l IFE:
nº 1.473 - 25 de novembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Tolmasquim garante a autonomia do sistema Eletrobrás durante megaleilão As geradoras
do sistema Eletrobrás vão atuar com total autonomia no megaleilão de energia,
marcado para 7 de dezembro, sem que haja qualquer instrução do governo
para segurar uma queda excessiva de preços nos novos contratos com as
distribuidoras. Mas a própria responsabilidade dos executivos das estatais
e a existência de novos leilões em 2005 evitarão que os preços fiquem
em patamares artificialmente baixos, com prejuízo para as geradoras privadas,
acredita o secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim. "Não existe
qualquer diretriz do governo para as empresas da Eletrobrás. Mas os presidentes
das estatais estão sensibilizados para ter a melhor performance possível.
Eles estão trabalhando dia e noite nisso, e sabem que vão ser avaliados
pelo mercado em função do leilão", afirmou Tolmasquim. (Valor - 25.11.2004)
2 Executivos de estatais energéticas criticam consórcios formados para licitações de LTs Apontados
como modelos de parceria entre os setores público e privado, os consórcios
formados para disputar concessões de linhas de transmissão estão provocando
descontentamento entre executivos das estatais energéticas. Eles atribuem
a derrota para grupos espanhóis na disputa por lotes considerados importantes,
nos dois últimos leilões, aos altos de níveis de rentabilidade requeridos
pelos seus sócios privados, o que impede os consórcios público-privados
de oferecerem deságios maiores. "Nossos sócios estão acostumados com níveis
de rentabilidade muito altos, o que nos impede de sermos competitivos",
disse um executivo de uma estatal que participou de consórcios com a iniciativa
privada nos últimos leilões. (Jornal do Commercio - 25.11.2004) 3 Votação do projeto de reestruturação das agências reguladoras é adiada na Câmara dos Deputados A comissão
especial da Câmara dos Deputados que analisa o projeto de lei que redefine
as atribuições das agências reguladoras cancelou a reunião na qual seria
analisado o parecer do deputado federal Leonardo Picciani (PMDB-RJ). O
cancelamento ocorreu devido à ordem do dia da Casa. A comissão ainda não
marcou nova data para votar o parecer. O projeto está entre a lista de
prioridades, cuja votação está prevista para ocorrer ainda este ano. (Canal
Energia - 24.11.2004) 4
Curtas
Empresas 1 Economática: Elétricas apresentam aumento de 36,9% no lucro entre janeiro e setembro de 2004 Segundo
levantamento da consultoria Economática - com 27 companhias de capital
aberto - até setembro, as empresas do setor elétrico faturaram 12% mais
que no mesmo período do ano passado e somaram receitas de R$ 43,597 bilhões.
O lucro operacional, antes de juros e impostos, teve avanço de 36,9%,
atingindo R$ 8,8 bilhões. O resultado é reflexo dos reajustes tarifários
e do reaquecimento da economia, que elevou o consumo de eletricidade.
Apesar disso, o lucro líquido das empresas recuou 6,3%, de R$ 2,797 bilhões
para R$ 2,622 bilhões. A explicação está no câmbio, argumenta o coordenador
para América Latina da Economática, Einar Rivero. Em 2003, o lucro líquido
das elétricas foi influenciado pela queda de 17,3% do dólar até setembro,
que resultou em ganhos financeiros para as empresas. Neste ano, a moeda
americana caiu 1,1%, para R$ 2,858, até setembro, em relação a dezembro
de 2003. Mas durante boa parte do primeiro semestre o dólar permaneceu
na casa dos R$ 3,00, chegando a R$ 3,21. A cotação aumentou as despesas
financeiras das companhias que têm elevado grau de endividamento em moeda
estrangeira. (O Estado de São Paulo - 25.11.2004) 2 Economática: empresas do setor elétrico apresentaram redução do endividamento na ordem de R$ 3 bi Outro fator positivo, segundo o levantamento da Economática, foi a redução do endividamento das empresa em R$ 3 bilhões, de R$ 50,065 bilhões para R$ 47,034 bilhões, segundo o levantamento da Economática. Com isso, a relação lucro operacional e dívida financeira aumentou em 12 meses de 13,9% para 25,3%. (O Estado de São Paulo - 25.11.2004) 3 S&P´s: Elétricas passam por melhor momento nos últimos três anos Para Milena
Zaniboni, diretora da agência de classificação de risco Standard & Poor's,
2004 está sendo o melhor momento para as elétricas nos últimos três anos.
"Tivemos notícias de importantes renegociações de dívidas, como a da Eletropaulo,
que acabaram melhorando o perfil de endividamento das empresas", observou
ela. (O Estado de São Paulo - 25.11.2004) 4
Banco Brascan: desempenho positivo das elétricas é decorrente dos reajustes
tarifários 5 Cemig compra hidrelétrica no Espírito Santo A Cemig
vai comprar sua primeira usina hidrelétrica fora do Estado de MG. A empresa
publica hoje fato relevante para informar a decisão de assumir o controle
da Rosal Energia, uma usina instalada no Espírito Santo, no município
de São José Calçado. A hidrelétrica com potência instalada de 55 MW pertence
à Caiuá Serviços de Eletricidade, empresa controlada pelo grupo paulista
Rede. O valor do negócio foi de R$ 134 milhões. O governo mineiro já havia
anunciado a disposição da Cemig em estudar oportunidades de expansão da
geração fora do Estado no início de 2003, quando tomou posse o atual governador
Aécio Neves. Mas só agora a companhia estatal celebra um contrato para
compra de um ativo fora da sua área de concessão. Em comunicado enviado
à Bolsa de Valores, a Caiuá informou que a Cemig vai adquirir a totalidade
das ações da Rosal e fará pagamento à vista na data do fechamento da operação.
A conclusão do negócio depende da aprovação da Aneel. (Valor - 25.11.2004)
6 Furnas é multada em R$ 9,9 mi por apagão ocorrido no RJ e ES Furnas Centrais
Elétricas terá que pagar uma multa de R$ 9,932 milhões por ter provocado
um apagão que atingiu parte do Rio de Janeiro e do Espírito Santo em abril
do ano passado. A multa foi confirmada pela Aneel, e é uma das maiores
já aplicadas no setor a uma só empresa. O valor é elevado por que resulta
da aplicação de 0,12% do faturamento da empresa, segundo a Aneel. O valor
total das multas atingiu R$ 12,423 milhões. (Jornal do Commercio - 25.11.2004)
7 Eletropaulo ratifica acordo de renegociação de dívida com prefeitura de SP A Eletropaulo
ratificou os termos do acordo de renegociação da dívida de R$ 542,6 milhões,
feito junto à prefeitura de São Paulo. A distribuidora publicou nesta
quarta-feira, dia 24 de novembro, a ata da reunião do conselho de administração
da empresa. Na reunião, do dia 10 de novembro, os conselheiros confirmaram
a repactuação da dívida relativa ao período entre 1996 e 2004. A prefeitura
pagará R$ 303,9 milhões em 12 parcelas anuais, corrigidas pelo IPCA. O
restante será analisado pela Eletropaulo. (Canal Energia - 24.11.2004)
Enviou o seguinte aviso aos acionistas: a Companhia Paranaense de Energia - Copel comunicou que, no período de 27/7/2004 a 31/10/2004, foram convertidas, a pedido de acionistas, 1.032.241 ações preferenciais nominativas classe A (PNA) em ações preferenciais nominativas classe B (PNB), de acordo com a prerrogativa prevista no Estatuto Social da Companhia em seu parágrafo 1º, artigo 7º. Desta forma, quando da realização da próxima assembléia geral dos acionistas, o capital social da Companhia passará a ser registrado no artigo 4º de seu Estatuto Social, com 145.031.080.782 ações ordinárias, 404.380.474 ações preferenciais nominativas classe A e com 128.219.915.014 ações preferenciais nominativas classe B. (Jornal do Commercio - 25.11.2004) 9 Light: perdas com furto de energia chegam a R$ 480 mi por ano A Light estima que as perdas com furtos de energia cheguem a R$ 480 milhões por ano. Segundo a distribuidora, o problema também afeta o estado, que deixa de recolher impostos sobre a energia que será faturada. A empresa realizou uma grande operação no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para coibir o roubo da energia. Segundo a Light, foram encontrados "gatos" em 54 residências de um condomínio. (Canal Energia - 24.11.2004) 10 Coleba, Itapebi e Neoenergia lançam nova marca amanhã A Coelba
e a Usina Hidrelétrica de Itapebi apresentarão suas novas marcas e a da
holding Neoenergia S/A nesta sexta-feira, dia 26. O Grupo Neoenergia (ex-Guaraniana)
também controla as distribuidoras Celpe, Cosern, a geradora Termopernambuco
e a comercializadora NC Energia. A mudança das marcas tem o objetivo de
alinhar as empresas à visão estratégica do Grupo Neoenergia, focada em
qualidade de serviços, resultados e rentabilização de ativos. (Elétrica
- 24.11.2004) 11 RGE vai investir R$ 7 mi em projetos de eficiência energética A RGE anunciou investimentos da ordem de R$ 7,08 milhões em ações de eficiência energética em projetos voltados para 19 municípios. A distribuidora pretende realizar a troca de mais de 32,8 mil lâmpadas, além de equipamentos do sistema, resultando numa economia de 2.290 MW. O prazo para a execução do programa é de 12 meses. (Canal Energia - 24.11.2004) 12 Cemat investe R$ 13 mi na construção de subestações A Cemat
investiu R$ 13 milhões na construção das subestações Sinop-Centro, Nova
Mutum e Matupá; na implantação da linha de transmissão Sinop; e na ampliação
da subestação antiga de Sinop, no Norte do Mato Grosso. (Canal Energia
- 25.11.2004) 13 Leilão de energia elétrica pode beneficiar papéis de empresas do SEE A retomada
de preços das ações do setor de energia elétrica deve continuar nos próximos
meses. Mas a dimensão dessa recuperação, dizem os analistas, está diretamente
ligada ao resultado do leilão de cerca de 55 mil MW de energia velha marcado
para 7 de dezembro. Entre os papéis preferidos dos especialistas, destacam-se
Eletrobrás e Cemig. Denilson Duarte, da Máxima Asset Management, avalia
que o espaço para valorização da Eletrobrás é alto. Para ele, o preço
alvo é R$ 72,00 - bem acima dos atuais R$ 42. Para Carlos Martins, analista
do Banco Brascan, grande parte da energia da Eletrobrás deve ser recontratada
no leilão. Justamente por isso, Marcos Paulo Fernandes Pereira, da Socopa,
projeta preço justo de R$ 63,00. As estimativas de preços levam em conta
as condições de mercado, a procura pelo papel e os resultados esperados
para a empresa. Oswaldo Telles Filho, do Banif Investment Banking, avalia
que a Cemig tem vantagens no leilão porque vende energia a preços mais
baratos. Para ele, o preço alvo do papel é de R$ 87,00. Ontem, o papel
era negociado a R$ 63,00. Já Light ON recebe recomendação de venda do
Banif e do Brascan. (Valor - 25.11.2004) No pregão
do dia 24-11-2004, o IBOVESPA fechou a 24.368,33 pontos, representando
alta de 0,11% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,17 bilhão.
As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,03%, fechando
a 6.614,92 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 77,7 milhões,
representando 6,60% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás
tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 41,71 ON e R$ 41,40
PNB, baixa de 1,51% e 1,43%, respectivamente, em relação ao fechamento
do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 15,9 milhões
as ON e R$ 26,8 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem
o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 35% do volume monetário.
Na abertura do pregão do dia 25-11-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 42,15 as ações ON, alta de 1,05% em relação ao dia anterior e R$
42,20 as ações PNB, alta de 1,93% em relação ao pregão anterior. (Economática
e Investshop - 25.11.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Estado de SP registra aumento de 5,7% no consumo de energia em outubro Segundo
a secretaria estadual de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento de SP,
o consumo de energia elétrica no estado cresceu 5,7% no mês de outubro
em comparação com o mesmo mês de 2003. Em outubro, o volume demandado
no estado foi de 8.692 MWh. No acumulado do ano, o consumo cresceu 6%.
O número de consumidores, em outubro, era de 13,3 milhões. O consumo industrial
cresceu 6,4% em comparação com o mesmo mês de 2003. No acumulado do ano,
a energia demandada pela classe de consumo foi de 37.348 GWh, volume 8,1%
superior ao mesmo período de 2003. As áreas residencial e comercial registram
crescimento de 4,2% e 4,6%, respectivamente, no mês de outubro. (Canal
Energia - 25.11.2004) 2 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 25,5% acima da curva de aversão ao risco O nível de armazenamento na região Sudeste/Centro-Oeste chega a 60,5%. O volume fica 25,5% acima da curva de aversão ao risco. O índice, em comparação com o dia 22 de novembro, teve uma queda de 0,14%. As usinas de Emborcação e Itumbiara registram volume de 67 % e 65,9%, respectivamente. (Canal Energia - 24.11.2004) 3 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 88,9% A região
Sul apresenta 88,9% da capacidade, uma queda de 0,45% em relação aos dados
do dia 23 de novembro. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra volume
de 89,9%. (Canal Energia - 24.11.2004) 4 Submercado Nordeste registra volume 28,4% acima da curva de aversão ao risco Os reservatórios
do subsistema Nordeste registram 57,6% da capacidade, volume 28,4% acima
da cruva de aversão ao risco. O índice de armazenamento teve uma redução
de 0,2% em comparação com o dia 22 de novembro. A hidrelétrica de Sobradinho
registra 54,6% da capacidade. (Canal Energia - 24.11.2004) 5 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 30,9% A capacidade
de armazenamento da região Norte chega a 30,9%, uma redução de 0,02% em
elação ao dia 22 de novembro. A usina de Tucuruí apresenta 24% do volume.
(Canal Energia - 24.11.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Governo brasileiro anuncia aval da AIEA para enriquecimento de urânio no Brasil Com o aval da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), começará a funcionar em dezembro a primeira fábrica de enriquecimento de urânio no Brasil, em Resende (RJ). O resultado da vistoria da agência foi anunciado pelo ministro Eduardo Campos (Ciência e Tecnologia) como o cumprimento de uma etapa importante do Programa Nuclear Brasileiro. A agência autorizou, segundo o governo brasileiro, o funcionamento do primeiro módulo da fábrica das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) sem que seus técnicos pudessem ver as centrífugas. No entanto a AIEA foi menos conclusiva. Por meio de seu porta-voz Mark Gwozdecky, disse que o acordo ainda não foi finalizado. Com o licenciamento internacional aprovado, a fase de testes da fábrica de Resende deve começar em três semanas. Essa fase dura até oito meses. Provavelmente a partir de agosto do ano que vem, o país começará a enriquecer uma primeira parte (menos de 15%) do urânio usado como combustível das usinas Angra 1 e Angra 2. (Folha de São Paulo - 25.11.2004) 2 Governo tem meta de enriquecer 60% do urânio consumido por usinas nucleares A meta do
governo é enriquecer 60% do urânio consumido pelas usinas até o final
do mandato do presidente Lula. Isso representaria uma economia de US$
11 milhões por ano - custo do enriquecimento feito no exterior. Mas o
cumprimento da meta depende ainda da construção de mais três dos quatro
módulos da fábrica de Resende. A médio prazo, até 2010, o Brasil pretende
enriquecer todo o urânio usado pelas usinas no Brasil. Mas, segundo insistiu
Eduardo Campos, não há planos de exportação de urânio bruto nem de urânio
enriquecido depois que o país alcançar a auto-suficiência no enriquecimento.
(Folha de São Paulo - 25.11.2004) 3 Governo deve conceder incentivos fiscais para produção de biodiesel Isenção
total de impostos e tributos à produção de biodiesel fabricado a partir
de matéria-prima derivada do trabalho da agricultura familiar foi anunciada
pelo coordenador do Grupo Interministerial de Biodiesel da Casa Civil
da Presidência da República, Rodrigo Augusto Rodrigues. "A medida deve
entrar em vigor em dezembro. A idéia é criar uma tributação diferenciada
sobre os combustíveis vegetais na medida em que for envolvida a agricultura
familiar", disse Rodrigues. "Seria uma espécie de selo social para o combustível
produzido com o envolvimento dos pequenos agricultores, principalmente
no Norte e Nordeste.", afirmou Rodrigues. (Gazeta Mercantil - 25.11.2004)
Grandes Consumidores 1 Ecom Energia: sete geradores apresentam propostas para leilão da ICS A Ecom Energia
informou que sete empresas apresentam propostas de venda de 2,6 MW médios
mensais de energia à ICS - International Component Supply. As empresas
selecionadas foram Tractebel, Duke Energy, CESP, AES Eletropaulo, Rede
Comercializadora, União Comercializadora e CPFL Brasil. Segundo Paulo
Toledo, sócio-diretor da Ecom, o processo de seleção deve ser concluído
até o dia 5 de dezembro, e a assinatura dos contratos deverá ocorrer até
14 de janeiro. O prazo de fornecimento - que será iniciado em abril -
foi ampliado para seis anos, pois as geradoras já possuem preços formatados
para 2010. (Canal Energia - 24.11.2004) 2 Grupo Gerdau planeja aquisições de pequenas operações nos EUA em downstream Os projetos
do grupo Gerdau para os próximos 12 a 24 meses nos Estados Unidos serão
focados basicamente na aquisição de pequenas operações de downstream (distribuição
e logística). De acordo com o vice-presidente e diretor de Relações com
Investidores do grupo, Osvaldo Schirmer, ainda há bolsões interessantes
para a empresa naqueles país. (Jornal do Commercio - 25.11.2004) 3 Gerdau: aquisições na América Latina somente após calmaria do ciclo siderúrgico O vice-presidente
e diretor de Relações com Investidores do grupo Gerdau, Osvaldo Schirmer,
disse que existem oportunidades também na América Latina, em particular
no México. Ele ressaltou, no entanto, que a empresa não tem projetos para
aquisições em andamento nesse mercado no curto prazo. "O processo de aquisições
na América do Norte nos absorverá intensamente nos próximos dois anos,
mas podem surgir outras oportunidades. Por isso, não descartamos o México",
disse ele. Segundo Schirmer, o momento atual, dado o vigor do setor e
os altos preços do aço, faz com que se elevem os valores das negociações
de potenciais vendedores. A avaliação dele é de que o momento correto
para fazer aquisições na América Latina seja depois de uma calmaria no
ciclo siderúrgico. (Jornal do Commercio - 25.11.2004) 4 Gerdau estima que oferta pública de papéis levante até US$ 180 mi O vice-presidente
do grupo Gerdau, Osvaldo Schirmer, informou que a oferta pública secundária
de papéis, anunciada esta semana, tem como objetivo criar uma referência
de preços melhor do que a dada atualmente pelas ações preferenciais. Segundo
o executivo, a expectativa é de que a operação levante até US$ 180 milhões,
volume que considera pequeno frente ao caixa do grupo. Na segunda-feira,
a Gerdau S/A divulgou que pretendia ofertar, em distribuição secundária,
10,3 mil ações ordinárias, equivalentes a 10% dos papéis do tipo. Os papéis
são de titularidade da Metalúrgica Gerdau S/A e da controlada Santa Felicidade
Comércio, Importação e Exportação de Produtos Siderúrgicos Ltda. O executivo
afirmou que o grupo controlador da Gerdau não pretende ofertar novos lotes
de ações ordinárias no momento. O diretor ressaltou, ainda, que a operação
não indica, pelo menos neste momento, uma reestruturação societária do
grupo. (Jornal do Commercio - 25.11.2004) 5 Gerdau prevê manutenção do aumento de preços dos principais insumos na produção de aço Os preços
dos principais insumos utilizados na produção de aço deverão continuar
subindo em 2005. A previsão é de que os preços do carvão dobrem no próximo
ano e os do gusa continuem pressionados, levando-se em consideração a
escassez do produto. A avaliação é do vice-presidente do grupo Gerdau,
Frederico Gerdau Johannpeter. Aumentos também são esperados para o minério
de ferro. Segundo o executivo, apesar dos aumentos na capacidade de produção
do insumo e da desaceleração da China, a percepção de redução da oferta
de minério de ferro está estimulando o fechamento de contratos de fornecimento
de longo prazo. (Jornal do Commercio - 25.11.2004) 6 Gerdau prevê crescimento de 19,4% na demanda por aços longos no Brasil em 2004 As previsões
da Gerdau são de que a demanda por aços longos no Brasil cresça 19,4%
em 2004, totalizando 7,1 milhões de toneladas. O crescimento está sendo
puxado principalmente pelo setor industrial, já que o de construção civil
ainda não registrou um ritmo importante de crescimento. A previsão da
Gerdau é de que a construção feche o ano com crescimento de 4,5%, recuperando
em parte a queda de 8,6% registrada no ano passado. No terceiro trimestre
de 2004, 57% das 1,681 milhão de toneladas vendidas pela empresa para
o mercado doméstico foram destinadas ao setor industrial. (Jornal do Commercio
- 25.11.2004) Economia Brasileira 1 CCJ adia votação do projeto das PPPs A votação do projeto de lei das parcerias público-privadas na Comissão de Constituição e Justiça do Senado ficou para semana que vem. Com o prazo de emendas ainda aberto, até lá, o texto poderá sofrer novas alterações. Ontem, o relator da matéria na CCJ, senador Rodolpho Tourinho (PFL/BA), apresentou novo substitutivo. Não houve, porém, mudanças significativas em relação ao projeto aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Tourinho rejeitou a emenda que tratava as PPPs como operações de crédito. A proposta havia sido apresentada pelo senador Ney Suassuna (PMDB/PB). Salvo algum destaque para votação em separado, portanto, prevalece no Senado o entendimento de que as obrigações referentes a parcerias contratadas pelo setor público devem ser contabilizadas como despesa de natureza continuada e não como dívida. O relator decidiu manter também a solução que havia sido dada pela CAE à questão das garantias de pagamento da União aos empreendedores privados. (Valor - 25.11.2004) 2 Tesouro volta a comprar dólares no mercado Aproveitando a queda na cotação do dólar , o Tesouro Nacional retomou sua estratégia de adquirir moeda estrangeira no mercado de câmbio para honrar pagamentos da dívida externa oficial. A intenção é pagar com esses recursos um total de US$ 2,998 bilhões da chamada dívida velha, entre juros e principal, que terão vencimento entre dezembro de 2004 e junho de 2005. O anúncio foi feito ontem pelo diretor de Política Econômica do Banco Central, Afonso Bevilaqua, que informou que o Tesouro já adquiriu um total de US$ 566 milhões em outubro. Como justificativa para a volta das aquisições de dólares, ele citou as boas perspectivas para as contas externas. "Todos os meses somos surpreendidos por números mais favoráveis no balanço de pagamentos", afirmou. Ele negou que as compras de dólares representem, via Tesouro, uma intervenção suja do BC no mercado de câmbio - com o objetivo de evitar maior valorização da moeda americana, que reduz a competitividade das exportações. (Valor - 25.11.2004) 3
Transações correntes têm no ano superávit de US$ 10,6 bi 4 Contas externas: saldo vai a US$ 9,2 bi O forte
desempenho da balança comercial fez com que o governo elevasse, mais uma
vez, sua projeção para o resultado das transações comerciais e financeiras
do País com o exterior em 2004. Pelos novos cálculos do Banco Central,
as transações correntes este ano deverão acumular um superávit de US$
9,2 bilhões, mais do que o dobro dos US$ 4 bilhões de 2003. Para 2005,
entretanto, a aposta é de um equilíbrio no fluxo de dinheiro que entrará
e deixará o País. (O Estado de São Paulo - 25.11.2004) 5 Investimento pode encostar em US$ 17 bi Os investimentos
estrangeiros diretos no Brasil poderão fechar este mês em US$ 1,5 bilhão,
o que reforça a tendência de recuperação do ritmo desses ingressos iniciada
em outubro. Se a previsão do chefe do Departamento Econômico do Banco
Central, Altamir Lopes, for confirmada, faltarão cerca de US$ 1,8 bilhão
em dezembro para que a projeção de US$ 17 bilhões para o ano seja alcançada.
Confiante nessa possibilidade, o Banco Central preferiu manter sua previsão
de investimento direto para o ano ao fazer uma revisão das projeções para
o resultado das contas externas em 2004. Para o próximo ano, as estimativas
de investimento direto também não mudaram e permaneceram em US$ 14 bilhões.
Ao mesmo tempo em que manteve a estimativa de investimento para o ano
que vem, o Banco Central revisou a projeção do volume de operações de
conversão de dívida em investimento direto neste ano de US$ 600 milhões
para US$ 1 bilhão. (O Estado de São Paulo - 25.11.2004) 6 BB libera US$ 7,9 bi a exportadores O Banco do Brasil liberou até a última segunda-feira um volume de US$ 7,9 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento de Cambiais Entregues (ACE) e atingiu o recorde histórico da instituição em liberações nas linhas de financiamento para exportação. No ano passado, o banco havia liberado US$ 7,6 bilhões via ACC e ACE e estabelecido o recorde anterior para um período anual. Segundo o diretor de comércio exterior do banco, José Maria Rabelo, a estimativa é fechar 2005 com um volume de US$ 8,5 bilhões liberados pelas linhas ACC e ACE. Antes do recorde de US$ 7,9 bilhões registrado no início da semana, o BB havia registrado no mês passado um volume de liberações da ordem de US$ 7,4 bilhões e já havia expectativa de que o recorde de 2003 estava próximo a ser batido, afirmo ontem o diretor da área de comércio exterior. "Devemos fechar 2005 com um volume de liberação via ACC e ACE que será quase o dobro da média liberada nos últimos anos até 2003", afirmou Rabelo. Até 2002, o volume de liberações do banco via ACC e ACE não havia ainda superado os US$ 5 bilhões por ano. (Gazeta Mercantil - 25.11.2004) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Países do Mercosul estudam unificação de padrão de eficiência energética de eletrodomésticos Representantes
do setor energético dos países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai
e Paraguai) e do Chile estudam adotar um padrão unificado de eficiência
energética de eletrodomésticos. Especialistas do setor debateram o assunto
em Brasília, no evento "Capacity Building for Removal of Barriers to the
Cost-Effective Development and Implementation of Energy Efficiency Standards
& Labelling Programme", que terminou na terça-feira (23/11). Foi discutida
uma proposta de trabalho feita pelo PNUD e pelo GEF (Fundo para o Meio
Ambiente Mundial) para que sejam criados padrões de eficiência energética
em todo o Mercosul para eletrodomésticos da chamada `linha branca`, como
geladeiras, freezers e lavadoras. Cada país apresentou o que tem feito
para aprimorar a eficiência energética de seus produtos, expondo sua posição
e possíveis questões quanto à proposta, além de preocupações sobre a colaboração
regional e suas condições para colaborar com o projeto. A partir dessas
considerações, discutem-se os caminhos e os objetivos do projeto. (Elétrica
- 24.11.2004) 2 EDF planeja aumentar capital em até 11 bi de euros a partir de 2005 A Electricité
de France planeja aumento de capital entre 8 bilhões e 11 bilhões de euros
a partir de 2005. O objetivo é impulsionar sua situação financeira e obter
fundos para seu crescimento na Europa, informou o Governo francês. A medida
segue-se à descoberta, por parte uma comissão indicada pelo Governo, de
que a empresa - a maior exportadora de energia elétrica da Europa - precisava
de entre de até US$ 14,3 bilhões para impulsionar suas finanças e se expandir
no continente. "A situação financeira da EDF é frágil e requer fortalecimento
de seu capital de ações", declarou a empresa, que recebeu positivamente
a decisão do Governo. O ministro francês da Economia e das Finanças, Nicolas
Sarkozy, disse que a empresa co-irmã Gaz de France, também deveria se
preparar para aumento no capital a partir do ano que vem. Segundo Sarkozy,
o Estado manterá pelo menos 70% da EDF e da Gaz de France. Por volta de
metade das ações seriam reservadas para funcionários das empresas. (Jornal
do Commercio - 25.11.2004) 3 EHN deve investir 2 bi de euros na construção de parque eólico marinha na Espanha O grupo de energias renováveis EHN, controlado pela construtora Acciona, anunciou que investirá 2 bilhões de euros na construção do primeiro parque eólico marinho da Espanha. Denominado "Mar de Trafalgar", deverá estar concluído em 2010 com potencial entre 600 e 1.000 MW, segundo anunciou o conselheiro do grupo, Esteban Morras. Os aerogeradores serão instalados a 20 milhas da costa do Cabo de Trafalgar, em Cadiz. "As condições geográficas são especialmente boas dada a pequena profundidade do mar, de 30 metros, o que torna o projeto tecnicamente viável", disse José Manuel Entrecanales, presidente da Acciona. A Espanha é o terceiro país do mundo em potência de geração eólica instalada, depois da Alemanha e EUA. (Gazeta Mercantil - 25.11.2004)
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