l IFE:
nº 1.477 - 01 de dezembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Governo do Paraná consegue liberar Copel de participação no "pool" de energia O governo
do Paraná conseguiu na Justiça o direito de retirar a Copel das regras
do novo modelo do setor elétrico. Ontem, o governador do Estado, Roberto
Requião, anunciou que obteve liminar da 4ª Região do Tribunal Regional
Federal (TRF), de Porto Alegre, liberando a estatal elétrica do Paraná
de participar do "pool" de energia até dezembro 2015. As novas regras
do setor determinam que todas as geradoras de energia do país vendam sua
produção para o "pool", agora batizado de CCEE. Esse "pool", por sua vez,
ficará encarregado de fazer um "mix" de todas as fontes de geração existentes
(mais caras e mais baratas) e revender a energia por uma única tarifa
a todas as 64 distribuidoras do país. Desde o início do governo Lula,
quando a ministra Dilma anunciou a intenção de regulamentar o "pool",
Requião vinha negociando a retirada da Copel das novas regras. (Valor
- 01.12.2004) 2 Dilma: Aneel entrará com recurso para derrubar a liminar do governo do Paraná A ministra
Dilma Rousseff disse que a Aneel entrará em breve com recurso para derrubar
a liminar. Segundo Dilma, a saída da Copel do "pool" não trará maiores
conseqüências ao modelo. Ela disse que, na realidade, o Paraná conseguiu
na Justiça o direito de prorrogar os contratos iniciais feitos no passado
pela Copel Geração com a Copel Distribuição até 2015. Mas, independente
disto, a companhia terá que comprar ou vender sobras ou excessos destes
contratos na CCEE. (Valor - 01.12.2004) 3 Dilma: Estoque de usinas com problemas de licenciamento está sendo liberado gradativamente Segundo
a ministra Dilma Rousseff, o estoque de usinas hidrelétricas com problemas
de licenciamento ambiental desde o ano passado está sendo gradativamente
liberado dos impasses. Ela informou que do conjunto de 13 mil MW de capacidade
instalada em 45 empreendimentos que sofriam com a paralisia, cerca de
76% - ou 10 mil MW - foram destravados e estão com projetos em andamento.
Segundo a ministra, ainda restam aproximadamente 3 mil MW em usinas licitadas
até 2002 que ainda passam por problemas na concessão de licenciamento
ambiental. (Canal Energia -30.11.2004) 4
Aneel leva proposta de regras de comercialização da CCEE para audiência
pública 5 Governo publica decreto liberando 15 LTs para serem licitadas pela Aneel O governo
publicou no Diário Oficial da União, do dia 30 de novembro, decreto que
retira 15 linhas de transmissão do Programa Nacional de Desestatização,
liberando-as para serem licitadas pela Aneel. Sete dos 15 trechos devem
entrar no leilão que a Aneel pretende realizar em junho do ano que vem.
Eles compõem a interligação Norte-Sul III, com tensão de 500 kV, interligando
os estados do Pará, Tocantins, Goiás e Minas Gerais. Saíram ainda do PND
cinco LTs em 500 kV no estado de Minas Gerais, como parte do reforço à
interligação Norte-Sul III; e três linhas no Nordeste, sendo uma em 500
kV e duas em 230 kV. (Canal Energia -30.11.2004) 6 Lula recebe dossiê "Energia Positiva para o Brasil" do Greenpeace Representantes
do Greenpeace e do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais (FBOMS)
propuseram ontem ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva o aumento da
participação das energias renováveis na matriz energética brasileira.
Na ocasião, o Greenpeace entregou ao Presidente o primeiro exemplar do
dossiê "Energia Positiva para o Brasil", produzido com a colaboração de
13 especialistas brasileiros nas diferentes fontes renováveis de eletricidade
e combustíveis. O estudo traça um perfil do setor das energias renováveis
no País, descrevendo as diversas tecnologias disponíveis e seu grau de
desenvolvimento. "Preocupados com a sustentabilidade de nossa matriz energética,
procuramos dar respostas sociais, econômicas e ambientais para a questão
da diversificação e aumento da oferta de energia, abordando, entre outros,
aspectos como o número de empregos que podem ser gerados pela energias
renováveis", disse Gladis Éboli, diretora de Comunicação do Greenpeace.
(Gazeta Mercantil - 01.12.2004) 7 Cemig defende aprimoramento de metodologia da revisão tarifária O diretor de Distribuição e Comercialização da Cemig, José Maria de Macedo, defendeu o aprimoramento da metodologia atual da revisão tarifária. Ele acredita que critérios relativos à empresa de referência da Aneel, como o nível de inadimplência de 0,5%, terão que ser revistos. "Concordo que os clientes adimplentes não devem pagar pelos custos dos maus pagadores, mas a faixa da empresa de referência está fora da realidade", criticou. Atualmente a Cemig efetua, por mês, o corte de 2,39% dos clientes por inadimplência. Outras preocupações são a desconsideração das indenizações pagas pelas distribuidoras e a revisão dos serviços taxados, como segunda via de fatura e religamento. O executivo ressaltou ainda o impacto de tributos e encargos setoriais. (Canal Energia -30.11.2004) 8
Abinee: Encomendas para o SEE melhoram com definição dos marcos regulatórios
9 Abinee detecta ritmo dos negócios para geração, transmissão e distribuição O levantamento
realizado pela Abinee detectou que, para a geração, o ritmo dos negócios
para 2005 será definido pelos leilões de energia que ocorrerão tanto para
"energia velha" como para "energia nova", no primeiro trimestre de 2005.
Na transmissão, os investimentos estão sendo retomados com as obras das
concessionárias estaduais e federais de reforço dos pontos de conexão
da rede básica, as demais instalações de transmissão (DIT''s), e com o
fluxo de encomendas decorrentes dos leilões ocorridos nos últimos 2 anos.
Os leilões realizados nos últimos 3 meses deverão garantir o fluxo de
encomendas durante 2005. No segmento de distribuição foi percebido aumento
dos investimentos das concessionárias que estão equacionando suas dívidas.
Também está gerando encomendas o Programa Luz para Todos, do Governo Federal,
que tem como meta acabar, até 2008, com a exclusão elétrica no País, com
investimentos de R$ 1,7 bilhão até o final do próximo ano. (Gazeta Mercantil
- 01.12.2004) 10
Rondeau: Eletrobrás negocia com a El Paso um novo acordo de fornecimento
de energia em Manaus 11 Rondeau: Acordo com a El Paso não inviabiliza o processo de licitação Silas Rondeau, presidente da Eletrobrás, disse que o acordo com a El Paso não inviabiliza o processo de licitação retomado nesta semana pela Manaus Energia. O problema, segundo ele, é que não há mais tempo hábil para que o ganhador deste leilão comece a abastecer a cidade em janeiro. "Havia um processo de licitação em curso desde o início do ano passado, mas por força de decisão judicial tivemos que interrompê-lo. Agora, precisamos de um plano B para evitar que a cidade fique sem energia em janeiro". (Valor - 01.12.2004) 12 Acordo entre a Eletrobrás e a El Paso envolve a Petrobras e a Cigás O acordo costurado com a Eletrobrás e a El Paso envolve ainda a Petrobras e a Cigás, interessadas em desenvolver um mercado de gás na região. A Cigás é a concessionária de distribuição de gás na região, mas existe por enquanto apenas no papel, já que ainda não há o insumo disponível na região. A Petrobras, por sua vez, está em vias de tornar comercial a produção da sua reserva de gás na região, com a construção do gasoduto Urucu-Coari-Manaus, cujo licenciamento ambiental começou a ser destravado depois de anos emperrado. A El Paso é parceira da Petrobras na região e tem participação de 25% no gasoduto Urucu-Porto Velho. A Petrobras tem ainda o interesse que a El Paso construa o gasoduto Urucu- Manaus, uma complementação do que ligará Porto Velho a Manaus, onde a empresa americana já anunciou que pretende investir, desde que convidada "pela Eletrobrás, Petrobras, Ministério de Minas e Energia ou pelo governo do Estado". Futuramente, Petrobras e da El Paso transformariam as quatro usinas da empresa americana que abastecem Manaus nas primeiras "âncoras" de gás natural na região, já que elas podem operar tanto com óleo combustível quanto com gás. (Valor - 01.12.2004) O diretor de investimentos da Petros, Ricardo Malavazi, disse que a experiência com o Fundo Energia - que já captou R$ 800 milhões - foi tão produtiva que os fundos de pensão estudam montar novos fundos setoriais, para investir em segmentos estratégicos da infra-estrutura no país. (Valor - 01.12.2004)
Empresas 1 Aneel autoriza aumento de tarifas para Eletroacre, Ceron e CEA A partir
desta terça-feira (30/11), as contas de luz dos consumidores de duas distribuidoras
da região Norte estão mais caras. O aumento foi autorizado pela Aneel.
A tarifa da Eletroacre subiu em média 16,95%. Para os clientes das Ceron
a conta aumentou 15,31%. A Aneel também homologou um aumento médio de
13,57% da CEA. Mas a distribuidora somente poderá começar a cobrar o novo
aumento depois que fizer o pagamento de encargos setoriais devidos pela
concessionária, conforme a legislação do setor. Os encargos são pagos
por todos os consumidores de energia na conta de luz e devem ser repassados
para o governo. Entre os encargos estão a Reserva Global de Reversão (RGR)
e a Conta Consumo de Combustível (CCC). O reajuste das tarifas foi diferenciado
por tipo de consumidor com o objetivo de eliminar gradualmente os subsídios
cruzados existentes na tarifa. Os clientes residenciais da Eletroacre
tiveram aumento de 15,58% e as indústrias, de 22,56%. No caso da Ceron,
o reajuste para as residências foi de 13,52% enquanto o da indústria chegou
a 20,08%. Os consumidores residenciais da CEA terão aumento de 11,95%
e os industriais de 19,01%. (O Globo Online - 30.11.2004) 2 Ceron, Eletroacre e CEA têm quotas anuais da RGR ficadas pela Aneel As quotas anuais da Reserva Global de Reversão da Ceron, da Eletroacre e da CEA foram fixadas pela Aneel. Os valores a serem pagos se referem ao período da competência de 2002 e do período entre novembro de 2004 a outubro de 2005. A Ceron deverá pagar cerca de R$ 1,8 milhões, referente a 2002. Para os próximos doze meses, o valor a ser pago pela concessionária é de R$ 3,7 milhões. A Eletroacre e a CEA receberão, como diferença da quota da RGR referente ao exercício de 2002, cerca de R$ 115,7 mil e R$ 199,4 mil, respectivamente. A Aneel fixou, como quota referente ao período até outubro de 2005, R$ 827,4 mil para a Eletroacre e R$ 1,8 milhões para CEA. Todos os valores serão divididos em parcelas mensais, a partir de 15 de dezembro de 2004. (Canal Energia -30.11.2004) 3 Cemig vai participar de leilão de energia existente de forma desverticalizada Apesar de
só concluir a desverticalização em 2005, a Cemig já vai direcionar as
atividades de distribuição e geração como negócios independentes no leilão
de energia existente, no dia 7 de dezembro. O prazo oficial para a conclusão
da desverticalização, explica José Maria de Macedo, diretor de Distribuição
e Comercialização da distribuidora, termina no dia 11 de dezembro, o que
permite a atuação segregada. Caso o leilão fosse realizado após 11 de
dezembro poderia haver problemas para a participação da Cemig em duas
frentes, mas a realização do negócio antes do término do prazo não trará
impedimentos. Ele informou que a empresa solicitará à Aneel o adiamento
do prazo para janeiro. A expectativa de Macedo para o leilão de energia
é boa. O diretor acredita que os preços fiquem um pouco abaixo dos R$
75 por MWh, ficando no patamar de R$ 70 por MWh. (Canal Energia -30.11.2004)
4
Cemig deve investir entre R$ 1 bi e R$ 1,2 bi anuais na área de distribuição
5 Cemig abre novo processo para venda de energia elétrica A Cemig
abriu novo processo de oferta pública de energia elétrica. A operação
prevê a venda de energia, a ser entregue no submercado Sudeste/Centro-Oeste.
O leilão será dividido em 29 lotes, com datas de início de fornecimento
entre 1° de janeiro de 2005 e 1° de janeiro de 2007. Já o prazo para término
de fornecimento varia de 31 dezembro de 2010 a 31 de dezembro de 2014.
O edital prevê a venda total de energia de 308,85 MW médios, além do lote
E3, que terá venda em 2005 e 2006 de 19 MW cada e, de 2007 a 2014, de
47 MW cada. O prazo para entrega do termo de adesão vai até o dia 02 de
dezembro e o envio da proposta, até o dia 03 de dezembro. (Canal Energia
-30.11.2004) 6 Celesc é condenada a pagar multa aos consumidores prejudicados com blecautes Consumidores
residenciais da Celesc, prejudicados com os blecautes que atingiram Florianópolis
(SC) por cerca de 62 horas em novembro do ano passado, deverão ser indenizados
nos próximos meses. É o que manda decisão liminar da Justiça Federal.
Os valores, que deverão ser pagos em créditos nas próximas duas contas
de energia elétrica, vão variar de consumidor para consumidor e serão
baseados em um cálculo da Aneel. A ordem partiu do juiz substituto Cláudio
Roberto da Silva, que estabeleceu multa de R$ 500 mil em caso de descumprimento
por parte da condenada, a Celesc, que também está obrigada a apresentar,
em 30 dias, cronograma de obras para a construção de uma subestação de
energia elétrica. O magistrado, em sua decisão, afirmou que a Celesc e
a Aneel são responsáveis pelo acidente e afastou a alegação de os blecautes
terem sido provocados por "força maior". (Folha Online - 30.11.2004) 7 Coelba vai pagar R$ 106,21 mi em dividendos A Coelba
pagará R$ 106,21 milhões em dividendos aos acionistas, com base no lucro
registrado no balanço de 30 de setembro deste ano. A empresa aprovou ainda
o pagamento da diferença entre o valor dos dividendos pagos às ações PNA,
referente ao exercício de 2002, totalizando R$ 4,12 milhões. (Canal Energia
-30.11.2004) 8 Cosern vai realizar pagamento de R$ 21 mi referente aos juros sobre capital próprio A Cosern pagará juros sobre o capital próprio, referente ao exercício de 2004, no valor bruto de R$ 21 milhões. O pagamento será feito a partir de 30 de novembro, pelo Banco do Brasil. O valor pago por ação ordinária é de R$ 0,1221592 e a remuneração por ação preferencial é de R$ 0,1343751. (Canal Energia -30.11.2004) 9 Eletropaulo e Elektro vencem o Prêmio Procel 2004 As empresas Eletropaulo e Elektro venceram o Prêmio Procel 2004, na categoria de empresas de distribuição de grande porte. Nas categorias de médio e pequeno porte, o prêmio ficou com a AES Sul e Saelpa respectivamente. O prêmio é promovido pela Eletrobrás é destaca empresas que desenvolveram ações e programas de uso eficiente de energia elétrica no país. (Canal Energia -30.11.2004) No pregão
do dia 30-11-2004, o IBOVESPA fechou a 25.128,33 pontos, representando
alta de 1,10% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,27 bilhão.
As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,64%, fechando
a 6.836,81 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 71,5 milhões,
representando 5,63% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás
tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,00 ON e R$ 43,45
PNB, alta de 2,33% e 1,88%, respectivamente, em relação ao fechamento
do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 19,6 milhões
as ON e R$ 26,8 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem
o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 38% do volume monetário.
Na abertura do pregão do dia 01-12-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 44,50 as ações ON, alta de 1,14% em relação ao pregão anterior e
R$ 43,50 as ações PNB, alta de 0,12% em relação ao pregão anterior. (Economática
e Investshop - 01.12.2004) A Ampla está lançando um pacote de soluções de engenharia para clientes corporativos que queiram reduzir em até 20% as perdas de energia e o consumo. (Canal Energia -30.11.2004) O Centro de Operação do Sistema da Celg recebeu a certificação ISO 9001:2000. A auditoria foi realizada pelo Bureau Veritas Quality International, sociedade certificadora. Ao todo, foram realizadas dez auditorias externas no COS, considerando as de pré-certificação, manutenção e upgrade para a versão NBR de última geração. (Canal Energia - 01.12.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Presidente do ONS: Integração energética do Brasil deve ser concluída até 2015 O presidente
do ONS, Mário Santos, estima que a integração energética do Brasil deve
ser concluída entre 2010 e 2015, com a interconexão dos sistemas isolados.
O executivo defendeu a integração do Brasil como forma de permitir a interligação
regional, salientando que esta é uma decisão política. Segundo cálculos
de Santos, o país economizou R$ 68 bilhões em investimentos caso não houvesse
a integração energética. Com esta política, o país obteve ganhos de 25%
na geração de energia, além de evitar o excesso de obras e de otimizar
a geração. (Canal Energia -30.11.2004) 2 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 25,3% acima da curva de aversão ao risco Os reservatórios do submercado operam com capacidade de 59,4%, com queda de 0,1% em relação ao dia 28 de novembro. O índice fica 25,3% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas Emborcação e Furnas apresentam 65,4% e 81,7% de volume armazenado, respectivamente. (Canal Energia -30.11.2004) 3 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 86,5% O índice
de armazenamento dos reservatórios do Sul está em 86,5%, com queda de
0,5% em relação ao dia 28 de novembro. A hidrelétrica de Machadinho apresenta
73,7% de capacidade. (Canal Energia -30.11.2004) 4 Submercado Nordeste registra volume 27,5% acima da curva de aversão ao risco O subsistema
Nordeste apresenta 56,5% de volume armazenado em seus reservatórios. O
índice fica 27,5% acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia
28 de novembro, houve queda de 0,2% no nível dos reservatórios. A capacidade
da hidrelétrica de Sobradinho está em 54,2%. (Canal Energia -30.11.2004)
5 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 30,5% O nível
dos reservatórios do Norte está em 30,5%. Em relação ao dia 28 de novembro,
houve queda de 0,05% no volume armazenado do submercado. A hidrelétrica
de Tucuruí opera com capacidade de 23,4%.(Canal Energia -30.11.2004) 6 Medidas adotadas pelo Governo de MG para otimizar consumo de energia na administração pública Para otimização
da demanda e do consumo de energia elétrica na administração pública estadual,
o Governo de Minas Gerais estabeleceu, através de decreto, as normas de
redução de gastos a serem seguidas. Entre as medidas adotadas estão a
revisão de contratos com a concessionária de energia elétrica, para redução
de custos; promoção de seminários de conscientização dos servidores estaduais
sobre a importância da boa utilização da energia elétrica; além de campanhas
internas desenvolvidas por órgãos e entidades. Foram criadas Comissões
Internas de Conservação de Energia (CICEs), encarregadas de pesquisar
como a unidade em que atuam consome a energia elétrica, implantar ações
para otimização do consumo e gerenciar o processo de utilização. Foi criado
também o Sistema de Acompanhamento de Consumo Inteligente - SACI - para
monitorar mensalmente o consumo de energia elétrica nos prédios públicos
em todo o Estado. (Elétrica - 30.11.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Camaçari ganha mais 72 MW de potência A termelétrica de Camaçari, da Chesf, ganhou mais 72 MW de potência desde a meia-noite do dia 30 de novembro. A unidade geradora número cinco da usina foi autorizada pela Aneel para início da operação comercial. A UTE fica localizada no município de Dias D'Ávila, na Bahia. (Canal Energia - 01.12.2004)
Grandes Consumidores 1 CST terá segunda fábrica de cal A Companhia
Siderúrgica de Tubarão (CST) anunciou ontem ter fechado acordo de vinte
anos com o grupo belga Lhoist para a construção e operação de fábrica
de calcinação. Com início das obras previsto para fevereiro de 2005, a
planta representa investimento de R$ 90 milhões, com recursos do Lhoist.
A nova unidade é parte do projeto de ampliação da capacidade produtiva
da siderúrgica de 5 milhões para 7,5 milhões de toneladas de aço a partir
de 2006. O investimento total da empresa é da ordem de US$ 1 bilhão. Segunda
unidade de produção de cal da CST, a Calcinação 2 será instalada na área
da CST em Vitória, Espírito Santo. (Jornal do Commercio - 01.12.2004)
2 Acesita elevará produção em 16% até 2007 A Acesita,
maior produtora integrada de aços planos inoxidáveis e siliciosos da América
Latina, quer elevar em 16% sua produção até 2007 somente com investimentos
em manutenção e melhoria de produtividade. O objetivo é alcançar capacidade
de 930 mil toneladas de aço bruto, ante as 800 mil toneladas atuais. O
cronograma prevê investimentos anuais da ordem de US$ 50 milhões. De acordo
com o diretor de negócios da siderúrgica, Sérgio Mendes, planos de crescimento
de maior vulto só serão definidos após o fim das negociações para compra
da participação dos fundos de pensão na Acesita, em negociação pela Arcelor.
A previsão é que as negociações sejam concluídas no primeiro semestre
de 2005. (Jornal do Commercio - 01.12.2004)
Economia Brasileira 1 PIB cresce 1,0% no 3º trimestre de 2004 na série ajustada sazonalmente O Produto Interno Bruto a preços de mercado cresceu 1,0% no terceiro trimestre de 2004, em relação ao trimestre imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. No terceiro trimestre de 2004, o crescimento foi de 6,1% em relação ao terceiro trimestre de 2003 e de 5,3% no acumulado do ano. Nos últimos quatro trimestres, ou seja, de outubro de 2003 a setembro de 2004, a variação foi de 4,2%, contra os doze meses imediatamente anteriores. Na série com ajuste sazonal, a Indústria foi o setor de atividade que alcançou crescimento mais expressivo (2,8%), enquanto que os Serviços registraram 0,7% e a Agropecuária caiu 3,6%. (IBGE - 01.12.2004) 2 Bird: América Latina deve crescer acima do previsto As economias latino-americanas devem crescer mais de 5% em 2004 - acima das estimativas anteriores - impulsionadas pela demanda mundial por commodities e baixos custos de financiamento, segundo o economista-chefe do Banco Mundial (Bird) para a América Latina, Guillermo Perry. Em 2005, por sua vez, o crescimento das economias da região deve ficar entre 4% e 4,5%, disse Perry. Nas estimativas anteriores do banco, a expectativa de crescimento econômico latino-americano era de 4,7% neste ano e de 3,7% no próximo. (Jornal do Commercio - 01.12.2004) 3
Cenário externo ditou ritmo forte do PIB 4 Palocci: Resultados do PIB confirmam ciclo virtuoso de crescimento O ministro
da Fazenda, Antonio Palocci, disse que os resultados do PIB anunciados
nesta terça-feira pelo IBGE confirmam que o Brasil está no começo de um
ciclo longo e sustentável de crescimento. Palocci reforçou que pela primeira
vez o Brasil conseguiu combinar esforço fiscal, controle da inflação e
contas externas fortes, três itens considerados por ele fundamentais para
o ciclo virtuoso de crescimento. Palocci também afirmou que o governo
ainda não está satisfeito com o crescimento dos índices de emprego e que
trabalhará para que a carga fiscal volte aos níveis observados em 2002
e em 2003. (O Globo Online - 01.12.2004) Em audiência
pública na Câmara, Meirelles afirmou que o crescimento do PIB neste ano
demonstra o reaquecimento da economia de "maneira vigorosa" e prova o
sucesso da política econômica adotada pelo governo de Luiz Inácio Lula
da Silva. Garantiu que tal política tornou o País menos vulnerável a choques
externos e preparado para lidar com eventuais ajustes na economia norte-americana
destinados a reduzir os déficits em comércio e conta corrente dos Estados
Unidos. O fortalecimento da posição brasileira seria resultado de uma
combinação de fatores, como o desempenho recorde da balança comercial
e a diminuição da relação entre dívida pública e exportações. (Gazeta
Mercantil - 01.12.2004) 6 Fiesp: Crescimento antes de altas da Selic A Fiesp divulgou nota na qual comemora o desempenho do PIB no terceiro trimestre de 2004, com crescimento de 1% (considerada a sazonalidade), mas ressalvou que tal comportamento aconteceu porque num período sem aumentos da taxa básica de juros, a Selic. "No acumulado deste ano, somamos evolução de 5,3% do PIB, a maior desde 1995, com 7% na indústria. O ano de 2004 já está garantido no País: crescimento do PIB de 5%, com 6,5% no setor industrial. Só não devemos esquecer de que um ano de crescimento não basta. Precisamos de décadas de crescimento", opina o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Para atingir esse objetivo, Skaf sugere ao Governo promover "importantes mudanças na política econômica, medidas que tragam maior controle dos gastos públicos, que possam abaixar os juros". (Jornal do Commercio - 01.12.2004) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Colômbia quer realizar integração energética com o Brasil O Brasil
é um dos alvos da Colômbia no campo da integração energética. Segundo
a diretora executiva da Comissão de Regulação de Energia e Gás da Colômbia,
Sandra Stella Fonseca, uma possível maneira de a integração ocorrer seria
com a implantação de duas linhas de transmissão entre o Brasil e o Peru,
país com o qual a Colômbia fechou acordo de interconexão elétrica. No
entanto, a diretora ressaltou a diferença entre as freqüências dos sistemas
elétricos impede a integração entre os quatro países. O Brasil é o único
país da América do Sul que possui freqüência de 60 Hz, enquanto os demais
adotam freqüência de 50 Hz. Sandra afirmou que os projetos das linhas
de transmissão, caso sejam viabilizados, devem ser concluídos em 2007.
(Canal Energia -30.11.2004) 2 Gazprom tem interesse na unidade da Yukos O monopólio
russo de gás Gazprom ficou um passo mais próximo de se tornar uma gigante
da indústria petrolífera depois que seu conselho de administração decidiu
ontem que a empresa vai disputar o leilão da principal unidade da Yukos,
dia 19 próximo. A compra da unidade Yugansk e outras duas aquisições em
curso de duas empresas estatais da Rússia, de acordo com cálculos de analistas,
dará à Gazprom, controlada 39% pelo Estado, controle sobre cerca de 18%
da produção de petróleo do país, incluindo gás condensado. "O conselho
de administração da Gazprom decidiu que a Gazpromneft (unidade de petróleo)
fará parte do leilão da Yuganskneftegaz", disse um executivo da Gazpromneft,
Sergei Bogdanchikov. (Gazeta Mercantil - 01.12.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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