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IFE: nº 1.466 - 16 de novembro de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Pinguelli: Leilão não vai reduzir o preço da energia
2 Roberto Pereira D'Araújo: Custos de transmissão devem pressionar tarifas
3 Abradee: Mudança nos dois impostos deverá representar alta de 3% nas tarifas
4 PricewaterhouseCoopers: Carga tributária do setor poderá atingir 43,83% das receitas das empresas
5 Curtas

Empresas
1 Queda do dólar afeta resultado da Eletrobrás
2 Eletrobrás e a chinesa Citic devem fechar parceria
3 Light tem lucro de R$ 19 mi no trimestre
4 Receita líquida da Light sobe 7,8% nos nove primeiros meses do ano
5 Celesc tem lucro de R$ 61 mi no trimestre
6 Celesc deve investir R$ 250 mi em 2005
7 Projeto de desverticalização da Celesc é recebido pelo governo de SC
8 Celesc não terá grande participação em leilão de energia existente

9 Copel apresenta lucro de R$ 125 mi no trimestre

10 Copel registra aumento de 3,4% de sua dívida no terceiro trimestre

11 Copel envia comunicados ao mercado

12 Assembléia Legislativa do Paraná aprova participação da Copel em consórcio

13
Cemat reverte prejuízo
14
Coelba registra lucro de R$ 71,74 mi no terceiro trimestre de 2004
15
Cosern fecha terceiro trimestre com lucro R$ 24,46 mi
16
Elektro registra lucro de R$ 80,9 mi entre janeiro e setembro de 2004
17
Elektro registra redução de 4,8% na demanda de energia entre janeiro e setembro
18
Cesp fecha terceiro trimestre com lucro de R$ 241,8 mi
19
Duke Energy registra lucro de R$ 23,8 mi no terceiro trimestre
20
Tractebel fecha terceiro trimestre com lucro de R$ 235,3 mi
21
Redução do reajuste de Piratininga teve impacto de R$ 139 mi na receita bruta da CPFL Energia
22
Elecnor vai investir R$ 800 mi para construção de LT Itumbiara-Cuiabá
23
Cotações da Eletrobrás
24 Curtas

Gás e Termelétricas
1 Tolmasquim: Leilão de energia existente deve atrair poucas empresas de geração termelétrica
2 Térmicas têm até hoje para entregar documentos para participar de leilão de energia existente
3 Dilma reúne-se com Requião para avaliar conflito na UEG Araucária
4 Chineses assinam protocolo para a construção do Gasene
5 Termelétrica Presidente Médici deve receber investimento chinês
6 Nova tecnologia dobra geração de energia gerada pelo bagaço de cana
7 Comgás quer conquistar classes C e D
8 Lucro da Petrobras é de R$ 5,5 bi
9 Petrobras registra perdas de R% 962,1 mi na área de energia entre janeiro e setembro
10 Petrobras: R$ 13,8 bi vão para exploração e produção de petróleo e gás em 2004
11 Petrobras reestrutura ativos na Argentina
12 Termina acordo nuclear entre Brasil e Alemanha
13 Sinal verde para concluir a usina de Angra 3

Grandes Consumidores
1 Vale planeja investimentos próximos a US$ 1 bi em 2004

Economia Brasileira
1 Comissões do Senado devem votar PPPs na quarta, diz relator
2 Mercado eleva ligeiramente projeções de IPCA e de crescimento do PIB em 2004

3 IBGE: Produção da indústria cresce em todas as regiões
4 Nova aposta na alta da Selic
5 IPC-S acelera pressionado por combustíveis
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 EUA investem em tecnologia para gerar energia

 

Regulação e Novo Modelo

1 Pinguelli: Leilão não vai reduzir o preço da energia

Apesar dos esforços do MME com o novo modelo do setor elétrico, a conta de luz continuará subindo e comprometendo a renda do consumidor, ao mesmo tempo em que trará preocupações quanto à inflação. O megaleilão de venda de eletricidade, previsto para o dia 7, vai evitar uma explosão no preço das tarifas, mas sozinho não será suficiente para garantir a chamada "modicidade tarifária". "Esse leilão vai impedir um aumento muito expressivo, mas não há possibilidade de reduzir o preço da energia", argumenta o diretor da Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe) da UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa. Um dos motivos é que a expansão do sistema requer investimentos de peso. E isso significa energia mais cara. Além disso, a carga tributária do setor está cada vez mais pesada. (O Estado de São Paulo - 16.11.2004)

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2 Roberto Pereira D'Araújo: Custos de transmissão devem pressionar tarifas

Um fator que deve pressionar as tarifas são os custos de transmissão, avalia o diretor do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Elétrico (Ilumina), Roberto Pereira D'Araújo. Com a expansão das linhas de transmissão em todo território, os custos aumentaram. Segundo a Abradee, de 1999 a 2004 o custo da rede básica (linhas de transmissão e subestações) subiu 546%. Embora o resultado dos últimos leilões tenha apresentado bons deságios, o valor das novas linhas é maior que no passado. Para construir e operar um sistema de transmissão, as empresas ganham receita fixa reajustada anualmente pelo IGP-M. A receita é repassada pelo governo, mas são os consumidores que pagam. No entanto, esse aumento tem o lado positivo, já que as novas instalações representam maior segurança do sistema. (O Estado de São Paulo - 16.11.2004)

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3 Abradee: Mudança nos dois impostos deverá representar alta de 3% nas tarifas

Cálculos da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) indicam que a mudança nos dois impostos deverá representar alta de 3% nas tarifas. Isso, sem contar a "bolha" de cerca de R$ 1 bilhão que terá de ser incluída no preço da energia. Esse valor refere-se ao período desde o início da mudança nas alíquotas até agora. A Aneel ainda elabora uma fórmula para repassar a elevação do PIS/Cofins, que deverá estar concluída até dezembro. O superintendente de Fiscalização Econômica e Financeira do órgão regulador, Romeu Rufino, afirma que é direito das concessionárias incluir os aumentos nas tarifas. (O Estado de São Paulo - 16.11.2004)

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4 PricewaterhouseCoopers: Carga tributária do setor poderá atingir 43,83% das receitas das empresas

A carga tributária do setor poderá atingir 43,83% das receitas das empresas nos próximos meses, indica estudo da consultoria PricewaterhouseCoopers. Além da elevação do PIS e da Cofins, o levantamento considera o impacto da reforma tributária com a unificação das alíquotas de ICMS em torno de 25%. Isso elevaria a arrecadação dos Estados dos atuais R$ 11 bilhões para R$ 13,8 bilhões. Mas poderá representar um aumento de até 43% no valor da conta de luz. Os encargos setoriais continuam com peso significativo na carga tributária e, conseqüentemente, na conta de luz. Hoje, há sete encargos embutidos no preço, como a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), criada para subsidiar a energia produzida por térmicas instaladas no Norte. (O Estado de São Paulo - 16.11.2004)

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5 Curtas

Maurício Tolmasquim, que presidirá a EPE, informou que acumulará os dois cargos por tempo indeterminado, mas que a tendência, no futuro, é permanecer apenas à frente da estatal. Ele frisa que a decisão caberá à ministra Dilma Rousseff. Ele estimou em um mês a definição do quadro diretor da EPE. (Canal Energia - 12.11.2004)

Acampadas desde quarta-feira em frente ao portão da Usina Hidrelétrica de Samuel, a 45 quilômetros de Porto Velho (RO), cerca de 200 pessoas aguardam negociação com a presidência nacional da Eletronorte. Os manifestantes não permitem a entrada dos funcionários responsáveis pela manutenção e operação da Usina. (Elétrica - 12.11.2004)

Lideranças indígenas permaneceram mobilizados para protestar contra a construção de uma usina hidrelétrica no Rio Culuene, afluente do Xingu, localizado a 160 quilômetros de Canarana (MT). Os 42 líderes conseguiram negociar a paralisação da obra e a realização, amanhã, de uma reunião com os responsáveis pelo empreendimento e autoridades dos governos estadual e federal. (Elétrica - 12.11.2004)

A Comissão da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural vai se reunir, às 14h30, em audiência pública para ouvir o diretor-geral da Aneel, José Mário Miranda Abdo. Ele fala sobre o processo de regularização das Cooperativas de Eletrificação Rural. (Elétrica - 16.11.2004)

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Empresas

1 Queda do dólar afeta resultado da Eletrobrás

A queda do dólar afetou o resultado da Eletrobrás no terceiro trimestre e levou a empresa a registrar perdas pela primeira vez no ano. Mas não impediu que a empresa acumulasse lucro nos nove primeiros meses de 2004. A holding apresentou perdas de R$ 688 milhões de julho a setembro, ante um lucro de R$ 944 milhões no mesmo período de 2003. De acordo com a estatal, a desvalorização do dólar em relação ao real no período (8%) foi um dos fatores que mais contribuíram para o resultado. A estatal costuma se beneficiar da alta do dólar porque boa parte de seus ativos - como as receitas dos pagamentos da energia fornecida por usinas como a de Itaipu - é indexada à moeda. Nos nove primeiros meses de 2004, no entanto, a Eletrobrás ainda acumulou um lucro de R$ 1,38 bilhão, resultado superior ao de 2003, quando a empresa registrou um prejuízo de R$ 828 milhões. (Valor - 16.11.2004)

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2 Eletrobrás e a chinesa Citic devem fechar parceria

A Eletrobrás e a chinesa Citic devem fechar uma parceria nas áreas de geração hidráulica e térmica, linhas de transmissão e ainda joint-ventures, informou a ministra Dilma Rousseff. As empresas estão estudando dois projetos: a construção da usina hidrelétrica de Candiota 2 e a revitalização do parque térmico de Manaus. Segundo Dilma, o Brasil precisa aumentar seu parque gerador em cerca de 3 mil MW ao ano para sustentar uma expansão do PIB de 4,5%, o que exige investimentos anuais de quase US$6 bilhões. (O Globo - 13.11.2004)

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3 Light tem lucro de R$ 19 mi no trimestre

A Light obteve lucro líquido de R$ 19,5 milhões no terceiro trimestre de 2004, revertendo o prejuízo de R$ 250,1 milhões no mesmo período de 2003. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a empresa registrou ganhos de R$ 31,1 milhões, contrastando com prejuízo de R$ 548,6 milhões contabilizados em igual período de 2003. O principal fator que contribuiu para o resultado positivo da empresa foi a redução do custo financeiro líquido da dívida. Segundo comunicado da Light, além da queda nas despesas financeiras, reflexo de taxas de juros mais baixas praticadas no Brasil neste exercício, também houve um "eficaz gerenciamento das despesas operacionais da companhia". Também impactou positivamente o resultado da Light a retomada do crescimento do consumo de energia elétrica nesse trimestre em relação ao mesmo período de 2003, registrando alta de 3,1%, puxado pelos segmentos residencial e comercial, com aumentos de 5,8% e 6,4%, respectivamente. (Valor - 16.11.2004)

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4 Receita líquida da Light sobe 7,8% nos nove primeiros meses do ano

A receita líquida da Light nos nove primeiros meses do ano subiu 7,8% em comparação ao mesmo período de 2003, somando R$ 2,99 bilhões. O lucro operacional antes do financeiro dobrou nos nove primeiros meses de 2004: evoluiu de R$ 330,5 milhões para R$ 666,1 milhões, um crescimento de 101,5%. A dívida total da Light é de US$ 1,017 bilhão, dos quais US$ 357 milhões devidos à controladora, que precisará capitalizar esses recursos para enquadrar a Light no programa de financiamento do BNDES. (Valor - 16.11.2004)

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5 Celesc tem lucro de R$ 61 mi no trimestre

A Celesc obteve lucro de R$ 61 milhões no terceiro trimestre. O resultado é 42,6% maior do que o obtido no mesmo período do ano anterior, de R$ 42,8 milhões. De acordo com o presidente da Celesc, Carlos Schneider, o desempenho está associado ao crescimento do consumo no Estado. O consumo de energia aumentou 4,2% na região da Celesc, com destaque para a classe industrial. "Nosso estado está sendo muito beneficiado pelas exportações e isso aumentou o mercado da Celesc, principalmente entre as indústrias e agronegócios", diz Schneider. A receita líquida do terceiro trimestre somou R$ 684 milhões ante R$ 549 milhões no mesmo período de 2003. No ano, a receita atingiu R$ 1,93 bilhão, 28% acima do mesmo período do ano anterior, de R$ 1,5 bilhão. A empresa foi beneficiada por reajuste tarifário, ocorrido em agosto, de 9,37% em média. (Valor - 16.11.2004)

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6 Celesc deve investir R$ 250 mi em 2005

A Celesc pretende investir R$ 250 milhões no ano de 2005. O cálculo preliminar foi feito pelo presidente da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider, após a divulgação do resultado do balanço do terceiro trimestre. Ele ressaltou que o investimento total para 2004 ainda está sob análise, uma vez que a empresa está trabalhando no orçamento plurianual. Schneider estima que mais da metade do valor total será destinada para a construção de novas subestações, para a ampliação de subestações existentes e o reforço e ampliação dos alimentadores. Estão previstos ainda serviços de automação de subestações e construção de linhas de transmissão dentro do sistema da companhia. A Celesc pretende ainda iniciar as obras de quatro PCHs em Santa Catarina até abril de 2005. Uma sociedade de propósito específico está sendo formada com fundos de pensão, para a realização dos projetos. (Canal Energia - 12.11.2004)

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7 Projeto de desverticalização da Celesc é recebido pelo governo de SC

O governo de Santa Catarina recebeu na quinta-feira, dia 11 de novembro, o projeto de lei que trata da desverticalização da Celesc. A empresa pedirá regime de urgência na votação do projeto. O prazo da Aneel para que a estatal efetue a cisão é setembro de 2005, mas a empresa planeja antecipar a operação. A reestruturação da empresa já está formatada e a contratação do profissional que realizará a auditoria externa deve ser feita nas próximas semanas, assim que a cisão for aprovada, estima o presidente da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider. A reestruturação, no entanto, já começa a se desenhar, com a criação de uma diretoria comercial exclusiva para grandes consumidores. A medida é uma forma para fidelizar os consumidores, evitando a migração para o ambiente de livre contratação. (Canal Energia - 12.11.2004)

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8 Celesc não terá grande participação em leilão de energia existente

A Celesc não deve contratar quantidades expressivas de energia no leilão de 55 mil MW de energia existente, a ser promovido pelo MME em 7 de dezembro. O presidente da estatal, Carlos Rodolfo Schneider explicou que a empresa recontratou, ainda em 2002, toda a energia que a empresa descontrataria entre 2003 e 2006. (Canal Energia - 12.11.2004)

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9 Copel apresenta lucro de R$ 125 mi no trimestre

A Copel divulgou seu balanço, no qual apresentou lucro de R$ 125 milhões no terceiro trimestre, revertendo perdas de R$ 5,8 milhões em igual período de 2003. O resultado do trimestre confirmou a expectativa de analistas, que esperavam lucro entre R$ 100 milhões e R$ 140 milhões. No ano a Copel acumula receita operacional líquida de R$ 2,734 bilhões, o que representa aumento de 27% em relação ao resultado obtido de janeiro a setembro de 2003. O lucro em nove meses foi de R$ 297,7 milhões. Houve aumentos de consumo nas classes comercial (6,1%), rural (5,9%) e residencial (1,9%). Na industrial houve queda de 1%. (Valor - 16.11.2004)

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10 Copel registra aumento de 3,4% de sua dívida no terceiro trimestre

A Copel fechou o terceiro trimestre de 2004 com um endividamento de 35,1% sobre o patrimônio líquido da empresa estatal. A dívida chega a R$ 1,8 bilhão. O índice é 3,4% superior ao mesmo período do ano passado. O patrimônio líquido da Copel está avaliado em R$ 5,1 bilhões. Os dados fazem parte do balancete trimestral divulgado pela Copel. (Folha de Londrina - 14.11.2004)

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11 Copel envia comunicados ao mercado

A Copel enviou um comunicado ao mercado para esclarecer dois assuntos. Um deles informava que a expectativa do presidente da empresa, Paulo Pimentel, para aumentar as tarifas da companhia é real, mas não foi fixado prazo para isso acontecer. A outra dizia respeito à busca de solução para a UEG Araucária, em que a empresa confirma as negociações com a ministra e informa sobre o encontro em que será retomada a conversa iniciada em outubro. As ações da Copel registraram altas expressivas na sexta-feira. As ordinárias subiram 14% e fecharam cotadas a R$ 9,59. As preferenciais (PNB) tiveram valorização de 10,5% e encerraram o dia em R$ 11,50, a maior alta entre os papéis do Índice Bovespa. (Valor - 16.11.2004)

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12 Assembléia Legislativa do Paraná aprova participação da Copel em consórcio

A Assembléia Legislativa do Paraná aprovou a participação da Copel no consórcio Gralha Azul, ao lado da Eletrosul. No negócio, a Copel terá participação de 80% e a Eletrosul, de 20%. Segundo a Copel, será assinado até o fim do ano o contrato de concessão para a construção de uma linha de transmissão que ligará Cascavel Oeste e Foz do Iguaçu. Estão previstos R$ 55 milhões em investimentos. (Canal Energia - 12.11.2004)

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13 Cemat reverte prejuízo

A Cemat, do Grupo Rede, reverteu prejuízo de R$ 7,08 milhões do terceiro trimestre de 2003 para um lucro de R$ 43,27 milhões. Com isso, a empresa também conseguiu reverter o prejuízo acumulado até setembro do ano passado, de R$ 45,25 milhões, para lucro de R$ 6,34 milhões nos nove primeiros meses de 2004. Outra distribuidora do grupo, a Caiuá (SP), apresentou redução de 38,2% em seu resultado do terceiro trimestre frente o mesmo período de 2003, atingindo R$ 12,07 milhões. No acumulado, o lucro totalizou R$ 138,72 milhões, pouco superior aos R$ 136,27 milhões de setembro de 2003. (Gazeta Mercantil - 16.11.2004)

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14 Coelba registra lucro de R$ 71,74 mi no terceiro trimestre de 2004

A Coelba verificou diminuição em seu lucro líquido, reduzido de R$ 73,83 milhões para R$ 71,74 milhões. No acumulado do ano, porém, o lucro é mais de 100% maior que o registrado até setembro de 2003, atingindo os R$ 237,52 milhões. No mesmo período de 2003, o valor foi de R$ 104,95 milhões. A despesa operacional no trimestre foi de R$ 88,94 milhões, contra R$ 112,58 milhões de 2003. No acumulado dos noves meses deste ano, a despesa chega a R$ 240,96 milhões. A receita bruta no trimestre ficou em R$ 772,87 milhões, contra R$ 637,23 milhões do terceiro trimestre de 2003. A receita entre janeiro e setembro chegou a R$ 2,12 bilhão, contra resultado de R$ 1,07 bilhão de igual período do ano passado. (Gazeta Mercantil e Canal Energia - 12.11.2004)

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15 Cosern fecha terceiro trimestre com lucro R$ 24,46 mi

A concessionária de distribuição Cosern obteve lucro líquido de R$ 24,46 milhões, 32% superior aos R$ 18,52 milhões do mesmo período de 2003. No acumulado do ano, o lucro até setembro de 2004 duas vezes superior ao apurado em igual período do ano passado, atingindo os R$ 87,93 milhões. O resultado operacional chegou a R$ 29,68 milhões. No mesmo período do ano passado, o resultado foi de R$ 27,94 milhões. A receita líquida ficou em R$ 146,7 milhões no terceiro trimestre, contra valor de R$ 118,88 milhões no mesmo período do ano passado. (Gazeta Mercantil e Canal Energia - 12.11.2004)

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16 Elektro registra lucro de R$ 80,9 mi entre janeiro e setembro de 2004

A distribuidora paulista Elektro, registrou lucro líquido de R$ 134,3 milhões no terceiro trimestre, frente prejuízo de R$ 33,6 milhões entre julho e setembro de do ano passado. No acumulado de 2004, a empresa apresentou lucro de R$ 80,9 milhões, frente os R$ 266,7 milhões verificado até setembro de 2003. Segundo a empresa, o resultado deve-se à valorização do real de julho a setembro sobre as dívidas em dólar. Nos nove primeiros meses do ano, o faturamento bruto foi de R$ 2,1 bilhões, superior ao verificado no ano anterior (R$ 1,7 bilhão). Já no trimestre, o faturamento bruto somou R$ 716,1 milhões, 23,6% superior ao mesmo período do ano passado. O Ebtida ficou em R$ 418,9 milhões nos primeiros nove meses deste ano, contra R$ 223,3 milhões verificados no mesmo período de 2003. (Gazeta Mercantil e Canal Energia - 12.11.2004)

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17 Elektro registra redução de 4,8% na demanda de energia entre janeiro e setembro

O volume de energia demandado pelos clientes finais da Elektro somou 7.435 GWh até setembro, equivalente a uma redução de 4,8% em relação ao mesmo período de 2003. Influenciou neste resultado a saída de clientes livres do mercado da Elektro. As vendas para as classes residencial, comercial e rural apresentaram aumento de 2,5%, 5,5% e 2,6%, respectivamente. (Canal Energia - 12.11.2004)

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18 Cesp fecha terceiro trimestre com lucro de R$ 241,8 mi

O balanço financeiro da Cesp indica um prejuízo líquido de R$ 237,7 milhões acumulado entre janeiro de setembro deste ano. No mesmo período do ano passado, a geradora registrava lucro de R$ 627,8 milhões. O resultado do terceiro trimestre deste ano mostra um lucro de R$ 241,8 milhões, contra um prejuízo, entre julho e setembro de 2003, de R$ 328,8 milhões. Nos números relativos ao acumulado dos nove meses de 2004, o balanço mostra um resultado operacional negativo de R$ 205,7 milhões, e despesas operacionais líquidas de R$ 555,7 milhões. O patrimônio líquido da Cesp está avaliado em R$ 6,868 bilhões. (Canal Energia - 12.11.2004)

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19 Duke Energy registra lucro de R$ 23,8 mi no terceiro trimestre

A Duke Energy fechou o terceiro trimestre do ano com lucro de R$ 23,814 milhões, contra os R$ 22,410 milhões verificados em igual período do ano passado. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a geradora obteve lucro de R$ 30,610 milhões, contra resultado positivo de R$ 54,776 milhões no mesmo período do ano anterior. A receita bruta chegou a R$ 178,348 milhões no terceiro trimestre de 2004, contra os R$ 170,413 milhões obtidos de julho a setembro do ano passado. Entre janeiro e setembro deste ano, a receita bruta da empresa ficou em R$ 498,202 milhões. (Canal Energia - 12.11.2004)

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20 Tractebel fecha terceiro trimestre com lucro de R$ 235,3 mi

A Tractebel Energia registrou lucro líquido de R$ 533,901 milhões entre janeiro e setembro de 2004. No mesmo período em 2003, a empresa teve lucro de R$ 379,901 milhões. No terceiro trimestre deste ano, a Tractebel lucrou R$ 235,335 milhões, contra os R$ 102,211 milhões verificados em igual período do ano passado. A receita bruta nos nove primeiros meses do ano alcançou R$ 1,926 bilhão, contra os R$ 1,359 bilhão em igual período de 2003. No terceiro trimestre, a Tractebel somou R$ 689,461 milhões - em período igual em 2003, a receita bruta da empresa foi de R$ 493,665 milhões. (Canal Energia - 12.11.2004)

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21 Redução do reajuste de Piratininga teve impacto de R$ 139 mi na receita bruta da CPFL Energia

A redução do reajuste da CPFL Piratininga estabelecido pela Aneel no final do mês passado, de 18,08% para 10,51%, afetou o resultado da balanço do terceiro trimestre. Segundo o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr., a receita líquida do grupo sofreu uma queda de R$ 118 milhões. Com a medida, a Piratininga teve um impacto de R$ 139 milhões na receita bruta e de R$ 128 milhões na receita líquida. Segundo o executivo, a queda do reajuste afetou o lucro da CPFL Paulista, que teve redução de R$ 80 milhões. (Canal Energia - 12.11.2004)

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22 Elecnor vai investir R$ 800 mi para construção de LT Itumbiara-Cuiabá

A Elecnor investirá R$ 800 milhões na implantação da linha de transmissão Itumbiara-Cuiabá, de 500 kV. A linha deverá iniciar operação 26 meses após a assinatura do contrato, prevista para dezembro. Segundo José Castelhanos, diretor de Investimentos da Elecnor, a definição do cronograma dependerá da concessão das licenças ambientais. O financiamento do empreendimento está sendo discutido com o BNDES. "A princípio o financiamento será fechado com o BNDES. Esperamos obter recursos no valor de até 70% do custo das obras", revela o executivo. Castelhanos avalia que as condições para o segmento de transmissão no país são positivas e atrativas para os investimentos. (Canal Energia - 16.11.2004)

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23 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 12-11-2004, o IBOVESPA fechou a 24.035,42 pontos, representando alta de 2,19% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,15 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,89%, fechando a 6.541,05 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 140,8 milhões, representando 12,17% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,84 ON e R$ 44,30 PNB, alta de 4,95% e 6,49%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 20,5 milhões as ON e R$ 40,4 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 29% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 16-11-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,21 as ações ON, baixa de 1,37% em relação ao pregão anterior e R$ 43,79 as ações PNB, baixa de 1,15% em relação ao pregão anterior. (Economática e Investshop - 16.11.2004)

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24 Curtas

O MME prorrogou, pelo prazo de 20 anos, as concessões para exploração de treze usinas da Chesf, sendo três PCHs e dez hidrelétricas, e quatro hidrelétricas da Cesp. (Canal Energia - 12.11.2004)

Sobre o leilão de energia existente, previsto para acontecer no dia 7 de dezembro, o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr., disse que o grupo não tem tanta necessidade de participar do negócio por ter quase 100% do mercado contratado. (Canal Energia - 12.11.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Tolmasquim: Leilão de energia existente deve atrair poucas empresas de geração termelétrica

Segundo o secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, o leilão de energia existente, previsto para ocorrer no dia 7 de dezembro, deverá atrair poucas empresas de geração termelétrica. Tolmasquim disse que a tendência é que a grande maioria das negociações envolva a compra de venda de energia hidrelétrica, que representa o maior volume de produção descontratada. "O leilão deverá atrair um número reduzido de termelétricas. Primeiro porque a maioria delas já possui contratos de comercialização, e segundo porque o preço de venda não deve ser tão atrativo para elas", avalia Tolmasquim. A projeção baseia-se no fato de que empresas estatais como Chesf, Furnas, Eletronorte e Cesp são que as que detêm o maior volume de contratos liberados junto a distribuidoras, entre 2003 e 2006, cujos valores orbitam entre R$ 55 e 75 o MWh - mais baixos que os dos PPAs das térmicas. (Canal Energia - 12.11.2004)

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2 Térmicas têm até hoje para entregar documentos para participar de leilão de energia existente

As térmicas interessadas em concorrer no leilão de energia existente, a ser realizada em dezembro, deverão enviar uma relação de documentos ao MME até o dia 16 de novembro. A documentação envolve contratos de fornecimento de gás natural junto aos fornecedores, declaração do supridor da quantidade de combustível existente, declaração do agente informando a quantidade de energia elétrica associada ao volume de gás declarado e comprovação de unidade bicombustível, se for o caso. A medida visa a garantir lastro físico integral para as usinas que se habilitarem, já que algumas termelétricas não teriam a disponibilidade de suprimento de gás atrelada à energia assegurada. (Canal Energia - 12.11.2004)

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3 Dilma reúne-se com Requião para avaliar conflito na UEG Araucária

O presidente da Copel, Paulo Pimentel, e o governador do Paraná, Roberto Requião, receberão na quinta-feira a ministra Dilma Roussef para discutir uma saída conciliatória para a usina a gás que nunca funcionou e que é motivo de ação judicial no Brasil e no fórum arbitral de Paris. "A ministra já concordou que a Petrobras compre a participação da El Paso, mas é uma concordância verbal", informou Pimentel. "Estamos tentando uma solução amigável", afirmou. No balanço divulgado na sexta-feira, a Copel informou que o provisionamento para perdas decorrentes da compra de gás da Petrobras para a UEG soma R$ 390,5 milhões, sendo R$ 176,1 milhões acumulados de janeiro a setembro de 2004. O contrato foi feito no sistema "take or pay", mas como não está usando o gás porque a usina está parada, a Copel suspendeu o pagamento em maio do ano passado. (Valor - 16.11.2004)

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4 Chineses assinam protocolo para a construção do Gasene

Na noite de sexta-feira foram assinados diversos acordos de cooperação entre empresários brasileiros e chineses, com a presença dos presidentes dos dois países. O mais importante foi o protocolo assinado entre a Petrobras, o Eximbank da China, o BNDES e a Companhia Petroquímica da China (Sinopec), para a construção do Gasene, gasoduto ligando o Norte Fluminense a Catu, na Bahia. Segundo o presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, o gasoduto está orçado em US$1,3 bilhão e entrará em operação até o fim de 2006. O Gasene terá três etapas: vai ligar Cabiúnas no Norte Fluminense até Vitória, dali até Cacimbas também no Espírito Santo, e, finalmente, até Catu. Sua extensão será de 1.300 quilômetros. No próximo dia 22 os dois lados baterão o martelo sobre o empreendimento. (O Globo - 13.11.2004)

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5 Termelétrica Presidente Médici deve receber investimento chinês

A fase C da usina termelétrica Presidente Médici, em Candiota, poderá ser construída com capital chinês. O presidente da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), Júlio Quadros, vai anunciar hoje investimento de US$ 256,5 milhões da estatal chinesa China International Trust & Investment Corporation (Citic) no projeto. O aporte representa 90% do custo da obra, de US$ 285 milhões. O restante será investido pela própria CGTEE. Depois de concluída, a terceira fase da usina terá potência instalada de 350 MW. O protocolo do grupo chinês com os brasileiros foi assinado na sexta-feira, no Itamaraty. O memorando foi firmado pelos presidentes dos grupos Citic - Mi Zengxin -, do China Development Bank - J.P. Zhao -, da Eletrobrás - Silas Rondeau Cavalcante Silva - e da CGTEE. (Zero Hora - 16.11.2004)

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6 Nova tecnologia dobra geração de energia gerada pelo bagaço de cana

Para aumentar a geração de energia do bagaço de cana-de-açúcar, pesquisadores brasileiros e suecos estão em fase de finalização de um projeto que apresenta uma nova tecnologia a fim de dobrar a capacidade energética do setor sucroalcooleiro. "É uma tecnologia exclusiva para quem pretende explorar o mercado de geração de energia", afirma José Suleiman, do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), um dos coordenadores do projeto, que tem o apoio do PNUD. A novidade que vem da Suécia está no modo de movimentação das turbinas das usinas. Suleiman explica que pelo processo convencional elas são movidas a vapor, isto é: pela queima do bagaço ocorre o aquecimento da água que há no sistema da usina. Já a turbina que está em fase de testes é movida a gás combustível. "A turbina a gás gera o dobro de energia das turbinas a vapor", afirma Suleiman. Isso porque o desperdício de energia do novo modelo é duas vezes menor do que a tecnologia atual. (Elétrica - 12.11.2004)

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7 Comgás quer conquistar classes C e D

Depois de abocanhar cerca de 45% dos pontos de gás nos apartamentos de condomínios verticais da Grande São Paulo, a Comgás agora quer ligar seus dutos nas casas dos bairros de classe média. A empresa constatou que o consumo de gás natural nas cozinhas é maior nas residências das classes C e D (a maioria casas) do que nos apartamentos e condomínios das classes A e B. O desenvolvimento de um novo sistema que torna mais barato e fácil as ligações de pontos individuais de distribuição e uma parceria com a Lorenzetti para fornecer um aquecedor de chuveiro com menor capacidade e preço também impulsionam a nova estratégia de expansão da rede residencial da maior distribuidora de gás natural do Brasil. (Gazeta Mercantil - 16.11.2004)

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8 Lucro da Petrobras é de R$ 5,5 bi

O lucro da Petrobras no terceiro trimestre do ano, de R$ 5,488 bilhões, foi 43% superior ao do trimestre anterior, mas, apenas, 2% maior que o resultado do mesmo período de 2003. Ainda assim, trata-se do segundo maior da história da companhia, ficando atrás, somente, dos R$ 5,54 bilhões obtidos no primeiro trimestre de 2003. Os números divulgados na última sexta-feira estavam alinhados com as projeções dos analistas de mercado e provocaram uma alta nas ações de 0,25% nas ações preferenciais da estatal. De janeiro a setembro, o lucro caiu 10% ante os nove primeiros meses de 2003, somando R$ 13,295 bilhões. Os impactos positivos foram o aumento do consumo interno de 7% na comparação com o mesmo período do ano passado, passando de 1,831 milhão de barris para 1,960 milhão de barris, e de 6% na comparação com o trimestre anterior. Além disso, a valorização do real reduziu o custo da dívida em dólar, gerando ganho de R$ 805 milhões no período. No trimestre anterior, a variação cambial provocou perda de R$ 917 milhões. (Gazeta Mercantil - 16.11.2004)

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9 Petrobras registra perdas de R% 962,1 mi na área de energia entre janeiro e setembro

A Petrobras acumulou, entre janeiro e setembro de 2004, prejuízo de R$ 962,1 milhões na área de energia elétrica. O resultado equivale a 65% das perdas provisionadas para este ano no segmento, no montante total de R$ 1,478 bilhão. Grande parte do resultado originou-se dos compromissos da empresa em realizar pagamentos a plantas termelétricas, tanto a título de reembolso de despesas operacionais, como pela aquisição de energia e serviços de operação e manutenção. De acordo com o balanço financeiro da empresa, o valor líquido da exposição financeira máxima em 30 de setembro de 2004, do segmento energia, é de aproximadamente R$ 2,336 bilhões. (Canal Energia - 12.11.2004)

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10 Petrobras: R$ 13,8 bi vão para exploração e produção de petróleo e gás em 2004

Com planos de investir R$ 25,2 bilhões em 2004 no Brasil e no exterior, a Petrobras continua ocupando posição de liderança entre os maiores investidores do país. Do total de gastos reservados para o ano, a maior fatia irá para a área de exploração e produção de petróleo e gás, com orçamento de R$ 13,8 bilhões. Em segundo está a área de abastecimento, refino e comercialização, com R$ 4,3 bilhões. Na área de abastecimento, a maior fatia dos investimentos foi direcionada a obras em três das onze refinarias da empresa: Duque de Caxias (Reduc), Alberto Pasqualini (Refap) e Planalto (Replan). Outra parte significativa do orçamento irá para a expansão de dutos e terminais. Até setembro, o dispêndio do abastecimento da Petrobras foi de R$ 2,475 bilhões. Outro setor com expressivo volume de investimento este ano é o internacional: R$ 4 bilhões. É o dobro do que foi reservado para a área de gás e energia. Ao anunciar o plano estratégico para o período 2004-2010, a Petrobras disse que pretende investir US$ 53,6 bilhões, média anual de US$ 6,6 bilhões. (Valor - 16.11.2004)

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11 Petrobras reestrutura ativos na Argentina

A Petrobras anunciou, na sexta-feira, uma reestruturação societária dos seus ativos na Argentina. O diretor financeiro da empresa, José Sérgio Gabrielli, explicou que três subsidiárias serão integradas dentro da Petrobras Energia (PESA): a Petrobras Argentina; a Petrolera Santa Fe e a Eg3. A Petrobras já participava dessas três companhias por meio da Petrobras Participaciones (PPSL). Segundo Gabrielli, o objetivo da reestruturação é tentar obter uma maior sinergia dos ativos, o que pode ajudar a aumentar a lucratividade deles. Neste último trimestre, a Petrobras obteve um lucro de R$ 228 milhões com a sua área internacional. Em nota oficial, a Petrobras afirma que a operação faz parte de uma "estratégia de crescimento no Cone Sul a partir de uma plataforma mais equilibrada". (Valor - 16.11.2004)

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12 Termina acordo nuclear entre Brasil e Alemanha

Brasil e Alemanha encerraram na semana passada, por meio de notas diplomáticas, uma cooperação de mais de 30 anos em programas de uso pacífico de energia nuclear. De acordo com o Itamaraty, essa mudança nas relações bilaterais não afetará qualquer programa nuclear brasileiro. A decisão vem em meio aos preparativos para a visita do chanceler alemão, Joschka Fischer, ao Brasil nesta semana, quando deve ser discutido um novo acordo. O fim do acordo não inviabiliza Angra 3 porque o apoio tecnológico foi transferido para a francesa Framatome, que já tem contratos com as usinas Angra 1 e 2. (Folha de São Paulo - 13.11.2004)

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13 Sinal verde para concluir a usina de Angra 3

De acordo com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Jorge Armando Félix, já há sinal verde para concluir a usina de Angra 3. Essa usina é peça central no programa nuclear brasileiro que viabilizará o projeto de enriquecimento de urânio em Resende (RJ) --alvo de controvérsias com as inspeções internacionais. (Folha de São Paulo - 13.11.2004)

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Grandes Consumidores

1 Vale planeja investimentos próximos a US$ 1 bi em 2004

A Vale do Rio Doce planeja um volume global de investimentos próximo a US$ 1 bilhão em 2004. Há vários projetos de expansão em áreas já operadas e duas novas minas. No ramo de bauxita, a Vale conseguiu a licença ambiental para desenvolver uma mina em Paragominas (PA) e construir um mineroduto de 230 quilômetros que vai levar a bauxita até a refinaria da Alunorte. A obra já está sendo tocada. A Vale aplicou US$ 4 milhões de dólares no empreendimento, com início previsto para o fim de 2006 e capacidade para 9 milhões de toneladas/ano de bauxita. O projeto da mina de Paragominas e do mineroduto vai absorver US$ 350 milhões. Na área de não-ferrosos, o projeto de Sossego, de produção de cobre, já entrou em operação e deverá atingir a capacidade plena de 140 mil toneladas de cobre em concentrado até o fim deste ano. O projeto custou cerca de US$ 400 milhões (R$ 1,2 bilhão). A mina, entre pesquisa e produção, foi tocada em tempo recorde de sete anos e vai gerar 513 empregos diretos. O projeto garante 40% da demanda interna de cobre - o Brasil importa 300 mil toneladas/ano. (Valor - 16.11.2004)

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Economia Brasileira

1 Comissões do Senado devem votar PPPs na quarta, diz relator

"Não podemos ficar em uma discussão eterna, que já se arrasta há seis meses, sobre a aprovação do projeto de lei sobre Parcerias Público-Privadas (PPPs) " , afirmou nesta sexta-feira o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), um dos relatores do substitutivo ao projeto apreciado pela Câmara dos Deputados. De acordo com Raupp, os projetos de PPPs precisarão do aval do Tesouro em qualquer circunstância, além da análise detalhada de um Conselho Gestor das parcerias, que será formado pelos ministros da Fazenda e Planejamento, mais o ministro da área de vinculação do projeto. O novo texto estipula, também, que os estados e municípios não poderão comprometer mais de 1% de suas receitas líquidas com as parcerias, e em caso de desobediência deixarão de receber os repasses da União. (Valor Online - 16.11.2004)

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2 Mercado eleva ligeiramente projeções de IPCA e de crescimento do PIB em 2004

O mercado elevou ligeiramente a projeção de inflação medida pelo IPCA para este ano, de 7,18% (há uma semana) para 7,19% hoje, segundo pesquisa do BC com cerca de cem instituições financeiras divulgada nesta terça-feira. Para o IPCA do ano que vem, a mediana das expectativas do mercado está 5,90%, prognóstico que vem se mantendo há duas semanas. A projeção está acima da taxa que o Banco Central anunciou que vai perseguir no ano que vem: 5,1%. O prognóstico do mercado para o crescimento do PIB este ano subiu, pela segunda semana seguida: de 4,58%, há uma semana, para 4,60%, hoje; já para 2005, a estimativa para o crescimento da economia se mantém, pela terceira semana seguida, em 3,50%. (O Globo Online - 16.11.2004)

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3 IBGE: Produção da indústria cresce em todas as regiões

A produção da indústria brasileira manteve resultados positivos em todas as regiões pesquisadas, informou nesta terça-feira o IBGE. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve crescimento acima da média nacional (7,6%) nas indústrias de Ceará (21,3%), Paraná (19,2%), São Paulo (14,6%), Santa Catarina (12,5%), Pará (12,3%) e Goiás (12,1%). Na demais regiões, os resultados foram os seguintes, também na comparação com setembro de 2003: Minas Gerais (6,2%), Amazonas (5,9%), região Nordeste (5,9%), Bahia (3,5%), Rio de Janeiro (2,9%), Pernambuco (2,1%), Espírito Santo (1,9%) e Rio Grande do Sul (1,9%). Na comparação trimestral, dez das 14 áreas pesquisadas mantiveram avanço em relação ao resultado do trimestre anterior, com destaque para o Ceará onde, entre o segundo e o terceiro trimestres, a taxa passou de 6,5% para 20,5%. (O Globo Online - 16.11.2004)

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4 Nova aposta na alta da Selic

Economistas e especialistas em mercado financeiro estão certos de que a taxa básica de juros será elevada nesta quarta-feira, ao fim da reunião mensal do Copom. De 20 instituições e analistas financeiros consultados na semana passada, 19 projetam aumento de 0,5 ponto percentual na Selic, para 17,25%. No mês passado, as expectativas eram de elevação de 0,25 ponto percentual da taxa básica e os diretores do BC surpreenderam com alta de 16,25% para 16,75%. O ataque às expectativas de inflação de 2005 é o principal argumento que sustenta as projeções. Na última semana, o relatório Focus, feito pelo BC com instituições financeiras e empresas de consultoria apontou projeção de alta de 5,9%. (Jornal do Commercio - 16.11.2004)

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5 IPC-S acelera pressionado por combustíveis

O IPC-S - calculado com base nos preços coletados entre os dias 9 de outubro e 8 de novembro - subiu 0,31%, apresentando aceleração de 0,05 ponto percentual em relação aos preços coletados entre 9 de setembro a 8 de outubro. De acordo com a FGV, dos sete itens pesquisados apenas dois registraram reduções em suas taxas de variação: vestuário e saúde e cuidados pessoais. O grupo alimentação continua com taxas negativas, mas os preços caíram menos. Os preços dos alimentos apresentaram redução de 0,38%, menor que a deflação de 0,43% apurada na edição anterior. Apesar da taxa negativa, itens importantes do grupo apresentaram elevações: arroz e feijão (de 0,64% para 0,92%), carnes bovinas (de 0,78% para 0,93%) e pescados frescos (de 1,04% para 1,77%). (Gazeta Mercantil - 16.11.2004)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista opera perto da estabilidade nesta manhã tranqüila, alternado pequenas altas e baixas. Às 11h17m, a moeda americana era negociada por R$ 2,789 na compra e R$ 2,791 na venda. Se retomar a trajetória de baixa, o dólar registra hoje sua menor cotação em mais de dois anos. Na sexta, o dólar comercial terminou com queda de 0,99%, negociado a R$ 2,789 para a compra e R$ 2,791 para a venda, cotação mais baixa desde 12 de janeiro de 2004. (O Globo Online e Valor Online - 16.11.2004)

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Internacional

1 EUA investem em tecnologia para gerar energia

Com o rápido crescimento da demanda por derivados de petróleo, os Estados Unidos se vêem obrigados a investir em fontes renováveis de combustível e tentar reduzir o consumo de petróleo. Atenta ao problema, a universidade Georgia Tech tomou a iniciativa de se colocar no centro desse desafio. "A solução não é encontrar mais petróleo, porque simplesmente não há mais para ser encontrado", disse Sam Shelton, professor-adjunto da Woodruff School de Engenharia Mecânica, atrelada à universidade. A Georgia Tech anunciou a Iniciativa por Energia Estratégica (SEI, na sigla em inglês), um programa para realizar pesquisas e projetos de desenvolvimento que ajudem o país a ficar menos dependente de energia de origem petrolífera. Shelton afirmou que avanços na área tecnológica podem ajudar a tornar as alternativas de combustível existentes - como energia nuclear, carvão e gás natural liquefeito - mais seguras e eficientes. Ao mesmo tempo, conseguir gerar mais energia de fontes renováveis como células de hidrogênio e energia solar e eólica. (O Globo - 14.11.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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