l IFE:
nº 1.470 - 22 de novembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Retenção de recursos da Aneel deixa concessionárias livres da fiscalização De um total
de 64 concessionárias de energia atuantes no país, 31 deixaram de ter
a qualidade de seus serviços fiscalizada por falta de recursos da Aneel.
Entre as que escaparam da averiguação figuram empresas como a Light, a
Copel, Escelsa e a Celesc. Este ano, 56,6% dos recursos da Aneel, equivalentes
a R$ 90 milhões, foram retidos pelo Tesouro Nacional. Foi o maior percentual
de contenção enfrentado pela agência reguladora desde sua criação, em
1998. "Tivemos de postergar um conjunto enorme de atividades", lamentou
o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, sexta-feira. De acordo com
ele, o Brasil não corre risco de enfrentar problemas no fornecimento de
energia até 2007. Para garantir o abastecimento depois disso, acredita
ele, novas licitações de usinas de geração precisam sair ainda em 2005.
(Gazeta Mercantil - 22.11.2004) 2 Comissão do Trabalho rejeita tarifa menor para energia rural A Comissão
de Trabalho, Administração e Serviço Público rejeitou, na semana passada,
o Projeto de Lei 1899/03, do deputado Pastor Frankembergen (PTB-RR), que
cria política tarifária para o setor elétrico nacional, com o objetivo
de incentivar a indústria rural. O projeto propõe tarifa especial de energia
elétrica para as unidades consumidoras enquadradas na classe rural, subclasse
indústria rural. A Resolução 456/00 enquadra como classe rural - subclasse
indústria rural - a unidade consumidora em que seja desenvolvido processo
industrial de transformação e/ou beneficiamento de produtos oriundos da
atividade relativa à agricultura e/ou a criação, recriação ou engorda
de animais, com potência instalada em transformadores não superior a 112,5
KVA. (Elétrica - 19.11.2004) 3 Aneel retifica quotas estimadas de energia do Proinfa A Aneel
retificou as quotas estimadas de energia do Proinfa. A modificação nos
valores foi feita em razão de a Eletrobrás ter retificado, no dia 11 de
novembro, os montantes contratados do programa. A publicação das quotas
visa a subsidiar a decisão das concessionárias de distribuição nos leilões
de compra de energia elétrica que serão realizados dentro do novo modelo
de comercialização estabelecido pela Lei 10.848/04. A nova tabela estabelece
as quotas do Proinfa para as distribuidoras referentes ao ano de 2006,
e aos anos de 2007 em diante. Os montantes contratados previstos para
2006 e para 2007 e anos subseqüentes é de 2.871.190 MWh e 12.577.708 MWh,
respectivamente. Esses volumes devem sofrer alteração com o encerramento
da primeira etapa do programa. As quotas estão disponíveis no site www.aneel.gov.br
(Aneel e Canal Energia - 19.11.2004) 4
Criação de Agência Nacional de Energias Renováveis é defendida pelo Ministério
de Ciência e Tecnologia
Empresas 1 Itaipu consegue economia de 31% em pregão virtual A Itaipu
Binacional economizou 31% na compra de 208,3 mil metros de cabos no primeiro
leilão eletrônico feito em dois idiomas (português e espanhol) e três
moedas diferentes (real, guarani e dólar). A estimativa da empresa era
de um gasto de R$ 1,176 milhão e o custo efetivo com a compra no pregão
eletrônico ficou em R$ 810,9 mil. De acordo com a diretora financeira
de Itaipu, Gleisi Hoffmann, responsável pela implantação do leilão eletrônico
bilíngüe a primeira compra da empresa por este sistema foi considerado
um grande sucesso. De acordo com Itaipu, a empresa brasileira Cordeiro
Fios e Cabos Elétricos Ltda apresentou o maior índice de economia verificado
entre as estimativas de gastos e as ofertas feitas no pregão. A previsão
da hidrelétrica era gastar R$ 364,9 mil com a compra de 14 mil metros
de cabo para iluminação, mas o valor ofertado pela empresa brasileira
ficou em R$ 130,8 mil, um deságio de 64,16%. (Gazeta Mercantil - 22.11.2004)
2 Cesp realiza oferta pública para venda de energia no curto prazo A Cesp deu início de oferta pública para a venda de 250 GWh a curto prazo para o mês de novembro. A energia será disponibilizada nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. As propostas de compra deverão ser feitas no dia 29 de novembro. O edital está disponível no site www.cesp.com.br (Canal Energia - 19.11.2004) 3 Eletronorte vai fornecer energia à Mineração Onça Puma A Eletronorte
venceu leilão de fornecimento futuro de energia para exploração de níquel
no sul do Pará da Mineração Onça Puma, investimento de US$ 860 milhões,
a ser feito pela canadense Canico Resources. A Eletronorte fornecerá 188
MW médios de energia por 16 anos. O contrato é de US$ 580 milhões. (Folha
de São Paulo - 20.11.2004) 4
Emae registra lucro de R$ 8,67 mi no terceiro trimestre de 2004 5 Ceb registra prejuízo de R$ 15,86 mi no terceiro trimestre de 2004 A Ceb teve
prejuízo de R$ 15,86 milhões no terceiro trimestre deste ano, contra lucro
de R$ 12,42 milhões no mesmo período do ano passado. De janeiro a novembro
deste ano, o prejuízo acumulado ficou em R$ 43,64 milhões. No mesmo período
de 2003, o lucro acumulado foi de R$ 3,66 milhões. A receita líquida chegou
a R$ 162,93 milhões no trimestre, contra R$ 175,75 milhões no mesmo período
de 2003. Nos nove primeiros meses do ano, a receita ficou em R$ 547,16
milhões. De janeiro a novembro de 2003, o valor foi de R$ 470,38 milhões.
(Canal Energia - 19.11.2004) 6 Celpe registra lucro de R$ 39,54 mi no terceiro trimestre de 2004 A Celpe
fechou o terceiro trimestre de 2004 com lucro líquido de R$ 39,54 milhões,
contra os R$ 18 milhões registrados em igual período de 2003. No acumulado
do ano, o desempenho é positivo em R$ 37,27 milhões, contra o lucro de
R$ 59,91 milhões registrado em 2003. O resultado operacional nos meses
de julho a setembro deste ano fechou em R$ 60,79 milhões, volume acima
dos R$ 28,31 milhões registrados no terceiro trimestre de 2003. No acumulado
do ano, o resultado ficou em R$ 57,78 milhões. A receita bruta no trimestre
atingiu R$ 572,98 milhões. No mesmo período de 2003, o faturamento bruto
ficou em R$ 427,61 milhões. Nos nove meses de 2004, a receita chegou a
R$ 1,51 bilhão, contra os R$ 1,21 bilhão no mesmo período do ano passado.
(Canal Energia - 19.11.2004) 7 Itapebi registra lucro de R$ 43,5 mi entre janeiro e setembro de 2004 A Itapebi
Geração de Energia encerrou o período de janeiro a setembro deste ano
com um lucro líquido de R$ 43,5 milhões. O resultado é superior ao registrado
nos mesmos nove meses de 2003, quando a companhia apurou lucro de R$ 7,9
milhões. No acumulado deste ano, até setembro, o resultado operacional
foi de R$ 65,9 milhões, enquanto a despesa operacional líquida ficou em
R$ 59 milhões. A geradora registrou resultado bruto de R$ 132,5 milhões,
e receita líquida de R$ 200,2 milhões. (Canal Energia - 19.11.2004) 8 Maesa divulga informações sobre repactuação de debêntures A Machadinho Energética divulgou as novas informações da repactuação das debêntures emitidas pela empresa. A nova sobretaxa será de 0,43%, com período de vigência de 1° de dezembro de 2004 a 30 de novembro de 2008. A data da nova repactuação será no dia 1º de dezembro de 2008. A empresa comunica que os debenturistas que não aceitarem as condições podem vender as debêntures ao BNDES. (Canal Energia - 19.11.2004) 9 Grupo Cornélio Brennand Energia está construindo Complexo Hidrelétrico em Paranatinga A construção de duas usinas hidrelétricas em Paranatinga no valor superior a R$ 200 milhões, com potência total instalada de 45,5 MW, vai melhorar a confiabilidade do abastecimento de energia para cerca de 5.000 consumidores de localidades no Mato Grosso. O empreendimento do Complexo de Usinas Paranatinga é do Grupo Cornélio Brennand Energia, de Pernambuco, que faz seu primeiro investimento no MT. O Grupo está construindo a Usina Paranatinga II, com término previsto para novembro de 2005 e capacidade de geração de 29 MW. A partir de abril de 2005, começa a construção da Usina Paranatinga I, que vai gerar 16,5 MW. A distância que separa as duas usinas é de 25 km e os empreendimentos serão feitos com aproveitamento hídrico do Rio Culuene. "A Cemat firmou compromisso de comprar toda energia gerada pelas Usinas Paranatinga I e II", afirma o assistente da Diretoria de Transmissão da Cemat, Evandro Xavier Braga. (Diário da Notícia - 19.11.2004) No pregão
do dia 19-11-2004, o IBOVESPA fechou a 24.034,19 pontos, representando
baixa de 0,45% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,12 bilhão.
As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,26%, fechando
a 6.531,44 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 125,1 milhões,
representando 11,15% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás
tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 42,10 ON e R$ 41,40
PNB, baixa de 4,77% e 3,23%, respectivamente, em relação ao fechamento
do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 22,3 milhões
as ON e R$ 27,1 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem
o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 22% do volume monetário.
Na abertura do pregão do dia 22-11-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 41,98 as ações ON, baixa de 0,29% em relação ao dia anterior e R$
41,60 as ações PNB, alta de 0,48% em relação ao pregão anterior. (Economática
e Investshop - 22.11.2004) Itaipu, Cefet (PR) e a Universidade Federal de Santa Catarina apresentam hoje um trabalho sobre tração mecânica nas linhas de transmissão. O dispositivo, já patenteado, se encontra em fase de protótipo industrial, destinado a reduzir a vibração dos cabos de transmissão de energia. (Canal Energia - 19.11.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS: Região Nordeste estabelece novo recorde de demanda máxima de energia Segundo
informações da ONS, a região Nordeste bateu, no dia 18 de novembro, novo
recorde de demanda máxima de energia, registrando volume de 8.398 MW.
Antes, o recorde era de 8.363 MW, registrado em 10 de novembro deste ano.
O sistema Norte/Nordeste também bateu recorde ontem. O novo volume de
demanda máxima registrado foi de 11.763 MW, contra os 11.750 MW, atingidos
em 19 de outubro deste ano. (Canal Energia - 22.11.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Termelétrica Jorge Lacerda é acusada de provocar dano ambiental O procurador da República Celso Antônio Três promove ação civil pública contra a multinacional Tractebel Energia, a União e órgãos oficiais. O alvo é a usina termelétrica Jorge Lacerda, de Capivari de Baixo (SC), a maior carbonífera do Estado, que é acusada de emitir gases poluentes e despejar resíduos de carvão a céu aberto. Além da Tractebel e da União, o procurador pede a responsabilização da Aneel, do Ibama e da Fatma (Fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina), acusadas de negligência na fiscalização da poluição lançada pela carbonífera. Na ação, o procurador aponta que o controle ambiental da poluição ficou a cargo da própria carbonífera, sem acompanhamento dos órgãos fiscalizadores, ferindo as leis ambientais. Um dos principais pedidos é que a Justiça Federal determine uma auditoria na região da usina Jorge Lacerda e em cidades vizinhas a Capivari de Baixo, para levantar a extensão dos danos causados pela emissão de dióxido de enxofre, mercúrio, selênio, iodo, flúor e outros produtos químicos. (Folha de São Paulo - 21.11.2004) 2 Ibama diz que pediu documento à termelétrica O procurador
do Ibama em Santa Catarina, Curt Trempohol, afirmou que o órgão não se
omite da fiscalização de problemas ambientais. "O Ibama não tinha conhecimento
dos fatos relatados pela ação do procurador", disse. Trempohol informou
que, assim que tomou conhecimento da ação, solicitou documentos da Tractebel
sobre o controle ambiental na emissão de poluentes. Esses documentos irão
servir de base para uma fiscalização de campo na usina. Na opinião do
presidente da Tractebel Energia, Manoel Zaroni Torres, a empresa "entende
como normal" o Ministério Público Federal requerer informações e detalhes
sobre os programas e sistemas de controle ambiental na usina Jorge Lacerda.
A Aneel informou que fiscalização da destinação dos resíduos de carvão
é atribuição dos órgãos ambientais. (Folha de São Paulo - 21.11.2004)
Grandes Consumidores 1 Petroquímica Triunfo vai para o mercado livre A Petroquímica
Triunfo vai fazer um leilão para compra de 18 MW médios de energia elétrica
por cinco anos para sua unidade no Pólo Petroquímico de Triunfo, no Rio
Grande do Sul. De acordo com o gerente comercial da comercializadora de
energia Delta, Marco Antonio Campos, o preço inicial que será usado no
leilão será divulgado no dia 29, véspera da data do pregão para a compra
de energia. Segundo Campos, a Triunfo vai migrar do mercado cativo de
distribuição para o livre com toda a carga necessário de energia. A petroquímica
não divulga a economia que fará com a migração no mercado de distribuição
de energia, mas a expectativa é que o percentual de redução no gasto com
o insumo fique entre os 20% e 30% médios estimados pelo mercado com este
tipo de operação. (Gazeta Mercantil - 22.11.2004) 2 Votorantim investe na internacionalização Novembro
tem sido, até agora, um mês de intensa movimentação no grupo Votorantim.
O conglomerado controlado pela família Ermírio de Moraes não poupou tempo
e dinheiro e abriu uma temporada fértil de compras. Em duas semanas, efetivou
três investidas estratégicas, uma em cada um dos seus três principais
negócios - celulose e papel, cimento e metais. Valor total das operações:
US$ 970 mi. Os movimentos do grupo foram marcados pela continuidade e
diversificação de sua estratégia de internacionalização, iniciada em agosto
de 2001 no setor de cimento. O grupo deu novo passo nesse negócio e ampliou
sua escalada no exterior ao estrear no setor de metais, especificamente
na área de zinco. Neste caso, atravessou as fronteiras da América do Sul.
(Valor - 22.11.2004) 3 Grupo Votorantim também dá atenção ao mercado interno O grupo
Votorantim também não descuida do mercado interno. Em parceria com a concorrente
Suzano Bahia Sul, a Votorantim Celulose e Papel (VCP) há menos de 15 dias
anunciou a aquisição da Ripasa. Suzano e VCP ficaram cada uma com metade
da fabricante especializada em papéis, desembolsando US$ 720 milhões.
Desse valor, US$ 480 milhões serão pagos até o fim de março. O restante
dentro em seis anos. Essa operação assegurou para as duas empresas fatias
importantes no mercado local de papéis e, mais do que isso, barrou o avanço
de dois gigantes internacionais que participaram do negócio - a sueco-finlandesa
Stora Enso e a americana International Paper. Com negócios diversificados
em várias áreas, o grupo Votorantim deve fechar o ano com receita líquida
na casa de R$ 17 bilhões. A área de metais, cujos preços atingiram níveis
recordes este ano, deverá responder por cerca de 35%, incluindo alumínio.
Celulose ficará com 18% e cimento com 30%. (Valor - 22.11.2004) Economia Brasileira 1 Exportação lidera em lucros no governo Lula O crescimento das exportações - que tem feito a balança comercial brasileira bater sucessivos recordes - transformou as companhias do segmento nas grandes estrelas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Levantamento do resultado das empresas de capital aberto nos 21 primeiros meses do governo, feito pela consultoria Economática para a Folha, mostra as exportadoras como destaque do período. Considerando o lucro operacional próprio das empresas - que leva em conta o desempenho relacionado à atividade produtiva da companhia, como a venda de mercadorias e serviços-, as exportadoras são 7 entre os 10 melhores resultados da lista. No topo dos lucros aparece a companhia Vale do Rio Doce. (Folha Online - 22.11.2004) 2 Valorização preocupa exportadores A valorização do real está novamente acirrando as divisões entre os empresários e economistas que consideram a queda do dólar prejudicial às exportações e ao atual ciclo de crescimento, de um lado, e os defensores da livre flutuação cambial, do outro. Esta semana, a moeda americana chegou a ser negociada em uma mínima de R$ 2,752, recuperando-se um pouco na sexta-feira, para fechar em R$ 2,786. Segundo números do Bradesco, o real em novembro está mais valorizado do que a cotação média de 2001, 2002 e 2003. Mas ainda está abaixo da média de 1999 e 2000. O cálculo leva em conta o câmbio real, descontada a inflação. Apesar das reclamações de muitos empresários, os números do comércio exterior ainda não mostram o efeito da taxa de câmbio sobre as exportações como um todo. (Jornal do Commercio - 22.11.2004) 3
Ritmo da indústria aponta para recorde em 10 anos 4 Arrecadação cresce 7,24% e soma R$ 29,3 bi em outubro A arrecadação
de impostos e contribuições federais somou R$ 29,303 bilhões em outubro,
um volume 7,24% maior ao arrecadado no mesmo período do ano passado, de
acordo com nota divulgada ontem pela Receita Federal. A variação está
corrigida pelo IPCA. O volume é recorde para meses de outubro e o segundo
maior deste ano, só perdendo para o mês de janeiro, quando a arrecadação
atingiu R$ 29,622 bilhões. No acumulado do ano, o recolhimento de tributos
totaliza R$ 270,778 bilhões, montante 11,22% superior ao registrado em
igual período de 2003. A Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social (Cofins) continuou sendo um dos principais itens que contribuíram
para o desempenho da arrecadação em outubro, quando a Receita Federal
arrecadou R$ 29,303 bilhões, já corrigidos pelo IPCA. (Gazeta Mercantil
- 22.11.2004) 5 Mercado prevê Selic de 17,5% em dezembro e de 15,5% ao fim de 2005 Os analistas
financeiros mantêm a projeção de novo aumento de 0,50 ponto percentual
no juro básico da economia pelo Copom na reunião de novembro. A mediana
das expectativas dos analistas para a Selic deste mês continua em 17,25%,
de acordo com a pesquisa Focus, realizada semanalmente pelo BC com instituições
financeiras. Também permanece a previsão de aumento de 0,25 ponto para
dezembro (se for confirmada essa alta de 0,5 ponto em novembro), de forma
a encerrar o ano com a Selic em 17,50% ao ano. A previsão de Selic média
de 2004, porém, subiu de 16,30% para 16,40%. Para 2005, a expectativa
do mercado é de encerrar o ano com juro básico em 15,5%, e Selic média
de 16,60% ao ano. (Valor Online - 22.11.2004) 6 Mercado mantém projeção do IPCA de 2005 em 5,90%, aponta Focus O mercado financeiro manteve praticamente estável a projeção média para o índice oficial de inflação de 2004. No mais recente relatório de mercado, feito pelo BC na semana passada, a mediana das expectativas para o IPCA deste ano foi de 7,18%, ligeiramente abaixo dos 7,19% da projeção da semana retrasada. Para 2005, porém, o mercado manteve a expectativa do IPCA em 5,90%, mesmo após a elevação do juro básico em meio ponto percentual na semana passada. De acordo com o levantamento semanal feito pelo BC junto a instituições financeiras, a previsão para o IGP-M de 2004 subiu de 12,34% para 12,36%. Para o IGP-DI, foi de 12,20% para 12,30%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas subiu de 6,42% para 6,43%. Para o mês de novembro, a mediana das expectativas para o IPCA caiu ligeiramente, de 0,63% para 0,62%. (Valor Online - 22.11.2004) 7
Analistas esperam alta de 4,60% para PIB de 2004 O fluxo
cambial positivo faz o dólar acelerar o ritmo de baixa neste final de
manhã. Às 12h05m, a moeda americana era negociada por R$ 2,760 na compra
e R$ 2,762 na venda, na mínima do dia, com baixa de 0,86%. Na sexta, o
dólar comercial terminou com valorização de 0,28%, negociado a R$ 2,784
na compra e a R$ 2,786 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 22.11.2004)
Internacional 1 Comissão Européia da Concorrência reprova compra da Galpenergia pela EDP O ministro
das Atividades Económicas de Portugal, Álvaro Barreto, confirmou que a
equipe do comissário europeu da Concorrência, Mário Monti, reprovou a
compra dos ativos do gás da Galpenergia por parte da EDP. Barreto disse
que "há uma proposta da equipa da Comissão da concorrência de não autorizar
esta operação. As informações que temos são verbais e temos a informação
de que o comissário Monti subscreveu esse parecer". Barreto disse também
que "este processo não acaba aqui, temos várias alternativas no Ministério".
O ministro adiantou ainda que Portugal vai "na realidade tentar fazer
uma reestruturação que permita ter um parceiro português com capacidade
concorrencial no MIBEL". (Diário Econômico - 19.11.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|