l IFE:
nº 1.479 - 03 de dezembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Novos valores para a CDE são homologados pela Aneel A Aneel
homologou os novos valores das quotas anuais da Conta de Desenvolvimento
Energético. Segundo a Resolução Normativa N° 114, os valores referem-se
ao período entre 2005 a 2008. O decreto prevê que o montante a ser arrecadado
pela CDE para 2005, referente ao Uso do Bem Público, é de R$ 12.161.774,76
e de R$ 307.727.428,58 em 2008. Para comercializadoras, está prevista
a arrecadação de R$ 1,877 bilhão em 2005 e R$ 2,053 bilhão em 2008. Já
o total de multas aplicadas à distribuidoras entre novembro de 2003 e
outubro de 2004 é estimado pela Aneel em R$ 15.075.284,04. (Canal Energia
- 02.12.2004) 2 Associações do setor elétrico elogiam escolha de Kelman para direção-geral da Aneel Dirigentes
das principais entidades do setor elétrico elogiaram a indicação de Jerson
Kelman para a diretoria-geral da Aneel. "A escolha de alguém com o perfil
técnico como o do Kelman, com formação acadêmica muito sólida, reflete
uma sinalização importante do governo em relação às agências, e fortalece
os órgãos de regulação", avalia o presidente da Abdib, Paulo Godoy. Para
César Barros, diretor executivo da Abrate, a passagem bem-sucedida pela
ANA faz como que Kelman já tenha intimidade com papel desempenhado por
uma agência reguladora. O presidente da Abrage, Flavio Neiva, credita
como fator positivo a experiência de Jerson Kelman no setor elétrico.
Além de elogiar a indicação do "técnico credenciado", o presidente da
Abraceel, Paulo Cézar Tavares, indica os desafios de Kelman à frente da
Aneel. Segundo ele, o ponto básico será resgatar a credibilidade do órgão
regulador frente a todos os segmentos da cadeia. Cláudio Sales, da CBIEE,
aponta como principal viés na condução do novo diretor-geral o princípio
da neutralidade na relação entre investidores, governo e consumidores.
"Ele (Kelman) tem condições de conduzir a Aneel nesse sentido", comenta.
(Canal Energia - 02.12.2004)
Empresas 1 Eletrobrás inicia pagamento de dividendos aos acionistas A Eletrobrás
vai iniciar, a partir do dia 15 de dezembro, o pagamento aos acionistas
dos dividendo referentes ao exercício de 2003. Para cada mil ações ordinárias,
serão pagos cerca de R$ 0,31. Os acionistas que possuem ações preferenciais
"A" receberão R$ 3,54 para cada mil ações e os que possuem ações preferenciais
"B" receberão R$ 2,65 por mil ações. O pagamento será efetuado através
do Banco Itaú. (Canal Energia - 02.12.2004) 2 Novo contrato entre El Paso e Manaus Energia deve durar três anos A prorrogação do contrato de fornecimento de energia elétrica pela El Paso à distribuidora estatal Manaus Energia deverá ser feita por um prazo de três anos e poderá enfrentar um revés jurídico. Agentes do mercado que estão na disputa pelos US$ 10 bilhões da licitação em andamento para abastecer com 525 MW médios a capital do Amazonas por 20 anos já estudam formas de questionar a prorrogação acima do prazo considerado necessário para garantir o abastecimento de energia para Manaus e região. Segundo agentes do setor, o prazo de um ano e meio, no máximo, seria suficiente para que a Manaus Energia finalize a licitação e que um novo fornecedor instale usinas na região, caso a disputa seja vencida por uma das empresas, fora a El Paso, que estão no páreo pelo suprimento em Manaus. (Gazeta Mercantil - 03.12.2004) 3 Enersis realiza transferência de ações da Ampla para a Chilectra A Enersis
Internacional, controladora da Ampla, está procedendo ao registro da transferência
de 760,25 bilhões de ações ordinárias de sua propriedade na distribuidora
para a Chilectra. Segundo comunicado enviado ao mercado, a operação é
uma reestruturação interna das participações de ambos no capital da Cerj,
mas não altera o controle ou a estrutura administrativa da companhia brasileira.
Com a medida, a Enersis Internacional passa a deter 579,4 bilhões de ações
ordinárias na Cerj e a Chilectra, 1,3 trilhão de ações ordinárias. (Canal
Energia - 02.12.2004) 4
Energia Paulista vai realizar distribuição de R$ 66,2 mi em dividendos
e juros 5 S&P´s eleva ratings da Neoenergia A Standard
& Poor's atribuiu, em sua escala nacional Brasil, o rating de crédito
corporativo 'brA-' à Neoenergia e o rating 'brBBB+' às debêntures emitidas
pela empresa, no montante de R$ 315 milhões, não conversíveis em ações
e com vencimento em 2008. A perspectiva do rating de crédito corporativo
é estável. Segundo a S&P, o rating reflete a diversificação dos ativos
do grupo, criando sinergias entre as áreas de distribuição, geração e
comercialização; o desempenho operacional de seus ativos de distribuição
de energia; seus indicadores de proteção do fluxo de caixa; e o perfil
de endividamento compatível com a sua capacidade de geração de caixa,
minimizando os riscos de financiamento. (Canal Energia - 02.12.2004) 6 Fitch Ratings dá classificação AA-(bra) para recebíveis da CPFL O Fundo
de Investimentos em Direitos Creditórios da CPFL Piratininga recebeu da
Fitch Ratings o grau AA-(bra). O rating reflete a probabilidade de os
investidores receberem o pagamento pontual e integral de seus investimentos,
acrescidos de 104,5% do CDI. O montante nominal do FIDC é de R$ 205,6
milhões, segundo a Fitch. O FIDC da distribuidora atingiu R$ 185,8 milhões
de patrimônio líquido, sendo 93,06% deste valor referente a cotas seniores
e 6,94% em cotas subordinadas, com base em 23 de novembro de 2004. (Canal
Energia - 02.12.2004) No pregão
do dia 02-12-2004, o IBOVESPA fechou a 25.200,40 pontos, representando
baixa de 0,14% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,03 bilhão.
As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,64%, fechando
a 6.954,86 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 85,5 milhões,
representando 8,28% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás
tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,70 ON e R$ 44,54
PNB, alta de 3,16% e 3,58%, respectivamente, em relação ao fechamento
do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 17,3 milhões
as ON e R$ 33,9 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem
o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 40% do volume monetário.
Na abertura do pregão do dia 03-12-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 46,25 as ações ON, alta de 1,20% em relação ao dia anterior e R$
44,83 as ações PNB, alta de 0,65% em relação ao dia anterior. (Economática
e Investshop - 03.12.2004) A Itaipu Binacional vai utilizar o sistema de licitações da Bolsa de Mercadorias & Futuros. O convênio será assinado em São Paulo na segunda-feira, dia 6 de dezembro, entre os presidentes da empresa geradora, Jorge Samek, e da entidade financeira, Manoel Cintra. (Canal Energia - 02.12.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia bate recorde em novembro O consumo
de energia elétrica registrou novo recorde em novembro, conforme dados
preliminares do ONS. O consumo total atingiu 32.524 GWh no mês passado,
o que corresponde a uma média diária de 45.172 MW médios, ligeiramente
acima dos 45.117 MW médios registrados em setembro, até agora recorde
absoluto na história do País. A média de novembro corresponde a um aumento
de 5,21% em relação a novembro do ano passado, o que é praticamente igual
ao ritmo de crescimento do PIB no período. Os especialistas do setor elétrico
consideram que o ritmo de crescimento do consumo de energia elétrica no
Brasil fica ligeiramente acima da variação do PIB, mas isso não está ocorrendo
este ano. A média diária consumida em novembro é cerca de 2.236 MW médios
acima do registrado em novembro do ano passado, o que indica que o mercado
absorveu cerca de 3 mil a 3.500 MW de potência instalada nos últimos 12
meses. (Jornal do Commercio - 03.12.2004) 2 Potência instalada em 2008 é incerta Pelos dados da Aneel, o País está agregando mais 4.820 MW este ano, com o parque instalado devendo alcançar 88.626 MW de potência no final do ano, na estimativa conservadora. Para o ano que vem, a projeção da Aneel é de que serão agregados mais 2.890 MW de potência e outros 3.460 MW em 2006. A partir daí, o ritmo cai drasticamente, somando apenas 285 MW de potência nova, quando a potência instalada subiria para 95.260 MW no final de 2008. Em um cenário otimista, porém, o País poderia encerrar 2008 com potência de 111.309 MW, conforme a própria Aneel. Ou seja, há uma diferença de 16.047 MW nos dois cenários. Se o Governo conseguir apressar alguns investimentos, a situação em termos de oferta tende a continuar tranqüila, mesmo com contínuo aumento da demanda. Para isso, algumas usinas terão de conseguir licença prévia de meio ambiente, além da instalação de gasodutos em locais para abastecer as megausinas a gás natural construídas nos últimos anos e que não estão operando por falta de combustível. (Jornal do Commercio - 03.12.2004) 3 ONS refaz projeções para aumento da oferta de energia O ONS está
refazendo as projeções quanto ao aumento da oferta de energia elétrica
nos próximos anos, com base em novas informações do MME, que considera
que algumas hidrelétricas - que hoje são consideradas com graves restrições
por parte da Aneel - devem retomar as obras, após obter licença prévia
de instalação. Em palestra no Rio, na segunda-feira, a ministra Dilma
Rousseff mencionou que, das 45 hidrelétricas com concessão, 24 já estão
com problemas referentes ao meio ambiente equacionadas. Essas usinas,
no total, somam mais de 13 mil MW, que poderão ser adicionadas ao sistema
elétrico nacional nos próximos anos. Outro trunfo na manga do Governo
é o Proinfa, que deverá agregar mais 3.300 MW de potência até o final
de 2006. A oferta do Proinfa não é computada na estimativa conservadora
da Aneel. O ONS deve divulgar novas avaliações do setor no final de janeiro
considerando as novas ofertas. (Jornal do Commercio - 03.12.2004) 4 Capacidade de geração continua muito acima das necessidades do mercado no curto prazo No curto
prazo, pelos dados do ONS, a capacidade de geração continua muito acima
das necessidades do mercado. Enquanto a demanda máxima do sistema está
em torno de 55.000 MW, a chamada energia sincronizada pelo ONS soma 61.678
MW, o que dá uma reserva de 6.576 MW, mais do que o dobro do nível recomendado
pelos padrões de segurança do ONS. (Jornal do Commercio - 03.12.2004)
5 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra volume 25,3% acima da curva de aversão ao risco O nível
de armazenamento do subsistema está em 56,4%, ficando 25,3% acima da curva
de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um aumento de 0,05% em relação
ao dia anterior. As hidrelétricas de Nova Ponte e Furnas apresentam 72,1%
e 82,1%, respectivamente. (Canal Energia - 02.12.2004) 6 Nível de armazenamento do subsistema Sul está em 85,2% A região
apresenta 85,2% do volume armazenado, uma redução de 0,7% em um dia. A
usina de G. B. Munhoz registra 97% da capacidade. (Canal Energia - 02.12.2004)
7 Subsistema Nordeste registra volume 27% acima da curva de aversão ao risco Os reservatórios
do submercado registram 56,2% da capacidade, volume 27% acima da curva
de aversão ao risco. O nível de armazenamento teve uma redução de 0,2%
em comparação com o dia 30 de novembro. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta
índice de 54,2%. (Canal Energia - 02.12.2004) 8 Nível de armazenamento do subsistema Norte 30,5% A capacidade
de armazenamento subsistema Norte está em 30,5%, um aumento de 0,03% em
relação ao dia 30 de novembro. A usina de Tucuruí registra volume de 23,4%.
(Canal Energia - 02.12.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Câmara aprova lei do biodiesel A Câmara aprovou, na última quarta-feira à noite, a medida provisória (MP) do biodiesel, que estabelece o cronograma de introdução do óleo vegetal na matriz de combustível do país. Pela MP, a partir de 2007 a mistura de 2% de biodiesel ao diesel será obrigatória. Em 2012, o índice sobe para 5%. Essas são medidas consideradas fundamentais dentro do programa, que será lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima segunda-feira. Todas as ações são voltadas à criação de garantia de mercado para quem se interessar a produzir, refinar e distribuir biodiesel no país. A MP vai agora para o Senado com todos os termos já costurados. Ela também estabelece que a ANP terá poderes para regular e fiscalizar. A agência muda de nome para Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíves. (O Globo - 03.12.2004) 2 Dilma: Governo vai editar uma segunda MP abrangendo as questões tributárias A ministra
Dilma Rousseff disse que o texto da medida provisória do biodiesel não
está completo e que o governo vai editar uma segunda MP abrangendo as
questões tributárias, o que torna o projeto viável em larga escala, por
dar estímulos à produção e favorecer o pequeno agricultor. "A política
tributária será anunciada pelo presidente no próximo dia 6 com o marco
regulatório para o setor", afirmou a ministra. (O Globo - 03.12.2004)
3 Bird deve comprar projetos com uso de biomassa O Banco
Mundial, um dos maiores compradores de créditos de carbono no Brasil,
deve fechar os próximos contratos em projetos relacionados à biomassa.
Estão em estudo pelo Bird os projetos de co-geração de energia elétrica
utilizando bagaço de cana das usinas Alta Mogiana e Guarani e o programa
de co-geração de energia usando resíduos de madeira da Tractebel Energia.
Os projetos de da Tractebel e da Guarani já possuem cartas de intenção
do Bird para compra dos créditos de carbono. No caso da Tractebel Energia,
a instituição poderá comprar 60% dos créditos que o projeto de co-geração
deverá gerar. Na Guarani, o Bird pretende comprar 100% dos créditos de
57 mil toneladas em redução de emissão de carbono que o projeto da empresa
deverá gerar ao ano. (Valor - 03.12.2004) 4 MCT: Projetos relacionados a biomassa devem aumentar com aprovação de metodologia Para o coordenador-geral
de mudanças globais de clima do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT),
José Domingues Gonzalez Miguez, devem aumentar os projetos relacionados
a biomassa com a aprovação da metodologia proposta pela Cia Açucareira
Vale do Rosário, num projeto que usa bagaço de cana para a co-geração
de energia em Morro Agudo, interior paulista. "Com a primeira metodologia
aprovada, o que deve acontecer agora é a replicação." (Valor - 03.12.2004)
5 Única reivindica projeto de bioeletricidade que incentive produtores A União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Única) quer que o governo envie ao Congresso projeto de um programa nacional de bioeletricidade, criando incentivos para produção e comercialização de energia elétrica a partir da biomassa de cana-de-açúcar. A exemplo do pacote que cria um programa para o biodiesel. Proposta nesse sentido foi entregue pela Única, há dois meses, à ministra Dilma Rousseff que prometeu criar um grupo de trabalho para estudos técnicos. A informação foi dada por Onório Kitayama, consultor da entidade. Segundo ele, cerca de 2,1 mil MW de energia já é retirada do bagaço da cana e usada pelos usinas do setor, mas existiram outros 600 mil MW comercializados no mercado, que estariam de fora das contas do MME. Além disso, Kitayama explica há uma perda em todo o país de cerca de 15% da biomassa de cana produzida, o que equivaleria a 7 mil MW de energia. (Valor - 03.12.2004) A GE Oil e Gas vai construir, pela primeira vez no Brasil, módulos de compressão a gás e de geração de energia para a Petrobras. Motivada pelas encomendas de US$ 200 milhões, a empresa pretende brigar por novos projetos no Brasil, principalmente em relação às novas plataformas da estatal. (Jornal do Commercio - 03.12.2004)
Grandes Consumidores 1 Mercado de créditos de carbono no Brasil já mobiliza grandes empresas O mercado
de créditos de carbono no Brasil já mobiliza empresas cuja atividade principal
não está relacionada à geração de energia elétrica limpa. Grandes companhias
como Gerdau, Corn Internacional e Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST)
desenvolveram metodologias próprias para fazer com que seus projetos de
eficiência energética ou substituição de combustíveis possam participar
do mercado de créditos de carbono previsto pelo Protocolo de Kyoto e gerar
receitas adicionais. No caso da Gerdau, a venda de créditos de carbono
- se aprovada - irá gerar retorno financeiro suficiente para cobrir os
investimentos e gerar receita adicional. As projeções de fluxo de caixa
com venda dos créditos para o projeto da Gerdau gera um valor presente
líquido de US$ 695,9 mil dólares. Sem a venda de carbono, o valor será
negativo: US$ 2,746 milhões. (Valor - 03.12.2004) 2 Brascan Energética também tenta participar do mercado de créditos de carbono Uma outra
empresa que tenta participar do mercado de créditos de carbono no Brasil
é a Brascan Energética, que criou uma metodologia para fazer seu principal
negócio - a construção de pequenas centrais hidrelétricas - se beneficiar
do mercado de créditos de carbono. A metodologia que a empresa propôs
refere-se à usina Passo do Meio, instalada em São Francisco de Paula (RS).
(Valor - 03.12.2004) 3 A Braskem vai ampliar a sua produção de PVC A Braskem
destinará cerca de 15% dos R$ 600 milhões em investimentos previstos para
2005 para a ampliação da unidade de PVC instalada em Marechal Deodoro,
em Alagoas. Com isso, a unidade, que produz em torno de 200 mil toneladas
por ano, poderá fabricar até 250 mil toneladas anuais. O grupo petroquímico
espera, assim, atingir a liderança na produção de PVC na América Latina.
Os dados foram apresentados ontem, na Associação Comercial do Rio de Janeiro,
durante a conferência "Alagoas: Estratégia de Desenvolvimento e Oportunidades
de Negócios", promovida pelo governo alagoano e organizada pela Gazeta
Mercantil, pelo Jornal do Brasil e pela revista Forbes Brasil. (Gazeta
Mercantil - 03.12.2004) 4 Usiminas: Preços altos e venda recorde Apoiada
em uma conjugação de preços altos e demanda aquecida, a Usiminas deve
apresentar em 2004 um dos melhores resultados dos últimos dez anos. Só
nos primeiros nove meses, a empresa teve lucro de R$ 1,9 bilhão, o dobro
do verificado em todo o ano de 2003. A previsão é de que as vendas somem
4,8 milhões de toneladas neste ano, volume recorde para a empresa. O desempenho
deve-se ao crescimento da economia mundial, com destaque para a China.
"O mundo está crescendo este ano na base de 4,5%, o que significa uma
demanda muito grande por insumos, produtos e logística", afirma o presidente
da Usiminas, Rinaldo Campos Soares. Soares diz que a siderurgia viveu
nos últimos anos um ambiente de superoferta, com preços muito reduzidos.
(O Estado de São Paulo - 03.12.2004) 5 Grupo alemão anuncia construção de usina de placas de aço O grupo
alemão ThyssenKrupp anunciará, nas próximas horas, a construção de uma
usina para produção de 7,5 milhões de placas de aço por ano, nas imediações
do Porto de Sepetiba, no Rio de Janeiro. A siderúrgica, equivalente a
duas CSNs, terá participação minoritária da Companhia Vale do Rio Doce
e deve representar um investimento de US$ 1,5 bilhão para o Estado do
Rio. (Jornal do Brasil - 03.12.2004)
Economia Brasileira 1 Levy: PIB maior exige mais R$ 2 bi de superávit primário O crescimento da economia de 5,3% até setembro vai exigir do governo um esforço adicional de R$ 2 bilhões no ajuste fiscal para cumprir a meta de economizar 4,5% do PIB para pagamento de juros da dívida, disse o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy. Ele esteve na Comissão Mista de Orçamento do Congresso e não descartou a necessidade de novo corte de gastos, embora tenha garantido que o governo ainda não trabalha com esta possibilidade no momento. Levy informou que os cálculos da Fazenda já vinham sendo ajustados - desde a época em que o governo anunciou o aumento do superávit de 4,25% para 4,5% do PIB - com base na previsão de crescimento acima do esperado em 2004. (O Globo Online - 03.12.2004) 2
Ex-diretor do BC defende ação no câmbio A alta dos
juros, aliada à acomodação no desempenho da indústria e à incerteza sobre
os rumos da inflação e do mercado de trabalho, levaram a uma queda no
otimismo do consumidor em novembro ante outubro, interrompendo um período
de crescimento de expectativas positivas iniciado em julho. A conclusão
consta da Sondagem das Expectativas do Consumidor, divulgada ontem pela
FGV. Segundo o coordenador da pesquisa, Aloísio Campelo, já em outubro
a retomada da confiança mostrava sinais de que poderia ser revertida.
"O otimismo era cauteloso e não eufórico. Não acredito que esse resultado
vá se repetir em dezembro, pois o cenário macroeconômico apresenta sinais
favoráveis", disse Campelo, lembrando os resultados positivos do PIB anunciados
recentemente. (Jornal do Commercio - 03.12.2004) 4 Compra de bens de capital é a maior em 10 anos O setor
de bens de capital vai fechar 2004 com o melhor desempenho dos últimos
dez anos. Levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas
e Equipamentos (Abimaq) revela que, nos primeiros dez meses do ano, o
consumo aparente de máquinas e equipamentos no Brasil (vendas internas
mais importações) atingiu R$ 37,52 bilhões, um crescimento de 18,5% em
relação ao mesmo período do ano passado, quando o consumo aparente alcançou
R$ 31,65 bilhões. Dificilmente teremos em 2005 um ano tão bom quanto este",
afirmou Newton de Mello, presidente da entidade que também dirige a Mello
S.A. Máquinas e Equipamentos, fabricante de retificadores. "A desvalorização
do dólar frente ao real começa a afetar a competitividade brasileira."
Para honrar as encomendas, algumas empresas têm registrado prejuízo com
as exportações. (Gazeta Mercantil - 03.12.2004) 5 IPC-SP registra alta de 0,41% em novembro O IPC-SP registrou alta de 0,41% em novembro, em linha com a taxa do mês anterior, de 0,38%, segundo a FGV. Em doze meses, o índice acumula alta de 5,87%. Os dois grupos que mais contribuíram para a inflação do mês passado foram transportes e habitação. O item transportes registrou elevação de 1,26%, contra 0,89% de outubro. O aumento foi provocado pela alta nos preços do álcool combustível e da gasolina. No grupo habitação, a variação foi de 0,57%, acima dos 0,44% do mês anterior. A alta foi provocada principalmente pelo reajuste residual das tarifas de telefonia. Em contrapartida, dois grupos apresentaram deflação: vestuário (-0,11%) e alimentação (-0,08%). (Gazeta Mercantil - 03.12.2004) 6
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Repsol e Gas Natural fecham contrato na Argélia A Repsol/YPF
no Brasil informou ontem que o ministro de Minas e Energia da Argélia,
Chakib Khelil, e os presidentes da espanhola Repsol/YPF, Antonio Brufau,
e da Gas Natural, Salvador Gabarró, firmaram em Argel um contrato para
a realização de um projeto que leve, por meio de um consórcio internacional,
gás a cabo à Argélia. O empreendimento demandará investimento de US$ 2,1
bilhões, que serão realizados em conjunto pelas duas companhias. A Repsol/YPF
e a Gas Natural SDG desenvolverão um projeto integrado de exploração,
produção e comercialização conjunta de gás natural liqüefeito (GNL) na
zona de Gassi Touil, ao leste da Argélia, cuja aprovação judicial foi
realizada em 17 de novembro, por meio de concurso. A aprovação judicial
do contrato outorga à Repsol/YPF uma posição de liderança na Argélia e
permite à Gas Natural SDG o acesso direto, em caráter inédito, a reservas
de gás natural para atender à crescente demanda do mercado. No consórcio,
a Repsol/YPF participa com 60% e a Gas Natural com 40%. (Jornal do Commercio
- 03.12.2004) 2 Cigré: integração energética na América do Sul deve estar concretizada em 15 anos Segundo
estimativa do presidente do Cigré Brasil, Paulo César Vaz Esmeraldo, a
integração energética na América do Sul estará concretizada em 15 anos.
Ele acredita que uma das dificuldades do processo seja a implantação das
redes de transmissão na Amazônia. O executivo observou que a existência
de uma infra-estrutura na região facilite a promoção das obras sem grandes
impactos ambientais. Para a implantação de duas linhas de transmissão
consideradas necessárias, o Esmeraldo calcula que os projetos devem demandar
US$ 680 milhões. Ele estima que uma nova interligação, para fornecimento
de 500 MW de energia para o Uruguai demande investimentos da ordem de
US$ 80 milhões. Já uma interligação capaz de fornecer 2 mil MW para a
Bolívia é estimada em US$ 600 milhões. Os valores devem-se basicamente
à diferença de frequências entre os países do Cone Sul. O presidente do
Cigré frisou que, apesar de existirem interligações entre países andinos,
ainda são necessárias ações em busca da total integração elétrica, principalmente
entre o Peru, Chile, Argentina e Bolívia. (Canal Energia - 02.12.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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