l IFE:
nº 1.478 - 02 de dezembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 CCEE adia prazo de garantias para leilão A Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) anunciou ontem que postergou
em um dia, de hoje para amanhã, o prazo para a apresentação de garantias
financeiras pelos agentes do setor elétrico interessados em participar
do megaleilão de energia existente. A CCEE informa que o anúncio da relação
das empresas habilitadas para o leilão, que estava previsto para hoje,
também foi adiado para amanhã. (Jornal do Commercio - 02.12.2004) 2 Megaleilão tem 34 empresas compradoras e 16 vendedoras pré-qualificadas Foram pré-qualificadas,
na semana passada, 34 empresas compradoras e 16 vendedoras para participarem
do megaleilão de energia existente. As empresas compradoras pré-qualificadas
foram: AES Sul, Ampla, Bandeirante, Bragantina, Caiuá, Ceal, CEB, CEEE,
Celb, Celesc, Celg, Celpa, Ce lpe, Celtins, Cemar, Cemat, Cemig, Cflcl,
Coelba, Coelce, Copel, Cosern, CPFL Paulista, EEVP, Elektro, Eletropaulo,
Energipe, Enersul, Escelsa, Light, Nacional, Piratininga, Saelpa e Santa
Cruz. Como vendedoras, se pré-qualificaram: CDSA, CEC, CEEE, Cemi g, Ceran,
Cesp, CGTEE, Chesf, Copel, Duke, Eletronorte, Emae, Escelsa, Furnas, TEC
e Tractebel. (Jornal do Commercio - 02.12.2004) 3 Tolmasquim: Saída da Copel do pool de comercialização não prejudica estrutura do leilão de energia existente O secretário-executivo
do MME, Maurício Tolmasquim, afirmou que a liminar concedida em favor
da Copel, excluindo a empresa do pool de comercialização de energia, não
prejudicará nem alterará a estrutura do leilão de energia existente. Segundo
ele, a licitação da próxima semana ocorrerá com o sem a estatal paranaense,
"sem problema algum". Tolmasquim disse que o leilão. (Canal Energia -
01.12.2004) 4
Presidente da Copel: Estatal e governo paranaense não são contra sistema
de pool 5 Comissão especial adia votação e projeto de lei das agências reguladoras O projeto
de lei que reestrutura as agências reguladoras deverá ser votado diretamente
no plenário da Câmara, possivelmente só no próximo ano. Depois da sexta
tentativa, sem sucesso, de votar seu substitutivo na comissão especial,
o relator da proposta, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), defendeu
ontem a ida do projeto ao plenário. "A comissão entende que a fase da
comissão foi superada." Além da falta de quórum, também não há acordo
para votar a proposta. Segundo ele, todas as vezes que é marcada uma reunião
da comissão há desgaste. "Não foi o projeto que perdeu importância, foi
a crise política que ganhou importância", disse Picciani, referindo-se
à indecisão do PMDB de continuar ou não no governo. (O Estado de São Paulo
- 02.12.2004) O diretor-presidente
da Agência Nacional de Águas, Jerson Kelman, foi indicado ontem pelo MME
para ocupar o cargo de diretor-geral da Aneel. Ele substituirá José Mário
Abdo, cujo mandato de sete anos expirou nesta quarta-feira. Kelman ainda
será submetido à sabatina no Senado Federal e, caso seja aprovado, terá
sua nomeação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A chefia
da Aneel será ocupada interinamente pelo diretor Eduardo Henrique Ellery
Filho. Engenheiro civil e PhD em "Hidrologia e Recursos Hídricos" pela
Universidade Estadual do Colorado, nos Estados Unidos, Kelman, 56 anos,
dirige a ANA desde dezembro de 2000. Ele coordenou o principal estudo
feito sobre a crise de energia de 2001. O documento, que ficou conhecido
como "relatório Kelman", serviu de base para os trabalhos da Câmara Setorial
da Crise de Energia. (Valor - 02.12.2004) 7 Ibama veta estudo de impacto ambiental para construção da hidrelétrica de Ipueiras em Tocantins O Ibama vetou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do Grupo Rede Energia, responsável pela construção da hidrelétrica de Ipueiras, no rio Tocantins. Com potência de 480 MW, a obra alagaria uma área de mil quilômetros quadrados para a criação do reservatório e, no estudo, não se apresentou análise da vegetação existente, que seria cortada para o alagamento. Além disso, o Relatório de Impacto Ambiental (Rima), que deve ser apresentado à população local para divulgação do empreendimento, possuía linguagem técnica inacessível à população, de acordo com Luiz Felipe Kunz, coordenador geral de licenciamento do instituto. Ele acrescentou que, dos 200 processos que deram entrada no Ibama em 2004, 5% foram devolvidos, por não estarem de acordo com o Termo de Referência do órgão. (Elétrica - 02.12.2004) 8
RS defende ampliação da energia a ser contratada por meio do Proinfa
Empresas 1 Copel quer novas hidrelétricas O governador
do Paraná, Roberto Requião, disse ontem que espera captar junto a investidores
nacionais e estrangeiros cerca de R$ 1 bilhão para a construção de quatro
novas usinas hidrelétricas para a Copel. Requião determinou a realização
de estudos para construção de duas hidrelétricas no Rio Tibagi, uma no
rio Iguaçu e a quarta no rio Chopim. A Copel ainda não estimou quando
começarão as obras. "Esperamos com estes investimentos garantir às indústrias
e aos consumidores a oferta da energia mais barata do país", disse Requião.
Os recursos para fazer frente a estes novos projetos de usinas deverão
vir, em parte, da emissão de R$ 400 milhões em debêntures conversíveis
em ações e o restante junto a investidores estrangeiros. O governador
disse que deverão ser feitas captações junto a fundos de pensão do Brasil
e de investidores estrangeiros. O banco espanhol Bilbao Viscaya, por exemplo,
enviou ontem uma correspondência ao governador oferecendo seus serviços
para realização de road-show junto a potenciais investidores de países
europeus. (Jornal do Brasil - 02.12.2004) 2 Copel vai participar do sistema de pool para comercializar excedentes e complementar mercado Mesmo com a decisão da justiça de excluir a Copel do pool até 2015, o presidente da estatal, Paulo Pimentel, disse que a companhia participará dos leilões e do sistema de pool para comercializar eventuais excedentes e adquirir possíveis complementações ao atendimento do mercado paranaense. (Canal Energia - 01.12.2004) 3 Homologados contratos de aditamento entre Cesp e três distribuidoras de SP A Aneel
publicou a homologação dos montantes de energia decorrentes do aditamento
do contrato de compra e venda de energia entre a Cesp e três distribuidoras:
a Companhia Jaguari de Energia, Companhia Sul Paulista de Energia e Companhia
Paulista de Energia Elétrica. No caso da Jaguari, a resolução fixa que
os montantes de energia estabelecidos no contrato serão os seguintes:
34.809 MWh em outubro, 33.615 MWh em novembro e 34.267 MWh em dezembro.
A resolução que trata do aditamento para a Companhia Sul Paulista de Energia
define que os novos montantes de energia são os seguintes: 23.143 MWh,
24.780 MWh e 25.931 MWh, e referem-se aos meses de outubro, novembro e
dezembro, respectivamente. Os montantes de energia determinados pela resolução
entre a Cesp e a Companhia Paulista de Energia Elétrica são os seguintes:
14.653 MWh (outubro), 16.316 MWh (novembro) e 16.525 MWh (dezembro). (Canal
Energia - 01.12.2004) 4
Bandeirante Energia vai distribuir R$ 70 mi em dividendos para investidores
5 Celesc investe R$ 1 mi em operação para reforçar atendimento em áreas litoraneas A Celesc
está iniciando a Operação Veraneiro, com o objetivo de reforçar o atendimento
a consumidores de áreas litorâneas, em função do aumento na demanda por
energia elétrica nessas áreas. Na operação, a companhia está investindo
R$ 1 milhão em ações que englobam a aquisição de computadores, aluguel
de três veículos e contratação de atendentes comerciais e de 50 novos
eletricistas para executar serviços de emergência, manutenção e novas
ligações. A Celesc estima que o consumo de eletricidade em sua área de
concessão aumente 20% entre os meses quando ocorre o verão. (Canal Energia
- 02.12.2004) 6 Receita consolidada da Cataguazes-Leopoldina totaliza R$1.330 mi em 10 meses A receita
operacional bruta consolidada da Cataguazes-Leopoldina atingiu R$1.330
milhões em dez meses de 2004, significando um aumento de 26% em relação
à do mesmo período de 2003. As vendas consolidadas totalizaram 5.426 GWh,
o que representa um acréscimo de 6,4%. Entretanto, considerando somente
o mercado próprio, as vendas totais mostraram uma redução de 2,8% (2,5%
na área da controladora CFLCL) no mesmo período, devido a perdas de consumidores
livres dos quais estão sendo cobrados os encargos de uso do sistema de
distribuição, o que torna pouco relevante o impacto financeiro decorrente
da redução das vendas de energia. Vale ressaltar que considerando no balanço
energético da CFLCL a energia demandada no mercado próprio pelos referidos
consumidores livres, o consumo consolidado de energia elétrica nas áreas
de concessão das empresas do Sistema Cataguazes-Leopoldina passa a refletir
um aumento de 4,0% em dez meses de 2004 vis-à-vis a demanda registrada
no mesmo período de 2003. (NUCA-IE-UFRJ - 02.12.2004) 7 Cataguazes-Leopoldina assina seguro-garantia para o programa Luz para Todos Em operação
inédita, o Sistema Cataguazes-Leopoldina (SCL) assinou um seguro-garantia,
modalidade "completion", com a Áurea Seguradora, para captar R$65 milhões
junto à Eletrobrás para as suas subsidiárias do Nordeste Energipe (SE),
CELB (PB) e Saelpa (PB) em garantia aos recursos de responsabilidade do
governo federal para o Programa Luz Para Todos. A mesma operação também
será realizada para captar recursos para o "Luz para Todos" das outras
duas distribuidoras do SCL - CFLCL (MG) e CENF (RJ). Com o programa o
Sistema Cataguazes-Leopoldina prevê atender mais de 90 mil novas unidades
consumidoras, incrementando em 5% o seu universo atual de 1,8 milhão de
consumidores. (NUCA-IE-UFRJ - 02.12.2004) 8 Cat-Leo Energia abre escritório em Belo Horizonte Subsidiária de geração do Sistema Cataguazes-Leopoldina, a Cat-Leo Energia abriu escritório em Belo Horizonte (MG) com o objetivo de centralizar as ações na conquista de mercado, visando não somente maior participação no programa Minas PCH - a meta é participar do programa que movimentará cerca de R$1,0 bilhão na primeira etapa - como também fechar contratos diretos com empreendedores. Entre os serviços que podem ser prestados pela Cat-Leo estão a operação e manutenção de usinas, repotenciação de unidades geradoras, gerenciamento de obras, montagem e fornecimento de equipamentos eletromecânicos e hidromecânicos, obras civis e serviços de engenharia. (NUCA-IE-UFRJ - 02.12.2004) 9 Assembléia da CPFL Energia aprova incorporação da Draft I pela CPFL Piratininga A assembléia extraordinária da CPFL Energia, realizada em 12 de novembro, aprovou a incorporação da Draft I Participações pela CPFL Piratininga, subsidiária de distribuição da holding. A proposta trará benefícios e resultados de ordem administrativa e econômica, com racionalização da estrutura societária das partes e a conseqüente otimização do ágio. Com a incorporação, o capital social da CPFL Piratininga será aumentado em R$ 150,5 milhões. (Canal Energia - 01.12.2004) 10 Empresa alemã vai investir em parque eólico do RS O complexo
eólico que a espanhola Enerfín irá instalar no litoral norte do Rio Grande
do Sul terá uma participação societária de 9% da Wobben Windpower, subsidiária
da alemã Enercon. A informação foi divulgada ontem depois de uma reunião
dos executivos das duas empresas com o governador do Estado, Germano Rigotto
(PMDB). O Proinfa exige a entrada em operação comercial dos geradores
até 30 de dezembro de 2006. Para cumprir a previsão, a Enerfín espera
começar os testes de operação em outubro de 2006. A expectativa é de o
valor a operação chegar a US$ 230 milhões, para a instalação de três parques
com 50 MW de cada. Além da participação societária no projeto, a Wobben
irá instalar uma fábrica de torres de concreto, que dão sustentação aos
aerogeradores. Nos parques da Enerfín, serão instaladas 75 torres. A companhia
fornecerá também os aerogeradores, informou o presidente da Wobben, Pedro
Ângelo Vial. (Jornal do Commercio - 02.12.2004) No pregão do dia 01-12-2004, o IBOVESPA fechou a 25.234,70 pontos, representando alta de 0,42% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,41 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,08%, fechando a 6.910,84 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 92,3 milhões, representando 6,51% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,30 ON e R$ 43,00 PNB, alta de 0,68% e baixa de 1,04%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 12,9 milhões as ON e R$ 39,2 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 42% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 02-12-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,30 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 43,29 as ações PNB, alta de 0,67% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 02.12.2004) A PCH Ivan Botelho III (24,4 MW) recebeu a licença de operação no dia 26 de novembro último e começou o enchimento do reservatório. A previsão é de que essa PCH entre em operação comercial no final de dezembro. (NUCA-IE-UFRJ - 02.12.2004) Nesta semana, o governador do Paraná, Roberto Requião, participou da explosão da barragem da usina de Fundão, que entrará em operação comercial em 2006. A usina faz parte do Complexo Energético do Rio Jordão - Elejeor. O controle da Elejor foi recentemente adquirido pelo governo do Paraná. (Canal Energia - 01.12.2004) O reajuste tarifário anual da CEA (AP) só entrará em vigor depois da regularização do pagamento de encargos setoriais atrasados, segundo a Aneel. O índice de reajuste tarifário médio da distribuidora é de 13,57%. (Canal Energia - 02.12.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 25,4% acima da curva de aversão ao risco O Sudeste/Centro-Oeste
apresenta capacidade de 59,4%, com queda de 0,05% em relação ao dia 29
de novembro. O índice fica 25,4% acima da curva de aversão ao risco. As
hidrelétricas de Marimbondo e Miranda registram 33,6% e 84,5% de volume
armazenado, respectivamente. (Canal Energia - 01.12.2004) 2 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 85,9% O índice de armazenamento do Sul está em 85,9%. Em relação ao dia 29 de novembro, houve queda de 0,6% no volume armazenado. A hidrelétrica de Passo Fundo apresenta capacidade de 68,5%. (Canal Energia - 01.12.2004) 3 Submercado Nordeste registra volume 56,3% acima da curva de aversão ao risco Os reservatórios
do Nordeste apresentam 56,3% de volume armazenado, com queda de 0,2% em
relação ao dia 29 de novembro. O índice fica 56,3% acima da curva de aversão
ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho opera com capacidade de 54,2%.
(Canal Energia - 01.12.2004) 4 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 30,4% O nível
dos reservatórios do Norte está em 30,4%, com leve queda de 0,03% em relação
ao dia 29 de novembro. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade
de 23,4%. (Canal Energia - 01.12.2004)
Economia Brasileira 1 Crescimento é para 10 ou 15 anos, afirma Lula Com base nos recentes dados sobre o desempenho da economia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou-se eufórico. Em discurso feito na abertura do 1º Fórum Mundial de Turismo, em Salvador, Lula afirmou estar "feliz porque vamos terminar o ano acima do que muitos acreditavam, com a economia crescendo bem". Na terça-feira, o IBGE informou que o PIB avançou 6,1% no terceiro trimestre em comparação a igual período do ano passado, o melhor resultado desde 1996. O presidente Lula reiterou que não pretende "se contentar" com esse desempenho. "Nosso objetivo (...) é transformar essa possibilidade num ciclo de crescimento sustentado para os próximos dez ou 15 anos". (Valor Online - 02.12.2004) 2 País importa US$ 6 bi, mas mantém superávit Em novembro o Brasil comprou do exterior US$ 6,082 bilhões, um recorde histórico. O valor é 42,7% maior que o do mesmo período de 2003. Apesar da alta das importações, o saldo comercial chegou a US$ 2,077 bilhões e levou o superávit a US$ 30,196 bilhões. No mesmo período de 2003, era de US$ 22,043 bilhões. O saldo comercial de novembro é o menor desde abril, quando ficou em US$ 1,960 bilhão. Aquele também foi o último mês em que o superávit ficou abaixo de US$ 3 bilhões. O saldo comercial vem caindo, em relação ao mês anterior, desde julho, quando ficou em US$ 3,482 bilhões. Novembro foi o segundo mês seguido de recorde nas importações mensais. Outubro registrara US$ 5,836 bilhões. As importações crescem de maneira contínua desde julho. Desde o início do ano, o Brasil já comprou do exterior US$ 57,084 bilhões, um recorde para os primeiros 11 meses do ano. (Folha Online - 02.12.2004) 3
Furlan e Mercadante criticam juros e queda do dólar 4 CNI: Custo do investimento precisa baixar O presidente
da CNI, Armando Monteiro Neto, defende uma imediata redução dos custos
de investimentos como condição para assegurar a sustentabilidade do crescimento.
As estimativas da CNI são de que o Brasil precisaria de R$ 20 bilhões
em investimentos em infra-estrutura, em 2005, para superar estrangulamentos
nos transportes. O aumento da carga de impostos, as elevadas taxas de
juros e a ausência de um marco regulatório e jurídico para energia e saneamento
são alguns dos entraves para atração dos investimentos. Monteiro Neto
espera que o governo desonere de tributos os bens de capital, com redução
do prazo de restituição do PIS/Cofins, redução do IPI de 3,5% para 2%
na compra de máquinas e equipamentos, diminuição de 10 anos para 5 anos
o prazo de depreciação acelerada no abatimento do Imposto de Renda. Os
compulsórios sobre depósitos à prazo deveriam ser reduzidos a fim de possibilitar
a queda dos spreads bancários e as taxas de juros. (Gazeta Mercantil -
02.12.2004) 5 Investimentos fora do cálculo de superávit em 2005 O ministro
interino do Planejamento, Nelson Rocha, esteve nesta quarta-feira na Comissão
de Orçamento da Câmara e afirmou que o governo destinará pouco mais de
R$ 3 bilhões a obras de saneamento, portos e rodovias em 2005 e que estes
recursos serão excluídos dos cálculos do superávit primário. Indagado
se o Fundo Monetário tinha dado aval à liberação dos investimentos do
cálculo do superávit, Nelson Rocha, disse que o aval ainda é informal.
Segundo o ministro, as negociações com o FMI estão avançadas e uma comissão
está analisando quais projetos devem receber os novos investimentos. Nelson
Rocha afirmou que uma das áreas que deve ser beneficiada é a de transportes.
(O Globo Online - 02.12.2004) 6 Berzoini se mostra otimista mas insatisfeito O ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini ainda não está satisfeito com o crescimento do PIB. "Precisamos de alguns anos de crescimento para restabelecer uma situação positiva para os trabalhadores", disse, após a abertura do 1º Congresso Nacional - Sistema Público de Emprego, promovido pelo ministério, em Guarulhos. O ministro comemorou o crescimento de 7,6% no emprego formal este ano, acima da evolução do PIB (5,3%). "No começo do ano, havia dúvida se o emprego acompanharia o crescimento da economia, mas agora podemos comemorar." Para 2005, Berzoini admitiu ter dúvidas se a expansão do emprego terá o mesmo comportamento deste ano. A previsão do ministério é de criação de 1,8 milhão de vagas formais. (Jornal do Commercio - 02.12.2004) 7
Belluzzo estima alta de 4% em 2005 8 Câmbio tem saldo negativo de US$ 1 bi As saídas
de dólares superaram os ingressos em US$ 1,056 bilhão em novembro, segundo
números do movimento de câmbio contratado divulgados ontem pelo BC. Um
dos fatores que, seguramente, explicam esse movimento negativo são as
compras de dólares pelo Tesouro para honrar compromissos da divida externa
que vencem até junho do próximo ano. Também pesou o dólar mais barato
no mês, que fez os importadores comprarem mais moedas e os exportadores
se retraírem. Nos números apresentados ontem, porém, o BC não explicita
quanto foi efetivamente adquirido em nome do Tesouro - isto é, caso tenha
realmente havido aquisições. O número só deverá ser conhecido mais para
o fim deste mês, quando for divulgada a nota do BC do setor externo da
economia. (Valor Online - 02.12.2004) O mercado
de câmbio tem uma quinta-feira tranqüila e sem nenhuma volatilidade. O
dólar à vista se mantém em levíssima alta, corrigindo parte das perdas
dos últimos dias. Às 12h08m, a moeda americana subia 0,25%, sendo negociada
por R$ 2,716 na compra e R$ 2,718 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou
com queda de 0,33%, sendo comprada a R$ 2,7090 e vendida a R$ 2,7110.
(O Globo Online e Valor Online - 02.12.2004)
Internacional 1 União Européia não recebeu nenhuma contraposta da EDP e da ENI para fusão da Gás de Portugal A União
Européia comunicou não ter recebido nenhuma contraproposta "satisfatória"
da EDP e da italiana ENI para a fusão da Gás de Portugal (GdP) na energética
nacional, depois da Comissão ter recusado a proposta inicial. Segundo
afirmou em Bruxelas o porta-voz da Comissão, Jonathan Todd, "não recebemos
quaisquer soluções satisfatórias" que permitam a emissão de um parecer
favorável da integração dos ativos do gás da Galp Energia na EDP. Todd
adiantou ainda que a Comissão também não recebeu nenhuma indicação de
que a EDP e a ENI planejassem desistir da aquisição. A Comissão Europeia
estabeleceu o dia 9 de dezembro como a data do voto relato à compra por
parte da EDP e da ENI de 51 e 49% da Gás de Portugal. (Diário Econômico
- 30.11.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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