l IFE:
nº 1.476 - 30 de novembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Volume de energia a ser ofertado em leilão pode ser menor que o estimado inicialmente A ministra
Dilma Rousseff evitou estimar a quantidade de energia que será ofertada
no megaleilão marcado para a próxima semana em São Paulo. Se antes o governo
projetava uma oferta de 55 mil MW, agora ela diz preferir não fazer estimativas
de volume. Fontes do mercado calculam que agora o volume oferecido ficará
entre 35.000 MW e 40.000 MW. O leilão terá um volume menor de energia
a ser vendida por conta da exclusão do governo dos anos dos contratos
com início em 2008 e 2009. Serão negociados produtos em lotes de 1 MW
médio para 2006, 2007 e 2008. Os contratos terão oito anos de duração,
sendo válidos até 2012, 2013 e 2014, respectivamente. (Valor - 30.11.2004)
2 Dilma: Regras para o leilão foram feitas para evitar "concluio" entre empresas As regras
do leilão de energia existente já foram divulgadas pela Câmara de Comercialização
de Energia Elétrica (CCEE) e alguns delas causaram desconforto no mercado,
já que os executivos ficarão sob vigília, sem contato com o exterior.
A ministra Dilma Rousseff explicou que a regra foi feita para evitar "conluio"
entre empresas. Ela também explicou que a Bovespa ainda não tem estrutura
para um leilão como esse, que será realizado no hotel Grand Meliá World
Trade Center. "O leilão exige que você não tenha intercomunicação entre
os agentes", explicou Rousseff. A ministra citou o número de empresas
inscritas como exemplo da necessidade de o leilão ocorrer em um ambiente
de "absoluto controle e segurança". (Valor - 30.11.2004) 3 Dilma: Estatais de geração vão manter preços altos em leilão de energia existente De acordo
com a ministra Dilma Rousseff, as centrais estatais brasileiras de geração
de energia elétrica vão manter os preços suficientemente altos no leilão
de energia do governo para evitar a redução de seus lucros. O leilão,
do dia 7 de dezembro, é o primeiro a ser realizado sob as novas regras
fixadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma afirmou que Lula
está contando com o leilão para mostrar aos investidores estrangeiros
que o preço da energia elétrica no Brasil será fixado pelo mercado. "Não
acredito que a Eletrobrás vai ter uma política de derrubar preço. Seria
contrariar seus próprios interesses. Entre as estatais vai prevalecer
a lógica da racionalidade. Temos de ter preços que remunerem o capital
investido, do contrário não haverá investimentos", disse Dilma. (Jornal
do Brasil - 30.11.2004) 4
Dilma: Leilão de energia existente não servirá de parâmetro para leilão
de energia nova 5 Merril Lynch: Preço médio da energia contratada ficará em torno dos R$ 70 por MWh Ontem, em
relatório assinado pelo analista Frank McGann, a Merril Lynch estimou
que o preço médio da energia contratada na licitação ficará em torno dos
R$ 70 por MWh, levando em conta que os últimos contratos assinados entre
geradores e distribuidores têm ficado pouco acima dos R$ 60 por MWh. (O
Estado de São Paulo - 30.11.2004) 6 Dilma: Atrair financiadores é desafio para o Governo A ministra
disse que um dos próximos desafios do governo é atrair financiadores para
os novos projetos de expansão do setor. "É necessário que tenhamos linhas
de crédito em volumes suficientes para financiar os novos projetos", disse,
ressaltando que o BNDES pode não ser suficiente. Normalmente, segundo
ela, os projetos são bancados com 30% de capital próprio e 70% de financiamento.
Por isso, o ministério vai iniciar negociações com os agentes do setor
para discutir questões como garantias e custo de hedge (proteção) para
financiamentos dos novos projetos. Além disso, a ministra prepara um road
show no exterior para atrair interessados em financiar as obras, como
fundos de pensão. "O setor agora está estável e pode atrair fundos de
pensão, que querem investimentos de longo prazo, mais estáveis", afirmou.
Segundo estimativas do mercado, o setor elétrico brasileiro precisa de
investimentos entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões por ano. (O Estado de
São Paulo - 30.11.2004) 7 Aneel: Apenas metade das 45 hidrelétricas já leiloadas deu início às obras A garantia do abastecimento de energia elétrica no país a partir de 2008 é a grande preocupação do governo no momento. Mesmo com um estoque de 45 hidrelétricas já leiloadas, por enquanto não há garantia de que a energia nova destas usinas entrará em operação daqui a quatro anos. Segundo acompanhamento da Aneel, encarregada de fiscalizar as obras, das 45 hidrelétricas concedidas de 1997 a julho de 2002, apenas metade (21) deu início às obras. E, destas, por enquanto, nenhuma agregará energia ao sistema nacional a partir de 2008. Apenas a usina de Santo Antônio, na fronteira do Pará e Amapá, poderá gerar 33,3 MW a partir desta data. E esse volume é insignificante diante dos 83 mil MW da capacidade total do país. Para piorar a situação, esta usina tem sérios entraves à sua conclusão, segundo o levantamento da Aneel. (Valor - 30.11.2004) 8
Aneel: Garantia do fornecimento depende das 22 usinas que hoje estão "em
vermelho" 9 Dilma: Destravar os projetos é o maior objetivo no momento A ministra
Dilma Rousseff afirma que destravar os projetos é o seu maior objetivo
no momento. "Eu tenho 45 problemas. A área ambiental tem este passivo.
Acho que em alguns casos os argumentos são pertinentes, em outros não".
Para a ministra, as regras de classificação via cores utilizada pela agência
"não pode ser levada ao pé da letra", porque algumas das usinas praticamente
prontas podem se tornar "vermelhas" caso surja algum empecilho. "Foi o
caso de Barra Grande, que está quase concluída, mas recentemente descobrimos
problemas ambientais. Custará mais caro para o investidor fazer uma nova
floresta igual a que será alagada. Mas, por conta disto, não podemos deixar
de somar esta usina, de 690 MW", disse a ministra. (Valor - 30.11.2004)
10
Ibama rebate críticas 11 Maior parte das hidrelétricas passa por órgãos estaduais Das 45 hidrelétricas concedidas de 1997 a julho de 2002, 16 são responsabilidade do Ibama por terem impacto em rios federais, que cortam mais de um Estado. A maior parte dos projetos passa por órgãos estaduais. Seis (entre os 16) são considerados de "baixa complexidade" ambiental e outros dez são de "alta complexidade". Entre os de complexidade baixa, todos foram liberados ou estão em operação. As usinas de Queimado (MG-GO) e Ponte de Pedra (MT-MS) já funcionam, gerando 281 MW (MW). Entre os de baixa complexidade, outros dois possuem licença de instalação e estão em obras: Ourinhos (SP-PR) e Peixe Angical (TO), que juntos trarão 496 MW ao sistema. As duas usinas restantes foram autorizadas, mas não saíram do papel. A licença de Santo Antônio (AM-PA) é de 1990 e não vale mais. (Valor - 30.11.2004) O diretor de licenciamento e qualidade ambiental da autarquia, Nilvo Luiz Alves da Silva, avalia que, com a iminência e logo após o racionamento de energia há três anos, o governo apressou-se na entrega de novas hidrelétricas ao setor privado. No entanto, pelo antigo modelo, as concessões eram dadas antes de analisado o impacto ambiental. Para ele, isso fez com que muitos investidores que pagaram caro nos leilões descobrissem, depois, que seus projetos eram difíceis ou mesmo inviáveis ambientalmente. "Responsabilizar o órgão de meio ambiente por isso é absurdo e quase infantil", afirma Silva. Segundo ele, o papel do Ibama passa também por questões sociais como garantir que os empreendedores se responsabilizem pela realocação de estradas, linhas de transmissão e, principalmente, de pessoas. É o caso de Foz do Chapecó, entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde uma comunidade de 15 mil pessoas será afetada. "Mas não foi o Ibama que inventou essa complexidade. Se você escolhe fazer uma hidrelétrica no meio da floresta, é claro que seu custo será mesmo maior", acrescenta. (Valor - 30.11.2004) 13 Ibama: Estudo de impacto ambiental dos investidores de Estreito é exemplo de erro O estudo de impacto ambiental preparado pelos investidores de Estreito é exemplo dos erros que ocorrem, segundo o Ibama. Foi preparado em apenas dois meses e tinha várias falhas. O órgão pediu reparos e as correções levaram oito meses. "Ganhar tempo no começo é atalho não recomendado", afirma Silva. Audiências públicas devem ser chamadas no início de 2005 para discutir o novo estudo. Ele adianta que "não há elementos para inviabilizar" a licença. (Valor - 30.11.2004) 14 Aneel cobra mais agilidade do Ibama O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, ainda cobra mais agilidade do Ibama. E faz um alerta de que novas usinas precisam entrar em operação para dar "conforto" ao abastecimento de energia a partir de 2008. Mas reconhece que os processos já estão sendo analisados mais rapidamente. "Foi dado um passo muito positivo na intensificação do diálogo." Contratação de funcionários para a análise de licenças é fator que ajuda. Até o fim de 2002, só sete técnicos permanentes trabalhavam na diretoria de licenciamento com essa função. Outros 50 consultores temporários colaboravam, mas o comprometimento era menor e o Ibama não investia em capacitação. Após um concurso público, hoje existem 40 analistas em Brasília e mais 20 no Rio de Janeiro, na área de petróleo e gás. (Valor - 30.11.2004) 15 Investidores reclamam do ágio pago nas licitações Os investidores em geração de energia elétrica começam a dar sinais de que não vão levar adiante a construção das usinas já leiloadas. O novo problema diz respeito ao ágio pago pelas concessões no antigo modelo, que agora pode inviabilizar economicamente alguns projetos. Os investidores questionam a viabilidade financeira destas usinas. Isto porque, mesmo já concedidas à iniciativa privada, elas foram classificadas como energia "nova" e irão concorrer com projetos que ainda não foram leiloados. As novas regras do setor pregam que vence a licitação quem oferecer a menor tarifa. Mas, pelas regras antigas, ganhava a concessão quem oferecesse o maior preço pelo Uso do Bem Público (UBP). Cálculos dos investidores apontam que com os ágios que chegaram a 3.000% nas licitações realizadas no racionamento, em 2001, as tarifas ficariam até 40% mais caras do que a energia das usinas leiloadas pelo novo modelo. (Valor - 30.11.2004) 16 Apine propõe diferimento do ágio por um período de 12 anos O presidente da Associação dos Produtores Independentes de Energia (Apine), Luiz Fernando Vianna, disse que o problema do ágio está no âmbito do Ministério da Fazenda. "Nós apresentamos o problema ao secretário do Tesouro, Joaquim Levy, e ao secretário-executivo de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim. Nossa proposta foi o diferimento deste ágio por um período de 12 anos. Ficou combinado que uma solução seria dada até o Natal", disse Vianna, lembrando que também a Associação dos Auto-Produtores (Abiape), que representa empresas como Vale, Alcoa e Alcan, entre outras, participou da reunião. (Valor - 30.11.2004) 17 Dilma: Diferimento do ágio só por meio de uma lei específica Segundo a ministra Dilma Rousseff, a solução para o problema não será tão simples nem tão rápida. "O Tesouro não pode abrir mão de receita, a não ser por meio de lei específica para isto. E este diferimento significa abrir mão de receita", afirmou ela. Se for preciso uma lei, os agentes terão que esperar que um projeto de lei ou medida provisória com o tema seja aprovado pelo Congresso. Dilma disse que um dos acertos feitos com os agentes do setor, definido no novo modelo, garante o repasse de parte deste ágio para a tarifa nos próximos leilões. Este repasse, porém, está limitado ao custo marginal da expansão, para o período de transição entre os modelos. Os investidores com usinas que se encaixam neste perfil alegam que este acerto não garante a viabilização das usinas porque só saberão o custo marginal da expansão no dia do leilão. (Valor - 30.11.2004) 18 MME decide retomar leilão de energia para Manaus Por conta de uma decisão da ministra Dilma Rousseff, será retomado o processo de licitação de fornecimento de energia para cidade de Manaus. Já o contrato com a americana El Paso, atual fornecedora, será prorrogado por um prazo de nove meses a um ano, e não por cinco anos conforme previam as linhas gerais de um acordo selado no dia 24 de novembro, entre a Eletrobrás, El Paso, Petrobras e Cigás. Os contratos atuais de fornecimento com a El Paso vencem em janeiro de 2005 (230 MW) e janeiro de 2006 (157,5 MW). A negociação previa que a El Paso permaneceria em Manaus, recebendo US$ 23 por MWh produzido, fora os custos com a aquisição do combustível que seriam bancados pela Eletronorte. A assessoria da Eletrobrás disse ontem que nenhum acordo com a El Paso foi assinado, mas reafirmou que havia uma negociação em curso com a empresa americana para assegurar o fornecimento de energia na região Norte. (Valor - 30.11.2004) 19 Amazônia vota relatório sobre soluções energéticas A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional reúne-se nesta quarta-feira, para analisar o relatório da subcomissão que estudou soluções energéticas para a Região Amazônica. Também está na pauta o Projeto de Lei 1498/03, do deputado Mário Negromonte (PP-BA) que estende a área de atuação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf). Pelo texto, a atuação da Codevasf será estendida a 16 municípios baianos onde predomina o clima semi-árido. São eles: Adustina, Antas, Banzaê, Cícero Dantas, Cipó, Coronel João Sá, Fátima, Heliópolis, Jeremoabo, Novo Triunfo, Paripiranga, Pedro Alexandre, Ribeira do Pombal, Santa Bárbara, Sítio do Quinto e Tucano. (Elétrica - 29.11.2004) 20 RS: Secretario defende cooperativas gaúchas O secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres, fez a defesa das cooperativas elétricas gaúchas em audiência pública realizada pela Aneel, em Brasília. "O trabalho que as cooperativas elétricas desenvolvem no Estado é de fundamental importância. São elas que levam energia aos mais distantes rincões", diz Andres. "Entendemos que o papel das cooperativas e as suas especificidades sejam reconhecidos pelo governo federal", acrescenta o secretário. Conforme Andres, as cooperativas estão reivindicando basicamente um tempo maior para poderem se adaptar ao novo modelo elétrico brasileiro. "É também necessário que o governo reconheça que elas fazem parte de todo um sistema cooperativo organizado, com regras próprias", frisa o secretário. "As cooperativas não são empresas comuns. E é preciso ter isso presente no setor de energia", argumenta. (Elétrica - 29.11.2004)
Empresas 1 Distribuidoras fluminenses: Inadimplência no RJ chega a 15,5% A carga
tributária elevada, o roubo de energia e a enorme inadimplência verificada
no Rio de Janeiro, foram alguns dos problemas apontados pelas distribuidoras
fluminenses em seminário que discutia os impactos do novo modelo sobre
as empresas do setor, promovido pela Associação Comercial. O diretor de
relações institucionais e novos negócios da Ampla, Mario de Carvalho Rocha,
apresentou um estudo mostrando que se a inadimplência no Brasil já é muito
alta, de 7,4%, no Rio, ela alcança o dobro, chegando a 15,5%. Rocha ressaltou
que a carga tributária "sufoca" o setor. "Em caso de inadimplência, todos
os encargos e riscos ficam na distribuição, o que está sufocando as empresas
e não foi bem tratado no novo modelo", criticou Rocha. O executivo apresentou
um quadro comparativo com dados da Agência Internacional de Energia mostrando
que a carga tributária brasileira sobre a tarifa de energia chega a 27%,
contra 22% da Espanha, 15% do México, 13% da Irlanda e Nova Zelândia,
7% dos Estados Unidos e 5% do Reino Unido e Portugal. (Valor - 30.11.2004)
2 Justiça suspende decisão que obrigava Eletrobrás a repassar verbas à Celg A Eletrobrás está impedida de realizar o repasse de R$ 140,6 milhões à Celg até que a decisão final do agravo seja emitida pela Justiça Federal de Brasília. O pagamento havia sido determinado por meio de liminar, emitida na última terça-feira, dia 23 de novembro, pelo mesmo Tribunal. Segundo a Eletrobrás, a proibição do repasse não significa que a liminar foi suspensa. A decisão partiu do juiz Antônio Corrêa, o mesmo que emitiu liminar obrigando a holding estatal a pagar o montante à Celg, de acordo com informações da assessoria de imprensa da estatal. Na liminar anterior, a Celg obteve o direito de receber o repasse de verbas destinadas para programas da distribuidora. A Eletrobrás não efetuou o repasse por considerar a distribuidora inadimplente em uma dívida de R$ 1,08 bilhão (cálculos de janeiro deste ano). (Canal Energia - 29.11.2004) 3 Mendes Jr. quer indenização de R$ 80 bi de créditos da Chesf A Mendes
Júnior espera iniciar em 2005 o recebimento dos créditos devidos pela
Chesf referentes à construção da Usina Hidrelétrica de Itaparica, em Pernambuco,
concluída em 1986 - R$ 80 bilhões. O valor foi apurado em perícia realizada
no caso, atualizada até 2002. "Apesar da demora, temos esperança de iniciar
os recebimentos no próximo ano", disse o assessor jurídico do grupo Mendes
Júnior, José Luís Ladeira Bueno. Quando a usina ficou pronta, a dívida
era de US$ 250 milhões, pelas informações do advogado, e o valor de hoje
está atualizado por juros de mercado. (Elétrica - 29.11.2004) 4
AES Tietê fica de fora de leilão de energia existente 5 Coelba desenvolve programa pioneiro em Produção Mais Limpa no setor elétrico A Coelba
deu início a um modelo inovador de sustentabilidade ambiental. Funcionários
e empresas parceiras foram convidados a combater o desperdício e reduzir
a produção de resíduos. Atenta à tendência mundial, a empresa decidiu
investir na prática da Produção Mais Limpa. A iniciativa tem como objetivo
aumentar a eficiência da produção e reduzir os riscos humanos e ambientais.
A Produção Mais Limpa é a uma estratégia ainda incipiente no Brasil, mas
mundialmente reconhecida. Segundo a gestora da Unidade de Responsabilidade
Sócio-ambiental da Coelba, Sandra Marchesini, esta prática vê o resíduo
como um prejuízo que precisa ser evitado do início ao fim da cadeia produtiva.
"O bom é não ter que reciclar. No Canadá e Japão já existem empresas com
produção zero de resíduos", informa. (Elétrica - 29.11.2004) No pregão
do dia 29-11-2004, o IBOVESPA fechou a 24.854,76 pontos, representando
baixa de 0,57% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,13 bilhão.
As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,86%, fechando
a 6.726,81 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 59 milhões,
representando 5,22% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás
tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,00 ON e R$ 42,65
PNB, baixa de 3,13% e 1,48%, respectivamente, em relação ao fechamento
do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 17,6 milhões
as ON e R$ 25,2 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem
o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 43% do volume monetário.
Na abertura do pregão do dia 30-11-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 43,05 as ações ON, alta de 0,12% em relação ao pregão anterior e
R$ 42,49 as ações PNB, baixa de 0,38% em relação ao pregão anterior. (Economática
e Investshop - 30.11.2004) A Cemat
já aplicou cerca de R$ 2,5 milhões no apoio à produção cultural no Mato
Grosso neste ano. Entre os 74 projetos selecionados até o último dia 12,
estão: fotografia ao patrimônio histórico, música, literatura, teatro
e cultura popular. (Canal Energia - 29.11.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Dilma rechaça possibilidade de risco de abastecimento em 2006 Segundo
a ministra Dilma Rousseff, dos 13 mil MW previstos para entrar no sistema
até 2008 com a construção de 45 novas usinas, 10 mil MW já estão com o
cronograma inicial concluído, inclusive em relação à questão de licenciamento
ambiental. A ministra rechaçou o alerta dado pelo ex-presidente da Eletrobrás,
Luiz Pinguelli, de que o País correria risco de abastecimento já em 2006.
Segundo a ministra, para 2006, haverá sobra de 5.500 MW, fora os projetos
em andamento. "Mesmo assim, não podemos cruzar os braços. Temos que colocar,
se possível, todos os projetos em andamento sendo executados até 2008",
afirmou. (Jornal do Commercio - 30.11.2004) 2 ONS: Pode haver uma insuficiência conjuntural de oferta da energia elétrica em 2008 O presidente do ONS, Mario Santos, admite a possibilidade de haver uma "insuficiência conjuntural de oferta da energia elétrica em 2008". Em palestra a executivos do setor, recentemente em São Paulo, Santos disse que o relatório do ONS para 2004 a 2008, indica a incorporação de 8.993 MW no período. Este montante refere-se apenas às usinas sem qualquer impedimento, de acordo com o relatório da Aneel, que serve de parâmetro para o ONS. Somadas as usinas termelétricas e também as hidrelétricas com alguma restrição, o volume de energia que poderá ser agregado ao sistema pula para 17.796 MW, segundo Santos. Ele explica que a análise do operador tem de ser conservadora. "O que apontamos como pequena insuficiência em 2008 pode ser eliminada se forem somadas as usinas que têm restrições". Santos disse que a insuficiência seria mais grave se confirmado o cenário de forte crescimento do país, com alta média anual do PIB de 6,6% contra 4% no cenário considerado mais realista. Para este PIB, o consumo médio anual é estimado em 5,1% entre 2004 e 2008. (Valor - 30.11.2004) 3 Pinguelli vê possibilidades da demanda de energia ser superior a oferta em 2008 Os riscos
de a oferta de energia em 2008 e 2009 ser menor do que a demanda não são
desprezíveis na opinião do ex-presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli
Rosa. Ele lembra, no entanto, que se toda as obras licitadas ficarem prontas,
assim como as usinas do Proinfa, haverá folga para além desse período.
Segundo Pinguelli, a questão que mais deve preocupar no momento é o preço
da energia nos próximos leilões. Para ele, o grande teste do novo modelo
será o leilão de energia nova. "Ele é que vai garantir a expansão e o
preço não pode afundar agora para não desestimular o investimento", completa.
"O problema é que o otimismo da economia é o pessimismo elétrico. Quando
a demanda cresce muito, é mais difícil atendê-la. E se o mercado de energia
cresce lentamente, significa que a economia não vai bem", conclui. (Valor
- 30.11.2004) 4 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 59,55% Os reservatórios
do Sudeste/Centro-Oeste apresentam 59,55%, com queda de 0,06% em relação
do dia 27 de novembro. O índice fica 25,28% acima da curva de aversão
ao risco. As hidrelétricas de Itumbiara e Nova Ponte operam com capacidade
de 64,62% e 72,45%, respectivamente. (Canal Energia - 29.11.2004) 5 Reservatórios do Sul apresentam 87% de capacidade O índice
de armazenamento do Sul está em 87,00%. Em relação ao dia 27 de novembro,
houve leve queda de 0,04% no volume armazenado. A hidrelétrica de S. Santiago
opera com capacidade de 96,97%. (Canal Energia - 29.11.2004) 6 Reservatórios do Nordeste operam com capacidade de 56,74% O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 56,74%, com queda de 0,10% em relação
ao dia 27 de novembro. O índice fica 27,67% acima da curva de aversão
ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 54,34% de volume armazenado.
(Canal Energia - 29.11.2004) 7 Índice de armazenamento dos reservatórios do Norte está em 30,53% Os reservatórios
do Norte operam com capacidade de 30,53%, com queda de 0,11% em relação
ao dia 27 de novembro. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta 23,49% de volume
armazenado. (Canal Energia - 29.11.2004) 8 Chuva deixa pontos de São Paulo sem energia elétrica A forte
chuva da noite e da madrugada deste domingo deixou alguns pontos da cidade
de São Paulo sem energia elétrica, de acordo com a Eletropaulo. Segundo
a companhia, na rua Alagoas, em Higienópolis, região central da cidade,
uma árvore caiu por volta das 2h20 desta segunda-feira. Com a queda, parte
dos fios de iluminação foram afetados, deixando moradores de um trecho
da rua sem luz durante toda a manhã. De acordo com a Eletropaulo, um trecho
da rua Augusta, na zona sul de São Paulo, também ficou sem energia elétrica
entre a 1h40 e as 6h40 desta segunda-feira, devido ao temporal. A mesma
situação aconteceu na rua Alcatraz, no Alto da Boa Vista, também na zona
sul. Devido à chuva, moradores da rua ficaram sem luz no período entre
as 3h e as 5h30, quando a energia foi reestabelecida pela Eletropaulo.
(Folha Online - 29.11.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Térmica Norte Fluminense defende tarifa de transmissão diferenciada para as empresas que geram energia próximo aos centros de consumo O presidente da térmica Norte Fluminense, controlada pela EDF, António Rocha, defendeu uma tarifa de transmissão diferenciada para as empresas que geram energia próximo aos centros de consumo. Outra reclamação é quanto ao cálculo de perda de energia, que na média nacional é de aproximadamente 3%. "Como o Rio fica na ponta do sistema, ele economiza energia quando gera aqui. Entretanto, mesmo próximo ao centro de carga, é descontada uma perda que não existe", explicou Rocha. (Valor - 30.11.2004) 2 Demora na obtenção de licença preocupa Petrobras A demora
na obtenção do licenciamento ambiental está prejudicando não apenas novas
obras de geração de energia elétrica, como projetos de transporte de gás
natural. Segundo o diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer,
a dificuldade na obtenção da licença ambiental para a construção de gasodutos
tem atrasado o cronograma de obras e causa preocupação quanto ao cumprimento
dos prazos de projetos importantes da estatal. "Evidentemente é necessário
analisar os projetos com muita atenção, mas também com rapidez. Não dá
para ficar três anos esperando por uma licença", disse. A demora na obtenção
das licenças ambientais para a construção de gasodutos preocupa o Ministério
de Minas e Energia, que decidiu realizar reuniões periódicas com o Ibama
para tentar agilizar o processo, a exemplo do que já vem sendo feito com
os projetos de novas hidrelétricas. (Gazeta Mercantil - 30.11.2004) 3 Decreto do MME transforma Eletronuclear em concessionária de energia O presidente
da Eletronuclear, Zieli Dutra Thomé Filho, considerou mais importante
do que o reajuste que elevou a tarifa das usinas nucleares, o fato de
o decreto 5.287, publicado no Diário Oficial de ontem, transformar a empresa
em uma concessionária de energia. Com a mudança de "status", a Eletronuclear
fica sujeita à revisão tarifária aplicada anualmente pela Aneel, enquanto
antes tinha que negociar aumentos de tarifa diretamente com Furnas, que
é a comercializadora da energia nuclear produzida em Angra dos Reis. "O
importante é que passamos a ser uma concessionária, situação constitucional
que não tínhamos antes", explicou Zieli Thomé Filho. (Valor - 30.11.2004)
4 Presidente da Eletronuclear considera importante aumento da potência contratada De acordo
com o presidente da Eletronuclear, Zieli Dutra Thomé Filho, outro ponto
considerado importante foi o aumento da potência contratada, que era de
1.266 MW e passou a ser equivalente aos 1.477 MW gerados efetivamente.
Antes da mudança, os 209 MW gerados a mais estavam subcontratados, sendo
vendidos no atacado por um preço médio de R$ 18. Corrigida pelo decreto,
a mudança dará fôlego ao caixa da Eletronuclear. (Valor - 30.11.2004)
5 Governo decide sobre retomada de Angra 3 em dezembro O governo vai examinar em dezembro a retomada das obras da usina nuclear de Angra 3. Segundo a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, esse "é um dos assuntos" da reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) prevista para dezembro. Angra 3 faz parte do programa nuclear Brasil-Alemanha, da década de 70, e já tem a maioria dos equipamentos comprados e estocados no complexo nuclear. A ministra não informou a data da reunião do CNPE nem quais os demais assuntos em pauta. Presidido pelo Ministério de Minas e Energia, o CNPE é integrado por outros seis ministérios e a maior instância decisória de questões sobre o setor elétrico brasileiro. (O Estado de São Paulo - 30.11.2004)
Grandes Consumidores 1 Comerc faz leilão de compra para suprir 10 empresas A comercializadora
Comerc vai fazer entre amanhã e sexta-feira seu terceiro leilão de compra
de energia no período de um mês. O objetivo é comprar 102 MW médios para
suprir as empresas Ajinomoto, Bacraft, Cerâmica Urussanga (Ceusa), Comfio,
Coteminas, Döhler, Kimberly Clark, Mineração Serra Grande, Norfil e Schulz.
Os procedimentos do leilão começaram ontem, com a publicação do edital,
prosseguem amanhã, com a pré-qualificação das geradoras interessadas em
vender e termina amanhã, com o pregão eletrônico. Segundo o sócio-diretor
da Comerc Cristopher Vlavianos, o objetivo é aproveitar o período anterior
ao megaleilão de energia existente, marcado para o dia 7 de dezembro pelo
MME. "A estimativa é que a oferta de energia para suprimento a partir
de 2005 fique escassa após o leilão do dia 7", afirma Vlavianos. (Gazeta
Mercantil - 30.11.2004) Economia Brasileira 1 Meirelles não vê necessidade de renovar o acordo com o FMI O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse acreditar que o Brasil pode "andar com as próprias pernas", ou seja, sem o auxílio do FMI. A afirmação foi feita ontem depois de Meirelles ser questionado sobre a possibilidade de o governo brasileiro renovar o acordo com o Fundo. "É possível não se renovar o acordo", disse. O entendimento em vigor termina oficialmente no início de março. Desde 1998, o país vem firmando sucessivos acordo com a instituição para obter ajuda financeira. Meirelles reiterou que a decisão final sobre o assunto ainda não foi tomada, mas que o acordo pode não precisa ser renovado porque o País está com todos os fundamentos da economia "melhores e sólidos". O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, indicou que o aperto monetário vai prosseguir. (Gazeta Mercantil - 30.11.2004) 2 Estabilidade é de curto prazo Henrique Meirelles afirmou que "a estabilidade macroeconômica ainda é de curto prazo". A declaração foi feita no seminário "Reavaliação do Risco Brasil", da FGV, em São Paulo. "A estabilidade macroeconômica é real, mas precisa de tempo para se consolidar", disse Meirelles. Na avaliação do presidente do BC, esse cenário faz com que a percepção do mercado ainda imponha indicadores de risco mais elevados para o Brasil. Apesar de declarar que há uma certa instabilidade macroeconômica, durante a sua apresentação, Meirelles procurou contemporizar esse quadro e mostrar para a platéia - que contava com analistas da Standard & Poor's, agência americana de classificação de risco - os avanços nos fundamentos macroeconômicos do Brasil. (Folha Online - 30.11.2004) 3
Palocci: Governo promove crescimento vigoroso com inclusão social 4 Conceição Tavares e Delfim Neto alertam entraves ao crescimento Maria da
Conceição participou ontem, ao lado dos ex-ministros da Fazenda Delfim
Netto e Paulo Haddad, da solenidade de comemoração dos 25 anos do curso
de pós-graduação do Instituto de Economia da UFRJ. Os três alertaram para
os entraves ao crescimento sustentado e de longo prazo. Conceição Tavares
citando a TJLP (hoje em 9,75% ao ano), afirmou que os gargalos de infra-estrutura
podem inviabilizar o investimento, que precisa da garantia de juros mais
baixos. O ex-ministro Delfim Netto lamentou que os economistas brasileiros
tenham deixado de almejar o desenvolvimento econômico. "Hoje corremos
riscos sérios, graves e sancionados pela grande maioria da imprensa e
dos nossos economistas, que garantem que não é possível crescer acima
de 3,5%. E se crescer mais, vêm o medo dos riscos e a elevação dos juros",
disse. (Jornal do Commercio - 30.11.2004) 5 Skaf: Política econômica ameaça expansão em 2005 O crescimento
econômico de 2005 poderá ser comprometido, caso o Governo federal não
altere a atual política econômica, opinou ontem o presidente da Fiesp,
Paulo Skaf. "Ou muda a política econômica ou não teremos, no ano que vem,
o desempenho que teremos este ano", disse Skaf, em entrevista coletiva,
em São Paulo. Skaf projetou para esse ano o crescimento do PIB superior
a 4,5%, mas entende que o aumento de gastos públicos pelo Governo federal,
além da política de aumento de juros promovida nas últimas reuniões do
Copom, poderá comprometer o desempenho da economia em 2005. "O Governo
precisa reduzir despesas. Este ano, os gastos públicos acumulados estão
12,6% acima da inflação. Se houvesse controle, não precisava aumentar
os juros", argumentou. (Jornal do Commercio - 30.11.2004) 6 Desemprego e renda têm queda na Grande SP A recuperação na economia tem tido impacto positivo no emprego na região metropolitana de São Paulo, mas não é suficiente para melhorar a renda do trabalhador. Pesquisa da Fundação Seade e do Dieese mostra que a taxa de desemprego recuou em outubro pelo sexto mês consecutivo - passou de 17,9% da PEA em setembro para 17,6%. O rendimento médio real dos trabalhadores, entretanto, caiu pela terceira vez consecutiva - a redução foi de 1,6% na comparação de agosto com setembro deste ano. Com isso, o rendimento passou de R$ 1.006 para R$ 990. "A queda do desemprego é expressiva em relação ao ano passado. São 249 mil desempregados a menos na Grande São Paulo. A taxa em outubro 2003 foi de 20,4%. As vagas criadas, porém, são precárias, com baixo padrão de salários", afirma Anselmo Luis dos Santos, economista e pesquisador do Cesit (Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho), da Unicamp. (Folha Online - 30.11.2004) 7
Inflação medida pelo IGP-M salta para 0,82% em novembro Notícias
internas positivas, ajustes de final de mês e alta do euro levaram o dólar
a fechar a manhã em baixa de 0,80%, cotado a R$ 2,724 na compra e R$ 2,726
na venda, na mínima do dia. Ontem, o dólar comercial terminou com ganho
de 0,51%, sendo cotado a R$ 2,746 para a compra e R$ 2,748 para a venda.
(O Globo Online e Valor Online - 30.11.2004)
Internacional 1 Integração energética na América do Sul O governo
brasileiro pretende articular com países da América do Sul a viabilização
de projetos de integração na área de energia. A afirmativa foi feita pela
ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, ao abrir o 40ª Reunião da
Comissão de Integração Energética Regional, que ocorre no Rio entre esta
segunda-feira, dia 29 de novembro, e amanhã. Na política desenvolvimentista
para a região, o Brasil, segundo ela, vai buscar meios para bancar empreendimentos
que sustentem o crescimento econômico e social da região. Entre esses
projetos estratégicos, ela citou a interligação por transmissão na fronteira
entre Brasil e Bolívia, onde estão sendo instalados pólos das áreas gás-química
e mineiro-siderúrgica. Outro foco é a interconexão com a Venezuela. (Canal
Energia - 29.11.2004) 2 Uruguai quer importar mais energia do Brasil O Uruguai
está discutindo alternativas para importar mais energia do Brasil, segundo
informou nesta segunda-feira, dia 29 de novembro, o superintendente de
Estudos Econômicos do Mercado da Aneel, Edvaldo Alves de Santana. Ele
disse que duas maneiras de aumentar a transferência estão em análise:
ou através de uma linhas de transmissão até Rivera, ou por meio da Argentina.
Nesta segunda hipótese, o Brasil aumentaria a exportação para a Argentina,
que faria o intercâmbio com o Uruguai. No caso do transporte até Rivera,
um dos problemas seria a restrição técnica por conta da capacidade da
linha, de 70 MW. Segundo Santana, os dois países têm interesse em duplicar
a LT, e há discussões nesse sentido. (Canal Energia - 29.11.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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