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IFE: nº 1.478 - 02 de dezembro de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
CCEE adia prazo de garantias para leilão
2 Megaleilão tem 34 empresas compradoras e 16 vendedoras pré-qualificadas
3 Tolmasquim: Saída da Copel do pool de comercialização não prejudica estrutura do leilão de energia existente
4 Presidente da Copel: Estatal e governo paranaense não são contra sistema de pool
5 Comissão especial adia votação e projeto de lei das agências reguladoras
6 Kelman vai dirigir a Aneel
7 Ibama veta estudo de impacto ambiental para construção da hidrelétrica de Ipueiras em Tocantins
8 RS defende ampliação da energia a ser contratada por meio do Proinfa

Empresas
1 Copel quer novas hidrelétricas
2 Copel vai participar do sistema de pool para comercializar excedentes e complementar mercado
3 Homologados contratos de aditamento entre Cesp e três distribuidoras de SP
4 Bandeirante Energia vai distribuir R$ 70 mi em dividendos para investidores
5 Celesc investe R$ 1 mi em operação para reforçar atendimento em áreas litoraneas
6 Receita consolidada da Cataguazes-Leopoldina totaliza R$1.330 mi em 10 meses
7 Cataguazes-Leopoldina assina seguro-garantia para o programa Luz para Todos
8 Cat-Leo Energia abre escritório em Belo Horizonte

9 Assembléia da CPFL Energia aprova incorporação da Draft I pela CPFL Piratininga

10 Empresa alemã vai investir em parque eólico do RS

11 Cotações da Eletrobrás

12 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 25,4% acima da curva de aversão ao risco
2 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 85,9%
3 Submercado Nordeste registra volume 56,3% acima da curva de aversão ao risco

4
Nível de armazenamento do submercado Norte está em 30,4%

Economia Brasileira
1 Crescimento é para 10 ou 15 anos, afirma Lula
2 País importa US$ 6 bi, mas mantém superávit

3 Furlan e Mercadante criticam juros e queda do dólar
4 CNI: Custo do investimento precisa baixar
5 Investimentos fora do cálculo de superávit em 2005
6 Berzoini se mostra otimista mas insatisfeito
7 Belluzzo estima alta de 4% em 2005
8 Câmbio tem saldo negativo de US$ 1 bi
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 União Européia não recebeu nenhuma contraposta da EDP e da ENI para fusão da Gás de Portugal

Regulação e Novo Modelo

1 CCEE adia prazo de garantias para leilão

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) anunciou ontem que postergou em um dia, de hoje para amanhã, o prazo para a apresentação de garantias financeiras pelos agentes do setor elétrico interessados em participar do megaleilão de energia existente. A CCEE informa que o anúncio da relação das empresas habilitadas para o leilão, que estava previsto para hoje, também foi adiado para amanhã. (Jornal do Commercio - 02.12.2004)

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2 Megaleilão tem 34 empresas compradoras e 16 vendedoras pré-qualificadas

Foram pré-qualificadas, na semana passada, 34 empresas compradoras e 16 vendedoras para participarem do megaleilão de energia existente. As empresas compradoras pré-qualificadas foram: AES Sul, Ampla, Bandeirante, Bragantina, Caiuá, Ceal, CEB, CEEE, Celb, Celesc, Celg, Celpa, Ce lpe, Celtins, Cemar, Cemat, Cemig, Cflcl, Coelba, Coelce, Copel, Cosern, CPFL Paulista, EEVP, Elektro, Eletropaulo, Energipe, Enersul, Escelsa, Light, Nacional, Piratininga, Saelpa e Santa Cruz. Como vendedoras, se pré-qualificaram: CDSA, CEC, CEEE, Cemi g, Ceran, Cesp, CGTEE, Chesf, Copel, Duke, Eletronorte, Emae, Escelsa, Furnas, TEC e Tractebel. (Jornal do Commercio - 02.12.2004)

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3 Tolmasquim: Saída da Copel do pool de comercialização não prejudica estrutura do leilão de energia existente

O secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, afirmou que a liminar concedida em favor da Copel, excluindo a empresa do pool de comercialização de energia, não prejudicará nem alterará a estrutura do leilão de energia existente. Segundo ele, a licitação da próxima semana ocorrerá com o sem a estatal paranaense, "sem problema algum". Tolmasquim disse que o leilão. (Canal Energia - 01.12.2004)

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4 Presidente da Copel: Estatal e governo paranaense não são contra sistema de pool

O presidente da Copel, Paulo Pimentel, classificou como relevante a decisão judicial que exclui a estatal de participar do pool. Segundo ele, a medida é uma vitória do governo do Paraná, que preservou o atendimento aos consumidores do estado de eletricidade gerada pela companhia em suas usinas. Pimentel explicou que a Copel e o governo estadual não são contra o sistema de comercialização de energia idealizado pelo governo federal, mas contra a "ursupação de um direito que a lei nos assegura e que a Aneel se negou a reconhecer", disse ele. A Aneel, segundo comunicado da Copel, entendendo que a vigência dos contratos iniciais não deveria ir além do final deste ano, não autorizou a homologação do aditivo para que essa energia fosse colocada no leilão de geradoras e comercializada no pool. (Canal Energia - 01.12.2004)

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5 Comissão especial adia votação e projeto de lei das agências reguladoras

O projeto de lei que reestrutura as agências reguladoras deverá ser votado diretamente no plenário da Câmara, possivelmente só no próximo ano. Depois da sexta tentativa, sem sucesso, de votar seu substitutivo na comissão especial, o relator da proposta, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), defendeu ontem a ida do projeto ao plenário. "A comissão entende que a fase da comissão foi superada." Além da falta de quórum, também não há acordo para votar a proposta. Segundo ele, todas as vezes que é marcada uma reunião da comissão há desgaste. "Não foi o projeto que perdeu importância, foi a crise política que ganhou importância", disse Picciani, referindo-se à indecisão do PMDB de continuar ou não no governo. (O Estado de São Paulo - 02.12.2004)

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6 Kelman vai dirigir a Aneel

O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas, Jerson Kelman, foi indicado ontem pelo MME para ocupar o cargo de diretor-geral da Aneel. Ele substituirá José Mário Abdo, cujo mandato de sete anos expirou nesta quarta-feira. Kelman ainda será submetido à sabatina no Senado Federal e, caso seja aprovado, terá sua nomeação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A chefia da Aneel será ocupada interinamente pelo diretor Eduardo Henrique Ellery Filho. Engenheiro civil e PhD em "Hidrologia e Recursos Hídricos" pela Universidade Estadual do Colorado, nos Estados Unidos, Kelman, 56 anos, dirige a ANA desde dezembro de 2000. Ele coordenou o principal estudo feito sobre a crise de energia de 2001. O documento, que ficou conhecido como "relatório Kelman", serviu de base para os trabalhos da Câmara Setorial da Crise de Energia. (Valor - 02.12.2004)

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7 Ibama veta estudo de impacto ambiental para construção da hidrelétrica de Ipueiras em Tocantins

O Ibama vetou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do Grupo Rede Energia, responsável pela construção da hidrelétrica de Ipueiras, no rio Tocantins. Com potência de 480 MW, a obra alagaria uma área de mil quilômetros quadrados para a criação do reservatório e, no estudo, não se apresentou análise da vegetação existente, que seria cortada para o alagamento. Além disso, o Relatório de Impacto Ambiental (Rima), que deve ser apresentado à população local para divulgação do empreendimento, possuía linguagem técnica inacessível à população, de acordo com Luiz Felipe Kunz, coordenador geral de licenciamento do instituto. Ele acrescentou que, dos 200 processos que deram entrada no Ibama em 2004, 5% foram devolvidos, por não estarem de acordo com o Termo de Referência do órgão. (Elétrica - 02.12.2004)

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8 RS defende ampliação da energia a ser contratada por meio do Proinfa

O governo do RS voltou a defender a ampliação da energia a ser contratada por meio do Proinfa no Estado. O secretário de Energia, Minas e Comunicações do Estado, Valdir Andres explicou que os projetos existentes ultrapassam a cota de 220 MW destinada ao Estado no programa. O Proinfa garante a aquisição, por 20 anos, da energia produzida pelos projetos selecionados. No entanto, os projetos que atendem aos requisitos do Proinfa somam 580 MW no Estado, descreveu o secretário. "Como temos muitos projetos, condições de vento e boas linhas de transmissão, estamos pedindo que o Governo federal dê uma cota adicional", observou Andres. O governo gaúcho conta com a possibilidade de sobras da parcela de geração por biomassa licitada no Proinfa, embora a apresentação de projetos tenha superado a previsão de compra de energia por esta fonte, de 780 MW. (Jornal do Commercio - 02.12.2004)


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Empresas

1 Copel quer novas hidrelétricas

O governador do Paraná, Roberto Requião, disse ontem que espera captar junto a investidores nacionais e estrangeiros cerca de R$ 1 bilhão para a construção de quatro novas usinas hidrelétricas para a Copel. Requião determinou a realização de estudos para construção de duas hidrelétricas no Rio Tibagi, uma no rio Iguaçu e a quarta no rio Chopim. A Copel ainda não estimou quando começarão as obras. "Esperamos com estes investimentos garantir às indústrias e aos consumidores a oferta da energia mais barata do país", disse Requião. Os recursos para fazer frente a estes novos projetos de usinas deverão vir, em parte, da emissão de R$ 400 milhões em debêntures conversíveis em ações e o restante junto a investidores estrangeiros. O governador disse que deverão ser feitas captações junto a fundos de pensão do Brasil e de investidores estrangeiros. O banco espanhol Bilbao Viscaya, por exemplo, enviou ontem uma correspondência ao governador oferecendo seus serviços para realização de road-show junto a potenciais investidores de países europeus. (Jornal do Brasil - 02.12.2004)

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2 Copel vai participar do sistema de pool para comercializar excedentes e complementar mercado

Mesmo com a decisão da justiça de excluir a Copel do pool até 2015, o presidente da estatal, Paulo Pimentel, disse que a companhia participará dos leilões e do sistema de pool para comercializar eventuais excedentes e adquirir possíveis complementações ao atendimento do mercado paranaense. (Canal Energia - 01.12.2004)

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3 Homologados contratos de aditamento entre Cesp e três distribuidoras de SP

A Aneel publicou a homologação dos montantes de energia decorrentes do aditamento do contrato de compra e venda de energia entre a Cesp e três distribuidoras: a Companhia Jaguari de Energia, Companhia Sul Paulista de Energia e Companhia Paulista de Energia Elétrica. No caso da Jaguari, a resolução fixa que os montantes de energia estabelecidos no contrato serão os seguintes: 34.809 MWh em outubro, 33.615 MWh em novembro e 34.267 MWh em dezembro. A resolução que trata do aditamento para a Companhia Sul Paulista de Energia define que os novos montantes de energia são os seguintes: 23.143 MWh, 24.780 MWh e 25.931 MWh, e referem-se aos meses de outubro, novembro e dezembro, respectivamente. Os montantes de energia determinados pela resolução entre a Cesp e a Companhia Paulista de Energia Elétrica são os seguintes: 14.653 MWh (outubro), 16.316 MWh (novembro) e 16.525 MWh (dezembro). (Canal Energia - 01.12.2004)

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4 Bandeirante Energia vai distribuir R$ 70 mi em dividendos para investidores

A Bandeirante Energia deverá distribuir aos investidores, até o dia 15 de dezembro, cerca de R$ 70 milhões em dividendos. O montante corresponde à redução da reserva de lucro, tanto em relação aos ganhos acumulados de janeiro a setembro quanto de outros períodos. Apenas os investidores que detiverem ações da empresa nesta quarta-feira, dia 1° de dezembro, terão direito ao recebimento. (Canal Energia - 01.12.2004)

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5 Celesc investe R$ 1 mi em operação para reforçar atendimento em áreas litoraneas

A Celesc está iniciando a Operação Veraneiro, com o objetivo de reforçar o atendimento a consumidores de áreas litorâneas, em função do aumento na demanda por energia elétrica nessas áreas. Na operação, a companhia está investindo R$ 1 milhão em ações que englobam a aquisição de computadores, aluguel de três veículos e contratação de atendentes comerciais e de 50 novos eletricistas para executar serviços de emergência, manutenção e novas ligações. A Celesc estima que o consumo de eletricidade em sua área de concessão aumente 20% entre os meses quando ocorre o verão. (Canal Energia - 02.12.2004)

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6 Receita consolidada da Cataguazes-Leopoldina totaliza R$1.330 mi em 10 meses

A receita operacional bruta consolidada da Cataguazes-Leopoldina atingiu R$1.330 milhões em dez meses de 2004, significando um aumento de 26% em relação à do mesmo período de 2003. As vendas consolidadas totalizaram 5.426 GWh, o que representa um acréscimo de 6,4%. Entretanto, considerando somente o mercado próprio, as vendas totais mostraram uma redução de 2,8% (2,5% na área da controladora CFLCL) no mesmo período, devido a perdas de consumidores livres dos quais estão sendo cobrados os encargos de uso do sistema de distribuição, o que torna pouco relevante o impacto financeiro decorrente da redução das vendas de energia. Vale ressaltar que considerando no balanço energético da CFLCL a energia demandada no mercado próprio pelos referidos consumidores livres, o consumo consolidado de energia elétrica nas áreas de concessão das empresas do Sistema Cataguazes-Leopoldina passa a refletir um aumento de 4,0% em dez meses de 2004 vis-à-vis a demanda registrada no mesmo período de 2003. (NUCA-IE-UFRJ - 02.12.2004)

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7 Cataguazes-Leopoldina assina seguro-garantia para o programa Luz para Todos

Em operação inédita, o Sistema Cataguazes-Leopoldina (SCL) assinou um seguro-garantia, modalidade "completion", com a Áurea Seguradora, para captar R$65 milhões junto à Eletrobrás para as suas subsidiárias do Nordeste Energipe (SE), CELB (PB) e Saelpa (PB) em garantia aos recursos de responsabilidade do governo federal para o Programa Luz Para Todos. A mesma operação também será realizada para captar recursos para o "Luz para Todos" das outras duas distribuidoras do SCL - CFLCL (MG) e CENF (RJ). Com o programa o Sistema Cataguazes-Leopoldina prevê atender mais de 90 mil novas unidades consumidoras, incrementando em 5% o seu universo atual de 1,8 milhão de consumidores. (NUCA-IE-UFRJ - 02.12.2004)

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8 Cat-Leo Energia abre escritório em Belo Horizonte

Subsidiária de geração do Sistema Cataguazes-Leopoldina, a Cat-Leo Energia abriu escritório em Belo Horizonte (MG) com o objetivo de centralizar as ações na conquista de mercado, visando não somente maior participação no programa Minas PCH - a meta é participar do programa que movimentará cerca de R$1,0 bilhão na primeira etapa - como também fechar contratos diretos com empreendedores. Entre os serviços que podem ser prestados pela Cat-Leo estão a operação e manutenção de usinas, repotenciação de unidades geradoras, gerenciamento de obras, montagem e fornecimento de equipamentos eletromecânicos e hidromecânicos, obras civis e serviços de engenharia. (NUCA-IE-UFRJ - 02.12.2004)

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9 Assembléia da CPFL Energia aprova incorporação da Draft I pela CPFL Piratininga

A assembléia extraordinária da CPFL Energia, realizada em 12 de novembro, aprovou a incorporação da Draft I Participações pela CPFL Piratininga, subsidiária de distribuição da holding. A proposta trará benefícios e resultados de ordem administrativa e econômica, com racionalização da estrutura societária das partes e a conseqüente otimização do ágio. Com a incorporação, o capital social da CPFL Piratininga será aumentado em R$ 150,5 milhões. (Canal Energia - 01.12.2004)

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10 Empresa alemã vai investir em parque eólico do RS

O complexo eólico que a espanhola Enerfín irá instalar no litoral norte do Rio Grande do Sul terá uma participação societária de 9% da Wobben Windpower, subsidiária da alemã Enercon. A informação foi divulgada ontem depois de uma reunião dos executivos das duas empresas com o governador do Estado, Germano Rigotto (PMDB). O Proinfa exige a entrada em operação comercial dos geradores até 30 de dezembro de 2006. Para cumprir a previsão, a Enerfín espera começar os testes de operação em outubro de 2006. A expectativa é de o valor a operação chegar a US$ 230 milhões, para a instalação de três parques com 50 MW de cada. Além da participação societária no projeto, a Wobben irá instalar uma fábrica de torres de concreto, que dão sustentação aos aerogeradores. Nos parques da Enerfín, serão instaladas 75 torres. A companhia fornecerá também os aerogeradores, informou o presidente da Wobben, Pedro Ângelo Vial. (Jornal do Commercio - 02.12.2004)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 01-12-2004, o IBOVESPA fechou a 25.234,70 pontos, representando alta de 0,42% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,41 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,08%, fechando a 6.910,84 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 92,3 milhões, representando 6,51% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,30 ON e R$ 43,00 PNB, alta de 0,68% e baixa de 1,04%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 12,9 milhões as ON e R$ 39,2 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 42% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 02-12-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,30 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 43,29 as ações PNB, alta de 0,67% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 02.12.2004)

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12 Curtas

A PCH Ivan Botelho III (24,4 MW) recebeu a licença de operação no dia 26 de novembro último e começou o enchimento do reservatório. A previsão é de que essa PCH entre em operação comercial no final de dezembro. (NUCA-IE-UFRJ - 02.12.2004)

Nesta semana, o governador do Paraná, Roberto Requião, participou da explosão da barragem da usina de Fundão, que entrará em operação comercial em 2006. A usina faz parte do Complexo Energético do Rio Jordão - Elejeor. O controle da Elejor foi recentemente adquirido pelo governo do Paraná. (Canal Energia - 01.12.2004)

O reajuste tarifário anual da CEA (AP) só entrará em vigor depois da regularização do pagamento de encargos setoriais atrasados, segundo a Aneel. O índice de reajuste tarifário médio da distribuidora é de 13,57%. (Canal Energia - 02.12.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 25,4% acima da curva de aversão ao risco

O Sudeste/Centro-Oeste apresenta capacidade de 59,4%, com queda de 0,05% em relação ao dia 29 de novembro. O índice fica 25,4% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas de Marimbondo e Miranda registram 33,6% e 84,5% de volume armazenado, respectivamente. (Canal Energia - 01.12.2004)

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2 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 85,9%

O índice de armazenamento do Sul está em 85,9%. Em relação ao dia 29 de novembro, houve queda de 0,6% no volume armazenado. A hidrelétrica de Passo Fundo apresenta capacidade de 68,5%. (Canal Energia - 01.12.2004)

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3 Submercado Nordeste registra volume 56,3% acima da curva de aversão ao risco

Os reservatórios do Nordeste apresentam 56,3% de volume armazenado, com queda de 0,2% em relação ao dia 29 de novembro. O índice fica 56,3% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho opera com capacidade de 54,2%. (Canal Energia - 01.12.2004)

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4 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 30,4%

O nível dos reservatórios do Norte está em 30,4%, com leve queda de 0,03% em relação ao dia 29 de novembro. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 23,4%. (Canal Energia - 01.12.2004)

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Economia Brasileira

1 Crescimento é para 10 ou 15 anos, afirma Lula

Com base nos recentes dados sobre o desempenho da economia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou-se eufórico. Em discurso feito na abertura do 1º Fórum Mundial de Turismo, em Salvador, Lula afirmou estar "feliz porque vamos terminar o ano acima do que muitos acreditavam, com a economia crescendo bem". Na terça-feira, o IBGE informou que o PIB avançou 6,1% no terceiro trimestre em comparação a igual período do ano passado, o melhor resultado desde 1996. O presidente Lula reiterou que não pretende "se contentar" com esse desempenho. "Nosso objetivo (...) é transformar essa possibilidade num ciclo de crescimento sustentado para os próximos dez ou 15 anos". (Valor Online - 02.12.2004)

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2 País importa US$ 6 bi, mas mantém superávit

Em novembro o Brasil comprou do exterior US$ 6,082 bilhões, um recorde histórico. O valor é 42,7% maior que o do mesmo período de 2003. Apesar da alta das importações, o saldo comercial chegou a US$ 2,077 bilhões e levou o superávit a US$ 30,196 bilhões. No mesmo período de 2003, era de US$ 22,043 bilhões. O saldo comercial de novembro é o menor desde abril, quando ficou em US$ 1,960 bilhão. Aquele também foi o último mês em que o superávit ficou abaixo de US$ 3 bilhões. O saldo comercial vem caindo, em relação ao mês anterior, desde julho, quando ficou em US$ 3,482 bilhões. Novembro foi o segundo mês seguido de recorde nas importações mensais. Outubro registrara US$ 5,836 bilhões. As importações crescem de maneira contínua desde julho. Desde o início do ano, o Brasil já comprou do exterior US$ 57,084 bilhões, um recorde para os primeiros 11 meses do ano. (Folha Online - 02.12.2004)

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3 Furlan e Mercadante criticam juros e queda do dólar

O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, e o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante, se reuniram nesta quarta-feira e criticaram as taxas de juros e a queda do dólar. No momento em que a grande maioria da apostas é de que o BC elevará novamente a taxa básica em 0,25 ou 0,50 ponto percentual na próxima reunião do Copom, Furlan fez um apelo pela queda dos juros, para permitir que o país continue crescendo. "Ultrapassado o período em que foram necessárias algumas precauções que foram tomadas e surtiram efeito, nós não podemos ficar aguardando que o gerenciamento da economia seja feito pela inércia. Temos que pensar que o Brasil não precisa ser eternamente um país com juros altos." Mercadante disse que a atual taxa de câmbio é preocupante porque pode prejudicar o desempenho da balança comercial. Ele afirmou que a queda das taxas de juros seria uma boa medida "para fazer o câmbio encontrar seu ponto de equilíbrio". (O Globo Online - 02.12.2004)

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4 CNI: Custo do investimento precisa baixar

O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, defende uma imediata redução dos custos de investimentos como condição para assegurar a sustentabilidade do crescimento. As estimativas da CNI são de que o Brasil precisaria de R$ 20 bilhões em investimentos em infra-estrutura, em 2005, para superar estrangulamentos nos transportes. O aumento da carga de impostos, as elevadas taxas de juros e a ausência de um marco regulatório e jurídico para energia e saneamento são alguns dos entraves para atração dos investimentos. Monteiro Neto espera que o governo desonere de tributos os bens de capital, com redução do prazo de restituição do PIS/Cofins, redução do IPI de 3,5% para 2% na compra de máquinas e equipamentos, diminuição de 10 anos para 5 anos o prazo de depreciação acelerada no abatimento do Imposto de Renda. Os compulsórios sobre depósitos à prazo deveriam ser reduzidos a fim de possibilitar a queda dos spreads bancários e as taxas de juros. (Gazeta Mercantil - 02.12.2004)

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5 Investimentos fora do cálculo de superávit em 2005

O ministro interino do Planejamento, Nelson Rocha, esteve nesta quarta-feira na Comissão de Orçamento da Câmara e afirmou que o governo destinará pouco mais de R$ 3 bilhões a obras de saneamento, portos e rodovias em 2005 e que estes recursos serão excluídos dos cálculos do superávit primário. Indagado se o Fundo Monetário tinha dado aval à liberação dos investimentos do cálculo do superávit, Nelson Rocha, disse que o aval ainda é informal. Segundo o ministro, as negociações com o FMI estão avançadas e uma comissão está analisando quais projetos devem receber os novos investimentos. Nelson Rocha afirmou que uma das áreas que deve ser beneficiada é a de transportes. (O Globo Online - 02.12.2004)

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6 Berzoini se mostra otimista mas insatisfeito

O ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini ainda não está satisfeito com o crescimento do PIB. "Precisamos de alguns anos de crescimento para restabelecer uma situação positiva para os trabalhadores", disse, após a abertura do 1º Congresso Nacional - Sistema Público de Emprego, promovido pelo ministério, em Guarulhos. O ministro comemorou o crescimento de 7,6% no emprego formal este ano, acima da evolução do PIB (5,3%). "No começo do ano, havia dúvida se o emprego acompanharia o crescimento da economia, mas agora podemos comemorar." Para 2005, Berzoini admitiu ter dúvidas se a expansão do emprego terá o mesmo comportamento deste ano. A previsão do ministério é de criação de 1,8 milhão de vagas formais. (Jornal do Commercio - 02.12.2004)

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7 Belluzzo estima alta de 4% em 2005

O economista Luiz Gonzaga Belluzzo, professor da Unicamp, avalia que o País deverá crescer entre 3,5% e 4% em 2005, na esteira dos dados apresentados na segunda-feira sobre a evolução da economia no terceiro trimestre pelo IBGE. Para o acadêmico, contudo, há três riscos que poderão reduzir essa expansão prevista por ele para o próximo ano: a política monetária conduzida pelo Copom, gargalos na infra-estrutura e o avanço da desvalorização do dólar. Para Belluzzo, se o BC interpretar que está ocorrendo um forte aquecimento da economia poderá manter os juros elevados por um bom período em 2005. "Se o Copom avaliar que a economia está em ritmo forte demais, poderá manter os juros em níveis altos. Espero que isso não ocorra" afirmou. (Jornal do Commercio - 02.12.2004)


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8 Câmbio tem saldo negativo de US$ 1 bi

As saídas de dólares superaram os ingressos em US$ 1,056 bilhão em novembro, segundo números do movimento de câmbio contratado divulgados ontem pelo BC. Um dos fatores que, seguramente, explicam esse movimento negativo são as compras de dólares pelo Tesouro para honrar compromissos da divida externa que vencem até junho do próximo ano. Também pesou o dólar mais barato no mês, que fez os importadores comprarem mais moedas e os exportadores se retraírem. Nos números apresentados ontem, porém, o BC não explicita quanto foi efetivamente adquirido em nome do Tesouro - isto é, caso tenha realmente havido aquisições. O número só deverá ser conhecido mais para o fim deste mês, quando for divulgada a nota do BC do setor externo da economia. (Valor Online - 02.12.2004)

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9 Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio tem uma quinta-feira tranqüila e sem nenhuma volatilidade. O dólar à vista se mantém em levíssima alta, corrigindo parte das perdas dos últimos dias. Às 12h08m, a moeda americana subia 0,25%, sendo negociada por R$ 2,716 na compra e R$ 2,718 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,33%, sendo comprada a R$ 2,7090 e vendida a R$ 2,7110. (O Globo Online e Valor Online - 02.12.2004)

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Internacional

1 União Européia não recebeu nenhuma contraposta da EDP e da ENI para fusão da Gás de Portugal

A União Européia comunicou não ter recebido nenhuma contraproposta "satisfatória" da EDP e da italiana ENI para a fusão da Gás de Portugal (GdP) na energética nacional, depois da Comissão ter recusado a proposta inicial. Segundo afirmou em Bruxelas o porta-voz da Comissão, Jonathan Todd, "não recebemos quaisquer soluções satisfatórias" que permitam a emissão de um parecer favorável da integração dos ativos do gás da Galp Energia na EDP. Todd adiantou ainda que a Comissão também não recebeu nenhuma indicação de que a EDP e a ENI planejassem desistir da aquisição. A Comissão Europeia estabeleceu o dia 9 de dezembro como a data do voto relato à compra por parte da EDP e da ENI de 51 e 49% da Gás de Portugal. (Diário Econômico - 30.11.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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