l IFE:
nº 1.466 - 16 de novembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Pinguelli: Leilão não vai reduzir o preço da energia Apesar dos
esforços do MME com o novo modelo do setor elétrico, a conta de luz continuará
subindo e comprometendo a renda do consumidor, ao mesmo tempo em que trará
preocupações quanto à inflação. O megaleilão de venda de eletricidade,
previsto para o dia 7, vai evitar uma explosão no preço das tarifas, mas
sozinho não será suficiente para garantir a chamada "modicidade tarifária".
"Esse leilão vai impedir um aumento muito expressivo, mas não há possibilidade
de reduzir o preço da energia", argumenta o diretor da Coordenação de
Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe) da UFRJ, Luiz Pinguelli
Rosa. Um dos motivos é que a expansão do sistema requer investimentos
de peso. E isso significa energia mais cara. Além disso, a carga tributária
do setor está cada vez mais pesada. (O Estado de São Paulo - 16.11.2004)
2 Roberto Pereira D'Araújo: Custos de transmissão devem pressionar tarifas Um fator
que deve pressionar as tarifas são os custos de transmissão, avalia o
diretor do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Elétrico
(Ilumina), Roberto Pereira D'Araújo. Com a expansão das linhas de transmissão
em todo território, os custos aumentaram. Segundo a Abradee, de 1999 a
2004 o custo da rede básica (linhas de transmissão e subestações) subiu
546%. Embora o resultado dos últimos leilões tenha apresentado bons deságios,
o valor das novas linhas é maior que no passado. Para construir e operar
um sistema de transmissão, as empresas ganham receita fixa reajustada
anualmente pelo IGP-M. A receita é repassada pelo governo, mas são os
consumidores que pagam. No entanto, esse aumento tem o lado positivo,
já que as novas instalações representam maior segurança do sistema. (O
Estado de São Paulo - 16.11.2004) 3 Abradee: Mudança nos dois impostos deverá representar alta de 3% nas tarifas Cálculos
da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee)
indicam que a mudança nos dois impostos deverá representar alta de 3%
nas tarifas. Isso, sem contar a "bolha" de cerca de R$ 1 bilhão que terá
de ser incluída no preço da energia. Esse valor refere-se ao período desde
o início da mudança nas alíquotas até agora. A Aneel ainda elabora uma
fórmula para repassar a elevação do PIS/Cofins, que deverá estar concluída
até dezembro. O superintendente de Fiscalização Econômica e Financeira
do órgão regulador, Romeu Rufino, afirma que é direito das concessionárias
incluir os aumentos nas tarifas. (O Estado de São Paulo - 16.11.2004)
4
PricewaterhouseCoopers: Carga tributária do setor poderá atingir 43,83%
das receitas das empresas Maurício Tolmasquim, que presidirá a EPE, informou que acumulará os dois cargos por tempo indeterminado, mas que a tendência, no futuro, é permanecer apenas à frente da estatal. Ele frisa que a decisão caberá à ministra Dilma Rousseff. Ele estimou em um mês a definição do quadro diretor da EPE. (Canal Energia - 12.11.2004) Acampadas desde quarta-feira em frente ao portão da Usina Hidrelétrica de Samuel, a 45 quilômetros de Porto Velho (RO), cerca de 200 pessoas aguardam negociação com a presidência nacional da Eletronorte. Os manifestantes não permitem a entrada dos funcionários responsáveis pela manutenção e operação da Usina. (Elétrica - 12.11.2004) Lideranças indígenas
permaneceram mobilizados para protestar contra a construção
de uma usina hidrelétrica no Rio Culuene, afluente do Xingu, localizado
a 160 quilômetros de Canarana (MT). Os 42 líderes conseguiram
negociar a paralisação da obra e a realização,
amanhã, de uma reunião com os responsáveis pelo empreendimento
e autoridades dos governos estadual e federal. (Elétrica - 12.11.2004)
Empresas 1 Queda do dólar afeta resultado da Eletrobrás A queda
do dólar afetou o resultado da Eletrobrás no terceiro trimestre e levou
a empresa a registrar perdas pela primeira vez no ano. Mas não impediu
que a empresa acumulasse lucro nos nove primeiros meses de 2004. A holding
apresentou perdas de R$ 688 milhões de julho a setembro, ante um lucro
de R$ 944 milhões no mesmo período de 2003. De acordo com a estatal, a
desvalorização do dólar em relação ao real no período (8%) foi um dos
fatores que mais contribuíram para o resultado. A estatal costuma se beneficiar
da alta do dólar porque boa parte de seus ativos - como as receitas dos
pagamentos da energia fornecida por usinas como a de Itaipu - é indexada
à moeda. Nos nove primeiros meses de 2004, no entanto, a Eletrobrás ainda
acumulou um lucro de R$ 1,38 bilhão, resultado superior ao de 2003, quando
a empresa registrou um prejuízo de R$ 828 milhões. (Valor - 16.11.2004)
2 Eletrobrás e a chinesa Citic devem fechar parceria A Eletrobrás e a chinesa Citic devem fechar uma parceria nas áreas de geração hidráulica e térmica, linhas de transmissão e ainda joint-ventures, informou a ministra Dilma Rousseff. As empresas estão estudando dois projetos: a construção da usina hidrelétrica de Candiota 2 e a revitalização do parque térmico de Manaus. Segundo Dilma, o Brasil precisa aumentar seu parque gerador em cerca de 3 mil MW ao ano para sustentar uma expansão do PIB de 4,5%, o que exige investimentos anuais de quase US$6 bilhões. (O Globo - 13.11.2004) 3 Light tem lucro de R$ 19 mi no trimestre A Light
obteve lucro líquido de R$ 19,5 milhões no terceiro trimestre de 2004,
revertendo o prejuízo de R$ 250,1 milhões no mesmo período de 2003. No
acumulado dos nove primeiros meses do ano, a empresa registrou ganhos
de R$ 31,1 milhões, contrastando com prejuízo de R$ 548,6 milhões contabilizados
em igual período de 2003. O principal fator que contribuiu para o resultado
positivo da empresa foi a redução do custo financeiro líquido da dívida.
Segundo comunicado da Light, além da queda nas despesas financeiras, reflexo
de taxas de juros mais baixas praticadas no Brasil neste exercício, também
houve um "eficaz gerenciamento das despesas operacionais da companhia".
Também impactou positivamente o resultado da Light a retomada do crescimento
do consumo de energia elétrica nesse trimestre em relação ao mesmo período
de 2003, registrando alta de 3,1%, puxado pelos segmentos residencial
e comercial, com aumentos de 5,8% e 6,4%, respectivamente. (Valor - 16.11.2004)
4
Receita líquida da Light sobe 7,8% nos nove primeiros meses do ano 5 Celesc tem lucro de R$ 61 mi no trimestre A Celesc
obteve lucro de R$ 61 milhões no terceiro trimestre. O resultado é 42,6%
maior do que o obtido no mesmo período do ano anterior, de R$ 42,8 milhões.
De acordo com o presidente da Celesc, Carlos Schneider, o desempenho está
associado ao crescimento do consumo no Estado. O consumo de energia aumentou
4,2% na região da Celesc, com destaque para a classe industrial. "Nosso
estado está sendo muito beneficiado pelas exportações e isso aumentou
o mercado da Celesc, principalmente entre as indústrias e agronegócios",
diz Schneider. A receita líquida do terceiro trimestre somou R$ 684 milhões
ante R$ 549 milhões no mesmo período de 2003. No ano, a receita atingiu
R$ 1,93 bilhão, 28% acima do mesmo período do ano anterior, de R$ 1,5
bilhão. A empresa foi beneficiada por reajuste tarifário, ocorrido em
agosto, de 9,37% em média. (Valor - 16.11.2004) 6 Celesc deve investir R$ 250 mi em 2005 A Celesc
pretende investir R$ 250 milhões no ano de 2005. O cálculo preliminar
foi feito pelo presidente da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider, após a
divulgação do resultado do balanço do terceiro trimestre. Ele ressaltou
que o investimento total para 2004 ainda está sob análise, uma vez que
a empresa está trabalhando no orçamento plurianual. Schneider estima que
mais da metade do valor total será destinada para a construção de novas
subestações, para a ampliação de subestações existentes e o reforço e
ampliação dos alimentadores. Estão previstos ainda serviços de automação
de subestações e construção de linhas de transmissão dentro do sistema
da companhia. A Celesc pretende ainda iniciar as obras de quatro PCHs
em Santa Catarina até abril de 2005. Uma sociedade de propósito específico
está sendo formada com fundos de pensão, para a realização dos projetos.
(Canal Energia - 12.11.2004) 7 Projeto de desverticalização da Celesc é recebido pelo governo de SC O governo
de Santa Catarina recebeu na quinta-feira, dia 11 de novembro, o projeto
de lei que trata da desverticalização da Celesc. A empresa pedirá regime
de urgência na votação do projeto. O prazo da Aneel para que a estatal
efetue a cisão é setembro de 2005, mas a empresa planeja antecipar a operação.
A reestruturação da empresa já está formatada e a contratação do profissional
que realizará a auditoria externa deve ser feita nas próximas semanas,
assim que a cisão for aprovada, estima o presidente da Celesc, Carlos
Rodolfo Schneider. A reestruturação, no entanto, já começa a se desenhar,
com a criação de uma diretoria comercial exclusiva para grandes consumidores.
A medida é uma forma para fidelizar os consumidores, evitando a migração
para o ambiente de livre contratação. (Canal Energia - 12.11.2004) 8 Celesc não terá grande participação em leilão de energia existente A Celesc não deve contratar quantidades expressivas de energia no leilão de 55 mil MW de energia existente, a ser promovido pelo MME em 7 de dezembro. O presidente da estatal, Carlos Rodolfo Schneider explicou que a empresa recontratou, ainda em 2002, toda a energia que a empresa descontrataria entre 2003 e 2006. (Canal Energia - 12.11.2004) 9 Copel apresenta lucro de R$ 125 mi no trimestre A Copel divulgou seu balanço, no qual apresentou lucro de R$ 125 milhões no terceiro trimestre, revertendo perdas de R$ 5,8 milhões em igual período de 2003. O resultado do trimestre confirmou a expectativa de analistas, que esperavam lucro entre R$ 100 milhões e R$ 140 milhões. No ano a Copel acumula receita operacional líquida de R$ 2,734 bilhões, o que representa aumento de 27% em relação ao resultado obtido de janeiro a setembro de 2003. O lucro em nove meses foi de R$ 297,7 milhões. Houve aumentos de consumo nas classes comercial (6,1%), rural (5,9%) e residencial (1,9%). Na industrial houve queda de 1%. (Valor - 16.11.2004) 10 Copel registra aumento de 3,4% de sua dívida no terceiro trimestre A Copel
fechou o terceiro trimestre de 2004 com um endividamento de 35,1% sobre
o patrimônio líquido da empresa estatal. A dívida chega a R$ 1,8 bilhão.
O índice é 3,4% superior ao mesmo período do ano passado. O patrimônio
líquido da Copel está avaliado em R$ 5,1 bilhões. Os dados fazem parte
do balancete trimestral divulgado pela Copel. (Folha de Londrina - 14.11.2004)
11 Copel envia comunicados ao mercado A Copel enviou um comunicado ao mercado para esclarecer dois assuntos. Um deles informava que a expectativa do presidente da empresa, Paulo Pimentel, para aumentar as tarifas da companhia é real, mas não foi fixado prazo para isso acontecer. A outra dizia respeito à busca de solução para a UEG Araucária, em que a empresa confirma as negociações com a ministra e informa sobre o encontro em que será retomada a conversa iniciada em outubro. As ações da Copel registraram altas expressivas na sexta-feira. As ordinárias subiram 14% e fecharam cotadas a R$ 9,59. As preferenciais (PNB) tiveram valorização de 10,5% e encerraram o dia em R$ 11,50, a maior alta entre os papéis do Índice Bovespa. (Valor - 16.11.2004) 12 Assembléia Legislativa do Paraná aprova participação da Copel em consórcio A Assembléia
Legislativa do Paraná aprovou a participação da Copel no consórcio Gralha
Azul, ao lado da Eletrosul. No negócio, a Copel terá participação de 80%
e a Eletrosul, de 20%. Segundo a Copel, será assinado até o fim do ano
o contrato de concessão para a construção de uma linha de transmissão
que ligará Cascavel Oeste e Foz do Iguaçu. Estão previstos R$ 55 milhões
em investimentos. (Canal Energia - 12.11.2004) A Cemat,
do Grupo Rede, reverteu prejuízo de R$ 7,08 milhões do terceiro trimestre
de 2003 para um lucro de R$ 43,27 milhões. Com isso, a empresa também
conseguiu reverter o prejuízo acumulado até setembro do ano passado, de
R$ 45,25 milhões, para lucro de R$ 6,34 milhões nos nove primeiros meses
de 2004. Outra distribuidora do grupo, a Caiuá (SP), apresentou redução
de 38,2% em seu resultado do terceiro trimestre frente o mesmo período
de 2003, atingindo R$ 12,07 milhões. No acumulado, o lucro totalizou R$
138,72 milhões, pouco superior aos R$ 136,27 milhões de setembro de 2003.
(Gazeta Mercantil - 16.11.2004) 14 Coelba registra lucro de R$ 71,74 mi no terceiro trimestre de 2004 A Coelba
verificou diminuição em seu lucro líquido, reduzido de R$ 73,83 milhões
para R$ 71,74 milhões. No acumulado do ano, porém, o lucro é mais de 100%
maior que o registrado até setembro de 2003, atingindo os R$ 237,52 milhões.
No mesmo período de 2003, o valor foi de R$ 104,95 milhões. A despesa
operacional no trimestre foi de R$ 88,94 milhões, contra R$ 112,58 milhões
de 2003. No acumulado dos noves meses deste ano, a despesa chega a R$
240,96 milhões. A receita bruta no trimestre ficou em R$ 772,87 milhões,
contra R$ 637,23 milhões do terceiro trimestre de 2003. A receita entre
janeiro e setembro chegou a R$ 2,12 bilhão, contra resultado de R$ 1,07
bilhão de igual período do ano passado. (Gazeta Mercantil e Canal Energia
- 12.11.2004) 15 Cosern fecha terceiro trimestre com lucro R$ 24,46 mi A concessionária
de distribuição Cosern obteve lucro líquido de R$ 24,46 milhões, 32% superior
aos R$ 18,52 milhões do mesmo período de 2003. No acumulado do ano, o
lucro até setembro de 2004 duas vezes superior ao apurado em igual período
do ano passado, atingindo os R$ 87,93 milhões. O resultado operacional
chegou a R$ 29,68 milhões. No mesmo período do ano passado, o resultado
foi de R$ 27,94 milhões. A receita líquida ficou em R$ 146,7 milhões no
terceiro trimestre, contra valor de R$ 118,88 milhões no mesmo período
do ano passado. (Gazeta Mercantil e Canal Energia - 12.11.2004) 16 Elektro registra lucro de R$ 80,9 mi entre janeiro e setembro de 2004 A distribuidora
paulista Elektro, registrou lucro líquido de R$ 134,3 milhões no terceiro
trimestre, frente prejuízo de R$ 33,6 milhões entre julho e setembro de
do ano passado. No acumulado de 2004, a empresa apresentou lucro de R$
80,9 milhões, frente os R$ 266,7 milhões verificado até setembro de 2003.
Segundo a empresa, o resultado deve-se à valorização do real de julho
a setembro sobre as dívidas em dólar. Nos nove primeiros meses do ano,
o faturamento bruto foi de R$ 2,1 bilhões, superior ao verificado no ano
anterior (R$ 1,7 bilhão). Já no trimestre, o faturamento bruto somou R$
716,1 milhões, 23,6% superior ao mesmo período do ano passado. O Ebtida
ficou em R$ 418,9 milhões nos primeiros nove meses deste ano, contra R$
223,3 milhões verificados no mesmo período de 2003. (Gazeta Mercantil
e Canal Energia - 12.11.2004) 17 Elektro registra redução de 4,8% na demanda de energia entre janeiro e setembro O volume
de energia demandado pelos clientes finais da Elektro somou 7.435 GWh
até setembro, equivalente a uma redução de 4,8% em relação ao mesmo período
de 2003. Influenciou neste resultado a saída de clientes livres do mercado
da Elektro. As vendas para as classes residencial, comercial e rural apresentaram
aumento de 2,5%, 5,5% e 2,6%, respectivamente. (Canal Energia - 12.11.2004)
18 Cesp fecha terceiro trimestre com lucro de R$ 241,8 mi O balanço
financeiro da Cesp indica um prejuízo líquido de R$ 237,7 milhões acumulado
entre janeiro de setembro deste ano. No mesmo período do ano passado,
a geradora registrava lucro de R$ 627,8 milhões. O resultado do terceiro
trimestre deste ano mostra um lucro de R$ 241,8 milhões, contra um prejuízo,
entre julho e setembro de 2003, de R$ 328,8 milhões. Nos números relativos
ao acumulado dos nove meses de 2004, o balanço mostra um resultado operacional
negativo de R$ 205,7 milhões, e despesas operacionais líquidas de R$ 555,7
milhões. O patrimônio líquido da Cesp está avaliado em R$ 6,868 bilhões.
(Canal Energia - 12.11.2004) 19 Duke Energy registra lucro de R$ 23,8 mi no terceiro trimestre A Duke Energy
fechou o terceiro trimestre do ano com lucro de R$ 23,814 milhões, contra
os R$ 22,410 milhões verificados em igual período do ano passado. No acumulado
dos nove primeiros meses do ano, a geradora obteve lucro de R$ 30,610
milhões, contra resultado positivo de R$ 54,776 milhões no mesmo período
do ano anterior. A receita bruta chegou a R$ 178,348 milhões no terceiro
trimestre de 2004, contra os R$ 170,413 milhões obtidos de julho a setembro
do ano passado. Entre janeiro e setembro deste ano, a receita bruta da
empresa ficou em R$ 498,202 milhões. (Canal Energia - 12.11.2004) 20 Tractebel fecha terceiro trimestre com lucro de R$ 235,3 mi A Tractebel
Energia registrou lucro líquido de R$ 533,901 milhões entre janeiro e
setembro de 2004. No mesmo período em 2003, a empresa teve lucro de R$
379,901 milhões. No terceiro trimestre deste ano, a Tractebel lucrou R$
235,335 milhões, contra os R$ 102,211 milhões verificados em igual período
do ano passado. A receita bruta nos nove primeiros meses do ano alcançou
R$ 1,926 bilhão, contra os R$ 1,359 bilhão em igual período de 2003. No
terceiro trimestre, a Tractebel somou R$ 689,461 milhões - em período
igual em 2003, a receita bruta da empresa foi de R$ 493,665 milhões. (Canal
Energia - 12.11.2004) 21 Redução do reajuste de Piratininga teve impacto de R$ 139 mi na receita bruta da CPFL Energia A redução
do reajuste da CPFL Piratininga estabelecido pela Aneel no final do mês
passado, de 18,08% para 10,51%, afetou o resultado da balanço do terceiro
trimestre. Segundo o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr.,
a receita líquida do grupo sofreu uma queda de R$ 118 milhões. Com a medida,
a Piratininga teve um impacto de R$ 139 milhões na receita bruta e de
R$ 128 milhões na receita líquida. Segundo o executivo, a queda do reajuste
afetou o lucro da CPFL Paulista, que teve redução de R$ 80 milhões. (Canal
Energia - 12.11.2004) 22 Elecnor vai investir R$ 800 mi para construção de LT Itumbiara-Cuiabá A Elecnor
investirá R$ 800 milhões na implantação da linha de transmissão Itumbiara-Cuiabá,
de 500 kV. A linha deverá iniciar operação 26 meses após a assinatura
do contrato, prevista para dezembro. Segundo José Castelhanos, diretor
de Investimentos da Elecnor, a definição do cronograma dependerá da concessão
das licenças ambientais. O financiamento do empreendimento está sendo
discutido com o BNDES. "A princípio o financiamento será fechado com o
BNDES. Esperamos obter recursos no valor de até 70% do custo das obras",
revela o executivo. Castelhanos avalia que as condições para o segmento
de transmissão no país são positivas e atrativas para os investimentos.
(Canal Energia - 16.11.2004) No pregão
do dia 12-11-2004, o IBOVESPA fechou a 24.035,42 pontos, representando
alta de 2,19% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,15 bilhão.
As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,89%, fechando
a 6.541,05 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 140,8 milhões,
representando 12,17% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás
tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,84 ON e R$ 44,30
PNB, alta de 4,95% e 6,49%, respectivamente, em relação ao fechamento
do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 20,5 milhões
as ON e R$ 40,4 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem
o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 29% do volume monetário.
Na abertura do pregão do dia 16-11-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 45,21 as ações ON, baixa de 1,37% em relação ao pregão anterior e
R$ 43,79 as ações PNB, baixa de 1,15% em relação ao pregão anterior. (Economática
e Investshop - 16.11.2004) O MME prorrogou, pelo prazo de 20 anos, as concessões para exploração de treze usinas da Chesf, sendo três PCHs e dez hidrelétricas, e quatro hidrelétricas da Cesp. (Canal Energia - 12.11.2004) Sobre o leilão de energia existente, previsto para acontecer no dia 7 de dezembro, o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr., disse que o grupo não tem tanta necessidade de participar do negócio por ter quase 100% do mercado contratado. (Canal Energia - 12.11.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Tolmasquim: Leilão de energia existente deve atrair poucas empresas de geração termelétrica Segundo o secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, o leilão de energia existente, previsto para ocorrer no dia 7 de dezembro, deverá atrair poucas empresas de geração termelétrica. Tolmasquim disse que a tendência é que a grande maioria das negociações envolva a compra de venda de energia hidrelétrica, que representa o maior volume de produção descontratada. "O leilão deverá atrair um número reduzido de termelétricas. Primeiro porque a maioria delas já possui contratos de comercialização, e segundo porque o preço de venda não deve ser tão atrativo para elas", avalia Tolmasquim. A projeção baseia-se no fato de que empresas estatais como Chesf, Furnas, Eletronorte e Cesp são que as que detêm o maior volume de contratos liberados junto a distribuidoras, entre 2003 e 2006, cujos valores orbitam entre R$ 55 e 75 o MWh - mais baixos que os dos PPAs das térmicas. (Canal Energia - 12.11.2004) 2 Térmicas têm até hoje para entregar documentos para participar de leilão de energia existente As térmicas
interessadas em concorrer no leilão de energia existente, a ser realizada
em dezembro, deverão enviar uma relação de documentos ao MME até o dia
16 de novembro. A documentação envolve contratos de fornecimento de gás
natural junto aos fornecedores, declaração do supridor da quantidade de
combustível existente, declaração do agente informando a quantidade de
energia elétrica associada ao volume de gás declarado e comprovação de
unidade bicombustível, se for o caso. A medida visa a garantir lastro
físico integral para as usinas que se habilitarem, já que algumas termelétricas
não teriam a disponibilidade de suprimento de gás atrelada à energia assegurada.
(Canal Energia - 12.11.2004) 3 Dilma reúne-se com Requião para avaliar conflito na UEG Araucária O presidente
da Copel, Paulo Pimentel, e o governador do Paraná, Roberto Requião, receberão
na quinta-feira a ministra Dilma Roussef para discutir uma saída conciliatória
para a usina a gás que nunca funcionou e que é motivo de ação judicial
no Brasil e no fórum arbitral de Paris. "A ministra já concordou que a
Petrobras compre a participação da El Paso, mas é uma concordância verbal",
informou Pimentel. "Estamos tentando uma solução amigável", afirmou. No
balanço divulgado na sexta-feira, a Copel informou que o provisionamento
para perdas decorrentes da compra de gás da Petrobras para a UEG soma
R$ 390,5 milhões, sendo R$ 176,1 milhões acumulados de janeiro a setembro
de 2004. O contrato foi feito no sistema "take or pay", mas como não está
usando o gás porque a usina está parada, a Copel suspendeu o pagamento
em maio do ano passado. (Valor - 16.11.2004) 4 Chineses assinam protocolo para a construção do Gasene Na noite
de sexta-feira foram assinados diversos acordos de cooperação entre empresários
brasileiros e chineses, com a presença dos presidentes dos dois países.
O mais importante foi o protocolo assinado entre a Petrobras, o Eximbank
da China, o BNDES e a Companhia Petroquímica da China (Sinopec), para
a construção do Gasene, gasoduto ligando o Norte Fluminense a Catu, na
Bahia. Segundo o presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, o gasoduto
está orçado em US$1,3 bilhão e entrará em operação até o fim de 2006.
O Gasene terá três etapas: vai ligar Cabiúnas no Norte Fluminense até
Vitória, dali até Cacimbas também no Espírito Santo, e, finalmente, até
Catu. Sua extensão será de 1.300 quilômetros. No próximo dia 22 os dois
lados baterão o martelo sobre o empreendimento. (O Globo - 13.11.2004)
5 Termelétrica Presidente Médici deve receber investimento chinês A fase C da usina termelétrica Presidente Médici, em Candiota, poderá ser construída com capital chinês. O presidente da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), Júlio Quadros, vai anunciar hoje investimento de US$ 256,5 milhões da estatal chinesa China International Trust & Investment Corporation (Citic) no projeto. O aporte representa 90% do custo da obra, de US$ 285 milhões. O restante será investido pela própria CGTEE. Depois de concluída, a terceira fase da usina terá potência instalada de 350 MW. O protocolo do grupo chinês com os brasileiros foi assinado na sexta-feira, no Itamaraty. O memorando foi firmado pelos presidentes dos grupos Citic - Mi Zengxin -, do China Development Bank - J.P. Zhao -, da Eletrobrás - Silas Rondeau Cavalcante Silva - e da CGTEE. (Zero Hora - 16.11.2004) 6 Nova tecnologia dobra geração de energia gerada pelo bagaço de cana Para aumentar a geração de energia do bagaço de cana-de-açúcar, pesquisadores brasileiros e suecos estão em fase de finalização de um projeto que apresenta uma nova tecnologia a fim de dobrar a capacidade energética do setor sucroalcooleiro. "É uma tecnologia exclusiva para quem pretende explorar o mercado de geração de energia", afirma José Suleiman, do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), um dos coordenadores do projeto, que tem o apoio do PNUD. A novidade que vem da Suécia está no modo de movimentação das turbinas das usinas. Suleiman explica que pelo processo convencional elas são movidas a vapor, isto é: pela queima do bagaço ocorre o aquecimento da água que há no sistema da usina. Já a turbina que está em fase de testes é movida a gás combustível. "A turbina a gás gera o dobro de energia das turbinas a vapor", afirma Suleiman. Isso porque o desperdício de energia do novo modelo é duas vezes menor do que a tecnologia atual. (Elétrica - 12.11.2004) 7 Comgás quer conquistar classes C e D Depois de abocanhar cerca de 45% dos pontos de gás nos apartamentos de condomínios verticais da Grande São Paulo, a Comgás agora quer ligar seus dutos nas casas dos bairros de classe média. A empresa constatou que o consumo de gás natural nas cozinhas é maior nas residências das classes C e D (a maioria casas) do que nos apartamentos e condomínios das classes A e B. O desenvolvimento de um novo sistema que torna mais barato e fácil as ligações de pontos individuais de distribuição e uma parceria com a Lorenzetti para fornecer um aquecedor de chuveiro com menor capacidade e preço também impulsionam a nova estratégia de expansão da rede residencial da maior distribuidora de gás natural do Brasil. (Gazeta Mercantil - 16.11.2004) 8 Lucro da Petrobras é de R$ 5,5 bi O lucro da Petrobras no terceiro trimestre do ano, de R$ 5,488 bilhões, foi 43% superior ao do trimestre anterior, mas, apenas, 2% maior que o resultado do mesmo período de 2003. Ainda assim, trata-se do segundo maior da história da companhia, ficando atrás, somente, dos R$ 5,54 bilhões obtidos no primeiro trimestre de 2003. Os números divulgados na última sexta-feira estavam alinhados com as projeções dos analistas de mercado e provocaram uma alta nas ações de 0,25% nas ações preferenciais da estatal. De janeiro a setembro, o lucro caiu 10% ante os nove primeiros meses de 2003, somando R$ 13,295 bilhões. Os impactos positivos foram o aumento do consumo interno de 7% na comparação com o mesmo período do ano passado, passando de 1,831 milhão de barris para 1,960 milhão de barris, e de 6% na comparação com o trimestre anterior. Além disso, a valorização do real reduziu o custo da dívida em dólar, gerando ganho de R$ 805 milhões no período. No trimestre anterior, a variação cambial provocou perda de R$ 917 milhões. (Gazeta Mercantil - 16.11.2004) 9 Petrobras registra perdas de R% 962,1 mi na área de energia entre janeiro e setembro A Petrobras acumulou, entre janeiro e setembro de 2004, prejuízo de R$ 962,1 milhões na área de energia elétrica. O resultado equivale a 65% das perdas provisionadas para este ano no segmento, no montante total de R$ 1,478 bilhão. Grande parte do resultado originou-se dos compromissos da empresa em realizar pagamentos a plantas termelétricas, tanto a título de reembolso de despesas operacionais, como pela aquisição de energia e serviços de operação e manutenção. De acordo com o balanço financeiro da empresa, o valor líquido da exposição financeira máxima em 30 de setembro de 2004, do segmento energia, é de aproximadamente R$ 2,336 bilhões. (Canal Energia - 12.11.2004) 10 Petrobras: R$ 13,8 bi vão para exploração e produção de petróleo e gás em 2004 Com planos de investir R$ 25,2 bilhões em 2004 no Brasil e no exterior, a Petrobras continua ocupando posição de liderança entre os maiores investidores do país. Do total de gastos reservados para o ano, a maior fatia irá para a área de exploração e produção de petróleo e gás, com orçamento de R$ 13,8 bilhões. Em segundo está a área de abastecimento, refino e comercialização, com R$ 4,3 bilhões. Na área de abastecimento, a maior fatia dos investimentos foi direcionada a obras em três das onze refinarias da empresa: Duque de Caxias (Reduc), Alberto Pasqualini (Refap) e Planalto (Replan). Outra parte significativa do orçamento irá para a expansão de dutos e terminais. Até setembro, o dispêndio do abastecimento da Petrobras foi de R$ 2,475 bilhões. Outro setor com expressivo volume de investimento este ano é o internacional: R$ 4 bilhões. É o dobro do que foi reservado para a área de gás e energia. Ao anunciar o plano estratégico para o período 2004-2010, a Petrobras disse que pretende investir US$ 53,6 bilhões, média anual de US$ 6,6 bilhões. (Valor - 16.11.2004) 11 Petrobras reestrutura ativos na Argentina A Petrobras anunciou, na sexta-feira, uma reestruturação societária dos seus ativos na Argentina. O diretor financeiro da empresa, José Sérgio Gabrielli, explicou que três subsidiárias serão integradas dentro da Petrobras Energia (PESA): a Petrobras Argentina; a Petrolera Santa Fe e a Eg3. A Petrobras já participava dessas três companhias por meio da Petrobras Participaciones (PPSL). Segundo Gabrielli, o objetivo da reestruturação é tentar obter uma maior sinergia dos ativos, o que pode ajudar a aumentar a lucratividade deles. Neste último trimestre, a Petrobras obteve um lucro de R$ 228 milhões com a sua área internacional. Em nota oficial, a Petrobras afirma que a operação faz parte de uma "estratégia de crescimento no Cone Sul a partir de uma plataforma mais equilibrada". (Valor - 16.11.2004) 12 Termina acordo nuclear entre Brasil e Alemanha Brasil e Alemanha encerraram na semana passada, por meio de notas diplomáticas, uma cooperação de mais de 30 anos em programas de uso pacífico de energia nuclear. De acordo com o Itamaraty, essa mudança nas relações bilaterais não afetará qualquer programa nuclear brasileiro. A decisão vem em meio aos preparativos para a visita do chanceler alemão, Joschka Fischer, ao Brasil nesta semana, quando deve ser discutido um novo acordo. O fim do acordo não inviabiliza Angra 3 porque o apoio tecnológico foi transferido para a francesa Framatome, que já tem contratos com as usinas Angra 1 e 2. (Folha de São Paulo - 13.11.2004) 13 Sinal verde para concluir a usina de Angra 3 De acordo com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Jorge Armando Félix, já há sinal verde para concluir a usina de Angra 3. Essa usina é peça central no programa nuclear brasileiro que viabilizará o projeto de enriquecimento de urânio em Resende (RJ) --alvo de controvérsias com as inspeções internacionais. (Folha de São Paulo - 13.11.2004)
Grandes Consumidores 1 Vale planeja investimentos próximos a US$ 1 bi em 2004 A Vale do
Rio Doce planeja um volume global de investimentos próximo a US$ 1 bilhão
em 2004. Há vários projetos de expansão em áreas já operadas e duas novas
minas. No ramo de bauxita, a Vale conseguiu a licença ambiental para desenvolver
uma mina em Paragominas (PA) e construir um mineroduto de 230 quilômetros
que vai levar a bauxita até a refinaria da Alunorte. A obra já está sendo
tocada. A Vale aplicou US$ 4 milhões de dólares no empreendimento, com
início previsto para o fim de 2006 e capacidade para 9 milhões de toneladas/ano
de bauxita. O projeto da mina de Paragominas e do mineroduto vai absorver
US$ 350 milhões. Na área de não-ferrosos, o projeto de Sossego, de produção
de cobre, já entrou em operação e deverá atingir a capacidade plena de
140 mil toneladas de cobre em concentrado até o fim deste ano. O projeto
custou cerca de US$ 400 milhões (R$ 1,2 bilhão). A mina, entre pesquisa
e produção, foi tocada em tempo recorde de sete anos e vai gerar 513 empregos
diretos. O projeto garante 40% da demanda interna de cobre - o Brasil
importa 300 mil toneladas/ano. (Valor - 16.11.2004) Economia Brasileira 1 Comissões do Senado devem votar PPPs na quarta, diz relator "Não podemos ficar em uma discussão eterna, que já se arrasta há seis meses, sobre a aprovação do projeto de lei sobre Parcerias Público-Privadas (PPPs) " , afirmou nesta sexta-feira o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), um dos relatores do substitutivo ao projeto apreciado pela Câmara dos Deputados. De acordo com Raupp, os projetos de PPPs precisarão do aval do Tesouro em qualquer circunstância, além da análise detalhada de um Conselho Gestor das parcerias, que será formado pelos ministros da Fazenda e Planejamento, mais o ministro da área de vinculação do projeto. O novo texto estipula, também, que os estados e municípios não poderão comprometer mais de 1% de suas receitas líquidas com as parcerias, e em caso de desobediência deixarão de receber os repasses da União. (Valor Online - 16.11.2004) 2 Mercado eleva ligeiramente projeções de IPCA e de crescimento do PIB em 2004 O mercado elevou ligeiramente a projeção de inflação medida pelo IPCA para este ano, de 7,18% (há uma semana) para 7,19% hoje, segundo pesquisa do BC com cerca de cem instituições financeiras divulgada nesta terça-feira. Para o IPCA do ano que vem, a mediana das expectativas do mercado está 5,90%, prognóstico que vem se mantendo há duas semanas. A projeção está acima da taxa que o Banco Central anunciou que vai perseguir no ano que vem: 5,1%. O prognóstico do mercado para o crescimento do PIB este ano subiu, pela segunda semana seguida: de 4,58%, há uma semana, para 4,60%, hoje; já para 2005, a estimativa para o crescimento da economia se mantém, pela terceira semana seguida, em 3,50%. (O Globo Online - 16.11.2004) 3
IBGE: Produção da indústria cresce em todas as regiões 4 Nova aposta na alta da Selic Economistas
e especialistas em mercado financeiro estão certos de que a taxa básica
de juros será elevada nesta quarta-feira, ao fim da reunião mensal do
Copom. De 20 instituições e analistas financeiros consultados na semana
passada, 19 projetam aumento de 0,5 ponto percentual na Selic, para 17,25%.
No mês passado, as expectativas eram de elevação de 0,25 ponto percentual
da taxa básica e os diretores do BC surpreenderam com alta de 16,25% para
16,75%. O ataque às expectativas de inflação de 2005 é o principal argumento
que sustenta as projeções. Na última semana, o relatório Focus, feito
pelo BC com instituições financeiras e empresas de consultoria apontou
projeção de alta de 5,9%. (Jornal do Commercio - 16.11.2004) 5 IPC-S acelera pressionado por combustíveis O IPC-S
- calculado com base nos preços coletados entre os dias 9 de outubro e
8 de novembro - subiu 0,31%, apresentando aceleração de 0,05 ponto percentual
em relação aos preços coletados entre 9 de setembro a 8 de outubro. De
acordo com a FGV, dos sete itens pesquisados apenas dois registraram reduções
em suas taxas de variação: vestuário e saúde e cuidados pessoais. O grupo
alimentação continua com taxas negativas, mas os preços caíram menos.
Os preços dos alimentos apresentaram redução de 0,38%, menor que a deflação
de 0,43% apurada na edição anterior. Apesar da taxa negativa, itens importantes
do grupo apresentaram elevações: arroz e feijão (de 0,64% para 0,92%),
carnes bovinas (de 0,78% para 0,93%) e pescados frescos (de 1,04% para
1,77%). (Gazeta Mercantil - 16.11.2004) O dólar à vista opera perto da estabilidade nesta manhã tranqüila, alternado pequenas altas e baixas. Às 11h17m, a moeda americana era negociada por R$ 2,789 na compra e R$ 2,791 na venda. Se retomar a trajetória de baixa, o dólar registra hoje sua menor cotação em mais de dois anos. Na sexta, o dólar comercial terminou com queda de 0,99%, negociado a R$ 2,789 para a compra e R$ 2,791 para a venda, cotação mais baixa desde 12 de janeiro de 2004. (O Globo Online e Valor Online - 16.11.2004)
Internacional 1 EUA investem em tecnologia para gerar energia Com o rápido
crescimento da demanda por derivados de petróleo, os Estados Unidos se
vêem obrigados a investir em fontes renováveis de combustível e tentar
reduzir o consumo de petróleo. Atenta ao problema, a universidade Georgia
Tech tomou a iniciativa de se colocar no centro desse desafio. "A solução
não é encontrar mais petróleo, porque simplesmente não há mais para ser
encontrado", disse Sam Shelton, professor-adjunto da Woodruff School de
Engenharia Mecânica, atrelada à universidade. A Georgia Tech anunciou
a Iniciativa por Energia Estratégica (SEI, na sigla em inglês), um programa
para realizar pesquisas e projetos de desenvolvimento que ajudem o país
a ficar menos dependente de energia de origem petrolífera. Shelton afirmou
que avanços na área tecnológica podem ajudar a tornar as alternativas
de combustível existentes - como energia nuclear, carvão e gás natural
liquefeito - mais seguras e eficientes. Ao mesmo tempo, conseguir gerar
mais energia de fontes renováveis como células de hidrogênio e energia
solar e eólica. (O Globo - 14.11.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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