l IFE:
nº 1.468 - 18 de novembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Governo prepara anúncio de novo diretor-geral da Aneel Dentre os
nomes que surgiram como possíveis sucessores do atual diretor-geral da
Aneel, José Mário Abdo, estão o do atual superintendente de fiscalização
econômica da agência, Romeu Ruffino, além do presidente do Agência Nacional
de Águas (ANA), Jérson Kelman, e do diretor da Eletrobrás, Walter Cardeal,
uma das pessoas de confiança da ministra Dilma Rousseff. Nos próximos
dias o governo deverá publicar decreto presidencial com a indicação do
novo diretor-geral, que antes precisará de ser aprovado em sabatina pelo
Senado Federal. Até o fim de 2005, o atual governo terá renovado toda
a diretoria da Aneel. O mandato de outros dois diretores da agência terminam
em maio de 2005: Eduardo Ellery e Paulo Pedrosa. Em dezembro do próximo
ano deixam o cargo Jaconias de Aguiar e Isaac Averbruch. (Valor - 18.11.2004)
2 Abdo: Contingenciamento prejudica fiscalização das concessionárias Para o diretor-geral
da Aneel, José Mário Abdo, a fiscalização e o monitoramento da situação
econômico-financeira e técnica das concessionárias de energia poderia
ser muito melhor não fosse o contingenciamento de 56,5% dos recursos que
deveriam ser utilizados pela agência em 2004. No total sobraram R$ 86
milhões para serem aplicados nas 20 superintendências da agência, além
de aproximadamente R$ 35 milhões para pagamento de pessoal. "Com isso,
tivemos que reduzir vários trabalhos, como a fiscalização em distribuidoras,
(31 das 64 existentes não foram fiscalizadas) e o painel de controle econômico-financeiro
das empresas", disse. Segundo o diretor, o painel, que estava sendo elaborado
em conjunto com uma consultoria, permitiria que a agência aperfeiçoasse
a fiscalização do equilíbrio financeiro das concessionárias, facilitando
a observação de eventuais problemas nas empresas e possibilitando atuação
mais eficiente na prevenção de crises. (Gazeta Mercantil - 18.11.2004)
3 Aneel realiza leilão de duas linhas de transmissão A Aneel
realiza hoje leilão de concessão de duas novas linhas de transmissão e
três subestações, na Bovespa. Concorrem ao pregão 14 empresas, sendo nove
nacionais e cinco espanholas. Ao todo, são 1.002 km de novas linhas a
serem construídas nos estados de Minas Gerais, Bahia, Piauí, Tocantins
e Maranhão. (Jornal do Brasil - 18.11.2004) 4
Abraceel é a favor de cronograma para entrada de consumidores no mercado
livre 5 Abradee critica proposta para flexibilizar saída de consumidor livre A possibilidade
de que alguns consumidores industriais de energia possam mudar de fornecedor
mesmo ligados em tensão abaixo da permitida por lei provocou a reação
das distribuidoras elétricas, receosas com a diminuição do seu mercado.
A possibilidade foi levantada pelo secretário-executivo do MME, Maurício
Tolmasquim. "Vejo a medida como uma sinalização muito negativa", afirmou
o presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica
(Abradee), Luiz Carlos Guimarães. Para ele, nunca houve a possibilidade
de mudança, conforme havia interpretado parte do setor. Guimarães entende
que com o atual desalinhamento de tarifas existente no país, onde alguns
consumidores subsidiam outros, não é justa a saída de consumidores ligados
em tensão mais baixa, que são justamente os que pagam mais caro. "Só quem
paga o subsídio é que quer sair da distribuidora. Quem recebe não quer,
é claro". (Valor - 18.11.2004) 6 BNDES desembolsa R$ 4,7 bi para setor elétrico até outubro Os desembolsos
do BNDES para a área de energia elétrica de janeiro a outubro deste ano
totalizaram R$ 4,7 bilhões, um aumento de 81% em comparação com igual
período do ano passado. Para a área de infra-estrutura, o BNDES destinou
R$ 11,13 bilhões do total de R$ 29,8 bilhões liberados nos dez primeiros
meses do ano. O volume total liberado pelo banco foi 20% superior ao número
de autorizações de financiamento em todo o exercício de 2003. O número
de cartas-consulta registrou crescimento de 144% nos primeiros dez meses
do ano, totalizando um volume de pedidos de R$ 84,1 bilhões. No mesmo
período de 2003, esses pedidos atingiram R$ 34,5 bilhões. O volume de
enquadramento e aprovações também registrou aumento no acumulado do ano.
Os enquadramentos aumentaram 95%, atingindo R$ 58,3 bilhões. Já as aprovações
somaram R$ 26,3 bilhões, um crescimento de 3%. (Canal Energia - 17.11.2004)
7 Luz para Todos: Secretários pedem punição para distribuidoras que não cumprirem metas Os secretários estaduais de Energia do país devem encaminhar nos próximos dias uma carta ao MME falando sobre a implantação do programa Luz para Todos. Segundo o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de Janeiro, Wagner Victer, as distribuidoras, em especial as do Rio de Janeiro, não estão cumprindo com o estabelecido pela resolução nº 223, da Aneel. Na carta, os secretários pedem que o governo faça um levantamento da implementação do programa e que a Aneel aplique a penalidade às distribuidoras que estão descumprindo as metas estabelecidas. A penalidade prevê redução na revisão tarifária das concessionárias. Os secretários estaduais se reuniram nesta quarta-feira, dia 17 de novembro, no Fórum dos Secretários. Uma próxima reunião entre os secretários deverá acontecer em janeiro. Na pauta do encontro, estão os temas gás natural e energias renováveis. (Canal Energia - 17.11.2004) 8
Ibama libera 194 licenças ambientais no ano 9 Estudo projeta crescimento de 41,56% da carga para distribuição Estudo da
Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica e Price Waterhouse
Coopers, com dados de 31 empresas, mostra que o impacto de impostos, contribuições
e encargos sobre as tarifas do segmento pode chegar a 41,56%, em 2005.
O avanço da carga tributária na área de distribuição de energia, se as
premissas do levantamento forem confirmadas, faria a conta saltar de R$
28,29 bilhões, em 2004, para R$ 32,95 bilhões, no próximo ano. Gileno
Barreto, gerente sênior do Tax & Legal Services da Price Waterhouse Coopers,
explicou que o estudo levou em conta premissas como a elevação da alíquota
de ICMS para 25% e os valores reais dos encargos setoriais estabelecidos
em atos da Aneel, além de desconsiderar a possibilidade de acréscimo de
5%, permitido para quatro bens escolhidos pela Fazenda. O levantamento
também considerou um quadro de reforma tributária. (Canal Energia - 17.11.2004)
Empresas 1 Eletrobrás elabora plano de ação prioritária para Ceal, Ceam, Cepisa, Ceron e Eletroacre A Eletrobrás
está elaborando um plano de ação prioritária para as distribuidoras federalizadas
controladas pela estatal - Ceal, Ceam, Cepisa, Ceron e Eletroacre - para
tentar solucionar problemas de ordem técnica e financeira considerados
crônicos pela Aneel. O pedido de elaboração do programa foi feito pela
própria agência reguladora, ao verificar a situação econômico-financeira
das empresas e os índices de qualidade do serviço nas respectivas áreas
de concessão, que apontaram para "dificuldades estruturais". "Já havíamos
falado com a direção das empresas, mas a alegação delas é de que as ações
exigem investimentos que hoje não são possíveis de serem feitos, por isso
encaminhamos nosso parecer à controladora", afirmou o diretor-geral da
Aneel, José Mário Abdo. De acordo com Abdo, a Eletrobrás deverá enviar
a proposta de um plano de ação em cerca de dois meses. A partir de então
a agência passará a monitorar o cumprimento do programa a ser executado
pela estatal. (Gazeta Mercantil - 18.11.2004) 2 Aneel detecta graves problemas técnicos na CEA e na CER A Aneel detectou graves problemas técnicos e financeiros em outras duas empresas de distribuição da região Norte, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) e a Companhia de Eletricidade de Roraima (CER). Seus controladores, os governos dos respectivos estados, foram notificados e a agência aguarda que se manifestem para posteriormente solicitar a elaboração de um programa de ação. Não é a primeira vez que a Aneel pede providências aos governos de Roraima e do Amapá para tentar diminuir os problemas das distribuidoras. A mesma solicitação foi feita aos governos anteriores, sem sucesso. (Gazeta Mercantil - 18.11.2004) 3 Celesc apresenta projeto de desverticalização na Assembléia Legislativa A Celesc
apresenta nesta quinta-feira, dia 18 de novembro, no plenário da Assembléia
Legislativa Estadual, o projeto de lei com um novo modelo de reestruturação
administrativa, técnica e societária para a empresa. Pelo projeto, o atual
modelo societário será transformado em holding com duas subsidiárias integrais
- uma na área de geração e outra na área de distribuição. A proposta prevê
ainda que o acionista majoritário continua sendo o governo de Santa Catarina.
Segundo a concessionária, a matéria tem três bases: reestruturação societária,
revisão do acordo de acionistas e a criação de duas novas diretorias.
Pelo cronograma definido com a Aneel, o novo modelo da Celesc precisa
ser aprovado ainda neste ano e totalmente implementado até setembro de
2005. (Canal Energia - 17.11.2004) 4
Clientes da Cemat recebem aviso sobre mudança na faixa de consumo 5 Grupo Iberdrola se mostra satisfeito com projetos de investimentos no Brasil O presidente
da Iberdrola, Inigo de Oriol, evitou avaliar o novo modelo regulatório
para o setor de energia do Brasil, mas disse que o grupo está muito satisfeito
com os projetos de investimentos em andamento no Brasil. "Estamos acompanhando
e estudando as novas regras do modelo regulatório de energia. Estamos
muito satisfeitos com os investimentos no Brasil, onde mantemos permanente
diálogo com o Governo Lula", disse Oriol. O executivo ressaltou a importância
do marco regulatório para que a América Latina atraia investimentos para
o setor energético. "A estabilidade macroeconômica para a América Latina
é importante, mas não é tudo", disse ele. "É absolutamente necessária
transparência e estabilidade regulatória e segurança jurídica para que
sejam atraídos os capitais necessários para a região. E que os investidores
estrangeiros fiquem tranqüilos", afirmou Oriol. (Jornal do Commercio -
18.11.2004) 6 Iberdrola vai construir parque eólico no Brasil A Iberdrola
anunciou ontem que pretende construir parques eólicos no Brasi e o primeiro
será no Rio Grande do Norte. O anúncio foi feito pelo presidente da empresa,
Iñigo de Oriol. O projeto faz parte do Proinfa. A companhia construirá,
no Rio Grande do Norte, o Parque Eólico Rio do Fogo, de 50 MW, que estará
em serviço em janeiro de 2006. (Jornal do Commercio - 18.11.2004) 7 Distribuidoras se preparam para oferecer serviços de acesso a internet As distribuidoras
de energia, que têm redes ainda mais abrangentes que as das teles, planejam
oferecer serviços de acesso rápido à Internet, telefonia e até televisão,
a partir do próximo ano, usando a tecnologia chamada Powerline Communications
(PLC). "Vamos gerar concorrência às operadoras, que até agora estiveram
tranqüilas", afirmou o gerente da AES Eletropaulo, Paulo Pimentel. A tecnologia
permite a comunicação de dados em alta velocidade pela rede de energia.
"Do ponto de vista técnico, o sistema já se mostrou estável, viável e
pronto para usar", afirmou Pimentel. "Mas ainda falta definir o modelo
comercial aqui no Brasil." O executivo mostrou-se preocupado com o fator
de modicidade tarifária, chamado de fator X, que está no contrato das
empresas elétricas. Na prática, o fator X faria com que o reajuste das
tarifas elétricas fossem menores caso as empresas tivessem receita de
telecomunicações. A Eletropaulo demonstra o PLC durante o evento Brasiltec,
que acontece até sábado em São Paulo. (Jornal do Commercio - 18.11.2004)
No pregão do dia 17-11-2004, o IBOVESPA fechou a 24.169,83 pontos, representando alta de 1,67% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,33 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,29%, fechando a 6.593,19 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 116,2 milhões, representando 8,7% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,19 ON e R$ 43,93 PNB, alta de 1,30% e 0,27%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 9,6 milhões as ON e R$ 36,4 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 31% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 18-11-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,15 as ações ON, baixa de 0,09% em relação ao dia anterior e R$ 43,90 as ações PNB, baixa de 0,07% em relação ao pregão anterior. (Economática e Investshop - 18.11.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Submercado Sudeste/Centro-Oeste apresente 60,5% de volume armazenado Os reservatórios
apresentam 60,5% de capacidade. O índice fica 24,6% abaixo da curva de
aversão ao risco. Em relação ao dia 15 de novembro, houve queda de 0,11%
no nível dos reservatórios. As hidrelétricas de Emborcação e Miranda registram
68% e 74,9% de volume armazenado, respectivamente. (Canal Energia - 17.11.2004)
2 Reservatórios do Sul estão em 89,2% O nível dos reservatórios do Sul está em 89,2%. Em relação ao dia 15 de novembro, houve leve aumento no volume armazenado. A hidrelétrica de S. Santiago opera com capacidade de 99,7%. (Canal Energia - 17.11.2004) 3 Reservatórios do Nordeste apresentam 59,4% de capacidade A região
Nordeste apresenta 59,4% de volume armazenado. O índice fica 29,9% acima
da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 15 de novembro, houve
queda de 0,28% no nível dos reservatórios. A hidrelétrica de Sobradinho
opera com capacidade de 55,9%. (Canal Energia - 17.11.2004) 4 O nível dos reservatórios do Norte está em 31,6% O índice
de armazenamento dos reservatórios do Norte está em 31,6%, com queda de
0,3% em relação ao dia 15 de novembro. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta
25,1% de volume armazenado. (Canal Energia - 17.11.2004) 5 Piques de energia atingem o Espírito Santo Uma falha
em duas linhas de transmissão de energia, na ligação entre Campos e Macaé,
no Rio de Janeiro, gerou dois piques de energia que afetaram todo o Espírito
Santo, na tarde de ontem. Somados os dois piques, a falta de energia teve
menos de dez minutos de duração, mas o tempo foi suficiente para causar
prejuízos à produção de grandes empresas, afetar o atendimento em agências
e postos eletrônicos do Banestes e alguns transtornos nas cidades. (Elétrica
- 17.11.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras finaliza reestruturação de área de Gás e Energia A área de Gás e Energia da Petrobras comandada por Ildo Sauer concluiu uma reestruturação que resultou na troca dos quatro gerentes executivos e uma mudança de foco na organização. "Houve uma mudança no funcionamento da área e com a nova estrutura vamos dar foco aos negócios e integrar as áreas de gás e de energia. Antes o gás natural girava em torno da Gaspetro e a de energia em torno da área de eletricidade, o que criava uma falta de coordenação", explicou Sauer. O novo gerente executivo do corporativo do gás natural, área que tem como objetivo adequar o dia-a-dia ao plano estratégico da companhia é Rafael Frazão. As outras gerências executivas criadas são a de operação e participações (José Maria Resende), comercialização e marketing (Rogério Manso), e, por último, a de desenvolvimento energético (Paulo Kazuo). Com a reestruturação foram extintas a gerência executiva de gás natural, ocupada por Djalma Rodrigues; a assessoria de gás natural (Henyo Trindade); e a de conservação (Mozart Schmidt). (Valor - 18.11.2004) 2 Petrobras analisa possibilidade de realiza negócios com estatal energética argentina A Petrobras
vai analisar as possibilidades de realização de negócios com a a recém-criada
estatal energética argentina, a Enarsa (Energia Argentina). O interesse
foi expressado durante encontro realizado ontem entre executivos da estatal
brasileira com Ezequiel Spinosa, presidente da Enarsa. Pela Petrobras
estiveram presentes o diretor da área internacional, Nestor Serveró, o
gerente executivo para o Cone Sul, Décio Oddone, e o principal executivo
da Petrobras Energia, Alberto Guimarães. Segundo porta voz da Petrobras,
nas próximas semanas executivos das duas companhias voltarão a se reunir
para começar a analisar possibilidades de associação. (Valor - 18.11.2004)
3 Petrobrás é favorecida com crise energética argentina A crise
energética argentina ajudou a aliviar a área de energia da Petrobrás,
que vinha amargando perdas enormes com a falta de mercado no Brasil para
suas usinas térmicas. Este ano, os negócios com energia da estatal continuam
dando prejuízo, de R$ 22 milhões, mas houve uma redução de 97% com relação
às perdas de R$ 804 milhões registrados de janeiro a setembro do ano passado.
As receitas com a venda de energia cresceram 144% no período. A empresa
destaca a venda de 500 MW médios de energia para a Argentina e 70 MW médios
para o Uruguai entre os fatores que contribuíram para a melhora no desempenho.
Os dois países enfrentaram uma crise no abastecimento de energia depois
que o suprimento de gás natural para as térmicas locais foi reduzido por
falta de investimentos na produção e transporte do combustível na Argentina.
(O Estado de São Paulo - 18.11.2004) 4 MME: País vai precisar de investimentos de US$ 550 mi para adoção de mistura de biodiesel até 2010 A secretária
de Petróleo, Gás e Combustíveis Renováveis do MME, Maria das Graças Foster,
disse que serão necessários investimentos de US$ 550 milhões para que
o governo federal atinja a meta de adição de 5% de biodiesel ao diesel
até 2010. Segundo a secretária, para alcançar esse percentual será necessária
a construção de 62 plantas de transesterificação (transformação do óleo
vegetal em biodiesel). A secretária lembrou que uma Medida Provisória
do governo federal autoriza, mas não torna obrigatória, a mistura do percentual
de 2% a partir do próximo ano. Segundo ela, isso só deve acontecer a partir
de 2007. Para Maria das Graças, a obrigatoriedade só será viável quando
o país tiver capacidade instalada de produção que atenda o mercado. O
MME estima que a adição do biodiesel ao diesel se dará de forma gradativa
e de acordo com o cronograma de aumento da produção. (Valor - 18.11.2004)
5 Diretor-geral da ANP confirma assinatura de contratos de áreas leiloadas na 6ª Rodada O diretor-geral da ANP, Sebastião do Rego Barros, confirmou que a assinatura dos contratos de concessão das áreas leiloadas na 6a Rodada de Licitações será realizada no dia 24 de novembro. Apesar da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) pedindo a anulação dos leilões, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), Rego Barros garantiu que os procedimentos para o acerto da documentação referente às áreas em questão vem sendo realizado normalmente. (Jornal do Commercio - 18.11.2004) 6 ANP: Sétima Rodada de Licitações deve ser realizada em outubro de 2005 O diretor-geral da ANP, Sebastião do Rego Barros, defendeu a proposta levantada pela ministra Dilma Roussef, de que os leilões referentes a 7a Rodada de Licitações sejam realizados em outubro de 2005. "As empresas sugeriram que se evitasse agosto, já que é o período de férias no hemisfério norte. Acho a idéia válida, há muito trabalho, e temos que dar oportunidade a todos os agentes", avaliou rego Barros. Em relação às áreas envolvidas na Sétima Rodada, Rego Barros afirmou que tudo indica que a 7ª Rodada terá formato semelhante à anterior. "Esta definição, porém, ainda não foi tomada", ressaltou. (Jornal do Commercio - 18.11.2004) 7 Pesquisa da UFRJ diz que 33% do consumo do país poderia vir do lixo Somando a geração de energia elétrica por meio dos gases gerados em aterros, a incineração de lixo que não poderia ser reutilizado e a redução dos gastos com energia gerada com a reciclagem de parte dos detritos, 33% do consumo de eletricidade no País poderia vir do lixo produzido pela população brasileira. A conta é do pesquisador Luciano Basto, da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da UFRJ. De acordo com os cálculos do pesquisador, 13 TW/h poderiam ser gerados por meio do gás de lixo, 52 TW/h pela incineração em usinas termelétricas com a queima do lixo e outros 55 TW/h conservados em função da reciclagem. Esses 120 TW/h corresponderiam a um terço do consumo do País. (Gazeta Mercantil - 18.11.2004) 8 Usinas em aterros sanitários querem rapidez na liberação das licenças Pelo menos dois projetos de construção de usinas de geração de energia elétrica em aterros sanitários poderiam se inscrever na segunda chamada para as fontes de biomassa do Proinfa. No entanto, a demora para a liberação da implementação desses projetos deverá fazer com que o prazo da segunda chamada, até o dia 19, não consiga ser respeitado. A Biogás Energia Ambiental, que já atua no setor, espera a licença ambiental para a construção de uma nova usina, que transformará os gases do Aterro São João, na zona leste da capital paulista. Se a licença saísse até o dia 19, o projeto se candidataria a receber ao Proinfa, afirma o diretor da empresa, Antonio Carlos Delbin. Outro projeto que aguarda o fim de trâmites legais é uma usina de Campo Grande (MS). Integrante de um dos consórcios que disputa a licitação, a Kompac acredita que o projeto sairá do papel apenas no ano que vem. (Gazeta Mercantil - 18.11.2004)
Grandes Consumidores 1 Belgo-Mineira deve registrar vendas de 3 milhões de toneladas em 2004 A Companhia
Siderúrgica Belgo-Mineira deve alcançar este ano, pela primeira vez na
história, vendas de 3 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos, volume
10,4% maior que o registrado pela empresa em 2003. O desempenho também
está sendo acompanhado pela sua controlada na Argentina, a Acindar, que
deve registrar neste ano um recorde de vendas de 1,25 milhão de toneladas
de produtos laminados, ante 1,2 milhão vendidos em 2003. O presidente
da empresa, Carlo Panunzi, disse que a siderurgia vive um momento muito
favorável, por conta da forte demanda por aço, mas ressalta que os resultados
refletem uma longa trajetória de expansão, iniciada na década de 90 e
que ainda está em andamento. O executivo destaca ainda que a empresa tem
intensificado esforços no que diz respeito à melhoria de processos e qualidade
dos produtos. (Jornal do Commercio - 18.11.2004)
Economia Brasileira 1 Copom eleva juro básico para 17,25% ao ano O Copom do BC elevou a Selic em 0,5 ponto percentual. Com o aumento, a taxa básica da economia foi elevada de 16,75% para 17,25% ao ano. Em sua justificativa, o BC informa que "dando prosseguimento ao processo de ajuste da taxa de juros básica iniciado na reunião de setembro, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 17,25% ao ano, sem viés". Em setembro, o Copom avisou que começaria um ajuste moderado dos juros, para conter pressões inflacionárias. Na ocasião, subiu a taxa 0,25 ponto percentual, de 16% para 16,25% ao ano. No mês passado, o comitê aumentou o ritmo de alta dos juros ao elevar a taxa básica (Selic) de 16,25% para 16,75% ao ano. (O Globo Online - 18.11.2004) 2 Dívida do governo vai crescer R$ 2,1 bi com a alta dos juros A alta dos juros elevará a dívida pública interna em pouco mais de R$ 2,1 bilhões, caso o aumento de 0,5 ponto percentual anunciado pelo BC se mantenha nos próximos 12 meses. Embora não seja projeção oficial, o cálculo, feito com base em regra adotada pelo técnicos do Tesouro Nacional, considera o total da dívida mobiliária interna (em títulos) que é corrigida pela variação da taxa básica de juros, a Selic. Conforme dados divulgados ontem pelo Tesouro Nacional, a dívida interna chegou a R$ 776,5 bilhões em outubro. Desse total, 54,15% são corrigidos pela taxa de juros. Ou seja, mais da metade da dívida -precisamente R$ 420,4 bilhões- é afetada pelo aumento da taxa de juros. Sempre que os juros são elevados ou reduzidos, a dívida interna é afetada. (Folha Online - 18.11.2004) 3
Dívida cambial cai ao menor nível desde 1999 4 BNDES: Desembolsos sobem 45% De janeiro
a outubro deste ano, o BNDES estabeleceu todos os recordes em desembolsos
de financiamentos, registrando crescimento de 45% em relação ao igual
período de 2003. No programa Finame Agrícola, que financia máquinas e
equipamentos para a agricultura, o aumento das liberações já é de 65,08%
em relação aos dez primeiros meses do ano passado. O total de desembolsos
do Finame Agrícola, de janeiro a outubro, foi de R$ 3,6 bilhões, contra
R$ 2,2 bilhões de janeiro a outubro do ano passado. Em termos gerais,
o setor que teve melhor desempenho até outubro deste ano foi a área de
infra-estrutura, cujos desembolsos tiveram crescimento de 94% em relação
ao igual período de 2003. Este ano, de janeiro a outubro, as liberações
para infra-estrutura chegaram a R$ 11,1 bilhões. (Jornal do Commercio
- 18.11.2004) 5 IBGE: Vendas no comércio crescem pelo décimo mês seguido As vendas
no comércio cresceram 8,87% em setembro, na comparação com o mesmo mês
do ano passado, no décimo mês seguido de alta, informou nesta quarta-feira
o IBGE. Em agosto, a alta fora de 7,53%. A taxa acumula no ano alta de
9,32% e em 12 meses, de 6,72%. Na avaliação do técnico da coordenação
de Comércio do IBGE Nilo Macedo, as vendas de setembro começaram a sentir
os efeitos da recuperação da renda e do emprego. Por outro lado, as condições
favoráveis de crédito diminuíram seus impactos sobre o crescimento das
vendas. (O Globo Online - 18.11.2004) 6 IGP-M sobe para 0,60% na segunda prévia de novembro O IGP-M registrou inflação de 0,60% na segunda prévia de novembro. O indicador apresenta alta de 11,35% no acumulado deste ano e de 12,03% em 12 meses. Em outubro, a segunda parcial do índice calculado pela FGV havia indicado alta de 0,12%. Na segunda apuração de novembro, o Índice de Preços ao Atacado (IPA), que representa 60% do índice geral, mostrou inflação de 0,68%. Na mesma medição em outubro, o IPA havia subido 0,06%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do indicador, teve alta de 0,25% na segunda prévia de novembro, contra variação negativa de 0,04% na segunda parcial de outubro. O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), com 10% de representatividade no IGP-M, ficou positivo em 0,91%. Na mesma parcial de outubro, o indicador também tinha avançado 0,91%. (Valor Online - 18.11.2004) 7
IPC da Fipe avança 0,68% na segunda quadrissemana de novembro Com o risco-país
em queda, o dólar comercial mantém o ritmo e cai 0,07% nesta quinta-feira.
Às 11h52m, a moeda americana era cotada a R$ 2,758 na compra e R$ 2,760
na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,86%, cotado
a R$ 2,76 para compra e R$ 2,7620 para venda - menor valor desde 19 de
junho de 2002. (O Globo Online e Valor Online - 18.11.2004)
Internacional 1 Endesa reafirma que investirá 2,5 bi de euros na América Latina A Endesa,
maior empresa espanhola do setor elétrico, reafirmou nesta quarta-feira
que investirá 2,5 bilhões de euros na América Latina até 2009, que serão
distribuídos entre o Brasil, Chile, Argentina, Peru e Colômbia. O presidente
da Endesa, Manuel Pizarro, destacou que nos próximos cinco anos 500 milhões
de euros serão destinados a aumentar a capacidade já instalada e o resto
servirá para manter e gerar eletricidade. O total de investimentos será
dividido de forma equilibrada entre os cinco países da região em que a
empresa espanhola está presente, de acordo com Pizarro. (Elétrica - 17.11.2004)
2 Iberdrola compra parques eólicos da Gamesa na Espanha e em Portugal A Iberdrola
anunciou ter chegado a um acordo para a aquisição dos parques eólicos
da Gamesa na Espanha e em Portugal por 566 milhões de euros. Segundo um
comunicado emitido pela Iberdrola, esta compra representa a aquisição
de um total de 469 MW de capacidade instalada, o que torna a empresa no
líder mundial no setor das energias renováveis. (Diário Econômico - 18.11.2004)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ELETROBRÁS. "Informe aos investidores". Rio de Janeiro, Setembro de 2004 Para ler
a versão em português, clique aqui.
Para ler a versão em inglês, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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