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IFE: nº 1.464 - 11 de novembro de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
TCU: Tarifa é competência da Aneel
2 TCU nega recursos da Aneel contra cálculos a menor do reajuste das contas de luz
3 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica substitui o MAE
4 Abradee fixa meta de redução de perdas técnicas e comerciais em 4,83%
5 Programa das PCHs do governo mineiro deve investir R$ 1 bi
6 Primeira fase do programa para a construção de PCHs em MG tem início previsto para 2005
7 Governo de MG quer atrais empresas para programa das PCHs
8 Licenciamento ambiental pode ter prazo reduzido
9 Curtas

Empresas
1 Eletropaulo fecha terceiro trimestre com prejuízo de R$ 6,3 mi
2 Eletropaulo investe R$ 8,5 mi em plano de emergência para o verão
3 AES Tietê registra lucro de R$ 69,6 mi no terceiro trimestre de 2004
4 AES Elpa reduz prejuízo para R$ 47,6 mi neste ano
5 AES Sul acumula prejuízo de R$ 112 mi no ano
6 Diretoria da Eletronorte anuncia linhas de transmissão no Acre
7 CEEE recorre ao BNDES após fracasso do leilão
8 Elektro investe R$ 19 mi no Programa Luz para Todos

9 Fato Relevante da Coelba

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nível de armazenamento dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 61,1%
2 Região Sul apresenta 87,6% de volume armazenado em seus reservatórios
3 Reservatórios do Nordeste operam com 61,3% de capacidade

4
Índice de armazenamento dos reservatórios do Norte está em 34%

Gás e Termelétricas
1 BNDES aprova financiamento para construção de plataforma para produção de petróleo e gás
2 CEG registra lucro de R$ 23,4 mi no terceiro trimestre de 2004
3 CEG registra aumento de 44% nas vendas de gás no terceiro trimestre

Grandes Consumidores
1 Setor siderúrgico tem lucro de 218%
2 CVRD registra lucro líquido recorde de R$ 2,2 bi no terceiro trimestre de 2004
3 CVRD registra crescimento de 22% nos embarques de minério de ferro entre janeiro e setembro de 2004
4 CVRD registra aumento de 43,3% no valor exportado entre janeiro e setembro de 2004
5 Braskem estuda projeto de pólo gás-químico na fronteira Brasil-Bolívia
6 Braskem realiza programa para elevar Ebitda
7 Enecel realiza nova etapa do leilão da Onça Puma no próximo dia 19

Economia Brasileira
1 Unctad: Brasil é o principal pólo de atração da América Latina
2 Antonio Barros de Castro: Crescimento tem condicionantes de sustentabilidade

3 Palocci: Carga tributária aumentou
4 Palocci: Crescimento é sólido
5 IBGE: Produção industrial tem crescimento zero em setembro após 6 meses de alta
6 FMI vai recomendar aprovação da nona revisão do acordo com o Brasil
7 IBGE: IPCA fecha outubro em 0,44%
8 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 Castro, Antonio Barros. A Hipótese do crescimento rápido e sustentável. Brasília. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. 2004
2 Costa, Marcelo; Zaniboni, Milena. Um retrato do novo modelo do setor elétrico brasileiro. São Paulo. Standard & Poors. 2004

Regulação e Novo Modelo

1 TCU: Tarifa é competência da Aneel

O Tribunal de Contas da União (TCU) reconheceu ontem a competência da Aneel para fixar as tarifas do setor, afastando dúvidas levantadas pelo próprio Tribunal no início do ano. A decisão foi considerada histórica pelo diretor-geral da Agência, José Mário Abdo, que compareceu ao Tribunal com toda sua diretoria, preocupado com o julgamento. O procurador da República no TCU, Lucas Furtado, já tinha alertado os ministros do Tribunal para os efeitos de uma decisão contrária ao pleito da Agência. Ao dar seu voto favorável à Aneel, ele disse que era necessário reconhecer a legitimidade do capital privado e os atos discricionários das agências reguladoras. "Do contrário, o TCU vai espantar o capital privado", afirmou. (O Estado de São Paulo - 11.11.2004)

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2 TCU nega recursos da Aneel contra cálculos a menor do reajuste das contas de luz

O Tribunal de Contas da União (TCU) negou dois recursos propostos pela Aneel contra os cálculos a menor do reajuste das contas de luz. A decisão favorece os consumidores por um lado, pois o TCU manteve decisões anteriores em que concluiu que a agência está permitindo reajustes mais caros. As decisões foram tomadas em recursos da Light e da Eletropaulo. No caso da Light, o reajuste nas tarifas foi de 4,15%, mas o TCU disse que deveria ser de 1,34%. Na Eletropaulo, as tarifas foram reajustadas em 10,95%, e o TCU disse que o índice deveria ser de 9,15%. (Valor - 11.11.2004)

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3 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica substitui o MAE

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que centralizará todos os futuros contratos do setor de energia elétrica, entrou ontem em operação, em substituição ao MAE. A assembléia que aprovou a mudança manteve Antônio Machado como presidente do conselho e prorrogou o mandato dos outros quatro conselheiros. Uma nova assembléia em dezembro irá eleger a nova diretoria, cuja posse está prevista para janeiro. (Valor - 11.11.2004)

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4 Abradee fixa meta de redução de perdas técnicas e comerciais em 4,83%

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica traçou meta de 4,83% como o nível ideal de redução de perdas técnicas e comerciais para o sistema elétrico brasileiro. Atualmente, segundo dados da Abradee, o patamar de perdas totais está em 16,83%. Segundo Luiz Carlos Guimarães, presidente da Abradee, uma queda de 4,83% nesse patamar representaria 18.045 GWh no sistema elétrico. A hipótese traçada pela Abradee prevê redução de 1,33% de perdas técnicas e de 3,5% no comercial. A redução de 4,83% no patamar de perdas, comenta Guimarães, poderia gerar uma economia equivalente a 4% nas tarifas de energia. (Canal Energia - 10.11.2004)

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5 Programa das PCHs do governo mineiro deve investir R$ 1 bi

O governo do estado de Minas Gerais prevê a atração de R$ 1 bilhão para a construção de PCHs no estado. Os investimentos serão realizados em conjunto com a Cemig, que entraria como sócia minoritária do projeto, podendo participar de até 49% de cada empreendimento. A expectativa do governo é a geração de 2.800 MW, sendo que o volume máximo de uma PCH é de cerca de 30 MW. O programa atenderá principalmente o setor industrial do estado. Conforme estudos da Cemig, MG tem em torno de 252 PCHs em potencial, mas nem todas são viáveis economicamente ou ambientalmente. Um estudo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico está analisando a viabilidade de todos os pontos detectados. Em todo o Estado, 25 PCHs já foram aprovadas e outras 62 estão em análises de licenciamento ambiental. Juntas, as 87 hidrelétricas representarão um potencial de instalação de 830 MW. (Gazeta Mercantil - 11.11.2004)

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6 Primeira fase do programa para a construção de PCHs em MG tem início previsto para 2005

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas e presidente do Conselho de Administração da Cemig, Wilson Brumer, na primeira fase do programa para a construção de PCHs no estado, com início previsto para 2005, será possível firmar contratos para a construção de usinas que, juntas, gerariam até 400 MW. "Como a construção demora de 12 a 24 meses, a idéia é que, já em 2006, as primeiras centrais estejam prontas," prevê Brumer. "Investimentos como estes, certamente, evitam que possa faltar energia", afirmou o secretário. (Gazeta Mercantil - 11.11.2004)

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7 Governo de MG quer atrais empresas para programa das PCHs

A idéia do governo do estado de Minas Gerais é atrair empresas autorizadas pela Aneel para investimentos em geração de energia. Para as empresas, o Estado oferecerá linhas de crédito, por meio do Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (BDMG). Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas e presidente do Conselho de Administração da Cemig, Wilson Brumer, o governo do Estado estuda a redução de carga tributária para esses projetos desde que os equipamentos para a construção das PCHs sejam produzidos em Minas Gerais. (Gazeta Mercantil - 11.11.2004)

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8 Licenciamento ambiental pode ter prazo reduzido

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 4265/04, do deputado Julio Lopes (PP-RJ), que estabelece a redução para 180 dias do prazo para concessão de licenciamento ambiental. Atualmente, os processos de licenciamento são executados pelo Ibama, e o órgão tem até 18 meses para conceder todas as licenças necessárias. O deputado explica que o licenciamento ambiental tem muitas vezes atrasado e até mesmo inviabilizado a execução de atividades e a implantação de empreendimentos fundamentais à qualidade ambiental. (Canal Energia - 10.11.2004)


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9 Curtas

Nova Santa Rita será a sede da quarta subestação rebaixadora de tensão do RS. Ontem, o prefeito Vitor Oliveira assinou autorização para que Eletrosul e CEEE realizem obras a partir de janeiro de 2005, tão logo saia a licença ambiental. (Zero Hora - 11.11.2004)

Relatório divulgado em Minas Gerais pela ONG Centro de Justiça Global denuncia o consórcio construtor da hidrelétrica de Candonga --formado pelas empresas Vale do Rio Doce e Alcan-- por violação de direitos humanos dos atingidos pela barragem da usina, que entrou em operação em setembro. (Folha Online - 10.11.2004)

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Empresas

1 Eletropaulo fecha terceiro trimestre com prejuízo de R$ 6,3 mi

A Eletropaulo registrou prejuízo de R$ 6,3 milhões no terceiro trimestre, contra o lucro de R$ 7 milhões no mesmo período de 2003. Nos nove primeiros meses do ano, a empresa registrou prejuízo de R$ 12 milhões, revertendo resultado positivo de R$ 131,3 milhões, obtido no mesmo período de 2003. O resultado foi decorrente de prejuízo financeiro de R$ 188 milhões. As despesas operacionais cresceram 22% e afetaram a geração de caixa pelo conceito lajida, que foi de R$ 382,2 milhões no terceiro trimestre. As razões para aumento das despesas operacionais foram o aumento do custo de compra de energia elétrica e dos encargos de transmissão, início de amortização da CVA e aumento do nível de provisão para devedores duvidosos. A receita líquida apresentou crescimento de 21,8%, saindo de R$ 1,69 bilhão em 2003 para R$ 2,05 bilhão em 2004. Os reajustes tarifários, combinados com fornecimento de energia 1,4% maior, elevaram a receita. O patrimônio líquido é de R$ 2,1 bilhões. (Valor - 11.11.2004)

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2 Eletropaulo investe R$ 8,5 mi em plano de emergência para o verão

A Eletropaulo iniciou nesta quarta-feira, dia 10 de novembro, o Plano Verão, voltado para atender as ocorrências no fornecimento de energia causadas por fortes chuvas, ventos e descargas elétricas. No total, foram investidos R$ 8,5 milhões em toda a operação de verão. A empresa informou que disponibilizará 70 novas equipes para a Operação Verão. Há ainda outras 320 turmas que podem se somar ao atendimento em regime de horas extras. O call-center da empresa contará com mais 70 profissionais, somando-se aos atuais 684 funcionários. (Canal Energia - 10.11.2004)

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3 AES Tietê registra lucro de R$ 69,6 mi no terceiro trimestre de 2004

A AES Tietê fechou o terceiro trimestre do ano com lucro líquido consolidado de R$ 69,668 milhões, montante ligeiramente inferior aos R$ 72,08 milhões contabilizados no mesmo período do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, o lucro líquido da empresa chegou a R$ 209,931 milhões, ante os R$ 127,520 milhões dos mesmos nove meses em 2003. A receita líquida chegou a R$ 247,591 milhões no terceiro trimestre deste ano, superando os R$ 213,680 milhões do mesmo período de 2003. (Valor - 11.11.2004)

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4 AES Elpa reduz prejuízo para R$ 47,6 mi neste ano

A AES Elpa consolidou entre janeiro e setembro deste ano um prejuízo líquido de R$ 47,6 milhões, segundo dados do balanço financeiro encaminhado nesta quarta-feira, dia 10 de novembro, à Bovespa. A empresa conseguiu reduzir o resultado negativo do mesmo período do ano passado, quando o prejuízo somava R$ 158,2 milhões. No trimestre julho-setembro, o prejuízo foi de R$ 15,9 milhões - contra R$ 165,2 milhões em 2003. A companhia verificou uma despesa financeira líquida de R$ 405 milhões, provocada principalmente pelo saldo positivo de encargos das dívidas no valor de R$ 146,4 milhões, e pelo saldo devedor de variação cambial líquida de R$ 312 milhões. (Canal Energia - 10.11.2004)

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5 AES Sul acumula prejuízo de R$ 112 mi no ano

A AES Sul registrou no período entre janeiro e setembro deste ano prejuízo de R$ 112 milhões, de acordo com o balanço financeiro encaminhado à Bovespa. O resultado operacional ficou negativo em R$ 110,2 milhões, e a despesa financeira líquida acumulada nos últimos nove meses foi de R$ 216,2 milhões. O patrimônio líquido (negativo) da AES Sul foi de R$ 895,4 milhões, enquanto a receita líquida verificada nos nove primeiros meses do ano foi de R$ 895,27 milhões. Ainda de acordo com o balanço financeiro da distribuidora gaúcha, o resultado bruto acumulado totalizou R$ 220,4 milhões. (Canal Energia - 10.11.2004)

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6 Diretoria da Eletronorte anuncia linhas de transmissão no Acre

A diretoria da Eletronorte anunciou ontem a implantação das duas linhas de transmissão de energia elétrica a partir de Rio Branco rumo aos municípios de Sena Madureira e de Brasiléia, com possibilidade de chegar até a Assis Brasil, a partir de fevereiro de 2005. Trata-se de um investimento em torno de R$ 100 milhões, em mais de 370 km de rede cuja conclusão está prevista para março de 2006. Isso vai permitir que o Acre, além de ser gerador de energia para suprir as necessidades de um futuro grande parque industrial, ainda possa exportar o produto para a Bolívia e o Peru. (Elétrica - 10.11.2004)

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7 CEEE recorre ao BNDES após fracasso do leilão

Pressionado pela falta de candidatos ao leilão das ações da CEEE, o governador Germano Rigotto desistiu do negócio. Rigotto negocia agora a venda de 17% das ações ordinárias para o BNDES. A operação deverá se dar através da emissão de debêntures conversíveis em ações, que serão resgatadas pelo banco em um prazo de cinco anos. A distribuidora gaúcha deverá contar ainda com um aporte da Eletrobrás, sua acionista - detém cerca de 30% do capital ordinário. A CEEE tem uma dívida superior a R$ 3 bilhões - boa parte em débitos trabalhistas e em préstimos bancários. A empresa teve mais de R$ 300 milhões em prejuízos nos últimos três anos. O governo gaúcho pretende reduzir o peso deste fardo sobre suas costas diminuindo a sua participação na CEEE para apenas 51% das ordinárias. Por isso, não obstante o aporte emergencial da Eletrobrás e do BNDES, o estado ainda nutre a expectativa de ressuscitar a venda de ações da empresa. O governo deseja realizar a venda pulverizada dos papéis na Bolsa de Valores em 2005. (Elétrica - 10.11.2004)

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8 Elektro investe R$ 19 mi no Programa Luz para Todos

A Elektro investirá R$ 19 milhões em obras do programa Luz para Todos até dezembro de 2005. A empresa calcula que, no período, 9.180 famílias, sendo 8.590 famílias residentes em áreas rurais de São Paulo e 590 do Mato Grosso do Sul, serão beneficiadas pelo programa. A distribuidora estima ainda que serão atendidos neste ano 1.227 famílias rurais nos dois estados. As obras começaram em outubro. No dia 4 de dezembro, a Elektro entregará para 50 cidades de sua área de concessão, sorteadas pela empresa, a decoração de Natal a ser instalada em locais onde ocorrerão, nesses municípios, festas de fim de ano. A empresa apoiará a realização de apresentações culturais nos locais onde a decoração será instalada. (Canal Energia - 10.11.2004)

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9 Fato Relevante da Coelba

Na AGEsp de acionistas detentores de ações PNA de 9/11/2004 foram tomadas as seguintes deliberações: os acionistas presentes deliberaram aprovar o esclarecimento dos termos do estatuto social da Companhia no que tange ao dividendo prioritário devido às ações PNA, sujeito a posterior deliberação em AGE. Dessa forma, os acionistas concordam com o ajuste da redação do parágrafo 2º, artigo 8º do Estatuto Social da Companhia, para esclarecer, da mesma forma vigente antes da alteração proposta na AGE de 30/12/2002, que serão assegurados aos acionistas detentores de ações PNA da Companhia dividendos mínimos de 10% sobre o capital social representado por ações PNA, sendo que o parágrafo 2º, artigo 8º do Estatuto Social da Companhia passaria a ter a seguinte redação: "Artigo 8º (...) - Parágrafo 2º - os ações preferenciais de ambas as classes, que não terão direito de voto, fica assegurada, na forma da lei, prioridade no reembolso de capital, pelo valor de patrimônio líquido das ações, no caso de liquidação da Companhia, ficando assegurado ainda (i) às ações preferenciais classe A prioridade na distribuição de dividendos mínimos, no valor de 10% sobre o capital social representado por ações preferenciais classe A; e (ii) às ações preferenciais classe B, prioridade na distribuição de dividendos, somente após a distribuição de dividendos às preferenciais classe A, sendo tais dividendos no mínimo 10% maiores do que os atribuídos às ações ordinárias". (Jornal do Commercio - 11.11.2004)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 10-11-2004, o IBOVESPA fechou a 23.454,55 pontos, representando alta de 1,03% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 933,9 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,10%, fechando a 6.369,65 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 69,1 milhões, representando 7,40% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,10 ON e R$ 41,37 PNB, alta de 0,96% e 0,90%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 4,1 milhões as ON e R$ 9,2 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 13% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 11-11-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 42,90 as ações ON, baixa de 0,46% em relação ao dia anterior e R$ 41,50 as ações PNB, alta de 0,31% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 11.11.2004)

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11 Curtas

A Cosern foi eleita a melhor empresa do Nordeste e recebeu o Prêmio Eletricidade 2004. O ranking aponta as distribuidoras de energia elétrica que se sobressaíram em seus processos comerciais, de engenharia, de operação e de minimização de perdas durante o ano. (Canal Energia - 10.11.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nível de armazenamento dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 61,1%

O Sudeste/Centro-Oeste apresenta 61,1% de volume armazenado em seus reservatórios. O índice fica 38,3% acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 08 de novembro, houve queda 0,11% nível dos reservatórios. As hidrelétricas Miranda e Furnas operam com capacidade de 69,1% e 84,2%, respectivamente. (Canal Energia - 10.11.2004)

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2 Região Sul apresenta 87,6% de volume armazenado em seus reservatórios

O índice de armazenamento dos reservatórios do Sul está em 87,6%, com queda de 0,3% em relação ao dia 08 de novembro. A hidrelétrica G. B. Munhoz opera com capacidade de 99,2%. (Canal Energia - 10.11.2004)

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3 Reservatórios do Nordeste operam com 61,3% de capacidade

O nível dos reservatórios do Nordeste está em 61,3%. O índice fica 38,3% acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 08 de novembro, houve queda de 0,4% no volume armazenado. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta capacidade de 57,7%.(Canal Energia - 10.11.2004)

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4 Índice de armazenamento dos reservatórios do Norte está em 34%

Os reservatórios do Norte operam com 34% de capacidade. Em relação ao dia 08 de novembro, houve queda de 0,3% no volume armazenado. O nível dos reservatórios da hidrelétrica de Tucuruí está em 28,9%. (Canal Energia - 10.11.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 BNDES aprova financiamento para construção de plataforma para produção de petróleo e gás

O BNDES aprovou um financiamento de US$ 378 milhões destinado à construção de uma plataforma semi-submersível para produção de petróleo e gás natural, batizada de P-52. Os riscos da operação serão da Petrobras Netherlands (subsidiária da estatal brasileira na Holanda), que apresentou uma carta de fiança para tornar viável a liberação do crédito. Os recursos, no entanto, irão para o consórcio formado pelas empresas Fels Setal S/A (75%) e Technip Engenharia S/A (25%), que venceram a licitação da Petrobras. As duas empresas constituíram em Cingapura a joint-venture FSTP Pte. Ltd. O custo da P-52 será de US$ 895 milhões, dos quais US$ 758 milhões referem-se à construção e montagem, com US$ 137 milhões reservados aos módulos de geração elétrica e compressão de gás. (Jornal do Brasil - 11.11.2004)

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2 CEG registra lucro de R$ 23,4 mi no terceiro trimestre de 2004

A Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG) registrou lucro líquido de R$ 23,589 milhões no terceiro trimestre do ano. O resultado é 95,4% acima do obtido em igual período de 2003, que foi de R$ 12,068 milhões. No acumulado do período de janeiro a setembro, o lucro líquido da empresa passou de R$ 48,389 milhões, em 2003, para R$ 51,423 milhões, neste ano. A receita líquida atingiu R$ 265,879 milhões no terceiro trimestre, ante R$ 198,830 milhões do período de julho a setembro de 2003. (O Globo Online - 10.11.2004)

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3 CEG registra aumento de 44% nas vendas de gás no terceiro trimestre

O volume de gás vendido pela CEG, no terceiro trimestre de 2004, foi de 470.471 mil metros cúbicos, que representa um aumento de 44% em relação a igual período do ano passado. Do total das vendas, 24% se referem ao mercado de geração elétrica e o restante aos mercados convencionais (residencial, comercial, industrial e veicular). No acumulado do ano as vendas de gás chegaram a 1,332 milhão de metros cúbicos, que significa um crescimento de 39,1%. O crescimento do mercado convencional (excluindo para geração elétrica) isoladamente apresentou crescimento do volume vendas de 9,8% no trimestre e de 7,8% no acumulado do ano. (O Globo Online - 10.11.2004)

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Grandes Consumidores

1 Setor siderúrgico tem lucro de 218%

O ganho operacional consolidado de cinco siderúrgicas de capital aberto ilustra o desempenho do setor neste ano: aumento de 278% no terceiro trimestre em relação a igual período de 2003, para R$ 3,7 bilhões. O lucro líquido total cresceu 218% e somou R$ 2,7 bilhões. A explicação para números tão expressivos vem de uma combinação de fatores, segundo analistas. O preço do aço continua alto, a demanda internacional manteve-se aquecida e o queda do dólar de junho a setembro (8,6%) reduziu as despesas financeiras. Como resultado, a receita líquida global somou R$ 12,3 bilhões no trimestre, com alta de 58%. A geração operacional de caixa, medida pelo Ebitda, avançou 123%, para R$ 4,9 bilhões. A pesquisa foi feita pela Agência Estado, com base nos balanços da Acesita, Belgo-Mineira, CSN, CST e Gerdau a partir dos dados consolidados, quando disponíveis. (O Estado de São Paulo - 11.11.2004)

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2 CVRD registra lucro líquido recorde de R$ 2,2 bi no terceiro trimestre de 2004

A Companhia Vale do Rio Doce registrou um lucro líquido recorde no terceiro trimestre de 2004, de R$ 2,296 bilhões. O resultado foi 79,5% superior ao do mesmo período de 2003 e 36,4% mais elevado do que o R$ 1,683 bilhão do segundo trimestre de 2004. Nos nove primeiros meses do ano, o lucro líquido da Vale somou R$ 4,933 bilhões, superando em 32,7% o valor obtido até setembro de 2003. Os principais fatores responsáveis pelo lucro são o aumento de R$ 768 milhões nas variações cambiais positivas; o efeito da venda das ações da Vale na CST, no valor de R$ 463 milhões; a ampliação da receita operacional líquida em R$ 149 milhões; e a redução de R$ 10 milhões em despesas administrativas e com vendas. A Vale registrou ainda a queda de R$ 233 milhões no resultado de participações societárias. A receita bruta somou R$ 3,742 bilhões, volume 35,3% superior ao do terceiro trimestre do ano passado. A receita acumulada nos nove primeiros meses de 2004 foi de R$ 10,051 bilhões, montante 34,2% superior ao alcançado no mesmo período de 2003. (Jornal do Brasil - 11.11.2004)

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3 CVRD registra crescimento de 22% nos embarques de minério de ferro entre janeiro e setembro de 2004

Os embarques de minério de ferro e pelotas realizados pela Vale do Rio Doce atingiram 48,893 milhões de toneladas no terceiro trimestre, superando o recorde anterior, de 45,894 milhões, obtido no segundo trimestre deste ano. Nos nove primeiros meses de 2004, os embarques acumularam 138,043 milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas, representando crescimento de 22% em relação ao mesmo período de 2004. (Jornal do Brasil - 11.11.2004)

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4 CVRD registra aumento de 43,3% no valor exportado entre janeiro e setembro de 2004

Nos nove primeiros meses do ano, as exportações da Vale do Rio Doce somaram US$ 3,929 bilhões, equivalente a um crescimento de 43,3% sobre o valor exportado em igual período de 2003. As exportações foram responsáveis por 75,5% dos embarques de minério de ferro e pelotas entre julho e setembro deste ano. A China foi responsável por 21,7% das vendas externas de minério da Vale, equivalentes a 8 milhões de toneladas. Em segundo lugar vem a Alemanha, que comprou 5,7 milhões de toneladas, seguida do Japão, com 3,4 milhões, e França e Coréia do Sul, ambos com 2,4 milhões de toneladas cada. (Jornal do Brasil - 11.11.2004)

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5 Braskem estuda projeto de pólo gás-químico na fronteira Brasil-Bolívia

O presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, informou ontem que a empresa estuda o pólo gás-químico na fronteira do Brasil com a Bolívia, cujo projeto deverá ficar pronto até o final de 2005. "A Braskem está trabalhando nisso", afirmou Grubisich. Segundo ele, a Petrobras, que tem interesse em parcerias para empreender o pólo, não está envolvida neste estudo. Portanto, não há negociação entre as duas empresas sobre o pólo binacional. Segundo a Petrobras, o projeto depende de negociações entre os governos dos dois países, por conta da formação do preço do gás natural. (Jornal do Commercio - 11.11.2004)

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6 Braskem realiza programa para elevar Ebitda

A Braskem está colocando em prática um programa de melhoria de sua competitividade por meio do qual pretende elevar o patamar anual de seu Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em R$ 420 milhões a partir de 2007. O projeto começou a ser implementado em meados deste ano e deve encerrar 2004 proporcionando ganhos de aproximadamente R$ 60 milhões no Ebitda. No ano que vem, os ganhos deverão ser de R$ 170 milhões, subindo para R$ 360 milhões em 2006, até alcançar, em 2007, o patamar anual de ganho de R$ 420 milhões. O programa engloba 218 iniciativas, com metas de desempenho e prazo para implantação. Dos R$ 420 milhões que a empresa pretende obter a partir de 2007, R$ 125 milhões podem ser gerados sem investimentos. Os R$ 295 milhões restantes necessitarão de investimentos de R$ 330 milhões em três anos para serem atingidos. (Valor - 10.11.2004)

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7 Enecel realiza nova etapa do leilão da Onça Puma no próximo dia 19v

A nova etapa do leilão de compra de energia para a mineradora Onça Puma, realizado pela Enecel Energia, será realizada no dia 19 de novembro. A previsão inicial era que a etapa acontecesse nesta quarta-feira, 10 de novembro. A operação, iniciada há cerca de 15 dias, foi adiada em função de sugestões enviadas pelos proponentes vendedores à Enecel, comercializadora que intermedia o negócio. A principal reivindicação dos participantes se refere à energia a ser contratada pela mineradora. Serão adquiridos cerca de 170 MW médios, por um período de 16 anos. O fornecimento começa em 2007, alcançando capacidade máxima de consumo entre 2010 e 2011. Para participar do leilão, foram habilitadas as geradoras Eletronorte, Furnas, Chesf, Cesp e Tractebel. Os interessados poderão esclarecer as dúvidas pelo email duvidasleilao@enecel.com.br. (Canal Energia - 10.11.2004)

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Economia Brasileira

1 Unctad: Brasil é o principal pólo de atração da América Latina

Pesquisa divulgada ontem pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) traz o Brasil como o principal pólo de atração de investimentos na América Latina para os próximos três anos. O país aparece à frente do México, da Argentina e do Chile. O mesmo trabalho também mostra, no entanto, que a América Latina e o Caribe registraram uma queda dos investimentos estrangeiros diretos (IEDs) pelo quarto ano consecutivo, com os fluxos retornando a níveis de 1996. Os ingressos de IEDs se reduziram pela metade no período 1999-2003, e Argentina, Brasil e México foram os países mais atingidos. Os principais fatores do declínio foram o fraco desempenho do PIB, uma queda do volume de fusões e aquisições entre estes países, e o desaparecimento dos programas de privatização que haviam alimentado os fluxos dos IEDs na região. (Gazeta Mercantil - 11.11.2004)

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2 Antonio Barros de Castro: Crescimento tem condicionantes de sustentabilidade

O Prof Antonio Barros de Castro (IE-UFRJ) assessor do Ministério do Planejamento, escreveu paper onde analisa a hipótese de que o atual crescimento econômico, tem condicionantes de sustentabilidade. O aumento da confiança dos empresários medido pelo índice de confiança da CNI o vigor da atual expansão, o atual regime cambial e o desempenho das exportações são alguns dos fatores que podem estar relacionados a um crescimento sustentado. Uma boa política de crédito e um reaparelhamento da indústria, na medida em que o crescimento se consolide serão condições necessárias a sustentabilidade do crescimento. Segundo o professor a própria estagnação dos últimos anos será responsável pela recuperação econômica, na medida em que deixou reprimida a demanda e a oferta e que, paradoxalmente, fortaleceu os empresários nacionais que conseguiram sobreviver a tão grandes crises macroeconômicas. Para obter a versão integral do documento, clique aqui. (NUCA-IE-UFRJ - 11.11.2004)

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3 Palocci: Carga tributária aumentou

O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, admitiu ontem, pela primeira vez, que houve, efetivamente, aumento da carga tributária neste ano. Diante das críticas que recebeu durante reunião do CDES, Palocci acabou reconhecendo que houve elevação dos tributos no País. "Acredito que, neste ano, por causa do crescimento econômico e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social sobre a importação, nós devemos ter uma carga (tributária) superior à do ano passado". Tentando amenizar os efeitos desse aumento, Palocci voltou a afirmar que, caso a arrecadação de tributos realmente fique acima do esperado, novas medidas de redução de impostos serão anunciadas. "Todo o aumento de carga que vier nós vamos devolver (aos contribuintes)". Na saída do evento, Palocci disse a jornalistas que "não houve aumento de imposto, mas aumento de arrecadação". (Jornal do Commercio - 11.11.2004)

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4 Palocci: Crescimento é sólido

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse nesta quarta-feira que o crescimento da economia brasileira é sólido e está ocorrendo de maneira efetiva e forte. "Nossos dados mostram que não estamos num vôo de curta duração" disse Palocci, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Em sua apresentação, o ministro citou indicadores como a redução do risco-país e da parcela da dívida atrelada ao câmbio como sinais de que o país está conseguindo atingir uma estabilidade que cria bases para um crescimento de longo prazo. Palocci lembrou, por exemplo, que no fim de 2002 a parcela da dívida pública em moeda estrangeira era de 40,6% do total e agora esse percentual está em 12,5%. O ministro voltou a afirmar que o governo não vai intervir no câmbio, como vêm pedindo muitos empresários, devido à valorização do real em relação ao dólar, o que prejudica as exportações. (O Globo Online - 11.11.2004)

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5 IBGE: Produção industrial tem crescimento zero em setembro após 6 meses de alta

Após seis meses consecutivos de alta, a produção industrial de setembro ficou estável em relação a agosto na série livre de influências sazonais. IBGE, que divulgou ontem os números, a estabilidade já era esperada porque a taxa de crescimento está num patamar alto, com 9% de expansão desde o início do ano. O índice acumulado em nove meses supera o crescimento de todo o ano de 1993 (7,5%) e de 1994 (7,6%), início do Plano Real. Nos últimos 12 meses até setembro, expansão foi de 7,2%. Na comparação com setembro do ano passado, a produção cresceu 7,6%, também interrompendo a trajetória de crescimento acima de dois dígitos que vinha ocorrendo desde junho neste indicador. Segundo o IBGE, apesar da acomodação do ritmo industrial, os índices de média móvel trimestral, considerados o principal indicador de tendência, "mantiveram, mesmo que de forma moderada, uma trajetória ascendente em todas as categorias". (Jornal do Commercio - 11.11.2004)

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6 FMI vai recomendar aprovação da nona revisão do acordo com o Brasil

O chefe da missão do FMI, Charles Collyns, disse nesta quarta-feira que vai recomendar à diretoria-executiva da instituição a aprovação da nona revisão do acordo de ajuda financeira ao Brasil. Se a revisão for aprovada, o governo brasileiro terá o direito de sacar uma parcela de US$ 1,3 bilhão do acordo. "O desempenho da economia brasileira permanece bom e eu estou feliz em dizer que vou recomendar a aprovação da nona revisão do acordo" disse Collyns ao deixar o Ministério da Fazenda. (O Globo Online - 11.11.2004)

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7 IBGE: IPCA fecha outubro em 0,44%

O IPCA de outubro teve variação de 0,44% e ficou 0,11 ponto percentual acima da taxa de setembro (0,33%). Com esse resultado, o IPCA acumulou 5,95% no ano, abaixo do percentual de 8,37% relativo a igual período de 2003. Em queda pelo segundo mês consecutivo, os preços dos alimentos caíram um pouco mais do que em setembro, de -0,19% passaram para -0,23%. Apesar da queda dos alimentos, o impacto da alta dos combustíveis fez o IPCA crescer de setembro para outubro. O litro da gasolina ficou 1,45% mais caro em decorrência do reajuste ocorrido nas refinarias. Subiram, também, as tarifas aéreas (5,03%), além de outros itens importantes como automóvel novo (1,29%) e artigos de vestuário (1,12%). (IBGE)


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8 Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio é vendedor neste final de manhã e sustenta uma leve baixa do dólar, em uma sessão sem surpresas. Às 12h16m, a moeda americana recuava 0,31%, valendo R$ 2,816 na compra e R$ 2,818 na venda. Ontem, o dólar comercial fechou estável, a R$ 2,825 para a compra e R$ 2,827 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 11.11.2004)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 Castro, Antonio Barros. A Hipótese do crescimento rápido e sustentável. Brasília. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. 2004

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 Costa, Marcelo; Zaniboni, Milena. Um retrato do novo modelo do setor elétrico brasileiro. São Paulo. Standard & Poors. 2004

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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