finais será de 2,4% em comparação com os 2,2% anunciados a 14 de outubro e que, na região autônoma dos Açores, a subida vai ficar em 0,5%, face aos 0,4% anunciados. Em 2004, o aumento no Continente foi de 2,1%, enquanto que na Madeira as tarifas caíram em 4,6% e nos Açores desceram 1,3%. (Diário Econômico - 06.12.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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